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CURSO FORMAÇÃO DE PROFESSORES

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Academic year: 2021

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(1)

Profº.Ronilson de Souza Luiz Pós-doutor em Educação PUC/SP Bacharel e licenciado em letras pela USP. Blog: capronilson.wordpress.com

profronilson@uol.com.br

profronilson@gmail.com

CURSO

(2)

Propostas

Compartilhar as experiências de docência, por meio de debates, leituras e pesquisas, visando possibilitar o conhecimento sobre as múltiplas dimensões;

(3)

da formação e prática docente, refletindo sobre as estratégias de

ensino-aprendizagem na docência universitária, propiciando que o docente atue com

(4)

• Analisar o papel do professor no ensino

superior e as características da docência neste contexto de trabalho;

• Propiciar uma visão crítica do papel da

Didática na produção/construção do

(5)

• Conhecer as estratégias de ensino-aprendizagem mais significativas no ensino superior;

• Discutir sobre a pesquisa acadêmica como princípio cognitivo na formação docente, propondo situações investigativas acerca da prática profissional dos discentes.

(6)

O curso será construído por meio de diferentes recursos que possibilitem a aprendizagem efetiva – modelo guia de viagem;

(7)

aulas expositivas dialogadas, subsidiadas pela leitura dos textos e acompanhadas de debates sobre as principais ideias vinculadas a vida prática do docente universitário;

(8)

Experiência de avaliação

A avaliação da aprendizagem será

processual e formativa. Os critérios serão compostos pelo entendimento do

conteúdo e da relação deste com a prática profissional,

(9)

a participação adequada e pertinente nas atividades realizadas em grupo e/ou

individual, a pontualidade, assiduidade e a responsabilidade consigo e com o grupo.

(10)

Breve apresentação e propostas

A aprendizagem universitária pressupõe, por parte do aluno, aquisição e domínio de um conjunto de conhecimentos, métodos e técnicas científicas de forma crítica.

(11)

Espera-se iniciativas para buscar informações, relacioná-las, conhecer e analisar várias teorias e autores sobre determinado assunto, compará-los, discutir

(12)

a aplicação dessas teorias em situações reais com as possíveis consequências para a vida em sociedade, do ponto de

vista ambiental, ecológico, social, político e econômico.

(13)

Pretende-se que a aprendizagem do novo se faça de forma a integrar o universo de conhecimentos, experiências e vivências anteriores dos alunos;

(14)

que se dê importância a motivar e

interessar o aluno pelas novas

aprendizagens, com uso de estratégias apropriadas; que incentive a formular perguntas que de algum modo digam respeito ao futuro docente.

(15)

Nos debates teremos a apresentação de uma situação problemática destacando aspectos importantes para o qual se procura uma solução científica.

(16)

Os alunos; individual ou coletivamente - orientados pelo professor procuram,

nos seus conhecimentos, possíveis

respostas para a situação ou apresentam dúvidas, perguntas, questões.

(17)

Destacaremos a prática e a produção do conhecimento; métodos de problema e de investigação; o uso de novas tecnologias no ensino superior.

(18)

Refletiremos sobre o ensino na

Universidade, posicionando-se em relação às diferentes teorias

educacionais e orientações curriculares que historicamente têm influenciado o ensino superior.

(19)

Ao professor não cabe dizer “faça como eu”, mas “faça comigo”.

(20)

O professor de natação não pode ensinar o aluno a nadar na areia fazendo-o

imitar seus gestos, mas leva-o a lançar-se n’água em sua companhia para que aprenda a nadar lutando contra as

(21)

fazendo seu corpo coexistir com o

corpo ondulante que o acolhe e repele, revelando que o diálogo do aluno não se trava com seu professor de natação, mas com a água.

(22)

O diálogo do aluno é com o pensamento, com a cultura corporificada nas obras e nas práticas sociais e transmitidas pela

linguagem e pelos gestos do professor, simples mediador.

(23)

DESAFIO NACIONAL DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

INCLUIR...

INCLUIR MILHÕES ...

(24)

Perspectiva inclusiva na educação: desafios, tensões e possibilidades.

Escola inclusiva/reflexiva e práticas organizativas ressignificando papéis.

(25)

Inclusão e currículo: ressignificando o

planejamento, a avaliação, o currículo e o processo ensino-aprendizagem.

