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20 15 Relatório Anual

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Academic year: 2021

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Entidade em 2015 ...5

Desempenho Econômico 2015 e Resultado dos Investimentos ...6

Educação Financeira: Poupar é Preciso! ...9

Glossário ...10

Demonstrações Financeiras ...12

Notas Explicativas ...23

Relatório dos Auditores Independentes ...38

Parecer Atuarial – Plano de Benefícios Bunge...40

Parecer Atuarial – Plano de Benefícios Solae ...55

Resumo do Demonstrativo de Investimentos 2015 ...63

Resumo da Política de Investimentos ...67

Parecer do Conselho Fiscal ...68

Ata de Reunião Extraordinária da Diretoria ...69

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Mensagem da Diretoria

Saudações a todos os nossos Participantes

Decorridos 12 meses, apresentamos o Relatório Anual de 2015 da nossa Entidade Bungeprev. Neste Relatório estão contempladas todas as informa-ções relevantes, que permitem à você Participante, conhecer mais de perto as atividades desenvolvidas por nós e o desempenho do seu Plano de Previdência. Esta prestação de contas foi realizada com a máxima transparência, seguindo as melhores práticas de mercado, priorizando a relação de confiabilidade e cla-reza. Assim, reforçamos a missão de apoiar nossos Participantes na construção de seu futuro.

Além dos acontecimentos mais importantes do seu Plano de Previdência, neste relatório você ainda encontrará dados quanto ao patrimônio, aos investimen-tos, à situação atuarial, às despesas incorridas, e os demais dados relativos aos Planos de Benefício administrados pela Bungeprev.

Para 2016, mantemos o compromisso de proteger e valorizar os recursos dos nossos Participantes, com integridade, comprometimento e constante aperfei-çoamento, sempre atentos ao mercado e em observância à legislação vigente. Acompanhe de perto o seu Plano de Previdência e em caso de dúvidas e su-gestões, entre em contato conosco pelos canais disponíveis. Será um prazer atendê-lo.

Boa leitura!

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Entidade em 2015

Número total de ParticiPaNtes

PatrimôNio da eNtidade

ATIVOS 6.625 9.080 9.797 11.180 TOTAL 9.080 BPD 1.965 AUTOPATROCINADOS 219 ASSISTIDOS 271 evolução de Participantes 2013 2014 2015*

R$ 380.658.135,40

R$ 354.324.460,72

R$ 344.069.861,46

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Desempenho Econômico 2015

(Doméstico e Internacional)

O ano de 2015 foi dominado por indicadores econômicos negati-vos, na sua imensa maioria, uma vez que as turbulências ocorridas no período foram mais intensas do que se previa. Cada nova divul-gação de retração, perda, queda ou previsão de algum índice, ou indicador econômico, passou a vir acompanhada de informação de que se tratava “do pior resultado da história” ou “dos últimos “x” anos”. Iniciado um novo mandato presidencial e definida a nova equipe econômica, ficou evidente o efeito nefasto da expansão dos gastos públicos para a economia brasileira e a dificuldade que se teria que enfrentar para implementar o propalado ajuste fiscal. Com este pano de fundo, a instabilidade foi agravada, tanto no ce-nário político quanto econômico, com o desenrolar da “Operação Lava Jato” e, na sua esteira, os escândalos envolvendo políticos e empresários, além do rebaixamento da nota do Brasil por duas agências de classificação de risco (Fitch e S&P), que acabou levan-do o País à condição de mau pagalevan-dor.

Na tentativa de conter o avanço inflacionário, o Banco Central ele-vou a Selic (Taxa Básica de Juros), que fechou 2015 no patamar de 14,25%. A economia brasileira, medida pelo PIB (Produto Interno Bruto) encerrou o ano com recuo de 3,8%, na comparação com o ano anterior.

O mercado de trabalho também sentiu os efeitos da crise eco-nômica em 2015. A taxa de desemprego média, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foi de 6,8%, dois pontos percentuais acima da verificada no ano anterior (4,8%) e o rendimento médio do trabalhador, na mesma comparação, regis-trou queda de 3,7%.

No mercado de ações, o Ibovespa (índice formado pelas ações que possuem maior liquidez, considerando-se número de negócios e volume financeiro) registrou desvalorização de 13,31%. Já o IBrX-100 (índice que reúne as IBrX-100 ações mais negociadas) teve baixa de 12,41%. Na Renda Fixa, o IMA-Geral acumulou, em 2015, alta

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dos títulos públicos) rendeu 9,32%. Já o IMA-B (referência para a evolução de preços das NTN¬B), 8,88%. O IRF-M (referência para os títulos pré-fixados), 7,13%. O IMA-S (índice que mede os títulos pós-fixados) atingiu 13,27%.

As taxas prefixadas e das NTN-Bs se elevaram ao longo do ano, na medida em que a SELIC também subiu. Em setembro essa alta se intensificou, com o aumento da crise fiscal e política do Governo, fechando 2015 em 15,77% para os títulos prefixados com 2 anos ou mais e em torno de 7,31% para as NTN-Bs com prazos supe-riores a 5 anos.

Seguindo o movimento das NTN-Bs, os juros pré-fixados também sofreram forte elevações ao longo de 2015. Essas taxas encerra-ram o ano de 2014 em torno de 12,20% para vencimentos supe-riores a 7 anos.

mercado exterNo

No cenário global, o ano de 2015 foi marcado pelo desaquecimento da economia chinesa – um pouco mais acentuado do que o previsto – e a esperada alta de juros nos Estados Unidos, que ao final foi adia-da para 2016, em função adia-da recuperação econômica em anadia-damento naquele país. Na Europa, o ambiente também foi de retomada.

PersPectivas

Para 2016, a perspectiva ainda é de muita instabilidade. Espera-se uma manutenção da meta da taxa Selic nos atuais 14,25%, até pelo menos o segundo semestre, quando deve começar a reduzir, podendo chegar a 12,75% no final de 2016, conforme projeções do Boletim Focus (16/10/2015).

A inflação deve se manter alta em 2016, reduzindo-se gradativa-mente. Projeta-se, para o período, INPC de 5,59%.

No cenário externo, tem-se uma economia em recuperação, tanto nos EUA quanto na Europa, mas as atenções ao longo de 2016 certamente continuarão voltadas ao desaquecimento da econo-mia chinesa e à queda das suas importações, fatores que afetam, principalmente, países dependentes fortemente das exportações

resultado dos iNvestimeNtos

Antecipando-se às turbulências ao longo de 2015, a Bungeprev alterou, ainda no primeiro trimestre, a sua Política de Investimen-tos, visando se preparar para os reflexos deste cenário, que deve-rão ser sentidos também em 2016.

Foram implementadas alterações importantes, tais como a reali-zação de Ativos da Renda Variável – decisão bastante acertada, já que os indicadores que medem o desempenho da Bolsa deram retornos negativos.

Outra decisão oportuna foi a manutenção de posição em Investi-mentos no Exterior até o início de outubro, quando pudemos cap-turar toda a desvalorização cambial, de modo que somente neste Ativo (Fundo BDR Bradesco Nível I) conseguimos um rendimento de 35,45% no período.

Por outro lado, aumentamos a alocação no Fundo Multimercado Safra-Galileo, chegando a 6% da Carteira Total aplicada. Neste Fundo, o rendimento no total ano foi de mais de 20%.

Na Renda Fixa, onde encerramos o ano concentrando cerca de 94% das aplicações (duas Carteiras Exclusivas: do Banco BNP e do Bradesco), também promovemos alterações no Benchmark (índice de referência no qual o Gestor se pauta para buscar retorno), de 60% CDI/40% IMA-B para 77% CDI/23% IMA-B5. Vale notar que o índice da “família” IMA-B (Títulos Públicos indexados à inflação) é mais volátil.

Com as alterações promovidas, conseguimos terminar 2015 com um rendimento muito bom, de 15% – muito próximo da Meta Atuarial de 16,39% para o ano e representando 113,31% do CDI – adequado à situação e com foco na preservação do patrimônio da Entidade e dos seus Participantes.

Nosso comPromisso

Em um cenário político e econômico instável, como o vivido pelo Brasil nos últimos anos, salientamos que nossa caminhada é de longo prazo. Estaremos sempre atentos ao nosso maior objetivo:

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0 3 6 9 12 15 0 3 6 9 12 15 0 2 4 6 8 10

Plano Bunge Plano Solae CDI Poupança INPC

Plano Bunge Plano Solae CDI Poupança INPC

reNtaBilidade do seu PlaNo

Comparativo de rentabilidade com os principais índices econômicos (CDI, poupança e INPC) nos últimos 3 anos.

