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ACEF/1112/05737 Relatório final da CAE

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ACEF/1112/05737 — Relatório final da CAE

Caracterização do ciclo de estudos

Perguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico Do Porto

A.1.a. Identificação da instituição de ensino superior / Entidade instituidora (proposta em associação):

Instituto Politécnico Do Porto

A.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.): Escola Superior De Estudos Industriais E De Gestão

A.2.a. Identificação da unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.) (proposta em associação): Escola Superior De Estudos Industriais E De Gestão

A.3. Ciclo de estudos: Recursos Humanos A.4. Grau:

Licenciado

A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): <sem resposta>

A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Recursos Humanos

A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF):

345

A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:

<sem resposta>

A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:

<sem resposta>

A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180

A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): 3 Anos / 6 Semestres

A.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 43

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento

Pergunta A.11

A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentares Existem mas não são adequadas ou não cumprem os requisitos legais

A.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.

As condições de acesso e ingresso parecem fazer somente referência ao regime normal não sendo apresentados outros regimes de acesso previstos na legislação.

(2)

Não é adequada

A.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.

Tratando-se duma licenciatura classificada na área 345 (34 - Ciências empresariais; 345 - Gestão e administração) esperar-se-ía uma designação mais específica e consistente com a área científica (e.g. Gestão de Recursos Humanos). Ao adoptar exclusivamente a designação Recursos Humanos

compromete-se o posicionamento disciplinar do ciclo de estudos, indiciando estarmos perante uma formação num domínio demasiado amplo, envolvendo ciências sociais e humanas em sentido amplo, em detrimento de formação mais específica em gestão e administração.

A.11.3.1. Estrutura curricular e plano de estudos Satisfaz as condições legais

A.11.3.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.

Plano de estudos repartido por três anos curriculares com 60 ECTS cada, num total de 180 ECTS. Os quatro primeiros semestres (dois primeiros anos) possuem 30 ECTS cada. No 3.º ano curricular existe uma UC anual com 17 ECTS, encontrando-se os restantes 43 ECTS repartidos por outras UCs do 1.º e 2.º semestres.

A.11.4.1 Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudos Foi indicado e tem o perfil adequado

A.11.4.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. São indicados três docentes responsáveis.

O primeiro docente é licenciado em psicologia (Universidade do Minho, 1995), mestre em psicologia da saúde (Universidade do Minho, 2000), e doutor em psicologia da saúde ocupacional

(Universidade do Minho, 2010). Está a tempo integral.

O segundo docente é licenciado em sociologia (Universidade do Porto, 1997), mestre em inserção e desenvolvimento social (Universidade do Porto, 2005) e doutor em ciências empresariais

(Universidade do Porto, 2011). Está a tempo integral.

O terceiro docente é licenciado em psicologia (Universidade do Porto, 1995), e mestre em recursos humanos (Universidade do Minho, 2002). Possui o título de especialista em recursos humanos (Instituto Politéncico do Porto, 2012). Está a tempo integral.

Pergunta A.12

A.12.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço. Sim

A.12.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes no período de estágio e/ou formação em serviço.

Sim

A.12.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação em serviço dos estudantes.

Sim

A.12.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número e qualificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).

Sim

A.12.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

São apresentados: três protocolos; lista com um número elevado e diversificado de locais de estágio; lista de recursos próprios da instituição que envolvem diferentes serviços, gabinetes, associações e responsável de estágios; normas de estágio; lista com número elevado de entidades e respectivos orientadores cooperantes na organização.

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Nada a assinalar.

A.12.7. Recomendações de melhoria. Nada a assinalar.

1. Objectivos gerais do ciclo de estudos

1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara. Sim

1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição. Sim

1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivos definidos.

Sim

1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Os objectivos do ciclo de estudos são os seguintes: «1 - Habilitar para a gestão operacional de recursos humanos; 2 - Desenvolver capacidades para a concepção de estratégias integradas

(psicossociais, culturais, técnicas e económico-financeiras) de gestão e desenvolvimento de recursos humanos a nível organizacional e social; e 3 - Promover competências de análise e definição de políticas de recursos humanos ao nível organizacional e social (local, regional e nacional).» Não são definidas uma missão e estratégia para a instituição (IPP), mas somente para a unidade orgânica (ESEIG), nos seguintes termos: «A ESEIG tem a missão de criar, transmitir e difundir conhecimento, cultura, ciência e tecnologia [...] que privilegia o saber fazer, o sentido empreendedor e a capacidade de permanente adaptação, da investigação orientada e da prestação de serviços à comunidade [...]».

