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O Portal do Dragão TC 508 Dezembro/2010. Resumo e Fundo de Cena. 1ª parte: O caminho para alcançar o Estado de Buda - 1 -

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Resumo e Fundo de Cena

 Em 6 de Novembro de 1279  Aos 58 anos de idade  Em Monte Minobu

 Para Nanjo Tokimitsu (Lorde Ueno) o Fundo de Cena

o Sobre Nanjo Tokimitsu

o Sobre Perseguição de Atsuhara

o Resumo  tópico central deste Gosho: ”Meu desejo é que todos os meus discípulos façam um 

grande juramento”

1ª parte: O caminho para alcançar o Estado de Buda

Frase 1: Na China, existe uma cachoeira conhecida como Portal do Dragão. Suas águas precipitam de uma altura de trinta metros a uma velocidade superior à de uma flecha lançada por um robusto arqueiro. Inúmeras carpas reúnem-se aos pés da cachoeira na esperança de subi-la. Aquela que conseguir o feito vai se transformar em dragão. No entanto, nem um único peixe em cem, mil ou dez mil consegue realizar a façanha, mesmo depois de dez ou vinte anos de esforços. Alguns são arrastados pela forte correnteza, outros caem nas garras de águias, milhafres, falcões e corujas e outros são presos em redes, armadilhas, ou, ainda, são atingidos por flechas de pescadores que se enfileiram em ambas as margens do rio de dez tyo de largura. Tal é a dificuldade que uma carpa encontra para se tornar um dragão.

o Lendária cachoeira na China, de 30 m de altura por mais de 1 km de largura que se situava na parte alta do Rio Amarelo

o Os peixes (carpas) que conseguissem escalar as águas desta cachoeira poderiam se transformar em dragão

o Porém escalar a forte correnteza desta cachoeira era praticamente impossível; além disso, mesmo os que desafiassem escalar tal correnteza, acabavam sendo presas de grandes aves de rapina e de pescadores. E, aqueles que conseguissem superar todas estas adversidades e alcançassem o topo da cachoeira, poderiam se transformar em um dragão com poderes para controlar a chuva, os trovões e as tempestades.

o De uma forma geral, costumava-se fazer analogia das inúmeras dificuldades para, por exemplo, se galgar uma ascensão social ao ato de “escalar o Portal do Dragão”

o Do ponto de vista da nossa prática budista, escalar a forte correnteza corresponde ao desafio da prática da fé em meio às dificuldades da época atual dos Últimos Dias da Lei

o Por outro lado, as aves de rapina e os pescadores que dificultam ainda mais a escalada, corresponde aos obstáculos à nossa prática da fé na forma de

 Três Obstáculos e Quatro Maldades e  Três Poderosos Inimigos

o Assim, logo no início deste Gosho, Daishonin nos ensina o quanto é difícil conquistar até o final, qualquer que seja um grande objetivo, usando o exemplo do Portal do Dragão

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Frase 1a: Houve, certa vez, dois importantes clãs guerreiros no Japão – Minamoto e Taira. Eles eram como dois fiéis cães de guarda nos portões do Palácio Imperial. Eles eram tão ansiosos para proteger o imperador quanto um lenhador é para admirar a lua cheia quando esta surge detrás das montanhas. Eles maravilhavam-se com as festas elegantes dos nobres da corte e suas damas, assim como os macacos das árvores se enlevam com a visão da lua e estrelas brilhando no céu. Embora fossem de classe inferior, eles almejavam encontrar algum modo de misturarem-se nos círculos da corte. Porém, embora Sadamori do clã Taira tenha dominado a rebelião de Masakado, ainda assim não foi admitido para a corte. Nenhum de seus descendentes, incluindo o famoso Masamori, o foi. Nunca até a época do filho de Masamori, Tadamori, nenhum membro do clã Taira teve permissão para entrar para a corte. Na linhagem seguinte, Kiyomori, e seu filho Shiguemori, não somente desfrutaram a vida entre os nobres da corte, mas também se tornaram diretamente relacionados com o trono quando a filha Kiyomori casou-se com o imperador e teve um filho com ele.

o Outro exemplo: história do clã japonês Taira ou Heike. Os membros desse clã começaram como humildes guardas do palácio imperial. Por gerações, foram leais em prestar serviços até conseguirem ascender ao círculo da nobreza. Um período de 250 anos se passou antes de o clã chegar ao apogeu durante a época de Taira no Kiyomori [o primeiro samurai a ocupar o posto máximo no governo imperial].

