• Nenhum resultado encontrado

Endereço: rua da Quitanda, 48. Foto: Maria Lucia Dornas. Foto: Sérgio Freitas. Foto: Diego Gazola

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Endereço: rua da Quitanda, 48. Foto: Maria Lucia Dornas. Foto: Sérgio Freitas. Foto: Diego Gazola"

Copied!
18
0
0

Texto

(1)
(2)

Diamantina [um dia]

Autêntica e excepcional, tanto nos atrativos histórico-culturais e naturais, quanto pelo seu povo. Descubra essa cidade que marcou um capítulo na história do Brasil Colônia e hoje é Patrimônio Cultural da Humanidade.

O roteiro tem início na praça Joubert Guerra, onde está a Catedral de Santo Antônio. Será uma boa caminhada, mas valerá a pena conhecer os templos setecentistas e ícones da arquitetura

civil. Inesquecível.

Catedral Metropolitana de Santo Antônio

A antiga igreja do século 18 já não existe mais. Em seu lugar está a catedral que foi construída na década de 30 do século 20. No interior ainda existem dois altares barrocos.

A próxima visita será à Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Ao sair da catedral, siga a rua da Quitanda. Após o beco do Mota, a via passa a se chamar rua do Carmo. Ainda na rua da Quitanda, uma parada obrigatória: observar e fotografar a charmosa Casa do Muxarabiê.

Casa do Muxarabiê / Biblioteca Antônio Torres

Provavelmente, foi construída na segunda metade do século 18, para servir de residência particular. Originário das construções árabes, o balcão muxarabi foi amplamente utilizado nas construções coloniais.

Endereço: rua da Quitanda, 48.

Fo to : S ér gi o Fr ei tas Fo to : M ar ia Lu ci a D o rna s

Foto: Diego Gazola

(3)

Igreja Nossa Senhora do Carmo

O primeiro prior foi o contratador dos diamantes, João Fernandes de Oliveira, que assumiu os custeios da construção. Simplesmente bela é a decoração interior do templo carmelita. Os retábulos são os melhores de toda a região!

(4)

Ao sair da igreja Nossa Senhora do Carmo, é a vez de conhecer a Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Entre à esquerda na rua do Contrato e acesse a rua

do Palácio até o antigo largo do Rosário, hoje praça Dom Joaquim.

Igreja Nossa Senhora do Rosário

Edificada em 1731 pela Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, é um dos templos mais antigos de Diamantina.

A admirável pintura de José Soares de Araújo no forro da capela-mor, com o marcante colorido penumbrista, mostrando Nossa Senhora do Rosário circundada por anjos, é uma das melhores obras da pintura mineira do setecentos.

Fo to : D ie go G az o la Fo to s: M ar ia Lu ci a D o rna s

(5)

É em Diamantina que viveu a lendária Chica Silva. Sua casa está aberta para visitação pública. Esta é a próxima visita.

Ao sair do Rosário, volte pela rua do Palácio, depois vire à esquerda na rua do Contrato até a Casa da Chica da Silva.

Casa da Chica da Silva

Aqui Chica morou com seu poderoso e rico amante, o contratador João Fernandes de Oliveira e os treze filhos que nasceram da união. A construção é um excelente exemplo de arquitetura civil colonial mineira e, provavelmente, foi construída na segunda metade do século 18.

O passeio por Diamantina prossegue. Ainda há muita coisa bonita para se conhecer. Siga pela rua Vieira Couto, que tem como continuação a rua Direita. Passe na lateral da Catedral de Santo Antônio, prosseguindo pela rua um quarteirão da rua Macau do Meio,

aqui está o Museu do Diamante.

Fo to : S ér gi o Fr ei tas

(6)

O peso de um diamante é medido em quilates. Cada quilate tem 100 pontos. Um quilate corresponde a um quinto do grama. Em Minas Gerais, os diamantes são encontrados, principalmente, em aluviões dos rios que formam as bacias do São Francisco, Jequitinhonha e Paranaíba. Os principais locais de ocorrência

estão em: Diamantina, Grão Mogol, Ferros, Patos de Minas, Coromandel, Estrela do Sul, Boa Vista, Datas, Nazareno, etc.

Museu do Diamante

Um dos melhores atrativos de Diamantina. A exposição é agradabilíssima, valorizando as peças que proporcionam uma ótima abordagem da história do Distrito Diamantino. A casa, uma das construções que sobressaem no panorama arquitetônico da cidade, foi residência do Inconfidente Padre José de Oliveira e Silva Rolim.

