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Ligações Químicas - II. Ligação covalente Orbitais moleculares (LCAO) Hibridização Geometrias moleculares

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Academic year: 2021

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Ligações Químicas -

II

™

Ligação covalente

™

Orbitais moleculares (LCAO)

™

Hibridização

(2)

2

Ligação Covalente

Revisão: Estruturas de Lewis

– G.N. Lewis (~1916)

– Representação das ligações químicas – Compartilhamento de pares de elétrons

– Formação de íons (compartilhamento desigual) – Regra do Octeto

- Átomos tendem a ganhar ou perder elétrons para adquirir configurações de gases nobres

– Representação da ligação covalente – Ligações Múltiplas

(3)

3

Ligação Covalente

Ligação iônica:

– Elementos de baixas energias de ionização (metais)

combinados com elementos de altas afinidade eletrônicas (não-metais).

→ Diferenças de eletronegatividade consideráveis

Alternativa: ligações covalentes (elementos “próximos”)

– Ligação homonuclear

• Mesmos elementos, (tipicamente) moléculas diatômicas, elétrons são igualmente compartilhados, ligação apolar

– Ligação heteronuclear

• Elementos diferentes, nuvem eletrônica é (normalmente)

polarizada, ligação (tipicamente) polar (molécula pode ser apolar) – Exemplos: H2, N2, O2, HF, H2O, NH3, CH4, CO2, C6H6, etc

(4)

4

Ligação Covalente

O íon molecular H

2+

Dois núcleos de hidrogênio estão ligados por um único elétron – O que acontece à medida que os núcleos se aproximam?

(5)

5

Ligação Covalente

O íon molecular H

2+

Dois núcleos de hidrogênio estão ligados por um único elétron – Ligação covalente monoeletrônica

(6)

6

Ligação Covalente

O íon molecular H

2+

Dois núcleos de hidrogênio estão ligados por um único elétron – Ligação covalente monoeletrônica

Energia de dissociação D0 do H2+: ~256 kJ mol-1

» D0 para H2, Cl2 e Br2 (kJ mol-1): 432; 239; 190

(adição do segundo elétron a H2+ não faz com que D

0 dobre...)

– Tratamento exato pela Mecânica Quântica (1 elétron)

Formação do orbital molecular (OM) ligante a partir do recobrimento dos dois OA

– OM pertence à molécula

– Elétron é compartilhado igualmente pelos dois núcleos

– O OM antiligante (OMAL) • Diagrama de energia

(7)

7

Ligação Covalente

Compartilhamento → LIGAÇÃO COVALENTE

(Na ligação iônica ocorre a transferência de elétron de um átomo para outro)

Maior probabilidade »»

entre os núcleos

O diagrama de contorno do OM se contrai na direção do

eixo internuclear e se expande no centro da molécula

O contorno não é

a simples superposição dos OA

Os OM ainda são funções

(combinações) dos OA

Lembrando da idéia da função de onda,

seus nós e mudanças de sinal...

(8)

8

Ligação Covalente

A molécula H

2 ) 1 ( ) 1 ( 1s

ψ

a s

ψ

b s

σ

=

+

) 1 ( ) 1 ( * 1s

ψ

a s

ψ

b s

σ

=

A LIGAÇÃO

σ

(não há contendo o eixo internuclear)

A função já não descreve a molécula perfeitamente..

(

2

)

+

H

ψ

No OMAL há um plano

nodal entre os núcleos

(9)

9

Ligação Covalente

Orbitais moleculares ligante e antiligante (OML e OMAL)

Combinação de dois OA gera dois OM

- um OM de energia mais baixa e outro de energia mais alta que os OA originais

- Cada OM, como os OA, pode acomodar até dois elétrons

) 1 ( ) 1 ( 1 ) 1 ( ) 1 ( * 1 s b s a s s b s a s

ψ

ψ

σ

ψ

ψ

σ

+

=

=

(10)

10

Ligação Covalente

A molécula H

2

– Ocupação do OML por elétrons contribui para a estabilização da molécula (elétrons ligantes)

Ocupação do OMAL desestabiliza a molécula (elétrons antiligantes) – Estado fundamental:

→ ambos os elétrons no OML

σ

1s

– Princípio de Pauli

- Diferentes valores para ms (spins emparelhados)

(11)

11

Ligação Covalente

Orbitais moleculares ligante e antiligante (OML e OMAL)

– Comparação entre o H2 e o He2

Determinação da ORDEM DE LIGAÇÃO

[

( ) ( )

]

2

1

OMAL e OML e

N

N

OL

=

(12)

12

Ligação Covalente

A ligação em He

2+

e He

2

He

2+

deve ter propriedades

semelhantes às do H

2+

He

2

não deve ser estável

Previsão Experimental

Molécula Configuração r(Å) D0(kJ mol-1) r(Å) D

0(kJ mol-1)

H2+ σ1 1,06 * 269 * 1,06 269

H2 σ2 <1,06 ~538 0,74 458

He2+ σ2σ*1 ~1,06 ~269 1,08 238

(13)

