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NORMATIVA PROVISÓRIA APLICÁVEL À REMOÇÃO DO AMIANTO

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Academic year: 2021

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NORMATIVA PROVISÓRIA APLICÁVEL À

REMOÇÃO DO AMIANTO

Devido ao fato de que ainda não foi publicada a normativa que regulará os processos de remoção do amianto e dos materiais de amianto, este documento provisório foi preparado para responder a diferentes situações. Foi possível apresentar, dependendo da situação em particular, determinados aspectos de algumas das atividades do processo de remoção que poderiam não ser necessariamente aplicados, especialmente aspectos relacionados aos procedimentos administrativos. No caso de dúvida, consulte a Autoridade Sanitária Ambiental Competente (Secretaria Geral de Saúde Ambiental e Controladoria Sanitária do Ministério da Saúde e Desenvolvimento Social).

DO SEU ABSOLUTO INTERESSE

Todo processo de remoção de amianto ou de materiais de amianto, deve ser previamente autorizado pelo Ministério da Saúde e Desenvolvimento Social.

A Autorização de Remoção somente será concedida, quando os Protocolos de Trabalho aplicados para o caso em particular forem aprovados.

As atividades compreendidas nas fases do processo de remoção de amianto ou dos materiais contendo amianto serão supervisionadas pelos servidores da Secretaria Geral de Saúde Ambiental e Controladoria Sanitária do Ministério da Saúde e Desenvolvimento Social e do respectivo Serviço Regional de Engenharia Sanitária. A Autoridade Sanitária Ambiental competente disporá de um prazo não superior a quarenta e cinco (45) dias úteis, contados a partir da data de apresentação dos respectivos Protocolos de Trabalho e de toda a documentação exigida, para emitir a sua resposta.

A empresa que realizará a remoção, uma vez obtida a respectiva Autorização, deve informar, com pelo menos 15 dias úteis de antecedência, a Secretaria General de Saúde Ambiental e Controladoria Sanitária e o Serviço de Engenharia Sanitária da entidade federal correspondente, a data de início das atividades para a respectiva supervisão. A empresa que fará a remoção será responsável pelos Protocolos de Trabalho e outros documentos necessários. Para as atividades que irá desenvolver deverá apresentar no Ministério da Saúde e Desenvolvimento Social, pessoal qualificado em suas respectivas áreas de conhecimento que estejam no exercício legal da sua profissão, garantindo o cumprimento de todas as exigências técnicas e científicas do processo de remoção. Todo tratamento ou prática aplicável a rejeitos de amianto ou materiais de amianto, seja para o seu armazenamento temporário ou para seu descarte final, deverá contar com a Aprovação do Ministério da Saúde e Desenvolvimento Social.

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Durante o desenvolvimento das atividades de um processo de remoção de amianto ou de materiais de amianto, tanto a área envolvida como as proximidades, devem ser previamente delimitadas, através da colocação de avisos de precaução que contenham informação sobre o risco que esta substância implica para a saúde. Recomenda-se o modelo estabelecido pela Norma Venezuelana COVENIN 2251. Serão permitidas apenas pessoas autorizadas no local.

Todo material ou substância que se misture com rejeitos de amianto ou com materiais de amianto constitui-se em um rejeito perigoso.

A suspensão ou paralisação de qualquer atividade no processo de remoção, apenas poderá ocorrer quando o amianto ou os materiais de amianto estejam em condições tais que não representem mais um fator de risco para as pessoas.

A empresa encarregada de fazer a remoção que precise paralisar ou suspender temporariamente qualquer fase no processo de remoção deve notificar tal fato, imediatamente, por escrito, à Autoridade Sanitária Ambiental Competente, indicando, no mínimo:

Motivo da suspensão ou paralisação.

Situação ou condições de segurança sob as quais o amianto ou matérias de amianto será mantido.

Data de reinício.

Para facilitar a análise do presente documento incorporamos no final um breve glossário, com enfoque no aspecto sanitário.

