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Plano de Benefícios Solae

No documento 20 15 Relatório Anual (páginas 55-63)

1. iNtrodução

Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano de Benefícios Solae, administrado pelo Bungeprev – Fundo Múltiplo de Previdência Privada, apresentamos nosso parecer so- bre a situação atuarial do citado Plano referente à Patrocinadora Solae do Brasil Indústria e Comércio de Alimentos Ltda. em 31 de dezembro de 2015.

2. Perfil dos ParticiPaNtes

A data base dos dados individuais relativos aos Participantes Ati- vos, Autopatrocinados, em Benefício Proporcional Diferido, Desli- gados Pendentes de Opção, Assistidos e Beneficiários utilizados no presente estudo foi 31/07/2015.

qualidade da Base cadastral

Os dados individuais foram fornecidos pelo Bungeprev à Mercer que, após a realização de testes apropriados e devidos acertos efetuados em conjunto com a Entidade, considerou-os adequados para fins desta avaliação atuarial.

A análise efetuada pela Mercer na base cadastral utilizada para a avaliação atuarial objetiva, única e exclusivamente, a identificação e correção de eventuais distorções na base de dados, não se infe- rindo dessa análise a garantia de que a totalidade das distorções foram detectadas e sanadas, permanecendo, em qualquer hipó- tese, com o Bungeprev a responsabilidade plena por eventuais imprecisões existentes na base cadastral.

Os números apresentados nas estatísticas a seguir correspondem a valores posicionados em 31/07/2015. Na avaliação atuarial es- ses valores foram projetados para 31/12/2015, refletindo o con- ceito de capacidade.

As principais características do grupo avaliado, na data base dos

Participantes ativos

descrição

Número 316

Idade Média (anos) 39,1 Tempo de Serviço Médio na Patrocinadora (anos) 12,2 Tempo de Contribuição Médio no Plano (anos) 7,6 Tempo até a Aposentadoria (anos) 20,9 Salário Mensal Médio (R$) 4.777 Folha Mensal de Salários (R$) 1.509.654 Folha Anual de Salários (R$) 12× 18.115.848

Participantes autopatrocinados

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Número 3

Idade Média (anos) 49,6 Tempo de Serviço Médio na Patrocinadora (anos) 28,0 Tempo de Contribuição Médio no Plano (anos) 10,9 Tempo até a Aposentadoria (anos) 11,5 Salário Mensal Médio (R$) 9.049 Folha Mensal de Salários (R$) 27.148

Participantes em Benefício Proporcional diferido

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Número 127

Idade Média (anos) 43,7 Benefício Mensal Médio (R$) n/d

Notas:

- As estatísticas acima incluem os BPDs presumidos;

- O valor do Benefício mensal médio não está disponível pelo fato deste ser calculado quando do início do pagamento, dependendo do saldo na data de concessão do Benefício.

Participantes aposentados

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Número 9

Idade Média (anos) 64,2 Benefício Mensal Médio (R$) 1.807

Participantes inválidos

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Número 1

Idade Média (anos) 65,3 Benefício Mensal Médio (R$) 407

Participantes desligados Pendentes de opção

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Número 4

Idade Média (anos) 34,1

Nota: salientamos que os saldos de conta relativos aos Participantes desligados pendentes de opção estão sendo contabilizados em Benefícios a Conceder.

3. hiPóteses e métodos

atuariais utiliZados

Uma avaliação atuarial é um estudo que tem por objetivo principal estimar, na data do cálculo, o custo a longo prazo de um deter- minado Plano de Benefícios, devendo incluir os valores esperados relativos tanto aos Participantes já recebendo Benefícios quanto àqueles que ainda completarão as condições exigidas para tal. Para esse fim, são feitas projeções de longo prazo, admitindo-se um conjunto de hipóteses atuariais que represente de forma re- alista as expectativas com relação à experiência futura do Plano. Essas hipóteses incluem aquelas de caráter econômico (retorno de investimento, taxa de crescimento salarial, taxa de reajuste dos Benefícios e níveis de Benefícios do INSS) e também as de caráter biométrico (taxas de mortalidade, invalidez e rotatividade, idade de aposentadoria, estado civil e dependentes).

A seguir descreveremos o conjunto das principais hipóteses atua- riais e econômicas utilizadas na apuração das Provisões Matemá- ticas desta avaliação atuarial.

Taxa real anual de juros (1) 4,6% a.a.

Projeção de crescimento real de salário (1) (2) 2,0% a.a.

Projeção de crescimento real do maior salário de Benefício do INSS (1) Não aplicável

Projeção de crescimento real dos Benefícios do Plano (1) 0,0% a.a.

