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Controle Geométrico. Trata dos procedimentos de determinação de medições, forma e posição de sólidos. Para tal deve-se considerar:

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(1)

• O objetivo do controle geométrico é dar suporte à gestão de

processos de fabricação na obtenção da qualidade geométrica

dos produtos.

Para tal, contribui:

• na avaliação de conformidade de produto, permitindo a segregação do

produto não-conforme;

• no controle dos processos de fabricação, permitindo a redução da

variabilidade e com isso o aumento da fração conforme;

• na pesquisa e no desenvolvimento de novos produtos e processos.

(2)

• Trata dos procedimentos de determinação de medições, forma e

posição de sólidos. Para tal deve-se considerar:

Condição do

objeto a medir.

Comportamento

metrológico do SM

Controle Geométrico

Especificação

geométrica do

objeto a medir.

(3)
(4)

Tolerância Dimensional

• Associada ao conceito de tamanho (diâmetro ou

distância entre dois planos paralelos);

• Estabelece os limites permissíveis para o tamanho de

uma característica de qualidade;

• Sistemas normalizados de tolerâncias e ajustes:

– Eixo / furo (NBR 6158);

– Cones (DIN 229);

– Engrenagens;

(5)

Limites de erros dimensionais que uma peça pode apresentar em

sua geometria, são estabelecidos pelo projetista, em função da

aplicação prevista para a mesma.

• Dimensão nominal (D ou d);

• Dimensão Efetiva (D

e

ou d

e

);

• Linha Zero (L

z

);

• Dimensão Máxima (D

máx

ou d

máx

);

• Dimensão Mínima (D

mín

ou d

mín

);

•Sistemas de tolerâncias e ajustes normalizados eixo/furo para

elementos geométricos:

(6)

Afastamento Superior (A

s

ou a

s

);

• Afastamento Inferior (A

i

ou a

i

)

Para furos:

A

s

= D

max

– D

A

i

= D

min

– D

Para Eixos:

a

s

= d

max

– d

a

i

= d

min

– d

Tolerância Dimensional (t)

t = d

max

– d

min

ou t = D

max

– D

min

t = a

s

– a

i

ou t = A

s

– A

i

Tolerância Dimensional

Parâmetro Característicos

(7)
(8)

Qualidade de Fabricação (IT) e

Grupos de Dimensões

(9)

Valores de afastamentos de referência para

Eixos (µm)

Para eixos com ajustes de “a até j”, os afastamentos da tabela são superiores, de “j até zc” são inferiores.

· Para furos, os afastamentos são iguais aos valores negativos dos tabelados.

· Para furos com ajustes de “A até H”, os afastamentos da tabela são inferiores, de “J até ZC” são superiores.

(10)

Tolerâncias Dimensionais

Exemplo:

• Pino 4g7

– Valor da tolerância (IT)?

– a

s

e a

i

?

– Dimensões Máx. e Min?

Solução

– IT= 12 µm; a

s

= -4 µm e a

i

=-16 µm

– d

max

= 3,996 mm

– d

min

= 3,984 mm

(11)

Tolerâncias Dimensionais

Exemplo:

• Diâmetro interno 40H8

– Valor da tolerância (IT)?

– A

s

e A

i

?

– Dimensões Máx. e Min?

Solução

– IT= 39 µm; A

i

= 0 e A

s

= 39 µm

– D

max

= 40,039 mm

– D

min

= 40,000 mm

(12)

Ajustes

• É o acoplamento de dois elementos com a mesma

dimensão nominal caracterizando-se pelas

tolerâncias adotadas, grau de acabamento exigido

para a execução das peças e pela diferença das

dimensões efetivas do eixo e furo.

• Categorias de ajuste:

– com folga;

– com Interferência;

– Incertos.

(13)

Categorias de Ajustes

(14)

Ajustes – Exemplos

(15)

Ajustes – Exemplos

(16)

Ajustes – Exemplos

(17)

Ajustes

Exemplo de aplicação:

• Assento do virabrequim nos mancais (Ajuste típico F7/h6)

Mancais

(18)

• As tolerâncias Dimensionais (mesmo em conformidade com o

projeto) não são suficientes para garantir a montagem de

peças.