AUTORIZAÇÃO PARA PROCESSOS DE REMOÇÃO:

A Solicitação de Autorização para realizar um processo de remoção de amianto deverá ser apresentada pela empresa que realizará a remoção, na Secretaria Geral de Saúde Ambiental e Controladoria Sanitária do Ministério da Saúde e Desenvolvimento Social, indicando o que se segue:

• Identificação da empresa; • Endereço e telefones;

• Identificação do Representante Legal;

• Identificação e localização do imóvel onde será realizada a remoção;

• Tipo, condições físicas e quantidade de amianto ou materiais de amianto que serão removidos;

• Cópia da solicitação de prestação de serviço, por parte do proprietário ou do responsável pelo local onde se realizará a remoção;

• As atividades da fase do processo de remoção na qual o serviço será prestado. Esta comunicação deve estar acompanhada dos seguintes documentos:

• Cópia da Inscrição no Registro como Administrador de Substâncias e Materiais Perigosos, do Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais.

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lugar de armazenamento temporário ou descarte final, o qual estará sujeito à

aprovação sanitária.

• Quando for o caso, o Certificado emitido pelo Ministério da Infra-estrutura (Instituto Nacional de Transporte e Trânsito Terrestre) de que os veículos estão aptos para o transporte de mercadorias perigosas.

• Os Protocolos de Trabalho correspondentes às atividades da fase do processo de remoção que será realizado.

• Plano de emergência/contingência de acordo com as atividades do processo de remoção, elaborados segundo o estabelecido pela Norma Venezuelana COVENIN 2226: “Guia para a elaboração de planos para o controle de emergências” vigente, e a 3058: “Materiais Perigosos. Plano de emergência que deve acompanhar a guia do transportador” vigente, quando for o caso.

O interessado deve notificar à Secretaria Geral de Saúde Ambiental e Controladoria Sanitária, com pelo menos quinze dias de antecedência, o início das atividades.

ASPECTOS QUE DEVERÃO SER DESENVOLVIDOS NOS

PROTOCOLOS DE TRABALHO

Para o desenvolvimento do conteúdo dos Protocolos de Trabalho deverá ser considerada a normativa técnica nacional que rege os diferentes aspectos envolvidos no processo de remoção do amianto ou de outros fatores de risco que coexistem nas áreas envolvidas, aos quais podem estar expostos a comunidade, ou os trabalhadores que intervenham neste processo.

Os Protocolos de Trabalho deverão estar assinados pelo profissional responsável pela elaboração dos mesmos e quando assim for solicitado, devem estar acompanhados dos respectivos documentos de credenciamento e respaldo, no que tange os aspectos de seu conteúdo.

Para cada processo de remoção, os protocolos de trabalho deverão conter uma introdução, com a descrição ou exposição do caso em particular, assinalando: o tipo de zoneamento do lugar onde será realizada a remoção (residencial, comercial, industrial etc.), localização geográfica, localização com relação a moradias e edificações presentes no local, endereço exato; quantidade de amianto ou de material de amianto que deverá ser removida expressa em unidades de longitude, área, peso, volume ou qualquer outra que seja aplicável, características, condições físicas, localização espacial e outros aspectos que devam ser mencionados.

Quando for necessário realizar alterações ou modificações em algumas das atividades compreendidas nas fases dos processos de remoção, que impliquem a mudança do conteúdo do respectivo Protocolo de Trabalho aprovado, o Responsável pela atividade deverá apresentar previamente tais mudanças à Autoridade Sanitária Ambiental Competente, para a aprovação dos mesmos.

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O PROTOCOLO DE TRABALHO PARA A FASE DE DESMONTAGEM

DE MATERIAIS DE AMIANTO,

deve conter pelo menos:

O pessoal que participará na atividade, indicando no caso dos Supervisores, o número designado no Registro de Removedores de Amianto, do Ministério da Saúde e Desenvolvimento Social.

Equipamento de proteção pessoal utilizado pelas pessoas que irão intervir nesta atividade, indicando o tipo, o nível de proteção e a certificação.

O tratamento prévio do material instalado, técnica/metodologia que será utilizada para a desmontagem que garanta a não dispersão de fibras de amianto. Indicar também os materiais, equipamentos e insumos que serão empregados e outros aspectos pertinentes. Quando as condições do material forem tais que este se encontre disperso na área, indicar o tratamento previsto, prévio à intervenção, com o objetivo de garantir a não dispersão de fibras de amianto durante o desenvolvimento da atividade, indicando além da metodologia, materiais, equipamentos e insumos que serão utilizados, além de outros aspectos pertinentes.

A técnica/metodologia utilizada para a localização no solo do material, caso esteja instalado em um local alto, garantindo a não dispersão de fibras de amianto, incluindo materiais, equipamentos e insumos que serão empregados e outros aspectos pertinentes. A técnica/metodologia utilizada para a descontaminação do pessoal e dos equipamentos envolvidos; incluindo materiais, equipamentos e insumos que serão empregados e outros aspectos pertinentes.

