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SANTOS-BRASIL ANUNCIA EBITDA DE R$51,7 MILHÕES E MARGEM EBITDA DE 44,2% NO 3T06

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SANTOS-BRASIL ANUNCIA EBITDA DE R$51,7 MILHÕES E MARGEM

EBITDA DE 44,2% NO 3T06

São Paulo, 08 de novembro de 2006 – A Santos-Brasil S.A. (Bovespa: STBR11), empresa operadora do TECON 1, maior terminal de contêineres da América do Sul localizado no Porto de Santos – SP, anuncia hoje seus resultados do terceiro trimestre de 2006 (3T06). As demonstrações financeiras da Companhia são elaboradas de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil, baseada na Lei das Sociedades por Ações nas regulamentações da CVM (“GAAP Brasileiro”).

DESTAQUES DO PERÍODO Contato RI

Washington Cristiano Kato

Diretor de Relações com Investidores Tel.: (0xx11) 3897-1111 Fax: (0xx11) 3897-1101 dri@santosbrasil.com.br Teleconferência – 3T06 Data: 09 de novembro de 2006. Português 10h00 (Horário de Brasília) 07h00 (Horário de Nova Iorque) Tel.: (0xx11) 2101-4848 Replay: (0xx11) 2101-4848 Código: SANTOS BRASIL

Inglês

12h00 (Horário de Brasília) 09h00 (Horário de Nova Iorque) Tel.: +1 973 321-1024

Replay: +1 973 341-3080 Código: 8069160

Webcast ao vivo pela Internet:

www.santosbrasil.com.br/ri Cotação

Fechamento em 07/11/2006 X R$23,15 por Unit

Valor de Mercado: R$2,9 bilhões

O EBITDA atingiu R$51,7 milhões no 3T06, o que representa um aumento de 82,0% em relação aos R$28,4 milhões no 3T05. A margem EBITDA do período foi de 44,2%, 12,9 p.p. acima dos 31,3% apurados no mesmo período do ano anterior.

A Receita Líquida de Serviços totalizou R$117,0 milhões no 3T06, um aumento de 29% em comparação a R$90,7 milhões no 3T05

O Custo dos Serviços Prestados evoluiu 12,9% no período. Em conseqüência, a participação do custo sobre a Receita Operacional Líquida caiu de 69,3% em 3T05 para 60,7% em 3T06.

A relação entre o número total de contêineres cheios movimentados e o total de contêineres aumentou de 71,6% para 75,5%

DESTAQUES FINANCEIROS 3T06 3T05 Var (%) 9M06 9M05 Var (%)

Receita Líquida 117,0 90,7 28,9% 301,1 258,3 16,6% EBITDA 51,7 28,4 82,0% 116,8 88,8 31,5% Margem EBITDA 44,2% 31,3% 12,9 p.p. 38,8% 34,4% 4,4 p.p. Lucro Líquido 0,7 8,9 -92,1% (4,8) 31,0 -115,5% Dívida Líquida 535,9 133,7 300,8% 535,9 133,7 300,8% Sobre a Santos-Brasil

A Santos-Brasil S.A. é a Companhia operadora do Tecon 1, maior terminal de contêineres da América do Sul com posição privilegiada à margem esquerda do Porto de Santos – SP. Tem como missão estratégica dotar o terminal de eficiência operacional, qualidade de serviços e estruturas de preços compatíveis com a dos melhores terminais portuários do mundo.

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DESTAQUES OPERACIONAIS

Como uma empresa responsável pelo gerenciamento e operação do TECON 1, suas principais atividades operacionais são:

• Operações de Cais - serviços típicos de operador portuário, relacionados a navios (embarque e desembarque de contêineres) e ao pátio de exportação;

• Operações de Armazenagem - serviços de armazenagem e movimentação de contêineres no pátio de importação, e serviços prestados nos armazéns fechados (cargas soltas), tanto para cargas de importação, como de exportação; e

• Operações Suplementares - Destacam-se os serviços de segregação e entrega de contêineres para os TRAs e as operações do TEV.

INDICADORES OPERACIONAIS 3T06 3T05 Var (%) 9M06 9M05 Var (%)

OPERAÇÕES DE CAIS N° Contêineres Movimentados 198.197 191.156 3,7% 520.089 505.400 2,9% Cheios 149.668 136.794 9,4% 399.733 366.650 9,0% Vazios 48.529 54.362 -10,7% 120.356 138.750 -13,3% OPERAÇÕES DE ARMAZENAGEM N° Contêineres Armazenados 18.894 17.071 10,7% 52.934 48.270 9,7% OPERAÇÕES DE CAIS

O volume de contêineres movimentados cresceu 3,7%, passando de 191.156 movimentos no 3T05 para 198.197 no 3T06.