0 3 6 9 12 15 0 3 6 9 12 15 2 4 6 8 10

Plano Bunge Plano Solae CDI Poupança INPC

Plano Bunge Plano Solae CDI Poupança INPC

0 3 6 9 12 15 0 3 6 9 12 15 4 6 8 10

Plano Bunge Plano Solae CDI Poupança INPC

Plano Bunge Plano Solae CDI Poupança INPC

2015 2014 2013 14,99% 14,90% 13,26% 11,28% 8,07% 8,06% 6,37% 12,12% 12,11% 10,81% 7,08% 6,23%

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Poupar é Preciso!

Você já reparou que muitos dos nossos sonhos envolvem dinheiro para serem realizados? O caminho, portanto, inclui planejamento financeiro: é necessário colocar as contas em ordem para, depois, acumular recursos e atingir determinado objetivo.

Ao definir concretamente uma meta, você garante motivação para colocar sua estratégia em prática, com foco e disciplina. A trajetó-ria não é fácil, pois trata-se de abrir mão de algumas decisões de consumo hoje, para atingir seu sonho depois!

sua maior aliada:

a PlaNilha de orçameNto

Quando se tem uma planilha de orçamento organizada, com in-formações bem completas sobre quanto você recebe todo mês e quanto gasta, torna-se mais simples compreender sua situação financeira.

Para começar a poupar, lembre-se: é recomendável que suas con-tas estejam em dia.

e como guardar diNheiro?

Poupar exige esforço e a criação de um hábito. Pense primeiro, em

orçamento, caso você tenha um gasto inesperado. Depois, poupe para realizar sonhos de curto, médio e longo prazos.

Tenha objetivos claros, como por exemplo: “quero poupar para viajar nas férias, tenho seis meses para isso”. Ou: “quero guardar dinheiro para comprar uma TV”. Ou: “quero acumular recursos para a minha aposentadoria”. O importante é começar, estabelecendo metas.

viva o equilíBrio

eNtre PreseNte e futuro

O segredo de um bom planejamento está em cumprir com as obri-gações financeiras do dia a dia, realizar sonhos de consumo, esta-belecer um padrão que lhe possibilite qualidade de vida e, ainda, planejar o seu futuro.

A tarefa não é fácil, mas com disciplina você chega lá! Um caminho é utilizar o tempo a seu favor. Se, aos 30 anos, você resolve poupar para a aposentadoria, pode fazer isso com maior tranquilidade por-que, com um prazo maior pela frente, guarda um pouco de dinheiro por mês para esta finalidade, sem deixar de viver o seu presente. Organize suas finanças, tenha metas claras e dê um passo de cada vez. Poupe sempre, mesmo que pequenas quantias. Estabelecer o

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Glossário

Chegou a hora de analisar os documentos referentes ao ano de 2015 que comprovam a solidez da Bungeprev.

Porém, antes dessa análise, você deve estar familiarizado com os termos contidos neste documento. Desta forma, preparamos este Glossário para lhe explicar o que significa cada um deles:

BalaNço PatrimoNial

Apresenta a posição financeira e patrimonial da Entidade em 31 de dezembro, representando, portanto, uma posição estática. O Ativo é o conjunto de bens, direitos e aplicações de recursos e o Passivo compreende as obrigações para com os Participantes e terceiros.

demoNstração da mutação do PatrimôNio social (dmPs)

Apresenta a movimentação do patrimônio social da Entidade atra-vés das adições (entradas) e deduções (saídas) de recursos. demoNstração da mutação

do ativo líquido Por PlaNo de BeNefícios

Apresenta a movimentação do Ativo líquido do Plano de Benefícios através das adições (entradas) e deduções (saídas) de recursos. demoNstração do

ativo líquido Por PlaNo de BeNefícios (dal) Evidencia a composição do Ativo líquido do Plano de Benefícios no exercício a que se referir, apresentando saldos de contas do Ativo e Passivo.

demoNstração do PlaNo de

demoNstração do PlaNo de gestão admiNistrativa Por PlaNo de BeNefícios

Apresenta a atividade administrativa da Entidade, relativa a cada Plano de Benefícios, evidenciando a movimentação do Fundo Ad-ministrativo existente em cada Plano.

demoNstração das Provisões

técNicas do PlaNo de BeNefícios – dPt

Evidencia a totalidade dos compromissos do Plano de Benefícios no exercício a que se referir.

demoNstrativo de iNvestimeNtos

Revela a alocação de recursos da Entidade, os limites de alocação atual versus o que foi definido pela Política de Investimentos e a legislação vigente, os recursos com gestão terceirizada, a ren-tabilidade dos investimentos por segmento (Renda Fixa, Renda Variável etc.), a diferença entre a rentabilidade do segmento e a meta atuarial da Entidade, os custos de gestão dos recursos e as modalidades de aplicação.

fuNdo

Significa o Ativo administrado pela Entidade, que será investido de acordo com os critérios fixados anualmente pelo Conselho Delibe-rativo, por meio da Política de Investimentos.

meta atuarial

É uma meta de rentabilidade utilizada como parâmetro para o retorno dos investimentos do fundo, de forma que os eventuais compromissos futuros da Entidade possam ser cumpridos. Parecer atuarial

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ParticiPaNte

É a pessoa que está inscrita como tal no Plano. Para conhecer a definição exata de Participante e também a de Beneficiário, leia o Regulamento do seu Plano.

PatrociNadora

É a empresa que custeia o Plano junto com os Participantes (isso quando as Contribuições dos Participantes estão previstas no Re-gulamento). Um Plano de previdência complementar pode ter uma ou mais Patrocinadoras.

Política de iNvestimeNtos

É um documento de periodicidade anual que apresenta diversas informações, como: 1) critérios de alocação de recursos entre os segmentos de Renda Fixa, Renda Variável etc.; 2) objetivos especí-ficos de rentabilidade para cada segmento de aplicação; 3) limites utilizados para investimentos em títulos e valores mobiliários de emissão e/ou coobrigação de uma mesma pessoa jurídica; 4) li-mites utilizados para a realização de operações com derivativos e 5) avaliação do cenário macroeconômico de curto, médio e longo prazos, entre outras coisas. Estas informações auxiliam na avalia-ção dos recursos investidos, na escolha das instituições financeiras que vão administrar os investimentos e na avaliação dos limites de risco de mercado e de crédito, por exemplo. Neste relatório anual, você terá a oportunidade de ver o resumo da Política de Investi-mentos. Todos os documentos que você analisará a seguir já foram encaminhados para o controle e a verificação da PREVIC, que tem como uma de suas principais missões proteger os interesses dos Participantes.

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Demonstrações Financeiras

ativo 2015 2014 DISPONÍVEL 1.658 129 REALIZÁVEL 386.501 356.557 Gestão Previdencial 2.523 2.169 Gestão Administrativa 827 705 Investimentos 383.151 353.683 Títulos Públicos - -Créditos Privados e Depósitos -

-Ações - -Fundos de Investimento 383.151 353.683 Derivativos - -Investimentos Imobiliários - -Empréstimos e Financiamentos - -Depósitos Judiciais/Recursais - -Outros Realizáveis - -PERMANENTE - -Imobilizado - -Intangível - -Diferido - -GESTÃO ASSISTENCIAL - -TOTAL DO ATIVO 388.159 356.686 Passivo 2015 2014 EXIGÍVEL OPERACIONAL 6.902 1.788 Gestão Previdencial 6.690 1.576 Gestão Administrativa 212 211 Investimentos - 1 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 599 573 Gestão Previdencial - -Gestão Administrativa 599 573 Investimentos - -PATRIMÔNIO SOCIAL 380.658 354.325

Patrimônio de Cobertura do Plano 371.217 347.407 Provisões Matemáticas 369.214 344.634 Benefícios Concedidos 61.059 58.115 Benefícios a Conceder 308.265 286.721 (-) Provisões Matemáticas a Constituir (110) (202) Equilíbrio Técnico 2.003 2.773 Resultados Realizados 2.003 2.773 Superávit Técnico Acumulado 2.003 2.773 (-)Déficit Técnico Acumulado - -Resultados a Realizar - -Fundos 9.441 6.918 Fundos Previdenciais 9.187 6.677 Fundos Administrativos 254 241 Fundos de Investimentos - -GESTÃO ASSISTENCIAL - -TOTAL DO PASSIVO 388.159 356.686

