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Endereço: Rua Senador Atílio Fontana, 591E, Bairro Efapi, Chapecó/SC. Mantenedora: Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste)

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1 IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó

Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.

Local: Chapecó

Endereço:

Rua Senador Atílio Fontana, 591E, Bairro Efapi, Chapecó/SC

Mantenedora:

Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste)

Área:

Ciências Exatas e Ambientais

Curso:

Curso de Graduação em Medicina Veterinária (Bacharelado)

Dirigentes:

Reitor: Prof. Cláudio Alcides Jacoski

Vice-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão: Profª. Silvana Muraro Wildner

Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Prof. Márcio da Paixão Rodrigues Vice-Reitor de Administração: Prof. José Alexandre de Toni

Diretores de Área: Prof. Carlos Eduardo Nunes Torrescasana e Prof. Valdecir Luiz Bertollo Coordenador do Curso: Prof. Luiz Henrique Rangrab

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2 APRESENTAÇÃO

O presente Projeto Pedagógico consiste na proposta de criação do Curso de Graduação em Medicina Veterinária e especifica seu programa formativo, os elementos que perpassam e estruturam o processo de produção do conhecimento, as dimensões orientadoras do ensino e aprendizagem e os pressupostos metodológicos e avaliativos no âmbito do curso. Explicita de forma concisa e articulada a organização do processo pedagógico, numa correlação aos parâmetros curriculares nacionais e políticas institucionais para o ensino, pesquisa e extensão.

Caracteriza-se, portanto, como um instrumento que fundamenta e orienta a prática educativa do curso, sendo composto por um conjunto de preceitos e fundamentos teórico-metodológicos, de objetivos, por uma matriz curricular, pelo delineamento de conteúdos e práticas pedagógicas, bem como de modos de organização e formas de implementação dos processos de avaliação. Possui significativo potencial articulador e integrador fornecendo unicidade e coerência ao processo formativo do curso.

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3 IDENTIFICAÇÃO E DADOS GERAIS DO CURSO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINARIA (BACHARELADO)

Grau: Bacharelado Modalidade: Presencial

Regime de Funcionamento: Regular

Turno de Funcionamento: Vespertino (com aulas no turno noturno e aos sábados) Número de Vagas: 80 anuais

Duração semestres: 10 semestres Carga Horária: 4.160 horas Implantação: 2015/1

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4 OBJETIVOS DO CURSO

4.1 Objetivo Geral

Formar Médicos Veterinários generalistas com autonomia intelectual e conhecimentos que permitam articular o ensino, a pesquisa e a extensão, aptos a compreender, traduzir e responder as necessidades da sociedade, atuando profissionalmente na clínica veterinária, produção animal, saúde pública e desenvolvimento rural.

4.2 Objetivos Específicos

Tendo em vista a proposta curricular, e a preocupação do curso em garantir a formação de seus graduandos para a busca de uma contínua formação profissional, a estrutura do curso deve ter como base o disposto na Resolução do CNE/CES 1/2013, e com fundamento no Parecer CNE/CES nº 105/2002, o graduado devera alcançar os seguintes objetivos:

 Demonstrar aptidões para desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo assegurando que sua prática seja realizada de forma integrada e continua com as demais instâncias do sistema de saúde. Sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos realizando seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo;

 Tomar decisões fundamentadas visando o uso apropriado, eficácia e custo efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, o mesmo deve possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;

 Ser acessível e manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. Comunicando-se de forma

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verbal, não verbal demonstrando habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação;

 Liderar equipe multiprofissional assumindo posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;

 Tomar iniciativas para fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde;

 Apreender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja beneficio mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais;

 Apropriar-se da formação de profissional nas áreas específicas de sua atuação: sanidade e produção animal, saúde pública, biotecnologia e preservação ambiental, com competências e habilidades específicas para:

I - respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

II - interpretar sinais clínicos, exames laboratoriais e alterações morfo-funcionais; III - identificar e classificar os fatores etiológicos, compreender e elucidar a

patogenia, bem como, prevenir, controlar e erradicar as doenças que acometem os animais;

IV - instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas, individuais e populacionais;

V - elaborar, executar e gerenciar projetos agropecuários, ambientais e afins à profissão;

VI - desenvolver, programar, orientar e aplicar as modernas técnicas de criação,

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VII - planejar, executar, gerenciar e avaliar programas de saúde animal, saúde animal, saúde pública e de tecnologia de produtos de origem animal;

VIII - executar a inspeção sanitária e tecnológica de produtos de origem animal; IX - planejar, elaborar, executar, gerenciar e participar de projetos nas áreas de biotecnologia da reprodução e de produtos biológicos;

X - planejar, organizar e gerenciar unidades agroindustriais;

XI - realizar perícias, elaborar e interpretar laudos técnicos em todos os campos de conhecimento da Medicina Veterinária;

XII - planejar, elaborar, executar, gerenciar, participar de projetos agropecuários e do agronegócio;

XIII - relacionar-se com os diversos segmentos sociais e atuar em equipes multidisciplinares da defesa e vigilância do ambiente e do bem-estar social;

XIV - exercer a profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social;

XV - conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos;

XVI - assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica apresentadas no contexto mundial;

XVII - avaliar e responder com senso crítico as informações que estão sendo oferecidas durante a graduação e no exercício profissional.

