PE
048
L:
U'
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊCIAS DA SAÚDE
FACULDADE DE MEDICINA
DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA
AVALIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM QUINHENTAS CRIANÇAS
No AMBULATÓRID DE PEDIATRIA GERAL Do INANPS - CRICIÚMA - sc.
AUTORA:
MARIANELA LANDAW
" TRABALHO APRESENTADO AO DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA POR OCASIAO
DA CONCLUSÃO DO INTERNATO HOSPITALAR , llë FASE ".
ORIENTADOR:
Drë JANE MARA SILVA
'
NINGUEM MAIS SABE o QUE E VIVER,
PORQUE VIVER E AEIRMAR_SE EM SI
MESMO, A TODO INSTANTE, ENcARNI_
ÇADAMENTE, E ESSE E o ESFoRço
QUE o HOMEN DE HOJE NAoç1mRvmIS
EAZERÍ
Dedico este trabalho a Jane por ser
I II III IV V VI VII VIII Í N D I C E INTRODUÇAO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 03 OBJETIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. O5 MATERIAI E MÉTODOS . . . . . . . . . . . . . . .. O6 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. O8 DISCUSSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . _. 13 CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 21 ANEXOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÂFICÀS . . . . .. 28
r' 'ÉS' Di \,
li
I*LE
\› i-× Q ~x+u °~ ¢úv\Cš ~ R E S U M OEste trabalho tem como objetivo, ressaltar a importância da
medida da pressão arterial das crianças, que é um exame sim
ples, porém que ainda hoje nao faz parte da rotina de exame
físico da maioria dos pediatras.
A prevenção da hipertensão deve~ser iniciar'
desde que a criança nasce, assim garantindo uma maior sobre
vida as pessoas e diminuindo o risco de morbidade e mortali
dade por doenças cardiovasculares.
Nosso trabalho não pretende ser uma revisão'
bibliográfica sobre o assunto, e sim tentar comparar os da-
dos obtidos com a literatura cientifica mais recente.
~
Medimos a pressao arterial de quinhentas cri
anças que procuraram os ambulatórios pediátricos do INAMPS
pelas mais diversas queixas, nas faixas etárias de seis me-
ses até quatorze anos. Verificamos seus hábitos alimentares
(principalmente uso de sal na dieta), história familiar de
~
doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensao.
Separamos em dois grupos: O primeiro grupo '
com PA correspondente a percentil acima de 90 e o Grupo II,
em que o percentil encontrava-se abaixo de 90.
K//”,ƒ/.____ø,`__,¬Encontramos os seguintes resultados, 16% a -
presentaram percentil acima de 90, destas 56% eram do sexo'
masculino, 70% apresentaram história familiar de hiperten -
são no Grupo I, sendo que no Grupo II a percentagem foi de
42,7%. O uso da alimentação mais salgada foi maior no gru-
po de percentil acima de 90 (48%), em relação ao outro
Gru-~
~ ON o\°
po que foi de 20 _
\
__,`
_7.
íävív
__ _A`/ `normal na curva ponderal nao houve variaçao significativall
r Í r I f * * ~_-'^` . _ -_ f`Ú I
~777
gí'-_. _' _
\
Já a história familiar de doença cardiovascular, diabe-
tes e doenaç renal também foi maior no Grupo de percentil ac;
Ã
até 11% ,_ _a a
\_/
_¶_,
.U\ '
1-INTRODUÇÃO
~
A hipertensao arterial sistêmica é um fator
que contribue muito com o aumento da taxa de morbidade e '
mortalidade por doenças cardiovasculares na populaçao adul
ta no mundo inteiro.
Tem sido motivo de muitos estudos em rela -
ção às causas e mecanismos nesta faixa etária, o mesmo não
~
ocorrendo, na populaçao infantil.
Entretanto, nos ultimos quinze anos começou
a aumentar o interesse do estudo de hipertensao arterial '
sistêmica na infância e adolescência. Inúmeros trabalhos '
têm sido realizados na tentativa de verificar em que época
da vida inicia-se a hipertensão ou em que época já existem
medidas flutuantes altas da pressao arterial e se a mesma'
se mantém constante ( alta ) originando assim hipertensos'
na vida adulta.
A incidência de hipertensão arterial sistê-
mica na população pediátrica, varia segundo a literatura ,
(L (D O CD o\°
Os criterios para definir hipertensão na '
criança são diferentes do adulto. Não podemos apenas usar'
~
uma única medida da PA para diagnosticar hipertensao arte-
ú . I -
rial na criança, desde que sabe-se que os niveis de pres -
sao variam com alguns fatores, entre estes: a idade, o pe-
so, o sexo, o estado emocional, raça, etc.
Tendo em vista a dificuldade de estabelecer
~
um padrao de normalidade universalmente aceito desde o nas
cimento até a maturidade, em 1987 o "NATIONAL HEART,LUNG,
AND BLOOD INSTITUTE", integrado por profissionais america-
nos, Canadenses e Ingleses, estabeleceram um padrao gráfi-
Porém o mesmo foi muito controverso pois se
ajusta à vários grupos étnicos, várias classes sociais, di-
ferentes pesos, estatura e maturidade sexual,que sao variá-
veis diretamente relacionadas com os niveis de pressão arte
rial. E.
§m_l9§Ê¬houve um novo estudo em relaçao aos'
padroes de normalidade de PA na criança, realizando pelo '
mesmo Instituto (National Heart, Lung and Blood Institute),
sendo que estes padrões é que estão sendo utilizados atual-
mente. Apesar das limitações em relação as variáveis que pg
dem ocorrer na PA normalmente, estas taxas estão sendo '
úteis.
Definimos uma criança com hipertensão arteri
'al sistêmica quando a PA encontra-se acima do percentil 90'
para idade e sexo ( ver gráfico de normalidade "REPORT OF '
THE SECOND TÀSK FORCE ON BLOOD PRESSURE CONTROL IN CHILDREN
- 1987) quando esta medida é realizada, na posição sentada,
com manguito apropriado para o tamanho do braço, ou seja, '
dois terços do tamanho do mesmo e desde que esta PA se man-
tenha acima do percentil 90 em três medidas diferentes com
intervalo de 6 e l2 meses.
Deve ficar claro que uma única medida da PA
com percentil acima de 90 não é considerado hipertensão,mas
~
sim que esta criança deve receber atençao especial e perma-
necer com controle dos seus niveis tencionais.
-às
As causas de pressao arterial aumentada na '
criança variam. Atualmente considera-se a hipertensão es -
sencial ( ou seja idiopática ) como a causa mais comum; is-
so da
se deve ao fato de que atualmente está havendo uma med;
~
rotineira da PA no exame fisico pediátrico. Em relaçao'
causas secundárias as mais comuns no grupo infantil são
II * O B J E T I V O S
I - Determinar os niveis pressórios nas crian
ças de seis meses até quatorze anos, que no periodo de feve-
reiro e março procuraram assistência médica pediátrica no
INAMPS.
X1.
‹¿”
II - Comparar os dados obtidos com outros autg
res.
`_.----*'“”“*`
III - Analisar fatores predisponentes de hiper-
tensao, tais como, alimentaçao, peso, história familiar de '
III-MATERIAL
EMÉTODOS
~
Foram verificados a pressao arterial em quinheg
'|"a__-fl
tas crianças que procuraram o ambulatório pediátrico do INAM-
PS de Criciúma-SC, no periodo compreendido entre fevereiro e
março de 87 .
