José Pina Delgado
REGULANDO A GUERRA JUSTA E O
IMPERIALISMO CIVILIZATÓRIO
UM ESTUDO HISTÓRICO E JURÍDICO SOBRE OS
DESAFIOS COLOCADOS AO DIREITO
INTERNACIONAL E AO DIREITO CONSTITUCIONAL
PELAS INTERVENÇÕES HUMANITÁRIAS
(UNILATERAIS
)
Tese com vista à obtenção do grau de
Doutor em Direito na especialidade de
Direito Público
Declaro que o texto apresentado é de minha autoria exclusiva e que toda a utilização de
contribuições e texto alheios está devidamente referenciada.
Para conceber e executar um projeto necessariamente exigente foi necessário
contar com conversas frequentes com o Professor Catedrático Jorge Bacelar Gouveia,
especialista em Direito Público, a quem dirijo os meus agradecimentos por todo o apoio
prestado na sua concretização. Da mesma área temática, é de justiça ressaltar o papel
desempenhado pelo Professor Nuno Piçarra, que tudo fez para que pudesse submeter
esta tese na Nova Direito e a quem devo várias das recomendações de forma, de textura
e de apresentação da mesma. Os notáveis jushistoriadores Cristina Nogueira da Silva e
Pedro Barbas Homem, que me concederam o privilégio de discutir a metodologia usada
na tese e transmitiram sugestões importantes, que somente a insistência me impediram
de seguir integralmente, deixam-me igualmente obrigado. Registo igualmente o
incentivo e intermediação feitas pelos Professores Rui Moura Ramos e Vital Moreira da
Universidade de Coimbra, e Dário Moura Vicente da Faculdade de Direito de Lisboa,
para a apresentação de partes da tese, acesso a bibliotecas e contatos com docentes, bem
como a chamada de atenção do Professor José Melo Alexandrino sobre a importância
do princípio da solidariedade para todas as áreas do Direito Público.
Gostaria de lembrar, neste momento, alguns professores da Universidade Federal
de Santa Catarina que acabaram por desempenhar um papel incontornável na redação
desta tese pelo seu exemplo, pedagogia e discussões promovidos: Delamar Dutra,
professor de Filosofia Moral, Política e Jurídica; António Carlos Wolkmer, professor de
História do Direito, Odete Maria de Oliveira, professora de Teoria das Relações
Internacionais, e Cecilia Caballero Lois, Professora de Teoria do Direito, Teoria da
Justiça e Teoria Constitucional. Também devida é referência ao Professor Luíz Otávio
Pimentel, que tantos ensinamentos práticos me transmitiu. Colegas como Tatiana
Prazeres, Guilherme Soares, Cláudio Ladeira, Quintino Castro, Letícia Albuquerque,
Gabriela Hizume e todos os colegas das turmas de Direito das Relações Internacionais,
Filosofia e Teoria do Direito e Direito, Estado e Sociedade da escola de Florianópolis.
A leitura da obras essenciais para a adequada compreensão e desenvolvimento do
tema da tese só foi possível porque várias bibliotecas universitárias ou de instituições de
investigação de referência me permitiram aceder ao seu rico acervo. Destarte, é
essencial dirigir as minhas graças às Bibliotecas da Universidade Estadual de Maringá,
da Universidade Estadual de Londrina, da Universidade Federal de Santa Catarina e do
Centro de Ciências Jurídicas da mesma instituição e da Faculdade de Direito da
Palácio do Governo e do Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais, da Praia; às
bibliotecas da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, da Faculdade de
Direito da Universidade de Lisboa e da Faculdade de Direito da Universidade de
Coimbra, e as do Instituto de Defesa Nacional, bem assim como a da Biblioteca
Nacional e a da Biblioteca Nacional da Ajuda, a Biblioteca da Revista Jesuíta Brotéria,
da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, do Instituto de Ciências Sociais,
todas em Portugal; e, finalmente, à excecional Biblioteca do Palácio da Paz, na Haia, e
a Biblioteca do Instituto Suíço de Direito Comparado em Lausana, a Biblioteca da
Faculdade de Direito da Universidade de Las Palmas e o Arquivo da Casa de Colombo
nas Ilhas Canárias.
Algumas das estadias de investigação que houve necessidade de efetuar para o
desenvolviento desta tese, dependeram da concessão de bolsas de diversas entidades,
gestos que é importante ressaltar, particularmente em razão da necessidade de apoiar
financeiramente projectos de investigação que, por vezes, dependem de avultados
recursos para deslocações, particularmente quando não existem bibliotecas de referência
próximas do local de residência do autor. Agradeço à Capes e ao Governo da República
Federativa do Brasil, à Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e à Fundação
Calouste Gulbenkian pelas bolsas de investigação concedidas na biblioteca dessa
instituição, à Academia de Direito Internacional de Haia pelo financiamento que me
permitiu utilizar a biblioteca durante um mês, e à minha instituição, o Instituto Superior
de Ciências Jurídicas e Sociais pelo apoio permanente que, no quadro do programa de
apoio à qualificação do pessoal docente, continuamente prestou às deslocações para
estadias de investigação no exterior e aquisição de livros.
Do Instituto também gostaria de lembrar o papel de todos os colegas, ora pela
divisão de tarefas administrativas, ora por discussões ocasionais ou palavras de
incentivo, que tive o prazer de ir conhecendo e que arrolo cronologicamente: Jorge
Carlos Fonseca, Mário Silva, Leão de Pina, Liriam Tiujo Delgado, Odair Varela, e
alguns debates muito proveitosos com os alunos de Direito, das disciplinas de História
das Instituições Jurídica e Políticas, Direito Internacional, Direitos Fundamentais e
Filosofia do Direito, bem assim como do Curso de Relações Internacionais nas
disciplinas de Direito da Segurança Internacional e Direito Internacional de Proteção da
Pessoa Humana. De resto, devedor fico do papel que o Professor Alassana Valdez,
Secretário Geral e docente do Instituto, que ao assumir, com grande dedicação e
a par dos cuidados necessários com a parte académica, ter ainda capacidade para
prosseguir com a elaboração desta tese. De realçar igualmente, que, a finalização da
investigação não seria possível sem a sempre pronta substituição na presidência pela
Professora Yara Miranda.
Tive a particular felicidade de apresentar partes desta tese no curso de verão num
Seminário Permanente sobre o Estado e o Estudo de Direito (SPEED) da Faculdade de
Direito da Universidade Nova de Lisboa, no qual os Professores Nuno Piçarra
(FDUNL) e Azeredo Lopes (UCP) se encarregaram de fazer valiosos comentários, no
XX Curso de Verão do Jus Gentium Conimbrigae de 2008 e no Encontro Anual da
Juris Diversitas (Associação Internacional de Direito Comparado) em 2013. A todos os
que intervieram durante essas sessões e partilharam comigo as suas ideias em conversas
informais nos corredores, os meus agradecimentos.