• É necessário, também que a peça apresente as formas

previstas, para poder ser montada e funcionar

adequadamente (Tolerâncias Geométricas)

Peça Projetada Peça Medida

(19)

Tolerâncias Geométricas

• Limites dentro dos quais as dimensões e

formas geométricas podem variar sem que haja

comprometimento do funcionamento e

(20)
(21)
(22)
(23)
(24)
(25)

Tolerância de Forma

• Retitude: Cada linha deve estar dentro de um valor especificado

• Planeza: A superfície deve estar limitada por dois planos paralelos afastados por uma distância “t”

• Circularidade: O círculo deve estar situado entre outros dois concêntricos, distantes no valor da tolerância

(26)

Tolerância de Forma

• Forma de Superfície: Duas superfícies envolvendo esferas que tem centro na superfície desejada

• Cilindricidade: distância radial entre dois cilindros coaxiais

(27)

Tolerância de Posição

• Posição de um Elemento: Desvio de um elemento de sua posição teórica

• Concentricidade: Coincidência entre eixos de duas figuras

• Simetria: Limitado por duas retas – ou planos – paralelos, dispostos

simetricamente a um eixo/plano referencia

(28)

Tolerância de Orientação

• Paralelismo: Linha/plano equidistante em relação ao eixo de referência • Perpendicularidade: O elemento

deve estar dentro de um desvio angular em referência a um ângulo reto de uma superfície

• Inclinação: Tolerância limitada por dois planos paralelos inclinados em relação a superfície

(29)

Tolerância de Batimento

•Batimento Radial: Distância t entre dois círculos concêntricos

•Batimento Axial: distância entre duas superfícies paralelas, perpendiculares ao eixo de rotação, dentro das quais devem estar a superfície da peça

(30)

Rugosidade

Conjunto de irregularidades, isto é, saliências e

reentrân-cias que caracterizam uma superfície

A rugosidade influi na:

• Qualidade de deslizamento;

• Resistência ao desgaste;

• Transferência de calor;

•Escoamento de fluidos.

(31)

• O parâmetro de rugosidade mais usado baseia-se nas medidas de profundidade da rugosidade.

• Onde:

Ra – Media aritimética dos valores absolutos das ordenadas L – Comprimento da amostragem

A – Média da soma das área abaixo e acima da linha média Lc – Comprimento analisado para obtenção de A

(32)

• Material da peça: Usinabilidade, dureza

Meio de Medição: Incerteza de medição, instrumentos e etc

Máquina-Ferramenta: corte, erro de posicionamento

• Mão de obra: má interpretação, falta de treinamento

• Meio ambiente: Temperatura, limpeza do local;

• Método: Processo de fabricação, parâmetros de corte.

(33)
(34)

Causas de Erros nas Medições de

Comprimento

• Fatores de Natureza Mecânica:

– Força de medição;

– Deformações;

• Variação do comprimento;

• Flexão;

• Achatamento.

– Desgaste.

• Fatores de Natureza Geométrica:

– Forma geométrica da peça a medir;

– Erro de contato;

– Relações geométricas de posição.

• Fatores de Natureza Física:

(35)

Fatores de Natureza Mecânica

Força de medição

• Uma certa força é necessária para que o

apalpador possa penetrar (ou deslocar para o

lado) camadas de sujeira, de óleo, de graxa, de

gases aderentes e semelhantes que aderem

nas superfícies de contato.

– micrômetro externo ➔entre 5 a 10 N

– relógio comparador comum ➔ entre 0,8 até 1,5 N

(variação de 0,4 N no máximo)

(36)

Fatores de Natureza Mecânica

Força de medição

– Paquímetro Digital

Peça Mecanismo de aproximação Força de Medição

(37)

Fatores de Natureza Mecânica

Deformação- Conceitos

• Elasticidade: propriedade

que permite que um

material regresse à sua

forma e dimensões

iniciais quando a carga

que lhe está aplicada é

removida.

• Lei de Hooke: a tensão

num material é

proporcional à extensão

por ela provocada, dentro

de certos limites.

(38)

• Módulo de Elasticidade (Módulo de Young-E): parâmetro de

comportamento mecânico de um material que traduz a sua rigidez.

Fatores de Natureza Mecânica

Deformação- Conceitos

(39)

Variação de comprimento:

• A variação elástica de comprimento L em (mm) calcula-se com base

na lei de Hooke:

F (N): Força atuante

L (mm): Comprimento sujeito a variação E (N/mm2): Módulo de elasticidade A (mm2): Área da seção transversal

• Exemplo : Uma régua de E = 21,5. 104 N/mm2, de aço com

dimensões 9 x 35 mm, A = 315 mm2, L = 1000 mm, sendo

carregada axialmente por uma força de medição de 10 N, sofrerá

encurtamento,

L =(10).(1000)/(315).(21,5.104) = 0,000147 mm L = 0,15 m

Fatores de Natureza Mecânica

Deformação

(40)

Flexão:

• as deformações transversais podem ser calculadas

em casos simples usando-se as fórmulas para vigas

sobre dois apoios ou engastadas.

