Companhia
Energética do
Maranhão S.A. -
CEMAR
Informações trimestrais em 31 de março de 2017companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR
Informações trimestrais em 31 de março de 2017
Conteúdo
Relatório dos auditores independentes sobre a revisão de informações trimestrais -
ITR 3
Balanços patrimoniais 5
Demonstrações de resultados 6
Demonstrações de resultados abrangentes 7
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 8
Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto 9
Demonstrações do valor adicionado 10
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Relatório sobre a revisão de Informações Trimestrais -
ITR
Aos Administradores e Acionistas da
Companhia Energética do Maranhão - CEMAR São Luis - MA
Introdução
Revisamos as informações contábeis intermediárias da Companhia Energética do Maranhão (“Companhia”), contidas no Formulário de Informações Trimestrais - ITR referente ao trimestre findo em 31 de março de 2017, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de março de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente para o período de três meses findo nesta data e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de três meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas.
A Administração da Companhia é responsável pela elaboração dessas informações contábeis intermediárias de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21(R1) - Demonstração Intermediária e com a norma internacional IAS 34 - Interim Financial Reporting, emitida pelo
International Accounting Standards Board - IASB, assim como pela apresentação dessas
informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa
responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão.
Alcance da revisão
Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information
Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de
informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é
significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos
conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.
Conclusão sobre as informações intermediárias
Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) e o IAS 34 aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.
Outros assuntos
Demonstrações do valor adicionado
Revisamos, também, a Demonstração do valor adicionado (DVA) referente ao período de três meses findo em 31 de março de 2017, preparada sob a responsabilidade da Administração da Companhia, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e considerada informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos
procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foi elaborada, em todos os seus aspectos relevantes, de acordo com as informações contábeis intermediárias tomadas em conjunto.
Revisão dos valores correspondentes
As informações contábeis intermediárias relativas às demonstrações do resultado e do resultado abrangente do período de três meses e das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado (DVA) para o períodos de três meses do trimestre findo em 31 de março de 2016 e respectivas notas explicativas, os quais estão sendo apresentados como valores correspondentes nas informações contábeis intermediárias do trimestre findo em 31 de março de 2016, foram anteriormente revisados por outros auditores independentes, que emitiram relatório datado em 12 de maio de 2016, sem modificação.
Fortaleza, 9 de maio de 2017
KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6
João Alberto da Silva Neto
Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR
Balanços patrimoniais em 31 de março de 2017 e 31 de dezembro de 2016
(Em milhares de Reais)
Ativo Nota 31/03/2017 31/12/2016 Passivo Nota 31/03/2017 31/12/2016
Circulante Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 5 556.438 564.940 Fornecedores 13 255.077 305.167 Investimentos de curto prazo 6 735.331 795.960 Obrigações e encargos sobre folha de pagamento 14.964 11.949 Contas a receber de clientes 7 648.295 746.057 Empréstimos e financiamentos 14 456.441 484.364 Contas a receber - bandeiras tarifárias 44 1.954 Debêntures 15 131.839 114.982 Serviços pedidos 39.213 41.856 Valores a devolver da parcela A e outros itens financeiros 8 3.266 7.750 Depósitos judiciais 20 19.747 18.629 Impostos e contribuições a recolher 16.1 68.232 84.453 Instrumentos financeiros derivativos 28.4 46.000 60.062 Impostos e contribuições sobre lucro a recolher 1.468 -
Estoques 9.450 10.856 Dividendos 76.817 76.817
Impostos e contribuições a recuperar 9.1 36.336 36.186 Encargos do consumidor 19.110 7.689 Impostos e contribuições sobre o lucro a recuperar 9.2 43.913 41.314 Contribuição de iluminação pública 13.129 14.714 Outros créditos a receber 40.517 19.795 Pesquisa e desenvolvimento de eficiência energética 18 15.322 25.485 Participação nos lucros 19 27.264 38.397
Total do ativo circulante 2.175.284 2.337.609 Provisões para processos cíveis, fiscais, trabalhistas e regulatórios 20 31.786 35.829 Outras contas a pagar 59.554 74.036 Não circulante
Contas a receber de clientes 7 103.391 101.297 Total do passivo circulante 1.174.269 1.281.632
Valores a receber da parcela A e outros itens financeiros 8 51.267 50.551
Depósitos judiciais 20 27.744 24.759 Não circulante
Impostos e contribuições a recuperar 9.1 67.541 64.293 Empréstimos e financiamentos 14 1.164.113 1.198.153 Outros créditos a receber 10.644 11.323 Debêntures 15 679.345 673.258 Ativo financeiro da concessão 11 1.230.145 1.048.121 Impostos e contribuições a recolher 16.1 1.603 1.370 Intangível 12 1.865.276 1.990.240 Imposto de renda e contribuições social diferidos 17.1 178.522 185.956 Provisões para processos cíveis, fiscais e trabalhistas 20 64.902 56.150
Total do ativo não circulante 3.356.008 3.290.584 Pesquisa e desenvolvimento de eficiência energética 18 41.145 41.145
Outras contas a pagar 14.627 14.330
Total do passivo não circulante 2.144.257 2.170.362
Patrimônio líquido
Capital social 21.1 929.620 929.620 Reservas de capital 21.2 674 674 Reservas de lucros 21.3 1.245.905 1.245.905 Lucro acumulado 36.567 -
Total do patrimônio líquido 2.212.766 2.176.199
Total do ativo 5.531.292 5.628.193 Total do passivo e patrimônio líquido 5.531.292 5.628.193
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Demonstrações de resultados
Períodos de três meses findos em 31 de março de 2017 e 2016
(Em milhares de Reais)
Nota 31/03/2017 31/03/2016
Receita operacional líquida 23 680.879 709.143 Custos de energia elétrica, construção e operação 24 (512.834) (537.788)
Energia elétrica comprada para revenda e custos de transmissã 25 (296.915) (328.939)
Custo de construção (139.625) (153.997)
Custo da operação (76.294) (54.852)
Lucro bruto 168.045 171.355
Despesas com vendas 24 (52.801) (51.894)
Despesas gerais e administrativas 24 (52.043) (30.760) Outras despesas operacionais, líquidas 24 (9.406) (12.612) (114.250) (95.266)
53.795 76.089
Receitas financeiras 58.752 90.624
Despesas financeiras (74.293) (71.194)
Resultado financeiro, líquido 26 (15.541) 19.430
Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social 38.254 95.519
Contribuição social 17.3 (9.121) (7.308)
Imposto de renda 17.3 (11.512) (13.245)
Incentivos fiscais 17.3 11.512 13.245
IRPJ e CSLL diferidos 17.3 7.434 (12.235)
Impostos sobre o lucro (1.687) (19.543)
Lucro líquido do período 36.567 75.976
Lucro básico por lote de mil ações - R$ 0,22668 0,46275 Lucro diluído por lote de mil ações - R$ 0,22668 0,46275
Quantidade de ações no final do período 161.319 164.184
As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais.
