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Legislação em Informática. Prof. Ms. Victor Bartholomeu. Contato: victor.bartholomeu.adv.br

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(1)

Legislação em Informática

Prof. Ms. Victor Bartholomeu

Contato: victor@bartholomeu.adv.br

victor.bartholomeu.adv.br

(2)

“Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e

o homem que adquire conhecimento;

Porque é melhor a sua mercadoria do que artigos

de prata, e maior o seu lucro que o ouro mais fino”.

(3)

Bibliografia

1) Lei nº 9.609, de 19 de fevereiro de 1998.

2) JUVENAL, Bolzan Júnior. Legislação aplicada à informática:

livro didático. 2ª ed. ver. e atual. – Palhoça : UnisulVirtual, 2007.

(4)

Introdução

O que é o Direito?

Direito é um conjunto de regras que disciplina

diversas dimensões de nossas vidas.

Todos nós, na posição de pai, filho, herdeiro,

empresário, proprietário, consumidor, empregado,

contribuinte, cidadão, entre outras, temos direitos

e deveres. O próprio Estado brasileiro, de acordo

com a Constituição Federal, deve obediência a

regras jurídicas.

(5)
(6)
(7)

Lei nº 9.609, de 19 de fevereiro de 1998

Lei federal que Dispõe sobre a proteção da

propriedade intelectual de programa de computador,

sua comercialização no País.

Referida lei contém alguns conceitos, que devem ser

analisados previamente.

(8)

O profissional

O profissional, seja ele programador, webdesigner ou

afim, pode ser empregado contratado ou autônomo.

O empregado contratado tem “sua” obra (seja um

programa de computador ou similar) “perdida” para a

empresa que o emprega.

(9)

Software

O Software recebeu um conceito específico pela Lei,

mas na prática pode ser dividido de duas formas:

1) Como “código-fonte”

(10)

Software

Um “código-fonte” é o que a Lei de Software prevê. A

Lei seleciona e conceitua um Software como uma

“codificação”, mas ao longo do texto o coloca como um

“produto”.

Deve-se entender como “produto” o Software já

acabado e com um fim comercial específico, como um

jogo que se elabora para ser disponibilizado ao

mercado consumidor.

(11)

Definição de programa de computador

“Programa de computador é a expressão de um conjunto organizado de instruções em linguagem natural ou codificada, contida em suporte físico de qualquer natureza, de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento da informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-los funcionar de modo e para fins determinados”.

(12)

Dano moral

“Não se aplicam ao programa de computador as

disposições relativas aos direitos morais, ressalvado, a qualquer tempo, o direito do autor de reivindicar a paternidade do programa de computador e o direito do autor de opor-se a alterações não-autorizadas, quando estas impliquem deformação, mutilação ou outra modificação do programa de computador, que prejudiquem a sua honra ou a sua reputação”.

(13)

Tutela dos direitos autorais

“Fica assegurada a tutela dos direitos relativos a programa

de computador pelo prazo de cinquenta anos, contados a partir de 1º de janeiro do ano subsequente ao da sua publicação ou, na ausência desta, da sua criação”.

(14)

A proteção aos direitos independe de registro do

software

“A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro”.

(15)

Reciprocidade entre países

“Os direitos atribuídos por esta Lei ficam assegurados aos estrangeiros domiciliados no exterior, desde que o país de origem do programa conceda, aos brasileiros e estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos equivalentes”.

(16)

Licença de uso

O autor possui direito exclusivo de autorizar ou proibir o aluguel comercial do produto, não sendo esse direito exaurível pela venda, licença ou outra forma de transferência da cópia do programa (aplicável somente aos softwares cujo objeto do contrato não seja a locação em si).

(17)

Registro público

Os programas de computador poderão ser registrados em órgãos competentes.

(Art. 3º da Lei 9.609/98)

Não é necessário registrar um software para adquirir os direitos autorais sobre o mesmo. O registro serve apenas como meio de prova da autoria.

(18)

Registro público

Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de utilidade:

[...]

V - programas de computador em si; [...]

(19)

Registro público

IBM, Hitachi, Ericsson, Texas Instruments, Xerox, Lenovo, Dell, entre outras, são exemplos de empresas que possuem produtos patenteados junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).

(20)

Registro público

Como a legislação impede a patente para programas de computador “em si”, a lógica do INPI é de que os softwares podem ser patenteados quando inseridos em processos ou métodos industriais – ou seja, quando uma suposta invenção pode ser implementada pelo software.

(21)

Registro público

Em outras palavras, a patente concedida pelo INPI não protege o software: protege a invenção com um software embarcado. Então se eu coloco um sistema inteligente em uma máquina, e essa máquina faz algo inovador – novo, inventivo e com aplicação industrial – a patente é concedida não para o software, mas para o equipamento.

(22)

Registro público

Apesar disso, existe o registro do software junto ao INPI:

É um repositório da informação para qualquer usuário externo que queira a proteção do seu software, para questões ou disputas judiciais. Você vem ao INPI com o envelope lacrado e nos deixa como depositário da sua informação.

(23)

Registro público

Isso quer dizer que você deixa o código-fonte nas mãos do INPI. E em questões judiciais, você pode recorrer ao INPI para provar a algum juiz se alguém infringiu seu direito. Você tem o respaldo da informação deixada com o INPI, e essa informação é suficiente para mostrar que alguém está infringindo seu direito.

