UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO
E SÓCIO-ECONÔMICAS – ESAG
PLANO DE ENSINO
I. IDENTIFICAÇÃO
Curso: Ciências Econômicas
Departamento: Ciências Econômicas Disciplina: Contas
Nacionais
Código: 43CONAC
Carga horária: 36
horas
Período letivo: 2011.1 Termo: 4º
Professor: Gerson Carlos Saiss Contato: gersonsaiss@hotmail.com
II. EMENTA
Contas Nacionais: conceitos básicos; o sistema de contas nacionais; contabilidade nominal e contabilidade real; o déficit público e o seu financiamento; contas nacionais do Brasil. Balanço de Pagamentos: estrutura do balanço de pagamentos; contas externas; reservas internacionais; conta corrente e conta capital; regimes cambiais; ligações com o sistema monetário internacional.
III. OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral
Fornecer ao aluno o instrumental analítico básico que o capacite a realizar cálculos econômicos necessários ao exame do desempenho real de uma economia em determinado período do tempo, através da aferição de agregados macroeconômicos, considerando as óticas da
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produção, do consumo e da renda. Capacitar o aluno para análises de indicadores sócio-econômicos através do estudo das Contas Nacionais.
3.2 Objetivos específicos
O aluno deverá ser capaz de:
- Reconhecer historicamente a importância da contabilidade social para uma nação - Dividir e inter-relacionar cada uma das contas nacionais
- Identificar e diferenciar cada uma das óticas de cálculo do Produto Interno Bruto - Compreender a lógica da matriz de insumo-produto
- Compreender as contas econômicas integradas (CEIs) e a tabela de recursos e usos - Entender e analisar a estrutura do Balanço de Pagamentos / Câmbio e ajustes do BP - Conhecer e analisar indicadores sócio-econômicos relacionados às contas nacionais - Resolver os exercícios relacionados aos cálculos que envolvem a disciplina
- Analisar sites que tratem temas relacionados a contas nacionais e balanço de pagamentos
IV. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Bloco I – DEFINIÇÃO, HISTÓRICO E CONCEITOS CONTAS NACIONAIS 4.1 Cronologia/histórico da contas nacionais
4.2 Conceitos básicos das contas nacionais: produto, renda, despesa agregada e fluxo circular da renda
4.3 Sistema de conta nacionais no Brasil: as contas econômicas integradas (CEIs) e a tabela de recursos e usos
Bloco II – BALANÇO DE PAGAMENTOS 4.4 Estrutura do balanço de pagamento
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4.5 Balanço de pagamentos no Brasil / Câmbio / Ajustes no BP 4.6 Contas monetárias e financeiras
4.7 Matriz Insumo-Produto
V. METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas teóricas serão expositivas, ministradas com a utilização de recursos tecnológicos, tais como retro projetor ou data-show. Se possível, será realizada aula em laboratório, onde o uso da internet torna mais ágil o reconhecimento e acesso às informações contidas nos sites como IBGE, IPEA-data e Bacen, e onde se pode exercitar indicadores sócio-econômicos em planilhas de excel - essa aula será marcada e informada com antecedência. A ferramenta POLVO será utilizada para a comunicação Professor/Aluno no que se refere ao envio de materiais e outras informações pertinentes à disciplina. Serão realizadas 02 (duas) atividades integradas com a disciplina de Estatística Econômica, sob a forma de paper, sobre temas previamente indicados pelos Professores (Números índices/Indicadores sociais e POF – Planejamento do Orçamento Familiar). As aulas serão dividas em dois blocos: Bloco I – Definição, histórico e conceitos das contas nacionais/ Bloco II - Balanço de pagamentos. Adotaremos como livro-texto: FEIJÓ, Carmem, RAMOS, Roberto L. Olinto (Org.). Contabilidade social: a nova referência das contas nacionais do Brasil. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2007. Utilizaremos os demais livros referenciados no item VII para complementar as leituras, assim como os materiais oriundos das pesquisas que serão realizadas ao longo do semestre.
VI. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada através dos procedimentos abaixo:
6.1. Atividades (paper) em número de 02 (dois) - (20%)
6.2. Através de 02 (duas) provas individuais relacionadas aos conteúdos ministrados em cada bloco - (80%)
Importante:
1.
Critérios de avaliação de provas: objetividade / articulação entre os conteúdos apreendidos / coerência conceitual; Critérios de avaliação para atividades: coerência conceitual / concisão / segurança / trabalho em equipe, quando for o caso de atividades em dupla ou grupo.UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO
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2.
