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Nota da Comissão. de Nota de orientação relativa à aplicação de determinadas disposições do Regulamento (UE) n.

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COMISSÃO EUROPEIA Estrasburgo, 16.12.2014 C(2014) 9950 final

Nota da Comissão de 16.12.2014

Nota de orientação relativa à aplicação de determinadas disposições do Regulamento (UE) n.º 833/2014

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Nota de orientação da Comissão relativa à aplicação de

determinadas disposições do Regulamento (UE)

n.º 833/2014

1

Em 31 de julho de 2014, a União Europeia adotou um pacote de medidas restritivas visando

a cooperação setorial e os intercâmbios com a Federação da Rússia. O pacote consiste em

medidas destinadas a limitar o acesso de instituições financeiras estatais russas aos

mercados de capitais da UE, estabelecer um embargo ao comércio de armas, proibir as

exportações de bens de dupla utilização para fins militares ou para utilizadores finais

militares e restringir o acesso a determinadas tecnologias sensíveis, sobretudo no setor

petrolífero. O pacote de medidas foi alargado em 8 de setembro de 2014 com a adoção do

Regulamento (UE) n.º 960/2014 do Conselho e alterado em 4 de dezembro de 2014 com a

adoção do Regulamento (UE) n.º 1290/2014 do Conselho.

A presente nota tem como objetivo dar orientações sobre a aplicação de determinadas

disposições do Regulamento (UE) n.º 833/2014, conforme alterado, a fim de garantir uma

aplicação uniforme por parte das autoridades nacionais e das partes envolvidas. A presente

nota de orientação está elaborada sob a forma de respostas a certas perguntas que foram

apresentadas à Comissão. Caso surjam outras perguntas, a Comissão poderá rever ou

completar essas perguntas e respostas.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Assistência financeira (artigos 2.º e 4.º)

1. P. A prestação de serviços de pagamento e a emissão de cartas de garantia/crédito

constituem assistência financeira na aceção dos artigos 2.º e 4.º, estando por conseguinte proibidas para os bens e as tecnologias sujeitos a proibição?

R. Sim. Em conformidade com o artigo 4.º, os serviços de pagamento e a emissão de cartas de garantia/crédito constituem assistência financeira e estão sujeitos a proibição quando associados a uma operação comercial sujeita a proibição nos termos do artigo 2.º.

2. P. Como devem os bancos respeitar a proibição de assistência financeira na aceção do artigo 4.º para os bens e as tecnologias sujeitos a proibição?

R. Os bancos que atuam em nome ou para benefício dos seus clientes devem exercer a devida diligência relativamente aos pagamentos efetuados pelos seus clientes e opor-se a

1

A presente nota foi elaborada como um documento de orientação da Comissão. Nela, a Comissão explica a interpretação que faz de um número de disposições do regulamento. A presente nota não tem por objetivo abranger todas as disposições de uma forma exaustiva e não cria novas regras legislativas. A Comissão controla a aplicação do direito da União, sob a fiscalização do Tribunal de Justiça da União Europeia. Em conformidade com os Tratados, apenas o Tribunal de Justiça da União Europeia pode proferir interpretações juridicamente vinculativas dos atos das instituições da União.

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qualquer pagamento que seja efetuado em violação do regulamento. No que diz respeito aos bancos que atuam como bancos correspondentes, devem opor-se a efetuar pagamentos se houver informações de que há uma violação do regulamento.

Medidas relativas a serviços financeiros (artigo 5.º)

Financiamento do comércio externo

3. P. Podem as pessoas singulares ou coletivas da UE processar pagamentos, fornecer

cobertura de seguro, emitir cartas de crédito e conceder empréstimos a entidades sancionadas para a exportação ou importação de bens e serviços não financeiros de ou para a União que não estejam sujeitos a proibição após 12 de setembro de 2014?

R. Sim, todas essas operações são autorizadas, desde que sejam objeto da exceção prevista

no artigo 5.º, n.º 3.