Para a Verificaçao da pressao foi utilizado um
Cuff apropriado para a idade:
LARGURA DO CUFF COMPRIMENTO
Recém-nascido 2,5 - 4 cm 5 - 9 cm
Latente 4 - 6 cm 11 - 18cm
Crianças 7,5 - 9 cm 17 - 19cm
Adultos 11,5 - 13cm 22 - 26cm
As crianças em posiçao sentada, a medida do bra
ço esquerdo e direito com esfigmomanõmetro de mercurio e a cam
panula na fossa anticubital e Egniideíamosdausculta Korotkoff'
para indicar a pressão sistólica K.l e pressão sistólica k.4.
~
As medidas da pressao foram jogadas no gráfico'
de percentis atualizados feito pelo "National Heart, Lung and'
Blood Institute" dos Estados Unidos ( ver gráfico), e calcula-
mos o percentil maior que noventa e menor que noventa corres -
pondentes pra idade e sexo. 1/<,z~z-p__›v _ _z dz*-.`
_f r _ I «_
f
íí
f Utilizamos a curva ponderal brasileira do Mar -
condes ( ver gráfico ) para verificar o estado nutricional das
crianças. qm 1 -z
Das quinhentas crianças estudadas foram compi-
lados os seguintes ítens: idade, sexo, corjrfälãimentação se '
foi rica ou pobre em sódio, história familiar de hipertensão,
história familiar de doenças cardiovasculares, diabetes, e pg
IV - R E S“U L T A D 0 S
5
Foram analisados os dados referentes as
quinhen-5 (D Oz FI. Qi Q)
tas crianças estudadas nas quais b ivemos o t ø uma
única"`_
_ __dan _pressão arterial, no ambulatório pediátrico do INAMPS (Criciu-
) eriodo de fëVÊreiro,e_março~de”B7.
ma no p
Pie?
'
,`;§> Do total de crianças estudadas observou-se uma '
percentagem ligeiramente maior de masculinos ( 53,4% ) em relg
ção a femininos ( 46 s O\ o\° ) . Ver tabela Ol.
S E X 0 N9 %
Masculinos 267 53,4
Femininos 233 46,6
TABELA I - Número total de crianças estudadas segundo o sexo.
Ambulatório de Pediatria Geral do INAMPS
Fevereiro e Março de 87.
~ OW o\°
Em relação da cor das crianças estudadas, 5
eram de cor preta e 94 ~ O`\ o\0 de cor branca. (tabela O2)
~
C 0 R N9 %
Brancas 472 94,4%
Pretas 28 5,6%
TOTAL 500 100%
TABELA II - Numero total de crianças estudadas segundo a cor.
Ambulatório Pediátrico de Pediatria Geral\do INAMPS.
ças estudadas segundo as faixas etárias e a
gqíííø-Í
incidênciaNa tabela 03 analisa-se o número total de crian-
I D A D E NE o fa 01 a 02 02 a O4 04 a 06 06 a 08 08 a 10 10 a 14 õHOS ôDOS BDOS õDOS ÕDOS ôDOS 06 meses - 01 ano 46 86 82 102 71 78 35 9 17 16,4% 20 14 15 7 ` N N ` NW bW NM ` @N ~ OM
TABELA lIÍ\; Distribuição por faixa etária nas 500 crianças '
f
}f \\estudadas.
«ij/fim
til acima de 90 (gaafico 01) e aquelas com percentil abaixo de
90.
xo, historia familiar de doenças cardiovasculares, hipertensão,
diabetes,,tipo de alimentação e peso.
meses até os quatro anos, notamos também que no grupo 01 em re-
lação a alimentação 48% tinha uma dieta rica em sódio A histó-
Ámbulatório de Pediatria Geral do INAMPS
Fevereiro e Março de 87.
A $__________ incidencia por faixa etária foi maior dos seis
d ~
ria e hipertensao arterial na familia foi muito significativa'
nas crianças com percentil acima de 90 (70%). Verificamos his-
tória familiar de doenças cardiovasculares renais e diabetes em
Lfinb
š/% Separamos as crianças em dois grupos, com perceg
`
O primeiro grupo a incidência foi de 16 69 e nes
e-59% das crianças. Apenas 42% tinham seu peso na curva ponderal
acima do percentil 50. Em relação a cor 5% foram pretos e 79%'
brancos. A distribuição por sexo foi disparadamente superior '
no sexo masculino que no feminino. (Ver tabela O4 e 05)
FAIXA ETÁRIA N2 % 06 meses a 01 ano 25 30% 01 a 02 anos 28 34% ~ U1 o\° 02 a 04 anos 12 14 04 a 06 anos 10 12% O'\ o\° 06 a 08 anos 05 LJ 4 (D o\° O8 a 10 anos 03 10 a 14 anos O 0 TQTAL 83 (1e,õ%) 100%
TABELA IV - Numero total de crianças com percentil acima de 90
e distribuição por faixa etária.
Ambulatório de Pediatria Geral do INAMPS.
Fevereiro a Março de 1987.
S E X O N9 %
Feminino 27 32,5%
Masculino 56 67,4%
~ . .
TABELA V - Distribuiçao por sexo nas crianças com percentil a
cima de 90.
Ambulatório Pediátrico do INAMPS.
80* 30" GO' 50__ 2229 Dfi2% 42% sv' 1 ao -
lO`
107o¬ a~iO-
//J 4 t i//
GRÁFICO I - História familiar de hipertensão arterial sistêmica
4% oe QQ, A4; e'*rz¿_ /,fe + 49.” 90 \šš1;šš;>\\ `\__ 'Q
\
/`Í1`¿ 5. ÊQÍUQÊ4 H \\&LšZš\;i\ N46 'Q of Q:*
\\
\>` w \ M P, QS¿¿‹.ü€c \\~""<4s>(`‹¡,. \ 3° avo `\\\ +F\\ “Q apâhN
°11_e doenças cardiovasculares, renais e diabetes, ap
-~
tos alimentares em relaçao ao sódio, peso superior'
ao percentil 50 e cor nas crianças que tiveram uma'
~
medida da pressao arterial acima do percentil SO.
Ambulatório de Pediatria Geral do INAMPS.
Fevereiro e Março de 1987.
No segundo grupo foram analisadas as 417 crianças
que tiveram sua medida de PA abaixo do percentil 90. Nelas foi'
também pesquisado alguns dados que mostraram: História familiar
de hipertensão arterial em 42,7%, alimentação rica em sódio em
` N ›¡> O\ o\° o\° 5
20 doenças cardiovasculares, diabetes e doenças renais em '
37 . Apenas 64% destas tiveram seu peso com percentil maior
'
pgfiàx/-`
í.`__z-Xi
,_ z,,- , fi _, f-Í 'A'fav- %0* 10' 60 - 50" 11° ~ 30 ” 20 " IO ~ .LJ '‹° ~C _ "**`_*?t¬' 4 >Q * E1-UÍO '_"-1 5-1670 42.17,, 20.1-›'1 sw”/‹› M,
/
/_
¬ _ z b4% Hsbm “P FG+i~
/+`-
~ /-`,4,,1LÉ 55 Ç-Ão ` ¬_ Us ^rz H¿¿ AFN Cb Po Hynb De no QIA5 Qu cQ¿ AQ :XÇ °° vzGRÁFICO II - Grupo que apresentou percentil abaixo de 90 e
isada história familiar de hiper --
qual foi pesqu
~
d s renais doenças cardig
V
/
A ' €Q ÁQ \ U ` QML 1' - ‹z Häm \\\` Nl\r “fo Nf eu WA ^$f[%WÀ « -mk _ E ^ âg¿DÊ`*b QCç~7zL vz, 50tensao, diabetes, oenaç ,
vasculares; dieta e peso.