A estrutura curricular do Curso de Graduação em Medicina Veterinária deverá assegurar a:

I - articulação entre o ensino, pesquisa e extensão, garantindo um ensino crítico, reflexivo e criativo, que leve a construção do perfil almejado, estimulando a realização de experimentos e/ou de projetos de pesquisa; socializando o conhecimento produzido;

II - inserção do estudante precocemente em atividades práticas, de forma integrada e interdisciplinar, relevantes à sua futura vida profissional;

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III - utilização de diferentes cenários de ensino-aprendizagem permitindo ao estudante conhecer e vivenciar situações variadas de vida, da organização da prática e do trabalho em equipe multiprofissional;

IV - visão de educar para a cidadania e a participação plena na sociedade;

V - garantia dos princípios de autonomia institucional, de flexibilidade, integração estudo/trabalho e pluralidade no currículo;

VI - implementação de metodologia no processo ensinar-aprender que estimule o estudante a refletir sobre a realidade social e aprenda a aprender;

VII - definição de estratégias pedagógicas que articulem o saber; o saber fazer e o saber conviver, visando desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o aprender a fazer, o aprender a viver juntos e o aprender a conhecer que constitui atributos indispensáveis à formação do médico veterinário;

VIII - realização das dinâmicas de trabalho em grupos, por favorecerem a discussão coletiva e as relações interpessoais;

IX - valorização das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no estudante e no médico veterinário atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade.

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5 PERFIL DO EGRESSO

5.1 Perfil Institucional

A Política e Diretrizes para Ensino de Graduação e Sequencial (Resolução 164/CONSUN/2010, 2010, p. 26), estabelece o perfil institucional dos egressos dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado/Superiores de Tecnologia da Unochapecó, nos seguintes termos:

Perfil desejado para os egressos dos cursos de licenciatura e bacharelado

Profissionais-cidadãos, com autonomia intelectual, consciência ambiental, criativos, protagonistas, críticos, com atitude investigativa, capacidade para a resolução de problemas, sensibilidade social, clareza epistemológica, habilidade de renovação do conhecimento e de localização de informações, de expressão escrita e oral, de interação e relacionamento interpessoal, capacidade para trabalhar com os novos recursos de comunicação, com conhecimentos técnico-científicos e culturais, habilidade para o uso das novas tecnologias, para o trabalho coletivo e interdisciplinar e comprometimento ético-político na defesa de direitos.

5.2 Perfil de egresso do Curso de Graduação em Medicina Veterinária

Médico Veterinário, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, apto a compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidades, com relação às atividades inerentes ao exercício profissional, no âmbito de seus campos específicos de atuação em saúde animal e clínica veterinária; saneamento ambiental e medicina veterinária preventiva, saúde pública e inspeção e tecnologia de produtos de origem animal; zootecnia, produção e reprodução animal e ecologia e proteção ao meio ambiente. Ter conhecimento dos fatos sociais, culturais e políticos da economia e da administração agropecuária e agroindustrial. Capacidade de raciocínio lógico, de observação, de interpretação e de análise de dados e informações, bem como dos conhecimentos essenciais de Medicina Veterinária, para identificação e resolução de problemas.

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A matriz curricular do curso de graduação em Medicina Veterinária da Unochapecó procura a formação de um profissional com capacidade técnica, orientação humanista (forma de ser), uma formação intelectual (saber), e proporcionar o desempenho de suas atividades de forma eficiente, criativa e ética (saber fazer).

O curso foi concebido e estruturado em três eixos principais:

 Saúde animal e clínica veterinária;

 Produção animal;

 Saúde pública e desenvolvimento.

A formação profissional deverá levar em consideração a transversalidade de conteúdos relacionados à ética, bem estar animal, meio ambiente e manejo preventivo.

A matriz curricular do curso de Medicina Veterinária foi concebida levando em consideração o compartilhamento de disciplinas básicas e das áreas de produção animal e desenvolvimento do curso de graduação em Agronomia.

Princípios de Direcionamento do Curso

 Promover uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, que possibilite ao egresso compreender e atuar no mundo e desempenhar de forma adequada suas atribuições profissionais.

 Possibilitar uma atuação interdisciplinar no âmbito de seus campos específicos (saúde animal, clínica e cirurgia, medicina veterinária preventiva, saúde pública, zootecnia e inspeção e tecnologia de alimentos).

 Auxiliar o graduando a ter conhecimento dos fatos sociais, culturais e políticos da economia e da administração agropecuária e agroindustrial.

 Desenvolver a capacidade de raciocínio lógico, de observação, de interpretação e de análise de dados e informações, transformando-os em conhecimentos essenciais da Medicina Veterinária, para identificação e resolução de problemas.

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6 ESTRUTURA CURRICULAR

6.1 Matriz Curricular

1º Período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H

Pré -Req

.

1 505 ACEA Introdução a Medicina

Veterinária 2 40

2 505 ACEA Anatomia dos animais

domésticos I 6 120

3 205 ACEA Biologia Celular 2 40

4 505 ACEA Bioquímica Veterinária 4 80

5 504 ACEA Fundamentos de Zootecnia 2 40

6 205 ACEA Ecologia e realidade ambiental 2 40

Subtotal 18 360

2º Período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H

Pré -Req

.

7 505 ACEA Anatomia dos animais

domésticos II 4 80 2

8 206 ACEA Histologia e Embriologia 4 80 3

9 212 ACEA Microbiologia 4 80

10 202 ACEA Genética Básica 2 40

11 201 ACEA Bromatologia 2 40

12 702 ACHJ Sociedade e

Desenvolvimento Humano 2 40

13 802 ACHJ Leitura e Produção de

texto 2 40

Subtotal 20 400

3º Período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H

Pré -Req

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14 207 ACEA Fisiologia I 4 80 4; 7; 8 15 501 ACEA Parasitologia 4 80

16 504 ACEA Nutrição Animal 4 80

4; 7; 11

17 602 ACSA Administração e Economia 2 40

18 602 ACSA Bioestatística 4 80

19 708 ACHJ Iniciação Científica 2 40

Subtotal 20 400

4º Período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H

Pré -Req . 20 207 ACEA Fisiologia II 2 40 14 21 211 ACEA Imunologia 2 40 4; 8; 9

22 505 ACEA Patologia Geral 4 80 7; 8

23 505 ACEA Semiologia Clínica 4 80 14

24 505 ACEA Melhoramento Animal 2 40 2

25 505 ACEA Epidemiologia 4 80 18

Subtotal 18 360

5º Período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H

Pré -Req

.