Resultado antes do resultado financeiro líquido, imposto de renda e contribuição social
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Demonstrações de resultados abrangentes
Períodos de três meses findos em 31 de março de 2017 e 2016
(Em milhares de Reais)
31/03/2017 31/03/2016
Lucro líquido do período 36.567 75.976
Resultados abrangentes - -
Total de outros resultados abrangentes 36.567 75.976
Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
Períodos de três meses findos em 31 de março de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais)
Capital social
Opções
outorgadas Legal Benefícios fiscais
Reforço de capital de giro Dividendos adicionais propostos Lucros acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2015 840.410 674 18.190 71.020 922.135 95.845 - 1.948.274
Lucro líquido do período - - - - - - 75.976 75.976
Saldos em 31 de março de 2016 840.410 674 18.190 71.020 922.135 95.845 75.976 2.024.250
Saldos em 31 de dezembro de 2016 929.620 674 19.989 75.709 1.024.285 125.922 - 2.176.199
Lucro líquido do período - - - - - - 36.567 36.567
Saldos em 31 de março de 2017 929.620 674 19.989 75.709 1.024.285 125.922 36.567 2.212.766 - - - - -
As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais.
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Demonstrações dos fluxos de caixa - método indireto
Períodos de três meses findos em 31 de março de 2017 e 2016
(Em milhares de Reais)
31/03/2017 31/03/2016 Fluxo de caixa das atividades operacionais
Lucro líquido do período 36.567 75.976
Ajustes para:
Amortização 40.847 33.738
Baixa de intangível 2.830 3.802
Atualização do ativo financeiro 27.440 (22.883) Encargos de dívidas, juros, variações monetárias e cambiais líquidas 49.086 31.266 Perda (ganho) com instrumentos derivativos 24.338 29.880 Provisão (reversão) para processos cíveis, fiscais, trabalhistas e regulatórios 9.988 9.658 Provisão (reversão) para créditos de liquidação duvidosa e perda com créditos incobráv 25.210 9.821 Valores a devolver de parcela A e outros itens financeiros (5.200) 14.565 Rendimentos de aplicações financeiras (23.687) (33.925) Imposto de renda e contribuição social diferidos (7.434) 12.236 Imposto de renda e contribuição social correntes 9.121 7.308
189.106 171.442
Variações nos ativos e passivos, circulante e não circulantes
Contas a receber de clientes 70.458 (30.726) Contas a receber – bandeiras tarifárias 1.910 5.438
Serviços pedidos 2.643 (3.462)
Depósitos judiciais (4.103) (5.399)
Estoques 1.406 (349)
Impostos e contribuições a recuperar (3.398) (10.793) Impostos e contribuições sobre o lucro a recuperar (2.599) (4.139) Outros créditos a receber (20.043) 494
Fornecedores (50.090) (43.881)
Obrigações e encargos sobre folha de pagamento 3.015 2.216 Impostos e contribuições a recolher (15.988) (4.495) Impostos e contribuições sobre o lucro a recolher (820) 652 Imposto de renda e contribuição social pagos (6.833) (10.205)
Encargos do consumidor 11.421 (2.491)
Contribuição de iluminação pública (1.585) (6.137) Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética (10.163) 3.567
Participação nos lucros (11.133) (14.114)
Provisão para processos cíveis, fiscais e trabalhistas (5.279) (4.566)
Juros pagos (16.292) (17.022)
Outras contas a pagar (14.185) 14.121
(71.658) (131.291)
117.448 40.151
Fluxo de caixa de atividades de investimento
Aquisições no ativo intangível (128.177) (149.062) Resgates /Aplicações financeiras 84.316 161.423
(43.861) 12.361
Fluxo de caixa de atividades de financiamento
Amortização de instrumentos financeiros derivativos (10.276) - Captação de empréstimos e financiamentos e debêntures 30.175 (56.734) Amortização de empréstimos e financiamentos e debêntures (101.988) -
(82.089) (56.734)
Redução líquida em caixa e equivalentes de caixa (8.502) (4.222)
Demonstração da redução líquida em caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa no início do período 564.940 310.893 Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 556.438 306.671
Redução líquida em caixa e equivalentes de caixa (8.502) (4.222) Fluxo de caixa líquido proveniente das atividades operacionais
Fluxo de caixa (utilizado nas) proveniente das atividades de investimento
Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR
Demonstrações do valor adicionado
Períodos de três meses findos em 31 de março de 2017 e 2016
(Em milhares de Reais)
31/03/2017 31/03/2016
Receitas
Vendas de produtos e serviços e receitas de construção 950.718 986.233 Provisão para créditos de liquidação duvidosa e perda com créditos incobráveis (25.210) (9.820) Provisão para processos cíveis fiscais e trabalhistas (9.988) (4.172) Outras despesas (receitas) operacionais (5.694) (5.513) Outras despesas (receitas) não recorrentes (3.712) (7.100)
906.114 959.628
Insumos adquiridos de terceiros (inclui ICMS e IPI)
Custos dos produtos e dos serviços vendidos (436.540) (482.936) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (84.313) (59.744)
(520.853) (542.680)
Valor adicionado bruto 385.261 416.948
Amortização (40.847) (33.743)
Valor adicionado líquido gerado pela Companhia 344.414 383.205
Valor adicionado recebido em transferência
Receitas financeiras 58.156 67.308
Atualização do ativo financeiro - 22.883
Outras (23.261) (35.762)
34.895 54.429
Valor adicionado total a distribuir 379.309 437.634
Distribuição do valor adicionado
Empregados Remuneração direta 22.421 25.504 Benefícios 6.631 5.892 FGTS 2.379 3.193 Outros (2.844) (5.462) 28.587 29.127 Tributos Federais 132.542 157.526 Estaduais 129.942 138.848 Municipais 396 260 262.880 296.634 Remuneração de capitais de terceiros
Juros 48.871 34.998
Aluguéis 839 899
Outros 1.565 -
51.275 35.897 Remuneração de capitais próprios
Lucro líquido no exercício 36.567 75.976
36.567 75.976
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Informações trimestrais em 31 de março de 2017
Notas explicativas às informações trimestrais
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)
1
Contexto operacional
A Companhia Energética do Maranhão - CEMAR (“Companhia”), sociedade anônima de capital aberto, com sede na cidade São Luís, no Estado do Maranhão, controlada pela Equatorial Energia S.A., é a concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrica e
atividades associadas ao serviço de energia elétrica naquele Estado, podendo prestar serviços técnicos de sua especialidade na área de concessão que abrange todo o Estado do Maranhão com 331.937 km2, atendendo 2.377.726 consumidores em 217 municípios, sendo tais atividades regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, vinculada ao Ministério de Minas e Energia - MME. A Companhia possui suas ações negociadas
unicamente no Mercado de Balcão Organizado da BM&F Bovespa.