Não podia concluir esta parte de tributos e agradecimentos sem antes sublinhar o
papel desempenhado por Deus, razão de ser de tudo, e pelos meus familiares nesta
empreitada. O meu saudoso pai e grande amigo, Manuel Jesus do Nascimento Delgado,
pela incansável, mas cândida, transmissão de uma filosofia de paixão desinteressada
pelo saber, qualquer que ele seja, e pelo constante incentivo e crença nas
potencialidades do filho, não havendo nada que pessoalmente me custe mais do que ter
passado os últimos anos sem a sua presença física; à minha querida mãe, Nilda Anita
Avelino de Pina Delgado, por todo o apoio, por vezes invisível, por vezes
não-reconhecido, em todos os momentos, bastando intuir a possibilidade de ser útil; à minha
irmã, Emiliana Nascimento Delgado, que para além do indefetível suporte para tudo,
revelou nos momentos de maior tensão, quando tudo é motivo para suspender a redação
da tese, capacidade para entender a desorganização da minha biblioteca pessoal e do
amontoado de fotocópias de tal forma a sempre encontrar o que estava a procurar;
também aos meus tios de Lisboa, em especial Fortunato Gomes de Pina, o meu Tio
Funá, que, vezes sem conta, andou comigo por Lisboa, entre livrarias e alfarrabistas,
para encontrar aquela obra que, de última hora, tinha que citar. É de justiça salientar o
papel da Professora Liriam Tiujo Delgado, na leitura e correção das gralhas da tese, do
Professor Carlos Carvalho, na revisão do abstract, e do técnico informático do ISCJS,
Adilson Rosa, na formatação final do trabalho.
Por fim, mais do que tudo, e mais uma vez, à Liriam, apoio incondicional de todas
as horas, a quem uma homenagem no momento da conclusão deste trabalho não
estrangeiro para a investigação tendente à elaboração da mesma, e aos meus filhos
Martina, alegria e descontração de toda a família, cujo sorriso e estórias iluminam todo
o ambiente e recuperam qualquer cansaço físico ou mental, e Tobias, muito esperado e
acabado de chegar à nossa família para a aumentar e enchê-la de alegria.
AA – Arménio Amado
A-A – Afro-Ásia
AAAPSS – Annals of the American Academy of Political and Social Science,
AAFDL – Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa
AAUP – Abo Academy University Press
AB – Archon Books
AbA – Abdul’s Angels
ABAJ – American Bar Association Journal
ABC – American Book Company
AbC – Abril Cultural
ABNRJ – Annaes da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
ABraz – Almanack Braziliense
AC – Armand Colin
ACIA –Advisory Council on International Affairs
ACL – Acadêmia das Ciências de Lisboa
ACVSP – Actas da Câmara da Villa de S. Paulo
AD – American Diplomacy
ADI – Anuario de Derecho Internacional
ADP – A. Durand et Pedone
AdV – Archiv des Völkerrechts
AEA – Anuario de Estudios Atlánticos
AEAmeA – Anuário de Estudios Americanos
AeD – Analisi e Diritto. Ricerche di Giurisprudenza Analitica
AfB – Africana Bulletin
AFDI – Annuaire Français de Droit International
AFRI – Annuaire Français de Relations Internationales
AfYIL – African Yearbook of International Law
AGC – Agência Geral das Colónias
AGPS – Australian Government Publishing Service
AGU – Agência Geral do Ultramar
AHM – Arquivo Histórico de Moçambique
AHR – American Historical Review
AILJ – Australian International Law Journal
AJ – América Jurídica
AJCL – American Journal of Comparative Law
AJCR – African Journal of Conflict Resolution
AJIL – American Journal of International Law
AJJ – American Journal of Jurisprudence
AJSS – Asian Journal of Social Science
AK – Alfred Knopf
AkV – Akad. Verlag
ALAM – Ant. Libr. de Andrade y Morales
ALan – Allen Lane
ALF – Amsterdam Law Forum
Albion – Albion. A Quarterly Journal Concerned with British Studies
AMDI – Anuário Mexicano de Derecho Internacional
AMHD – Anuário Mexicano de História del Derecho
AMP – Anaes do Museu Paulista
AN – Arquivo Nacional
Anos 90 – Anos 90. Revista do Programa de Pós-Graduação em História
ANovus – Angelus-Novus
ANPUH – Associação Nacional de Professores Universitários de História
AP – Asia Policy
APD – Arquives de Philosophie du Droit
APH – Academia Portuguesa da História
APic – Ascoli Piceno
APL&PR – Asian-Pacific Law & Policy Review
APSR – American Political Science Review
AR – Assembleia da República
ARIEL – Austrian Review of International and European Law
ARou – Arthur Rousseau
ARS – Academia Real de Sciencias
AS – Análise Social
ASIL Proceedings – American Society of International Law Proceedings
ASR – African Security Review
Asian JIL – Asian Journal of International Law
AUILR – American University International Law Review
AS-XVI – Angola no Século XVI
AthP – Athlone Press
AUDSSOB – Annali- Università degli Studi Suor Orsola Benincasa
AUM – Anales de la Universidad de Murcia
AYIL – Australian Yearbook of International Law
BA – Banco de Angola
BAC – Biblioteca de Autores Cristianos
BFDUC – Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
BaS – Bell and Sons
BaltYIL – Baltic Yearbook of International Law
BB – Basic Books
BCI&CQ – Boston College International & Comparative Law Quarterly
BCV – Banco Central de Venezuela
BE – Biblioteca do Exército
BIBLB – Boletim Internacional de Bibliografia Luso-Brasileira
BLR – Buffalo Law Review
B-M – Bobbs-Merril
BMJ – Boletim do Ministério da Justiça
BP – Banco de Portugal
BL – Bank Law
B-L – Berger-Levault
BN – Biblioteca Nacional
BOA – Boletim da Ordem dos Advogados
BPA – Biblioteca do Palácio da Ajuda,
BroadP – Broadview Press
BrookJIL – Brooklyn Journal of International Law
BSC – Brown, Shattuck and Co
BUILJ – Boston University International Law Journal
BWLJ – Berkeley’s Women Law Journal
CAC – Cartas Ânuas da China
CaC – Cooperation and Conflict
CaH – Chapman and Hall
CaHist. – Cosmos and History: The Journal of Natural and Social Philosophy
CAHS – Center for Advanced Holocaust Studies
CamdL – Campo das Letras
CarLR – Cardozo Law Review
CB – Civilização Brasileira
CCDES – Cadernos CEDES
CCEPM – Colecção dos Clássicos da Expansão Portuguesa no Mundo
CChM – Chez Ch. Métérie
CCJ – Centro de Ciências Jurídicas
CCP – Centro Cultural Português/Portugais
CCPC – Centro de la Cultura Popular Canaria
CCR – Centre for Conflict Resolution
CD – Câmara dos Deputados