o Mas, como sugere a famosa máxima da cultura japonesa: “Se não for um Heike [um membro do

clã Taira], não é um ser humano”, a conduta despótica dos Taira por fim fez-se notar. O clã carecia de pessoas de caráter e capacidade, de modo que, poucos anos depois da morte de Kiyomori, foi totalmente extinto.

o Exemplo em que Daishonin ilustra que mesmo em questões seculares da sociedade, o quanto é difícil conquistar uma posição social

Frase 1b: Atingir o estado de Buda é tão difícil quanto uma pessoa de classe baixa entrar para o círculo da nobreza ou uma carpa escalar o Portal do Dragão.

o Porque é tão difícil atingir o estado de Buda?

o Em primeiro lugar, é porque estamos na época dos Últimos Dias da Lei  É uma época em que a vida dos seres humanos se torna impura

 E, mesmo que se tente propagar o ensino correto, é uma época em que se proliferaram os ensinos errôneos. As pessoas acabam tendo a visão de que tais ensinos errôneos é que são corretos.

 Consequentemente, as pessoas que abraçaram a Verdadeira Lei são caluniadas e criticadas em meio à sociedade

 As pessoas que não abandonam a fé em meio a este tipo de circunstâncias e conseguem persistir até o final são as que alcançam infalivelmente o estado de Buda (iluminação) o

Comentários e orientações com base na explanação do presidente Ikeda

Perseverar na fé na era maléfica dos Últimos Dias da Lei é como nadar rio acima contra a poderosa correnteza. Já é bastante árduo resistir às forças insidiosas de nossos próprios desejos mundanos e da escuridão fundamental. Sakyamuni compara essas forças com uma poderosa correnteza. Nitiren Daishonin explica que isso é mais certo ainda nos Últimos Dias, quando a engenhosidade, o conhecimento e o saber aparentemente notáveis do ser humano são inundados pela maré inexorável de impulsos ilusórios alimentados pelos três venenos — avareza, ira e estupidez —, uma correnteza ainda mais impetuosa que leva à destruição como uma força do mal.

Precisamente por ser tão difícil manter a fé na Lei Mística numa era assim, os laços de mestre e discípulo adquirem importância decisiva no Budismo. Do mesmo modo, torna-se indispensável a existência de uma comunidade harmoniosa de praticantes solidamente unidos por um mesmo propósito — denominada por Nitiren Daishonin

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2ª parte: Espírito de jamais abandonar a prática da fé

Frase 2: Por exemplo, Shariputra praticou austeridades de bodhisattva durante sessenta kalpa com o propósito de atingir o estado de Buda. Mas, no final, foi incapaz de perseverar e retrocedeu à prática dos dois veículos.

o Shariputra:

 Um dos 10 principais discípulos de Sakyamuni  Considerado o discípulo de maior sabedoria

o Exemplo da queda do Shariputra, do caminho de Bodhisattva para o de Dois Veículos

 Após um longo período de 60 kalpas exercendo a prática do Bodhisattva, o Demônio do Sexto Céu disfarçado em um brâmane surge diante de Shariputra, pedindo que lhe doasse os seus olhos

 Shariputra, doa então os seus próprios olhos para o brâmane

 O brâmane, ao receber os olhos, afirma ter mau cheiro, cospe e pisoteia os mesmos  Diante deste fato, Shariputra conclui que não é possível salvar os seres humanos; em

outras palavras acaba desistindo de se empenhar para a salvação de outras pessoas, passando a agir somente para a sua própria felicidade, caindo assim nos Dois Veículos. o Na nossa prática budista: O que é mais importante?

 O espírito de jamais abandonar ou jamais retroceder na prática da fé

 O budismo nos ensina que havendo este espírito de jamais retroceder, seja qual for a circunstância, pode-se ultrapassar qualquer tipo de maldade.

 Em outras palavras, na vida do Shariputra deveria estar faltando algo no seu espírito de jamais retroceder

 Por outro lado, Shariputra não foi derrotado pelo brâmane, mas sim pelo seu próprio coração

o Explanação de Abertura dos Olhos (pág.227, 228), do presidente Ikeda:

Shariputra não foi vencido pela conduta repreensível do brâmane, mas por sua própria mente ou fraqueza interior. A negatividade ou escuridão fundamental que tomou conta do coração de Shariputra depois que o brâmane pisoteou seu olho foi alimentada por este pensamento: “É tão difícil salvar essas pessoas... Não há como guiá-las à iluminação.” Então, Shariputra abandonou o caminho de bodhisattva do Mahayana e retrocedeu a uma prática do Hinayana enfocada unicamente na salvação pessoal. Em última análise, o que Shariputra não tinha quando abandonou sua fé era o espírito do Sutra de Lótus. Se ele acreditasse firmemente que todas as pessoas possuíam o estado de Buda, teria conseguido manter-se imperturbável ante os insultos do brâmane.