2
Contrato de concessão de distribuição de energia elétrica
Conforme contrato de Concessão de Distribuição de Energia Elétrica nº 060/2000, assinado em 28 de agosto de 2000 celebrado entre a ANEEL, a CEMAR e o acionista controlador, o prazo de concessão é de 30 anos, com vencimento em 28 de agosto de 2030, podendo ser renovado por igual período.
Por meio do Despacho nº 4.621, de 25 de novembro de 2014, a ANEEL aprovou modelo de aditivo aos contratos de concessão do serviço público de distribuição de energia elétrica, cujo objetivo é garantir que os saldos remanescentes de ativos ou passivos regulatórios relativos a valores financeiros a serem apurados com base nos regulamentos preestabelecidos pela ANEEL, incluídos aqueles constituídos após a última alteração tarifária comporão o valor da indenização a ser recebida pelo concessionário em eventual término da concessão, por qualquer motivo. A Companhia, nos termos da legislação vigente, celebrou o referido aditivo em 10 de dezembro de 2014, com a aprovação de seu Conselho de Administração.
A ANEEL no dia 1º de janeiro de 2015, implementou o “Sistema de Bandeiras Tarifárias”, que sinaliza aos consumidores na conta de energia os custos reais de geração de energia elétrica, impactados pelas condições operativas do Sistema Interligado Nacional (SIN). Em março de 2015 foram homologados os novos valores das Bandeiras Tarifárias através da Resolução Homologatória nº 1.859 de 02 de março de 2015 e em 1 de fevereiro de 2016 foi publicada a Resolução Homologatória nº. 2.016/2016 que estabelece as faixas de acionamento e os adicionais das bandeiras tarifárias, de que trata o submódulo 6.8 do PRORET, com vigência a partir de 1 de fevereiro de 2016. Com a publicação do Decreto nº 8.401 publicado em 5 de fevereiro de 2015, que dispõe sobre a criação da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias (CCRBT), as distribuidoras irão recuperar as suas despesas decorrentes a exposição involuntária de curto prazo, risco hidrológico e despacho de térmicas vinculadas ao Contrato de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEAR) por disponibilidade.
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Informações trimestrais em 31 de março de 2017
3
Base de preparação e apresentação das informações trimestrais
3.1
Declaração de conformidade
As informações trimestrais foram elaboradas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) - Demonstração Intermediária e com a norma internacional de relatório financeiro IAS 34 - Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board - IASB, assim como práticas contábeis adotadas no Brasil (BR-GAAP) que compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas nos Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aplicáveis à
elaboração das informações trimestrais - ITR.
A emissão dessas informações trimestrais foi autorizada pelo Conselho de Administração em 9 de maio de 2017.
Após a sua emissão, somente os acionistas têm o poder de alterar as informações trimestrais. Todas as informações relevantes próprias das informações trimestrais, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e correspondem àquelas utilizadas pela Administração na sua gestão.
3.2
Moeda funcional e moeda de apresentação
Estas informações trimestrais estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.
3.3
Uso de estimativas e julgamentos
Na preparação destas informações trimestrais, a Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das políticas contábeis da Companhia e os valores reportados dos ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.
As estimativas e premissas são revisadas de forma continua. As revisões das estimativas são reconhecidas prospectivamente.
As informações sobre julgamentos realizados na aplicação das políticas contábeis que têm efeitos significativos sobre os valores reconhecidos, e, as informações sobre as incertezas relacionadas a premissas e estimativas que possuem um risco significativo de resultar em um ajuste material no período a findo em 31 de março de 2017 estão incluídas nas seguintes notas explicativas:
• Nota explicativa 7.2 - critérios de análise de risco de crédito para determinação da provisão para redução ao valor recuperável;
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Informações trimestrais em 31 de março de 2017
• Nota explicativa 12 - cálculo da amortização do ativo intangível da concessão de forma linear pelo prazo correspondente ao direito de cobrar os consumidores pelo uso do ativo da concessão que o gerou (vida útil regulatória dos ativos) ou pelo prazo do contrato de concessão, dos dois o menor;
• Nota explicativa 17 - reconhecimento de passivos fiscais diferidos: imposto de renda e contribuição social diferidos sobre diferenças temporárias considerando as suas projeções de lucro tributável disponibilidade de lucro tributável futuro e reconhecimento de ativo fiscal diferido: disponibilidade de lucro tributável futuro contra o qual prejuízos fiscais possam ser utilizados;
• Nota explicativa 20 - Reconhecimento de provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas por meio da avaliação da probabilidade de perda que incluí avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos;
• Nota explicativa 27 - reconhecimento dos custos dos planos de aposentadoria com benefícios de assistência médica pós-emprego e o valor presente da obrigação de aposentadoria, através da avaliação atuarial que envolve o uso de premissas sobre taxas de desconto, taxas de retorno de ativos esperadas, aumentos salariais futuros, taxas de mortalidade e aumentos futuros de benefícios de aposentadorias e pensões; e
• Nota explicativa 28.3 - definição do valor justo através de técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado, para ativos e passivos financeiros não obtidos em mercados ativos.
(i)
Mensuração do valor justo
Uma série de políticas e divulgações contábeis da Companhia requer a mensuração de valor justo para ativos e passivos financeiros e não financeiros.
A Companhia estabeleceu uma estrutura de controle relacionada à mensuração de valor justo. Isso inclui uma equipe de avaliação que possui a responsabilidade geral de revisar todas as mensurações significativas de valor justo, incluindo os valores justos de Nível 3 com reporte diretamente ao Diretor Financeiro, quando houver.