O protocolo para a amostragem do ar, de acordo com a sua aplicação (pessoal ou pessoal e área) durante a atividade; indicando entre outros: critérios para a realização da amostragem, equipamentos (tipo, características, especificações), lugares onde será realizada a amostragem, características das amostras (números das amostras, tempo da amostragem e seu volume) e o método analítico.

O PROTOCOLO DE TRABALHO PARA A FASE DE COLETA E

ARMAZENAMENTO PRIMÁRIO DE AMIANTO OU MATERIAIS DE

AMIANTO

, deve conter pelo menos:

O pessoal que realizará a atividade, indicando no caso dos Supervisores, o número designado no Registro de Removedores de Amianto, do Ministério da Saúde e Desenvolvimento Social.

O tratamento/técnica/metodologia para a coleta e armazenamento primário do material, incluindo o acondicionamento primário, que possa garantir a não dispersão de fibras de amianto durante esta atividade e durante o seu transporte, indicando além dos materiais, substâncias, equipamentos e insumos que serão empregados e outros aspectos pertinentes.

Quando as condições do material indicarem que este se encontra disperso na área, recomendar o tratamento previsto antes da intervenção, com o objetivo de garantir a não dispersão de fibras de amianto durante o desenvolvimento da atividade, indicando além da técnica/metodologia, materiais, equipamentos, insumos e outros aspectos pertinentes. O equipamento de proteção individual utilizado para a intervenção nesta atividade, indicando: tipo, nível de proteção e certificação.

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A técnica/metodologia utilizada para a descontaminação do pessoal e dos equipamentos envolvidos; incluindo materiais, equipamentos e insumos que serão empregados e outros aspectos pertinentes.

O protocolo para a amostragem do ar, de acordo com a sua aplicação (pessoal ou pessoal e área) durante a atividade; indicando entre outros: critérios para a realização da amostragem, equipamentos (tipo, características, especificações), lugares onde será realizada a amostragem, características das amostras (números das amostras, tempo da amostragem e seu volume) e o método analítico.

O PROTOCOLO DE TRABALHO PARA A FASE DE TRANSPORTE DE

AMIANTO OU MATERIAIS DE AMIANTO

, deve conter pelo menos:

Pessoal autorizado para realizar o transporte, treinamento recebido para o transporte de materiais perigosos, segundo o estabelecido na Norma Venezuelana COVENIN 3061: “Materiais perigosos. Guia para o treinamento de pessoas que manuseiam, armazenam e/ou transportam materiais perigosos”, vigente; equipamento de proteção pessoal o qual estará disponível caso seja exigido, indicando: tipo, nível de proteção e certificação. Indicar para o caso dos Supervisores o número designado no Registro de Removedores de Amianto, do Ministério da Saúde e Desenvolvimento Social.

Descrição da área da carga do veículo que garanta a permanência do material, o sistema ou mecanismo de segurança, a identificação e a sinalização utilizada neste caso.

A garantia de contar com avisos portáteis para serem utilizados em caso de acidente, que permitam avisar às pessoas do risco que envolve a exposição ao amianto, cujo conteúdo deve se ajustar ao estabelecido pela Norma Venezuelana COVENIN 2251. Croquis da rota que será feita pelo veículo, desde o lugar da geração até o lugar do armazenamento temporário ou descarte final. Sempre que possível preferir as vias menos transitadas e locais menos povoados.

Uma folha de dados de segurança do material, ajustada ao estabelecido na Norma Venezuelana COVENIN 3059: “Materiais perigosos. Requisitos mínimos que devem constar da folha de dados dos materiais não radioativos”, vigente. Os elementos ou insumos que estarão disponíveis para isolar e coletar o material no caso de acidente, que impeçam a sua dispersão e a exposição das pessoas.

A técnica/metodologia para a descontaminação dos equipamentos envolvidos; incluindo os veículos, materiais, equipamentos e insumos que serão empregados e outros aspectos pertinentes.

O

PROTOCOLO

DE

TRABALHO

PARA

A

FASE

DE

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO OU DESCARTE FINAL DE

AMIANTO OU MATERIAIS DE AMIANTO

, deve conter pelo menos, conforme o caso:

O pessoal que realizará a atividade, indicando no caso dos Supervisores, o número designado no Registro de Removedores de Amianto, do Ministério da Saúde e Desenvolvimento Social.