Shariputra deveria ter agido como um indomável defensor do espírito humano, enquanto o brâmane deveria ter se lastimado por sua falta de fé na bondade do ser humano. Porém, no momento crucial, Shariputra não conseguiu acreditar no ensino da iluminação universal que existe para libertar todas as pessoas de sua escuridão ou ilusão fundamental. Nisso se encontrava a raiz do problema.

o Essencialmente significa: lutar incessantemente contra os “maus amigos” e o Rei Demônio do Sexto Céu

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Frase 2a: Mesmo os que haviam estabelecido laços com o Sutra de Lótus nos dias do Buda Grande Excelência da Sabedoria Universal mergulharam nos sofrimentos do nascimento e da morte por um período de kalpa infindável como as partículas de pó de um grande sistema de mundos. Outros, que receberam as sementes do estado de Buda num passado ainda mais remoto, sofreram durante um período de kalpa infindável como as partículas de pó de incontáveis grandes sistemas de mundos. Todas essas pessoas praticaram o Sutra de Lótus. Porém, quando se viram, de alguma forma, atormentadas pelo Rei Demônio do Sexto Céu, que havia se apossado do governante e de outras autoridades, elas recuaram e abandonaram a fé. Por esse motivo, vagaram pelos seis caminhos durante incontáveis kalpa.

o Situações de pessoas que se apostataram da fé nestes longos períodos de “kalpa infindável como as partículas de pó de um grande sistema de mundos” (Sanzen Jintengo) ou de “kalpa infindável como as partículas de pó de incontáveis grandes sistemas de mundos” (Gohyaku Jintengo).

 abandonaram a fé devido a influências negativas (maus amigos) criadas pelo Rei Demônio do Sexto Céu que se apossaram de governantes e de autoridades.

o Rei Demônio do Sexto Céu:

 Faz parte dos Três Obstáculos e Quatro Maldades  É o maior inimigo do caminho do Estado de Buda  Aquele que regozija em manipular livremente as pessoas

 Aquele que utiliza para seu deleite o fruto dos esforços das pessoas, manipulando-as livremente por meio dos desejos e das ilusões. (Take-Jizaiten-no)

 Porém, a sua real natureza: nada mais é que a escuridão fundamental inerente na própria vida

Obs (curiosidade): Sexto Céu  De acordo com a antiga cosmologia da Índia, era considerado o sexto e o mais alto dos seis céus do mundo dos desejos. Os seus habitantes possuíam o poder de utilizar livremente o fruto dos esforços das pessoas, manipulando-as para o seu próprio prazer. O seu tempo de vida era de 16 mil anos cujo dia era equivalente a 1600 anos dos humanos. Portanto, este tempo de vida corresponde a cerca de 9,3 bilhões de anos dos humanos. Este céu é a morada do rei do demônio, chamado de Mara em sânscrito e, por isso é conhecido também como o Céu do Mara ou o Céu do Demônio. Este rei dos demônios que habita o sexto céu, o topo do mundo dos desejos, é normalmente conhecido como o Rei Demônio do Sexto Céu. Diz-se que este (ele próprio ou seus inumeráveis subordinados) persegue os praticantes do budismo, dissuadindo-os da prática e tentando impedi-los de alcançar o estado de Buda.

o Escuridão Fundamental:

 Ignorância ao fato de que tanto a sua vida como a de todas as outras são entidades da Lei Mística

 Um estado de vida desolado e obscuro que nos impede de reconhecer que todas as pessoas possuem igualmente o estado nobre e supremo de Buda

 Esta ignorância fundamental é a origem de todo o tipo de sofrimento e infelicidade, e manifesta-se na forma de todos os tipos de maldade

o Tal como o brâmane, as influências negativas (“maus amigos”) manifestam-se da mais variada forma, com a função de impedir e destruir a prática da fé. A essência destes “maus amigos” é o Rei Demônio do Sexto Céu

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 Portanto a prática da fé é a luta constante contra estas ações da maldade