CdD – Cahiers du Droit
CdDip – Cámara de Diputados
CdL – Companhia das Letras
CdLeit. – Círculo dos Leitores
CdLiv – Círculo do Livro
CEA – Cadernos de Estudos Africanos
CEAUC – Centro de Estudios Antropológicos de la Universidad Católica
CEC – Conselho Estadual de Cultura
CECons – Centro de Estudios Constitucionales
CECVCMIDH – Comissão Executiva das Comemorações do V Centenário da Morte do
Infante D. Henrique,
CEH – Central European History
CEHA – Centro de Estudos de História do Atlântico
CEHU – Centro de Estudos Históricos Ultramarinos
CEIP – Carnegie Endowment for International Peace
CEL – Cadernos da Escola do Legislativo
CEN – Companhia Editora Nacional
CEPC – Centro de Estudios Políticos y Constitucionales
CEPCEP – UCP Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa da
Universidade Católica Portuguesa
CEU – Centro de Estudos Ultramarinos
CF – Cadernos de Filosofia
CFA – Cadernos de Filosofia Alemã
CGC – Cabildo de Gran Canária
CFC – Conselho Federal de Cultura
CFor – Constitutional Forum
CFR – Council on Foreign Relations
CG – Conjuntura Global
CGOA – Conselho Geral da Ordem dos Advogados
CH – Church History
CHAM – Centro de História do Além-Mar
CHEP – I Congresso de História da Expansão Portuguesa
CHFDUL – Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
ChiJIL – Chicago Journal of International Law
CI – Contexto Internacional
CICR – Comité Internationale de la Croix-Rouge-International Committe of the Red
Cross
CInst – Carnegie Institution
CJIL – Chinese Journal of International Law
CJIP – Chinese Journal of International Politics
CJOC – Canadian Journal of Orthodox Christianity
CJPS – Canadian Journal of Political Science
CJTL – Columbia Journal of Transnational Law
CKLR – Chicago-Kent Law Review
CL - Catholic Lawyer
CLAR – Colonial Latin America Review
CLB – Centro do Livro Brasileiro
CL&B – Carey, Lear & Blanchard
CLR – California Law Review
CLUP – Centro de Linguística da Universidade do Porto
CM – Commentary Magazine
CMCent – Carnegie Moscow Center
CML – Câmara Municipal de Lisboa
CMLR – Common Market Law Review
CMN – Chez les Marchandes de la Nouveautés
CMS – Câmara Municipal de Santarém
CNCDP – Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses
ColUP – Columbia University Press
ConnJIL – Connecticut Journal of International Law
ConnLR – Connecticut Law Review
Cornell UP – Cornell University Press
CorJIL – Cornell Journal of International Law
CP – Carcanet Press
CP-Cdhis – Caderno de Pesquisa do Cdhis
CPdC – Chez Pierre du Coup
CPHM – Comissão Portuguesa de História Militar
C-RHTI – Cultura-Revista de História e Teoria das Ideias
CSQ – Cultural Survival Quarterly
CRPH – Clio. Revista de Pesquisa Histórica
CRRTPP – Centre for the Response to Radicalisation and Terrorism Policy Paper
CRS – Center for Romanian Studies
C&S – Collier & Son
CSIC – Consejo Superior de Investigaciones Científicas
CSIS – Center for Strategic and International Studies
CSSH – Comparative Studies in Society and History
CSt – C. Struik
CSWP – Crisis States Working Papers
CTF – Ciência e Técnica Fiscal
CU – Central University
CUP – Cambridge University Press
CUAP – Catholic University of American Press
CWRJIL – Case Western Reserve Journal of International Law
DA – Dos Autores
DB – Domingos Barreira
Debatte – Debatte: Journal of Contemporary Central and Eastern Europe
DG – De Gruyter
DCS-IFCH-UNICAMP – Departamento de Ciências Sociais, Instituto de Filosofia e
Ciência Humanas da UNICAMP
D&H – Duncker & Humboldt
DHDP – Dicionário Histórico dos Descobrimentos Portugueses
DH-IFCH-UNICAMP – Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas da UNICAMP
DH-UEM – Departamento de Historia da UEM
DH-UFMG – Departamento de História da UFMG
DIIA – Danish Institute of International Affairs
DIN – Departamento de Imprensa Nacional
DJIL&P – Denver Journal of International Law & Policy
DJAP – Dicionário Jurídico da Administração Pública
DJC&IL – Duke Journal of Comparative & International Law
DLJ – Denver Law Journal
DQ – D. Quixote
DORLC – Dumbarton Oaks Research Library and Collection
DRey – Del Rey
DUP – Duke University Press
E34 – Editora 34
E70 – Edições 70
EA – Estudos Avançados
E-A – Europa-América
EA.CVS – Espacio Aberto. Caderno Venezoelano de Sociología
EAM – Editions Albin Michel
EAS – Europe-Asia Studies
EC – Editorial Catolica
ECLR – European Constitutional Law Review
ECMar – Edições Culturais da Marinha
ECMex – El Colégio de México
ECM – El Colégio de Michoacán
ECrit – Editorial Crítica
ECS – Eighteenth-Century Studies
ECSL – El Colégio San Luís
EdC – Esfera do Caos
EdCah – Editions de Cahors
EdE – Edward Elgar
EdlF – Editions de la Frégate
EdinUP – Edinburgh University Press
EdL – Esfera dos Livros
EdLiv – Editores Livreiros
EdP – Educação e Pesquisa
EdO – Ediciones del Orto
EdS – Editions du Seuil
Eduem – Editora da Universidade Estadual de Maringá
EDUFAL – Editora da Universidade Federal de Alagoas
EDUFMG – Editora da UFMG
EDUFRGS – Editora da UFRGS
EDUNB – Editora da Universidade de Brasília
EDUNESP – Editora UNESP
EDUNICAMP – Editora da Universidade de Campinas
EDUNIJUÍ – Editora da Unijuí
EDUCSP – Editora da Universidade Católica de São Paulo
EDUSC – Editora da Universidade do Sagrado Coração
EDUSP – Editora da Universidade de São Paulo
EE – Editorial Estampa
EEN – Editora Educação Nacional
EFAR – European Foreign Affairs Review
EH – Estudos Históricos
EHO – European History Online
EHR – The English Historical Review
E&IA – Ethics & International Affairs
E-JAPSA – Ellipsis: Journal of the American Portuguese Studies Association
EJC – Editorial Jurídica de Chile
EJIDR – Emory Journal of International Dispute Resolution
EJIL – European Journal of International Law
EJIR – European Journal of International Relations
EJPT – European Journal of Political Theory
EJSS – European Journal of Social Sciences
EL – El Lector
EMRAY – Estonian Ministry of Foreign Affairs Yearbook
EN – Editora Nacional
ENP – Empresa Nacional de Publicidade
EP – Estudios Políticos
EPLTC – Editora Portuguesa de Livros Técnicos e Científicos
EPop – Expressão Popular
EPre – Editorial Presença
ER – Editora Rio
ES – European Security
E&S – Eyre & Spottiswoode
ESE – Editorial San Esteban