A tabela adiante aponta que o crescimento de 3,7% correspondeu a uma queda volumétrica de 3,4% em julho, seguida de crescimento de 2,5% em agosto e 12,2% em setembro. A tendência de crescimento da movimentação confirmou-se em outubro – aumento de 26,0% comparativamente a outubro/05 –, tudo em razão da conclusão das obras de estruturação do retropátio do berço 3 e da dragagem do berço do TEV.

Importante notar que para um crescimento de 3,7% no volume de movimentação no 3T06, relativamente ao 3T05, o crescimento da cabotagem foi de 11,8%. Nos nove primeiros meses de 2006, o crescimento do volume global movimentado no TECON 1 foi de 2,9% relativamente a igual período em 2005, enquanto o volume de cabotagem experimentou crescimento bem mais acentuado, de 15,7%.

2005 2006 Variação Julho 64.235 62.048 (3,4%) Agosto 65.013 66.669 2,4% Setembro 61.908 69.480 12,2% Total Trimestre 191.156 198.197 3,7% Outubro 60.968 76.819 26,0%

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O perfil de contêineres movimentados melhorou em 3T06, comparativamente a 3T05, com o aumento de contêineres cheios e redução de contêineres vazios. Ressalte-se que o preço médio de movimentação de contêineres cheios é cerca de 96% superior ao de contêineres vazios. Em 3T06. os contêineres cheios representaram 75,5% do total movimentado e em 3T05, 71,6%.

Nos serviços de longo curso, a movimentação de contêineres de importação cheios – objeto de captação para armazenagem alfandegada no TECON 1 – experimentou crescimento de cerca de 14% no 3T06, relativamente ao 3T05. Nos primeiros nove meses de 2006, esse crescimento foi ainda superior comparativamente a igual período em 2005 – cerca de 20%. Tal crescimento, como esperado, contribuiu para a expansão registrada na armazenagem alfandegada de contêineres de importação no TECON 1.

OPERAÇÕES DE ARMAZENAGEM

O número de contêineres armazenados aumentou 10,7% neste trimestre, comparado ao mesmo período do ano passado. Foram armazenados 18.894 contêineres.

DESTAQUES ECONÔMICO-FINANCEIROS

RECEITA BRUTA DE SERVIÇOS

A receita bruta de serviços da Companhia inclui principalmente, as receitas provenientes dos serviços prestados aos armadores, sendo que os preços variam de acordo com o tipo de movimento e o turno de operação.

A receita bruta de serviços totalizou R$129,8 no 3T06, 25,5% acima do valor observado no 3T05.

receita bruta de serviços resultante das operações de cais aumentou 19,7%, passando de R$81,4

receita bruta de serviços resultante das operações de armazenagem aumentou 26,3%, passando de

RECEITA BRUTA DE SERVIÇOS 3T06 3T05 Var (%) 9M06 9M05 Var (%)

Operações de Cais 97,4 81,4 19,7% 252,7 228,8 10,4%

Operações de Armazenagem 24 19,0 26,3% 67,6 54,3 24,5%

Operações Suplementares 8,4 3,0 180,0% 16,3 7,9 106,3%

Total de Receita Bruta de Serviços 129,8 103,4 25,5% 336,6 291,0 15,7%

A

milhões, no terceiro trimestre de 2005, para R$97,4 milhões no terceiro trimestre de 2006. Essa variação de R$16,0 milhões ocorreu em razão da melhoria no preço médio dos serviços decorrente da combinação de mudança no perfil dos contêineres movimentados (cheios e vazios) e do aporte de novos serviços ao cais do Tecon. Essa melhoria foi parcialmente limitada pela valorização do real.

A

R$19,0 milhões, no terceiro trimestre de 2005, para R$24,0 milhões, no terceiro trimestre de 2006. Esta variação de R$5,0 milhões ocorreu principalmente em razão do volume de contêineres armazenados e da melhoria do perfil da carga armazenada.

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A receita bruta de serviços resultante das operações suplementares aumentou 180,0%, passando de R$3,0 milhões, no terceiro trimestre de 2005, para R$8,4 milhões, no terceiro trimestre de 2006. Esta variação de R$5,4 milhões ocorreu essencialmente em razão do início das operações do TEV, no mês de maio de 2006.