26 210 ACEA Farmacologia I 2 40 20

27 505 ACEA Patologia Especial 4 80 22

28 505 ACEA Doenças Parasitárias 4 80 15

29 504 ACEA Forragicultura 4 80

30 505 ACEA Saúde Pública 4 80 25

31 505 ACEA Componente Curricular

Eletivo I 2 40

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6º Período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H

Pré -Req

.

32 210 ACEA Farmacologia II 4 80 26

33 505 ACEA Patologia Clínica 2 40 14; 27

34 505 ACEA Doenças Infecto- Contagiosas 4 80 9

35 505 ACEA Diagnóstico por Imagem 2 40 20;

23 36 505 ACEA Suinocultura 2 40 16; 24 37 505 ACEA Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal I 4 80 27; 30

38 505 ACEA Extensão Rural e

Comunicação 2 40

Subtotal 20 400

7º Período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H

Pré -Req . 39 505 ACEA Procedimentos Terapêuticos e Técnicas Hospitalares 2 40 23

40 505 ACEA Ginecologia, Obstetrícia

e Andrologia 4 80 20

41 505 ACEA Técnica cirúrgica e

Anestesiologia 4 80 32

42 505 ACEA Bovinocultura de Leite 4 80 16; 24

43

505 ACEA Higiene e Inspeção de

Produtos de Origem Animal II

2 40 37

44 505 ACEA Inspeção de Produtos e

Serviços para Animais 2 40 30

45 505 ACEA Tópicos Integradores 2 40

Subtotal 20 400

8º Período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H

Pré-Req.

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46 505 ACEA Clínica de Ruminantes I 4 80 23; 26; 28; 33; 34 47 505 ACEA Clínica de Equínos 4 80 23; 26; 28; 33; 34 48 505 ACEA Avicultura 2 40 16; 24

49 505 ACEA Tecnologia de produtos

de origem animal – TPOA 2 40 30

50 505 ACEA Administração de Estabelecimentos Veterinários 2 40 17 51 505 ACEA Estágio Curricular I – Saúde Pública e Desenvolvimento 6 120 30; 43; 44; 49

52 505 ACEA Projeto de Pesquisa 2 40

Subtotal 22 440

9º Período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H

Pré -Req

.

53 505 ACEA Clínica de Ruminantes II 2 40 46

54 505 ACEA Clínica de Animais de

Companhia I 4 80 23; 26; 28; 33; 34

55 505 ACEA Clinica de Suínos e Aves 4 80

23; 26; 28; 33; 34

56 505 ACEA Bovinocultura de Corte 2 40 16;

24

57 505 ACEA Componente Curricular

Eletivo II 2 40

58 505 ACEA Estágio Curricular II – Produção Animal 6 120 36; 42; 48; 56 Subtotal 20 400 10º Período

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Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H Pré

-Req

. 59 505 ACEA Clínica de animais de companhia II 4 80 53

60 505 ACEA Cirurgia Clínica 4 80 41

61 505 ACEA Medicina Veterinária Legal 2 40 28; 34

62 505 ACEA

Estágio Curricular III – Clínica Médica Veterinária 10 200 47; 53; 55; 59; 60 Subtotal 20 400 Subtotal 198 3.960

Atividade Curricular Complementar 10 200

TOTAL GERAL (componentes obrigatórios e

optativos) 208 4.160

Componentes Curriculares Eletivos

COMPONENTE CURRICULAR CRÉDITO C.H.

Seminário de Pesquisa 2 40

Seminário de Extensão 2 40

Língua Estrangeira 2 40

Libras 2 40

Medicina e criação de animais de

biotério 2 40

Medicina e criação de animais silvestres 2 40

Ovinocultura 2 40

Fitoterapia na Produção Animal

Sustentável 2 40

Piscicultura 2 40

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7 PROCESSO PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO CURSO, INCLUINDO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

7.1 Processo Pedagógico

O processo pedagógico é composto por um conjunto de ações, práticas, intervenções, escolhas, procedimentos e principalmente, pela relação entre sujeitos epistêmicos e objetos de conhecimento. Perpassa, portanto, pela elaboração do planejamento pedagógico que está relacionado com a escolha e definição de conteúdos, procedimentos, atividades, recursos didáticos, estratégias de ensino, instrumentos de avaliação, da metodologia de trabalho a ser adotada, bem como concepção de ensino e aprendizagem do curso.

O curso de Graduação em Medicina Veterinária - Bacharelado, será ofertado na modalidade presencial, nos períodos vespertino/noturno e aos sábados. O curso está organizado em disciplinas, estágios, extensão e pesquisa, que foram concebidos tendo como parâmetro a formação de um profissional com competência técnica das especificidades do trabalho profissional e de sua relação com o meio onde trabalhar.

A Comissão de Criação do Curso de Medicina Veterinária iniciou os seus trabalhos para construção do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) em 19 de abril de 2013. Num primeiro momento, os esforços da Comissão foram para traduzir os anseios institucionais e de demanda, levando em consideração os ordenamentos institucionais, da Unochapecó, e legais, estabelecidos pelo Conselho Nacional de Educação (MEC), para elaborar um “conceito” para o curso, que atenda de forma convergente estes interesses e possibilite a formação de um Médico Veterinário com capacidade técnica, orientação humanista (forma de ser), uma formação intelectual (saber), e proporcionar o desempenho de suas atividades de forma eficiente, criativa e ética (saber fazer).