13

Ligação Covalente

Orbitais moleculares como uma Combinação Linear de

Orbitais Atômicos (OM-CLOA ou OM-LCAO)

Energias dos OA são próximas

Funções de onda se sobrepõem

=

ψ

ψ

d

τ

0

S

a b

+

+

Integral de

recobrimento

[

]

[

a b

]

s b a s

N

N

ψ

ψ

σ

ψ

ψ

σ

=

+

=

* * 1 1

(14)

14

Ligação Covalente

Os orbitais p

-

aproximação ao longo de um eixo

LIGAÇÃO σ

plano nodal não contém o eixo internuclear

(ligação simples)

+ +

(15)

-15

Ligação Covalente

Os orbitais p

-

aproximação ao longo de um eixo

LIGAÇÃO σ

não há

plano nodal contendo o eixo

internuclear (ligação simples)

+ +

-

(16)

16

Ligação Covalente

Ligação σ: Recobrimento das funções de onda gera OM

sem nós contendo o eixo internuclear

(17)

17

Ligação Covalente

Os orbitais p

(18)

18

Ligação Covalente

Os orbitais p

Formação da ligação π 1 plano nodal contém o eixo internuclear

Ligação π: OM (π

e π*) apresentam 1 plano nodal

contendo o eixo internuclear

→ Ligações duplas (1 σ

e 1 π) e triplas (1 σ

e 2 π)

Note o efeito do sinal

da função de onda

(19)

19

Ligação Covalente

Os orbitais p

(20)

20

Ligação Covalente

Os orbitais p

Formação da ligação π 1 plano nodal contém o eixo internuclear

Comentário: A ligação δ

(combinação entre OA’s

do tipo d, dois

planos nodais contendo o eixo

(21)

21

Ligação Covalente

Ordem de ligação

Definimos

Ordem de ligação = 1 →

ligação simples

Ordem de ligação = 2 →

ligação dupla

Ordem de ligação = 3 →

ligação tripla

São possíveis ordens de ligação fracionárias

Exemplo: Moléculas diatômicas Li

2

, Be

2

, B

2

, etc

[

( ) ( )

]

2

1

OMAL e OML e

N

N

OL

=

(22)

22

Ligação Covalente

[

4

2

]

2

1

)

(

Li

2

=

OL

[

( ) ( )

]

2

1

OMAL e OML e

N

N

OL

=

[

4

4

]

2

1

)

(

Be

2

=

OL

Ligação em Li

2

e Be

2

(23)

23

Ligação Covalente

Comportamento magnético

Paramagnetismo: presença de elétrons desemparelhados na

molécula

→ Atração relativamente forte entre um campo magnético e a molécula contendo elétrons desemparelhados

Diamagnetismo: elétrons emparelhados

→ Fraca repulsão entre o campo magnético e a molécula.

A variação da massa de uma amostra na ausência e na presença

de um campo magnético depende do comportamento magnético

(24)

24

Ligação Covalente

Configurações: B

2

a Ne

2

Para o B2, o C2 e o N2, o OM σ2p tem energia mais alta do que o π2p

(25)

25

Ligação Covalente

Configurações: B

2

a Ne

2

Para o B2, o C2 e o N2, o OM σ2p tem energia mais alta do que o π2p

Para o O2, o F2 e o Ne2, o orbital σ2p tem energia mais baixa que π2p

Nos elementos mais leves, os OM σ2s e σ*2s estão mais próximos do OM σ2p, causando sua desestabilização (repulsão eletrostática)

Os OA 2s do O e do F têm energias muito baixas, e os OM formados afetam pouco o OM σ2p → Seqüência “normal”

(26)

26

Ligação Covalente

Observações experimentais

para a molécula de O

2 – Apresenta comportamento paramagnético - Elétrons desemparelhados

– Ligação O-O é curta (1,21 Å) e de alta energia (495 kJ mol-1)

- Ligação dupla

– Observações compatíveis com representação de Lewis?

– Observações compatíveis com o diagrama de OM?

Diagrama de OM prevê tanto o diamagnetismo

quanto a “ligação dupla” (OL

= 2)

(27)

27

Ligação Covalente

Orbitais para ligações H–X

– H tem apenas um elétron de valência, e há grande diferença de energia entre o OA 1s e os demais

→ Formação exclusiva de ligações σ (Podem ser polares ou apolares)

Orbitais não-ligantes (ONL): alguns pares eletrônicos não são compartilhados (estruturas de Lewis)

Ex.: HF

- F (Z=9): 1s2 2s2 2px2 2py1 2pz2 - OA 1s ( H ) + OA 2p ( F )

- Os demais elétrons não participam da ligação

(28)

28

Ligação Covalente

LCAO para moléculas diatômicas heteronucleares

– OM de moléculas heteronucleares não apresentam a mesma simetria das homonucleares.