Fator de capacidade para os salários 1,00 Fator de capacidade para os Benefícios 0,98 (renda vitalícia) e 1,00 (renda não vitalícia) Hipótese sobre rotatividade (3) 60% / (anos de Serviço + 1)

Tábua de mortalidade geral (4) AT-2000 suavizada em 10%

Tábua de mortalidade de inválidos IAPB-57 Tábua de entrada em invalidez Mercer Disability

Composição Familiar 100% dos Participantes Ativos são casados na data do evento. Para os aposentados, considera-se as informações reais do cônjuge. Para os pensionistas, considera-se a composição familiar real.

Outras hipóteses biométricas utilizadas Entrada em aposentadoria: 100% na data de elegibilidade a Aposentadoria Normal

(1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE. Ressaltamos que o índice de reajuste dos Benefícios concedidos sob a forma de renda mensal vitalícia tam-

bém é o INPC do IBGE. Com relação aos Benefícios concedidos sob a forma de renda mensal em percentual do saldo de conta ou em renda mensal em quotas, os mesmos são corrigidos pela variação mensal da quota.

(2) A hipótese adotada de crescimento salarial foi definida pela Patrocinadora levando em consideração a expectativa média de reajustes salariais futuros. (3) A hipótese de rotatividade foi definida pela Patrocinadora, atendendo ao dispositivo legal da Resolução CGPC nº 18/2006, com base em estudos elabo-

rados a partir de informações históricas disponibilizadas sobre admissões e desligamentos dos Participantes do Plano do período de 2008 a 2013.

(4) Foi utilizada a tábua segregada por sexo suavizada em 10%.

Principais riscos atuariais

Os principais riscos atuariais do Plano estão concentrados na ren- tabilidade futura, crescimento salarial, mortalidade e rotatividade, por se tratar de um Plano na modalidade de contribuição variável, no qual os Benefícios afetados pelas hipóteses adotadas são a renda mensal vitalícia e o Benefício Mínimo.

As hipóteses atuariais utilizadas na presente avaliação atuarial foram fundamentadas por meio de documentação encaminha- da pelas Patrocinadoras e por estudos específicos realizados em 13/11/2015, que tomaram como base a população existente nos Planos de Aposentadoria administrados pela Bungeprev e também informações do mercado em geral. O detalhamento dos estudos,

conforme previsto nos itens 1.2 e 1.3 do Anexo à Resolução CGPC nº 18/2006, encontra-se arquivado na Entidade.

Informamos que não ocorreram alterações nas hipóteses atuariais e econômicas com relação à avaliação atuarial realizada no exer- cício anterior.

adequação dos métodos de financiamento

O método atuarial adotado foi o “Crédito Unitário” para a avalia- ção dos compromissos relativos à Integralização da Contribuição Especial e ao Benefício Mínimo do Plano de Benefícios Solae. Para a avaliação dos demais Benefícios do Plano foi adotado o método de “Capitalização Individual”.

Informamos que não ocorreram alterações nos métodos atuariais utilizados na presente avaliação, com relação à avaliação atuarial realizada no exercício de 2014.

Esta avaliação atuarial foi elaborada com base em e métodos atuariais geralmente aceitos, respeitando-se a legislação vigente, as características da massa de Participantes e o Regulamento do Plano de Benefícios.

Em nossa opinião, as hipóteses e métodos utilizados nesta ava- liação atuarial são apropriados e atendem à Resolução MPS/ CGPC nº 18 de 28/03/2006, e suas alterações posteriores, que estabelecem os parâmetros técnico-atuariais para estruturação de Plano de Benefícios de Entidades Fechadas de Previdência Com- plementar, bem como à Resolução CGPC n°26 de 29/09/2008,

e suas alterações posteriores, que dispõe sobre as condições e os procedimentos a serem observados na apuração do resultado, na destinação e utilização de superávit e no equacionamento de déficit dos Planos de Benefícios.

4. Posição das Provisões matemáticas

Certificamos que, de acordo com o Plano de Contas em vigor e com os totais dos Saldos de Contas individuais informados pelo Bungeprev, a composição das Provisões Matemáticas em 31 de dezembro de 2015 é a apresentada no quadro a seguir.

O Equilíbrio Técnico do Plano foi determinado com base nas Pro- visões Matemáticas certificadas e nos valores do Patrimônio So- cial e dos Fundos Previdenciais e Administrativos fornecidos pelo Bungeprev e posicionados em 31/12/2015.