BalaNço PatrimoNial

(Em R$ Mil)

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descrição 2015 2014 variação (%) A) Patrimônio Social – início do exercício 354.325 344.070 2,98

1. Adições 82.990 69.052 20,18

(+) Contribuições Previdenciais 27.513 28.288 (2,74) (+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos – Gestão

Previdencial 52.990 38.349 38,18

(+) Receitas Administrativas 2.449 2.390 2,47 (+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos – Gestão

Administrativa 38 25 52,00

2. Destinações (56.657) (25.286) 124,06

(-) Benefícios (54.183) (22.906) 136,55 (-) Constituição Líquida de Contingências – Gestão Previdencial - (1) (100,00) (-) Despesas Administrativas (2.472) (2.259) 9,43 (-) Constituição Líquida de Contingências – Gestão Administrativa (2) (120) (98,33)

3. Acréscimo/Decréscimo no Patrimônio Social (1+2) 26.333 43.766 (39,83)

(+/-) Provisões Matemáticas 24.580 41.309 (40,50) (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (770) 569 (235,33) (+/-) Fundos Previdenciais 2.510 1.852 35,53 (+/-) Fundos Administrativos 13 35 (62,86)

4. Operações transitórias - (33.511) (100,00)

(+/-) Operações Transitórias - (33.511) (100,00)

B) Patrimônio Social – final do exercício (A+3+4) 380.658 354.325 7,43

5. Gestão Assistencial -

-demoNstração da mutação do PatrimôNio social

(Em R$ Mil)

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demoNstração da mutação do ativo líquido Por PlaNo de BeNefícios

PLANO DE BENEFÍCIOS BUNGE – CNPB: 19.930.017-19

(Em R$ Mil)

descrição 2015 2014 variação (%)

A) Ativo Líquido – início do exercício 333.858 293.739 13,66

1. Adições 77.781 64.102 21,34

(+) Contribuições 27.855 28.227 (1,32) (+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos – Gestão

Previdencial 49.926 35.875 39,17

2. Destinações (55.361) (23.983) 130,83

(-) Benefícios (53.883) (22.617) 138,24 (-) Custeio Administrativo (1.478) (1.366) 8,20

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 22.420 40.119 (44,12)

(+/-) Provisões Matemáticas 20.705 37.661 (45,02) (+/-) Fundos Previdenciais 2.501 1.953 28,06 (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (786) 505 (255,64)

4. Operações Transitórias - - 0,00

B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3+4) 356.278 333.858 6,72

C) Fundos não Previdenciais 6 31 (80,65)

(15)

demoNstração da mutação do ativo líquido Por PlaNo de BeNefícios

PLANO DE BENEFÍCIOS SOLAE – CNPB: 20.040.022-47

(Em R$ Mil)

descrição 2015 2014 variação (%)

A) Ativo Líquido – início do exercício 20.226 17.129 18,08

1. Adições 4.268 3.314 28,79

(+) Contribuições 1.204 1.180 2,03

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos – Gestão

Previdencial 3.064 2.134 43,58

2. Destinações (368) (217) 69,59

(-) Benefícios (300) (148) 102,70

(-) Custeio Administrativo (68) (69) (1,45)

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 3.900 3.097 25,93

(+/-) Provisões Matemáticas 3.875 3.108 24,68 (+/-) Fundos Previdenciais 9 (102) (108,82) (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 16 91 (82,42)

4. Operações Transitórias - - 0,00

B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3+4) 24.126 20.226 19,28

C) Fundos não Previdenciais 7 4 75,00

(+/-) Fundos Administrativos 7 4 75,00

(16)

demoNstração do ativo líquido Por PlaNo de BeNefícios

PLANO DE BENEFÍCIOS BUNGE – CNPB: 19.930.017-19

(Em R$ Mil)

descrição 2015 2014 variação (%) 1. Ativos 363.160 335.625 8,20 Disponível 1.553 121 1.183,47 Recebível 2.730 2.275 20,00 Investimento 358.877 333.229 7,70 Fundos de Investimento 358.877 333.229 7,70 2. Obrigações 6.671 1.562 327,08 Operacional 6.671 1.562 327,08

3. Fundos não Previdenciais 211 205 2,93

Fundos Administrativos 211 205 2,93 4. Resultados a Realizar - - 0,00 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 356.278 333.858 6,72 Provisões Matemáticas 345.116 324.411 6,38 Superávit/Déficit Técnico 1.987 2.773 (28,34) Fundos Previdenciais 9.175 6.674 37,47 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES descrição 2015 2014 variação(%)

Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado 1.987 2.773 (28,34)

a) Equilíbrio Técnico 1.987 2.773 (28,34)

b) Ajuste de Precificação - - 0,00

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demoNstração do ativo líquido Por PlaNo de BeNefícios

PLANO DE BENEFICIOS SOLAE – CNPB: 20.040.022-47

(Em R$ Mil)

descrição 2015 2014 variação (%) 1. Ativos 24.188 20.277 19,29 Disponível 104 7 1.385,71 Recebível 47 135 (65,19) Investimento 24.037 20.135 19,38 Fundos de Investimento 24.037 20.135 19,38 2. Obrigações 19 15 26,67 Operacional 19 15 26,67

3. Fundos não Previdenciais 43 36 19,44

Fundos Administrativos 43 36 19,44 4. Resultados a Realizar - - 0,00 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 24.126 20.226 19,28 Provisões Matemáticas 24.098 20.223 19,16 Superávit/Déficit Técnico 16 - 100,00 Fundos Previdenciais 12 3 300,00 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES descrição 2015 2014 variação(%)

Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado 16 - 100,00

a) Equilíbrio Técnico 16 - 100,00

b) Ajuste de Precificação - - 0,00

c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b) 16 - 100,00

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demoNstração do PlaNo de gestão admiNistrativa (coNsolidada)

(Em R$ Mil)

descrição 2015 2014 variação (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 241 208 15,87 1. Custeio da Gestão Administrativa 2.487 2.414 3,02

1.1. Receitas 2.487 2.414 3,02

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 1.569 1.462 7,32 Custeio Administrativo dos Investimentos 880 927 (5,07) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 38 25 52,00

2. Despesas Administrativas 2.448 2.379 2,90 2.1. Administração Previdencial 1.568 1.452 7,99 Pessoal e encargos 876 796 10,05 Treinamentos/congressos e seminários - 10 (100,00) Serviços de terceiros 639 604 5,79 Despesas gerais 27 34 (20,59) Tributos 26 8 225,00

2.2. Administração dos Investimentos 880 927 (5,07)

Pessoal e encargos 375 348 7,76 Treinamentos/congressos e seminários - 5 (100,00) Serviços de terceiros 368 446 (17,49) Despesas Gerais 10 16 (37,50) Tributos 127 112 13,39 2.3. Administração Assistencial - - 0,00 2.4. Outras Despesas - - 0,00

3. Constituição/Reversão de Contingências Administrativas 2 - 100,00 4. Reversão de Recursos para o Plano de Benefícios 24 - 100,00

5. Resultado Negativo dos Investimentos - - 0,00

6. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3-4-5) 13 35 (62,86) 7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) 13 35 (62,86)

8. Operações Transitórias - (2) (100,00)

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demoNstração do PlaNo de gestão admiNistrativa Por PlaNo de BeNefícios

PLANO DE BENEFÍCIOS BUNGE – CNPB: 19.930.017-19

(Em R$ Mil)

descrição 2015 2014 variação (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 205 174 17,82 1. Custeio da Gestão Administrativa 2.375 2.251 5,51

1.1. Receitas 2.375 2.251 5,51

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 1.501 1.366 9,88 Custeio Administrativo dos Investimentos 842 864 (2,55) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 32 21 52,38

2. Despesas Administrativas 2.343 2.220 5,54 2.1. Administração Previdencial 1.501 1.356 10,69 2.1.1 Despesas Comuns 1.472 1.329 10,76 2.1.2 Despesas Específicas 29 27 7,41 Despesas gerais 4 19 (78,95) Tributos 25 8 212,50

2.2. Administração dos Investimentos 842 864 (2,55)

2.2.1 Despesas Comuns 721 751 (3,99) 2.2.2 Despesas Específicas 121 113 7,08

Despesas gerais - 8 (100,00)