4. P. Se uma pessoa singular ou coletiva da UE concedeu um empréstimo ou um crédito com

um prazo de vencimento superior a 30 dias a uma entidade sancionada antes de 12 de setembro para a exportação ou importação de bens e serviços não financeiros de ou para a União que não estejam sujeitos a proibição, pode o calendário de pagamentos ser modificado e os créditos vendidos a outra entidade sancionada? Pode outra entidade sancionada assumir a dívida correspondente a esse empréstimo ou crédito?

R. Sim, todas essas operações são autorizadas, desde que sejam objeto da exceção prevista

no artigo 5.º, n.º 3.

5. P. A exceção para o financiamento do comércio externo, prevista no artigo 5.º, n.º 3, aplica-se igualmente às exportações ou importações de bens de ou para a União que não estejam sujeitos a proibição, caso esses bens incluam igualmente conteúdos de países terceiros?

R. Sim, desde que as despesas com bens e serviços de um país terceiro sejam necessárias

para a execução do contrato de exportação ou de importação de ou para a União.

6. P. A exceção para o financiamento do comércio externo, prevista no artigo 5.º, n.º 3, aplica-se igualmente às exportações ou importações de bens entre a União e países terceiros quando esses bens transitam por outro país terceiro?

R. Sim, desde que o contrato de exportação ou de importação defina claramente que as

importações ou as exportações têm origem ou se destinam à UE.

7. P. As referências a «qualquer outro Estado» ou «outro Estado terceiro» no artigo 5.º, n.º 3, também incluem a Rússia?

R. Sim.

8. Q. As agências oficiais da UE de crédito à exportação podem conceder financiamento a entidades sancionadas para apoiar a exportação, incluindo custos locais, de bens da União que não estejam sujeitos a proibição?

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R. Sim, dentro dos limites estabelecidos no Acordo relativo aos créditos à exportação que beneficiam do apoio oficial da OCDE que é vinculativo na UE por força do Regulamento (UE) n.º 1233/2011.

9. P. As pessoas singulares ou coletivas da UE podem conceder financiamento, incluindo a concessão de empréstimos, a entidades sancionadas para exportação ou importação de bens ou serviços entre países terceiros após 12 de setembro de 2014?

R. O comércio entre países terceiros, quando a exportação não tem origem na União e a importação não se destina à União, não é abrangido pela exceção prevista no artigo 5.º, n.º 3. Somente os empréstimos ou os créditos com um prazo de reembolso igual ou inferior a 30 dias e que não são abrangidos pela proibição relativa a novos empréstimos ou créditos, referida no artigo 5.º, podem ser concedidos a entidades sancionadas para a exportação ou importação de bens e serviços entre países terceiros.

10. P. Podem as pessoas singulares ou coletivas da UE confirmar ou aconselhar uma carta de crédito que foi emitida depois de 12 de setembro de 2014 por uma entidade sancionada para a exportação ou importação de bens e serviços entre países terceiros? É permitido o desconto ou o financiamento posterior de tais cartas de crédito?

R. As pessoas singulares ou coletivas da UE podem confirmar ou aconselhar essas cartas de

crédito e proporcionar o desconto ou o pós-financiamento das mesmas, a menos que o detentor da carta de crédito (o comprador ou o importador) seja uma entidade sancionada nos termos do artigo 5.º e o prazo de vencimento seja superior a 30 dias. Tal equivaleria a conceder um crédito a uma entidade sancionada que não está coberta pela exceção para o financiamento do comércio externo, estando por conseguinte proibido.

11. P. Podem as pessoas singulares ou coletivas da UE adquirir obrigações emitidas por uma entidade sancionada após 12 de setembro, com um prazo de vencimento superior a 30 dias se essas obrigações se destinarem a financiar exportações ou importações de bens de ou para a União que não estejam sujeitos a proibição?

R. Não, a exceção para o financiamento do comércio externo aplica-se ao artigo 5.º, n.º 3

(empréstimos ou créditos), mas não se aplica ao artigo 5.º, n.os 1 e 2. A aquisição dessas obrigações é proibida de acordo com estas últimas disposições.