5. Foto: Diego Gazola

(7)

Após o Museu do Diamante, prepare-se para uma boa caminhada. Ainda faltam duas visitas imperdíveis: a Casa de Juscelino e o ícone de Diamantina, o Passadiço da Glória. Logo após o Museu do Diamante,

começa a rua Macau de Cima; suba a rua São Francisco até a Casa. Na esquina da rua São Francisco com Macau de Cima, dê uma paradinha

para fotografar a Igreja de São Francisco de Assis.

Casa de Juscelino Kubitscheck

Essa modesta construção de um só pavimento é uma típica casinha mineira do século 18. Serviu como residência da família Kubitschek de 1907 a 1920.

Em 1985, a casa passou a abrigar um museu, que busca resgatar e preservar a memória do célebre político diamantinense.

Fotos: Diego Gazola

Fo to : M ar ia Lu ci a D o rna s

(8)

JK

“Na velha e querida Diamantina eu era o Nonô, menino pobre, filho de Dona Júlia, que andava descalço e não tinha onde estudar”

1902 - “Nasci em Diamantina, a 12 de setembro de 1902, num sobrado que pertencia ao meu avô e ficava na Rua Direita, quase em frente à catedral. Era filho de João César de Oliveira e Julia Kubitscheck”.

1905 - “Na verdade mal conheci meu pai, e naquela idade não poderia conservar maiores recordações pessoais”. Falecimento de João César de Oliveira.

1914 - “Prossegui meus estudos no seminário, onde adquiri boa base humanística e aprendi a disciplinar minhas leituras...começou a delinear-se em meu espírito a ideia de ir estudar medicina”.

1920 - “Como quer que seja, este ano de 1920 constituiu um marco, uma linha divisória na minha juventude. Foi o último que passei em Diamantina”.

Como o percurso é grande, programe-se para fazer uma pausa para o almoço. Vários restaurantes da cidade oferecem boa comida típica mineira.

(9)

Desça a rua São Francisco e entre à esquerda na rua Macau de Cima, depois entre à direita na rua da Caridade e suba à esquerda na rua da Glória até a Casa da

Glória.

Casa da Glória

O chamado passadiço da Glória, que encanta pela sua graciosidade, foi construído por volta 1878 para ligar as duas casas que funcionavam como educandário e orfanato, então sob a responsabilidade das Irmãs da Ordem de São Vicente de Paula.

O passadiço foi símbolo da campanha ‘Diamantina - Patrimônio Cultural da Humanidade.’ Hoje no prédio funciona o Instituto Casa da Glória, um órgão complementar do Instituto de Geociências da UFMG.

Foto: Sérgio Freitas

Foto: Leo Drumond

Fo to : S ér gi o Fr ei tas

(10)

Para encerar o passeio, desça a rua da Glória, entre à direita na rua Macau do meio, passe por trás da Catedral, siga em frente até o Mercado Central.

Mercado Municipal

É um dos cartões-postais de Diamantina. Frequentado pelos diamantinenses, é uma boa opção para as manhãs de sábado. Na feira se tem uma amostra da fértil cultura do Vale, através das deliciosas quitandas mineiras. Lá estão excelentes cachaças, queijos, mel e ingredientes exóticos, como broto de samambaia, gambó e ora-pro-nóbis.

Foto: Sérgio Freitas Foto: Diego Gazola

Vesperata

O evento recebeu este nome por causa da “estrela” Vésper: o planeta luminoso Vênus – visível nos finais das tardes e início das manhãs, interligando luz e sombras. O evento foi criado por artistas diamantinenses.

As apresentações são bem originais, com os músicos nas sacadas coloniais da rua da Quitanda, enquanto o público se acomoda em mesas, distribuídas na rua, para assistir a apresentação musical. Ao lado, os maestros, em cima de um pequeno tablado, no meio da rua, regem os músicos. O local propicia boa acústica.

(11)

Se você tiver mais um tempo extra, poderá enriquecer seu passeio com outras visitas. Aqui estão as sugestões:

Basílica Sagrado Coração de Jesus Capela Nosso Senhor do Bonfim Igreja São Francisco de Assis Igreja Nossa Senhora do Amparo Museu Tipografia Pão de Santo Antônio Painel Chica da Silva

Chafariz da Câmara

Arredores da cidade Parque Estadual do Biribiri Caminho dos Escravos Praia da Sentinela Cachoeira da Sentinela Cachoeira dos Cristais Gruta do Salitre Fo to : M ar ia Lu ci a D o rna s Fo to : D ie go G az o la

(12)

Fique atento!

Poucos atrativos abrem às segundas-feiras.

Use calçados confortáveis, a cidade possui ruas íngremes e calçamentos irregulares. Em quase todos os atrativos não é permitido fotografar os interiores.

São cobradas taxas de visitação.

Ao chegar na cidade, confira os horários de funcionamento dos atrativos.