A equipe de avaliação revisa regularmente dados não observáveis significativos e ajustes de avaliação. Se informação de terceiros, tais como cotações de corretoras ou serviços de preços, é utilizada para mensurar valor justo, a equipe de avaliação analisa as evidências obtidas de terceiros para suportar a conclusão de que tais avaliações atendem os requisitos dos CPC / IFRS, incluindo o nível na hierarquia do valor justo em que tais avaliações devem ser classificadas.
Ao mensurar o valor justo de um ativo ou um passivo, a Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma.
Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR
Informações trimestrais em 31 de março de 2017
• Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. • Nível 2: inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo
ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços).
• Nível 3: inputs, para o ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).
A Companhia reconhece, quando aplicável, as transferências entre níveis da hierarquia do valor justo no período da revisão das informações trimestrais, ou no final do exercício das
demonstrações financeiras, em que ocorreram as mudanças.
Informações adicionais sobre as premissas utilizadas na mensuração dos valores justos estão incluídas na nota explicativa 28.
3.4
Base de mensuração
As informações trimestrais foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais:
• ativo financeiro da concessão são mensurados pelo valor justo;
• instrumentos financeiros derivativos são mensurados pelo valor justo; e
• o ativo ou passivo líquido de benefício definido é reconhecido como o valor justo dos ativos do plano, deduzido do valor presente da obrigação do benefício definido, e é limitado conforme demonstrado na nota entidade de previdência privada.
3.5
Retificação de valores correspondentes
A Companhia está efetuando as seguintes reclassificações referentes ao período findo em 31 de março de 2016, de acordo com o CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis (R1) e CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (R3).
A Companhia costumava abrir algumas receitas e despesas por função tanto na demonstração de resultado e demonstração do valor adicionado quanto nas suas notas explicativas e para este período optou por fazer a aglutinação dos saldos na demonstração do resultado e demonstração do valor adicionado, mantendo a abertura nas notas explicativas conforme segue:
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Informações trimestrais em 31 de março de 2017
(i)
Demonstrações do resultado
Publicado em 2016 Reclassificação Publicado em 2017
31/03/2016 31/03/2016
Receita operacional líquida 709.143 - 709.143
Custo de energia elétrica e construção (537.788) - (537.788)
Custo da energia elétrica, construção e operação (482.936) - (482.936)
Energia elétrica comprada para revenda e custos de transmissão (328.939) - (328.939)
Custo de construção (153.997) - (153.997)
Custo de operação (54.852) - (54.852)
Pessoal (a) (10.546) 10.546 -
Material (a) (1.391) 1.391 -
Serviços de terceiros (a) (16.831) 16.831 -
Amortização (a) (25.712) 25.712 -
Outros (a) (372) 372 -
Lucro bruto 171.355 - 171.355
Despesas com vendas (43.862) - (43.862)
Despesas gerais e administrativas (b) (30.760) (8.032) (38.792)
Amortização (b) (8.032) 8.032 -
Outras despesas operacionais, liquidas (12.612) - (12.612)
Total de despesas operacionais (95.266) - (95.266)
Resultado antes do resultado financeiro líquido,
imposto de renda e contribuição social 76.089 - 76.089
Receitas financeiras 90.624 - 90.624
Despesas financeiras (71.194) - (71.194)
Resultado financeiro líquido 19.430 - 19.430
Resultado antes do imposto de renda
e da contribuição social 95.519 - 95.519 Contribuição social (7.308) - (7.308) Imposto de renda (13.245) - (13.245) Incentivos fiscais 13.245 - 13.245 IRPJ e CSLL diferidos (12.235) - (12.235)
Impostos sobre o lucro (19.543) - (19.543)
-
Lucro líquido do exercício 75.976 - 75.976
(a) O custo com operação, no montante de R$ 54.852, havia sido subdividido em custos com pessoal R$ 10.546, material R$ 1.391, serviços de terceiros
R$ 16.831, amortização R$ 25.712 e outros R$ 372 (vide nota explicativa 24).
(b) As despesas gerais, administrativas e amortização no montante de R$ 38.792, haviam sido subdivididas em despesas gerais e administrativas R$ 30.760
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Informações trimestrais em 31 de março de 2017
(ii)
Demonstrações do valor adicionado
Publicado em 2016 Reclassificação Publicado em 2017
31/03/2016 31/03/2016
Receitas
Vendas de produtos e serviços (a) 832.236 153.997 986.233
Receita de construção (a) 153.997 (153.997) -
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
e perda com créditos incobráveis (9.820) - (9.820)
Provisão (reversão) de processos cíveis, fiscais e trabalhistas (4.172) - (4.172)
Outras despesas/receitas operacionais (5.513) - (5.513)
Outras despesas / receitas não recorrentes (7.100) - (7.100)
959.628 - 959.628
Insumos adquiridos de terceiros (inclui ICMS e IPI)
Custos dos produtos e dos serviços vendidos (482.936) - (482.936)
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (59.744) - (59.744)
(542.680) - (542.680)
Valor adicionado (aplicado) bruto 416.948 - 416.948
Amortização (33.743) - (33.743)
Valor adicionado líquido gerado (aplicado) pela Companhia 383.205 - 383.205
Valor adicionado recebido em transferência
Receitas financeiras 67.308 - 67.308
Atualização ativo financeiro 22.883 - 22.883
Outras (35.762) - (35.762)
54.429 - 54.429
Valor adicionado total a distribuir 437.634 - 437.634
Distribuição do valor adicionado
Empregados Remuneração direta 25.504 - 25.504 Benefícios 5.892 - 5.892 FGTS 3.193 - 3.193 Outros (5.462) - (5.462) 29.127 - 29.127 Tributos Federais 157.526 - 157.526 Estaduais 138.848 - 138.848 Municipais 260 - 260 296.634 - 296.634
Remuneração de capitais de terceiros
Juros 34.998 - 34.998
Aluguéis 899 - 899
35.897 - 35.897
Remuneração de capitais próprios
Lucros retidos do período 75.976 - 75.976
75.976 - 75.976
Valor adicionado 437.634 - 437.634
(a) A receita com vendas de produtos e serviços e receitas de construção, no montante de R$ 986.233, havia sido subdividida em receita com vendas de
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Informações trimestrais em 31 de março de 2017
4
Principais políticas contábeis
As informações trimestrais são apresentadas sem a repetição de determinadas notas explicativas previamente divulgadas, mas com a evidenciação das alterações relevantes ocorridas no
período, se houver. As práticas contábeis utilizadas na preparação destas informações trimestrais são as mesmas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anuais da Companhia, descritas na nota n° 4, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016. Portanto, estas informações trimestrais devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras anuais da Companhia do exercício findo em 31 de dezembro de 2016, que contemplam o conjunto completo das notas explicativas.