Tributos 121 105 15,24

2.3. Outras Despesas - - 0,00

3. Constituição/Reversão de Contingências Administrativas 2 - 100,00 4. Reversão de Recursos para o Plano de Benefícios 24 - 100,00

5. Resultado Negativo dos Investimentos - - 0,00

6. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3-4-5) 6 31 (80,65) 7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) 6 31 (80,65)

8. Operações Transitórias - - 0,00

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+7+8) 211 205 2,93

(20)

demoNstração do PlaNo de gestão admiNistrativa Por PlaNo de BeNefícios

PLANO DE BENEFÍCIOS SOLAE – CNPB: 20.040.022-47

(Em R$ Mil)

descrição 2015 2014 variação (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 36 32 12,50

1. Custeio da Gestão Administrativa 112 117 (4,27)

1.1. Receitas 112 117 (4,27)

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 68 69 (1,45) Custeio Administrativo dos Investimentos 38 44 (13,64) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 6 4 50,00

2. Despesas Administrativas 105 113 (7,08) 2.1. Administração Previdencial 67 69 (2,90) 2.1.1 Despesas Comuns 66 68 (2,94) 2.1.2 Despesas Específicas 1 1 0,00 Despesas gerais - 1 (100,00) Tributos 1 - 100,00

2.2. Administração dos Investimentos 38 44 (13,64)

2.1.1 Despesas Comuns 32 38 (15,79)

2.2.2 Despesas Específicas 6 6 0,00

Despesas gerais - 1 (100,00)

Tributos 6 5 20,00

2.3. Outras Despesas - - 0,00

3. Constituição/Reversão de Contingências Administrativas - - 0,00 4. Reversão de Recursos para o Plano de Benefícios - - 0,00

5. Resultado Negativo dos Investimentos - - 0,00

6. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3-4-5) 7 4 75,00 7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) 7 4 75,00

8. Operações Transitórias - - 0,00

(21)

demoNstração das Provisões técNicas do PlaNo de BeNefícios

PLANO DE BENEFÍCIOS BUNGE – CNPB: 19.930.017-19

(Em R$ Mil)

descrição 2015 2014 variação (%) Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 362.949 335.420 8,21 1. Provisões Matemáticas 345.116 324.411 6,38 1.1. Beneficios Concedidos 59.655 56.898 4,85 Contribuição Definida 55.158 52.726 4,61 Benefício Definido 4.497 4.172 7,79 1.2. Benefício a Conceder 285.483 267.634 6,67 Contribuição Definida 281.367 262.970 7,00 Saldo de contas – parcela Patrocinador(es)/instituidor(es) 127.069 123.876 2,58 Saldo de contas – parcela Participantes 154.298 139.094 10,93 Benefício Definido 4.116 4.664 (11,75)

1.3. (-) Provisões Matemáticas a Constituir (22) (121) (81,82)

(-) Serviço Passado (22) (121) (81,82) (-) Patrocinador(es) (22) (121) (81,82)

2. Equilíbrio Técnico 1.987 2.773 (28,34)

2.1. Resultados Realizados 1.987 2.773 (28,34)

Superávit Técnico Acumulado 1.987 2.773 (28,34) Reserva de Contingência 1.987 2.187 (9,14) Reserva para Revisão de Plano - 586 (100,00)

2.2. Resultados a Realizar - - 0,00

3. Fundos 9.175 6.674 37,47

3.1. Fundos Previdenciais 9.175 6.674 37,47

4. Exigível Operacional 6.671 1.562 327,08

4.1. Gestão Previdencial 6.671 1.561 327,35 4.2. Investimentos – Gestão Previdencial - 1 (100,00)

5. Exigível Contingencial - - 0,00

(22)

demoNstração das Provisões técNicas do PlaNo de BeNefícios

PLANO DE BENEFÍCIOS SOLAE – CNPB: 20.040.022-47

(Em R$ Mil)

descrição 2015 2014 variação (%) Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 24.145 20.241 19,29 1. Provisões Matemáticas 24.098 20.223 19,16 1.1. Beneficios Concedidos 1.404 1.217 15,37 Contribuição Definida 1.324 1.145 15,63 Benefício Definido 80 72 11,11 1.2. Benefício a Conceder 22.782 19.087 19,36 Contribuição Definida 22.501 18.769 19,88 Saldo de contas – parcela Patrocinador(es)/instituidor(es) 12.205 10.181 19,88 Saldo de contas – parcela Participantes 10.296 8.588 19,89

Benefício Definido 281 318 (11,64)

1.3. (-) Provisões Matemáticas a Constituir (88) (81) 8,64

(-) Serviço Passado - (81) (100,00) (-) Patrocinador(es) - (81) (100,00) (-) Déficit Equacionado (88) - 100,00 (-) Patrocinador(es) (88) - 100,00 2. Equilíbrio Técnico 16 - 100,00 2.1. Resultados Realizados 16 - 100,00

Superávit Técnico Acumulado 16 - 100,00 Reserva de Contingência 16 - 100,00 2.2. Resultados a Realizar - - 0,00 3. Fundos 12 3 300,00 3.1. Fundos Previdenciais 12 3 300,00 4. Exigível Operacional 19 15 26,67 4.1. Gestão Previdencial 19 15 26,67 5. Exigível Contingencial - - 0,00

(23)

Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações Contábeis

Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014 (Em milhares de reais)

1. coNtexto oPeracioNal

A Bungeprev Fundo Múltiplo de Previdência Privada (“Bungeprev” ou “Entidade”) é uma Entidade Fechada de Previdência Comple-mentar, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado, nos termos do artigo 5°, item II, da Lei n° 6.435, de 15 de julho de 1977, revogada pela Lei Complementar n° 109 de 29 de maio de 2001, constituída como sociedade civil em 16 de novembro de 1998.

O funcionamento pela Entidade foi autorizado pela Portaria nº 3.667 do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), de 21 de outubro de 1998.

A Bungeprev possui autonomia administrativa, financeira e patri-monial, tendo por objetivo complementar os Benefícios concedidos pela Previdência Social aos Participantes ou seus Beneficiários, por aposentadoria, por incapacidade permanente ou por morte antes da aposentadoria, sendo patrocinada pelas seguintes empresas:

• Bunge Alimentos S.A;

• Bunge Fertilizantes S.A;

• Fertimport S.A;

• Fundação Bunge;

• Solae do Brasil Indústria e Comércio de Alimentos Ltda;

• Terminal de Granéis do Guarujá S.A;

• Terminal Marítimo do Guarujá S.A;

• Yara Brasil Fertilizantes S.A.

Por meio da portaria nº 324, de 22 de junho de 2015, foi apro-vada pela Superintendência Nacional de Previdência Comple-mentar-PREVIC a retirada da Patrocinadora Yara Brasil Ferti-lizantes S.A., incorporadora da NPK FertiFerti-lizantes Ltda – CNPJ nº 92.660.604/0001-82, do Plano de Benefícios Bunge (CNPB nº 1993.0017-19). Após a aprovação do processo, a Bungeprev tomou as providências necessárias para a liquidação da referida retirada de patrocínio, com a realização dos pagamentos únicos e/ ou transferências do correspondente montante da reserva mate-mática individual final a que os Participantes envolvidos tinham direito, sendo que relativamente aos Participantes não localiza-dos ou que não formalizaram suas opções decorrentes da retirada foi promovida a consignação extrajudicial da reserva matemática individual a eles correspondentes, liquidando-se, assim, todos os compromissos correspondentes ao processo de retirada.

Devidamente acordada entre a Entidade e a Yara Brasil Ferti-lizantes S.A., a data efetiva da retirada foi o dia 15 de janeiro de 2016, considerando que os pagamentos únicos e as transfe-rências das reservas matemáticas individuais dos Participantes foram realizados em 28 de dezembro de 2015 e 15 de janeiro de 2016, respectivamente.

Com relação aos Participantes que não foram localizados ou que não formalizaram suas opções decorrentes da retirada, a Entida-de realizou as respectivas consignações extrajudiciais dos valores devidos a favor desses Participantes em 18 de janeiro de 2016. Os valores do Fundo Administrativo e da sobra da parcela da Re-serva Especial atribuível à Patrocinadora somada ao valor do

(24)

Fun-do Previdencial-Reversão de SalFun-do por Exigência Regulamentar, após a cobertura dos compromissos de responsabilidade da Pa-trocinadora, conforme consta da cláusula 5 do Termo de Retirada, foram pagos à Patrocinadora no dia 21 de janeiro de 2016 (data posterior à data efetiva da retirada).