ESI – Edizioni Scientifiche Italiane
EUB – Editions de l’Université de Bruxelles
EUN – Ediciones Universidad Navarra
ET – Editora Toledo
Ethic@ – Ethic@. Revista Internacional de Filosofia da Moral
ETR – Edições Távola Redonda
EUEAR – EU External Affairs Review
EUP – English University Press
EyC – Eymery & Corréard
FAng – Franco Angeli
FAPESP – Fundação do Amparo à Pesquisa de São Paulo
F&A – França & Arménio
FB – Freitas Bastos
FBA – Fundación Biblioteca Ayacucho
FC – Frank Cass
FCA – Fundación Carlos de Amberes
FCE – Fondo de Cultura Económica
FCG – Fundação Calouste Gulbenkian
FCM – Fundação Cultural do Maranhão
FCRB – Fundação Casa Rui Barbosa
FCT – Fundação Ciência e Tecnologia
FDUComp. – Faculdad de Derecho de la Universidad Complutense
FDUL – Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
FD-UNAM – Facultad de Derecho Universidad Nacional Autónoma de México
FDUNL – Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa
FDUZ – Faculdad de Derecho de la Universidad de Zaragoza
FEAA – Fundação Eng. António de Almeida
FEUC – Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
FeHD – Franco et Henrico Dalmazzo
FFIA – Fletcher Forum of International Affairs
FHA-Séc. XVII – Fontes para a História de Angola do Século XVII
FHS – French Historical Studies
FILJ – Fordham International Law Journal
FJIL – Florida Journal of International Law
FLPC – Finnish Lawyer’s Publishing Company
FLR – Fordham Law Review
FLUC – Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
FLUP – Faculdade de Letras da Universidade do Porto
FMDS – Federal Ministry of Defence and Sports
FoF – Facts on File
FUSACGSC – Faculty of the U.S. Army Commando and General Staff College
FUSL – Facultés Universitaires Saint-Louis
FMAPFRE – Fundación MAPFRE
FMS – Fundação Mário Soares
FO – Fundação Oriente
FP – Free Press
FPal – Fio da Palavra
FPISP – Fundação Pró-Índio de São Paulo
FRHEC – Fênix. Revista de História e Estudos Culturais
FRoug – F. Rouge
FSV – Franz Steiner Verlag
FUNJAB – Fundação José Arthur Boiteux
GA – Giurisprudenza Analitica
GCDCAF – The Geneva Centre for the Democratic Control of Armed Forces
GCSP – Geneva Centre for Security Policy
GeB – Giard et Brière
GeP – Guerra e Paz
GeorgLJ – Georgetown Law Journal
GG - Global Governance
GGH – Gio. Gabriel Hertz
GI – Goethe Institut
GJIL – Goettingen Journal of International Law
GJI&CL – Georgia Journal of International & Comparative Law
GLJ – German Law Journal
GLR – Georgia Law Review
GP – Greenwood Press
GPH – Gian Publishing House
GPO – Government Printing Office
GRtP – Global Responsibility to Protect
GSC – Giornale di Storia Costituzionale
GTT – As Gavetas da Torre do Tombo
GUP – Georgetown University Press
GonzUP – Gonzaga University Press
HAHR – Hispanic American Historical Review
HAIL – Hague Academy of International Law
HAILCSR – Hague Academy of International Law Centre for Studies and Research
HaT – History and Theory
HB – Harcourt Brace and Co
HC – História Constitucional
HColl – HarperCollins
HCont – História Contemporánea
HCri – Historia Crítica
HGC – Hilliard, Gray and Company
HGCV – História Geral de Cabo Verde
HGGA – História Geral das Guerras de Angola
H&H – Hurd & Houghton
HII – Haeredes Iacobi Iunctae
HILJ – Harvard International Law Journal
HJ – The Historical Journal
HJL&PP – Harvard Journal of Law & Public Policy
HJouv – Henri Jouve
HJP – H. J. Paris
HKLJ – Hong Kong Law Journal
H&L – Helbing & Lichtenhahn
HLR – Harvard Law Review
HLSPLR – Harvard Law School Public Law Research
HM – Humphrey Milford
H&M – Holmes & Meyer
HP–Hambledon Press
HR – História Revista
HriC – Human Rights in China
HRLR – Human Rights Law Review
HRQ – Human Rights Quarterly
HS – Het Spinhuis
HTR – Harvard Theological Review
HUCP – Hebrew Union College Press
HvBP – Herausgegeben vom Bundespressedienst
H&W – Hill & Wang
HYIL – Hague Yearbook of International Law
HyS – Historia y Sociedad
IA – International Affairs
IAC – Instituto de Alta Cultura
IAcad – Imprensa Académica
IAR – International Affairs Review
IAUC – Instituto Alemão da Universidade de Coimbra
IB – Iutgeverij Balans
IBDP – Instituto Brasiliense de Direito Público
IBM – Impremerie de Bourgogne et Martinet
IBNL – PT Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro
IC – Ius Commune. Zeitschrift des Max-Planck-Instituts für europäische
Rechtsgeschichte
ICISS – International Commission on Intervention and State Sovereignity
ICJ – International Court of Justice
ICLP – Instituto de Cultura e Língua Portuguesa
ICLQ – International and Comparative Law Quarterly
ICLR – International Criminal Law Review
ICON – International Journal of Constitutional Law
ICrasb Impressão Crasbeckiana
ICS – Instituto de Ciências Sociais - Imprensa das Ciências Sociais
IDADC – Instituto do Açucar e do Álcool
IDN – Instituto da Defesa Nacional
IDRC – International Development Research Centre
IDRSC – Impressora de Dicho Real y Supremo Consejo
IdU – Imprensa da Universidade
IEA-USP – Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo
IEF-MH – Institutos de Estudios Fiscales/Ministerio de Hacienda
IFEL – Instituto Fernando el Católico
IFV – Instituto Francisco de Vitoria
IHC-FCSH/UNL – Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências
Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
IHGSP – Instituto Histórico Geográfico de São Paulo
IHLS – International Humanitarian Legal Studies
II – Imprimerie Impériale
IICK – Independent International Commission on Kosovo
IIJ – Instituto de Investigaciones Jurídicas
IICT – Instituto de Investigação Científica Tropical
IICLR – Indiana International & Comparative Law Review
IIR – Imprimerie Imperiale et Royale
IJAHS – The International Journal of African Historical Studies
IJ – International Journal
IJA – Institute of Jewish Affairs
IJAC – International Journal of Arts and Commerce,
IJIL – Indian Journal of International Law
IJJAS – Imprensa de J.J. A. Silva
IJHR – International Journal of Human Rights
IJLC – Imprenta de José Luis Cosano
IJLI – International Journal of Legal Information
IJRL – International Journal of Refugee Law
IL – International Lawyer
ILib – Imprensa Liberal
ILuc – Imprensa Lucas
ILA – Imprenta Lemale Ainé
IL-A – Instituto Luso-Árabe