A matriz do curso foi concebida e estruturada em fases e eixos para consolidar de forma gradual e consistente competências para formação do Médico Veterinário. São quatros fases (verticais) e três eixos (horizontais). As fases são divididas em Pré-clínica, Para-clínica, Peri-clínica e Clínica. Os eixos são divididos em Saúde Pública e Desenvolvimento, Produção Animal e Clínica Veterinária.

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A formação profissional deverá levar em consideração a transversalidade de conteúdos relacionados à ética, bem estar animal, meio ambiente e manejo preventivo.

A matriz curricular do curso de Medicina Veterinária foi concebida levando em consideração o compartilhamento de disciplinas básicas e das áreas de produção animal e desenvolvimento do curso de graduação em Agronomia.

Princípios de Direcionamento do Curso:

 Promover uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, que possibilite ao egresso compreender e atuar no mundo e desempenhar de forma adequada suas atribuições profissionais.

 Possibilitar uma atuação interdisciplinar no âmbito de seus campos específicos (saúde animal, clínica e cirurgia, medicina veterinária preventiva, saúde pública, zootecnia e inspeção e tecnologia de alimentos).

 Auxiliar o graduando a ter conhecimento dos fatos sociais, culturais e políticos da economia e da administração agropecuária e agroindustrial. Desenvolver a capacidade de raciocínio lógico, de observação, de interpretação e de análise de dados e informações, transformando-os em conhecimentos essenciais da Medicina Veterinária, para identificação e resolução de problemas.

Cada eixo de formação ao final culmina com a efetivação do estágio correspondente. No oitavo período o estágio de Saúde Pública e Desenvolvimento. No oitavo período o estágio de Produção Animal. No décimo período o estágio de Clínica Médica Veterinária.

O PPC foi elaborado de forma colegiada (Comissão para elaboração do PPC em Medicina Veterinária) com consulta a profissionais Médicos Veterinários e acompanhado pela Diretoria de Ensino, Finanças e pela Reitoria da Universidade, através de reuniões de nivelamento e planejamento das ações na elaboração e condução do processo de criação.

Na condução do processo foram consideradas a infraestrutura disponível (principalmente de laboratórios – anatomia, bromatologia, histologia, bioquímica, etc...) e a viabilidade e sinergia com os cursos em andamento na Universidade (Agronomia, Biologia, Engenharia de Alimentos, Medicina, entre outros).

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Conforme comentado anteriormente, o eixo de Produção Animal é compartilhado integralmente com o curso de Agronomia, além de algumas disciplinas na área de Desenvolvimento e, considerando ainda as disciplinas institucionais obrigatórias, representando 25 % dos créditos de disciplinas.

As atividades práticas, fundamentais na capacitação de competências técnicas profissionais, são desenvolvidas nos laboratórios de ensino, Hospital Veterinário, Instituições e unidades de produção agropecuária conveniadas, além dos estágios previstos.

O curso tem em sua matriz curricular as atividades curriculares complementares, entendidas como aquelas não integrantes nas práticas pedagógicas previstas nas disciplinas obrigatórias do curso, desde que afins à área de Saúde animal e clínica veterinária, produção animal e saúde pública e desenvolvimento. O objetivo das atividades curriculares complementares é a flexibilização do currículo obrigatório, possibilitando ao estudante o aprofundamento temático e interdisciplinar. A avaliação das atividades ocorre por meio de uma comissão definida pelo curso após avaliadas essas são publicisadas e incluídas no histórico escolar do estudante.

Além disso, a matriz prevê os componentes curriculares eletivos, que são parte integrante da matriz curricular e visam oportunizar a formação mais específica na área de interesse dos estudantes.

Durante os semestres serão organizadas reuniões por períodos, as quais terão como principal objetivo discutir a proposta pedagógica a ser desenvolvida em cada semestre, considerando as ementas, os objetivos do curso e de cada componente curricular. Os encontros acontecerão duas vezes no semestre. O primeiro tem como objetivo a exposição da proposta e planejamento das ações e o segundo visa realizar uma avaliação da proposta executada, considerando a interação dos estudantes mediante o processo ensino e aprendizagem. Para estas reuniões serão atribuídas pelo colegiado de curso carga horária, para quatro professores por ano, para avaliarem, discutirem e propor adequações e melhorias no processo pedagógico.

Com o objetivo de atender às demandas pedagógicas e administrativas, o curso contará com uma coordenação e colegiado, os quais farão deliberações em relação ao processo pedagógico na garantia de seus objetivos e proposta pedagógica.

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O Colegiado do curso será composto por professores que nele atuam conforme legislação vigente estabelecida pela Unochapecó. As reuniões do colegiado acontecerão duas vezes a cada semestre, para deliberação e proposição do grupo de docentes e estudantes.

Pelo colegiado passarão todas as avaliações e decisões relativas ao processo político-pedagógico e ao planejamento do curso. Cabe a esse órgão deliberativo propor providências necessárias à melhoria do ensino, promover a interdisciplinaridade e exercer suas funções na área da sua competência, estabelecidas no Regulamento dos Colegiados de Curso de Graduação da Unochapecó, de acordo com as regulamentações vigentes.

O Colegiado deverá reunir-se ordinária ou extraordinariamente, sempre que houver necessidade para discutir não apenas os problemas do curso, mas também para analisar o andamento do processo de implantação do Projeto Pedagógico.

A participação discente será uma das formas para a avaliação do processo político-pedagógico. A participação se dará através das reuniões de colegiado.

No final de cada semestre letivo o colegiado definirá os docentes que irão atuar nas disciplinas do semestre seguinte. A coordenação enviará aos docentes, além da cópia do horário, o documento no qual constará a ementa da disciplina e a bibliografia básica a ser utilizada, cabendo ao professor o conhecimento do Projeto Pedagógico do Curso.