Ambulatório de Pediatria Ge
Fevereiro a Março de 1987.
ral do INAMPS
Vó) f<:P` Liza/
\
v-DIscUssÃo
~A Hipertensao Arterial sistêmica tem se constitui
do rum grande problema de saude publica e afeta mais de 15% da
população adulta nos Estados Unidos. Essa doença contribui sig-
ficativamente com a morbidade e mortalidade por acidente vascu-
lar cerebral e doenças coronarianas (14).
4'
"
lZExistem evidências de que a hipertensão inicia-seO3 anos deveriam sua pressão sanguínea verificada anualmente.
na infãncia(l6) e por isso o "National Heart, Lung and Blood '
Institute", em 1987 recomendou que todas as crianças acima de
A intenção dessa medida seria a de descobrir to -
-›
das as crianças com hipertensao arterial sistêmica (potencial -
mente reversível) e todas aquelas que poderiam vir a desenvol -
ver hipertensao arterial sistêmica na vida adulta (ll).
Em 1986 o "National Heart, Lung anda Blood Insti-
tute",realizau novo estudo em um grupo de crianças de maior dis
tribuição e tornou este o padrão de referência para a pressão '
~
a criança. O risco de doenças cardiovasculares nao foram avali
adas (16, 11 e 13).
Se calcula que a incidência de hipertensão na po-
pulação pediátrica varia de 0,6% até 11% (14).
\\\
Durante a infância o nivel de pressão sanguínea '
eleva-se com a idade até que seja atingido uma estatura de adul
to. Nesta época da vida a massa corporal e estatura estão for-
temente relacionadas com os niveis de pressão arterial. Porém ,
.... ~
nao se sabe quais seriam os determinantes na hipertensao preco-
ce (15).
Desta forma a medida da pressao arterial é mais '
uma estimativa do que uma determinação precisa, tendo em vista'
que existe muitas variaçoes fisiologicas que nao podem ser con-
star; ` Vi
âflf
,atmu
nm'A pressão sistólica por exemplo, tem seu ponto
mais baixo pela manha e mais alto a tarde. Durante o sono '
1`.
profundo e repouso ela diminue e tem aumento transitório du-
, ~ ~ . ~ I
rante as refeiçoes. O medo e a apreensao, agitaçao e outros
fatores emocionais podem aumentar a pressão arterial. A expg
sição ao frio pode diminui-la e o calor aumenta-la. Finalmeg
te ondulações fisiológicas, periódicas possivelmente relacig
nadas com as variaçoes na atividade vaso-motoras, com os mo-
vimentos respiratórios, as pulsações e o volume sistólico pg
dem responder por flutuaçoes que variam até 40mm Hg (l2,14,'
13,16).
Para fazer uma medida mais correta da pressão'
arterial temos que levar em consideraçao estes fatos, permi-
tindo assim, que o paciente se mantenha calmo durante o exa-
me evitando
L
o máximo o choro, agitaçao e irritabilidade eu-tilizando uma tecnica de mediçao adequada ou seja, manguito'
adequado para o tamanho do braço, esfimomanõmetro de Mercuri
~ 1 ~
O, insuflaçao rapida do manguito e desinsuflaçao lenta. A '
transmissão dos ruidos vasculares segundo a escala de Korot*
Koff (l1,l4,l6) se divide em K.l até K.4, o primeiro para '
pressao sistólica e o segundo para a diastólica (abafamento'
do som).
Atualmente " O TASK FORCE AND BLOOD PRESSURE"
(16) define como pressão arterial normal quando a pressão ar
~
terial sistólica e diastólica estao com percentil menor que
90, normal alto quando o percentil é igual a 90 ou 95 e hi
-~
pertensao quando este percentil é maior que 95 corresponden-
te pra idade e sexo (16).
As variações da pressão arterial podem ocorrer
sem que necessariamente exista presença de hipertensão. Uma'
unica medida da pressão sanguínea não constitui diagnóstico'
de hipertensão, porém é um sinal anormal no exame fisico. Es
tas crianças devem ter cuidados especiais de saúde e acompa-
nhamento por alguns meses, além de pesquisar história famili
¿í:;;;;;;;;%&&;;;Lm
nosso trabalho apesar de ter sido realizado
apenas uma unica medida da PA, encontramos num total de 500'
O`\ o\°
crianças examinadas 16 com percentil acima de 90.
Um estudo internacional de crianças e jovens '
feito no Instituto Nacional de Cardiologia de Budapest da '
Hungria (08) verificou uma maior incidência de hipertensao '
nas crianças do sexo masculino.(Verificamos uma incidência Í
›I> o\°
de 67 2. Eles observaram também que esta relação se altera
quando as meninas encontram-se na primeira menarca (08).
A história familiar de hipertensão (até
paren-~
tes da segunda geraçao) é fortemente positivas nestas crian-
ças (nós verificamos que 90% das crianças com percentil mai-
or que 90 tinham história familiar de hipertensao arterial '
sistêmica.
É importante caracterizar detalhadamente a ida
~ 1 ~
de que iniciou a hipertensao, e se existem doenças em orgaos
alvo, acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio
Do grupo com percentil maior que 90, 59% tinham história fa-
miliar de doenças cardiovasculares e diabetes. É importante'
salientar este fatc já que estes são fatores de risco que pg
dem ajudar a desenvolver hipertensão precocemente.
),L'\/\.
,___,z-f” Ambard e Beaujard (O5 e 06) em 1904 foram os '
primeiros a descrever o fato que a restriçao de sal na dieta
diminuiria a P ressão arterial.
Estudos epidemiológicos utilizados para susteg
tar a tese de uma possível relação causal entre sódio e hi -
pertensão fundamentou-se na avaliação da resposta da PA de '
grupos populacionais e dietas cujo teor de sódio é variado '
(05).
Em 1973 Glierbeman (06) publicou resultados da
análise que havia feito na literatura, estabelecendo uma re-
laçao entre a pressao arterial sistólica e o consumo do só -
rela-è×d¬u‹/ëflú
kyçyo
Lav«}ÓdÊ0:7
Á.
šš
çao direta entre esses doi
gem os estudos interpopula
trar não só a correlação e
I r 1
de sodio, como tambem poss
ticas raciais, culturais,
modo de subsistência.
Existem mais d
s parâmetros. Posteriormente sur-
cionais que vem tentando demons -
ntre os níveis da PA e o consumo'
. . ~ I
iveis associaçoes com caracteris-
dietéticas, do meio ambiente, e '
e 20 populações consideradas não'
¡ 1
aculturadas, distribuidas
sentando peculiaridades ra
rentes, nas quais não se o
dade contrariando os resul
de do mundo industrializad
to de serem individuos mag
mente obessos entre eles e
sódio e rica em potássio.