São utilizados os meios convencionais para que os docentes conheçam os objectivos do ciclo de estudos.

1.5. Pontos Fortes.

O ciclo de estudos ambiciona "gerir e desenvolver recursos humanos" numa óptica não estritamente organizacional, mas também social (local, regional, e nacional). Este objectivo alarga

substancialmente o âmbito do ciclo de estudos. Se, por um lado, isto é um ponto forte, por outro lado, coloca desafios e dificuldades que podem fragilizar o ciclo de estudos.

1.6. Recomendações de melhoria. Nada a assinalar.

2. Organização interna e mecanismos de garantia da

qualidade

2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclo de estudos.

Sim

2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.

Sim

2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Os dados que constam no relatório de auto-avaliação descrevem em detalhe os mecanismos da escola para rever os conteúdos programáticos dos ciclos de estudos bem como os procedimentos que

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garantem a participação do corpo docente e discente, incluindo a Associação dos Antigos Alunos, nas tomadas de decisão.

2.1.4. Pontos Fortes.

A existência de procedimentos claros para a revisão, avaliação e actualização do conteúdo programático das unidades curriculares do curso.

A representação do corpo docente e discente nos processos mencionados acima. 2.1.5. Recomendações de melhoria.

O foco dos processos de avaliação parece ser apenas o conteúdo programático das disciplinas. Parecem não estar previstos mecanismos de avaliação do ciclo de estudos como um todo. O modo de funcionamento do conselho de curso não está devidamente explicado no relatório de auto-avaliação.

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos. Sim

2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos de garantia da qualidade.

Sim

2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos.

Sim

2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para o desempenho das suas funções.

Sim

2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados e utilizados na definição de acções de melhoria.

Sim

2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado. Não

2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

O relatório de autoavaliação explicita os mecanismos de garantia de qualidade a nível institucional e detalha a forma como as acções de melhoria são levadas a cabo neste ciclo de estudos.

2.2.8. Pontos Fortes.

Existência de um mecanismo claro de recolha de informação, nomeadamente inquéritos pedagógicos, e de intervenção para introduzir melhorias ao nível da unidade curricular.

2.2.9. Recomendações de melhoria.

Clarificar o papel dos inquéritos pedagógicos no processo de garantia de qualidade.

3. Recursos materiais e parcerias

3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.

Sim

3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessários ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.

Sim

(5)

Os dados que constam no relatório de auto-avaliação e a visita à instituição. 3.1.4. Pontos Fortes.

Excelente espaço para estudo na biblioteca. 3.1.5. Recomendações de melhoria.

Nada a assinalar.

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais. Em parte

3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da sua instituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.

Sim

3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo de estudos.

Sim

3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente, incluindo o tecido empresarial e o sector público.

Em parte

3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

O relatório de autoavaliação e a visita à instituição. Em relação a parcerias, o relatório de autoavaliação indica a existência de um número significativo de parcerias internacionais estabelecidas no âmbito deste ciclo de estudos.

3.2.6. Pontos Fortes.

A existência de gabinetes especializados em fomentar parcerias de vários tipos. 3.2.7. Recomendações de melhoria.

O impacto das múltiplas parcerias em que esta unidade orgãnica do IPP está envolvida neste ciclo de estudos deveria ser clarificada.

4. Pessoal docente e não docente

4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais. Não

4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica e experiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.

Sim

4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos.

Sim

4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino, investigação e administrativas.

Não

4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente. Sim

4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior a três anos.

Sim

4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclo de estudos.

(6)

Sim

4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, quer internacionais.

Em parte

4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Com base no relatório de autoavaliação, o corpo docente apresenta a seguinte composição:

- 18 docentes (13,84 ETIs), dos quais 12 a tempo integral (TI) com uma ligação à instituição por um período superior a três anos (86,7 % dos ETIs);

- 4 doutores em TI (28,9% dos ETIs); destes, 2 são da área científica do ciclo de estudos (Ciências Empresariais); foi indicado 1 especialista na área de Recursos Humanos.

Em relação a 2012/2013, o corpo docente é constituído por 16 docentes (12,1 ETIs), dos quais 10 a TI (82,4% dos ETIs); 3 possuem o grau de doutor em TI (24,7% dos ETIs); destes, apenas um é da área científica do ciclo de estudos; foram indicados 3 especialistas a TI; Doutores/Especialistas em TI da área científica do ciclo de estudos correspondem a 16,5%.

Apesar das informações acrescidas apresentadas na pronúncia, os indicadores atuais de qualificação do corpo docente nas áreas integrantes do curso consideram-se insuficientes para responder aos requisitos legais.

