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ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Curso de Educação e Formação de Adultos NS Trabalho Individual Área / UFCD

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Academic year: 2021

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Comunidade Global

Tema – A Globalização e as novas dimensões de atitudes: local, nacional,

transnacional e global.

OBJECTIVO: reconhece condutas éticas conducentes à preservação da solidariedade e do respeito numa comunidade global.

Critérios de evidência:

Objectivos gerais da actividade:

- Conhecer os problemas que afectam o nosso planeta;

- Contribuir para o despertar do sentido de responsabilidade no que concerne à protecção do ambiente, alertando para a necessidade de se implementar medidas que conduzam ao desenvolvimento sustentável;

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UMA VERDADE INCONVENIENTE Título Original: An Inconvenient Truth

Género: Documentário

Tempo de Duração: 100 minutos

Ano de Lançamento: (EUA): 2006

Realização: Davis Guggenheim

SINOPSE

Neste documentário, o ex-Vice-Presidente americano Al Gore apresenta uma alarmante e preocupante perspectiva sobre o futuro do nosso planeta. Um alerta que denuncia os mitos e ideias erradas da nossa civilização, a fim de fazer ouvir a mensagem: o aquecimento global é uma ameaça real, hoje! Uma verdade Inconveniente mostra-nos os persuasivos argumentos de Al Gore para a urgente necessidade de actuarmos já, para salvar o planeta Terra. Cada um de nós pode alterar o modo como vive a sua vida e passar a fazer parte da solução.

1: Diga quem é o autor deste documentário. (Uma Verdade Inconveniente).

R: O autor deste documentário é Al Gore, ex-Vice-Presidente dos EUA, e candidato derrotado por George W. Bush nas eleições presidenciais Norte Americanas do ano de 2000 numa eleição marcada pela contagem polémica

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dos votos, onde obteve mais votos populares mas menos delegados no colégio eleitoral, foi também prémio Nobel da paz em 2007 conjuntamente com o painel intergovernamental para as alterações climáticas da ONU.

2: Justifique o problema ambiental responsável pelo degelo dos pólos.

R: Segundo aquilo que nos sugere Al Gore neste documentário, este problema está relacionado com as emissões poluentes, nomeadamente de dióxido de carbono, que acabam por provocar o chamado efeito de estufa.

3: Indique as consequências, para a saúde humana, que podem decorrer da variação da temperatura.

R: O aquecimento global agravará todos os problemas já existentes no planeta, por conseguinte a saúde humana sofrerá todos os reflexos dos mesmos, principalmente no que diz respeito ao aparecimento e difusão de um maior número de doenças.

4: Indique quatro causas responsáveis pelas alterações climáticas.

R: Em minha opinião as principais causas pelas alterações climáticas estão relacionadas com as políticas capitalistas de consumo desenfreado e não sustentado e com toda a poluição que daí advém. Este facto aliado à desflorestação da floresta tropical e aos fogos que alastram pelo planeta originam uma grande concentração de gases poluentes na atmosfera que acabam por provocar o chamado efeito de estufa, daí resultando malévolas consequências.

5: Mencione quatro consequências do aquecimento no planeta.

R: Com o aquecimento do planeta passa a existir uma clara tendência para o desequilíbrio entre os cinco elementos da natureza. Este desequilíbrio poderá

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originar o completo degelo e o aquecimento das águas dos oceanos, consequentemente passam a existir violentas tempestades e rigorosas secas, vastas áreas hoje densamente povoadas pelo homem passarão a estar completamente alagadas o que provocará grandes fluxos de populações, com tudo o que de negativo daí advém, com o aumento da temperatura haverá ainda mais fogos e várias espécies animais hoje existentes poderão extinguir-se.

6: Diga, por palavras suas, o que é o efeito de estufa.

R: O efeito de estufa é o aumento da temperatura na atmosfera terrestre motivada pelos raios infravermelhos provenientes do sol, quando estes são reflectidos de novo para o espaço ficam retidos na atmosfera terrestre devido à acumulação de gases poluentes que se encontram na mesma e que os impedem de seguir o seu caminho rumo ao espaço, segundo os cientistas que se debruçam sobre o problema é este o fenómeno que provoca o chamado efeito de estufa.