A receita líquida de serviços totalizou R$117,0 milhões no 3T06, o que representa um crescimento de 28,9% em comparação aos R$90,7 milhões do 3T05.

CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS

CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS 3T06 3T05 Var (%) 9M06 9M05 Var (%)

Mão-de-obra Avulsa (11,8) (13,8) -15,1% (33,2) (38,3) -13,3% Taxa Canal (TUP) (6,4) (5,9) 8,5% (17,2) (15,0) 14,7% Gastos com Pessoal (17,3) (14,5) 19,3% (50,0) (41,0) 22,0% Depreciação e Amortização (13,8) (8,5) 66,3% (33,6) (24,3) 38,3% Arrendamento CODESP (4,6) (4,5) 2,2% (13,8) (13,5) 2,2% Infra-estrutura CODESP (1,1) (0,9) 22,2% (2,9) (2,5) 16,0% Outros Custos (16,0) (14,9) 7,4% (42,8) (39,2) 9,2%

Total de Custos dos Serviços Prestados (71,0) (62,9) 12,9% (193,5) (173,8) 11,3%

O custo dos serviços prestados totalizou R$71,0 milhões no 3T06, o que representa um aumento de 12,9% em comparação aos R$62,9 milhões do mesmo período do ano anterior.

Mão-de-Obra Avulsa

Em razão do nível crescente de automatização e mecanização, decorrente dos investimentos realizados na operação do Tecon 1, foi possível a melhoria no custo da mão-de-obra avulsa, passando de R$13,8 milhões, no terceiro trimestre de 2005, para R$11,8 milhões, no terceiro trimestre de 2006.

Taxa Canal (TUP)

O custo relativo a TUP, que incide sobre os contêineres cheios embarcados ou desembarcados dos navios, aumentou 8,5%, passando de R$5,9 milhões, no terceiro trimestre de 2005, para R$6,4 milhões no terceiro trimestre de 2006. Esse custo apresenta um comportamento diretamente relacionado à quantidade de contêineres cheios movimentados no período e ao preço cobrado pela CODESP. Nos terceiros trimestres de 2005 e 2006, não houve reajuste de preços por parte da CODESP.

Gastos com Pessoal

O custo com pessoal aumentou 19,3%, passando de R$14,5 milhões, no terceiro trimestre de 2005, para R$17,3 milhões, no terceiro trimestre de 2006. Esse aumento ocorreu devido: (i) ao reajuste de 6,0% nos salários, conforme dissídio coletivo de 2006; (ii) aos reajustes concedidos em função de equiparações de salário com o mercado; e (iii) da contratação de pessoal para operação dos novos equipamentos adquiridos no período, pois, no período em análise, entraram em operação, dois guindastes de cais e dez guindastes de pátio.

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Depreciação/Amortização

O custo de depreciação/amortização apresentou um crescimento de 66,3%, passando de R$8,3 milhões no 3T05, para R$13,8 milhões no 3T06. Essa variação é explicada pela adição, ao imobilizado, do Terminal de Exportação de Veículos (junho/2006) e dos equipamentos de movimentação de carga citados a seguir: Portêiner PT11 (fevereiro/2006), Guindastes de Pátio - RTG do 6 ao 10 (junho/2006) e RTG do 1 ao 4 (agosto/2006).

Arrendamento CODESP

O custo contabilizado nessa conta, relativo ao Contrato de Arrendamento, aumentou 2,2%, passando de R$4,5 milhões, no terceiro trimestre de 2005, para R$4,6 milhões, no terceiro trimestre de 2006. Os pagamentos decorrentes do Contrato de Arrendamento são reajustados anualmente, no mês de setembro, pelo índice IGPM. No período analisado, os custos decorrentes do contrato de arrendamento aumentaram 2,2%, em setembro de 2005.

Infra-estrutura CODESP

O custo contabilizado nessa conta, relativo ao Contrato de Arrendamento, aumentou 22,2%, passando de R$0,9 milhões, no 3T05, para R$1,1 milhões no 1T06. A variação apresentada nesta conta é explicada pelo pagamento adicional de infra-estrutura a partir da entrada em operação do Terminal de Exportação de Veículos. Os custos com infra-estrutura são reajustados conforme a tabela geral de tarifas do Porto de Santos, que não tem periodicidade definida para reajuste. No período analisado, não houve reajuste de tarifa.