4.1.10. Pontos Fortes.

A maioria do corpo docente está em tempo integral e tem uma ligação estável com a Instituição. Existência de procedimentos de avaliação do desempenho do pessoal docente que promove a sua competência científica e pedagógica e a sua atualização.

4.1.11. Recomendações de melhoria.

Aumentar o número de doutores na área científica do ciclo de estudos.

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio à leccionação do ciclo de estudos.

Sim

4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos.

Sim

4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente. Sim

4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou de formação contínua.

Sim

4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

A estrutura organizativa da ESEIG assenta numa repartição do pessoal não docente partilhada por todos os ciclos de estudo em funcionamento. Tendo em conta aquela estrutura organizativa, as evidências permitem afirmar que o ciclo de estudos dispõe de pessoal não docente qualificado e em número suficiente para assegurar o seu bom funcionamento. Cerca de 70% dos colaboradores tem

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formação superior.

Existe um sistema de avaliação do desempenho do pessoal não docente e estão previstas ações periódicas de atualização de conhecimentos.

4.2.6. Pontos Fortes. Nada a acrescentar.

4.2.7. Recomendações de melhoria. Nada a acrescentar.

5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem

5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seu género, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situação

profissional dos pais). Sim

5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dos últimos 3 anos.

Sim

5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

O relatório de autoavaliação aponta para uma forte percentagem de estudantes na faixa etária abaixo dos 24 anos (72,5%) e provenientes da região Norte (80,7%).

5.1.4. Pontos Fortes.

Parece haver uma procura sustentada do curso nos últimos três anos. 5.1.5. Recomendações de melhoria.

Nada a assinalar.

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes.

Sim

5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica. Sim

5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego. Sim

5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processo de ensino/aprendizagem.

Sim

5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes. Sim

5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

O relatório de auto-avaliação descreve os procedimentos de apoio ao corpo discente envolvendo a inserção social, as possibilidades de financiamento e emprego bem como as oportunidades de mobilidade.

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A existência de uma infraestrutura especializada de apoio em cada uma das vertentes mencionadas acima.

5.2.8. Recomendações de melhoria.

A utilização dos resultados dos inquéritos pedagógicos bem como a intervenção do Presidente da Escola no caso de detecção de problemas, deveria ser clarificada.

6. Processos

6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) a desenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do grau de cumprimento.

Não

6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha. Sim

6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e de métodos de trabalho.

Em parte

6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica e/ou actividades profissionais.

Em parte

6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

O ponto 6.1.1.do relatório de autoavaliação faz uma discussão interessante mas demasiado genérica sobre os objectivos de aprendizagem. Não são identificadas de forma explicita e clara as

competências a desenvolver pelos estudantes.

O plano de estudos foi criado há seis anos, não tendo ainda sido revisto. O relatório de autoavaliação informa estar em curso um processo de revisão curricular.

Não é claro de que forma o plano de estudos assegura a integração dos estudantes na investigação científica. O plano contempla, contudo, um estágio que deverá garantir a integração em actividades profissionais.

6.1.6. Pontos Fortes. Nada a assinalar.

6.1.7. Recomendações de melhoria.

Formular competências específicas a desenvolver pelos estudantes.

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que os estudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular.

Sim

6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular. Sim

6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular. Sim

6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seus conteúdos.

Em parte

(9)

Em parte

6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Em termos gerais, os conteúdos programáticos de cada unidade curricular são coerentes com os respetivos objetivos;

A maioria das UCs demonstra a coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem;

A lista de referências bibliográficas em algumas UC encontra-se significativamente desatualizada; Verificou-se em várias UC que o “docente responsável” possui menor habilitação académica do que “Outro docente”;

Não é claro o funcionamento das diferentes UCs de Seminário de Projeto/Estágio.

Questiona-se o contributo de algumas UCs nos objetivos gerais do curso, como por exemplo “Conceção e Gestão da Formação” e “Métodos Pedagógicos e Técnicas de Formação”;

Inexistência de unidades curriculares optativas, as quais permitiriam ao estudante construir um percurso flexível na sua formação;

Não são evidentes os mecanismos de coordenação científica;

Não há evidências que os objetivos de cada UC sejam comunicados entre os docentes e os estudantes.

6.2.7. Pontos Fortes. Nada a acrescentar.

6.2.8. Recomendações de melhoria.

- Atualizar a lista de referências bibliográficas em algumas UC; - Explicitar os mecanismos de coordenação científica;

- Explicitar como os objetivos de cada UC são comunicados entre os docentes e os estudantes.

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos de aprendizagem das unidades curriculares.