– Aproximação (homonuclear) é satisfatória quando átomos de baixo número atômico são combinados (CO, NO, CN)

Ex.: CO - C ( Z = 6 ): 1s2 2s2 2p2 - O ( Z = 8 ): 1s2 2s2 2p4 - Configuração: (σ2s)2 (σ* 2s)2 (π2p)4 (σ2p)2 (similar ao N2)

- OML concentram maior densidade de carga no O

Ex.: BN: (σ2s)2 (σ*

2s)2 (π2px)2 (π2py)1 (σ2pz)1

(OM π e σ2p próximos em energia)

(29)

29

Ligação Covalente

Modelo simples: H

2

O

O (Z = 8): 1s2 2s2 2p

x1 2py1 2pz2

Orbitais 2p perpendiculares entre si, OA 2pz com 2 elétrons – Formação de ligação σ com OA 1s do hidrogênio

– Ângulo de ligação ( H–O–H ) igual a 90° (Experimental: 105°)

NH

3

N (Z = 7): 1s2 2s2 2p

x1 2py1 2pz1

Orbitais 2p perpendiculares entre si, três ligações σ

– Geometria: pirâmide, ângulos H–N–H iguais a 90° (Exp: 109°)

Problemas com o modelo:

- Ângulos de ligação (mesmo com a repulsão)

(30)

30

Hibridização

Necessidade do conceito de hibridização

»

Existência da molécula BeCl

2

(linear)

(31)

31

Hibridização

Hibridização

» Orbital s é

esfericamente simétrico

(32)

32

Hibridização

Hibridização

(33)

33

Hibridização

Hibridização

(34)

34

Hibridização

Série isoeletrônica com o neônio

– Mesmo número total de elétrons – pi–pi > pi–pl > pl–pl

– Do CH4 ao Ne:

– Remoção de um H, aumento de Z

(35)

35

Hibridização

Híbridos envolvendo orbitais de compostos de gases

“nobres”

Possibilidade de misturar OA d de energia próxima à

dos OA s e p

Três tipos de híbridos serão considerados

Quatro

híbridos dsp

2

»

simetria plana quadrada

-

d

x2-y2

, dois

OA p e um s

Cinco

híbridos dsp

3

»

simetria bipiramidal trigonal

-

d

z2

, três OA p e um s

Seis

híbridos d

2

sp

3

»

simetria octaédrica

-

d

x2-y2

, d

z2

, três OA p e um s

(36)

36

Hibridização

Híbridos envolvendo orbitais d e compostos de gases

“nobres”

– Descobertos na década de 1960: XeF2, XeF4, XeF6

Analogia com compostos inter-halogenados BrF3 (forma de “T”) e BrF5 (piramidal)

Formação de híbridos dsp

3

para o Br (Z=35) e Xe (Z=54)

– Geometria bipiramidal trigonal

Colocação dos pares de elétrons (Br, dois pi, Xe três pi) – Elétrons desemparelhados disponíveis para ligação

– Comparação com as geometrias observadas

Formação de híbridos d

2

sp

3

(37)

37

Polarização

Polarização e Momento de Dipolo

– Moléculas homonucleares → μ = 0

– Diferenças de eletronegatividade entre os átomos → μ ≠ 0

– Caso extremo: ligação iônica

(apresenta em geral caráter covalente)

– Nuvem eletrônica é distorcida e centro das cargas negativas não mais coincide com o centro das cargas positivas

– Unidade de dipolo (clássica): debye (D)

– cargas elementares (opostas) separadas por 1Å têm um momento de dipolo igual a 4,8 D

– Utilização para estimar o caráter covalente / caráter iônico → Polarizabilidade diminui o momento de dipolo

(38)

38

Polarização

(39)

39

Geometrias Moleculares

Modelo VSEPR

• Elétrons de valência se repelem

• A molécula assume uma forma 3D que minimize a repulsão.

• Teoria de Repulsão do Par de Elétrons no Nível de Valência,

(40)

40

Modelo VSEPR

Geometrias para

moléculas do tipo

(41)

41

Modelo VSEPR

Os pares eletrônicos isolados e os pares de ligação são

considerados

»

pv

= pi + pl

Os elétrons assumem um arranjo no espaço para minimizar

a repulsão e

-

-e

-•

A disposição dos átomos

determina a geometria molecular

p.v.

< 4 : Octectos incompletos

(42)

42

Modelo VSEPR

Domínios de elétrons

Pares eletrônicos

(isolados ou ligantes)

Repulsão determina

distribuição 3D dos

pares eletrônicos

(43)

43

Modelo VSEPR

(44)

44

Fontes

• Notas de aula dos Profs. Walter Azevêdo, Arnóbio Gama, Fernando Halwass, João Bosco Paraíso, A.C. Pavão

• Mahan & Myers, Química – um curso universitário • A.L. Companion, Ligação Química

• Atkins & Jones, Princípios de Química • J.B. Russell, Química Geral

• D.P. White, Química – A Ciência Central

• http://www.science.uwaterloo.ca/~cchieh/cact/c120/bondel.html • www.anselm.edu

Referências

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