7: Explique a origem da maior parte do dióxido de carbono existente na atmosfera. R: A maior parte do dióxido de carbono existente na atmosfera tem origem na actividade humana e é motivado principalmente pela indústria, automóveis e fogos.

8: Aponte medidas que possam contribuir para a diminuição das emissões de dióxido de carbono para a atmosfera.

R: Penso que todas as medidas que possam ser tomadas neste sentido são boas, como tal é necessário sensibilizar as populações no sentido de terem um comportamento ecologicamente adequado, assim utilizar mais os transportes públicos, andar mais a pé ou de bicicleta, partilhar o automóvel com mais

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pessoas e reciclar tudo aquilo que for possível reciclar bem como consumir de uma forma regrada são medidas que todos nós devemos adoptar.

Por sua vez os governos dos países mais desenvolvidos e industrializados deveriam produzir leis no sentido de proteger o meio ambiente e obrigar as suas indústrias a tratarem todos o resíduos bem como arranjar forma de filtrar as suas emissões de gases poluentes de maneira a restringi-los ao máximo possível.

Aderir e respeitar os convénios internacionais de defesa do meio ambiente é também uma óptima forma de os governos se associarem à luta pela defesa do meio ambiente, luta essa que hoje é levada a cabo principalmente por organizações ambientalistas não-governamentais.

9: Explicite o momento do documentário que mais o marcou.

R: O momento do documentário que mais me marcou foi aquele em Al Gore recorreu a gráficos para demonstrar que o aquecimento global está associado às emissões poluentes, e que as temperaturas bem como as emissões subiram mais nos últimos anos do que em milhares de anos anteriores. Embora haja quem ponha em causa esta associação, a mim parece-me que a mesma é evidente e bastante elucidativa.

Outro momento importante do documentário é aquele em que Al Gore aponta a conivência entre o poder político e a actividade empresarial, dando o exemplo de um ex-governante da área ambiental que após abandonar a pasta que detinha na administração pública Americana, imediatamente assumiu um lugar de topo numa empresa que mantém actividade na área do petróleo.

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R: Por norma sou uma pessoa sensata e como tal procuro ter um comportamento o mais ecológico possível. Desta maneira faço os possíveis para poupar água e electricidade, a minha mobilidade baseia-se em andar a pé ou de transportes públicos e procuro também não consumir só por consumir. Em relação à reciclagem com a qual estou 100% de acordo contribuo pontualmente, no entanto gostava de contribuir ainda mais, para o efeito seria óptimo que a zona onde habito dispusesse de ecoponto nas imediações o que não é o caso actualmente.

Texto de Apoio

UMA VERDADE INCONVENIENTE

Uma verdade inconveniente:

nós podemos agir sobre o aquecimento global Beja Santos:

Há quem procure alhear-se das ameaças ambientais globais, alegando que se trata de um assunto da competência dos governos. Não é verdade: os dramas de Chernobyl, do mar Aral ou da Amazónia dizem respeito a todos nós. O nosso planeta está em mudança, tem mais lixo, mais ruído, mais fumos venenosos na atmosfera, mais vagas de calor, incêndios e outras catástrofes naturais que precisam de ser urgentemente combatidos. A mudança climática, e as alterações de temperatura são hoje a questão fulcral a que temos que saber responder sob pena de comprometermos as condições de vida de todo o planeta, permitindo ao dióxido de carbono que leve à destruição os glaciares, que eleve o nível médio dos mares, matando culturas, promovendo inundações desastrosas, desertificando e entregando as espécies à destruição. “Uma verdade inconveniente, a crise do aquecimento global”, por Al Gore (Gradiva, 2007), é um

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excelente e bem documentado testemunho do antigo vice-presidente dos EUA, que nos adverte para as graves consequências para as nossas vidas caso não se tomem as medidas adequadas (para saber mais, consulte www.climatecrisis.net).