A Companhia adotou todos os pronunciamentos revisados e interpretações emitidas pelo CPC e IASB que estavam em vigor em 31 de março de 2017.
5
Caixa e equivalentes de caixa
31/03/2017 31/12/2016
Caixa e bancos 27.434 45.413
Aplicações financeiras de curto prazo (a) 529.004 519.527
Total 556.438 564.940
Aplicações financeiras de curto prazo 31/03/2017 31/12/2015
CDB 418.632 412.376
Debêntures compromissadas 110.372 107.151
Total 529.004 519.527
(a) As aplicações financeiras de curto prazo referem-se substancialmente a renda fixa, lastreados a CDB - Certificados de Depósitos Bancários e Operações Compromissadas com característica de recompra, de alta liquidez, contratados diretamente com as instituições financeiras que operam no Mercado Financeiro Nacional e possuem baixo risco de crédito. Tais aplicações são remuneradas pela variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) com percentual em torno de 100,91% (96,01% em 31 de dezembro de 2016) e estão disponíveis para utilização nas operações da Companhia, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. Estas operações têm vencimentos inferiores a três meses da data de contratação e possuem compromisso de recompra pelo emissor, logo são classificadas como caixa e equivalentes de caixa, conforme CPC 03 (R2).
6
Investimento de curto prazo
31/03/2017 31/12/2016 Fundos de investimentos 734.940 795.580 Outros 391 380 Total 735.331 795.960
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Informações trimestrais em 31 de março de 2017
Os fundos de investimentos representam operações de baixo risco em instituições financeiras com nota de primeira linha - AA e são compostos por diversos ativos visando melhor
rentabilidade com o menor nível de risco, tais como: títulos de renda fixa, títulos públicos, operações compromissadas, debêntures, CDBs, entre outros, de acordo com a política de investimento da Companhia. As operações são remuneradas pela variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) com percentual em torno de 99,47% (99,75% em 31 de dezembro de 2016) e classificados como ativos financeiros ao valor justo.
7
Contas a receber de clientes
7.1
Composição dos saldos
31/03/2017 31/12/2016
Contas a receber de consumidores faturados 391.093 456.332 Contas a receber de consumidores não faturados (a) 113.799 119.743
Parcelamentos (b) 297.608 278.451
Baixa renda e viva luz 33.984 35.807
Outras 23.752 48.913
Total 860.236 939.246
(-) Provisão para redução ao valor recuperável do contas a receber (108.550) (91.892)
Total contas a receber clientes 751.686 847.354
Total circulante 648.295 746.057
Total não circulante 103.391 101.297
(a) Consiste na estimativa de energia fornecida entre a data de leitura e o encerramento do mês, conforme prática estabelecida no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico de 2015; e
(b) Parcelamentos sobre faturas de energia elétrica, que podem ser efetuados com prazo de até 24 vezes, e para clientes corporativos ou da alta tensão, o prazo pode estender-se além disso. Os parcelamentos possuem juros de 1% a.m.
7.2
Provisão para redução ao valor recuperável do contas a receber
31/12/2016 Provisões adições Reversões (baixas) 31/03/2017
Contas a receber de consumidores faturados 52.293 16.431 (852) 67.872
Parcelamentos 33.600 2.513 (1.686) 34.427
Outras 5.999 3.392 (3.140) 6.251
Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017 31/12/2015 Provisões adições Reversões (baixas) 31/12/2016
Contas a receber de consumidores faturados 79.179 58.746 (85.632) 52.293
Parcelamentos 7.463 55.998 (29.861) 33.600
Outras 2.954 5.499 (2.454) 5.999
Total 89.596 120.243 (117.947) 91.892
A constituição da provisão para redução ao valor recuperável do contas a receber está de acordo com os critérios definidos segundo a melhor estimativa da Administração e considerando a Instrução Geral nº 6.3.2 do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, a seguir resumidos:
Clientes com débitos relevantes
Análise individual do saldo a receber dos consumidores, por classe de consumo, considerado de difícil recebimento. Para os 10 mil maiores clientes, com ou sem débitos parcelados, com faturas provisionadas como perda por classe de consumo, consideram-se todas as suas demais faturas, vencidas e a vencer, para inclusão na provisão para redução ao valor recuperável do contas a receber.
Para os demais casos aplicamos a regra abaixo
• Consumidores residenciais - Vencidos há mais de 90 dias;
• Consumidores comerciais - Vencidos há mais de 180 dias; e
• Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública, serviços públicos e outros - vencidos há mais 360 dias.
Os critérios apresentados acima também são adotados para o contas a receber de parcelamento.
a.
Contas a receber de consumidores faturados
31/03/2017 Saldos a vencer Vencidos até 90 dias Vencidos há
mais de 90 dias Total
Residencial 48.145 114.439 35.355 197.939 Industrial 8.838 5.271 6.549 20.658 Comercial 31.915 18.837 10.955 61.707 Rural 4.497 5.048 4.654 14.199 Poder público 26.853 20.207 13.622 60.682 Iluminação pública 4.752 4.482 6.278 15.512 Serviço público 4.879 4.522 10.995 20.396
Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017 31/12/2016 Saldos a vencer Vencidos até 90 dias Vencidos há
mais de 90 dias Total
Residencial 72.015 130.769 29.903 232.687 Industrial 12.671 7.029 6.008 25.708 Comercial 43.862 25.649 8.045 77.556 Rural 7.159 5.251 4.563 16.973 Poder público 61.565 1.433 1.990 64.988 Iluminação pública 15.669 5 660 16.334 Serviço público 21.334 360 392 22.086
Total fornecimento faturado 234.275 170.496 51.561 456.332
b.