ILFDI – International Law Forum du Droit International
ILaR – International Law and Relations
IllLR – Illinois Law Review
ILR – Iowa Law Review
ILSA-JI&CL – ILSA Journal of International & Comparative Law
ILT – International Legal Theory
IM – Instituto Mora
IMul – Il Mulino
IN – Imprensa Nacional
INCM – Imprensa Nacional-Casa da Moeda
IndUP – Indiana University Press
INEd – Imprimerie Nationale Editions
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
INIC – Instituto Nacional de Investigação Científica
INL – Instituto Nacional do Livro
INSP – Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
INSS – Institute for National Strategic Studies
IOLR – International Organizations Law Review
IP – International Peacekeeping
IPA – International Peace Academy
IPG – International Politik und Geselschafft
IPiag – Instituto Piaget
IPO – Instituto Português do Oriente
IPort – Imprensa Portuguesa
IR – International Relations
IRRC – International Review of the Red Cross
IS – International Studies
ISpec – [The] International Spectator
ISCEF – Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras
ISCJS – Instituto Superior de Ciências Jurídicas & Sociais
ISCSP – Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas
ISec. – International Security
ISQ – International Studies Quarterly
Isr. LR – Israel Law Review
ISS – Institute of Security Studies
ISYPJSWA – ISYP Journal on Science and World Affairs
IT – Imprensa Trovão
IUFPR – Imprensa da Universidade Federal do Paraná
IUP – Illinois University Press
JAL –Journal of African Law
JAS – Journal of Area Studies
JB – John Bardlett
JByr – John Byrne & Co
JBL – Journal of Biblical Literature
JBLC – J.B. Lippincott Co
JC – James Carey
JCL – Junta de Castilla y León
JCS – Journal of Church and State
JCSL – Journal of Conflict and Security Law
JD – Journal of Democracy
JDI – Journal du Droit International
JDOT – Journal for the Study of the Old Testament
JdV – J.de Villeneuve e Co
JEH – Journal of Economic History
JEI – Journal of European Integration
JFPF – Japan Foreign Policy Forum
JG – Juan Gili
JHA – Journal of Humanitarian Assistance
JHI – Journal of the History of Ideas
JHIL – Journal of the History of International Law
JHUP – John Hopkins University Press
JIBL – Journal of International Business and Law
JICH – Journal of Imperial and Commonwealth History
JICJ – Journal of International Criminal Justice
JIH – Journal of Interdisciplinary History
JiL – Juristförlaet i Lund
JIL&E – Journal of International Law & Economics
JIL&IR – Journal of International Law & International Relations
JIOR – Journal of the Indian Ocean Region
JIP – Journal of International Peacekeeping
JIPS – Journal of International Policy Solutions
JIU – Junta de Investigações do Ultramar
JLAS – Journal of Latin American Studies
JLJ – Japanese Law Journal
JL&R – Journal of Law & Religion
JMAS – The Journal of Modern African Studies
JMCS-TQAE – J.M.C. Seabra & T. Q. Antunes Editores
JME – Journal of Military Ethics
JMH – The Journal of Modern History
JMilH – Journal of Military History
JO – José Olympio
JOUE – Jornal Oficial da União Europeia
JP – Journal of Politics
JPP – Journal of Political Philosophy
JQR – Jewish Quarterly Review
JR – The Journal of Religion
JRE – The Journal of Religious Ethics
JRod – J. Rodrigues
JRN – João Rodrigues Neves
JSM – José da Silva Mendonça
JSMS – Journal of Slavic Military Studies
JSS – Journal of Strategy Studies
JUFIL – Journal on the Use of Force and International Law
JusP – Jus Politicum
JZ – Jorge Zahar
KAS – Konrad Adenauer Stiftung
KJDA – Korean Journal of Defence Analysis
KJIA – Korean Journal of International Affairs
KL – Kluwer Law
KP – Kegan Paul
KRWE – Keesings Record of World Events
KS – Kant Studien
LBL – Les Belles Letres
LC – Livraria Civilização
LCH – Law, Culture, and the Humanities
L&CP – Law & Contemporary Problems
LdA – Livraria do Advogado
LdP – Livros de Portugal
LdU – Librairie de l’Unitersité
LEdM – Les Editions du Minuit
LECH – Livraria e Editora Ciências Humanas
LEHESS – L’Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales
LF – Liberty Fund
LFac – La Facultad
LG – Longmans, Green and Co
LGDJ – Librairie énérale de roit et de Jurisprudence
LGF – Librairie Générale Française
LGR – Law Guild Review
LH – Livros Horizonte
L’Har – L’Harmattan
LHR – Legal History Review
LI-XIX – Legislação Indigenista no Século XIX
LJ – Lumen Juris
LJAM – Librairie de Jurisprudence Ancienne et Moderne
LJIL – Leiden Journal of International Law
LK – Lakimiesliiton Kustanus
LJL – Livraria de J. Leite
LLAICLR – Loyola of Los Angeles International & Comparative Law Review
LM – Librairie Morescq
LMod – La Moderna
LNTS – League of Nations Treaty Series
LOLA – L’ordinaire latino-américan
LP – Lusosofia Press
LR – Lynne Rienner
LUCILR – Loyola University Chicago International Law Review
LV – Lopez Vizcaino
L&W – Lawrence & Wishhart
MA – Memória Americana
MAA – Medieval Academy of America
MB – Monumenta Brasiliae
MC – Martin Claret
MdlC – Ministério de la Cultura
MelJIL – Melbourne Journal of International Law
MelUP – Melbourne University Press
MF – Martins Fontes
MG-H – McGraw-Hill
MH – Monumenta Henricina
MHSI – Monumenta Historica Societatis Iesu
Mich. LR – Michigan Law Review
MilA – Military Affairs
Millennium – Millenium. Journal of International Studies
MilLR – Military Law Review
Minn. JIL – Minnesota Journal of International Law
MITP – MIT Press
MJ – Ministério da Justiça
MJIL – Michigan Journal of International Law
ML – Max Limonad
M&L – Maisonneive & Larose
MLev – Michel Lévy
MM – MacMillan
MMA – Monumenta Missionaria Africana
MN – Martinus Nijhoff
Mneme – Mneme. Revista de Humanidades da UFRN
Mod. LR – Modern Law Review
MohrS – Mohr Siebeck
MPYBIL – Max Planck Yearbook of International Law
MR – Military Review
MRiv – Marcel Rivière
MS – Mundos Sociais
MSCAS – Maryland Series in Contemporary Asian Studies
MSILR – Michigan State International Law Review
MUN – Mille et Une Nuits
MUP – Manchester University Press
NAI – Nordiska Afrikainstitutet
NAlex – Nova Alexandria
NAR – National Archives of Rhodesia
NB – Nordiska Bokhandeln
NC – Nova Cultural
NCJIL&CR – North Carolina Journal of International Law & Comercial Regulation