No presente tr
centil maior que 90 tinham
este que foi razoavelmente
po com percentil abaixo de
A obessidade é
excede pelo menos 20% do p
Framnghan desmonstraram cl
pertensão arterial relacio
poral. A obessidade levari
nismos: sobrecarga sódica
escretar ou a presença de
tor; tudo associado a uma
tor seria a resistência a
insulina aumenta a reabsor
por varias partes do mundo, apre-
ciais, culturais e étnicas dife -
bservou a elevação da PA com a i-
tados das curvas de pressao x ida
o. Estes grupos tem em comum o fa
ros e ativos nao havendo pratica-
a dieta consumida era pobre em '
(05 e oe)
abalho 48% das crianças com per -
alimentação com muito sal. Dado
significativo em relaçao ao gru-
90.
definida como massa corporal que
eso ideal. Estudos feitos por '
aramente que a prevalência de hi-
na-se diretamente com o peso cor
a a hipertensao por vários meca
-~
prolongada que o rim nao consegue
um hormônio esteróide sódio reten
maior ingesta calórica. Outro fa-
insulina e hiper-insulimenia. A '
ção do sódio, facilita a entrada'
r A
de sódio na celula, aument
cardíaca e determina uma r
nas (l5,06,ll,l4).
a o volume de sangue frequencia '
catecolami-G¶¿‹×××>7
Q
Ã
<
/\)
ff
..._Crianças obessas segundo "TASK FORCE AND BLOOD
PRESSURE",(l6) não tem uma causa específica para ter uma '
pressão arterial alta mas sabem da existência da relação o-
bessidade-hipertensão arterial nos adultos comprovadamente,
pois uma perda ponderal reflete imediatamente em diminuição
dos níveis tencionais _ Em nosso estudo não encontramos re-
lação significativa entre crianças de niveis tencionais ele
vados em relação ao aumento na curva ponderal.
Em relaçao a raça existe uma marcante diferença
entre a PA de brancos e pretos (O2). Nos recem natos nao '
tem se mostrado muita diferença porém no decorrer do tempo,
esta diferença se manifesta maior nos pretos segundo estudos
feitos no “Bogalusa Heart Study" (O2,03,ll,l3). O levanta -
mento feito não correspondeu a este estudo, pois o numero L
xi
šf V.. /
de crianças pretas foi pouco significativo apenas 3~ l\.) o\°
.
Nos adultos encontramos hipertensão arterial '
sistêmica ou seja idiopática em 90% dos casos, nas crianças
considera-se _ em torno de 50%. Os três maiores centros nos
_ f
Estados Unidos, Canadá e Inglaterra mostraram que a maioria
das crianças investigadas por hipertensao arterial mostra -
ram como causa mais frequente as doenças renais. Entreten -
to poderia ser enfatizado que estes estudos são baseados em
pacientes de Clínicas especializadas, conseguentemente cri
anças com hipertensão mais grave. (14)
As doenaçs renais sao as causas mais frequentes
de HAS na infância, tais como pielonefrite atrófica, uropa-
tia obstrutiva, hipertensão renovascular, quartação da orta
outras causas seriam , distúrbios endócrinos miscelania.(13
14,1õ,17).
~
A avaliaçao diagnóstica da HAS na criança com '
niveis de PA acima de percentil 90 tem que ser realizada de
maneira cuidadosa solicitando-se na historia médica. Sinto-
mas como febre,dores nas pernas por exercicios, poliura, '
cãibras musculares, baixo peso, tremores finos, sudoreze e
endó-crinas sugerindo causas definidas de hipertensao arterial.
O estudo laboratorial nas crianças com nivel '
elevado de PA requer "SCREENING" de rotina. No parcial de'
urina afresco após uma noite de restrição hídrica, se a '
densidade especifica`Êncontra-se em l¶O25 sugere um rim '
-
doenšg. Podemos encontrar hipocalimia secundária ao hipo -
Q
aldosteronismo, hematuria indicando doenças glomerulares ,que quando microscópica indica tumor ou traumatismo do tra
to gênito urinário. Células brancas aumentadas poderiam in
dicar infecção urinária. Uréia e Creatinina aumentadas in-
... ~
dicam diminuiçao da taxa de filtraçao glomerular. Hemató -
crito e/Qemoglobina _ _ para avaliar o estado natural da criag
\_ l__
,_
Tça. Com esses exames frequentemente se identifica a causa'
¡fz-
e de acordo com eles se estabelece a terapia. Outros exa -
mes como a pielografia intravenosa e urografia escretora'
~
também sao de importância.
A abordagem de uma criança com niveis de pres-
são acima do percentil noventa correspondente pra idade e
sexo é muito difícil pela pouca prática que se tem no as -
sunto. O "National, Heart ,Lung and Blood Institute" (16),
elaborou o roteiro no sentido de orientar esta abordagem.
Crianças que apresentam percentil maior ou igual que 90 '
deve ser inicialmente repetir se necessário a medida da PA
em outras visitas e compara-las com o percentil. Se for mg
nor que 90 estabelecer cuidados de saúde contínuos. Se '
for maior ou igual que 95 e não for uma criança obessa e '
permanece em outras medidas com percentil maior que 95 fg
zer uma avaliação diagnóstica e iniciar um tratamento não'
farmacológico e avaliar a necessidade de tratamento farma-
cológico. Se tiver percentil maior que 95 e for obessa fa-
ser um controle do peso e monitorizar a PA durante seis mg
ses. Se após isso continuam com percentil maior ou igual '
que 95, fazer uma avaliação diagnóstica e iniciar tratamen
~
to nao farmacológico e possibilidades de uso de drogas far
Crianças com percentil 90 a 95 monitorizar a PA
durante seis meses.
Nós verificamos num total de 500 crianças estu-
dadas sua pressšo sistólica e procuramos segundo o sexo e a
~ O\ o\°
idade o percentil. Apenas
%_í-1@~
83 delas, correpondendo a 16apresentaram percentil acima de 9OÃ Algumas delas ainda ho-
je estao sendo acompanhadas e foram orientadas no sentido '
de fazer uma dieta adequada e estimularem atividades fisi -
cas. Marcamos pra elas retornos sucessivos em 3,6 e 12 me -
ses após a primeira medida.
Com o reconhecimento do aumento da pressao sis -
tólica alta normal_tornou-se claro que a hipertensão arteri-
al sistêmica devem ser vistos com ênfase maior as doenças de
risco com as cardiovasculares história familiar de HAS, dia-
betes, obessidade, falta de exercicio, e uso de fumo. (O3.07
13,16)
Estratégia de intervenção não farmacológica po -
dem ser tentadas inicialmente em todo o paciente com pressao
alta.
O tfifiemafib ideal para essas crianças é a diminu
. ~ ~
içao do peso através da restriçao calórica, porém ressaltan-
do a necessidade de nutrientes essenciais para o crescimen -
to e desenvolvimento. O tratamento dietético deve manter o '
peso adequado para a idade, sexo e altura. A intervenção '
mandatória em termos de comportamento é importante e devem '
avaliar-se os hábitos comuns delas, fazendo a criança compre
ender de qual deve ser o seu peso e como deve mantê-lo. Veri
ficar o comportamento alimentar da criança e quais os alimen
tos que ela pode utilizar. A redução da taxa de sódio de
1,5 a 2,0 meg/kg/dia na alimentação. Cuidar para não reduzir
muito esta taxa porque a criança vai procurar em outros ali-
mentos que sao intoleraveis pra manter uma dieta baixa em só
~
Estudos epidemiológicos em populaçoes que usam
pouco sal na dieta está provado que tem menor grau de HAS'
e menos doenças cardiovasculares por HAS.
Cuidados no adolescente em relação à hábitos 6
de fumo, álcool e anticoncepcionais. (16, O9)
A atividade fisica diária principalmente com '
exercicios dinâmicos e isotõnicos (aeróbicos) tem se mos -
trado efetivos na diminuiçao dos niveis de PA.(O4,05,06,09
16,15)
Terapia de relaxamento diminue a pressao arte-
rial em grupo de pacientes adultos, em crianças nunca foi'
avaliado. No entanto deve-se tentar ao máximo uma estabi-
lidade emocional da criança no meio escolar e familiar, '
pois os hipertensos mostram uma resposta aumentada aos es-
/7
às
W
W
U0v1 - c o N c L U s õ E s
I - Que é importante que a medida da pressão ar-
terial faça parte do exame fisico pediátrico.