Práticas pedagógicas facilitadoras do processo de inclusão:

(26)

Ensino em multiníveis; Estudo de caso; e

(27)

•MODELO DE QUESTIONÁRIO – PARA O FUTURO DOCENTE

•Nome Completo

•Instituição do bacharelado e ano: (citar as graduações)

•Já realizou curso de especialização? (ano e Instituição)

(28)

•Quantos exames da Ordem prestou? (específica)

•Possui facebook ou qualquer outra rede de relacionamentos? Qual?

•Estado civil e filhos – (idades)

•Data de seu nascimento, apenas dia e mês

(29)

•Religião?

•Possui passaporte?

•Relacione as principais cidades

brasileiras que visitou a lazer ou a trabalho?

•Cite viagens internacionais realizadas a lazer ou trabalho. Local visitado e ano

(30)

•Prêmios ou menção honrosa recebida, mencionar quais?

•Quantidade aproximada de livros que compõem sua biblioteca (todos os livros que dispõe)?

•É praticante de alguma modalidade esportiva? Em qual nível? Exemplo: natação, nível amador

(31)

•Exerce ou exerceu docência? Quais disciplinas?

•É assinante de jornal? Qual?

•É proficiente ou já estudou de forma regular algum idioma? Qual?

(32)

•Indique 03 (três) filmes marcantes que assistiu no cinema?

•Quantas vezes foi ao teatro nos últimos 03 anos?

•Tem acesso à internet em sua residência? Possui passaporte?

•Cite três carreiras que você indicaria a seus filhos

(33)

•Seus pais realizaram curso superior?

•Participa de algum trabalho em grupo em sua comunidade ou em alguma ONG? Qual?

•Publicou algum texto, mesmo que em informativos de pequena circulação? Exemplo: jornais de bairro, revista da OAB

(34)

•Qual sua 2ª e 3ª opção de curso superior ainda não realizado?

•Relacione três livros que indica para leitura?

•Coleciona ou já colecionou alguma coisa? •Participou de processo seletivo para mestrado? (Instituição e ano)

(35)

Bibliografia – de todo o encontro

AZEREDO, José Carlos de. Escrevendo pela nova ortografia: como usar as regras do novo acordo

ortográfico da Língua Portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2012.

BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. (Trad.) Mauro Gama e Cláudia Martinelli Gama. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

(36)

BOAVENTURA, Edivaldo. Como ordenar as ideias. 9.ed., São Paulo: Ática, 2007.

CANDAU, Vera Maria (Org.). Rumo a uma nova didática. 22.ed.,Rio de Janeiro: Vozes, 2012.

CORAZZA, Sandra. O que quer um currículo?

Pesquisas pós-críticas em educação. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

(37)

DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. 3.ed., São Paulo: Cortez, 1999.

GIROUX, Henry Armand. Os professores como

intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da

aprendizagem. (Trad.) André Bueno. Porto Alegre: Artmed, 1997.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à

educação do futuro. (Trad.) Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. São Paulo: Cortez, 2000.

(38)

NUNES, Rizzato. Manual da monografia jurídica: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. 6.ed., rev.atual. São Paulo: Saraiva, 2008.

PERRENOUD, Philippe. 10 Novas competências para ensinar. (Trad.) Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artmed, 2000.

RODRIGUES, Neidson. Elogio à educação. São Paulo: Cortez, 1999.

(39)
(40)

“Como distinguir com mais técnica entre o essencial e o acessório. O aleatório e o sequencial – o significativo e o

(41)

“De todos os homens que conheço o mais sensato é o meu alfaiate. Cada vez que vou a ele, toma novamente minhas medidas.

Quanto aos outros, tomam a medida apenas uma vez e pensam que seu julgamento é sempre do meu

(42)

Transitar da competição para a

colaboração. A obrigação de estar certo tolhe a mente.

(43)

O segredo era privacidade: 62% dos que se saíram bem disseram que seu lugar de trabalho oferecia um ambiente reservado onde podiam se concentrar, contra apenas 19% dos que tiveram pior performance.

(44)

A meta do experimento era descobrir se a fotografia afetaria a taxa de devolução das carteiras. Foram devolvidas apenas 15% das carteiras sem foto, pouco mais de 25% das que traziam a imagem dos velhinhos, 48% das da família, 55% das do filhotinho e 88% das do bebê.

(45)

39,5% dos brasileiros não têm conta bancária.

(46)

Apenas 1,1% do PIB brasileiro é gasto com ciência e tecnologia, média inferior à maioria dos países desenvolvidos e de muitos em desenvolvimento. O Brasil tem uma média de 1,4 pessoa com doutorado para mil, comparado com 15,4 na Alemanha, 8,4 nos EUA e 6,5 no Canadá.