(24)

“1 – Se por lei o registro não é obrigatório, qual é a sua importância de registrar?

“Muita gente não sabe, mas o registro de software é fundamental para comprovar sua autoria e se tornou um requisito para participar de licitações governamentais. Este serviço se refere ao Direito de Autor e, portanto, seu prazo é diferente: a validade do direito é de 50 anos a partir do dia 1° de janeiro do ano subsequente à sua publicação ou, na ausência desta, da sua criação”.

(http://www.inpi.gov.br/portal/acessoainformacao /artigo/programa_de_computador_1351692237105)

(25)

Direitos relativos ao programa

Salvo estipulação em contrário, pertencerão exclusivamente ao empregador, contratante de serviços ou órgão público, os direitos relativos ao programa de computador, desenvolvido e elaborado durante a vigência de contrato ou de vínculo estatutário, expressamente destinado à pesquisa e desenvolvimento, ou em que a atividade do empregado, contratado de serviço ou servidor seja prevista, ou ainda, que decorra da própria natureza dos encargos concernentes a esses vínculos.

(26)

Direitos relativos ao programa

“Ressalvado ajuste em contrário, a compensação do trabalho ou serviço prestado limitar-se-á à remuneração ou ao salário convencionado”.

(27)

Direitos relativos ao programa

Pertence, com exclusividade, ao empregado os direitos concernentes a programa de computador gerado sem relação com o contrato de trabalho, prestação de serviços ou vínculo estatutário, e sem a utilização de recursos, informações tecnológicas, segredos industriais e de negócios, materiais, instalações ou equipamentos do empregador, da empresa ou entidade com a qual o empregador mantenha contrato de prestação.

(28)

Direitos relativos ao programa

“Os direitos sobre as derivações autorizadas pelo titular dos direitos de programa de computador, inclusive sua exploração econômica, pertencerão à pessoa autorizada que as fizer, salvo estipulação contratual em contrário”.

(29)

Direitos relativos ao programa

“Não constituem ofensa aos direitos do titular de programa de computador:

1) A reprodução, em um só exemplar, de cópia legitimamente adquirida, desde que se destine à cópia de salvaguarda ou armazenamento eletrônico, hipótese em que o exemplar original servirá de salvaguarda”.

(30)

Direitos relativos ao programa

“Não constituem ofensa aos direitos do titular de programa de computador:

2) A citação parcial do programa, para fins didáticos, desde que identificados o programa e o titular dos

direitos respectivos”.

(31)

Direitos relativos ao programa

“Não constituem ofensa aos direitos do titular de programa de computador:

3) A ocorrência de semelhança de programa a outro, preexistente, quando se der por força das características funcionais de sua aplicação, da observância de preceitos normativos e técnicos, ou de limitação de forma alternativa para a sua expressão”.

(32)

Direitos relativos ao programa

“Não constituem ofensa aos direitos do titular de programa de computador:

3) Se um programa foi desenvolvido para funcionar sob o ambiente do Windows 95, por exemplo, ele deve obedecer às regras de apresentação e lay-out definidos pela Microsoft, sob risco de ser incompatível com o sistema operacional.

(33)

Direitos relativos ao programa

“Não constituem ofensa aos direitos do titular de programa de computador:

4) A integração de um programa, mantendo-se suas características essenciais, a um sistema aplicativo ou operacional, tecnicamente indispensável às necessidades do usuário, desde que para o uso exclusivo de quem a promoveu”.

(34)

Garantias aos usuários de programa de computador

O contrato de licença de uso de programa de computador, o documento fiscal correspondente, os suportes físicos do programa ou as respectivas embalagens deverão consignar, de forma facilmente legível pelo usuário, o prazo de validade técnica da versão comercializada.

(35)

Garantias aos usuários de programa de computador

Validade Técnica é o prazo estipulado pelo

desenvolvedor ou representante que garantirá ao LICENCIADO o adequado funcionamento do software, considerando suas especificações. Onde o LICENCIADO poderá no prazo estipulado da validade técnica informar problemas que estejam ocorrendo no software ou em seu uso, e assim ser atendido pelo suporte técnico que analisará o pedido e responderá conforme a situação.

O LICENCIADO que não renovar a validade técnica não poderá solicitar ajuda do suporte técnico, como também, usar qualquer versão atualizada que não seja a versão adquirida pelo mesmo.

(36)

Garantias aos usuários de programa de computador

Aquele que comercializar programa de computador, quer seja titular dos direitos do programa, quer seja titular dos direitos de comercialização, fica obrigado, no território nacional, durante o prazo de validade técnica da respectiva versão, a assegurar aos respectivos usuários a prestação de serviços técnicos complementares relativos ao adequado funcionamento do programa, consideradas as suas especificações.

(37)

Garantias aos usuários de programa de computador

A obrigação persistirá no caso de retirada de circulação comercial do programa de computador durante o prazo de validade, salvo justa indenização de eventuais prejuízos causados a terceiros.

(38)

CONTRATOS DE LICENÇA DE USO, DE COMERCIALIZAÇÃO E DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

O uso de programa de computador no País será

objeto de contrato de licença.

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