II - No grupo de crianças com percentil acima de'
90 encontrou-se que 48% tinham uma alimentação com grande '
teor de sódio.
III - A história de hipertensão arterial sistêmica
na familia foi muito significativa no grupo com percentil
Q
cima de 9o. (70%)
IV - Houve uma incidência de 67` J> o\° no sexc mascu-
lino e 32,5 % no feminino, no primeiro grupo.
V - A presença de doenças cardiovasculares e di
abetes foi de 59% no grupo O1.
peso no grupo acima de 90 nao foi um dado
muito significativo quando comparado com o grupo O2.
-
VII - Se faz necesario um acompanhamento das crian
ças que tiveram uma presao arterial alta pelo menos durante
seis e doze meses.
VIII - Como medida terapêutica inicial indicamos '
uma dieta adequada que não prejudique o crescimento e deseg
' I 1 f
volvimento da criança e exercicios fisicos diarios.
VII-ANEXOS
Numero 1 - Gráficos de crianças do sexo masculino e femini-
no em meses e anos relacionados com o peso.
Número 2 ~ Curvas é distribuiçao da pressao segundo os per -
centis adequados a meses e anos para a idade e `
A Í V _ . › -_ - `¡ ¡Y __ , _ ` _ ‹_ x › *_
1
_flU_W“_¿H¶“wmíšwämš_~ñ _____mW_J_¡_¬~¬___¿ämšW_:¿__¿u_‹¬ šäl igumMãš_::gwQMWm¬WwWWU~“VM M_._M__M1¬¬¿_`¬J_¿¿¬g¿ _mhh“_' Vu;___htTh_Wü¿hh_%¶“upp¿_k1 “th _H¿_U“_V U H T4: “LM .__|”_¿i__ N pt !_h_yr E ›h_uM_ _¿. HVhWp`T¿“`_W{›VmiWW_+_m_mf_Wh`u_“ T¡_+¿_¿ nai; ñ‹1_J__‹“1_¿WH¿¿'_ Ú H._¿__H_ _; _ _ ' _ _ _ _ _ _ _V QM HU ›W H_H_“_u “Um um Em MMÊHWW4 V dh» » _ 5_”“H_V_ mim o_“ _ __H šmmwmmm flmmmfmm mm_H_U_“H% _ v “_›“__m”¬__H __ ¡_“_ Harum; U; ui _š "mx :Í Nm: Em Em WE E H _ V H _m_HH m_A _ I _ _W,1_ÂF'T_i_BÊM¿HHWWi*¬“$¿¿T¿w¿JL¿_“ÀJJ__¬_m _W_¬mÉ¿¡m+í}$¿|lJ__wi _¿_M__W¿WWh_UH+w¿+¿_äWH WWW_“¿_fiä mää um“HHWW+¿__M.¿¿¡¡¶_4¿|fl_¶_¿{¬J»¿ __; _“_mmMmm mmwmnnqm mWmM_mmmW WWT “MMM ¿m_“_ HUF _~ “_ __ _mmmHHm_HmmW :mm W~hM_“ A __ _ Hi Huflhnní “H iu HE Em 3? HmvlmuuuM:__W“:ÊE__W:_'š“bmw WP? Uh_'_L“m_pwmhWšWW_`__W|Nh_"*_ A _. Jflzflfldflx ~¿4'3_,¿_H :›_ t _“__¿_ M_T_¡ ._~__“ _ JV ¿ :_ _¿H_'¿_¿¡_¿_¿A_`fl An |¬¿_H _` V_£““ |__¿'H¬§ “I ug ¿"_1h‹«_;
M H “_ _? :__ E+ _? :__ __ _” V_ ____ H “_ WHIHH __M m_ H ›_“ SU ~_ É H "HH" Em úu :Nu H; _ “_ WH ut _ __: “_” “U _~ Z H uu “¡¿¿¡ ;¿_:¡ _¿_____ HH" _; mi ___Hm_“W_“ H: _: ZH _? M.: :_ I: ñ _* W: T _ Em mmWÀ__¿¡ ¿:H_¡ _“¿¡u¿ u HWJHJWT AMWWMWWWQHW M ALWMMHMWMMWH $i___ ~ÿ_iwt"{i+_+ U Ç” H_H ___¿“ kh” U4” HUN” 3 U _“À_ Hi “NH” “I 4“_m__~ “_” ú N__~ ¿“_ Hi _m_H¿ “É “E “u_u __ __ Í ¡ ¡_“ HH: “Ê WWW4 “UMM _¿' }_ Í: I: Hi _L 3:": 2: :HH :HH H; Um; “H” “HUN” __›_¿¿““ I _ (_ __ I _¢ _ _ __ __ _¿__¿¿ HUHLÀ ¿`_›_1_'¿ut__¡_¡h h¡'T_¿`_» h¿¿¿_ ¿_H:1f 1; Í: _'L`¿L_l__¡i¡¿¡;N“_'. ,TI 4Ji_ X: _“___“¡_'¿¡ “Hu” “'__¿eI ¡H¿_UI_¡“Wm_d‹_~_¿_í_M¡“flmM_Judvídfiflmmfiwnfld 'UMIVÍ4 _? ,_ INT: um :HM ;“_U_hu_fH~mWmmL _ _m
_ mWm__W~_ Em “MWM __ «___ __“ “____H~“““HH“““HH__‹HH“MH__À “UAH _ _ “NUA _“_ ___ _ __HH_“HU ‹“HHH““«u“HHU_hA“ _" _ v___¡!h _L_4'_““H AHHIMIHMÍ _“HH_.¬__¬JA_HMMwVM"HM4_“Hw“MM _HH ._ _ ›_._HHHMHH¡_MV¿ ___M__MHH ¬ __¡lV_ _H J ¿wV¡¿_ `_xM¡_\ i; _À__¿I_‹_V_¿_¡HH ;,¿ ix “Um” É ¿`“|¬¡ U3” É ¿_¬ël1¡ ëgumÉ