Em cooperação com o colegiado, o curso de Medicina Veterinária contará com o apoio do Núcleo Docente Estruturante (NDE), constituído por professores do corpo docente, atuantes no curso. O NDE é um órgão consultivo, tem por objetivo auxiliar na concepção, articulação e execução do Projeto Pedagógico do Curso.

Algumas ações específicas pretendidas pelo curso são:

- viagens de estudo para conhecimento de trabalhos específicos da área; - seminários de estudos e debates em relação as temáticas do curso;

- grupos de estudo em relação as temáticas específicas, dentre outras ações que serão discutidas ao longo do curso via NDE e colegiado de curso.

- Aula Inaugural com profissionais que discutam questões atuais da área da Medicina Veterinária;

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O curso contará também com a formação continuada que é promovida pela Divisão de Apoio Docente (DAD). Todos os anos são realizados vários cursos de formação docente e de formação nas áreas específicas para atender as demandas e necessidades que surgem ao longo do processo educativo.

Sobre os estágios curriculares obrigatórios e não obrigatórios, os estudantes poderão realizar de acordo com as normas do regulamento de estágio do Curso de Bacharelado em Medicina Veterinária (em anexo).

A elaboração e tramitação dos planos de ensino seguem as normas institucionais vigentes, as quais definem os seguintes momentos: ementa, justificativa do componente curricular no curso e proposta pedagógica, objetivos (geral e específico), conteúdos, metodologia, cronograma, avaliação e referências (básicas e complementares).

O plano de ensino será disponibilizado a todos os estudantes no primeiro encontro do semestre que, após apresentação e discussão com a turma sobre a proposta, é revisado pelo professor e disponibilizado on-line para os estudantes no sistema da intranet da Unochapecó.

Todos os planos de ensino passarão por um período de avaliação, no qual o coordenador de curso, com auxílio do NDE, defere ou não. Esta análise busca avaliar a coerência do plano com a proposta pedagógica do curso e das discussões realizadas nas reuniões por período.

A avaliação é entendida como um processo permanente de reflexão entre professores e estudantes, tendo como ponto de partida a proposta pedagógica do curso e seus objetivos.

A presença do estudante nas atividades em sala de aula e as notas das avaliações são registradas no sistema on-line, o estudante acompanha diariamente o processo de avaliação e participação nas atividades propostas através dos conteúdos ministrados, pelo acesso ao sistema que fica disponível a ele.

A avaliação do rendimento escolar dos estudantes leva em consideração as normas estabelecidas pelo disposto no Manual de Normas e Procedimentos Acadêmicos.

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A metodologia de ensino adotada pelo colegiado do curso de Medicina Veterinária tem como base um projeto pedagógico, construído coletivamente, centrado no estudante como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem. Os estudantes, sujeitos da aprendizagem, participam ativamente desta construção integrando a comissão de curso, por meio de representatividade, além da interação com o docente, agente facilitador deste processo, no ambiente universitário e de sala de aula.

O estudante é progressivamente inserido à realidade profissional durante as diversas atividades teórico/práticas propostas na matriz curricular, iniciadas já no primeiro semestre e mantidos até sua conclusão. Neste sentido, a sala de aula, as práticas de laboratório, os procedimentos laboratoriais, visitas técnicas, participação em eventos, estagio extracurricular e curricular, hospitalares, dentre outros, concretizam a interdisciplinaridade de seus componentes, indispensável para o saber profissional e fundamental no processo de ensinar e aprender. Além disso, a participação do estudante em atividades complementares de ensino, como monitoria, projetos de pesquisa e extensão serão incentivados pelo colegiado, através dos programas institucionais de disponibilização de bolsas e de editais específicos de agências de fomento. Esta atitude reforça a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, bem como contribui para a construção da visão multidisciplinar e perfil generalista, humanista, crítico e reflexivo do egresso. Complementarmente, permite mais uma interface para atuação discente na construção de seu próprio aprendizado e metodologia de ensino.

A utilização de animais nas aulas práticas deverá ser estritamente o necessário para efetivação dos procedimentos, seguindo todos os critérios técnicos salvaguardando o bem estar e saúde do animal, antes e após o procedimento. Todos os procedimentos que envolvem o uso de animais serão avaliados pelo Comitê de Ética da instituição e Colegiado do curso. Quando a prática permitir, será priorizado o uso de bonecos, modelos e peças anatômicas conservadas ou de abatedouros. Para dar transparência à comunidade serão utilizados animais nas práticas de ensino inscritos para os devidos procedimentos nas ONGs (Sociedade Protetoras dos Animais) da região. Esta atitude permitirá ao estudante conhecer e vivenciar situações variadas de vida, da organização da prática e do trabalho em equipe multiprofissional. Além da visão de educar para a

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cidadania e a participação plena na sociedade, esta metodologia no processo ensinar-aprender estimula o estudante a refletir sobre a realidade social.

O curso, através da pesquisa e extensão dos seus docentes e estudantes, pretende interagir com os Programas de Mestrado da instituição, principalmente na área de Saúde pública e Desenvolvimento, contribuindo para a qualificação do egresso do curso de graduação, além de oportunizar a educação continuada e especialização em sua perspectiva de formação. A execução do projeto propõe a formação integral e adequada do estudante através da articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão.