Desta forma, houve o cumprimento das obrigações previstas no Ter-mo de Retirada da Patrocinadora Yara Brasil Fertilizantes S.A. do Pla-no de Benefícios Bunge, estando liquidadas todas as obrigações da Yara Brasil Fertilizantes S.A. e da Bungeprev, com relação à referida retirada de patrocínio, e confirmou-se o dia 31 de janeiro de 2016 como sendo a data da saída efetiva da Patrocinadora do Plano. Por meio da portaria nº 21 de 13 de janeiro de 2016 foi aprovada a retirada da Patrocinadora Solae do Plano de Benefícios Solae (CNPB nº 2004.0022-47), em razão de sua aquisição pelo grupo DuPont. A Bungeprev administra 02 (dois) Planos de Benefícios, conforme a seguir:

Plano de Benefícios Bunge, CNPB: 19.930.017-19;

Plano de Benefícios solae, CNPB: 20.040.022-47.

Os Planos de Aposentadorias foram constituídos de acordo com as características dos Planos de contribuição variável, cujos Be-nefícios são calculados com base em fundo formado pelas Con-tribuições individuais de cada Participante e ConCon-tribuições das Patrocinadoras, acrescidas dos respectivos rendimentos líquidos. Os Planos estabelecem a concessão dos seguintes Benefícios: (a) aposentadoria normal, antecipada e por invalidez; (b) pecúlio por morte; (c) Benefício proporcional e (d) Benefício mínimo corres-pondente a pagamento único de até três salários proporcionais a 30 anos de tempo de serviço quando do desligamento.

As Patrocinadoras e os Participantes financiam o custeio do Plano de Aposentadoria da seguinte forma:

Plano de Benefícios Bunge

• Participantes – Contribuições mensais correspondentes de

0% a 6% do Salário de Contribuição, as quais são determi-nadas com base no salário nominal que exceder 10(dez) ve-zes a Unidade de Referência (UR), observado o valor mínimo de 10% da URB.

• Patrocinadoras – Contribuições mensais em nome de cada

Participante, variando em função das Contribuições básicas, correspondentes a 150% da contribuição básica feita pelo Participante. A Patrocinadora poderá também efetuar uma contribuição variável que dependerá de resultados financei-ros desta e corresponderá a um percentual de até 50% da contribuição básica do Participante.

• Benefício mínimo – as Contribuições para o Benefício

mínimo do Participante Ativo são creditadas mensalmen-te pelas Patrocinadoras, conforme percentual estabelecido anualmente no parecer atuarial.

• despesas administrativas – os valores correspondentes

às despesas administrativas são pagos mensalmente pelas Patrocinadoras, de acordo com os critérios de rateio estabele-cidos no orçamento anual.

Plano de Benefícios solae

• Participantes – a contribuição básica será opcional e

corres-ponderá a um percentual entre 0% e 4,5% que será aplicado sobre o excesso, se houver, do Salário de Contribuição sobre 10 (dez) vezes a Unidade de Referência (UR). A contribuição suplementar será opcional e corresponderá a um percentual livremente escolhido pelo Participante.

• Patrocinadoras – Contribuições mensais em nome de cada

Participante, denominada Contribuição normal, equivalente até a 200% da contribuição básica feita por este.

(25)

A Bungeprev possuía em 2015 e 2014 o seguinte Perfil quanto aos seus Participantes:

Número de ParticiPaNtes (*) 2015 2014 Ativos 6.625 7.412 Assistidos 271 273 Autopatrocinados 219 234 BPD 1.965 1.878 TOTAL 9.080 9.797

(*) Número de Participantes na data-base para a Avaliação Atuarial (julho

de cada ano).

A redução no número de Participantes se deve a saída da Patro-cinadora Yara Brasil Fertilizantes S.A (NPK Fertilizantes Ltda.) do Plano Bunge da Bungeprev.

A população da Entidade apresenta as seguintes faixas de idades segregadas por Sexo/Idade em 31 de dezembro de 2015:

descrição ParticiPaNtes assistidos aPoseNtados assistidos BeNeficiários de PeNsão

  femiNiNo masculiNo femiNiNo masculiNo femiNiNo masculiNo

Até 24 anos 48 515 - - 1 -De 25 a 34 anos 327 3.013 - - - -De 35 a 54 anos 311 4.575 - - 1 -De 55 a 64 anos 16 514 28 158 4 -De 65 a 74 anos 1 52 4 64 1 -De 75 a 84 anos - 5 - 6 - -Mais de 85 anos - - - -TOTAL 703 8.674 32 228 7

-2. aPreseNtação das demoNstrações

coNtáBeis

As Demonstrações Contábeis estão sendo apresentadas em aten-dimento às disposições legais dos órgãos normativos e regulado-res das atividades das Entidades Fechadas de Previdência Comple-mentar, especificamente a Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro

de 18 de junho de 2015, nº 16, de 19 de novembro de 2014, e nº 12, de 19 de agosto de 2013), Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 (alterada pelas Instruções MPS/PREVIC nº 01, de 22 de março de 2011, nº 05, de 08 de setembro de 2011,

(26)

2014, nº 21, de 23 de março de 2015 e nº 25, de 17 de dezem-bro de 2015) e Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010, que aprova a ITG 2001 (NBC TE 11), e as práticas contábeis brasileiras.

Essas diretrizes não requerem a divulgação em separado de Ativos e Passivos de curto prazo e de longo prazo, nem a apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa. A estrutura da planificação contábil padrão das EFPC reflete o ciclo operacional de longo prazo da sua atividade, de forma que a apresentação de Ativos e Passivos, observadas as Gestões Previdencial e Administrativa e o fluxo dos investimentos, proporcione informações mais adequadas, confiáveis e relevantes do que a apresentação em circulante e não circulante, em conformidade com o item 63 da NBC TG 26 (NBC T 19.27). A sistemática introduzida pelos órgãos normativos apresenta as ca-racterísticas já descritas, a segregação dos registros contábeis em três gestões distintas, no nosso caso Previdencial e Administrativa e o Fluxo dos Investimentos, que é comum às Gestões Previdencial e Administrativa, segundo a natureza e a finalidade das transações. As referidas Demonstrações Contábeis foram aprovadas pela Dire-toria Executiva e Conselho Deliberativo em 24 de março de 2016.

3. PriNciPais Práticas coNtáBeis

As principais práticas contábeis adotadas pela Entidade estão re-sumidas a seguir:

a) apuração do resultado

As Adições e Deduções da Gestão Previdencial, Receitas e Des-pesas da Gestão Administrativa, as Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas do Fluxo de Investimento, são escrituradas pelo regime contábil de competência de exercícios. As Rendas/Variações Positivas de dividendos, bonificações e juros sobre capital próprio recebidos em dinheiro, decorrentes de investimentos em ações, são reconhecidas contabilmente a

b) Provisões matemáticas

As Provisões Matemáticas são apuradas com base em cálculos atuariais, procedidos por atuários externos contratados pela Bungeprev e representam os compromissos acumulados no en-cerramento do exercício quanto aos Benefícios concedidos e a conceder aos seus Beneficiários.

O cálculo atuarial das provisões matemáticas foi elaborado pela Mercer Human Resource Consulting Ltda, tendo como método atuarial o “Crédito Unitário” para avaliação dos compromissos relativos à Integralização da Contribuição Especial e ao Benefício Mínimo do Plano de Benefícios Bunge e, para os demais Benefícios do Plano, foi adotado o método de “Capitalização Individual”. O Fundo Previdencial é constituído com as Contribuições das Patrocinadoras, sobre as quais os Participantes não tiveram di-reito por terem se desligado das mesmas antes de se tornarem elegíveis aos Benefícios do Plano. Este fundo tem a finalidade de maximizar a segurança dos Benefícios previstos no Plano, podendo ser utilizado pelas Patrocinadoras, para financiar Con-tribuições relativas aos exercícios futuros, de acordo com as regras estabelecidas pelo Conselho Deliberativo da Entidade, conforme determinado no Regulamento do Plano.

• Benefícios concedidos

A provisão matemática de Benefícios concedidos é o valor atuarial dos compromissos futuros do Plano em relação aos Participantes ou Beneficiários em gozo de Benefício, deduzi-do das Contribuições futuras previstas sobre tais Benefícios.

