“Input”
energético
variável
CO
2+ H
2O + uréia
ATP
ADP + Pi
metabólica
Demanda
variável
Combustível
armazenado
O
2alimentos
Atividade física
Doenças
Gravidez
Lactação
Combustível estocado Tecido Reserva de Combustível (9) (kcal) Glicogênio Fígado 70 280 Glicogênio Músculo 120 480
Glicose Fluídos corporais 20 80 Gordura Adiposo 15.000 135.000 Proteína Músculo 6.000 24.000
a - Dados são de um indivíduo normal pesando 70 kg.
Carboidratos fornecem 4 kcal/g; gordura, 9 kcal/g; proteína, 4k cal/g.
#
Nome
Entra
Sai
Reações
acopladas
Função
1
Gicogênese Glicose-1P Glicogênio UTPUMP Removera a glicose circulante e armazena-la2
Glicogenólise Glicogênio Glicose-1P Liberação da glicose armazenada na forma de glicogênio3
Glicólise Glicose Piruvato NAD+NADH2ADP 2ATP
Fornece piruvato Fornece ATP
Fornece NADH
4
Gliconeogênese Piruvatoa-cetoglutarato Glicose 4ATP4ADP Fornece glicose quando o glicogênio for exaurido
5
Transaminações/ deaminação oxidativaAninoácido a-cetoácido
NH3 Fornece a-cetoácidos para a síntese de glicose
6
Ciclo da uréia NH3 CO2Uréia ATPADP Remoção da uréia circulante
Características das vias do
metabolismo energético
Características das vias do
metabolismo energético
#
Nome
Entra
Sai
Reações
acopladas
Função
7 Ciclo de Krebs Acetil-CoA CO2 NAD+NADH
FADFADH2 GDPGTP
Produção de NADH Produção de FADH2
Produção de GTP 8 Síntese de lipídeos Acetil-CoA Ác graxo de
cadeia longa ATPADPNADPHNADP Produção de Ác. Graxos de cadeia longa 9 Beta oxidação Ác graxo de
cadeia longa Acetil-CoA NAD
+NADH
FADFADH2
Produção de Ac-CoA Produção de NADH 10 Via das pentoses Glicose 6-P Gliceraldeído
3P 3 CO2
NADPNADPH Produção de NADH
11 Cadeia de transporte de elétrons NADH FADH2 O2 NAD+ FAD H20 Formação do gradiente eletroquímico de prótons Criação e manutenção do gradiente eletroquímico de prótons 12 Fosforilação
oxidativa gradiente eletroquímico de prótons
Dissipação do gradiente eletroquímico de prótons
Digere
Polissacarídeosmonossacarídeos Proteínasaminoácidas
Triacilglicerolác graxo e glicerol
Libera no sangue Triacilglicerol (Quilomicron) Glicose Aminoácidos Recebe glicose Libera lactato Recebe glicose
e/ou corpos cetônicos
Recebe Glicose glicogênio Corpos cetônicos TAG do quilomícron Libera Aminoácidos Recebe ácidos graxos Sintetiza ác graxo Doa ác. Graxo glicerol Recebe
Glicose da dieta glicogênio Glicose da dieta lipídeo Lactato glicose Aminoácidos do músculo glicose Ácidos graxos do TA corpos cetônicos
Doa
Glicose Triacilglicerol (Lipoproteína-VLDL)
Trocas entre tecidos
Cérebro
Tecido
adiposo
Hemácias
Músculo
Fígado
Intestino
Fígado Cérebro Intestino Músculos Hemácias Tec. adiposo Corpo Todo lactato glicose glicose glicose VLDL Ác. Graxo glicerol quilomícron glicose c.c. a. ác. a. ác. – aminoácidos c.c – corpos cetônicos T.A. – Tecido adiposoglicose corpos cetônicos
quilomícron
OBS:
Metabolismo pós-refeição
VLDL
quilomícronMúsculo
Glicose Glicose-6P Piruvato NADH ATP NAD+ ADP + Pi LactatoHemácia
Ácido graxo glicerol triacilglicerol Tec. adiposoIntestino
amido glicose proteínas aminoácidos Ácido graxo glicerol+ Triacilglicerol (TAG) Glicose Glicogênio Glicose-6P Acetil-CoA NADH Fosf. Oxid. ADP + Pi ATPO
2 Ribose-5P Ác graxo Triacilglicerol (TAG) ATP NADPH NADP+ ADP + Pi NADP+H