“Ê :MH ÉTWJ NH%¡_e ___H“M¡_ _¡_Hm_ _ kh V _ 4_ ___: _¡¿U I; E “Hx “Hmh 4 H~_¿mU _ “N_~HW mv “UMM” W: H“¡¡_`_‹ “ru ¡¿¡__H ”¿__¿H“_ U¿__ Y: M; 54 EH Em MH: HH: Mi "__" ›_H _ Mf “_«W›H_'_“_“¡W :HH Hlflmmvw WM hW_U'W¿_'WWF_w “__ H ¿UW¡¿Ti¡_4 km __4W_ ¿_|›_¿T¿H ii* ¿_ _” _“_'_`_ ¿)_t_LÀ_M¿_mH¡N ¿Á;_,¢“`m¿¬_¿_¿_¬" HWNHÍWM Adzüqmmmm ›H:"¿% Hviuä 'His HHLHHH _É_¿____¡__,_ “__“_ __H“U¿___HH.__“_¿“¡u¡_H_fl¿“H¿ Uh;“HHHH__H,_M_H“““¿¿mmWd_“mMmw“M¿“¿_,“H¿¡“_t_"¿:¿4“_¿"¿H¿¿” HH; HH¿¿UH_4¿_ “_“_U_~_ _flHH'_¿¿¿H¿2HH_¿“H,“H__ ` Vire __ ¿`« “_,_'P¿›¡p| “_ _ FV_IH___ _. _À__W¿Wh¬¡k_À__ A __ _ ` fit!! __ H 1 `_ 1 _ m _ `¡13'ä _ H ' _ 1 ‹ J _ M O A_
~ _ _M
_ 2'¬
_ _ 4 E _ ¿ v H N ___' “_ :Á kl M I M _L¿_AÊ _W~WÊ Wm“__mWm my? HHHÊ ~¿__ H m H AHU “WH MH _¿m_ mig ¿¿_¿___ __" _? MUÊWW WWWWWHM Wii Hmmmwmwu HH àma fiwfl “WMM ÀMM~m_hWW uv _~“ twlwhwwyhhlwhywk Àhkvnp' ü|“th¡_`_¡`h. _hPW¿_Í V WLW mqimü Mqwmdn Qíwhmwàqmw 'w_H_TwH1“mt_mm_›“W_mJH'AmH_HV“'uWWW'm¶H_UUW_|HwMMh¶hH WUWWÊWW HmHH*mT_¡m%fimh ¡__H_'‹`U¡“_¿_l_dqT¿¡' ¿¿H%¿_W¡¡¿¡¶b_UMHMÓWMÚ_MM.““amÍ¿wMmH¶mwM¬mm H _ _ h_“___H _U_¿_““H “HH P4 ““Ul~¿ Uuudmfim 4m *mu MU” _ WH” Miu: HH ._¿“_ V 'N nu" “HW ___ iu Hub” HÊHH 4_ “du” ““¿_H“““ “HUN H; 5" na “Mr ¡¿“`_` ›¬ bu U5 “HUN ““_u_¡“UH_ mmçwo .¿_NMU_ “Ning _? QM I VH _ _” AH _¡HH¶uH ¡“H_¿__I A_`¬H_“__ ¡._'__¡H_A H __ W _ _Á _; _l__ _¡_rV1rHH¡_¿MA ____ ¿“_ H¿w__“_._¡M“_H¿M iu ;r_ ¿¬ ‹ _ __ ¿'Li` ']_¡¡v A W_ _4__`m_¶¿““Mw“““ ¡““_¿““ Nuuxuhu/__WHWWw“H IHimW“ HMH___¡H_“HHl~À_ '_W“_H?WH_,_ imwmw U__“ “WmH_¡_ xfi WM1Wšm"“_NWmH«›m¿ WmmW_mmW:m_ m_ÉflWWH“_mMmW “mx :ara há __“mH ME Em mm: _“____v~_ “Tie Em WWW” “¿mH0%“mUM_mmmm_mmWm«_mWWmm "__V__| IU “¡tH“H“|HHw_UH“H HM “Wu HH' NH mA“w_W_ lmTWwb_AU_N _¿Y"mHW“ “H'“wU”M“'W_V _hÁ_h_lw`u' m“_|W|_T_Lt_¿_`_¡_|_¡__¡ LPM _“h|n”T_'_'+T_h_t\L Vvhwiwvhp tçtmb E__ l_ _ à mw_“m?4mH_'U“m` Wa mhmNÀ_WW¿“_e, ¿H_mmmWW:mm HUN in H_“_ “__” Hu: _: HHHUÚHHH hi? H _ _“mH¿ “__ :H mw” Àm umxvwmtwmmfimmmm HW Em mn: :mm Em Em mM:_mmWM :mm M; mm: Mi Í: tl 3: 3: HH: “UMM ¿h__.____1_ H áa “uu” ,“¿~ Qd” _H:“_UN
_ fun HHUTHMH “HM “Ê “Hub mNm“_H_“W N; ¿¡_;I MMLUHT _H'r¿~_~š HM MWM Au N; mH_H_› L ‹W¿+r__WimmM WE M“mM_Ww““_LI_HM wWm"¡t|_..U “Him” `_HH““h_“`_m_WHw¡Zh¡‹lJd,M$l$¶¢Pp' WMM”, “¡H_““¿HH“HqS¡¿uHHm EH Em “_ “km _h“_Hmm¿H_ ¿_H_“ _ "“_H~4__mHp ¿¿W NH MWWWWWÍI _mmM“mmMW WHWMWMW4 “H_UMHm“_m “www MLM “ff “H E+; _* Huxfinn “T ¡¡_“¡“ ¿¿_§¿H MH Nm _ WMI_mwW_hm¿H mo W 4 v___h__W¿ À_Ê¿_H_fiWmHMmH¿EH¿äkr H ___ 4¡~\_ _À__M~ ¿__W_~W __m_`¡_ ÉWAHM H_pw_VwWWf+¿~]_ ímmWWm_lmW¿¿+WUm w¢_¿¿m_VWTm WmW¿m_¿|¡hm ¿_i¿_¬ _!_3_W¿:W“_mV¡_“m¿¶|Wm¿ _““_›¡H¡ .HHHÊHH “HUN” HUN” “HH hflfiflunn “HH “Hj Mar: mm. _¿_H__¿H¿ imúfl hu Hum _ _~"¿¡ HIHHÊH “¿_“¡h EHÍUH ¡HH_H_`¿ “Hu” :HH “Hum Em _HH¿HU“H ““H¿“H“_ h_HH_“H___ “lui _ “Hx H¡_¿H “_~_ Í ___ :NH NENHUM” HHUHÉM Vüinuufi “HH__TU“ ““LH_““¬/__H¡4 › H _hL_ _ _ “LVL "_¿_¡_l __ __ :___-_¡'kLm'___ _w_|_ _ , :__ __ _¡¶u.' ¡ ¡ M_ _ _ ` ` V ¿ _ _ _ " ` I _ ` _ “_ V __ r ¡_.¿“WH__¡_`“¿H_h h›¿¡ “HHW‹_V¿ _; A _¿H_¿HH¿¡ H__ “__ nh _ ' H. _n“¿_ ¿HH_“H““ HHHHHHUHH ¡.__H__HH¿À_“H“ h““mH¿H__Hí “pv |_H¿HHH¿_ _ ¡“¿H _" ¿~_____¿~J“_mWHHW~ :WMM M¢__¡“_ _” _¿ _'““H¶4_“H¿¿|H¿_|“H HH HHHHMNHHH h¡H«HH“U HHAÂH4 _V_V¡“¿_U __ H H __ _“¡_H4 UN _`~_1H ¿ hwfiwflhwhrhwwmhfiwwfiàWh_wh_ JH “Hi _H_L_¿HHh_ã_ink V_]¬Hl_¿_+W,fm4 _“m|WIH¿_4 iwmüwmm Íwwwh U:¿I+m¡_+¿Wmlmwiwlwqwwi WH H hH“H_MmmWW““mí_“Hm“mN“mm Ufimmwmm Wmmmwmmmm 'NHHWWMHÀ HmmmwHU__m~_“mv_“ ~WHm_h_ Hmmmmmwmnh HWWH? _ HHHHÍ _¿“WH_ `____|¡H¡ HNMHÍIHNH HHHÀÍMH HHHHHNHWM mHmM_«mm_Um,mmmm_mmmm,mmmWmmmdm mW_HmmmH_ _¿`h 'L _ M_¿›_“mm'm_~ 0 me __¿(M|__H _ NH __ _H_H____~vH_ .Hz __ __4__¿M MA¿___M_ H_W¡¿_ _y._ ___ _ M A_ LHV4 _¿_.¬P H_VH_¡ LW_Mr_H¿H”lHWH MHUWWHHH “MWM MK IW¿mH_“¿_¿wW¿_ U¿¿__A ¡¡¬¿¿_¡\¡”¿+À¶¡4L_¿|qf¿¿¡¿Jl¡¡¬¡¡_W