Através destas práticas metodológicas o colegiado do curso de graduação em Medicina Veterinária buscará garantir a:

- Articulação entre o ensino, pesquisa e extensão, garantindo um ensino crítico, reflexivo e criativo, que leve a construção do perfil almejado, estimulando a realização de experimentos e/ou de projetos de pesquisa; socializando o conhecimento produzido;

- Inserção do estudante precocemente em atividades práticas, de forma integrada e interdisciplinar, relevantes à sua futura vida profissional;

- Utilização de diferentes cenários de ensino-aprendizagem permitindo ao estudante conhecer e vivenciar situações variadas de vida, da organização da prática e do trabalho em equipe multiprofissional;

- Visão de educar para a cidadania e a participação plena na sociedade;

- Garantia dos princípios de autonomia institucional, de flexibilidade, integração estudo/trabalho e pluralidade no currículo;

- Implementação de metodologia no processo ensinar-aprender que estimule o estudante a refletir sobre a realidade social e aprenda a aprender;

- Definição de estratégias pedagógicas que articulem o saber; o saber fazer e o saber conviver, visando desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o aprender a fazer, o aprender a viver juntos e o aprender a conhecer que constitui atributos indispensáveis à formação do médico veterinário;

- Realização das dinâmicas de trabalho em grupos, por favorecerem a discussão coletiva e as relações interpessoais;

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- Valorização das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no estudante e no médico veterinário atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade.

A revisão e aperfeiçoamento permanente dos métodos de ensino e aprendizagem são oferecidos anualmente pela instituição através da Divisão de Apoio Docente - DAD, por meio dos seminários, oficinas de capacitação docente, ciclos semestrais de estudos sobre docência no ensino superior, orientações coletivas e individuais, etc. Da mesma forma, a interação docente/estudante será mais uma interface para atuação discente na construção de seu próprio aprendizado e metodologia de ensino. Serão empregadas diversas metodologias de ensino como aulas expositivas dialogadas, práticas, debates, dinâmicas de grupo, problematização, apresentação de seminários, trabalhos em grupo e individuais, além de atividades semipresenciais mediadas por recursos tecnológicos.

Portanto, cientes da dinâmica adaptação do processo de ensino e aprendizagem, a necessidade constante de atualização, o curso de Medicina Veterinária da Unochapecó buscará atender às necessidades de formação do egresso, o qual será agente atuante na construção de suas próprias competências e habilidades, por intermédio da facilitação do aprendizado oferecida pelo corpo docente capacitado, de acordo com a realidade social e ambiental, e em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional da Unochapecó e as Diretrizes Curriculares Nacionais.

7.3 Internacionalização: Cooperação Interinstitucional e Mobilidade Acadêmica

A abordagem da temática da internacionalização como mecanismo de aprimoramento da qualidade do ensino acadêmico, apresenta-se como fenômeno emergente em escala global devido à necessidade de consolidação de práticas de interesse comum entre instituições de educação superior no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão universitária. Este processo, no âmbito da Unochapecó, tem o escopo de atingir e concretizar formas compartilhadas de atuação por meio da cooperação interinstitucional e da mobilidade acadêmica.

Estas deverão promover, no campo do ensino superior, o desenvolvimento curricular de forma articulada e global, a elaboração e aplicação de projetos de circulação de pessoas e de programas integrados de estudos, estágios, intercâmbios e de investigação científica.

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Imersa no contexto dos fenômenos da globalização, que estão imbricados com o avanço e desenvolvimento político, econômico, científico e tecnológico em escala global, a Unochapecó visa estabelecer relações de complementação, cooperação e assistência de caráter recíproco no âmbito acadêmico, cultural, tecnológico e de serviços, principalmente por meio de acordos e/ou convênios de cooperação firmados com outras instituições de ensino superior, redes de cooperação acadêmica, centros de pesquisa, instituições de natureza acadêmica e/ou científicas, nacionais e/ou estrangeiras.

A Cooperação Interinstitucional e Mobilidade Acadêmica da Unochapecó fundamentam-se na: Interculturalidade; acessibilidade; diversidade; pluralidade; cooperação; integridade; respeito e formação cidadã.

No cenário universitário a cooperação consiste numa forma profícua de compartilhar e alcançar objetivos comuns no contexto da educação globalizada. Deste modo, a socialização e compartilhamento de formas de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico constituem-se como os principais benefícios da cooperação Interinstitucional e da Mobilidade Acadêmica.

Destarte, os objetivos das ações, projetos e programas interinstitucionais de cooperação e mobilidade acadêmica da instituição, perpassam pela:

- Internacionalização e interinstitucionalização da educação superior;

- Fomento à cooperação interinstitucional por meio do ensino, pesquisa e extensão; - Estímulo à prática Cooperação Interinstitucional, a oferta da mobilidade acadêmica, a realização de intercâmbios nacionais e internacionais, integrando-se enquanto ferramenta apta ao desenvolvimento científico, tecnológico e cultural, assim como, oferecendo suporte à comunidade acadêmica na busca pelo desenvolvimento pessoal e profissional;

- Inserção da Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó no panorama das instituições de ensino superior nacionais e estrangeiras.

A cooperação e mobilidade são ramificações da internacionalização em nível de funções universitárias. Os modos de internacionalização abrangem a: Internacionalização da Docência (matriz curricular, comunidade docente e mobilidade estudantil); Internacionalização da Investigação (Processo de produção do conhecimento); Internacionalização da Extensão e das

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Atividades extracurriculares e Internacionalização da melhora contínua da gestão e do sistema

universitário (MADERA, 2006)1.

A consecução de intercâmbios emerge como mecanismo de qualificação do ensino acadêmico e de ampliação do nível de conhecimento dos estudantes e a cooperação possibilita o compartilhamento de custos, do acesso à experiência, tecnologia, instalações e dos modos de produzir conhecimento científico e tecnológico,

Estas ações interinstitucionais derivam do processo de globalização da educação no qual a dimensão internacional constitui-se como fenômeno emergente, fazendo com que as instituições invistam estrategicamente em ciência e tecnologia e de forma cooperada e compartilhada.

A produção de ciência e tecnologia perpassa por várias atividades econômicas e sociais, logo está imbricada com um conjunto de fenômenos e práticas condicionadoras de processos de desenvolvimento e elevação dos níveis de qualidade dos diversos segmentos que estruturam a sociedade.