• Benefícios a conceder

A provisão de Benefícios a conceder representa a diferença entre o valor atual dos Benefícios futuros da Entidade e o valor atual das Contribuições futuras, conforme descrito a seguir: – O valor atual dos Benefícios futuros corresponde ao valor

(27)

zadas pelas Patrocinadoras, excluindo-se toda e qualquer contribuição cujo recebimento dependa do ingresso de novos Participantes no Plano (ou de novos empregados das Patrocinadoras), bem como as Contribuições a serem recolhidas pelas Patrocinadoras sobre o valor dos Benefí-cios a serem pagos aos integrantes da geração atual.

• Provisões matemáticas a constituir

A Provisão Matemática a Constituir será equivalente à dife-rença, na data da avaliação, entre o Passivo atuarial total e o patrimônio alocado para fazer face à obrigação com o Plano. A Provisão Matemática a Constituir – Serviço Passado refe-rem-se aos compromissos das Patrocinadoras referentes ao tempo de serviço anterior ao início do Plano dos Participan-tes que já eram funcionários das empresas Patrocinadoras.

c) superávit/déficit técnico

Representa o valor excedente do patrimônio para cobertura das provisões matemáticas, segundo cálculo de consultor atuarial externo, após a formação das reservas matemáticas reavaliadas em 31 de dezembro de cada exercício.

A Reserva de Contingência foi constituída conforme o disposto no parágrafo único do Artigo 7º na Resolução CGPC nº 26 de 29/09/2008 (alterada pela Resolução MTPS/CNPC nº 22, de 25 de novembro de 2015.

d) operações administrativas

Em conformidade com a Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011 (alterada em alguns itens pelas Resoluções CNPC nº 20 de 18 de junho de 2015, nº 16, de 19 de novembro de 2014, e nº 12, de 19 de agosto de 2013), Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 (alterada pelas Instruções MPS/PREVIC nº 01, de 22 de março de 2011, nº 05, de 08 de setembro de 2011, nº 06, de 13 de novembro de 2013, nº 15, de 12 de no-vembro de 2014, nº 21, de 23 de março de 2015 e nº 25, de 17 de dezembro de 2015), os registros das operações administra-tivas são efetuados através do Plano de Gestão Administrativa – PGA, que possui patrimônio compartilhado com os Planos de

(28)

Investimentos, e o PIS/COFINS do mês sendo estas lançadas integralmente na gestão dos investimentos. As despesas cus-teadas integralmente pelas Patrocinadoras são classificadas diretamente na Gestão Previdencial.

e) realizável

• gestão Previdencial

O realizável Previdencial está representado pelos valores e pelos direitos da Entidade, relativo às Contribuições das Patrocinadoras, dos Participantes e dos depósitos judiciais/ recursais da Gestão Previdencial.

• gestão administrativa

O realizável da Gestão Administrativa está representado pe-los valores a receber decorrentes de operações de natureza administrativa e dos depósitos judiciais/recursais da Gestão Administrativa.

• fluxo dos investimentos

Os títulos e valores mobiliários devem ser classificados em duas categorias, de acordo com a intenção de negociação da Administração na data de aquisição.

A classificação e a avaliação dos títulos e valores mobiliários estão assim definidas:

• títulos para negociação – Os títulos e valores

mobi-liários adquiridos com o propósito de serem frequente-mente negociados, independentefrequente-mente do prazo a de-correr da data de aquisição, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do exercício.

• títulos mantidos até o vencimento – Os títulos e

valo-res mobiliários para os quais haja a intenção e capacidade financeira para sua manutenção até o vencimento, são ava-liados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do exercício. O patrimônio do PGA é constituído pelas receitas (Previdencial,

Investimentos e Diretas), deduzidas das despesas comuns e es-pecíficas da administração Previdencial e dos investimentos, sen-do as sobras ou insuficiências administrativas alocadas ou rever-tidas ao Fundo Administrativo. O saldo do Fundo Administrativo é segregado por Plano de Benefício Previdencial, não caracteri-zando obrigações ou direitos aos Patrocinadores, Participantes e Assistidos dos Planos.

As receitas administrativas da Bungeprev são debitadas aos Planos Previdenciais em conformidade com o Plano de custeio vigente. Para a determinação do saldo do Fundo Administrativo de cada Plano a Bungeprev utiliza o seguinte critério:

• Receitas: alocadas diretamente a cada Plano que as

ori-ginou, sendo utilizadas as fontes de custeio Previdencial e investimentos;

• despesas específicas: alocadas diretamente ao Plano que

as originou;

• despesas comuns: utilização de critério de rateio que leva

em consideração o valor mensal de Contribuições administra-tivas realizadas pelas Patrocinadoras dos Planos de Benefí-cios, que é base para apuração do percentual de participação de cada Plano nas despesas administrativas comuns.

A Entidade também constitui Fundo Administrativo próprio com re-cursos provenientes de receitas diretas da Gestão Administrativa, conforme previsto do Regulamento do Plano de Gestão Adminis-trativa. As fontes de custeio da Gestão Administrativa obedecem às determinações contidas no Regulamento do PGA, aprovado pelo Conselho Deliberativo da Bungeprev, e estão em conformidade com a Resolução CGPC nº 29, datada de 31 de agosto de 2009. As despesas com a gestão dos investimentos são deduzidas dos rendimentos obtidos a cada mês. Do rateio das despesas administrativas, 70% são alocados para a Gestão Previdencial

(29)

f) exigível operacional

São registrados por valores conhecidos ou calculáveis, acresci-dos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e varia-ções monetárias incorridas estando representados pelas obri-gações decorrentes de direito a Benefícios pelos Participantes, prestações de serviços por terceiros, investimentos, operações com Participantes e obrigações fiscais.

g) exigível contingencial

São registradas ações contra a Entidade nas áreas administra-tiva, trabalhista e fiscal, que serão objeto de decisão futura, podendo ocasionar impacto na situação econômico-financeira. Essas ações estão classificadas entre Gestão Previdencial, ad-ministrativa e de investimentos, de acordo com a sua natureza. Para fins de classificação são usados os termos provável, possí-vel e remota com os seguintes conceitos:

• Provável: a chance de um ou mais eventos futuros ocorrer

é maior do que a de não ocorrer;

• Possível: a chance de um ou mais eventos futuros ocorrer é

menor que provável, mas maior que remota;

• remota: a chance de um ou mais eventos futuros ocorrer

é pequena.

h) imposto de renda e Pis/cofiNs

Em 29 de dezembro de 2004, o Governo Federal sancionou a Lei nº 11.053 que dispõe sobre a tributação dos Planos de Be-nefícios de caráter previdenciário produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2005, e, a partir desta data, a Entidade passou a oferecer aos seus Participantes a opção de tributação pelo regime regressivo ou regime progressivo, sendo esse último já utilizado em anos anteriores.

A partir de 1º de janeiro de 2005, de acordo com o artigo 5º da referida Lei, ficam dispensados a retenção na fonte e o paga-mento em separado do Imposto de Renda sobre os rendipaga-mentos e ganhos auferidos nas aplicações de recursos das provisões, reservas técnicas e fundos de Planos de Benefícios de

Entida-Renda passou a ser sobre os Benefícios e resgates pagos a Participantes do Plano da fundação, de acordo com as regras dispostas na Lei nº 11.053/04.

Pis/cofiNs – Calculada às alíquotas de 0,65% e 4%,

res-pectivamente, sobre as receitas administrativas, sendo esta a receita bruta excluída, entre outros, pelos rendimentos aufe-ridos nas aplicações financeiras destinadas a pagamentos de Benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e de resgate, li-mitado aos rendimentos das aplicações proporcionadas pelos Ativos garantidores das reservas técnicas e pela parcela das Contribuições destinadas à constituição de reservas técnicas.

4. disPoNível

Registra as disponibilidades existentes em bancos, reconhecidas por seus valores em moeda nacional.

2015 2014

Banco Itaú S.A. 382 21 Banco do Brasil S.A. 1.274 86 Carteira Própria 2 22

TOTAL 1.658 129

5. realiZável – gestão PrevideNcial

a) contribuições do mês

Referem-se a valores de Contribuições Previdenciais normais e extraordinárias mensais devidas pelos Patrocinadores, Partici-pantes e Autopatrocinados.