 E esta é a prática da fé com o espírito de jamais retroceder e de jamais abandoná-la o Através do exemplo do Shariputra e daqueles que abandonaram em Sanzen Jintengo e Gohyaku

Jintengo, Daishonin nos ensina claramente a importância da prática da fé de jamais retroceder. o

Comentários e orientações com base na explanação do presidente Ikeda

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3ª parte: Viver pelo grande juramento

Frase 3: Até pouco tempo, esses acontecimentos pareciam não ter relação conosco. Hoje, no entanto, vemo-nos enfrentando o mesmo tipo de provação. Meu desejo é que todos os meus discípulos façam um grande juramento.

o “Meu desejo é que todos os meus discípulos façam um grande juramento (Daigan)”:

 Daigan: Desejo do Buda em salvar todas as pessoas = ampla propagação da Lei = Realização do Kossen-rufu

 Seigan: Essência da prática budista no Mahayana  Desejo de concretizar (cumprir) o juramento dos Budas e Bodhisattvas em salvar as pessoas

o Toda a existência de Nitiren Daishonin foi inteiramente embasada no Daigan e Seigan:

 Aos 12 anos de idade, firmou o Seigan para que se “... tornasse a pessoa mais sábia do

Japão” (“O mestre tripitaka Sahn-wu-wei”: END, vol. 3, pág. 68)

 20 anos mais tarde, firmou o Seigan de salvar todas as pessoas dos Últimos Dias da Lei, estabelecendo o Daigan da realização do Kossen-rufu. Assim, ciente das inúmeras perseguições que teria que enfrentar, estabeleceu o verdadeiro budismo em 28 de abril de 1253.

 Qual foi o maior juramento de Daishonin ao estabelecer o verdadeiro budismo? Juramento de jamais retroceder, aconteça o que acontecer:

“No entanto, meu juramento é de manter uma poderosa e inabalável determinação de salvar todos os seres vivos e jamais faltar com minha decisão” (Abertura dos Olhos: END, vol. 4, pág. 65)

o Juramento Seigan de Daishonin na seguinte célebre passagem de Abertura dos Olhos:

“Eu serei o pilar do Japão. Eu serei os olhos do Japão. Eu serei o grande navio que conduzirá o Japão. Este é meu juramento, e jamais recuarei um único passo!” (END, vol. 4, pág. 201)

 Portanto, a atitude de Daishonin em relação ao seu juramento Seigan era a de jamais recuar, mesmo diante da severa perseguição do exílio na Ilha de Sado

o Se não houver este juramento Seigan, não haverá a força primordial para superar as maldades  Se houver o juramento Seigan, ou a inabalável decisão de se empenhar em prol do

Kossen-rufu (ampla propagação), sem falta, surge a partir daí, a disposição de ultrapassar os obstáculos e maldades

 Presidente Ikeda: Explanação de Abertura dos Olhos (pág. 105):

“Um juramento, no budismo, pode ser descrito como o poder de romper as correntes do carma para nos libertar dos grilhões do passado e forjar uma identidade capaz de visualizar um novo futuro com esperança. Em outras palavras, o poder de um juramento permite que nos desenvolvamos por meio dos ensinos do Buda, que nos responsabilizemos pelo nosso próprio futuro com base em uma firme consciência de nossa identidade, e sustentemos os esforços nessa direção.”

o Portanto, Daishonin orienta ao jovem Nanjo Tokimitsu:

 Neste momento (de inúmeras perseguições e que poderiam surgir ainda mais dificuldades) deveria firmar o juramento Seigan. E, faça deste juramento a força motriz para ultrapassar as inúmeras adversidades que ainda estariam por vir.

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o

Comentários e orientações com base na explanação do presidente Ikeda

A única forma de repelir o feroz ataque do “Rei Demônio do Sexto Céu” é basear a vida em “um grande juramento”. Não podemos evidenciar a força necessária para resistir às grandes perseguições e adversidades em prol do Sutra de Lótus se não fizermos da consecução do estado de Buda nosso supremo objetivo na vida e dedicarmos nossa existência ao grande juramento do Buda — a realização do Kossen-rufu. Portanto, Nitiren Daishonin proclama, das profundezas de seu ser: “Meu desejo é que todos os meus discípulos façam um grande juramento”. Uma vida alicerçada num grande juramento é realmente profunda e inabalável. (TC pág. 35)