Sim

6.3.2. A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS. Sim

6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidade curricular.

Sim

6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas e/ou profissionais.

Em parte

6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Na maior parte das UCs as metodologias de ensino estão adaptadas aos objetivos; o sistema de avaliação inclui a realização de trabalhos, avaliação distributiva e avaliação final, na maioria das UCs;

A carga média de trabalho é avaliada ano a ano, de acordo com feedback dos estudantes e dos resultados do sucesso académico.

Apenas algumas UCs incluem metodologias de ensino que facilitam a participação dos estudantes em atividades científicas.

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6.3.6. Pontos Fortes. Nada a acrescentar.

6.3.7. Recomendações de melhoria.

Promover em mais UCs metodologias de ensino que facilitem a participação dos estudantes em atividades científicas.

7. Resultados

7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável. Sim

7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidades curriculares.

Não

7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acções de melhoria no mesmo.

Sim

7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados. Sim

7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Os números fornecidos pelo relatório de autoavaliação apontam para uma taxa de sucesso escolar relativamente alta com a excepção de uma unidade curricular.

7.1.6. Pontos Fortes.

A elevada percentagem de diplomados que obtiveram emprego um ano após a conclusão do ciclo de estudos.

7.1.7. Recomendações de melhoria.

A taxa de sucesso escolar para a área científica de Contabilidade e Administração é consideravelmente inferior às outras áreas científicas e requer uma reflexão por parte da coordenação do ciclo de estudos e da instituição.

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos onde os docentes desenvolvam a sua actividade.

Não

7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistas internacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos. Em parte

7.2.3. Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos. Sim

7.2.4. As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto no desenvolvimento económico.

Sim

7.2.5. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parcerias nacionais e internacionais.

Sim

7.2.6. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usados para a sua melhoria.

(11)

Em parte

7.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Os dados do relatório de autoavaliação mencionam a inexistência de um centro de investigação em recursos humanos e a formação recente de um centro de investigacao na área de gestão mas sem classificação por parte da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Um número não especificado de docentes associados a este ciclo de estudos participam em centros de investigação externos à escola. 7.2.8. Pontos Fortes.

As ligações com centros de investigação nacionais e as parcerias com as Câmaras Municipais de Vila do Conde e da Póvoa do Varzim bem com as associações empresariais locais.

7.2.9. Recomendações de melhoria.

A falta de parcerias nacionais ou internacionais na área específica dos Recursos Humanos. Os mecanismos de monitorização e promoção da actividade científica deveriam ser clarificados.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.

Sim

7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a cultura científica e a acção cultural, desportiva e artística.

Sim

7.3.3. O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado são realistas.

Sim

7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos. Não

7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Os dados fornecidos pelo relatório de autoavaliação mencionam de forma sumária cursos de curta duração, seminários e participação em projectos de consultoria por parte dos docentes ligados a este ciclo de estudos.

7.3.6. Pontos Fortes. Nada a assinalar.

7.3.7. Recomendações de melhoria.

O grau de internacionalização deste ciclo de estudos é relativamente modesto e pode ser melhorada nomeadamente no que diz respeito à percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade.

8. Observações

8.1. Observações: Nada a assinalar. 8.2. Observações (PDF, máx. 100kB): <sem resposta>

9. Comentários às propostas de acções de melhoria

9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos:

A CAE concorda e revê-se com a debilidade e proposta de melhoria apresentada pela instituição. Para além deste aspecto, reitera a observação efectuada no ponto 1.5. deste relatório.

9.2. Alterações à estrutura curricular:

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em termos do número de ECTS pelas diversas áreas científicas, mantém-se inalterada. Apenas são alteradas as horas de contacto das diferentes UCs, em virtude de uma uniformização do número de semanas por semestre, de acordo com o calendário escolar da ESEIG.

9.3. Alterações ao plano de estudos:

Não são efetuadas propostas de alterações ao plano de estudos. As UCs mantêm-se inalteradas, apenas, como foi referido no ponto 9.2. houve alteração do número de horas de contacto.

Foi indicado no relatório de autoavaliação, no ponto 9.6.1, a debilidade “Ausência de UCs de opção”. É uma oportunidade para introduzir unidades curriculares de opção no sentido de permitir ao

estudante construir um percurso flexível na sua formação.

9.4. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade:

A CAE está de acordo com o objectivo de desenvolver com alguma urgência, um sistema de

avaliação de desempenho docente com uma articulação clara com os actuais processos de garantia de qualidade.