O equipamento de proteção pessoal utilizado para a intervenção nesta atividade, indicando: o tipo, o nível de proteção e a certificação.

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Tratamento/técnica/prática que será utilizada para o armazenamento temporário ou para o descarte final dos rejeitos, para que garanta, em termos sanitários, a sua não dispersão e que ninguém tenha acesso ao mesmo no primeiro caso, ou a sua eliminação total no segundo caso.

Identificar e descrever o lugar do armazenamento temporário ou descarte final, indicando as condições de segurança.

A técnica/metodologia para a descontaminação do pessoal e dos equipamentos envolvidos; incluindo veículos, materiais, equipamentos e insumos que serão empregados e outros aspectos pertinentes.

O PROTOCOLO DE TRABALHO PARA A ATIVIDADE DE

SANEAMENTO DAS ÁREAS QUE ESTIVERAM ENVOLVIDAS COM O

AMIANTO OU MATERIAIS DE AMIANTO

, deve conter pelo menos:

O pessoal que realizará a atividade, indicando no caso dos Supervisores, o número designado no Registro de Removedores de Amianto, do Ministério da Saúde e Desenvolvimento Social.

O equipamento de proteção pessoal utilizado para a intervenção nesta atividade, indicando: o tipo, o nível de proteção e a certificação.

Tratamento/técnica/metodologia que será utilizada para fazer o saneamento da área, que garanta sua condição de área livre de amianto, incluindo materiais, equipamentos e insumos que serão empregados e outros aspectos pertinentes.

O protocolo para a amostragem do ar, de acordo com a sua aplicação (pessoal ou pessoal e área) durante a atividade e para a amostragem do ar na área posterior ao seu saneamento; indicando entre outros: critérios para a realização da amostragem, equipamentos (tipo, características, especificações), lugares onde a amostragem será realizada, características das amostras (números das amostras, tempo da amostragem e seu volume) e o método analítico.

A técnica/metodologia para a descontaminação do pessoal e dos equipamentos envolvidos; incluindo materiais, equipamentos e insumos que serão empregados e outros aspectos pertinentes.

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GLOSSÁRIO

(COM ENFOQUE SANITÁRIO ESPECÍFICO

PARA A REMOÇAO DE AMIANTO)

Acondicionamento Primário: procedimento que consiste na atividade de coleta e

armazenamento primário do amianto ou de materiais de amianto, o qual deve ser realizado quando o amianto em questão seja friável ou estiver esmigalhado ou quando os materiais removidos se tenham quebrado ou deteriorado de tal forma, que possa ocorrer a liberação de fibras durante a manipulação dos mesmos, durante sua coleta.

Armazenamento Temporário: atividade que implica o isolamento ou confinamento,

sob condições sanitárias seguras, do amianto ou de materiais de amianto até seu descarte final em um aterro de segurança. No processo de remoção, esta atividade pode não existir, ocorrendo apenas o descarte final.

Autoridade Sanitária Ambiental Competente: vinculada ao Ministério da Saúde e

Desenvolvimento Social à qual foram atribuídas faculdades administrativas e de controle, legais ou de regulamentação, para aplicar ou executar as leis e demais normativas da área de saúde ambiental aos sujeitos aos quais estas normativas se aplicam.

Autorização de Remoção: documento expedido pela Autoridade Sanitária Ambiental

Competente, que faculta a quem receber a autorização realizar o processo de remoção de amianto ou de materiais de amianto que nela esteja indicado. Quando um processo de remoção for realizado por Administradores diferentes, haverá dois tipos de Autorização: a Autorização de Remoção para a desmontagem, coleta, armazenamento primário, armazenamento temporário ou descarte final e saneamento da área e a Autorização de Remoção para o Transporte.

Amianto (asbesto): denominação genérica utilizada para designar uma família de fibras

inorgânicas finas (silicatos minerais), pertencentes aos grupos da serpentina e anfibólios, que compreende a actinolita, a amosita, a antofilita, o crisotila, a crocidolita e a tremolita. No texto da presente norma, quando se fizer referência ao amianto, ficará entendido que esta referência se aplica a fibras de amianto sem processamento.