Outros Custos

Os outros custos dos serviços prestados aumentaram 7,4%, passando de R$14,9 milhões, no terceiro trimestre de 2005, para R$16,0 milhões, no terceiro trimestre de 2006.

DESPESAS OPERACIONAIS

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS 3T06 3T05 Var (%) 9M06 9M05 Var (%)

Receitas (despesas) operacionais (44,8) (13,1) 242,0% (125,4) (35,4) 254,2% Vendas (2,2) (2,0) 10,0% (6,0) (4,4) 36,4% Administrativas (24,3) (6,2) 292,5% (43,1) (17,4) 147,7%

- Amortização do ágio (16,1) - - (21,4) -

Receitas financeiras 1,1 5,1 -78,4% 3,1 15,0 -79,3% Despesas financeiras (21,5) (10,3) 108,7% (82,5) (30,2) 173,2% Outras receitas operacionais 2,2 0,2 1000,0% 3,0 1,7 76,5%

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As despesas administrativas aumentaram 292,5%, passando de R$6,2 milhões, no terceiro trimestre de 2005, para R$24,3 milhões, no terceiro trimestre de 2006. A seguir, a composição deste saldo:

Amortização do Ágio de Incorporação

O aumento das despesas administrativas é explicado, principalmente, pelo início da amortização do ágio na aquisição de ações da Companhia por sociedades que foram incorporadas em maio de 2006 no contexto da Reestruturação Societária, o qual foi contabilizado no ativo diferido. O valor deste ágio é de R$321,3 milhões, cuja amortização será realizada em 60 meses, ao valor mensal de R$5,4 milhões, a partir de junho de 2006. Assim, desconsiderando-se a amortização do ágio, as despesas administrativas teriam aumentado 32,3%, passando de R$6,2 milhões no 3T05, para R$8,2 milhões no 3T06. Ressalte-se que como percentual da Receita Operacional Líquida, as despesas administrativas mantiveram-se em nível praticamente constante no 3T06 comparativamente ao 3T05.

Despesas com Serviços Profissionais Contratados

As despesas com serviços profissionais contratados aumentaram 52,3%, passando de R$2,1 milhões, no 3T05, para R$3,2 milhões no 3T06. O crescimento dos desembolsos com serviços profissionais contratados – representados por contratos de assessoria jurídica, consultoria econômica, consultoria técnica, assessoria de comunicação, auditorias interna e externa, entre outros, foram conseqüência: (i) do aumento de procedimentos administrativos e judiciais associados à transformação das relações estabelecidas há longo tempo entre os diversos agentes envolvidos em operações portuárias no Brasil, quer no campo empresarial quanto trabalhista; e (ii) da estratégia de crescimento, sempre fundamentada por pareceres técnicos e estudos econômicos especializados.

Despesas Gerais

As despesas gerais aumentaram 17,6%, passando de R$1,7 milhões, no terceiro trimestre de 2005, para R$2,0 milhões, no terceiro trimestre de 2006. A variação nesse período é explicada pela correção da provisão relacionada ao processo do ISSQN.

Despesas com Pessoal

Os gastos com pessoal administrativo, incluindo a remuneração dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, passaram de R$2,4 milhões, no 3T05, para R$3,0 milhões no 3T06, em razão, principalmente: (i) do aumento do quadro de pessoal, no período em análise; (ii) do reajuste de 6,0% nos salários, conforme dissídio coletivo de 2006; e (iii) dos reajustes concedidos em função de equiparações de salário com o mercado.

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EBITDA e MARGEM EBITDA

EBITDA 3T06 3T05 Var (%) 9M06 9M05 Var (%)

Receita Operacional Líquida 117,0 90,7 28,9% 301,1 258,3 16,6%

Custo dos Serviços Prestados (57,2) (54,5) 5,0% (159,9) (149,6) 6,9% Mão-de-obra Avulsa (11,8) (13,9) -15,1% (33,2) (38,3) -13,1% Taxa Canal (TUP) (6,5) (5,9) 10,2% (17,2) (15,0) 15,0% Gastos com Pessoal (17,3) (14,5) 19,1% (50,0) (41,0) 21,8% Arrendamento CODESP (4,6) (4,5) 1,8% (13,8) (13,5) 2,3% Infra-estrutura CODESP (1,1) (0,9) 24,3% (2,9) (2,4) 18,9% Outros Custos (15,9) (14,9) 7,0% (42,8) (39,4) 8,8% Despesas Operacionais (8,1) (7,8) 3,7% (24,4) (19,9) 22,2% Vendas (2,2) (1,9) 13,8% (5,9) (4,4) 36,2% Administrativo (8,1) (6,1) 32,4% (21,4) (17,3) 24,0% Outras receitas Operacionais 2,2 0,2 781,1% 3,0 1,7 76,3%

EBITDA 51,7 28,4 82,0% 116,8 88,8 31,5%

Margem EBITDA 44,2% 31,3% 12,9 p.p. 38,8% 34,4% 4,4 p.p.