O que nos diz, de uma forma tão persuasiva, Al Gore? Que, enquanto no mundo pré industrial, se conseguia uma relativa harmonia da absorção da energia solar e não havia praticamente efeito de estufa, agora o problema da atmosfera consiste em estar repleta de quantidades enormes de dióxido de carbono indutores do efeito de estufa. O autor apresenta provas eloquentes: o monte Kilimanjaro (Tanzânia) deixou praticamente de ter neve; os glaciares dos Alpes estão a desaparecer; estamos a assistir ao recorde de tempestades, tufões e furacões violentos como o Katrina, a par de uma série desastrosa de inundações, desaparecimento de lagos e alterações no Árctico e Antárctida. Al Gore afirma que os EUA emitem cerca de um quarto do total mundial de gases indutores do efeito de estufa, ao passo que todo o continente africano é responsável apenas pela emissão de cinco por cento destes casos. Se a caso se elevarem os níveis das águas dos oceanos entre cinco e meio e seis metros (o que poderá ser possível se a cúpula de gelo da Gronelândia ou a placa de gelo da Antárctida ocidental se derreterem ou se precipitarem no mar), Miami ficará submersa, Amesterdão desaparecerá, no Bangladesh e na cidade de Calcutá sessenta milhões de pessoas ficariam desalojadas.

O aquecimento global agravará todos os problemas existentes: nas profundezas dos oceanos ou na saúde pública (difusão de maior número de doenças), por exemplo. As grandes indústrias poluentes procuram desesperadamente intoxicar a opinião pública, fingindo que a verdade não é tão grave como se diz. Al Gore exemplifica com Philip Cooney, que trabalhava na política ambiental na Casa Branca mas que estava encarregado, até então, de ser um agente da desinformação à cerca do aquecimento global. Quando foi desmascarado, em 2005, entrou logo nos quadros da Exxon Mobil. Isto para sublinhar que a opinião pública anda enganada devido à coligação entre as empresas poluentes e governantes seus serventuários.

Todos podemos lutar contra o aquecimento global: usando lâmpadas fluorescentes, fluorcompactas, telhados verdes, automóveis híbridos ou energia eólica. É do senso comum que

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o consumo aparece associado a muitos impactos ambientais, havendo instituições (como a OCDE) que fazem sugestões para as estratégias de mudança no que toca às escolhas ambientais menos danosas para o ambiente e recursos naturais, propondo, por exemplo, uma estrutura de preços de bens e serviços que internalize os custos e as vantagens ambientais, em que se informa os cidadãos sobre o leque de bens e serviços ambientalmente menos agressivos que existam no mercado. O cidadão pode e deve contribuir para controlar a mudança climática, desde que adopte comportamentos em casa usando termóstatos impedindo as fugas de calor, usando correctamente o frigorífico e o congelador, sabendo aquecer os alimentos e a água, o ar condicionado, etc., etc.

Não se conhece neste momento maior desafio que esteja a ser posto a uma educação do consumidor que se oriente por critérios de exigência e de solidariedade. Com essa nova educação do consumidor um mundo melhor é possível.

O derrotismo ou o fatalismo não resolvem coisa nenhuma. Dizia-se nos anos oitenta que o problema do buraco da camada do ozono era impossível de solucionar. Com a cooperação à escala mundial, tomaram-se medidas convenientes. Agora, face aos perigos ainda mais graves do aquecimento global, não podemos simplesmente dar-nos ao luxo de não agir.

“Uma verdade inconveniente” devia ser uma “leitura” obrigatória em todo o sistema educativo português.

Para saber mais sobre o tema:

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1289562&idCanal= http://www.malhatlantica.pt/cnaturais/aquecimento_global.htm http://www.suapesquisa.com/geografia/aquecimento_global.htm

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Aquecimento_globalhttp://efasecbeiriz.blogspot.com/ Bom Trabalho!  António Afonso             Bom Trabalho! António Afonso

Referências

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