NDUP – National Defence University Press
NE – [Revista]Negócios Estrangeiros
NE -CEPRAP – Novos Estudos CEBRAP
NEd – Notícias Editorial
NeD – Nação e Defesa
NELR – New England Law Review
NewP – New Press
NF – Nova Fronteira
NH – Natural History
NILR – Netherlands International Law Review
NIUP – Northern Illinois University Press
NJIL – Nordic Journal of International Law
NLF – Natural Law Forum
NLR – Naval Law Review
NP – Nationalities Papers: The Journal of Nationalism and Ethnicity
NS – Nueva Sociedad
NU – Northwestern University
NYIL – Netherlands Yearbook of International Law
NYJILP – New York Journal of International Law & Politics
NYLSJHR – New York Law School Journal of Human Rights
NYLSJI&CL – New York Law School Journal of International & Comparative Law
NYRB – New York Review of Books
NYT – New York Times
NYUP – New York University Press
NZPJejournal – New Zeland Postgraduate Law eJournal
OAPG – Officina de Antonio Pedrozo Galram
OD – Open Democracy
OFBS – Oficina de Francisco Borges de Sousa
OG – Oficina Gráfica
OL – Orient Longmans
OMR – Oficina de Miguel Rodrigues
ONULR – Ohio Northern University Law Review
OPFLA – Oficina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno
OS – Otto Schwartz
OSCEY – OSCE Yearbook
OSim – Organização Simões
OUP – Oxford University Press
PAQ – Public Affairs Quarterly
PB – Prime Books
PC – Política Común
PD (Hansard) – Parliamentary Debates (Hansard)
PdI – Porto de Ideias
PDR – Population and Development Review
Penélope – Penélope. Fazer e Desfazer a História
PE – Política Externa
PeT – Paz e Terra
PF – Pedro Ferreira
PH – Projecto História
P-H – Prentice-Hall
P-HeS – Politeia: História e Sociedade
PhiT – Philosophical Topics
PI – Política Internacional
PILR – Pace International Law Review
PL – Public Law
PP – Polity Press
PM – Premier Máxima
PMall – Pall Mall
PMP – Publicaciones del Monasterio de Poyo
P&P – Past & Present
P&PA – Philosophy and Public Affairs
PPC – Problems of Post-Communism
POP – Pugwash Occasional Papers. Pugwash Studies on Intervention, Sovereign and
International Security
PQ – Philosophical Quarterly
PR – Philosophical Review
PREI – Peninsula. Revista de Estudios Ibéricos
PRFECP – Pouvouirs. Revue Française d’Études Constitutionelles et Politiques
PRL&PJ – Pacific Rym Law & Policy Journal
PrP – Progress Publishers
PS – Political Studies
PSP – Polish Scientific Publishers
PSUP – Penn State University Press
PT – Political Theory
PyC – Pensamiento y Cultura
PYIL – Polish Yearbook of International Law
PUA – Presses Universitaires d’Afrique
PUB – Presses Universitaires de Bordeaux
PUC – Publicações Universidade Católica
PUF – Presses Universitaire de France
PULP – Pretoria University Law Press
PUR – Presses Universitaires de Rennes
PUS – Presses Universitaires du Septentrion
PUSP – Pubblicazioni dell’ Universitá degli Studi di Perugia
PUV – Publicaciones Universitat de Valencia
QJ – Quid Juris
QL – Quartier Latin
QLR – Quinnipac Law Review
RAPM – Revista do Arquivo Público Mineiro
RARIS – Ritsumeikan Annual Review of International Studies
RBDI – Revue Belge de Droit International
RBH – Revista Brasileira de História
RCHD – Initium. Revista Catalana de Historia del Dret
RC – Religious Compass
RCADI – Recueil des Cours de l’Académie de roit International
RCEEL – Review of Central and East European Law
RD – Revista Debates
R-D – Relume-Dumará
RDCESUSC – Revista de Direito do CESUSC
RDCI – Revista de Direito Constitucional e Internacional
RDH – Revue de roits d’Homme
RDHB – R. Dezeimeris et H. Barckhausen
RDI – Revue de Droit International
RDILC – Revue du Droit International et de la Législation Comparée
RdL – Rei dos Livros
RdN – Revista del Notariado
RDP – Revista de Direito Público
RDR – Rivista di Diritto Romano
R&E – Robinson & Evans
REDI – Revista Española de Derecho Internacional
REGN – Revista da Escola de Guerra Naval
REI – Revista de Estudos Internacionais
Rele.DI – Revista Electrónica de Direito Internacional
REP – Revista de Estudios Políticos
RFC – Revista Filosófica de Coimbra
RFL – Revista da Faculdade de Letras
RFDUL – Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
RFDUFMG – Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas
Gerais
RFDUP – Revista da Faculdade de Direito da Universidade do Porto
RGDIP – Revue Générale de Droit International Public
RFLH – Revista da Faculdade de Letras. História
RH – Revista de História
RHC – Revista de Historia Canária
RHDFE – Revue Historique de Droit Français et Étranger
RHM – Revista de História Militar
RHMC – Revue d’Histoire Moderne & Contemporaine
RHouse – Ramdon House
RHR – Revista de História Regional
RHSM – Revista de História Social y de las Mentalidades
RIAA – Reports of International Arbitral Awards/Recueil des Sentences Arbitrales
RIEP – Revista Internacional de Estudios Políticos
RIHGB – Revista do Instituto Histórico-Geográfico Brasileiro
RIHM – Revue Internationale d’Histoire Militaire
RIS – Review of International Studies
RivDI – Rivista di Diritto Internazionale
RJ – Ratio Juris
RJAAFDL – Revista Jurídica da Associação Académica da Faculdade de Direito de
Lisboa
RJBNS – Romanian Journal for Baltic and Nordic Studies
RJVPR – Revista Jurídica Virtual da Presidência da República
RJUPIDH – Revista Jurídica da Universidade Portucalense Infante D. Henrique,
R&L – Rowman & Littlefield
RLT – Roman Legal Tradition
RPDUE – Revista do Programa de Direito da União Europeia
RQ – Renaissance Quarterly
RRCP – Rumo. Revista de Cultura Portuguesa
RUC – Revista da Universidade de Coimbra
RUP – Rutgers University Press
RUSP – Revista USP
RT – Revista dos Tribunais
RTemp – Revista Tempo
RTIC – Revista Trimensal do Instituto do Ceará
RVB – Ramanad Vidya Bhawan
SAYIA – South Africa Yearbook of International Affairs
S&A – Seabra & Antunes
SAC - Scribner, Amstrong & Co
SADCLJ – SADC Law Journal
SAFE – Sergio Antonio Fabris Editor
SARP – School of American Research Press
SB – Stackpole Books
SBL – Society of Biblical Literature
SBS – Society of Biblical Studies
SC – S. Chand
SCJ – Sixteenth Century Journal
SD – Security Dialogue
S&D – Segurança & Defesa
SdC – Sá da Costa
SEBSS – Southeast European and Black Sea Studies
SEC – Smith, Elder & Co.