(47)

Até 1964 jornalistas eram isentos do pagamento de Imposto de Renda e tinham desconto de 50% nas passagens aéreas.

(48)

Desde 2001, a lei 13.131 proíbe manter mais de dez bichos em residências em São Paulo.

(49)

O Brasil tem cerca de 2.200 salas de cinema.

(50)

Famílias com renda mensal per capita acima de R$ 3.600 não chegam a 5% da população brasileira. No país, 150 milhões –3 de cada 4 habitantes– dispõem de menos de R$ 1.500 para passar o mês. Estes brasileiros decidem quem ganha e quem perde votações majoritárias.

(51)

Isso significa que o voto de Roraima, que tem 1.682 advogados em seus quadros, vale exatamente a mesma coisa que o de São

Paulo, com 270.692 inscritos. Na

contabilidade da OAB, um associado de Roraima vale por 160 paulistas.

(52)
(53)

No Brasil, o equivalente a 77 milhões de pessoas dizem não gostar de ler, segundo a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, divulgada em maio pelo Instituto Pró-Livro. As principais razões para aqueles não-habituados à leitura: lêem muito devagar (17%);

(54)

não tem paciência para ler (11%); não

compreendem o que leem (7%); não têm concentração para ler (7%). O brasileiro que lê, em média, conclui 4,7 livros e

(55)

É bom lembrar que a OMS (Organização Mundial da Saúde) retirou a homossexualidade de sua lista de doenças mentais em janeiro de 1993, o que foi um enorme avanço, mas ainda insuficiente, para barrar o preconceito.

(56)

Ingressam no sistema prisional, em média, 306 presos por dia.

(57)

Brasil – 57 por cento acima do peso sendo 21 com marcas de obesidade.

(58)

OAB SP – 52 por cento homens e 48 mulheres, contudo nos últimos 05 anos ingressaram 53 por cento de mulheres.

(59)

No fim de 2016, eram 244 milhões de celulares, 41,8 milhões de fixos e 26,6 milhões de acessos à banda larga fixa.

(60)

46 por cento da população brasileira moram em casas construídas por eles próprios. Conselho de arquitetura e urbanismo

(61)

No Estado de São Paulo, 65,7 do funcionalismo é vinculado à Secretaria de Educação. Dos 204.166 professores estaduais, 74,5 são mulheres. Entre os inativos, a situação é semelhante: 45% dos aposentados no Estado pertenciam à categoria.

(62)

A humanidade, há duzentos anos, passava 95% do tempo procurando alimentar-se; hoje dedica apenas 5% para isso.

(63)

“Um barco em um porto está seguro, mas não é para isso que os barcos foram feitos.”;

(64)

Postular a possibilidade de construir outros problemas – novas perguntas (Deleuze);

(65)

Pesquisar para prever. Prever para prover. Prover para não privar;

(66)

Como formar agentes com ações profissionalmente corretas, eticamente

aceitáveis, socialmente justas e

(67)

A Educação 1.0 - verbos: receber, ao assistir a aula expositiva do professor;

registrar, ao tomar nota de informações; repetir, ou melhor, regurgitar, ao

reproduzir fielmente o que foi

ouvido/registrado durante as aulas em testes padronizados.

(68)

• A interatividade conquista na Educação 2.0 - verbos, comunicar, contribuir e

(69)

Educação 3.0 se anuncia. Novos verbos, qualitativamente diferentes dos anteriores passam a conduzir a ação pedagógica:

(70)

Princípios indissociáveis pelos quais todas as Universidades deveriam nortear-se: o direito de buscar conhecimento por si mesmo e de persegui-lo até onde a procura da verdade possa conduzir, a tolerância em relação a opiniões divergentes e a

liberdade em face de qualquer

(71)

em terceiro lugar a obrigação, enquanto instituição social, de promover, mediante o ensino e a pesquisa, os princípios de liberdade e justiça, dignidade humana e solidariedade, e de desenvolver ajuda mútua, material e moral em nível internacional.

(72)

Em face a problemas insuperáveis, a ciência classifica. Médicos classificam

tumores em benignos, malignos,

perversos ou dóceis. Zoólogos falam de

baratas pretas, marrons, voadoras,

cascudas ou molengas; ratos de rabo longo, camundongos, ratazanas, roedores urbanos e rurais.