Para informações sobre os monumentos e serviços turísticos, consulte a página de Diamantina no descubraminas.com

(13)

Como chegar à região: De Belo Horizonte - 292 km

BR 040 – sentido Brasília até o trevo de Curvelo, depois prosseguir pela BR 259 e BR 367

Do Rio de Janeiro - 727 Km

BR 040 – sentido Brasília até o trevo de Curvelo, depois prosseguir pela BR 259 e BR 367

De São Paulo – 878 km

BR 381 até Belo Horizonte. BR 040 – sentido Brasília até o trevo de Curvelo, depois prosseguir pela BR 259 e BR 367

(14)

Gastronomia

Nessa região, o visitante pode apreciar os famosos e deliciosos pratos da culinária mineira.

Bambá do garimpo

Criado pelo chef Vandeca, hoje é uma especialidade de Diamantina. 'Tinha de ser

algo nutritivo, que desse energia aos trabalhadores. Por isso, a base do bambá é o feijão, acompanhado de costelinha, gordura de porco e couve'.

Palma do Inferno

Tipo de cactos. Em Diamantina e região, ela é usada em preparações culinárias. É acompanhada de angu, feijão batido e carne.

Ora-pro-nóbis

É uma planta trepadeira muito consumida em Minas, com as tradicionais carnes de frango e de porco. A ora-pro-nóbis é muito rica em proteínas, superando a soja e a carne.

Xi-Angu ou Frango com quiabo

Frango ensopado com quiabo picadinho. Servido com arroz e angu. Dizem que era o preferido de JK.

Feijão Tropeiro

Feijão misturado com farinha de mandioca e bacon. Acompanha linguiça e/ou carne de porco e ovo. Servido com arroz e couve picadinha.

Cubu

Bolo de milho assado na palha de bananeira. Doces de frutas

De banana, goiaba, pêssego, abacaxi, coco, abóbora, cidra ralada, mamão e pau de mamão (ralado com rapadura), furrundu (mamão verde enrolado). O queijo fresco acompanha a maioria dos doces. Os mais apreciados na região vêm da vizinha cidade do Serro.

Quitandas

Pão caseiro, curau, biscoito frito, pão de queijo, queijadinha, queijo, broa de fubá, tareco (biscoito doce feito de farinha de trigo, açúcar e ovos.

(15)

Foto: Henry Yu Fo to : D ie go G az o la

Foto: Sérgio Freitas

Foto: Henry Yu

Foto: Maria de Lourdes Reis

Fo to : M ar ia Lu ci a D o rna s

Foto: Diego Gazola Fo

to : D ie go G az o la

(16)

Compras

As melhores opções para quem deseja comprar produtos regionais são: Tapetes arraiolos

Sempre-vivas

Cerâmicas do Vale do Jequitinhonha Peças com cristal de quartzo

Objetos feitos com palha de milho Tricô, crochê, fuxico e peças de retalho

14. Eventos

Principais eventos Carnaval - festa móvel Semana Santa - festa móvel

Festa do Divino - festa móvel (maio/junho) Festival de Inverno - julho

Semana JK - setembro Festa do Rosário - outubro Vesperata - de março a outubro

Foto: Sônia Tangari

Fo to : H enr y Yu

(17)

Informações gerais

Centro de Atendimento a Turistas 38 3531-3532

Circuito dos Diamantes 38 3531-8994

Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio 38 3531-9532

Terminal Rodoviário 38 3531-9176

(18)

Referências

Documentos relacionados

Tais medos normalmente vêm de uma situação onde a pessoa passa por um grande stress e o organismo acaba por assimilar o fator causador do stress como um objeto, caracteristica

Podemos obter uma aproximação para o volume do cone a partir da revolução em torno do eixo das abcissas da função em escada representada na imagem da direita na gura 3... Quanto

Desde a sua fundação em 2009, o Coro Casa da Música foi dirigido pelos maestros Simon Carrington, Nicolas Fink, Antonio Florio, Robin Gritton, Andrew Parrott, Marco Mencoboni,

Igrejas como a Basílica de São Francisco das Chagas, considerada cartão postal da cidade, a Igreja de Nossa Senhora das Dores, também conhecida como “Igreja das

A quebra de dormência efe- tuada com cianamida hidrogenada, nas doses de 3,0, 4,5% e 6,0%, antecipou e uniformizou a brotação e florescimento, além proporcionar os maiores valores

Ao longo da nossa análise nos documentos de campanha da Chapa de Oposição das eleições sindicais do ramo vestuarista do município de Criciúma, concluímos

A pesquisa possibilitou um levantamento teórico sobre o tema, produzindo, assim, uma busca na literatura sobre as características das ferramentas de Controle de Gestão,

No referido contexto, esperar-se-ia que os sons vocálicos presentes em palavras funcionais apresentassem características acústico- articulatórias de uma vogal