12. P. Estão os acordos de estabilização das taxas de juro (Interest Make-Up Agreement - IMU) com um banco sancionado abrangidos pelas proibições enunciadas no artigo 5.º quando esses acordos visam ajudar a financiar exportações ou importações de bens ou serviços não financeiros de ou para a União que não estejam sujeitos a proibição?

R. Esses acordos são considerados swaps de taxas de juro e, por conseguinte, não estão

abrangidos pelas proibições enunciadas no artigo 5.º.

Financiamento de emergência

13. P. Como deve ser entendida a noção de «financiamento de emergência» nos termos do

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A. Em situações como as descritas no artigo 32.º, n.º 4, da Diretiva 2014/59/UE (Diretiva

Recuperação e Resolução Bancárias) pode aplicar-se a exceção para financiamento de emergência prevista no artigo 5.º, n.º 3, do regulamento.

Empréstimos (excluindo para o financiamento do comércio externo ou para financiamento de emergência)

14. P. Se uma pessoa singular ou coletiva da UE tiver concedido um crédito ou um empréstimo a uma entidade sancionada antes de 12 de setembro, pode vender uma parte ou a totalidade do crédito com um prazo de vencimento superior a 30 dias a outra entidade sancionada?

R. Sim, a revenda de créditos (isto é, factoring) a outra entidade sancionada é permitida na medida em que não envolva novos empréstimos ou créditos a nenhuma das entidades sancionadas.

15. P. Se uma pessoa singular ou coletiva da UE tiver concedido um empréstimo ou um crédito com um prazo de vencimento superior a 30 dias antes de 12 de setembro, pode essa pessoa acordar na assunção por uma entidade sancionada da dívida resultante desse empréstimo após 12 de setembro?

R. Não, dado que tal corresponderia efetivamente a conceder um novo empréstimo ou

crédito a uma entidade sancionada após 12 de setembro de 2014 e, por conseguinte, está proibido nos termos do artigo 5.º, n.º 3. Uma entidade da UE não deve acordar na assunção de empréstimos ou créditos existentes por uma entidade sancionada.

16. P. Podem as pessoas singulares ou coletivas da UE assumir depósitos a prazo com um

prazo de vencimento superior a 30 dias num banco sancionado após 12 de setembro de 2014?

R. As atividades de depósito não estão abrangidas pelas proibições enunciadas no artigo 5.º

do regulamento. Contudo, se os depósitos (a prazo) forem utilizados para contornar a proibição de novos empréstimos, devem ser proibidos nos termos do artigo 12.º em articulação com o artigo 5.º do regulamento.

17. P. Podem as pessoas singulares ou coletivas da UE efetuar pagamentos ou liquidações em

relação a empréstimos concedidos a uma entidade sancionada, incluindo no contexto de relações de correspondência bancária? Devem todos os bancos correspondentes determinar a natureza do crédito em questão a fim de saber se a exceção relativa ao financiamento do comércio externo se aplica?

R. Para efeitos do artigo 5.º, n.º 3, os serviços de pagamento e de liquidação, incluindo

através dos correspondentes bancários, não devem ser interpretados como constituindo um acordo ou fazendo parte de um acordo com vista a conceder um novo empréstimo ou crédito a uma entidade sancionada.

18. P. Pode uma instituição de crédito da UE, detida em mais de 50 % por uma entidade

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depósitos, penhores ou participações nos riscos ou na tesouraria) com o objetivo de atenuar os riscos intragrupo, a uma filial fora da UE, se esta última não estive abrangida pelo artigo 5.º, n.º 1, alínea b)?

R. Sim, desde que essa garantia não constitua um novo empréstimo ou crédito cujo prazo de

vencimento seja superior a 30 dias e a garantia utilizada não seja um valor mobiliário ou um instrumento do mercado monetário abrangido pelo artigo 5.º, n.os 1 e 2.