A relação entre ensino acadêmico, produção científica e desenvolvimento congregam ideias e projetos comuns, minimizando custos e valorizando o fomento cruzado de conhecimentos, retroalimentando de forma articulada e não linear o compartilhamento dos modos de fazer ciência, ampliando a capacidade de intervenção das instituições de ensino no contexto comunitário.

A Unochapecó mantém intercâmbio e cooperação com setores acadêmicos e profissionais relacionados com a área de concentração do programa proposto, de diferentes instituições nacionais e internacionais. Estas iniciativas vêm sendo orientadas e incentivadas pelo departamento de Assessoria de Relações Nacionais e Internacionais (ARNI) da Unochapecó, que estabelece e implementa ações de cooperação técnico-científica com outras instituições, na

1

MADERA (2006) apud MOROSINI, Marília Costa. Internacionalização na produção de conhecimento em IES Brasileiras: cooperação internacional tradicional e cooperação internacional horizontal. Educ. rev. [online]. 2011, vol.27, n.1, pp. 93-112.

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perspectiva de ampliar o espectro de atuação acadêmica, bem como na de constituir redes de pesquisadores.

A ARNI visa atender às necessidades e possibilidades de formação profissional além da internacionalização das instituições. De forma correlata, almeja também possibilitar à comunidade acadêmica uma experiência de estudos no exterior ou em outras institucionais nacionais.

A ARNI objetiva:

- A cooperação interinstitucional da Unochapecó, através do ensino, pesquisa e extensão; - Estimular a comunidade acadêmica a participar de intercâmbios internacionais, assessorando nos processos de inscrições e todos os trâmites que cada Universidade exige;

- Assessorar a participação da Unochapecó nas relações com Universidades nacionais e internacionais.

Atualmente, a Unochapecó mantém convênios internacionais para realização de seminários, congressos, pesquisas e intercâmbio acadêmico com algumas instituições, tais como: Universidad Nacional de La Matanza, Universidad del Museo Social Argentino, Universidad Nacional de Luján e Universidad Nacional Del Nordeste (Argentina), Universidad Nacional de Villarrica Del Espiritu Santo (Paraguai), Universitat Rovira I Virgili, Universitat de Girona (Espanha),Universitá Degli Studi di Catania (Itália), Universidade do Porto (Portugal) Autonoma de Barcelona (Espanha), Universidad Veracruzana (México), Universidad de Murcia (Espae Universidad de Castilha La Mancha (Espanha). Pelo sistema ACAFE Université Pantheón Assas (França), Univesitat nha).

No âmbito da internacionalização a Unochapecó, através da Assessoria de Relações Nacionais e Internacionais, vem desempenhando atividades de mobilidade acadêmica para estudantes e docentes, nas modalidades do Programa de Cooperação e Mobilidade Acadêmica da Unochapecó, Programa Ciência Sem Fronteiras, Projeto Babel, e parcerias com a Aiesec que nos permitem enviar e receber estudantes de países estrangeiros junto aos projetos de extensão. Além disso, a Unochapecó tem enviado e recebido docentes de diversas áreas em busca de parcerias de pesquisas conjuntas e também criar possibilidades de rede de pesquisa entre si.

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8 PROCESSO DE AVALIAÇÃO

A qualificação do processo de ensino e aprendizagem no Curso de Medicina Veterinária está sob a égide de um permanente e conciso processo de avaliação interna e externa, estruturado por um conjunto de instrumentos que possibilitam a mensuração quantitativa e qualitativa das três dimensões, definidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira - Inep e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, que perpassam a formação acadêmica: Organização Didático- Pedagógica; Corpo Docente e Infraestrutura, através da atuação e trabalhos da Comissão Própria de Avaliação da Unochapecó e Avaliação Externa realizada pelo Conselho Estadual de Educação, instituído pela Lei n. 2.975, de 18 de dezembro de 1961, que consiste em um órgão normativo-jurisdicional, consultivo e de assessoramento superior, com sede na capital do Estado e jurisdição em todo o Estado, vinculado à Secretaria de Estado da Educação e que tem por finalidade deliberar sobre matéria relacionada com a educação e o ensino, na forma da legislação pertinente.

A Comissão Própria de Avaliação da Unochapecó foi instituída em 2005 pela Portaria nº. 027/2005, considerando os termos da Lei n. 10861 de 14 de abril de 2004 do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). A Comissão Própria de Avaliação da Unochapecó, responsável pela coordenação do processo de autoavaliação da instituição, tem como objetivos: coordenar os processos de avaliação da Unochapecó, visando o respeito aos princípios e a consecução das diretrizes institucionais; sistematizar e disponibilizar informações e fomentar e consolidar uma cultura de avaliação universitária.

Na Unochapecó, a Comissão Própria de Avaliação é responsável pela condução dos processos de avaliação interna da instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP, obedecendo às diretrizes mencionadas na Lei n. 10861 de 14 de abril de 2004 (que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES). Os processos de avaliação conduzidos pela Comissão Própria de Avaliação subsidiam o credenciamento e recredenciamento da Unochapecó, bem como o reconhecimento e renovação de reconhecimento de seus cursos de graduação oferecidos. Uma das competências da Comissão Própria de Avaliação é elaborar o relatório de autoavaliação institucional com base nas 10

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dimensões que constam no Sistemas Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sistema Ncional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, que são:

I- A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que explicita a missão e caracteriza o PDI;

II- Política para o ensino, pesquisa e extensão, que consiste na dimensão mais complexa, que descreve a proposta e concepção curricular, a organização didático-pedagógica, prática e formação docente, ensino de graduação e pós-graduação, relevância social e científica das pesquisas, práticas institucionais de pesquisa, grupos de pesquisa, concepção e atividades de extensão;

III- A responsabilidade social da Instituição, que caracteriza atividades com impacto no desenvolvimento regional e nacional, descreve a relação com setores público, privado com o mercado de trabalho, além de instituições sociais, culturais, etc.;