2O
Piruvato NADH NADH ATP GDP GTP FADH2 FAD NAD+ NAD+CO
2 NAD+ ADP + PiCO
2 GDP GTPFígado
Cérebro
Glicose Glicose-6P Acetil-CoA NADH Fosf. Oxid. ADP + Pi ATPO
2H
2O
Piruvato NADH NADH ATP GDP FADH2 FAD NAD+ NAD+ NAD+ ADP + PiCO
2 Glicose Glicogênio Glicose-6P Acetil-CoA NADH Fosf. Oxid. ADP + Pi ATPO
2 NADP+H
2O
Piruvato NADH NADH ATP GDP GTP FADH2 FAD NAD+ NAD+CO
2 NAD+ ADP + PiCO
2 GDP GTPMetabolismo no jejum curto
Glicose Glicose-6P Piruvato NADH ATP NAD+ ADP + Pi LactatoHemácia
Ácido graxo glicerol triacilglicerol Tec. adiposo Glicose Glicogênio Glicose-6P Acetil-CoA NADH Fosf. Oxid.ATP
H
2O
GDP GTP FADH2 FAD NAD+CO
2Fígado
Cérebro
Glicose Glicose-6P Acetil-CoA NADH Fosf. Oxid. ADP + Pi ATPO
2H
2O
Piruvato NADH NADH ATP GDP FADH2 FAD NAD+ NAD+ NAD+ ADP + PiCO
2 Pi FADH2 FAD NADH NAD+ ADP + PiMúsculo
Acetil-CoA Piruvato NADH NADH ATP GDP GTP FADH2 FAD NAD+CO
2 NAD+ ADP + PiCO
2 Glicogênio Glicose-6P Pi Triacilglicerol (TAG) FADH2 FAD NADH NAD+ Ác graxo NADH Fosf. Oxid.O
2H
2O
NAD+ATP
ADP + Pi Triacilglicerol (TAG) Ác graxoJejum prolongado
Glicose Glicose-6P Acetil-CoA NADH ATP H2O GDP GTP FADH2 FAD NAD+ CO2 Fígado FADH2 FAD NADH NAD+ ADP + Pi Ác. graxo Acetoacetato Lactato Cetoácidos NADH NAD+ ADP ATP Aminoácidos O2 Glicerol NH3 UréiaADP ATP NAD+
NADH Fosf. Oxid. Músculo Acetil-CoA GDP GTP FADH2 FAD
CO
2 FADH2 FAD NADH NAD+ Ác graxo NADH Fosf. Oxid. O2 H2O NAD+ ATP ADP + Pi Proteínas Aminoácidos Cérebro Acetil-CoA NADH Fosf. Oxid. ADP + Pi ATP O2 H2O GDP FADH2 FAD NAD+ Ácido graxo glicerol triacilglicerol Tec. adiposo Glicose Glicose-6P Piruvato NADH ATP NAD+ ADP + Pi Lactato Hemácia Acetoacetato Acetoacetato CO2 GTP Glicose Glicose-6P NADH ATP NAD+ ADP + Pi NADH NAD+Fígado após alimentação
Amido Glicose Glicose—6P Acetil—CoA 2 CO2 Piruvato NADH NADH FADH2 Ribose—5P Glicogênio Glicose Gliceraldeído—3P NADPH Ác. graxo Fosforilação oxidativa ATP O2 H2O GTP Glicerol—P GTPTriacilglicerol
Proteína Aminoácidos NADH ATPVLDL
Fígado no jejum
Glicose—6P Acetil—CoA 2 CO2 Piruvato NADH NADH FADH2 Glicogênio Glicose Gliceraldeído—3P Ác. graxo Fosforilação oxidativa ATP O2 H2O GTP Glicerol PiTriacilglicerol
NADH ATPFígado no jejum prolongado
Glicose—6P Acetil—CoA 2 CO2 NADH FADH2 Glicogênio Glicose Gliceraldeído—3P Ác. graxo Fosforilação oxidativa ATP O2 H2O GTP Glicerol PiTriacilglicerol
Aminoácidos Fosfoenol Piruvato Oxalaoacetato a-cetoácidos (ex.:piruvato) Uréia Albumina (lipoproteína) Acetoacetato b-hidroxibutiratofunções metabólicas dos tecidos de mamíferos
Cérebro
Transporta íons para manter o potencial membrana; integra informações vindas do corpo e do ambiente; envia sinais para outros órgãos.
Tecido Adiposo
Sintetiza, armazena e mobiliza triacilgliceróis
Músculo esquelético
Realiza trabalho mecânico
Intestino delgado Absorve nutrientes da dieta, move-os para o sangue ou sistema linfático. Veia porta Transporta nutrientes do intestino para o fígado
Fígado
Processa gorduras, carboidratos e proteínas da dieta; sintetiza e
distribui lipídios, corpos cetônicos, e glicose para outros tecidos; converte excesso de nitrogênio a uréia.
Pâncreas
secreta insulina e glucagon em resposta às mudanças na
O estado de bem-alimentado:
fígado lipogênico.