Desmontagem de materiais de amianto: atividade que compreende, desde a retirada

ou desincorporação de material de amianto, até que este seja deixado no solo para a sua coleta e armazenamento primário, considerando os aspectos prévios relacionados quando for o caso, de preparação ou acondicionamento do mesmo para que se garanta em todo o momento a não exposição de pessoas. Esta atividade não se aplica para o amianto e nem para materiais de amianto que não se encontrem instalados.

Descarte final: atividade que implica a eliminação definitiva, sob condições sanitárias

seguras, de amianto ou materiais de amianto; pode contemplar a aplicação de algum tratamento ou adequação destes rejeitos, antes de seu descarte final.

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Edificação: qualquer estrutura pública ou privada, qualquer que seja o tipo de material

utilizado em sua construção, encontrando-se ocupado ou não, contando ou não com alguma das obras definidas como instalação; e cujo uso pode ser residencial, industrial, comercial, de recreação, militar etc.

Instalação: compreende aquelas áreas ou lugares abertos como pátios, instalações

destinadas a serviços sanitários como esgoto, reservatório de água, drenagens de água de chuva, tubulação para a condução de vapor e similares.

Livre de Amianto: condição que deve apresentar uma área na qual tenham sido

realizados trabalhos de remoção. Uma área será considerada área livre de amianto quando o resultado de amostragem do ar realizada na área em questão for menor ou igual a 0,01 f/cc.

Administrador de Amianto: pessoa jurídica qualificada pelo Ministério da Saúde e

Desenvolvimento Social para desenvolver ou executar atividades em um processo de remoção de amianto ou de materiais de amianto.

Materiais de amianto: qualquer produto, substância ou material cuja composição

contenha fibras de amianto, tais como: material para rejunte, reforços, tabiques de revestimento, revestimento térmo-acústico, materiais refratários, telhas, materiais têxteis, revestimento cerâmico para pisos, reservatórios para armazenamento de água, tubulação, entre outros.

Amostragem do ar: captar amostras do ar para determinar a concentração de fibras de

amianto, sempre utilizando métodos padronizados. Há dois tipos básicos: amostragem da área e do pessoal. A amostragem pessoal se aplica durante a realização de qualquer operação que implique a exposição dos trabalhadores ou pessoas envolvidas na remoção; o de área é para as situações onde possa existir exposição de pessoas não envolvidas no processo de remoção, no local de armazenamento temporário e na área envolvida, durante e após o seu saneamento; a amostragem de área também deve considerar as áreas adjacentes onde exista exposição potencial ao risco. O número de amostras exigidas dependerá do tamanho, natureza da área e alcance do trabalho realizado. A amostragem deve ser realizada ou supervisionada por um profissional de demonstrável experiência na área de higiene ocupacional.

Coleta e Armazenamento Primário: atividade do processo de remoção que implica a

coleta e armazenamento, sob condições sanitárias seguras, e considerando os aspectos prévios relacionados quando for exigido, de preparação ou acondicionamento do amianto ou materiais de amianto, antes de seu transporte ao lugar do armazenamento temporário ou descarte final, garantindo em todo o momento a não exposição das pessoas.

Remoção de amianto: processo destinado a retirar amianto ou materiais de amianto

instalados ou não, de edificações ou instalações de qualquer natureza, sob condições sanitárias seguras e no qual são identificadas duas fases: aquela que compreende as atividades de: desmontagem de material, coleta, armazenamento primário,

armazenamento temporário ou descarte final e saneamento da área e aquela que

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Removedor de amianto: pessoa física qualificada pelo Ministério da Saúde e

Desenvolvimento Social para desempenhar a atividade de Supervisor em processos de remoção de amianto ou de materiais de amianto, sempre sob a responsabilidade de um Administrador de amianto.

Saneamento da Área: atividade destinada a garantir a condição de “área livre de

amianto” da área comprometida ou envolvida no processo de remoção de amianto ou de materiais de amianto.

Supervisor: pessoa que mantém uma relação de trabalho com um Administrador de

amianto e responsável por vigiar durante todo o processo de remoção, o cumprimento da normativa legal vigente na matéria que se relacionada à saúde ambiental, com ênfase na proteção dos trabalhadores e das pessoas em geral, assim como dos procedimentos seguros de trabalho, durante as atividades ou operações desenvolvidas no processo de remoção de amianto ou matérias de amianto.

Transporte de amianto ou de materiais de amianto: atividade que compreende o

deslocamento, sob condições sanitárias seguras, do amianto ou de materiais de amianto previamente acondicionados desde o local da geração até o lugar de armazenamento temporário ou de descarte final.

Referências

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