IV- A comunicação com a sociedade, que descreve os meios de comunicação internos e externos, e caracteriza a imagem pública da IES;

V- As políticas de pessoal e de carreiras, que detalham os processos de capacitação de pessoal e os planos de carreira, além do clima institucional (relações interpessoais etc);

VI- Organização e gestão da instituição, que descreve o Plano de Desenvolvimento Institucional, os órgãos colegiados, os modos de participação na gestão e tomada de decisões;

VII- Infraestrutura física, que descreve desde as salas de aula até laboratórios e equipamentos, tendo como pano de fundo o ensino, a pesquisa e a extensão;

VIII- Planejamento e avaliação, que descreve os procedimentos de avaliação e acompanhamento pela Comissão Própria de Avaliação (órgão criado pela Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, em seu Artigo 11, cuja principal função é coordenar o processo de autoavaliação nas instituições de ensino superior);

IX- Política de atendimento aos estudantes, que descreve o acompanhamento pedagógico, critérios de seleção, participação em atividades universitárias (bolsas, estágios, iniciação científica), atendimento de estudantes, acompanhamento de egressos etc;

X- Sustentabilidade financeira, que descreve as políticas de captação e aplicação de recursos, controle de despesas e investimentos etc.

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Os processos de avaliação perpassam, portanto, pela avaliação permanente do processo de ensino e aprendizagem no curso que envolve docentes e estudantes e um conjunto de espaços, ações e políticas institucionais que fundamentam a formação acadêmica. Deste modo, a avaliação dar-se-á no contexto das três dimensões abaixo:

8.1 Avaliação do Curso

O processo de avaliação do Curso terá como parâmetro os preceitos dispostos na LEI No 10.861, de 14 de abril de 2004 que institui Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e na Resolução 100/CEE/SC do Conselho Estadual de Educação que fixa normas para o funcionamento da Educação Superior no Sistema Estadual de Ensino de Santa Catarina. O mecanismo institucional utilizado para efetuar o processo de avaliação do Curso consiste na aplicação dos instrumentos da Comissão Própria de Avaliação que almejam mensurar indicadores de qualidade do Curso, bem como suas fragilidades e potencialidades.

A avaliação do Curso também será efetuada pelo Núcleo Docente Estruturante – NDE que tem como uma de suas atribuições a avaliação das distintas dimensões que o constituem (Dimensão Didático-pedagógica; Corpo Docente e Infraestrutura), bem como de qualificar a proposta de formação deste.

Estes mecanismos derivam da política institucional de avaliação, que tem como princípio a continuidade e permanência dos processos avaliativos.

8.2 Avaliação dos Estudantes

O processo de avaliação dos estudantes pauta-se nos preceitos dispostos no Manual de Normas e Procedimentos Acadêmicos da Unochapecó. A avaliação do desempenho acadêmico no curso será efetuada por componente curricular, tendo como parâmetro critérios de assiduidade e aproveitamento que consiste no desenvolvimento de estudos e nos avanços cognitivos obtidos pelo estudante no decorrer do curso. Outro princípio norteador da avaliação dos estudantes perpassará pelo desenvolvimento das formas de pensamento político, social, cultural e científico, este último vinculado a compreensão dos modos de fazer ciência.

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Os procedimentos e conceitos/notas de avaliação estão regulamentados institucionalmente no Manual supracitado e a principal ferramenta para organização destes consiste no Plano de Ensino, entendido como um instrumento de planejamento e comunicação da instituição entre o docente e o estudante, elaborado de acordo com o Projeto Pedagógico do curso.

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9 PERFIL DOCENTE, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES E PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO

9.1 Perfil do docente institucional

Conforme definido pela Política e Diretrizes para Ensino de Graduação e Sequencial (Resolução 164/CONSUN/2010, 2010, p. 25-26) o corpo docente da Unochapecó, deverá:

- Dominar e manter atualizados os conceitos de sua área de conhecimento, relacionando-os arelacionando-os fatrelacionando-os e tendências;

- Apropriar-se de conhecimentos didático-pedagógicos que possibilitam refletir e compreender o processo de aprendizagem;

- Compreender o espaço em que atua e a natureza do seu trabalho, ou seja, perceber que a sala de aula não está isolada de um contexto socioeconômico e cultural e que o estudante faz parte de um contexto maior;

- Compreender o sentido e o objetivo do componente curricular no qual atua;

- Conhecer o Projeto Pedagógico do Curso em que o componente curricular está inserido, o ementário, as razões para a presença de cada componente curricular e no curso e as expectativas acerca do componente na formação profissional;

- Articular o componente curricular ao mundo da produção e com o que está sendo pesquisado e publicado na área;

- Planejar adequadamente o trabalho pedagógico, garantindo a consistência do programa de aprendizagem/plano de ensino, de modo a transformá-lo numa ferramenta de trabalho;

- Avaliar o trabalho desenvolvido e seus resultados, tomando as decisões necessárias, indicadas pela avaliação, em vista a garantir a concretização dos objetivos estabelecidos;

- Compreender que a docência implica em estar comprometido com a aprendizagem dos estudantes, com sua construção como pessoa, não buscando apenas habilidades técnicas;

- Demonstrar saberes atitudinais, destacando-se: pontualidade, coerência entre festo e discurso, justiça e equidade, respeito ao saber e à pessoa do educando, atenção às suas dificuldades e potencialidade;

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- Trabalhar de forma coletiva e interdisciplinar;

- Dominar as novas tecnologias e conduzir as aulas de forma a propiciar o protagonismo, a conectividade e a interatividade dos estudantes;

- Reconhecer a pluralidade cultural da comunidade onde atua e assumir a diversidade nos seus múltiplos aspectos;

- Incorporar a postura investigativa;

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