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Educação formal: a instituição escolar

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação

Semana III

(2)

(...) devemos entender que a escola não é

um espaço natural – o segundo lugar

ocupado pela criança depois da casa.

Afinal, houve um longo processo de

transformações, escolhas e ideias

responsável pelo surgimento da escola.

2

FONTE:

Rainer Gonçalves Sousa - Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás – UFG

(3)

A escola antiga e a medieval:

Nos primeiros tempos da Antiguidade grega

(...) a educação era ministrada pela

(4)

espaço da casa. Os valores e o

conhecimento eram diretamente

transmitidos dos pais para os filhos. Já

nessa época, percebemos que havia um

universo de saberes considerado

importante para criança e, ao mesmo

tempo, uma divisão daquilo que meninos

e meninas deveriam aprender para as

suas vidas.

4

FONTE:

Rainer Gonçalves Sousa - Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás – UFG

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complexas, dotadas de instituições

políticas e práticas econômicas

sofisticadas, a noção de que a educação

familiar era suficiente perde espaço.

(6)

A escola antiga e a medieval:

Quando se constituiu a aristocracia dos

senhores de terra, de formação guerreira,

os jovens da elite eram confiados a

preceptores.

6

FONTE:

Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha

A palavra preceptor é utilizada para designar a pessoa incumbida de acompanhar e orientar a educação de uma

criança ou de um adolescente, atualmente é mais comumente utilizado em referencias a internatos e

(7)

A escola antiga e a

medieval:

Apenas com o surgimento

das póleis apareceram

as primeiras escolas,

por volta do final do

século VI a.C., visando a

atender a demanda por

(8)

A escola antiga e a medieval:

Mesmo que essa ampliação da oferta escolar representasse uma

“democratização” da cultura, a educação ainda permanecia

elitizada, atendendo

principalmente os jovens das familias tradicionais da antiga

nobreza ou pertencentes a famílias de comerciantes

enriquecidos.

(p. 112)

8

FONTE:

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A escola antiga e a medieval:

Aliás, na sociedade escravagista grega, o chamado ócio digno significava a disponibilidade de

gozar do tempo livre, privilégio daqueles que não precisavam cuidar da prôpria subsistência. Esse tempo de ócio, porém, não se confunde com o “fazer nada”, mas significa o ocupar-se com as

funções nobres de pensar, governar, guerrear. (p. 112)

(10)

Já nessa época, percebemos que a

educação e o acesso aos professores

estiveram estritamente ligados à condição

econômica de uma família. Na Grécia

Antiga, a educação era encarada como

uma atividade para poucos, para aqueles

que podiam consumir o seu tempo livre

com o saber e não tinham a necessidade

de trabalhar para garantir a própria

sobrevivência.

10

FONTE:

Rainer Gonçalves Sousa - Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás – UFG

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Os colégios religiosos (Idade Moderna)

A escola institucionalizou-se de maneira mais complexa a partir do Renascimento e da Idade Moderna, quando passou a exigir o confinamento dos alunos em internatos, a separação por idades, a

graduação em séries, a organização de currículos e o recurso dos manuais didáticos. (p. 112)

(12)

Os colégios religiosos (Idade Moderna)

Essas mudanças levaram também a uma maior produção teórica de pedagogos, no sentido de

orientar a nova prática. Tratava-se de algo

absolutamente novo, que bem definia o nascimento da escola, como conheceríamos daí para a frente.

(p. 112)

12

FONTE:

(13)

Os colégios religiosos (Idade Moderna)

Qual o motivo dessa institucionalização?

• Fortalecimento do Estado e das monarquias

nacionais;

• Urbanização crescente;

• Ascenção da burguesia;

• Revolução científica;

(14)

A pedagogia realista

No século XVII, vários teóricos se preocuparam com a questão metodológica, o que se reflete nas

indagações a respeito da pedagogia (...). (p. 114)

14

FONTE:

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A pedagogia realista

(...) João Amós Comênio (1592 – 1670), autor da obra

Didática magna, para quem o ponto de partida da

aprendizagem deve ser sempre o conhecido. Partir das próprias coisas, valorizar a experiência, educar

os sentidos são passos de uma educação que se faz pela ação e voltada para a ação: “Só fazendo aprendemos a fazer” é um dos lemas de Comênio.

(16)

A pedagogia realista

(...) Comênio inova quando defende a escola única,

universal e a cargo do Estado. (...) valoriza o papel do

professor como controlador do processo. (p. 114)

16

FONTE:

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A pedagogia realista

Na linha dos principais críticos da velha tradição

medieval, [o filósofo inglês John] Locke [1632-1704] lamentava a excessiva ênfase no ensino de latim e

o descaso com a língua vernácula e o cálculo. Como representante dos interesses burgueses, considerava importante o estudo de contabilidade e

de escrituração comercial, visando à preparação mais ampla para a vida prática. De acordo com a

sua pedagogia realista, recusava a retórica e os excessos da lógica, propondo o estudo da história,

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O impacto da Revolução Industrial

A Revolução Industrial, iniciado no século XVIII,

alterou em alguns aspectos as exigências da escola burguesa: à formação acadêmica

predominantemente humanística contrapunha-se a necessidade de formação técnica especializada, além do estudo das ciências. Nos níveis superiores

de escolarização, sentia-se a necessidade de

transmissão dos conhecimentos das novas ciências, bem como o estímulo para as novas descobertas, a

fim de que a tecnologia se desenvolvesse ainda mais. (p. 115)

18

FONTE:

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O impacto da Revolução Industrial

Quanto ao ensino elementar, a exigência de ampliação da rede escolar tornou-se mais

premente, uma vez que o operário das fábricas, mais do que o camponês, precisava pelo menos

(20)

E escola em nossos dias

O século XX foi pródigo em teorias pedagógicas e projetos educacionais, na tentativa de superar a

escola tradicional excessivamente rígida,

magistrocêntrica e voltada para a memorização dos conteúdos. (p. 116)

20

FONTE:

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E escola em nossos dias

Na primeira metade do século XX, intensificou-se a relação entre a pedagogia e as demais ciências,

numa busca de métodos ativos e de educação integral, com especial atenção às necessidades do

educando. Um exemplo foi a Escola Nova, que, na sua perspectiva de “escola redentora”, esperava

alcançar a equalização das oportunidades pela democratização da educação.

(22)

E escola em nossos dias

(...) orientações de inspiração positivista que reforçaram a burocracia escola, mecanizando o processo educacional e minimizando o papel do professor, tal como ocorreu com as reformas de cunho tecnicista, cuja tendência ainda persiste na organização dos grandes conglomerados escolares

que recorrem ao ensino apostilado em que cada aula está de antemão determinada na sua duração

e no conteúdo a ser transmitido. (p. 117)

22

FONTE:

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E escola em nossos dias

Para outros, é importante que a escola incorpore modernos meios de comunicação de massa,

visando à exploração de alta tecnologia no ensino. (...) Novidade que nos faz perguntar sobre o papel a

ser exercido pelo professor de agora em diante. (...) Outra questão que se levanta a esse respeito é a do

“analfabetismo digital”, ou seja, a exclusão de grande parte da população do acesso a esses

equipamentos em um mundo cada vez mais digitalizado. (p. 118)

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Referências

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