L _“ N `4Àm“H|H_“HHHw_NHH“HÚ “H““ÍH“_`““¬¿“HH› Huiufluw H¿_À4_U“U ¿¿_H“¿ _H'¡_H“ _¿THHH “ fimmm ›_mM_mmUW ¿H_¬mmW “WMM mhmu ¿¿_¿“H “uh “hn :HH “HH” H¿“_“““u ¡hH_“vuU___h““mHHH __" W _ ›¢_“¿““_% H 'Í' “_ _ _ __ H um › ih i _ ¡ 'h¡¿HHL¡_¡hh ¿_h _' *_ __1_.__w_¿hWh_¡|¡_m|_‹+h¡¡_ mm Ummtwmm WmH¿\¡H¡“¡ mwwhmflwfl ` “¿_í¿_ dÚJn¡+-”%%__ ¿í¿|“¡¡_H MHH“h““Hfl'mHN_“HMM¶ñH“ _ AH: W 'H Hi”, ` “O H_H¿ _ H' M ›_V mdvmmlm :E humnuuu _“¿_¡hH “"““_H¡“ __HH “HH” ¿H“_u¿H __ __” _À Li 4_H H__H¿H _'““H_¿¿ _ “LH mmnmmflumm ¿M___WHh “Um” Em Hmnmiuflu “¡“,““_| H““Um¿“__Í““_¿U“¿‹ U8 H ¿ _“›__M_ ¿x4| “_ ¿¡š¡wlt:H THÊ Wm_UwmWm“¿mWW “NUM .U+m`_UMUH_* _‹ W__VHm` Lim NENHUM. “UH_|¬ __:m!_ »¡ 1m¿T“~__N__WHNm HU_:¿; _Ih“_â“Nh“¿¿_¡“m¬WMm“'¿WW,_“MM WWWWMWWMH %¿¿\W'M_JMJ_¡M_¬q¢¿MMdMM__¬¶_Mèd H _.” _W_~¿ _miM_m_HWWMW MH? mw; ifi mm äwä W_¿_ ~“~__ “H “~_mmm_ _; “MARX HHMWWWVLÀ “WHÊW›_H_L_mmM Wmw›_m¿W¿hH__wHMWWWW _H¿_¿_kb__mt'__WÉ¿`sWTñ.Wh_¿ ¿__~__W
__H¬¿___¿___¡H§_M¿"mmm_üMm¿mmm mm,mmmM¡mm_Wm¿¿ _‹ W__W~ I Mm '_ 3~”W “HT ~¡ mm__~_
if Wmmmmmm EMF Mmmmfiímwww Em WÊWWW gi MWHWMMWHW _H~m_&M
é “_ WV H ¿H¿_ ` __
HM , H HHU____ _¿4¿HMH __ HH I L¿ _ “__ :MT “RUM _¿A“¿`_W MWMHWÉM `¿ur¿“ ¿M`¡¿| ¿4__` ___`_‹¿H_HN¿_Hh¬¡1¿H_`T¡_¡¿;`¿¡¿_¡_ -M A 1% í -Hz 5 X 4É
_ ml' '_ Ji' ›M _ fl_¡HJ_ “__H¿“¶¶H“i¿¡ Huwfiflflvv ¿U_"¿_¿ “_“;¿“U ¿_¿U _” _ À um _ _~“m“H H um “www ~_À_4v__¿¿~¡hWm www “mu MMM” Hwm“_m_'m¡W“m MMN” Wuum Hflmmyumw ¿_ÁmH¿_ ___“m“¿H H H “À N _ _ I _ N _ HH __ _ _ Ú _ h__h¿A_T__,_¿k¿_WwÀfi WMWWÉW Wlmmmvvy _HM““HFw HWM¿_~¿m'W4H HH* md; Vu' ¿ "TT N 4 H Hs › H__ É VH; “___¿ hun Em ¿““___H¡ H“H¿H¡u Em Em mw “Num” ífiuh HAN: _” H; À? “HH H _' ¿H v_“_¿“H HH; “HUN “NU” “HH” Huntwmmm wummämmm _ . H“,WNmMH_ `___m _` W ü H au H: _T__¿H HW§T_4U¿_~_LHW_hALmmmfiäuáäML* ¡¿mHH _¿iM¡_yÀl¿H|íH¡M_V_H_¡_ _~H ¿,W_!¡M$M“¿mmfiwmmlä L ~m~¿~, 91¿_Q¬l_M¡¿_'¿,_.¿,,笡fim`¬¶š_ H _V_ ¿ ~_N¡_U~Hmmmmm Wmmmkmmmm um Em m“““_¿¿ › HHHHWHH FV :HU “HH” :HU “HA :NNW ¿____, ` ›_4_ _ ¬¿_ “F _“mm mk :mm mmmm_mWmM “WWW mmmmnmmm MUMHNWHHU “À¡*““_H rh “___ _N_______¡_“ H n_ 1 i _ Mk `¡__fiI¿ '_hV“H“¡'_U›¿____¿ “hp _" Y hr __; _ h_p¿_u_ UEA 2:11 ¡¡__¿_š¡¿¿¡ ¡¿____¡ _; já fië ¿_1¿¿¿ ¿› ¡¿“_H¿_4“¿“_¿ na _' “E4 UUUHLINI RUN HU HILUKIUY Mw? __›___4¿¡“I"T¡_ Him _ 4_ _‹_ “¡`H_`_`_`__@¡_ _w¡4_r__ “h“M___¡H4 HUTTIÂV¡Jw4%*n.J““H“__ÀJHhHH*JJ`a¡_U. .Í ._ “_ H _ _”_ “Hu “,_“__ um min; NHHUVHHNH NHHUVHHHH “HH” :HH ¿¿_“_H~ Li" _ _ _¿ _ _›1 _ “_ H? _: Z; 3: I M": N? :Í :Í “Nx “u_u iu H; iu _h_H Y; _ H _1 n W ¿_4_UÀ_H:¿_¡ MHUHWUWUU u_u” “NM” in EH WE NH: WE ¡¿FW_mHWmm_hm__“mmm m€+¬__1š"J¶"_m"_WH“HW_t‹_ H: _ “MIL ._›1V_¡__:__'_:r_' I{+__ _” _ _ __ ____`¡J¬1_y À_HI“_§ HU _ mm as Hm_H_“m¡'“mWWT“'“_,¿_¶¬¬ A m¡¿N3“__` _ “_mTWM_¿U“_¿¡fiMH_¬Í_W4W_ MMA “P wi «WWW xr Mi iu Em gm :mm “E Em Em :Mw Em Z: U: fu HE __” W __ M; “MT i:ñ
* :%
L: Mm: :Z _; šm M5 “WWW mm ___¡“_m“mW MWMMTHW “Him ___Q __? mi N"ä
iu S: TH TH. __: :__ _› __: L; Í; ___.J__'__‹ 1 N; ›_ __ _ JL _4 ____v. `_L_h_Y_t_‹›__E_EH_hE kw ih 'bh knht tt ¡__¶mJ_+m4___ Àvuwm _¡_¡__“¿›¿q 4¿__“_%Á_'¿_H¡_“_ “__ ¿_'¿_T_¡ql_ .vg uma M5 da __¿¿_ V_¿_ _m“Í“¿“m“m HMHZWW ¿: :UN H; :H “AH __ _ ›¿ :ir _ ~w ~HH_“,`m _“ X _¡ UHUHTHH mhumtwm Um: mu? “WH” Hx” N; “HUN “HU Em HHMUWNHUU “__ _¡“_ ¿_“_h“_H H; HH: “¿H_¡¡ “_UH_¡_“ _hm __““ “L Tm _:_H um LN “HH” “HUN HH: HH. _ _ H, H_M¿"À¿ Ls ¿ `” _ 8 HH H_¿_HHH“ naum; __ 1 `_ ›_ _________, `_ __ A __ _. _ J _ `_