2015 2014

Patrocinadores 1.000 1.104 Participantes 860 928 Autopatrocinados 136 137 Outros Recursos a Receber

Portabilidade – EAPC 527

(30)

b) depósitos Judiciais/recursais

Refere-se ao acumulado dos depósitos judiciais de PIS e da COFINS efetuados até 20/01/2015 através do mandato de segu-rança impetrado contra a Receita Federal do Brasil face ao processo nº 2008.72.05.001578-8. Em 26 de janeiro de 2015 com a pu-blicação da Instrução Normativa nº 1.544 a Entidade passou a re-colher o PIS/COFINS através de Darfs em favor da Receita Federal.

2015 2014 Processo nº 2008.72.05.001578-8 590 565 TOTAL 590 565

7. realiZável – iNvestimeNtos

• composição da carteira 2015 2014

descrição mercado/ valor de

curva valor de mercado/ curva Investimentos 383.151 353.683 Fundos de Investimentos Ações - 11.266

M Square Ações Inst FIC FIA Mellon - 11.266

Multimercado 383.151 321.973

ItauDiamond558 – Bradesco FICFI Previdenciário Exclusivo Multimercado

Diamond (*) 179.050 157.288

BNP Paribas Nova York FI Multimercado

Previdenciário (*) 180.424 153.957

Safra Galileo FI Multimercado 23.677 5.511 Plural Capital Equity Hedge 30 FIC FI MM - 5.217

Outros - 20.444

Bradesco FIA BDR Nível Bradesco - 20.444

(*) Fundos de Investimento exclusivos da Entidade.

Considerando as disposições da Resolução CGPC nº 4/2002, a

6. realiZável – gestão admiNistrativa

a) contribuições para custeio

Referem-se a valores a receber relativos às Contribuições para o custeio administrativo devido pelos Patrocinadores, previstas na avaliação atuarial.

2015 2014

Patrocinadores 237 140

(31)

Os fundos de investimentos são compartilhados entre os Planos de Benefícios administrados pela Bungeprev, e são segregados com base no patrimônio de cada um dos Planos.

• composição por Prazo de vencimento

Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a composição e os vencimentos da carteira dos Fundos de Investimento exclusivos são os seguintes:

  valor de mercado/curva

2015 2014

Negociação até 365 dias aPós 365 dias  total até 365 dias aPós 365 dias  total

Letras Financeiras do Tesouro – LFT 2.221 137.262 139.483 2.419 426 3.145 Letras do Tesouro Nacional – LTN 37.083 10.881 47.964 18.960 4.426 23.386 Letra FI Sub c/ Fluxo - 3.251 3.251 - - -LFS Elegível Nivel II - 2.592 2.592 - - -Debêntures Simples ¹ 762 3.930 4.692 757 16.934 17.691 Notas do Tesouro Nacional – série B 18.820 116.612 135.432 12.803 93.460 106.263 Ações (mercado à vista) - - - - 10.642 10.642 Certificados de Depósito Bancário – CDB (2) 8.424 - 8.424 22.027 56.148 78.175

Outros Fundos 17.673 - 17.673 16.853 - 16.853 Contas a receber/(pagar) (50) - (50) 42 - 42

Caixa 13 - 13 13 - 13

Operações Compromissadas - - - 16.547 38.488 55.035

TOTAL PARA NEGOCIAçÃO 84.946 274.528 359.474 90.421 220.824 311.245

(1) Os principais emissores das debêntures que montam R$ 4.692, são:

• Cia. Saneamento de Minas Gerais; • Grupo Andrade Gutierrez; • Fleury S.A.;

(²) O principal emissor dos Certificados de Depósito Bancário – CDB que monta R$ 8.424, é:

• Itaú Unibanco S.A.;

8. exigível oPeracioNal

Os compromissos do Exigível Operacional são assim demonstrados:

• gestão Previdencial

2015 2014

Exigível Operacional – Gestão Previdencial 6.690 1.576

Benefícios a Pagar 3.532 1.188

Retenções a Recolher 2.801 375

(32)

• gestão administrativa

2015 2014 Exigível Operacional – Gestão Administrativa 212 211

Contas a Pagar 184 198 Prestadores de Serviços 184 198 Gestores de Investimentos 1 1 Consultorias/Auditorias 81 106 Recursos Humanos 102 89 Fornecedores - 2 Retenções a Recolher 28 13

Imposto de Renda – Prestadores de Serviços 3 2 PIS/COFINS e CSLL – Prestadores de Serviços 8 1

PIS/COFINS 17 10

9. exigível coNtiNgeNcial

• gestão administrativa

Refere-se à provisão acumulada de PIS e da COFINS. A Entidade obteve o direito de depositar judicialmente (nota 6b) os impos-tos conforme mandado de segurança impetrado contra a Recei-ta Federal do Brasil face ao processo nº 2008.72.05.001578-8. No entanto, em 26 de janeiro de 2015 com a publicação da Instrução Normativa nº 1.544 a Entidade começou a recolher o PIS/COFINS através de Darfs em favor da Receita Federal. A rubrica “Ações Trabalhistas” trata-se de uma ação movida contra a Entidade.

2015 2014

Processo nº 2008.72.05.001578-8 590 565 Ações trabalhistas 9 8 599 573

10. PatrimôNio de coBertura do PlaNo

– Provisões matemáticas

(33)

• Plano de Benefícios Bunge

2015 2014 coNstituição/ reversão

Patrimônio Social 356.489 334.063 22.426

Patrimônio de Cobertura do Plano 347.103 327.184 19.919

Provisões Matemáticas 345.116 324.411 20.705

Benefícios Concedidos 59.655 56.898 2.757

Contribuição Definida 55.158 52.726 2.432 Saldo de Contas dos Assistidos 55.158 52.726 2.432 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 4.497 4.172 325 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos 3.897 3.618 279 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados – Assistidos 600 554 46

Benefícios a Conceder 285.483 267.634 17.849

Contribuição Definida 281.367 262.970 18.397 Saldo de Contas – Parcela Patroc./Instituidores 127.069 123.876 3.193 Saldo de Contas – Parcela Participantes 154.298 139.094 15.204 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Progr. 3.045 3.463 (418) Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 7.573 8.498 (925) (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores (4.528) (5.035) 507 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capital. Não Progr. 1.071 1.201 (130) Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 2.456 2.745 (289) (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores (1.385) (1.544) 159

(-) Provisões Matemáticas a Constituir (22) (121) 99 (-) Serviço Passado (22) (121) 99 (-) Patrocinador(es) (22) (121) 99 Equilíbrio Técnico 1.987 2.773 (786) Resultados Realizados 1.987 2.773 (786) Superávit Técnico Acumulado 1.987 2.773 (786) Reserva de Contingência 1.987 2.187 (200) Reserva Especial para Revisão do Plano - 586 (586)

Fundos 9.386 6.878 2.509

Fundos Previdenciais 9.175 6.674 2.501

Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar 3.207 1.685 1.522

Revisão do Plano 5.968 4.989 979

Fundos Administrativos 211 205 6

(34)

• Plano de Benefícios solae

2015 2014 coNstituição/reversão

Patrimônio Social 24.169 20.262 3.907

Patrimônio de Cobertura do Plano 24.114 20.223 3.891

Provisões Matemáticas 24.098 20.223 3.875

Benefícios Concedidos 1.404 1.217 187

Contribuição Definida 1.324 1.145 179 Saldo de Contas dos Assistidos 1.324 1.145 179 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 80 72 8 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados – Assistidos 80 72 8

Benefícios a Conceder 22.782 19.087 3.695

Contribuição Definida 22.501 18.769 3.732 Saldo de Contas – Parcela Patrocinadores/Instituidores 12.205 10.181 2.024 Saldo de Contas – Parcela Participantes 10.296 8.588 1.708 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capital. Programado 239 280 (41) Valor Atual dos Benef. Futuros Programados 599 612 (13) (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores (360) (332) (28) Benefício Definido Estruturado em Reg. de Capital. Não Prog. 42 38 4 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 68 76 (8) (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores (26) (38) 12

(-) Provisões Matemáticas a Constituir (88) (81) (7)

(-) Déficit Equacionado (88) (81) (7) (-) Patrocinador(es) (88) (81) (7)

Equilíbrio Técnico 16 - 16

Resultados Realizados 16 - 16

Superávit Técnico Acumulado 16 - 16

Reserva de Contingência 16 16

Fundos 55 39 16

Fundos Previdenciais 12 3 9

Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar 12 3 9

Fundos Administrativos 43 36 7

Plano de Gestão Administrativa 43 36 7

(35)

títulos mantidos até o vencimento, correspondente à diferença en-tre o valor de tais títulos calculado considerando a taxa de juros real anual utilizada na avaliação atuarial e o valor contábil desses títulos. O Ajuste de Precificação não se faz necessário para os Planos de Benefícios da Bungeprev, pois o mesmo não possui títulos classificados na categoria mantidos até o vencimento, confor-me determinado na Resolução CNPC nº 16/2014.