9.5. Recursos materiais e parcerias:

A CAE está de acordo com a observação de que o leque de parcerias internacionais, embora louvável, tem poucos reflexos a nível de ciclos de estudos como este, onde os números relativos à

internacionalização são modestos. O estabelecimento de parcerias na área específica dos Recursos Humanos, a nível nacional e internacional, deve assumir prioridade.

9.6. Pessoal docente e não docente:

São apresentadas diversas debilidades relacionadas com o corpo docente e respetivas propostas de melhoria, que a CAE, corrobora. No entanto, a qualificação do corpo docente deve assumir-se como principal prioridade.

9.7. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem: Nada a assinalar.

9.8. Processos:

A CAE está de acordo com as propostas apresentadas para melhoria dos processos, embora as medidas estejam pouco concretizadas no seu modo de operacionalização.

9.9. Resultados:

A CAE está de acordo com a necessidade de melhorar os incentivos ao aumento e monitorização da actividade científica embora o calendário apontada para esta melhoria seja demasiado ambicioso.

10. Conclusões

10.1. Recomendação final.

O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente 10.2. Fundamentação da recomendação:

Com base no relatório de autoavaliação submetido pela instituição e na visita efectuada à unidade orgânica, a Comissão de Avaliação Externa (CAE) constatou o seguinte: o plano de estudos e a estrutura curricular do ciclo de estudos satisfazem as condições legais; a equipa docente

responsável pelo ciclo de estudos tem o perfil adequado; foram formulados objectivos gerais do ciclo de estudos; os recursos materiais e os recursos humanos não docentes parecem ser suficientes; parece haver uma procura sustentada por parte dos estudantes; o ambiente de ensino/aprendizagem é adequado.

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acreditação condicional do ciclo de estudos pelo período de dois anos, estabelecendo-se as seguintes condições:

1 - aumento do número de doutores/especialistas na área do ciclo de estudos (gestão/ciências empresariais). É de assinalar que a dinâmica de formação do corpo docente indicia

doutoramentos/especialistas a curto/médio prazo, embora as áreas de formação e/ou o tipo de ligação à instituição não sejam garantia da melhoria dos indicadores na área científica do ciclo de estudos;

2 - o ciclo de estudos possui um desenho e posicionamento para além da gestão. Isto é um factor de diferenciação mas também uma fragilidade quando comparado com ciclos de estudos focalizados na gestão de recursos humanos. Apesar deste posicionamento, a CAE ficou com sérias dúvidas sobre a exequibilidade do curso abranger todas as áreas que pretende (na linguagem interna referem-se estas áreas como "micro, meso e macro"), designadamente o níveis "macro" e "meso". Para clarificar este aspecto, a instituição deve: i) clarificar o âmbito do ciclo de estudos no que respeita a estas três áreas; ii) formalizar de forma mais específica as competências a desenvolver pelos estudantes em geral no ciclo de estudos e, em particular, em cada uma das três áreas mencionados; iii) mostrar evidência de que forma o plano de estudos e as UC vão de encontro a cada uma dessas áreas. Para além destas condições, a CAE recomenda as seguintes melhorias principais:

1 - As condições de acesso e ingresso fazem somente referência ao regime normal. Considerar futuramente outros regimes de acesso previstos na legislação.

2 - A oferta de estágio em todos os anos curriculares, designadamente a repartição de cargas horárias e o seu funcionamento em cada ano deve merecer uma reflexão por parte da instituição. Esta reflexão parece mais necessária na UC do 1.º ano.

3 - A organização interna (um total de 13 unidade técnico-científicas numa escola com 58 docentes a tempo integral) deve merecer uma reflexão sobre a sua eficácia e contributo para os processo de ensino e investigação.

4 - Os mecanismos de garantia de qualidade parecem globalmente adequados, embora se encontrem numa fase inicial de desenvolvimento e possam ser efectuadas algumas melhorias como as sugeridas neste relatório.

5 - Aumentar o número de artigos científicos publicados em revistas internacionais na área do ciclo de estudos. A criação de um centro de investigação não permite concluir pela existência duma estrutura e política claras na área do ciclo de estudos para todas as unidades orgânicas da

instituição. Haveria benefício se a instituição articulasse os seus recursos de investigação na área do ciclo de estudos que se encontram disperses por várias unidades orgânicas.

6 - Melhorar grau de internacionalização do ciclo de estudos. Há falta de parcerias nacionais e internacionais.

Em sede de pronúncia a uma primeira versão deste relatório, a instituição mostrou estar consciente das limitações indicadas neste relatório e de que tem em curso acções para as ultrapassar. A CAE entende que no período de acreditação condicional estabelecido, a instituição poderá cumprir as condições colocadas e efectuar outras melhorias.

Referências

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