Serão realizados “desafios” (exercícios/questionamentos relâmpagos relacionados ao conteúdo já ministrado) durante as aulas onde o aluno que obtiver o melhor resultado receberá um “incentivo” para resgatar no momento das provas (a posse e o controle do incentivo é feita pelo aluno que recebê-lo e o resgate somente é possível através da devolução do incentivo à Professora). Três incentivos podem ser trocados por uma questão da prova, limitado a trocar seis incentivos por prova, o que equivale a, no máximo, duas questões por prova. Os incentivos são pessoais e intransferíveis e servem para estimular a leitura e a participação em sala de aula. Fica a critério da Professora conceder incentivos a título de participação para alunos que se destacarem em discussões/leituras/atividades realizadas em sala de aula.3.
Em todas as atividades será levado em conta o envolvimento e a participação do aluno nas atividades e discussões.Média Final = (Média atividades * 0,3) + (Média Provas * 0,7)
Observações adicionais: Somente será permitida a entrada tardia para realização da prova
enquanto todos os alunos ainda estiverem presentes em sala // A prova de exame final engloba todo o conteúdo ministrado nos blocos // A justificativa de faltas dá direito ao aluno de fazer atividades acadêmicas, mas não abona as faltas // Trabalhos nos quais se constatar evidência de cópias de outros trabalhos, livros ou internet, sem menção às fontes, receberão nota zero e não poderão ser refeitos // Trabalhos postados ou entregues fora da data prevista serão penalizados com um ponto por dia de atraso // Serão penalizados em 10% da nota os trabalhos que não seguirem as Normas da ABNT.
VII. BIBLIOGRAFIA
Básica
FEIJÓ, Carmem, RAMOS, Roberto L. Olinto (Org.). Contabilidade social: a nova referência das contas nacionais do Brasil. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2007.
IBGE. Sistemas de contas nacionais – Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, Coordenação de Contas Nacionais, 2003. (Relatórios metodológicos, ISSN 0101 – 2843; n. 24).
PAULANI, Leda M., BRAGA, Márcio B.. A nova contabilidade social: uma introdução à macroeconomia. São Paulo: Saraiva, 2007.
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Complementar
BLANCHARD, O. Macroeconomia. São Paulo: Makron Books, 2004.
DORNBUSCH, R. & FISCHER, S. Macroeconomia. São Paulo: Makron Books, 2006.
FEIJÓ, Ricardo. Desenvolvimento econômico. São Paulo: Atlas, 2007.
FRANÇA, Paulo Oskar. Déficit público e política econômica.(1987:131-2) IN: Déficit público brasileiro: política econômica e ajuste estrutural. Org. Ernesto Lozardo. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1987.
IBGE. Sistemas de contas nacionais – Brasil: 2003 à 2007. Rio de Janeiro: IBGE, Coordenação de Contas Nacionais, 2003. (Relatórios metodológicos, ISSN 1415 – 9813; n. 27).
LOPES, L. M. & VASCONCELLOS, M. A. S. Manual de macroeconomia: nível básico e nível intermediário. São Paulo: Editora Atlas, 2000.
SIMONSEN, M. H. & CYSNE, R. P. Macroeconomia. São Paulo: Editora Atlas, 1995.
Informações sobre realização de Prova de 2ª Chamada
A Resolução nº 018/2004-CONSEPE regulamenta o processo de realização de provas de segunda chamada.
Segundo esta resolução, o aluno que deixar de comparecer a qualquer das avaliações nas datas fixadas pelos professores, poderá solicitar segunda chamada de provas na Secretaria Acadêmica através de requerimento por ele assinado, pagamento de taxa e respectivos comprovantes, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados a partir da data de realização de cada prova, sendo aceitos pedidos, devidamente comprovados, motivados por:
I - problema de saúde, devidamente comprovado, que justifique a ausência;
II - doença de caráter infecto-contagiosa, impeditiva do comparecimento, comprovada por atestado médico reconhecido na forma da lei constando o Código Internacional de Doenças (CID); III - ter sido vítima de ação involuntária provocada por terceiros;
IV - manobras ou exercícios militares comprovados por documento da respectiva unidade militar; V - luto, comprovado pelo respectivo atestado de óbito, por parentes em linha reta (pais, avós, filhos e netos), colaterais até o segundo grau (irmãos e tios), cônjuge ou companheiro(a);
VI - convocação, coincidente em horário, para depoimento judicial ou policial, ou para eleições em entidades oficiais, devidamente comprovada por declaração da autoridade competente; VII - impedimentos gerados por atividades previstas e autorizadas pela coordenação do respectivo curso ou instância hierárquica superior;
VIII - direitos outorgados por lei;
IX - coincidência de horários de exames finais, fixados por edital próprio;
X – convocação para competições oficiais representando a UDESC, o Município, o Estado ou o País.
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