SF – Senado Federal
S & HR – Security & Human Rights
SI – Security Index: A Russian Journal on International Security
SidUP – Sidney University Press
SitR – Studies in the Renaissance
SJICL – Singapore Journal of International & Comparative Law
SJIL – Stanford Journal of International Law
SL – Sette Letras
SLit – Sugestões Literárias
SLJIL – Sri Lanka Journal of International Law
SLR – Sidney Law Review
SLS – Social and Legal Studies
SLULJ – Saint Louis University Law Journal
SMC – Secretaria Municipal de Cultura
SMCo – Simpkin, Marshall e Co
SMUP – Southern Methodist University Press
S&N – Sijthoff & Noordhoff
SNT – Serviço Nacional de Teatro
Soundings – Soundings: An Interdisciplinary Journal
SP – Shalem Press
SS – Soviet Studies
S&S – Steven & Sons
S&Sch – Simon & Schuster
Stability – Stability Journal: International Journal of Security and Development
StMP – St. Martin Press
Survival – Survival: Global Politics and Strategy
SUNYP – State University of New York Press
SUP – Stanford University Press
SYIL – Singapore Yearbook of International Law
SyrUP – Syracuse University Press
TA – The Americas
TaH – Thames and Hudson
TaS – Theory and Society
TAT – Typografia A Tentadora
TCLT – Typographia da Companhia da Lytho-Typographia
TContas – Tribunal de Contas
TdH – Tribuna da História
TdP – Typographia da Parceria
TEc – The Economist
TeD – Temas e Debates
TemA – Temas Americanístas
TexSU – Texas State University
Themis – Themis. Revista da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa
TI&CLJ – Temple International & Comparative Law Journal
TJIL – Texas Journal of International Law
TlB – Tirant lo Blanch
TL&CP –Transnational Law & Contemporary Problems
TLR – Texas Law Review
TM – Typographia Maigrense
TMAP – T.M. Asser Press
TN – Typographia Nacional
TOb –The Observer
TP – Typographia Piratininga
TPub – Transnational Publishers
Trames – Trames. A Journal of Humanities and Social Sciences
TSO – The Stationary Office
TSU – Tbilissi State University
TU – Typographia Universal
TUP – Temple University Press
TVSN – Typographya da Viúva Sousa Neves
TWH – The White House
TWQ – Third World Quarterly
UA – Universidade dos Açores
UAM – Universidad Autonoma de Madrid
UB – University of Bristol
UC – Universidade de Córdoba
UCalP – University of California Press
UCLR – University of Chicago Law Review
UCP – Universidade Católica Portuguesa
UChiP – University of Chicago Press
UEM – Universidade Estadual de Maringá
UFLR – University of Florida Law Review
UFP-PPGL – Universidade Federal da Paraíba- Programa de Pós-Graduação em Letras
UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina
UG – Universidade de Guadalajara
UH – Universidad de Huelva
UIA – Universidad Iberoamericana
UIP – University of Illinois Press
UKS – University of Kansas Press
ULLG – Université des Langues et Lettres de Grenoble
ULR – Utah Law Review
UM – Ugo Mursia
UMIALR – University of Miami Inter-American Law Review
UMP – University of Minnesota Press
UMichP – University of Michigan Press
UN – United Nations
UNCP – University of North Carolina Press
UNDP – University of Notre Dame Press
UNHR – United Nations Human Rights/Office of the High Commissioner
UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas
UNL – Universidade Nova de Lisboa
UNTS – United Nations Treaty Series
UNUP – United Nations University Press
UPFlo – University of Florida Press
UPIDH – Universidade Portucalense Infante D. Henrique
UPJIL – University of Pennsylvania Journal of International Law
UPLR – University of Pennsylvania Law Review
UPP – University of Pennsylvania Press
UPPac – University Press of the Pacific
UR – University of Rijeka
USP – FFLCH Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas
USout – University of Southampton
UTexP – University of Texas Press
UTFLR – University of Toronto Faculty Law Review
UTL – Universidade Técnica de Lisboa
UTLR – University of Toronto Law Review
UTP – University of Toronto Press
UWP – University of Wales Press
VJTL – Vanderbilt Journal of Transnational Law
VandUP – Vanderbilt University Press
VeP – Vita e Pensiero
VG&EE – V. Giard & E. Brière
VH – Varia História
VJIL – Virginia Journal of International Law
VK – Vittorio Klostermann
VRF – Veritas. Revista de Filosofia
VS – Verlag f r Sozialwissenschaften
VUP – Virginia University Press/University Press of Virginia
VUWLR – Victoria University of Wellington Law Review
WaN – Weidenfeld and Nicolson
WB – William Benning
WBCL – Waseda Bulletin of Comparative Law
WBE – William B. Eerdmans
WBS – William Blackstone and Sons
WiH – War in History
WitUP – Witwatersrand University Press
WILJ – Wisconsin International Law Journal
WLLR – Washington & Lee Law Review
WLR – Willamette Law Review
WP – Westview Press
WPol – World Politics
WQ – Washington Quarterly
WSH – Wildy, Simmons and Hill
WT – William Tait
WUIR – Washington University International Review
WUGSLR – Washington University Global Studies Law Review
WUP – Wisconsin University Press
WWICS – Woodrow Wilson International Center for Scholars
WWP – Woodrow Wilson Press
WWSPIA – Woodrow Wilson School for Public and International Affairs
YHR&DLJ – Yale Human Rights & Development Law Journal
YILC – Yearbook of the International Law Comission
YJIL – Yale Journal of International Law
YLJ – Yale Law Journal
YJWPR – Yale Journal of World Public Order
YUP – Yale University Press
ZAORV – Zeitschrift für ausländisches öffentliches Recht und Völkerrecht
ZB – Zone Books
ZMPIER – Rechtsgeschichte-Legal History. Zeitschrift des Max-Planck-Instituts für
europäische Rechtsgeschichte
Pretendia-se com esta tese fazer um estudo a respeito do estatuto jurídico das
intervenções humanitárias unilaterais no atual Direito Internacional. E foi o que se
tentou fazer a partir de uma perspetiva predominantemente jurídico-analítica,
procurando-se encontrar nas normas internacionais e internas, orientações para
responder a essa questão de base. No entanto, tal propósito revelou-se mais difícil do
que o previsto, pois nem os textos convencionais que regulam o uso da força nas
relações internacionais (nomeadamente a Carta das Nações Unidas e os regionais
africano, europeu, e interamericano) são consistentes, quer internamente, quer entre si,
como também não é possível encontrar respostas suficientemente satisfatórias, noutros
regimes jurídicos e institutos internacionais (por exemplo, responsabilidade do Estado,
Direito
Internacional dos
Direitos
Humanos,
Direito
Internacional Penal,
responsabilidade de proteger) e institutos internos (textos constitucionais) e nem na
prática costumeira juridicamente relevante dos Estados.
Atendendo a essa constatação, recorreu-se a uma perspetiva histórico-jurídica
para tentar verificar o modo como os regimes jurídicos internos ou internacionais foram
reagindo a situações em que a justificação para o uso da força esteve relacionada com
valores fortemente arraigados numa determinada sociedade ou correspondeu a objetivos
estratégicos centrais de um Estado. As respostas foram, na maioria dos casos,
demonstrativas de uma invocação sistemática de elementos morais e civilizacionais em
situações de superioridade militar e tecnológica redutora dos riscos de qualquer tipo de
inversão em que o interveniente pudesse ser colocado no polo passivo de uma operação
armada. Assim sendo, a evolução da utilização de argumentos humanitários sempre
transportou consigo este lado obscuro e imperialista. Das vezes em que essa
reversibilidade de papéis esteve presente, como após a Guerra dos Trinta Anos,
tentou-se detentou-senhar mecanismos multilaterais de contenção da intervenção por motivos que
tivessem a ver com conceções morais particulares de cada Estado.
Tal posição foi sempre efémera. A verdade é que um Estado não consegue ser
amputado dos seus elementos axiológico-morais constitutivos, portanto, mais cedo ou
mais tarde, emergirá a tentação de exportar ou de concretizar os seus próprios valores a
uma escala transnacional, o que cria um dos pressupostos mais importantes para a
manutenção de um sistema baseado na não-intervenção: a sua aceitação incondicional.