nW
¬ MW
ü
_ H __
A
M M _ _ ' v _‹ H E ¡“_1_“H¿mHHHMMHHMWWMWMHMWW mmmmmmmxmmmMWMWWWEwmmuwwwmmH__H_UmmmWmmW_¿WmmmmhwWWW mgmmmmmmmmmúmw mu? __ HH___ UMM" _HM UN.” mH~____H“wI _” “hmm HA__¿'_¿“¿¶mMmwwflwflmfimmwfivmw hm :Um WH M“___¿__Í
__ um UmMm_m:mmfi mämmw MmmwmmwHWH~iW¿_wmHM¡m_~¿ _ H' _~_ H N.hH“ HU__HHHnh H____.H_h :;H`H››LHH_W___.¬t_M`MHM __'__;¿ __ zw. _ _ À lñufvvuhu :__~?_“' Ah_¿fiL"‹___Uw$ swim" _ “__” `“_“sd+4‹hUmh|g._'__WU‹`“ TJ: _“¿_H“m_H|_'_¡lW“““_“Unix HHLWWUW nflnífl Uuflfiuuflfl H¿_h“““ Hm“m_“¡“ Uwfimwmmum Wmnwmmm um um Wma W“_“m›m`H_WW um “WWW www mm “HL um 4_Hm 1I
ímã" “MUN “¡u__““_“ uy U_¿_ `_ WH_¿'“HH_.W¿mw“› “Ui :WWW _ THH_“_.““ DNNHHHHUQHHHH “HUN HHHHÊHHN “HH” “HH” uh: “HT “Kiwi” “v“_í__“u_ “`_ ›;hL“ Plh¡4"__ “Uh PP; `4__“__Ê __; Í¡_ hu _ '‹ › “¡r_«_L4h¡n___'U Tnb Huikvv A_H‹«wNt__ru%qhJ_“_Muq"%H “H "_ T__'¡_:¡I fl-: I 0 ii __J¿v¿q›1_“Á_ú¡¿J¡_ “¿__I_,_ __ ___ '_ Aiun H BUUUHHHIHH H? H¿__›“HH“h¿:4O___4V
WÀm_MW_¿¿i fiWF“mšm_"__HÊ
T
W; W?? L: Ê W? W Wim É E äšw mmmgwrggywwíhfiflu ¿_V_¿N_h~ ÊÊMÊ Hi mn* iv; ` H: _ [Iii I1¿:J4,“w¿¡_“J :WH4H“_HJ|__¡¿¿___¿ HJ w1_$_¿“¿_4¢__VH¿ _ __ _'____ gl 11;; '_ o ng" ax": 33 “HUN na “E “MEU “_ __`¿ “nun “¡“__“¿ VH” HUN ¿HH_H¿' "V _WmmUmmmÀHWMm_mmM__ “mm um UMWWÊHW “HW im mmhukhuhfl HHÀHTHS ¡¿_H¡ Hnufiflmit __: ___m U? :T “LH :“;H_¿ “MH "HUN L; Em HJ” “Um :J '19 Ai :__ __: _: _* "__ _› __ Íw
_ 4 T L ¿J
_* 4 ‹ _' v JJé
_à
_ _ ____:_ ___ _:_::I :'____ __: ___: ___.___ H _ '_ _"›¿“m_`M|_H4_m“¿TH“MÀ4mm“m“ U|“¡_¡mm“¶¡__“¿m;À_¬W“W_¿Fw“'¬Lr%‹\1 '__1_,r_¡_`¿'À_V¿¡ u__AHWw_'h_l_ ‹__¡_ __, _ ___'“ __ V_,:;_¡¡____ _ *__ hü__¿ __h'_¡__› :_ ' ¿ ,_ â _ ‹ _ nl_y_1__I_ nn¿___ 34' _ __¿¿__Ú__ il _¿_'_¿_¬¿¿ ¡¿ _ W ;_ ‹ A%
a H M _II_ :_ _ _” ___ __: Í": _. __ _ U_ '“H_“___ ____ ___ _. I _ _; Z: _: I _____ :I __ _ 4_______:v_ N_›_____' _ :__ ____ 1: :__ 2; :__ I: __: ___ ____ :___ _ _ A _4_TH¿4 HH “H “HH” “HK “HH” “uiuflmm “mmmfim “www Em um Em mw: “MUN __W_m mmmm E" um mw: Z” :MH mr" “HH” “U _¿“ :U :T U; _; H: 2: :Z "_ |wH_ _ whuuunímwuu H% u__LÀh_'r_L›_¡_ EV 4“hV¿_¡_v_' gp nu" _?? EU _`_¡¡_À_F£__‹_y»FvIl¿¢m ‹_mw_¬J_mwH`"`WmmW Hmqüwm ‹+x__““H+Wmm mv ¡¡_;_¬‹l 34 A _J¿_¶_¡_É|¿n __”¿_¡_¿¿_ ¿1n¿¡H¡4¡__n4›__ u¿nA__ l_”¿_“H__ü
um mí “www WW: Munflíflzm "u_u WH: 2: ::_£m :m__¡“U šqíí U5 ni" :W « :M mm* “MZ :T ll :mu HW: _? WE NH: Uflnuízufl Hi HH: Á. ¡Il¡1 Tí
ë
‹ __ ‹ Í __À
_ _« __ _ _.À
_ ¬ _: _ _L
_;_ T: ‹_ %Í _ _T _ M%
%
À ä A › Q H _ __¿¿ _? _ _ _ _ 'Ê _ __ EHH”_n|__MMHMM_M¿H_t__ m_`H_ _.¡_'L`¿ H _ _`M“¿m¿¶“_____““¿¡“<U_~w¬¿“__M¿_¿¡H___DE V; _;'ä|"_1¬¬¬¬:4_ E _h__“¿“ E A1; ___ _ “_ _; _":_: _: :_ ii” U; Ui “MN” “¡“::_h¿ _ ¿_¿__h¿“H“¿“¡HHAU4N¿“Ih4 _____›__ ___š_5:;Ú?H__""_"u_m;§“““:5:H_:_"__”“::;“_ _. __ ___¿_______¿“HM¿HHHflufluflfluihv _* _ “yr “un NH: “HH” “HH” __: ni :HM in U5 Nr" HE HH: EU _m_¿_H_ “nu __; ____ _; _ _¿_ _`~`__,bL›_ “E HH “JH fu Em __NH E _ VE Ep HE xt Hxuifi HE “UMM “HH “HH” _; “_h_“__hh h_J¡¡__¢_;_ :E :___ fl¡_ Hi Mun 13 WMM ¿_H_J“_ __H___£ ¬_I_:d¡ “u_u “E um uv: uxkñy 2' VH; #5 ht __ _ ____ ___ _ _ _4 _, _ _ V __ __ MM HL _ _ "_ _L‹ _ __
_ ~H_,_¿ _:____._:_____ _:v:_____ ›_H “__ "HA ___”H›_ Hmmámmm mnmm “WMM “HUN Em “vw” “WMM Em WM: im im VMÀÊHH M__“ Tui :ENEM iu WWW” u:Fr_u'“ M:H_E_'hu'U' mmmmlwmflm Em ___,wtM¡_ -k___L{›_¿b \__b_ _›¡_____`_ “W H H "M Ê t _ 2 2 1_ H; H _ › `__ ` ;¿_:._` ` 4 u_` _ A __.__ W ._