Parcelamentos
31/03/2017 Saldos a vencer Vencidos até 90 dias Vencidos hámais de 90 dias Total
Residencial 146.056 16.984 30.212 193.252 Industrial 4.956 954 3.061 8.971 Comercial 17.539 2.455 5.226 25.220 Rural 6.694 847 1.336 8.877 Poder público 27.527 950 5.161 33.638 Iluminação pública 7.412 892 213 8.517 Serviço público 16.488 680 1.965 19.133 Total do parcelamento 226.672 23.762 47.174 297.608 31/12/2016 Saldos a vencer Vencidos até 90 dias Vencidos há
mais de 90 dias Total
Residencial 144.569 14.773 22.952 182.294 Industrial 5.220 855 2.832 8.907 Comercial 18.411 2.333 4.230 24.974 Rural 6.515 581 1.290 8.386 Poder público 23.427 1.878 2.576 27.881 Iluminação pública 7.907 502 101 8.510 Serviço público 15.843 922 734 17.499 Total do parcelamento 221.892 21.844 34.715 278.451
8
Valores a receber (devolver) da parcela A e outros itens financeiros
A conta de Compensação dos Valores da Parcela A (CVA) é o mecanismo destinado a registrar as variações de custos relacionados à compra de energia e encargos regulatórios, ocorridas no período entre reajustes tarifários e/ou revisões periódicas, de modo a permitir maior
neutralidade no repasse destas variações para as tarifas, onde a concessionária contabiliza as variações destes custos como ativos e passivos regulatórios, conforme demonstrado a seguir:
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Informações trimestrais em 31 de março de 2017
31/03/2017
Circulante Não circulante Total
Parcela A
CDE - conta de desenvolvimento energético (3.114) 3.672 558 PROINFA - Programa de incentivo
às fontes alternativas de energia elétrica 3.678 (70) 3.608
Rede básica 598 3.776 4.374
Compra de energia - CVA 22.280 64.467 86.747
ESS - encargos do serviço do sistema (6.914) (31.652) (38.566)
16.528 40.193 56.721 Itens financeiros Sobrecontratação de energia (2.485) 16.475 13.990 Exposição financeira (12.641) (5.505) (18.146) Eletronuclear 65 - 65 Neutralidade (5.439) (1.018) (6.457)
CEPISA violação do limite de continuidade (h) 75 - 75
Outros 631 1.122 1.753 (19.794) 11.074 (8.720) Total (3.266) 51.267 48.001 31/12/2016
Circulante Não circulante Total
Parcela A
CDE - conta de desenvolvimento energético (4.964) 6.119 1.155 PROINFA - Programa de incentivo
às fontes alternativas de energia elétrica 5.707 - 5.707
Rede básica 930 2.686 3.616
Compra de energia - CVA 33.103 65.891 98.994
ESS - encargos do serviço do sistema (11.149) (15.160) (26.309)
23.627 59.536 83.163 Itens financeiros Sobrecontratação de energia (3.933) 3.050 (883) Exposição financeira (20.011) (5.545) (25.556) Eletronuclear 103 - 103 Neutralidade (8.610) (7.018) (15.628)
CEPISA violação do limite de continuidade (h) 75 - 75
Outros 999 528 1.527
(31.377) (8.985) (40.362)
Total (7.750) 50.551 42.801
A Companhia passou a registrar os valores oriundos das Parcela A de acordo com o período de competência e de maneira prospectiva, conforme OCPC 08 - Reconhecimento de Determinados Ativos e Passivos nos relatórios Contábil-Financeiros de Propósito Geral das Distribuidoras de Energia Elétrica emitidos de acordo com as Normas Brasileiras e Internacionais de
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Informações trimestrais em 31 de março de 2017
31/12/2016 Constituição Atualização Amortizações 31/03/2017
Parcela A
CDE - conta de desenvolvimento energético 1.155 (2.262) (1) 1.666 558
PROINFA - Programa de incentivo
às fontes alternativas de energia elétrica 5.707 (68) 149 (2.180) 3.608
Rede básica 3.616 997 117 (356) 4.374
Compra de energia - CVA (a) 98.994 (3.446) 2.957 (11.758) 86.747
ESS - encargos do serviço do sistema (b) (26.309) (16.055) (729) 4.527 (38.566)
83.163 (20.834) 2.493 (8.101) 56.721 Itens financeiros Sobrecontratação de energia (c) (883) 13.077 348 1.448 13.990 Exposição financeira (d) (25.556) 231 (191) 7.370 (18.146) Eletronuclear (f) 103 - - (38) 65 Neutralidade (g) (15.628) 6.151 (152) 3.172 (6.457)
CEPISA violação do limite de continuidade 75 - - - 75
Outros 1.527 569 25 (368) 1.753
(40.362) 20.028 30 11.584 (8.720)
Total 42.801 (806) 2.523 3.483 48.001
31/12/2015 Constituição Baixa Atualização Amortizações 31/12/2016
Parcela A
CDE - conta de desenvolvimento energético 26.595 (14.657) (12.632) 2.952 (1.103) 1.155
PROINFA - Programa de incentivo
às fontes alternativas de energia elétrica 196 7.760 1.043 842 (4.134) 5.707
Rede básica 4.748 3.784 (286) 374 (5.004) 3.616
Compra de energia - CVA (a) 95.884 145.946 26.770 8.070 (177.676) 98.994
ESS - encargos do serviço do sistema (b) (56.810) (10.098) (2.286) (3.867) 46.752 (26.309)
70.613 132.735 12.609 8.371 (141.165) 83.163 Itens financeiros Sobrecontratação de energia (c) (64.658) 17.070 (11.495) 825 57.375 (883) Exposição financeira (d) 8.835 (42.818) (108) (478) 9.013 (25.556) PIS/COFINS (e) (11.121) 18.546 (7.425) - - - Eletronuclear (f) 3.094 - 16 - (3.007) 103 Neutralidade (g) (13.359) (11.779) 1.928 (971) 8.553 (15.628)
CEPISA violação do limite de continuidade 2.602 (2.527) - - - 75
Outros 701 1.263 502 13 (952) 1.527
(73.906) (20.245) (16.582) (611) 70.982 (40.362)
Total (3.293) 112.490 (3.973) 7.760 (70.183) 42.801
(a) A Portaria Interministerial dos Ministros de Estado da Fazenda e de Minas e Energia nº 25, de 24 de janeiro de 2002, estabeleceu a Conta de
Compensação de Variação de Valores de Itens da “Parcela A” - CVA, com o propósito de registrar as variações de custos, negativas ou positivas, ocorridas no período entre reajustes tarifários anuais, relativos aos itens previstos nos contratos de concessão de distribuição de energia elétrica, de forma a permitir maior neutralidade no repasse destas variações para as tarifas. Estas variações são apuradas por meio da diferença entre os gastos efetivamente incorridos e os gastos estimados no momento da constituição da tarifa nos reajustes tarifários anuais. Os valores considerados na CVA são atualizados monetariamente com base na taxa SELIC;