Após uma refeição glicose, ácidos graxos e
aminoácidos entram no fígado
A insulina liberada em resposta à alta glicemia
estimula a captação de glicose pelos tecidos.
No fígado, o excesso de
glicose é oxidado a acetil-CoA,
que é usado para sintetizar os
ácidos graxos que são
exportados na forma de
triglicerídeos (VLDLs) para os
tecidos adiposo e muscular
O NADPH, necessário para síntese
lipídios é obtido pela oxidação da
glicose na via das pentoses
O excesso de aminoácidos é convertido
a piruvato e Acetil-CoA, que também
são utilizados para a síntese de lipídios.
Lipídeos também vão do intestino
para a musculatura e tecido adiposo na
forma de quilomícrons.
Metabolismo energético no jejum
Depois de algumas horas sem uma refeição,
o fígado se torna a principal fonte de glicose
para o cérebro.
glicogênio hepático é quebrado em
glicose 1-fosfato glicose-6-fosfato glicose
que é liberada na corrente sangüínea.
Os aminoácidos da degradação de proteínas
e o glicerol da quebra de TAGs são usadas
para a gliconeogênese.
O fígado utiliza ácidos graxos como principal
combustível
O excesso de acetil-CoA é convertido em
corpos cetônicos para exportação para outros
tecidos
O cérebro é especialmente dependente
deste combustível quando a glicose está em
falta
Composição do sangue
Células
Plasma
Eritrócitos Leucócitos Plaquetas Solutos componentes inorgânicos (10%) NaCl, bicarbonato, fosfato,CaCl2, MgCl2, KCl, Na2SO4 Metabólitos e rejeitos (20%) glicose, aminoácidos, lactato, piruvato, corpos cetônicos, citrato, uréia, ácido úrico
proteínas plasmáticas (70%) proteínas plasmáticas principais: albumina, lipoproteínas (VLDL), (LDL), (HDL), imunoglobulinas (centenas de tipos), Proteínas da coagulação:
fibrinogênio, protrombina... Proteínas de transporte como a transferrina
Glicose no Sangue (mg/ 100 mL)
Normal
Fome. Liberação de glucagon, epinefrina, cortisol Letargia Convulsões, coma Dano cerebral permanente MorteEfeitos
fisiológicos
da baixa
glicose no
sangue de
humanos
Normal
Mecanismos gerais da ação dos hormônio
Receptor Receptor Núcleo Alteração na transcrição de genes Alteração na quantidade de proteínas recém-sintetizadas alteração na atividade do enzimas preexistentes Segundo mensageiro (ex.: cAMP) HormônioPolares / carregados
Não atravessam membranas
Ex.:
• insulina
• Glucagon
• Adenalina
Efeito rápido
Apolares não carregados
Atravessam membranas
Ex.:
• Hormônios tireoidianos
• Hormônios esteróides
Efeito mais lento
Efeitos da insulina
sobre a glicose do sangue
captação de glicose pelas células
armazenamento na forma de triglicerídeos e glicogênio
efeito metabólico
enzima alvo
↑ Captação de glicose (musculo, adiposo) ↑ transportador de glicose (GLUT4)
↑ Captação de glicose (fígado) ↑ Glucokinase (expressão aumentada)
↑ síntese de glicogênio (fígado, músculo) ↑ glicogênio sintase
↓ quebra de glicogênio (fígado, músculo) ↓ fosforilase
↑ glicólise, a produção de acetil-CoA (fígado, músculo) ↑ PFK-1 (por ↑ PFK-2) ↑ complexo piruvato desidrogenase
↑ síntese de ácidos gordos (fígado) ↑ carboxilase acetil-CoA
Efeitos do Glucagon
sobre a glicose do sangue
produção e liberação de glicose pelo fígado
Efeito Metabólico Efeito sobre o metabolismo da glicoseEnzima alvo
↑ quebra de glicogênio Glicogênio →glicose ↑ glicose fosforilase
(no fígado)
↓ síntese de glicogênio Menos glicose é armazenada ↓glicogênio sintase
(no fígado) como glicogênio
↓ Glicólise (fígado) Menos glicose é utilizado como ↓ PFK-1
combustível no fígado
↑ gliconeogênese (fígado) Aminoácidos ↑ FBPase-2
Glicerol → glicose ↓ glicose piruvato quinase
Oxaloacetato ↑ PEP carboxicinase
↑ mobilização de Menos glicose é utilizada como ↑ triacilglicerol lipase