coNta Nome r$

2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 24.168.772,25 2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 24.114.145,18 2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 24.098.019,44 2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 1.404.174,16 2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Definida 1.324.063,16 2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos 1.324.063,16 2.3.1.1.01.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 80.111,00 2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos - 2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados – Assistidos 80.111,00 2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 22.782.051,93 2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Definida 22.500.912,93 2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas – Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) 12.204.879,66 2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas – Parcela Participantes 10.296.033,27 2.3.1.1.02.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 239.188,00 2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 598.650,00 2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 359.462,00

coNta Nome r$

2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes - 2.3.1.1.02.04.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição de Capitais de Cobertura - 2.3.1.1.02.05.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição de Capitais Simples - 2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR 88.206,65 2.3.1.1.03.01.00 (-) Serviço Passado - 2.3.1.1.03.01.01 (-) Patrocinador(es) - 2.3.1.1.03.01.02 (-) Participantes - 2.3.1.1.03.02.00 (-) Déficit Equacionado 88.206,65 2.3.1.1.03.02.01 (-) Patrocinador(es) 88.206,65 2.3.1.1.03.02.02 (-) Participantes - 2.3.1.1.03.02.03 (-) Assistidos -

2.3.1.1.03.03.00 (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias - 2.3.1.1.03.03.01 (+/-) Patrocinador(es) - 2.3.1.1.03.03.02 (+/-) Participantes -

2.3.1.1.03.03.03 (+/-) Assistidos -

2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO 16.125,74 2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS 16.125,74 2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado 16.125,74 2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência 16.125,74 2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano - 2.3.1.2.01.02.00 (-) Déficit Técnico Acumulado - 2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR -

2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 54.627,07

2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS 11.332,07 2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR 11.332,07

2.3.2.1.02.00.00 REVISÃO DE PLANO -

2.3.2.1.03.00.00 OUTROS – PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL - 2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 43.295,00 2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS -

Os valores das provisões matemáticas apresentados acima foram obtidos considerando-se o Regulamento do Plano de Benefícios Solae vigente em 31 de dezembro de 2015, Plano este que se encontra em manutenção.

Não houve alteração regulamentar que gere impacto nos resulta- (...)

Observamos que a Mercer não efetuou qualquer análise sobre a qualidade dos Ativos que compõem o Patrimônio Social do Plano de Benefícios ora avaliado, tendo se baseado na informação for- necida pelo Bungeprev.

a) A provisão da pensão de invalidez já concedida foi registrada na conta 2.3.1.1.01.02.02 (valor atual dos Benefícios futuros não programados – Assistidos).

b) A provisão referente à aposentadoria de Participante Ativo foi registrada na conta 2.3.1.1.02.02.01 (valor atual dos Benefí- cios futuros programados).

c) A provisão referente à pensão por morte e invalidez de Par- ticipante Ativo foi registrada na conta 2.3.1.1.02.03.01 (valor atual dos Benefícios futuros não programados).

variação nas Provisões matemáticas

As provisões matemáticas de Contribuição Definida do Plano evo- luíram com as entradas (Contribuições), saídas (Benefícios pagos, resgates, Portabilidades, etc.) e rentabilidade auferida.

As provisões matemáticas de Benefício definido reavaliadas, quan- do comparadas às provisões matemáticas evoluídas teoricamente com juros, inflação, custo normal e Benefícios pagos, ficaram 6% abaixo do esperado, principalmente, em função da rotatividade observada no exercício de 2015 ter sido superior à esperada.

apuração e Natureza do resultado

O principal fator que levou à constituição do Superávit em 31/12/2015 foi em função da rotatividade observada no exercício de 2015 ter sido superior à esperada.

A Reserva de Contingência foi constituída conforme o disposto no Artigo 7º na Resolução CGPC nº 26/2008, considerando a seguinte fórmula: [10% + (1% × duração do Passivo do Plano) ] × Provisão Matemática, limitado ao máximo de 25% da Provisão Matemática. Esclarecemos que a duração do Passivo considerada nesta fórmula foi de 15,25 anos e foi apurada na avaliação atuarial de 31/12/2014.

variação do resultado

No exercício de 2014 o Plano encontrava-se deficitário, no entan- to, neste exercício foi apurado um superávit em função do ganho

constituição e reversão de fundos Previdenciais fundo Previdencial reversão de saldo por exigência regulamentar

Esclarecemos que, de acordo com o item VI.5 do Regulamento do Plano de Benefícios Solae, os valores da conta de Patrocinadora que não são utilizados para pagamento de Benefícios ou Institutos por força do disposto no Regulamento do Plano formam um fundo de sobras de contribuição. Este fundo, contabilizado como “Fundo Previdencial de Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar”, tem a finalidade de maximizar a segurança dos Benefícios pre- vistos no Plano, podendo ser utilizado pela Patrocinadora, para financiar Contribuições devidas no exercício de 2016, de acordo com as regras estabelecidas pelo Conselho Deliberativo.

5. PlaNo de custeio Para

o exercício de 2016

custos

O método de “Capitalização Individual” é utilizado na avaliação dos Benefícios estruturados na forma de contribuição definida do Plano de Benefícios Solae, sendo os Benefícios obtidos a partir das Contribuições efetuadas no período decorrido entre a data de ingresso do Participante no Plano e a data da sua aposentado- ria. O valor total acumulado, capitalizado com o rendimento dos recursos investidos, resultará no montante final a ser convertido em Benefício. Estas Contribuições são determinadas conforme o Regulamento do Plano e estimadas para fins da Avaliação Atuarial com base no cenário real de adesão na data-base de dados. Relativamente a parcela de Benefício definido, o método atuarial Crédito Unitário foi adotado para a avaliação dos compromissos relativos ao Benefício Mínimo.