Depreciação e Amortização 30,0 8,4 256,6% 55,3 24,4 126,2%

O EBITDA do 3T06 foi de R$51,7 milhões apresentando um aumento de 82,0%, em relação aos R$28,4 milhões do 3T05.

RESULTADO FINANCEIRO

As receitas financeiras diminuíram 78,4% de R$5,1 milhões no 3T05, para R$1,1 milhões no 3T06, em decorrência, principalmente, do decréscimo das receitas sobre aplicações financeiras, de R$4,5 milhões, no 3T05, para R$0,6 milhões no 3T06, proporcionado pela menor disponibilidade de caixa (saldo médio de R$98,3 milhões para R$25,9 milhões) e pela diminuição nas taxas médias de remuneração, de 14,1%, equivalente a 100,2% do CDI acumulado no período, para 11,6%, equivalente a 100,7% do CDI acumulado no período.

As despesas financeiras aumentaram em 108,7%, passando de R$10,3 milhões, no terceiro trimestre de 2005, para R$21,5 milhões, no terceiro trimestre de 2006, principalmente em decorrência de:

• Juros sobre financiamentos de longo prazo, que passaram de R$7,1 milhões no 3T05, para R$19,9 milhões no 3T06, como conseqüência do crescimento do endividamento médio naqueles trimestres (de R$229,7 milhões para R$561,9 milhões). O aumento do endividamento médio deve-se principalmente à contabilização do empréstimo contraído no contexto da Reestruturação Societária, perante o Banco Credit Suisse (Brasil) S.A., em maio de 2006;

• Variação cambial ativa líquida sobre os financiamentos decresceu de R$3,5 milhões para zero no período analisado, como conseqüência da valorização da moeda nacional em relação ao Dólar.

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• Custos com juros e variação cambial da operação de hedge, para cobertura da exposição a passivos em Dólar, representada principalmente pelo empréstimo contraído junto ao Darby, que decresceram de R$5,4 milhões para zero, também nos períodos citados acima, pela liquidação do mesmo.

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

O IR e a CSLL decresceram de R$4,9 milhões no 3T05, para R$0,2 milhão no 3T06. A apuração desses tributos no 3T05, representou 32,8% do lucro líquido antes do IR/CSLL, parte como tributos correntes a pagar e parte como aproveitamento de créditos diferidos de prejuízos fiscais e diferenças temporárias. A apuração desses tributos no 3T06, representou apenas 16,8% do lucro líquido antes do IR/CSLL influenciado, principalmente, pelo reembolso de seguro de multa não dedutível paga anteriormente, no valor de R$0,6 milhão.

LUCRO LÍQUIDO

O lucro líquido apurado foi de R$8,9 milhões no 3T05 e de R$0,7 milhão no 3T06. A margem líquida foi reduzida de 9,8% no 3T05 para 0,6%, no mesmo período. Essa variação é explicada principalmente pelo aumento das despesas financeiras, depreciação e amortização do ágio, conforme analisado nos itens anteriores.

DÍVIDA, CAPITALIZAÇÃO E CAIXA

CAPITALIZAÇÃO 30/09/2006 30/06/2006 Curto Prazo 80,2 62,4 Longo Prazo 476,9 480,4 Endividamento Total 557,1 542,8 (-) Disponibiliades Financeiras (21,2) (11,9) (=) Dívida Líquida 535,9 530,9 (+) Patrimônio Líquido 210,9 210,3 Capitalização 746,8 741,2

Os empréstimos e financiamentos atingiram o montante de R$557,1 milhões, em 30 de setembro de 2006, representando 65,6% do passivo total nesta data e um aumento de 2,6%, se comparado ao saldo de 30 de junho de 2006, quando os empréstimos e financiamentos totalizaram R$542,8 milhões. Esse aumento decorreu, principalmente, das novas entradas do financiamento do Banco Credit Suisse (Brasil) S.A. e do Banco ABN AMRO Real, que totalizaram o valor de R$33,6 milhões, para cobertura do capital de giro; e, também, da obtenção dos seguintes financiamentos:

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• Banco do Brasil S.A. – Viena – no valor de R$0,5 milhões, para aquisição de 01 empilhadeira Reach Stacker;

• obtenção de financiamentos complementares que já estavam em andamento, referentes a: o Finem, agente financeiro Banco do Brasil S.A., no valor de R$1,7 milhões;

o Finem, agente financeiro Unibanco, no valor de R$0,5 milhões, para cobertura das obras civis de expansão do cais e da retroárea de armazenagem;

o Finame, agente financeiro Banco ABN AMRO Real, para aquisição dos RTGs 3 e 4, no valor de R$0,4 milhão.