Atendendo a esta situação, que diz respeito particularmente ao Estado de Direito
com as suas próprias contradições e tensões – partiu-se para a discussão de um terceiro
ponto, mais filosófo-jurídico, o de saber se o Direito Internacional pode ter, em contexto
de divergências culturais e morais fortes, bem como interesses estratégicos tão
antagónicos, a veleidade de pretender regular de forma clara uma figura tão
axiologicamente marcada, como é a das intervenções humanitárias. E parece que não. O
atual estatuto das intervenções humanitárias unilaterais não deixa de ser uma resposta
sistémica para evitar a rutura, mantendo-se num limbo jurídico, entre o lícito e o ilícito,
o que permite que os Estados refratários continuem a poder censurá-las, ao passo que os
que a defendem, continuem, desde que estejam presentes certas condições, a
considerá-las legítimas. Tais conclusões não deixam de produzir efeitos na própria conceção que
temos do Direito Internacional, mormente em relação à sua propalada completude,
binariedade (lícito-ilícito) e capacidade atual de regular qualquer relação moralmente
carregada entre os Estados e demais atores internacionais.
Palavras-chave: Direito Internacional; Direito Constitucional; História; Incerteza;
Limites
With this thesis, I had in mind studying the international legal status of unilateral
humanitarian intervention. That was what one tried to do by following a predominantly
legal-analytical perspective aimed at finding in international and domestic norms
elements to answer basic research questions. Notwhitstanding, such objectives were
more demanding than antecipated because, nor the conventional texts that regulated the
use of force in international relations (namelly the United Nations Charter and african,
european and interamerican regional instruments) were fully consistent – both internally
and among themselves –, nor it is possible to find satisfatory anwers in other
international legal regimes or institutes (for example, regarding State Responsibility,
International Human Rights Law, International Criminal Law, responsibility to protect)
and in the State practice relevant to Customary International Law.
Taking this conclusions into consideration, I opted for using a legal history
perspective in order to identify the manner how internal and international legal regimes
reacted to situation in which justification for using force was related to essential values
of a specific society or corresponded to central strategic objectives of States. In the
majority of cases, the answers were demonstrative of a pattern of systematic invocation
of moral and civilizational in situations of military and technologic that reduce risks of
being put in the passive side of an armed operation. Therefore, evolution of the use of
humanitarian argumentation always had an obscure and imperialistic face. When
reversibility of roles was present – namelly after the Thirty Years War – the system
tried to contain intervention for motives related to particular moral conceptions of each
State.
Such positions were short-lived though. The true is that a State cannot be
amputated of its constitutive moral elements, thus, sooner or later, the temptation of
exporting ou enforce its own core values in a transnational scale emerges. Noting this
situation, which is specially important for a Constitutional Democracy – the prototype
of a political community based on moral pillars, with their own tensions and
contradictions – I followed another path to discuss a more legal philosophical point, of
knowing if International Law can, in a context of strong cultural and moral differences,
as well as antagonic strategic interests, aim at regulating in a clear manner the morally
marked figure of humanitarian intervention. The answer must be negative. The
contemporary status of unilateral humanitarian intervention is, in spite of all, a systemic
ilegal, which allows critical States to censor it, while equally oppening the possibility
that favourable States of legitimazing it, if certain conditions present. Such conclusions
produces effects on the conception that one has of International Law, namelly in
relations to its celebrated completeness, binarity (lawful-unlawful) and its capacity to
regulated relation with a strong moral connection between States and other international
actors.
PRIMEIRA PARTE
ASPETOS INTRODUTÓRIOS – A CONTROVÉRSIA SOBRE A EXISTÊNCIA
DE UM DIREITO À INTERVENÇÃO HUMANITÁRIA UNILATERAL NO
SÉCULO XXI E A NECESSIDADE DE SE REFAZER O SEU PERCURSO NO
DIREITO INTERNACIONAL E CONSTITUCIONAL
CAPÍTULO PRIMEIRO
INTRODUÇÃO GERAL
Depois de anos de bonança na última década do século XX, nos quais o
internacionalista se preocupou preferencialmente com as normas de cooperação e de
comércio exterior ou com o direito da integração regional e com a constituição de
organizações internacionais, acontecimentos recentes mostraram a necessidade de se dar
renovado olhar a um dos problemas mais antigos que confrontam o Direito
Internacional: a guerra
1(no sentido comum e político e não jurídico-internacional). Com
efeito, os atentados terroristas do 11 de setembro de 2001, primeiro, impelindo os
Estados Unidos a intervir no Afeganistão e, em seguida, a preocupar-se com o Iraque,
deixaram em destaque as normas que regulam o uso da força no Direito Internacional
2.
O caso mais recente da intervenção militar autorizada pelo Conselho de Segurança na
Líbia e a não-concretizada operação militar contra as forças de Bashar Al-Assad na
Síria são somente novas situações de guerra, geradoras de grave crise humanitária, a
serem agregadas à vasta lista de conflitos militares ocorridos desde o advento da Carta
das Nações Unidas, em 1945
3.
Não se pense que são acontecimentos à margem do Direito. Apesar de os realistas
insistirem na máxima latina inter armas silent lege
4o que se verifica é que, pelo
contrário, os Estados, mesmo os mais poderosos, têm a necessidade de recorrer às
normas vigentes para justificar a sua conduta, demonstrando que, mesmo em
1 Ver a discussão promovida por Yoram Dinstein, War, Aggression and Self-Defence, 3. ed. Cambridge,
UK, CUP, 2000, pp. 3-15, 15.
2 Sobre a matéria, Ian Brownlie, International Law and the Use of Force by States, Oxford, Clarendon,
1963; Anthony Clark Arend & Robert J. Beck, International Law and the Use of Force: Beyond the
United Nations Charter Paradigm, London, Routledge, 1993; Christine Gray, International Law and the Use of Force, Oxford, OUP, 2001;Yoram Dinstein, War, Aggression and Self-Defence, 3. ed. Cambridge,
UK, CUP, 2000; Michael Byers, War Law. International Law and Armed Conflict, London, Atlantic, 2005, pp. 85-91.
3 Veja-se, por exemplo, Mark Weisburd, Use of Force: The Practice of States since World War II,
University Park, Penn, PSUP, 2009.
4 Ver Cícero, “Pro T. Annius Milo” in: Selected Orations, Translated into English with the Original Latin,
from the Best Editions, in the Opposing Side, London, CGG, R&E, 1792, pp. 434-507 (“silent enim leges inter armas”), p. 442; do ponto de vista da literatura jurídica internacional, desenvolve-se argumentação aproximada no sentido de que o sistema de controlo do uso da força centrado na Carta das Nações Unidas “morreu” (cf. Michael Glennon, Limits of Law, Prerogatives of Power. Interventionism after Kosovo, New York, Palgrave, 2001, passim, e, de modo um pouco menos assertivo, Anthony Clark Arend, “International Law and the Preemptive Use of Military Force”, The Washington Quarterly, v. 26, n. 2, 2003, pp. 89-103 (mas para todos os efeitos com a mesma tese) (p. 101), e A. Mark Weisburd, “The War in Iraq and the ilemma of Controlling the International Use of Force”, TJIL, v. 39, n. 4, 2004, pp. 521-560 (dizendo que está num estado terminal e sem capacidade evidente de recuperação”) (p. 521-560). Por fim, Mary Dudziak, War Time. An Idea, its History, Its Consequences, New York, OUP, 2012.