(b) Encargo pago referente à entrada das usinas térmicas como forma de poupar os reservatórios das usinas hidrelétricas e das entradas das usinas térmicas
devido à restrição de transmissão entre os submercados;
(c) O Decreto n° 5.163, de 30 de julho de 2004, em seu art. 38, determina que no repasse dos custos de aquisição de energia elétrica às tarifas dos
consumidores finais, a ANEEL deverá considerar até 105% do montante total de energia elétrica contratada em relação à carga anual de fornecimento do agente de distribuição. Este repasse foi regulamentado pela Resolução ANEEL n° 255, de 6 de março de 2007. As distribuidoras de energia elétrica são obrigadas a garantir 100% do seu mercado de energia por meio de contratos aprovados, registrados e homologados pela ANEEL, tendo também a garantia do repasse às tarifas dos custos ou receitas decorrentes das sobras e déficits de energia elétrica, limitados em 5% do requisito de carga. A Sobrecontratação de Energia refere-se à apuração dos repasses dos custos de compra de energia da parcela até 5% do requisito da carga do agente de distribuição;
Para o cálculo do repasse da sobrecontratação de energia ou da exposição ao mercado de curto prazo é necessária a apuração dos resultados no mercado de curto prazo da distribuidora no último ano civil com dados disponibilizados, bem como os valores do PLD (Preço de liquidação de diferença), ambos apurados mensalmente pela CCEE. Neste sentido temos: (i) No período findo em 31 de março de 2016 o PLD teve média de R$ 52,22 a cada MWh, sendo inferior ao mesmo período em 2017, que teve um preço médio de R$ 73,64 para cada MWh, e com isso constituindo um componente ativo do ano de 2017 que teve um preço médio de R$ 73,64 para cada MWh, e com isso constituindo um componente ativo do ano de 2017; (ii) no período findo em 31 de março de 2017, a CEMAR teve um excedente no mercado de curto prazo, ou seja, os contratos com geradores superiores a energia requerida apurada, aliado ao PLD médio deste mesmo período de 2017 de R$ 73,64; e (iii) em conjunto, tivemos a redução do despacho de térmicas por parte do Operador Nacional do Sistema - ONS, o que diminui as despesas da receita variável juntos aos geradores;
(d) Conforme dispõe o art. 28 do Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004, em seus §§ 2º e 3º, as regras de comercialização preveem mecanismos
específicos para o rateio dos riscos financeiros decorrentes de diferenças de preços entre submercados, eventualmente impostos aos agentes de distribuição que celebrarem Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado - CCEAR na modalidade de quantidade de energia;
Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR
Informações trimestrais em 31 de março de 2017
(e) Pela sistemática das distribuidoras de energia, conforme Nota Técnica nº 115/2005-SFF/SRE/ANEEL, a alíquota efetiva de PIS/COFINS calculados no
mês é aplicada no segundo mês subsequente. Onde é apurada a diferença entre os valores calculados e os efetivamente cobrados do consumidor, os valores apurados são reconhecidos como passivo ou ativo regulatório de acordo com impacto causado.
(f) Decorre do repasse aos consumidores da compensação financeira devido à violação dos limites de continuidade dos pontos de conexão dos acessos de
distribuidoras a outras distribuidoras, conforme previsto no Módulo 8 dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional - PRODIST (Seção 8.2, item 6.1.5.2). Referem-se a valores pagos pelas distribuidoras acessadas, que devem ser repassados aos consumidores finais das distribuidoras acessantes, sob a forma de financeiro negativo.
(g) Refere-se à diferença entre a tarifa praticada e a tarifa de referência entre Furnas e Eletronuclear, conforme determinado na Lei nº 12.111, de 9 de
dezembro de 2009. A diferença apurada foi rateada entre as concessionárias que adquiriram o CCEAR 2005 - 1º Leilão, e seu valor está sendo mensalmente pago pelas distribuidoras à Eletronuclear nos anos de 2013 a 2015, conforme parcelas homologadas pela REH 1.406/2012. Em 31 de dezembro de 2014 a Companhia possui valores a receber correspondente ao reconhecimento dos montantes a pagar no ano de 2015 conforme determinado na Resolução Homologatória ANEEL nº 1.585, de 13 de agosto de 2013 e que serão contemplados nos próximos reajustes tarifários; e
Anualmente, no mês de agosto, a ANEEL apura o novo índice do reajuste tarifário da Companhia adequando suas despesas da Parcela A (custo não gerenciáveis, como compra de energia, encargos setoriais, encargos de transmissão). Através da Resolução Homologatória nº 2.127, de 23 de agosto de 2016, a ANEEL realizou o reajuste tarifário anual da Companhia, onde as novas tarifas entraram em vigor no dia 28 de agosto de 2016 com vigência até 27 de agosto de 2017. Ao calcular o reajuste, a ANEEL considera a variação de custos que a Companhia teve no ano. O cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incide o IGP-M, e outros custos que não acompanham necessariamente o índice inflacionário, como energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais.
Neste processo as CVA contabilizadas pela Companhia são auditadas devendo ser feito a baixa das diferenças apuradas entre o valor apurado pela Companhia e o concedido pela ANEEL no mesmo período. Os componentes financeiros concedidos no reajuste tarifário do ano anterior devem ter seus saldos baixados, sejam positivos e negativos, uma vez que estes só podem ser amortizados em 12 meses após o reajuste. A apuração das diferenças desses diversos pontos é chamada de efeito do reajuste na empresa e, para esse exercício, o reposicionamento tarifário a ser percebido pelos consumidores foi de 8,24%, considerando-se os componentes financeiros incluídos nas tarifas da Companhia.