ácidos graxos (tecido adiposo) combustível no fígado, músculo
↑ Cetogênese Fornece alternativa à glicose como ↑ carboxilase acetil-CoA
Efeitos Fisiológicos e metabólicos da
adrenalina: preparação para a ação
Efeito imediato
Efeito global
Fisiológicos
↑ freqüência cardíaca
↑ pressão arterial
aumentam a entrega de O
2aos tecidos
↑ A dilatação de vias respiratórias
Metabólicos
↑ quebra de glicogênio (muscular, no fígado)
↓ síntese de glicogênio (muscular, fígado) Aumentam a produção de glicose como
↑ gliconeogênese (fígado)
combustível
↑ Glicólise (músculo)
Aumenta a produção de ATP no músculo
↑ mobilização de ácidos graxos (tecido adiposo) Aumenta a disponibilidade de ácidos graxos
como combustível
↑ secreção de glucagon
Triacilgliceróis armazenam energia numa
forma altamente concentrada
• Ácidos graxos são moléculas bem reduzidas, alto teor de ligações C—H (ver tabela)
• Ácido graxo: 9kcal/g
• Carboidrato ou proteína 4 kcal/g
• A oxidação completa de uma molécula de palmitoil (C16) produz 106 moléculas de
ATP!!! (Glicose, C6, produz 30)
• Lipídeos são armazenados na forma anidra
– 1 g de glicogênio fica ligado à 2 g de água,
– se essa água é levada em conta as gorduras armazenam seis vezes mais energia que a mesma quantidade em gramas de glicogênio hidratado)
• Reservas em um homem de 70 Kg:
– triacilgliceróis 100.000 kCal (33 dias*) – 11 Kg – Proteínas 25.000 kCal (8,3 dias*)
– Glicogênio 600 kCal (4,8 horas*) – Glicose (plasma) 40 kCal (20 minutos*)
*-Calculados com base num demanda de 3000 kCal/dia
Ligações Ácidograxo (C18) Glicose (C6) C—C 17 5 C—H 33 5 C—OH 0 5
Combustível estocado Tecido Reserva de Combustível (9) (kcal) Glicogênio Fígado 70 280 Glicogênio Músculo 120 480
Glicose Fluídos corporais 20 80 Gordura Adiposo 15.000 135.000 Proteína Músculo 6.000 24.000
a - Dados são de um indivíduo normal pesando 70 kg.
Carboidratos fornecem 4 kcal/g; gordura, 9 kcal/g; proteína, 4k cal/g.
Combustíveis no plasma durante o jejum
C
o
n
ce
n
tr
aç
ão
n
o
p
la
sm
a
(m
M
)
Dias de jejum
glicose
Corpos cetônicos
Ácidos graxos
G lic o se n o S an gu e (m g / 1 0 0 m L)Níveis de Substratos e Hormônios no Sangue Humano nos
Estados Bem-Alimentado, em Jejum e em Inanição
aHormônio ou Substrato (unidades) Bem Alimentado Pós-absortivo (12 h) Jejum (3 dias) Inanição (5 semanas)
Insulina (mU mL-I) 40 15 8 6
Glucagon (pg mL-') 80 100 150 120 Razão insulina/glucagon (mU/pg) 0,50 0,15 0,05 0,05 Glicose (mM) 6,1 4,8 3,8 3,6 Ácidos graxos (mM) 0,14 0,6 1,2 1,4 Acetoacetato (mM) 0,04 0,05 0,4 1,3 b-Hidroxibutirato (mM) 0,03 0,10 1,4 6,0 Lactato (mM) 2,5 0,7 0,7 0,6 Piruvato (mM) 0,25 0,06 0,04 0,03 Alanina (mM) 0,8 0,3 0,3 0,1 Equivalentes de ATP (mM) 262 235 301 428
a - Dados são de individuos de peso normal, exceto para os valores de 5 semanas de jejum, que são de indivíduos obesos
submetidos a jejum terapêutico. Equivalentes de ATP foram calculados com base no rendimento esperado por completa oxidação de cada substrato a CO2 e H20: 38 moléculas de ATP para cada molécula de glicose; 144 para um ácido graxo médio (oleato); 23 para
A homeostase da glicose em cinco fases
Fase ORIGEM DAGLlCOSE SANGüíNEA TECIDOS USANDO GLlCOSE
PRINCIPAL COMBUSTíVEL
DOCÉREBO I Exógena Todos Glicose
II GliconeogêneseGlicogênio Tecidos muscular e adiposo em
velocidades diminuídas Glicose
III Gluconeogênese hepática Glicogênio
Todos exceto fígado Tecidos muscular e adiposo
em velocidades intermediárias
entre II e IV
Glicose
IV Gluconeogênese hepática e renal renal. Pequena quantidade Cérebro, RBCs, medula I pelo músculo
Glicose, corpos cetônicos
V Gluconeogênese hepática e renal diminuída, RBCs, medula renalCérebro em velocidade ceteônicos, Corpos glicose