(73)

O método se chama taxonomia. Se é

impossível resolver, extinguir ou explicar, classificamos. O taxonomista é, antes de tudo, um resignado.

(74)

Os males reais são suficientemente graves para que a gente não se esforce para lhes acrescentar mil sentidos imaginários.

(75)

Menos do que um comando, mas mais do que um conselho.

(76)

Se a sorte esta a ser favor pra que pressa – se a sorte não lhe é favorável pra que pressa.

(77)

Coatch – provocador de esperanças, repetir o êxito, acertar o alvo 03 vezes na sequência.

(78)

Todas as pessoas altamente bem-sucedidas com quem converso têm em comum o fato de que elas anotam o que há por fazer e já começam a trabalhar cientes de prioridades.

(79)

"Que nossos professores possam sempre ver com os olhos livres e possam continuar espalhando o fertilizante das ideias que germina a semente da

cidadania, amadurece o fruto do

(80)

robustece a árvore da ciência, amplia o cultivo da pesquisa, alarga a floresta do

saber e, acima de tudo, ajuda a humanizar a colheita do nosso crescimento". Para

alguns estes pontos podem parecer sonhos distantes, os poetas dirão: mas não

exatamente o sonho que alimenta a epopeia humana?

(81)

Nós, professores, não devemos formar discípulos ou seguidores e sim homens e mulheres capazes de arremessar o dardo do conhecimento um pouco mais à frente do que nos foi possível.

(82)

A brutalidade é, quase sempre, a violência dos fracos acuados em sua miséria. Como diz Lapierre, “a violência dos poderosos é calma, fria, segura de si mesma; suas técnicas de opressão são

discretas, refinadas e, enfim,

(83)

HEGEL “é naquilo que um espírito se satisfaz que medimos o tamanho de sua perda”.

(84)

Em vez do “ideal”, rapidamente, o “possível”, quando der. É uma tática arriscada. Se der certo, certamente

inovadora. MODELO BETA –

(85)

Compromisso reforçado em seis

virtudes: correção, diligência,

honestidade, propensão para preservar (dinheiro e meio ambiente), devoção ao mundo e gratidão. Executivos tailandeses.

(86)

A democracia, como ciência, avança principalmente por meio de rejeições, isto é, dos vetos que a população impõe a pessoas e ideias.

(87)

A resposta talvez resida na intuição do filósofo Isaiah Berlim: somos destinados a

viver em um mundo de valores

simultaneamente excludentes e

“verdadeiros” . daí a urgência do diálogo e da “civilidade”.

(88)

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) dá normas gerais sobre a

educação escolar no Brasil, seja pública ou particular, em todas as suas vertentes.

(89)

Art. 1º A educação abrange os processos

formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e

organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

(90)

§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.

§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo

(91)

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por FINALIDADE o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

(92)

 Art. 3º O ensino será ministrado com

(93)

 I - igualdade de condições para o acesso

e permanência na escola;

 II - liberdade de aprender, ensinar,

pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

(94)

 III - pluralismo de ideias e de

concepções pedagógicas;

 IV - respeito à liberdade e apreço à

(95)

 V - coexistência de instituições públicas

e privadas de ensino;

 VI - gratuidade do ensino público em

(96)

 VII - valorização do profissional da

educação escolar;

 VIII - gestão democrática do ensino

público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

(97)

IX - garantia de padrão de qualidade;

X - valorização da experiência extra-escolar;

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

(98)

Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

(99)

II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

(100)

IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

V - ministrar os dias letivos e horas-aula

estabelecidos, além de participar

integralmente dos períodos dedicados ao

planejamento, à avaliação e ao

(101)

VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

(102)

São os que produzem literatura inteligente, os que escrevem com total confiança, os que utilizam a linguagem de forma surpreendente e incomum, os que me ajudam a entender a mim e ao mundo, os que conseguem aquilo que, segundo Henry James, deve conseguir a literatura: ligar o que cura com o que fere.

(103)

Vivendo, na rotina diária, relações de um poder simbólico, tais atores são envolvidos, em determinados momentos críticos, em disputas por cargos de poder e lutas por imposição de ideias, pelas quais mobilizam os recursos de que dispõem e veem cair o véu do poder simbólico,

(104)

que cede lugar ao embate, quase sempre desgastante. Estes momentos, apesar de muitas vezes representarem um alto custo para a Instituição e seus atores, são inerentes às relações de poder e fazem, inevitavelmente, avançar o universal, como afirma Bourdieu

(105)

Mas há também, na composição do tecido da vida social, o indiscutível poder das ideias e iniciativas, sobretudo quando estas captam - com acuidade intuitiva - o Kairós (momento oportuno) da história.