No 3T06, os pagamentos de empréstimos e financiamentos totalizaram R$16,9 milhões, não considerando o pagamento de juros do período.

INVESTIMENTOS

INVESTIMENTOS 3T06 3T05 Var (%) 9M06 9M05 Var (%)

Expansão operacional 35,6 30,9 15,2% 72,8 66,4 9,6%

Manutenção da capacidade operacional 2,5 3,5 -28,6% 5,5 6,2 -11,3% Tecnologia da informação e sistemas de informação 0,8 0,9 -11,1% 2,3 2,0 15,0% Estrutura administrativa 0,3 0,7 -57,1% 1,0 1,8 -44,4% Total dos investimentos 39,2 36,0 8,9% 81,6 76,4 6,8%

Os principais investimentos efetuados pela Companhia no acumulado do 3º trimestre 2006 foram: • aquisição de 11 conjuntos caminhão e reboque e de 3 empilhadeiras tipo reach stackers;

• pagamentos complementares da aquisição de 3 guindastes de cais Post Panamax e de 10 guindastes de pátio ( RTG );

• implantação do sistema OCR - Optical Character Recognition (Sistema de Reconhecimento Óptico de Caracteres) nos Gates;

• ampliação da retroárea de armazenagem, com laje estruturada, em 39 mil m²; • ampliação e adequação de nova oficina;

• ampliação e adequação da via externa de acesso.

PERSPECTIVAS FUTURAS

Até o encerramento formal da Oferta previsto para ser anunciado 30 dias após o anúncio de início de distribuição, a Companhia não fará comentários sobre perspectivas futuras.

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EVENTOS SUBSEQÜENTES

Em outubro/2006 a companhia concluiu a operação de abertura de seu capital, através de uma oferta que compreende, simultaneamente, a Oferta Pública Primária de 36.303.333 de Units (Cada Unit representa uma ação Ordinária e quatro Preferenciais) ao preço de R$23/Unit e a Oferta Pública Secundária de 366.667 Units ao mesmo preço, totalizando assim 36.670.000 de Units.

A Companhia utilizou os recursos líquidos captados na Oferta, de R$801,2 milhões para o pagamento de dívidas, despesas e reforço de seu caixa. Hoje a Companhia detém 28,82 % de seu capital pulverizado na Bolsa de Valores de São Paulo e tem suas ações listadas no Nível 2 da Bolsa de Valores de São Paulo.

A Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 02 de outubro de 2006, homologou a conversão da totalidade das 42.344.856 ações ordinárias indicadas pelos acionistas Opportunity Fund e RK Participações S.A. nas manifestações de intenção de realizar a conversão (“Manifestação”) apresentadas à Companhia naquela data pelos referidos acionistas e que exerceram o direito de conversão previsto no artigo 58 do Estatuto Social da Companhia, em 42.344.856 ações preferenciais, de acordo com as condições estabelecidas na Reunião do Conselho de Administração realizada em 29 de setembro de 2006. Em decorrência, o capital social de R$85,3 milhões passou a ser dividido em 412.351.428 ações ordinárias e 42.344.856 ações preferenciais, todas escriturais e sem valor nominal.

A Reunião do Conselho de Administração, realizada em 10 de outubro de 2006, aprovou o aumento do capital social da Companhia, através da emissão de 36.303.333 ações ordinárias e 145.213.332 ações preferenciais, representadas por 36.303.333 Units com preço de emissão no valor unitário de R$23,00.

Na Reunião do Conselho de Administração, realizada em 11 de outubro de 2006, foi verificada a colocação da totalidade das 36.303.333 Units objeto de oferta pública de distribuição no mercado primário no Brasil, com esforços de venda no exterior, representando a captação bruta de R$834,9 milhões, o que resultou no aumento do capital social da Companhia para R$920,2 milhões, representado por 448.654.761 ações ordinárias e 187.558.188 ações preferências, todas escriturais e sem valor nominal.