O método atuarial Crédito Unitário pressupõe a acumulação do valor presente do Benefício apurado na data da avaliação, em par-

custo em % da folha de salário de ParticiPação custo em r$ de 31/12/2015 Aposentadorias 5,06 915.913,00 Invalidez - -

Pensão por Morte - - Auxílio-Doença - - Pecúlio por Morte - -

Resgate - - Outros Benefícios 0,12 22.514,00 Total de Benefícios 5,18 938.427,00 Suplementar - - Amortização do Déficit 0,03 5.435,00 Administração 0,03 6.075,00 Total 5,24 949.937,00

O valor apresentado em “Outros Benefícios” se refere ao custo normal do Benefício Mínimo.

Relativamente ao custeio administrativo, o percentual apresenta- do acima representa uma estimativa das despesas administrativas que se darão ao longo do exercício de 2016, baseado no orçamen- to elaborado pela Entidade.

evolução dos custos

Não houve alteração significativa nos custos projetados para o exercício de 2016, quando comparados aos projetados para o exercício de 2015, permanecendo aproximadamente o mesmo percentual da folha dos salários de participação.

O custo relativo à parcela de Contribuição Definida do Plano va- riou de acordo com o Perfil da população que aderiu ao Plano.

contribuições

Certificamos que, de acordo com a legislação vigente, a Patrocina- dora e os Participantes deverão efetuar Contribuições para o Plano de Benefícios Solae com base nos seguintes níveis:

Patrocinadora

A Patrocinadora deverá efetuar Contribuições de acordo com o item

coNtriBuição em % da folha de salário de ParticiPação coNtriBuição em r$ de 31/12/2015 Contribuição para Benefício Mínimo 0,12 22.514,00 Contribuição Extraordinária Para amortização da Provisão a Constituir – Subconta Serviço Passado - - Para amortização da Provisão a Constituir – Subconta Déficit Equacionado 0,03 5.435,00 Contribuição para cobertura das despesas

administrativas 0,03 6.075,00

Os pagamentos correspondentes à amortização poderão variar en- tre o mínimo exigido de 0,03% da folha salarial dos Participantes Ativos e o máximo de R$ 88.206.65, valor estimado para integra- lização da Provisão Matemática a Constituir na data da avaliação. O prazo de amortização da subconta Déficit Equacionado é de 21,93 anos e corresponde ao prazo remanescente, definido de acordo com as regras vigentes em 31/12/2014.

As Contribuições totais da Patrocinadora equivalem à taxa mé- dia estimada em 3,45% da folha salarial dos Participantes Ativos (equivalente a R$ 626.771,00 em 31/12/2015).

Participantes ativos

Os Participantes Ativos deverão efetuar Contribuições de acordo com o item V.1.1 do Regulamento do Plano equivalente à taxa mé- dia estimada em 1,64% da folha salarial dos Participantes Ativos (equivalente a R$ 296.374,00 em 31/12/2015).

Participantes autopatrocinados

Os Participantes Autopatrocinados deverão efetuar, além de suas Contribuições, as Contribuições que seriam feitas pela Patrocina-

destinadas ao custeio de seus Benefícios, incluindo os Benefícios de risco e excluindo a taxa de administração. As Contribuições dos Autopatrocinados equivalem à taxa média estimada de 0,15% folha salarial dos Participantes Ativos, equivalente ao valor anual de R$ 26.792,00 em 31/12/2015.

Participantes em Benefício Proporcional diferido

Conforme decisão do Conselho Deliberativo Entidade, os Partici- pantes em BPD não deverão efetuar Contribuições para cobertura das despesas administrativas no exercício de 2016.

vigência do Plano de custeio

O Plano de custeio apresentado neste Parecer passa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2016, até que seja processada nova Avaliação Atuarial.

Os valores monetários apresentados correspondem a valores nomi- nais estimados em 31/12/2015. Ressaltamos que durante o ano de 2016, os valores de contribuição em Reais poderão apresentar va- riações em função de aumento ou redução da folha de participação.

6. coNclusão

Certificamos que o Plano de Benefícios Solae está superavitário em 31/12/2015, sendo que o valor do excesso do Patrimônio do Plano sobre o valor das Provisões Matemáticas foi utilizado para constituição da Reserva de Contingência.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016 Mercer Human Resource Consulting Ltda.

ane conde

Resumo do Demonstrativo de

No documento 20 15 Relatório Anual (páginas 55-63)

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