Frase 3a: Somos afortunados por estarmos vivos depois da grande epidemia que assolou o país nos dois últimos anos. Mas, agora, com a iminente invasão mongol, parece que poucos sobreviverão. No final, ninguém pode escapar da morte. Quando ela chegar, o sofrimento será exatamente igual ao que experimentamos neste momento. Visto que a morte é a mesma em qualquer um dos casos, o senhor deveria estar disposto a oferecer a vida em prol do Sutra de Lótus. Pense nesse oferecimento como uma gota de orvalho que se reintegra ao oceano ou uma partícula de pó que retorna à terra.

o Na época ocorriam grandes epidemias com um grande número de mortes

 As pessoas que estavam vivas haviam conseguido sobreviver a estas epidemias

o E nesta época, após a primeira invasão mongol, com certeza aconteceria a qualquer momento a segunda invasão mongol

o Portanto, as circunstâncias da época indicavam que a morte poderia vir a qualquer momento. A morte não seria de se estranhar

o Logo, por ser uma existência tão limitada, Daishonin ensina a não vivê-la em função dos assuntos seculares superficiais, mas sim em prol de algo fundamental da vida que é o budismo.

 Esse seria o caminho para a verdadeira felicidade

 Não deveria ser influenciado por questões superficiais da vida e da morte: tenha esta consciência.

o Lembre-se da Perseguição de Atsuhara Frase 3b:

Uma passagem do terceiro volume do Sutra de Lótus afirma: “Imploramos para que o mérito obtido

por meio desses oferecimentos se estenda amplamente a todas as pessoas de forma que nós e os demais seres vivos entremos juntos no Caminho do Buda” (LS, v. 7, p. 130).

Com profundo respeito, Nitiren

No sexto dia do décimo primeiro mês. Resposta a Ueno, o Sábio

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o Parábola da Cidade Imaginária (7º capítulo do Sutra de Lótus):

 Oferecimento dos seus palácios pelos reis Brahma para que tanto eles como os demais possam ingressar no caminho do estado de Buda

 Juramento de lutar pela felicidade de si mesmo e de todos os demais: essência do Budismo Mahayana

 Em outras palavras, Daishonin ensina a Tokimitsu o modo de viver por um grande juramento Daigan: é viver por um grande objetivo, é viver uma plena existência.

o O pós-escrito: “Escrevo esta carta em profunda gratidão por sua dedicação durante os

acontecimentos em Atsuhara”:

o Duas formas de interpretação deste pós-escrito:

 Louvor a Nanjo Tokimitsu pela dedicação durante a perseguição de Atsuhara

 Admiração de Daishonin ao saber que humildes camponeses estavam dispostos a dar a vida pela fé, com o mesmo espírito abnegado que ele possuía (espírito de Shitei Funi): era um acontecimento extraordinário na história do budismo

 De toda a forma, era uma manifestação de grande louvor aos seus discípulos de Atsuhara.

o Comentários do presidente Ikeda na explanação:

...a vida dos que se dedicam à realização do Kossen-rufu se tornará una com o estado de Buda do Universo, e repetirá eternamente o ciclo de nascimento e morte nesse estado indestrutível. Além disso, renascerão sempre para cumprir a suprema missão do Kossen-rufu no lugar e nas circunstâncias que escolheram. Nesse sentido, podemos interpretar a declaração de Nitiren Daishonin de “fazer um grande juramento” como “ingressar num estado de vida eterno e insuperável”. (TC pág. 36)

“Entramos numa era em que, no mundo inteiro, os Bodhisattvas da Terra, conscientes da missão de propagar o budismo, levantam-se com firme união em torno de um mesmo propósito. Nosso movimento constitui uma aliança de Bodhisattvas da Terra, que compartilham o grande juramento. Os jovens que se responsabilizarão pela segunda fase do Kossen-rufu já se levantaram em cada comunidade. A eles confio tudo! O futuro está nas mãos dos jovens!” (TC pág. 37 - final)

Conclusão (recente orientação do presidente Ikeda):

 Escalar o Portal do Dragão: Daishonin ensinou ao jovem discípulo (Nanjo Tokimitsu) que somente a pessoa que pratica até o final, com a inabalável determinação e de persistência consegue conquistar a verdadeira vitória. A organização da Gakkai é a mais suprema “influência positiva” (zentishiki) para que todas as pessoas consigam praticar rumo à sua felicidade absoluta, tal como Daishonin nos ensina.

 Quando a situação é adversa (as coisas não acontecem da forma que gostaria), deve-se levantar alegremente e lutar bravamente. Este é o jovem da Gakkai. Este é o espírito da Gakkai.

Referências

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