19. P. Se uma pessoa singular ou coletiva da UE tiver fornecido um bem ou prestado um serviço a uma entidade sancionada, os prazos de pagamento ou a respetiva prorrogação para esse bem ou serviço superiores a 30 dias constituem um novo empréstimo ou crédito?

R. Os prazos de pagamento ou a respetiva prorrogação para bens ou serviços não são

considerados empréstimos ou créditos para efeitos do disposto no artigo 5.º do regulamento. No entanto, os prazos de pagamento ou a respetiva prorrogação não podem ser utilizados para contornar a proibição relativa à concessão de novos empréstimos ou créditos prevista no artigo 5.º. Os prazos de pagamento concedidos a entidades abrangidas pelo artigo 5.º que não são conformes com as práticas comerciais normais ou que, desde 12 de setembro de 2014, se alargaram substancialmente podem constituir uma tentativa de contornar a proibição. Uma tal tentativa de contornar a proibição é proibida nos termos do artigo 12.º em articulação com o artigo 5.º.

20. P. Podem as pessoas singulares ou coletivas da UE conceder fundos a uma entidade não sancionada, incluindo empréstimos ou créditos, enviados através de uma entidade sancionada, desde que os fundos não fiquem na posse da entidade sancionada mais de 30 dias?

R. Sim, tal não constituiria a concessão de um novo empréstimo ou crédito a uma entidade

sancionada com um prazo de vencimento superior a 30 dias e, por conseguinte, não seria abrangido pela proibição prevista no artigo 5.º.

Mercados de capital

21. P. Os derivados estão abrangidos pelas proibições previstas no artigo 5.º, n.os 1 e 2?

R. Os derivados que dão direito a adquirir ou a vender um valor mobiliário ou um

instrumento do mercado monetário abrangido pelo artigo 5.º, n.os 1 e 2, como opções, futuros, contratos a prazo ou direitos de subscrição (warrants), independentemente da forma como são negociados (na bolsa ou no mercado de balcão), estão abrangidos pelas proibições previstas no artigo 5.º. Outros derivados, como swaps de taxas de juro, swaps de risco de incumprimento e swaps de divisas, não estão abrangidos pelas proibições previstas no artigo 5.º. Os derivados utilizados para efeitos de cobertura de riscos no mercado da energia também não estão abrangidos.

22. P. Podem as pessoas singulares ou coletivas da UE emitir ou negociar certificados de

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artigo 5.º, n.º 1) ou em ou após 12 de setembro de 2014 (no caso de entidades abrangidas pelo artigo 5.º, n.º 2) se esses certificados de depósito se basearem em títulos de capital emitidos por uma entidade sancionada?

R. Os certificados de depósito são valores mobiliários, tal como definidos no artigo 1.º. Por conseguinte, as pessoas singulares ou coletivas da UE não podem emitir ou negociar certificados de depósito emitidos em ou após 1 de agosto de 2014 (no caso de entidades abrangidas pelo artigo 5.º, n.º 1) ou em ou após 12 de setembro de 2014 (no caso de entidades abrangidas pelo artigo 5.º, n.º 2) em qualquer um dos seguintes casos:

• Os certificados de depósito baseiam-se em títulos de capital emitidos por uma entidade sancionada em ou após 1 de agosto de 2014 (no caso de entidades abrangidas pelo artigo 5.º, n.º 1) ou em ou após 12 de setembro de 2014 (no caso de entidades abrangidas pelo artigo 5.º, n.º 2); ou

• Os certificados de depósito baseiam-se em títulos de capital emitidos por uma entidade sancionada antes de 1 de agosto de 2014 (no caso de entidades abrangidas pelo artigo 5.º, n.º 1) ou antes de 12 de setembro de 2014 (no caso de entidades abrangidas pelo artigo 5.º, n.º 2) e são emitidos com base num acordo de depósito com a entidade sancionada. Esses certificados de depósito constituiriam novos valores mobiliários emitidos em nome da entidade sancionada, estando por conseguinte, proibidos nos termos do artigo 5.º, n.º 1, alínea c), ou do artigo 5.º, n.º 2, alínea d).