11. hiPóteses e métodos atuariais

Uma avaliação atuarial é um estudo que tem por objetivo principal estimar, na data do cálculo, o custo a longo prazo de um deter-minado Plano de Benefícios, devendo incluir os valores esperados relativos tanto aos Participantes já recebendo Benefícios quanto àqueles que ainda completarão as condições exigidas para tal.

Para esse fim, são feitas projeções de longo prazo, admitindo-se um conjunto de hipóteses atuariais que represente de forma re-alista as expectativas com relação à experiência futura do Plano. Essas hipóteses incluem aquelas de caráter econômico (retorno de investimento, taxa de crescimento salarial, taxa de reajuste dos Benefícios e níveis de Benefícios do INSS) e também as de caráter biométrico (taxas de mortalidade, invalidez e rotatividade, idade de aposentadoria, estado civil e dependentes).

• Plano de Benefícios Bunge

A seguir descreveremos o conjunto das principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na apuração das Provisões Matemáticas referente avaliação atuarial do Plano de Benefí-cios Bunge:

Taxa real anual de juros (1) 4,6% a.a.

Projeção de crescimento real de salário (1) (2) 2,0% a.a.

Projeção de crescimento real do maior salário de Benefício do INSS (1) Não aplicável

Projeção de crescimento real dos Benefícios do Plano (1) 0,0% a.a.

Fator de capacidade para os salários 1,00 Fator de capacidade para os Benefícios 0,98 (renda vitalícia) e 1,00 (renda não vitalícia) Hipótese sobre rotatividade (3) 60%/(anos de serviço + 1)

Tábua de mortalidade geral (4) AT-2000 suavizada em 10%

Tábua de mortalidade de inválidos IAPB-57 Tábua de entrada em invalidez Mercer Disability

Composição Familiar

100% dos Participantes Ativos são casados na data do evento. Para os aposentados, consideram-se as informações reais do cônjuge. Para os pensionistas, considera-se a composição familiar real.

Outras hipóteses biométricas utilizadas Entrada em aposentadoria: 100% na data de elegibilidade a Aposentadoria Normal

(1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE. O INPC também é o indexador para reajuste dos Benefícios atual. Ressaltamos que o IGP-DI da Fundação

Getúlio Vargas é o índice aplicado para os Benefícios concedidos na forma de renda mensal vitalícia do dia 23/02/2001 até o dia 08/10/2007. Com relação aos Benefícios concedidos sob a forma de renda mensal em percentual do saldo de conta ou em renda mensal em quotas, os mesmos são corrigidos pela variação mensal da quota.

(2) A hipótese adotada de crescimento salarial foi definida pelas Patrocinadoras levando em consideração a expectativa média de reajustes salariais

futuros.

(36)

2013.

(4) Foi utilizada a tábua AT-2000 segregada por sexo suavizada em 10%.

• Plano de Benefícios solae

A seguir descreveremos o conjunto das principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na apuração das Provisões Matemáticas referente avaliação atuarial do Plano de Benefícios Solae:

Taxa real anual de juros (1) 4,6% a.a.

Projeção de crescimento real de salário (1) (2) 2,0% a.a.

Projeção de crescimento real do maior salário de Benefício do INSS (1) Não aplicável

Projeção de crescimento real dos Benefícios do Plano (1) 0,0% a.a.

Fator de capacidade para os salários 1,00 Fator de capacidade para os Benefícios 0,98 (renda vitalícia) e 1,00 (renda não vitalícia) Hipótese sobre rotatividade (3) 60%/(anos de Serviço + 1)

Tábua de mortalidade geral (4) AT-2000 suavizada em 10%

Tábua de mortalidade de inválidos IAPB-57 Tábua de entrada em invalidez Mercer Disability

Composição Familiar 100% dos Participantes Ativos são casados na data do evento. Para os aposentados, considera-se as informações reais do cônjuge. Para os pensionistas, considera-se a composição familiar real.

Outras hipóteses biométricas utilizadas Entrada em aposentadoria: 100% na data de elegibilidade a Aposentadoria Normal

(1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE. Ressaltamos que o índice de reajuste dos Benefícios concedidos sob a forma de renda mensal vitalícia também é

o INPC do IBGE. Com relação aos Benefícios concedidos sob a forma de renda mensal em percentual do saldo de conta ou em renda mensal em quotas, os mesmos são corrigidos pela variação mensal da quota.

(2) A hipótese adotada de crescimento salarial foi definida pela Patrocinadora levando em consideração a expectativa média de reajustes salariais futuros. (3) A hipótese de rotatividade foi definida pela Patrocinadora, atendendo ao dispositivo legal da Resolução CGPC nº 18/2006, com base em estudos

elabo-rados a partir de informações históricas disponibilizadas sobre admissões e desligamentos dos Participantes do Plano do período de 2008 a 2013.

(4) Foi utilizada a tábua AT-2000 segregada por sexo suavizada em 10%.

Os pareceres atuariais para a data-base de 31 de dezembro de 2015 e de 2014 foram emitidos em 22 de fevereiro de 2016 e 20 de fevereiro de 2015, respectivamente.

(37)

12. aPreseNtação dos efeitos da coNsolidação

O quadro a seguir apresenta as contas contábeis utilizadas e os respectivos valores relativos à consolidação do Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2015:

código coNta valor

1.2.2.3.00.00.00 Participação no Plano de Gestão Administrativa 254 Plano de Benefícios Bunge

Plano de Benefícios Solae 21143

2.3.2.2.02.00.00 Participação no Fundo Administrativo do PGA 254 Plano de Benefícios Bunge

Plano de Benefícios Solae 21143

13. outras iNformações

• resolução cNPc nº 22, de 25 de novembro de 2015

Altera as Resoluções nº 26, de 29 de setembro de 2008, e nº 18, de 28 de março de 2006, do Conselho de Gestão da Pre-vidência Complementar, fixando novas regras para destinação de superávit e equacionamento de déficit.

• instrução nº 23, de 26 de junho de 2015

Estabelece orientações e procedimentos a serem adotados pe-las Entidades Fechadas de Previdência Complementar na rea-lização dos estudos técnicos que visem a atestar a adequação das hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e finan-ceiras às características da massa de Participantes e Assistidos e do Plano de Benefícios de caráter previdenciário.

• resolução cNPc nº 16, de 19 de novembro de 2014

Altera a Resolução nº 26, de 29 de setembro de 2008, do Con-selho de Gestão da Previdência Complementar, que dispõe so-bre as condições e os procedimentos a serem observados pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar na apura-ção do resultado, na destinaapura-ção e utilizaapura-ção de superávit e no equacionamento de déficit dos Planos de Benefícios de caráter previdenciário que administram, e altera a Resolução nº 8, de 31 de outubro de 2011, do Conselho Nacional de Previdência Complementar, que dispõe sobre os procedimentos contábeis

Diretor-Presidente

césar augusto Bresciani

CPF 453.322.740-68 Contadora responsável

alexandra stefanutto Baldi

Contadora – CRC SP 270260/O-4 “S” /SC CPF 346.436.018-09

(38)

Relatório dos Auditores Independentes

Examinamos as Demonstrações Contábeis da Bungeprev – Fundo Múltiplo de Previdência Privada (“Bungeprev” ou “Entidade”), que compreendem o Balanço Patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas Demonstrações das Mutações do Patrimônio Social, do Ativo líquido, das Mutações do Ativo lí-quido, do Plano de Gestão Administrativa e das Provisões Técnicas do Plano para o exercício findo naquela data, assim como o resu-mo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

resPoNsaBilidade da admiNistração

soBre as demoNstrações coNtáBeis

A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e pela adequada apresentação dessas Demonstrações Contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às Entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Com-plementar – CNPC e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de Demonstrações Contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

resPoNsaBilidade dos auditores

iNdePeNdeNtes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas Demonstrações Contábeis com base em nossa auditoria, conduzi-da de acordo com as normas brasileiras e internacionais de audi-toria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as Demonstrações

Referências

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