(106)

Treinar - dar treinamento e operar – só assim se desenvolve técnicas, cria padrões e evita improvisações.

Nadar, jogar xadrez e contar piadas. (José Mario Pires Azanha)

(107)

Um grande mestre se qualifica pela originalidade do sistema de ideias que propõe, pelas inovações teóricas que

apresenta, pelo aprimoramento

conceitual que realiza; enfim, pelas novas interpretações do mundo que

introduz. (trabalho individual e

(108)

São tais indicativos que possibilitam a localização de um intelectual num patamar altamente seletivo, que poucos alcançam: o daqueles pensadores que contribuíram significativamente para a “organização da cultura” (nos termos de Gramsci)

(109)

O maior problema dos modelos excludentes nem sempre é o seu funcionamento, que pode até sofrer oposição, mas a imensa capacidade de se reproduzirem, perpetuando o que poderia ter sido diferente. Bertolt Brecht

(110)

Sociedade do cansaço

A ação imunológico é definida como ataque e defesa. Pela defesa, afasta-se tudo que é estranho mesmo que não tenha nenhuma intenção hostil, mesmo que não represente nenhum perigo, o estranho é eliminado em virtude de sua alteridade. (cegueira de que falava José Saramago)

(111)

Baudrillard fala igualmente da “obesidade de todas os sistemas atuais”, do sistema de informação, do sistema de comunicação e do sistema de produção.

(112)

A sociedade disciplinar de Foucault, feita de hospital, asilos, presídios, quartéis e fábricas, não é mais a sociedade de hoje.

(113)

Em seu lugar, há muito tempos, entrou uma outra sociedade, a saber, uma sociedade de academias de fitness,

prédios de escritórios, brancos,

aeroportos, shopping centers e

(114)

A sociedade do século XXI não é mais a sociedade disciplinar, mas uma sociedade de desempenho. Também seus habitantes não se chamam mais “sujeitos da

obediência”, mas sujeitos de

desempenhos e produção. São

(115)

A sociedade disciplinar ainda está

dominada pelo não. Sua negatividade gera loucos e delinquentes. A sociedade do

desempenho, ao contrário, produz depressivos e fracassados.

(116)

O homem depressivo é aquele animal laborans que explora a si mesmo e, quiçá deliberadamente, sem qualquer coação estranha. É agressor e vítima ao mesmo tempo.

(117)

A universidade, como instituição da esfera educacional, sofre de processo crônico de corrosão interna, deteriorando-se continuamente e comprometendo sua

própria eficácia, tornando-se pouco

fecunda no atingimento de seus objetivos, consagrados pelas tradições e retirados pela teoria dominante.

(118)

As universidades públicas, o mais das vezes vitimadas pelos vícios esclerosantes do regime burocrático, mal domesticados pelos profissionais do setor, acabem de se fechando por si mesma, passando por um estado quase que vegetativo, sem força nem vitalidade.

(119)

Conclui Freud:

A felicidade, no reduzido sentido em que a reconhecemos como possível, constitui um problema de economia da líbio do indivíduo. Não existe uma regra de ouro que se aplica em todos; todos homem tem de descobri por si mesmo de que modo específico ele pode ser salvo.

(120)

Somente a lembrança nos permite acreditar que somos e no que poderemos nos tornar e esse vir-a-ser somente pode se concretizar pela palavra (escrita ou falada) que tece e costura a relação entre o que se encontra unido e o disperso. (memorial acadêmico)

(121)

DESAFIOS PARA OS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS DO SÉCULO XXI

(122)

Ser capaz de pensar escrever clara e efetivamente.

Ser capaz de uma apreciação crítica sobre as formas de adquirir e aplicar conhecimentos, sobre o entendimento do universo, da sociedade e de si mesmo.

(123)

Ter um julgamento informado que o capacite a fazer escolhas criteriosas.

Não ser ignorante sobre outras culturas e culturas de outros tempos.

Alcançar conhecimento aprofundado em um campo de conhecimento.

(124)

Recriar, refundar e reinaugurar o

conhecimento (mais rápido, mais

econômico e mais simples) - nunca

transmiti-lo;

A escola como espaço sociocultural insubstituível;

Cultura como resultado de guerras e jogos (esportes);

(125)

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