23. P. Podem as pessoas singulares ou coletivas da UE negociar certificados de depósito

emitidos após 1 de agosto de 2014 no caso de um dos bancos sancionados atuar como banco depositário?

R. Se o banco sancionado atuar como banco depositário para títulos de capital emitidos por

uma entidade não sancionada, as pessoas singulares ou coletivas da UE podem negociar esses certificados de depósito, uma vez que tal não corresponderia a negociar novos títulos de capital da entidade sancionada. Se o banco sancionado for a entidade emissora dos títulos de capital, aplica-se a resposta à pergunta n.º 22.

24. P. Podem as pessoas singulares ou coletivas da UE concluir acordos de recompra ou

acordos de empréstimo de títulos com uma entidade não sancionada utilizando, a título de garantia, valores mobiliários ou instrumentos do mercado monetário emitidos por uma entidade sancionada?

R. Se os valores mobiliários ou os instrumentos do mercado monetário forem emitidos entre

1 de agosto de 2014 e 12 de setembro de 2014, com um prazo de vencimento superior a 90 dias, por entidades abrangidas pelo artigo 5.º, n.º 1, ou após 12 de setembro de 2014, com um prazo de vencimento superior a 30 dias, por entidades abrangidas pelo artigo 5.º, n.os 1 e 2, as pessoas singulares ou coletivas da UE estão proibidas de concluir acordos de recompra ou acordos de empréstimo de títulos se esses valores mobiliários ou instrumentos do mercado monetário forem utilizados a título de garantia.

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Esta proibição não se aplica quando são usados como garantia outros valores mobiliários ou instrumentos do mercado monetário.

25. P. Podem as pessoas singulares ou coletivas da UE concluir acordos de recompra ou

acordos de empréstimo de títulos com um banco sancionado utilizando, a título de garantia, instrumentos que não estão proibidos?

R. Os acordos de recompra ou os acordos de empréstimo de títulos são instrumentos

normalmente negociados no mercado monetário e, por conseguinte, instrumentos do mercado monetário, tal como definidos no artigo 1.º. Por conseguinte, as pessoas singulares ou coletivas da UE estão proibidas de concluir acordos de recompra ou acordos de empréstimo de títulos com uma entidade abrangida pelo artigo 5.º, n.º 1, entre 1 de agosto e 12 de setembro de 2014 com um prazo de vencimento superior a 90 dias ou após 12 de setembro de 2014 para os instrumentos com um prazo de vencimento superior a 30 dias, e com uma entidade abrangida pelo no artigo 5.º, n.º 2, após 12 de setembro de 2014 para os instrumentos com um prazo de vencimento superior a 30 dias.

26. P. Se uma entidade sancionada emitir novos valores mobiliários em ou após 1 de agosto de 2014 (no caso de entidades abrangidas pelo artigo 5.º, n.º 1) ou em ou após 12 de setembro de 2014 (no caso de entidades abrangidas pelo artigo 5.º, n.º 2) que são fungíveis com valores mobiliários previamente existentes, as pessoas singulares ou coletivas da UE podem ainda negociar os antigos valores mobiliários no caso de ser impossível identificar do conjunto de ativos quais os que foram emitidos antes ou depois das datas-limite?

R. As pessoas singulares ou coletivas da UE podem negociar os valores mobiliários emitidos

por uma entidade sancionada antes de 1 de agosto de 2014 (no caso de entidades abrangidas pelo artigo 5.º, n.º 1) ou antes de 12 de setembro de 2014 (no caso de entidades abrangidas pelo artigo 5.º, n.º 2). Podem no entanto surgir problemas práticos em relação à fungibilidade desses valores mobiliários (que não são abrangidos pela proibição) com valores mobiliários emitidos em ou após, respetivamente, 1 de agosto de 2014 ou 12 de setembro de 2014 (que não pode ser negociado), incumbindo aos participantes no mercado o ónus de garantir que as operações que efetuam não abrangem os valores mobiliários proibidos.

Referências

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