9
Impostos a recuperar
Os saldos do circulante e não circulante em decorrência das retenções ou antecipações legais estão demonstrados conforme a seguir:
9.1
Impostos e contribuições a recuperar
31/03/2017 31/12/2016
Circulante
ICMS a recuperar (CIAP) 32.627 32.627
Outros 3.709 3.559
Total 36.336 36.186
Não circulante
ICMS a recuperar (CIAP) 66.818 63.571
Outros 723 722
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9.2
Impostos e contribuições sobre o lucro a recuperar
31/03/2017 31/12/2016
IRRF sobre aplicação financeira 28.391 25.704
IRPJ/CSLL a restituir 10.978 11.476
IRRF/CSLL retido na fonte 4.544 4.134
Total 43.913 41.314
10
Partes relacionadas
Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de março de 2017, assim como as transações que influenciaram o resultado do período, relativas a operações com partes relacionadas decorrem de transações da Companhia com sua controladora, acionistas e suas partes relacionadas, profissionais-chaves da Administração (Presidente e Diretores) e outras partes relacionadas, conforme Deliberação CVM nº 560, de 11 de dezembro de 2008, que aprovou o CPC 05 - Divulgações sobre Partes Relacionadas estão demonstradas conforme a seguir:
31/03/2017 31/12/2016 31/03/2016
Empresas Ref. Natureza da operação Ativo Passivo
Resultado/
Despesa Ativo Passivo
Resultado / Despesa Eletrobras (a) Empréstimo - (148.900) 3.028 - (218.182) - Dividendos - (25.506) - - (25.506) - Fascemar (b) Previdência privada - - 700 - - 634 Contrato de compartilhamento 13 - - 13 - - Equatorial Energia (c) Contrato de compartilhamento 401 - - 511 - - Dividendos - (49.499) - - (49.499) -
Geradora de Energia do Norte (d) Compra de energia elétrica 7 - 48 - - 1.091
55 Soluções (e) Contrato de compartilhamento 1.457 - - 1.192 - -
(e) Contrato de serviços - (3.748) 16.096 - (1.910) -
Equatorial Telecomunicação (f) Contrato de Telecomunicação - (15) 15 - - -
CELPA (g) Contrato de compartilhamento 1.008 - - 874 - -
(a) Os valores com a Eletrobras são referentes aos dividendos a pagar e a contratos de empréstimos. Os contratos de empréstimos com a Eletrobrás são
provenientes de linhas de financiamento específicas para o Setor Elétrico e suas condições são igualmente praticadas com outras distribuidoras de energia elétrica do Brasil;
(b) Os valores com a FASCEMAR são provenientes das contribuições da patrocinadora CEMAR com sua Fundação de Previdência Complementar. As
condições do plano de previdência da CEMAR com a FASCEMAR estão descritas conforme nota 27;
(c) Os valores com a Equatorial Energia S.A. (Controladora da CEMAR) são provenientes do contrato de compartilhamento de recursos humanos,
administrativos e rateio proporcional das respectivas despesas incorridas; e de dividendos a pagar;
(d) Os valores com a Geradora de Energia do Norte S.A., são provenientes do contrato de compra de energia que é pactuado em condições normais de
mercado;
(e) Os valores com a 55 Soluções são provenientes do contrato de call center, leitura e entrega de contas, cobrança, atendimento nas agências,
compartilhamento de recursos humanos, administrativos e rateio proporcional das respectivas despesas incorridas, com prazo de duração indeterminado;
(f) Os valores com a Equatorial Telecomunicação são provenientes do contrato de telecomunicações; e
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A Companhia adicionalmente possui as seguintes partes relacionadas, para as quais não há saldos movimentados durante os períodos findos em 31 de março de 2017 e 31 de dezembro de 2016: Geradora de Energia do Norte, Equatorial Telecomunicações, Solenergias
Comercializadora de Energia, Hélios Energia Comercializadora de Serviços e Equatorial Transmissão.
Remuneração de pessoal-chave da Administração
O pessoal-chave da Administração inclui os Conselheiros de Administração e Diretores. A remuneração total foi fixada em até R$ 16.000, conforme Assembleia Geral Ordinária realizada em 26 de abril de 2017.
Proporção de cada elemento na remuneração total, referente ao período findo em 31 de março de 2017: Conselho de Administração Remuneração fixa: 100% Diretoria Remuneração fixa: 98% Benefícios 2% Remuneração variável: 0%
Remuneração do Conselho de Administração e da Diretoria paga pela Companhia no período:
Conselho de Administração Diretoria Estatutária Total Números de membros 6 10 16
Remuneração fixa anual 84 757 841
Salário ou pró-labore 84 690 774
Benefícios diretos e indiretos - 67 67
Remuneração variável - - -
Bônus - - -
Benefícios pós emprego - 14 14
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Garantias
A Equatorial Energia S.A., controladora da CEMAR, presta garantia como avalista ou fiadora da Companhia sem ônus nos contratos de financiamentos abaixo listados:
Instituição Valor do financiame nto % do aval Início Términ o Valor liberad o 31/03/20 17
Agência Especial de Financiamento Industrial - FINAME PSI
(Simplificado) 776 100
25/03/20 10
15/10/20
19 776 252
Agência Especial de Financiamento Industrial - FINAME PSI
(Convencional) 17.262 100 17/08/20 10 15/04/20 20 17.262 7.633 Banco do Brasil - CCB Nº 21/00003-4 90.000 100 19/12/20 14 11/04/20 18 90.000 95.831 Banco do Brasil - CCB Nº 20/02000-7 150.000 100 19/12/20 14 12/06/20 18 150.00 0 156.113 Banco do Brasil - CCB Nº 20/02002-3 40.000 100 19/12/20 14 15/06/20 18 40.000 41.562
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -
BNDES (11.2.0841.1) 175.237 100 11/11/20 11 15/11/20 21 175.23 7 35.578
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -
BNDES (12.2.1211.1) 516.488 100 13/12/20 12 15/12/20 22 467.28 0 314.090 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -
BNDES (14.2.1233.1) 557.700 100 30/12/20 14 15/03/20 24 362.28 4 385.557
Banco do Nordeste do Brasil - BNB (193.2008.2808.3018) 144.939 100
05/02/20 09 05/02/20 21 144.93 9 71.450
Caixa Econômica Federal - Contrato Nº 415.866-52/2013 -
FINISA 25.763 100
04/10/20 13
07/10/20
25 25.763 23.976
Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP 7.956 100
07/11/20 11 15/03/20 20 7.956 3.370 Total 1.726.121 - - - 1.481.4 97 1.135.41 2
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Ativo financeiro da concessão
Refere-se à parcela dos investimentos realizados e não amortizados até o final da concessão classificada como um ativo financeiro por ser um direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro diretamente do poder concedente decorrente da aplicação das interpretações técnicas ICPC 01(R1) - Contratos de Concessão e ICPC 17 - Contrato de Concessão: Evidenciação, e da Orientação Técnica OCPC 05 - Contratos de Concessão. Essa parcela de infraestrutura classificada como ativo financeiro é remunerada por meio do denominado WACC regulatório, que consiste na remuneração do investimento e que é cobrada mensalmente na tarifa dos clientes.
A indenização será efetuada com base nas parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.
A movimentação dos saldos referentes ao ativo financeiro da concessão está assim apresentada:
31/12/2016
Atualização do ativo financeiro
(a) Capitalização Baixas 31/03/2017
Ativo financeiro 1.499.213 (18.794) 250.017 (6.950) 1.723.486 Obrigações especiais (b) (451.092) (8.646) (38.587) 4.984 (493.341)