Em 13 de outubro de 2006, foram iniciadas as negociações das ações da Companhia no Nível 2 de Governança Corporativa da BOVESPA, sendo objeto da Oferta Primária as 36.303.333 Units e da Oferta Secundária 366.667 Units. A data da liquidação das ofertas foi em 17 de outubro, efetivando-se assim a integração do aumento do capital social.

Em 17 de outubro de 2006, a Companhia, usando os recursos da captação, liquidou o contrato de financiamento do Credit Suisse, com o pagamento de R$351,7 milhões de principal e de R$4,6 milhões de saldo de juros naquela data.

As despesas associadas à captação, desconsiderando a opção do “Green Shoe”, são de aproximadamente R$47 milhões. Como parte do financiamento concedido pelo Banco Credit Suisse, no âmbito da restruturação societária, as Companhia contratou uma operação de derivativos com esse Banco que foi quitada na data de liquidação da oferta brasileira, por um valor equivalente a R$72,9 milhões.

Está prevista a colocação de Lote Suplementar de Units, até 15% da Oferta Global, e a realização de atividades de estabilização de preço das Units desenvolvidas nos termos do Contrato de Estabilização firmado com o Coordenador Líder da Oferta Brasileira, Banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A. e com a Credit Suisse Corretora. A data estabelecida para a liquidação das Units do Lote Suplementar é 14 de novembro de 2006.

(11)

GLOSSÁRIO

CODESP - Companhia Docas do Estado de São Paulo.

Contrato de Arrendamento - Instrumento Particular de Contrato de Arrendamento para Exploração do Terminal de Contêineres - TECON 1, celebrado em 28 de novembro de 1997, entre a CODESP e a Companhia, tendo como intervenientes 525, Leste, Multiterminais, PREVI e Sistel.

Darby - Darby Brazil Mezzanine Holdings LLC, sociedade constituída de acordo com as leis da Ilhas Cayman.

ISSQN - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.

Lei das sociedades por Ações - Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e alterações posteriores. RTGs - Rubber-Tired Gantries (guindastes de pátio montados sobre pneus e que rodam sobre caminhos ou vias reforçados).

TECON 1 - Terminal de Contêineres 1 do Porto de Santos, incluindo seus berços e respectiva retroárea. TEU ou TEUS - Twent-foot Equivalent Unit (principal unidade padrão de medida para os contêineres no comércio marítimo, que corresponde a um contêiner padrão de 20 pés de comprimento)

TEV - Terminal de Exportação de Veículos do Porto de Santos.

TRA´s - Terminal retroportuário alfandegado, sem acesso direto a um berço. TUP - Taxa de utilização de Infra-Estrutura Portuária devida à CODESP.

PRÓXIMOS EVENTOS

Teleconferência – Resultados do 3º Trimestre de 2006 Data: 09 de novembro de 2006

Em português:

10h00 (horário de Brasília) Telefone: (0xx11) 2101-4848

Replay: (0xx11) 2101-4848

Código: SANTOS BRASIL

Transmissão ao vivo pela internet: http://www.santosbrasil.com.br/ri

Em inglês:

12h00 (horário de Brasília) Telefone: +1 973 321-1024

Replay: +1 973 341-3080

Código: 8069160

Transmissão ao vivo pela internet: http://www.santosbrasil.com.br/ri

Aviso Legal

As afirmações contidas neste documento relacionadas a perspectivas sobre os negócios, projeções sobre resultados operacionais e financeiros e aquelas relacionadas a perspectivas de crescimento da Santos Brasil são meramente projeções e, como tais, são baseadas exclusivamente nas expectativas da diretoria sobre o futuro dos negócios. Essas expectativas dependem, substancialmente, de mudanças nas condições de mercado, do desempenho da economia

(12)

Demonstrativo de Resultado acumulado até 30/09/2006 e 30/09/2005 (R$ Milhões)

3T06 3T05 Var (%) 9M06 9M05

Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 129,8 103,4 25,5% 336,6 291,0

Deduções da Receita Bruta (12,9) (12,7) 1,6% (35,5) (32,7)

Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 117,0 90,7 29,0% 301,1 258,3

Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (71,0) (62,9) 12,9% (193,5) (173,8)

Resultado Bruto 46,0 27,9 64,9% 107,6 84,5

Despesas/Receitas Operacionais (44,8) (13,1) 242,0% (125,4) (35,4)

Com Vendas (2,2) (2,0) 10,0% (6,0) (4,4)