Fatores de Natureza Mecânica

Deformação

(41)

Deformações devidos ao peso próprio

Fatores de Natureza Mecânica

Deformação

a = 0,21130 L (Planos Extremos Paralelo-Pontos de Airy)

a = 0,22031 L (Encurtamento mínimo do comprimento -Pontos de Bessel)

a = 0,22315 L (Deflexão Transversal Mínima) a = 0,23860 L (Deformação Transversal Pequena

(42)

• Achatamento:

aproximação entre o sensor do sistema de medição e

a peça após o primeiro contato físico, em função da

ação de uma força de medição.

Fatores de Natureza Mecânica

Deformação

(43)

• ocorre quando há movimento relativo entre as

superfícies em contato e, portanto, quando se tem

atrito;

• superfícies em contato dos instrumentos de medição

em materiais de alta resistência ao desgaste: aços de

ferramentas com liga especial, camadas de cromo

duro, minerais (por exemplo: ágata).

Fatores de Natureza Mecânica

Desgaste

(44)

Fatores de Natureza Geométrica

Forma Geométrica da Peça a Medir

• A peça real diverge da projetada (ideal) em suas

dimensões e em sua forma geométrica.

– Erros macrogeometricos (desvios da forma geométrica geral:

retitude, cilindricidade, planeza de superfícies, etc.);

(45)

Erros macrogeométricos em peças

Fatores de Natureza Geométrica

Forma Geométrica da Peça a Medir

(46)

Erros macrogeométricos em peças cilíndricas

Fatores de Natureza Geométrica

Forma Geométrica da Peça a Medir

(47)

• Determinação dos diâmetros máximo e mínimo com

paquímetro/micrômetro

• Determinação dos diâmetros máximo e mínimo com relógio comparador apoiado num prisma

Fatores de Natureza Geométrica

Forma Geométrica da Peça a Medir

(48)

Erros macrogeométricos de circularidade – iso-espesso

Fatores de Natureza Geométrica

Forma Geométrica da Peça a Medir

(49)

• Os sensores de medição, devem ter a forma

adequada, a fim de que se obtenha o contato

geométrico bem definido:

– peça plana ➔ sensor de medição esférico;

– peça esférica ou cilíndrica ➔ sensores planos de

medição;

– roscas ➔pontas sensoras de forma cônica,

cilíndrica ou esférica.

• A maioria dos problemas com erro de contato

elimina-se por uma forma geométrica

impecável das superfícies de medição.

Fatores de Natureza Geométrica

Erros de Contato

(50)

Não há recobrimento geométrico

peça plana ➔ sensor de medição esférico

peça esférica ou cilíndrica ➔ sensores planos de medição

Fatores de Natureza Geométrica

Erros de Contato

(51)

• Erros geométricos de posição de medição são

evitados pelo emprego do método da substituição:

– A dimensão da peça é captada com auxilio de um dispositivo e

depois comparado a padrões de medição colocados exatamente

no lugar e na posição da peça.

– Assim, não podem ocorrer erros de posição devidos a

movimentação de cursores (não perfeição de guias) ou

problemas semelhantes.

• Se o método da substituição não puder ser aplicado

➔ obedecer ao princípio de ABBE:

“O trecho a medir deve constituir o prolongamento retilíneo

da escala que serve como dispositivo de medição”.

Fatores de Natureza Geométrica

Relações Geométricas de Posição

(52)

Fatores de Natureza Geométrica

Relações Geométricas de Posição

• Paquímetro Analógico

Eixo da indicação

Eixo de medição Deslocar a peça mais próxima possível da escala

(53)

• Erro de primeira ordem – disposição paralela do

padrão com a peça

Fatores de Natureza Geométrica

Relações Geométricas de Posição

(54)

Fatores de Natureza Geométrica

Relações Geométricas de Posição

(55)

• Micrômetro digital

Fatores de Natureza Geométrica

Relações Geométricas de Posição

Eixos de medição Tambor

(56)

• Erro de segunda ordem – disposição alinhada do

padrão com a peça

Fatores de Natureza Geométrica

Relações Geométricas de Posição

(57)

• Por convenção, 20 °C é a temperatura de

referência para a metrologia dimensional.

• Os desenhos e especificações sempre se

referem às características que as peças

apresentariam a 20 °C

• Medições em Laboratório:

– Temperatura= (20±1) °C

– Umidade Relativa= (55±5)%

Fatores de Natureza Física

Temperatura

(58)

ΔL = L . α . ΔT

Fatores de Natureza Física

Temperatura

(59)

Fatores de Natureza Física

Temperatura

(60)

• Quando os traços de uma escala principal e

outra secundária (nônio) não estão no mesmo

plano, a leitura do SM deve ser feita sempre

no melhor posicionamento perpendicular da

vista;

Posição do Observador

Paralaxe

(61)

Paralaxe

(62)

Paralaxe

(63)
(64)

Paralaxe

• Reduzir ao mínimo possível a distância entre

as escalas e/ou ponteiro:

(65)

Paralaxe

• Colocação de espelho no plano da escala:

Referências

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