Gerais e Administrativas (24,3) (6,2) 291,9% (43,1) (17,4)

Remuneração dos Administradores (1,0) (1,0) 0,0% (3,0) (2,6)

Serviços Profissionais Contratados (3,2) (2,1) 52,4% (8,3) (7,8)

Amortização de Ágio (16,1) 0,0 (21,4) 0,0

Outras (4,1) (3,1) 32,3% (10,4) (7,0)

Resultado Financeiro (20,5) (5,2) 294,2% (79,3) (15,3)

Receitas Financeiras 12,2 5,1 139,2% 14,3 15,0

Despesas Financeiras (32,7) (10,3) 217,5% (93,6) (30,2)

Outras Receitas / Despesas Operacionais 2,2 0,2 1000,0% 3,0 1,7

Resultado Operacional 1,2 14,8 -91,9% (17,8) 49,1

Resultado Não Operacional 0,3 0,0 13,2 0,0

Receitas 0,3 0,0 13,2 0,0

Despesas 0,0 0,0 0,0 0,0

Resultado Antes Tributação/Participações 1,5 14,8 -89,9% (4,6) 49,1

Provisão para IR e Contribuição Social (0,6) (4,4) -86,4% (4,3) (12,6)

IR Diferido 0,3 (0,5) -160,0% 5,6 (3,5)

Participações/Contribuições Estatutárias (0,6) (1,0) -40,0% (1,5) (2,1)

Participações (0,6) (1,0) -40,0% (1,5) (2,1)

Programa de Participação no Resultado (0,6) (1,0) -40,0% (1,5) (2,1)

Contribuições 0,0 0,0 0,0 0,0

Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0,0 0,0 0,0 0,0

Lucro/Prejuízo do Período 0,7 8,9 -92,1% (4,8) 31,0

(13)

Balanço Patrimonial levantado em 30 de Setembro de 2006 e em 30 de Setembro de 2005 (R$ Milhões) 30/09/06 30/06/06 30/12/05 Circulante: 66,2 55,4 95,1 Caixa e bancos 10,0 2,0 4,6 Aplicações financeiras 11,2 9,9 68,0

Contas a receber de clientes 29,6 24,5 16,5

Estoques 1,9 1,9 1,4

IR e CSLL 1,5 2,0 2,6

Impostos a recuperar 9,2 11,4 0,6

Despesas pagas antecipadamente 0,9 1,6 1,0

Outros ativos 1,9 2,1 0,5

Realizável a longo prazo: 37,2 32,7 17,5

Impostos a recuperar 1,7 1,7 0,1

Depósitos judiciais 18,0 14,4 4,7

IR e CSLL 17,4 16,5 10,6

Despesas pagas antecipadamente 0,1 0,1 2,0

Outros ativos 0,0 0,0 0,0 Permanente: 745,4 735,2 397,0 Imobilizado 440,5 413,7 391,2 Diferido 304,9 321,5 5,8 Total do Ativo 848,8 823,3 509,6 30/09/06 30/06/06 30/12/05 Circulante: 115,4 89,8 79,2 Empréstimos e financiamentos 80,2 62,4 37,0 Debêntures 0,0 0,0 0,0 Fornecedores 16,4 10,4 9,8

Salários e obrigações sociais 4,7 5,6 12,3

Impostos, taxas e contribuições 3,1 2,5 4,3

Operação de proteção cambial 0,0 0,0 3,9

Dividendos propostos 11,0 9,0 11,9

Exigível a longo prazo: 522,5 523,2 226,0

Empréstimos e financiamentos 421,6 425,0 115,4

Debêntures 55,3 55,4 74,1

Provisão para contingências 45,6 42,8 36,5

Patrimônio líquido: 210,9 210,3 204,3

Capital social integralizado 85,3 85,3 142,2

Reservas de capital 94,3 94,3 0,1

Reservas de lucros 1,3 1,3 4,1

Lucros acumulados 30,0 29,4 58,0

Total do Passivo e Patrimônio Líquido 848,8 823,3 509,6

ATIVO

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Fluxo de caixa levantado em 30 de setembro de 2006 e em 30 de setembro de 2005 (R$ Milhões)

(Em R$ Milhões) 3T06 3T05 9M06 9M05

Saldo inicial de caixa no período 12 103 73 72

(+) Fluxo das operações 33 25 20 65

(-) Fluxo de Investimentos 40 36 404 77

(+) Fluxo Financeiro 16 4 333 36

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