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Departamento de Desenvolvimento Profissional. Desoneração da Folha de Pagamento. Valério Lopes Toledo.

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Departamento de Desenvolvimento Profissional

Desoneração da Folha de Pagamento

Valério Lopes Toledo

valeriotoledo@hotmail.com

Rio de Janeiro

03/2015

_____________________________________________________________________________________________________ Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000

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ÍNDICE

ASSUNTO PÁGINA

1 - CONCEITO DE FOLHA DE PAGAMENTO 2 - ESTUDO DAS PARCELAS SALARIAIS E PARCELAS INDENIZATÓRIAS 3 - DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO 4 - FUNDAMENTO LEGAL – LEGISLAÇÃO APLICÁVEL 5 – SIGNIFICADO DE SIGLAS UTILIZADAS

6 - QUEM É E QUEM NÃO É ATINGIDO PELA MEDIDA 7 - EMPRESAS ENQUADRADAS NO SIMPLES 8 - EMPRESAS DE TI e TIC

9 - EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL – PROPORCIONALIDADE PELO CEI:

10 – ALÍQUOTAS DE ACORDO COM A ATIVIDADE 11– RETENÇÃO DE 3,5% AS INVÉS DE 11% A TÍTULO DE INSS 12– BENEFÍCIO – INCIDÊNCIA SOBRE REVENDA E/ OU PRODUTOS 13– 13º SALÁRIO - NOVO CÁLCULO COM A DESONERAÇÃO 14– GFIP/SEFIP 15– GENERALIDADES 16– OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 17- CÁLCULO DA NOVA CONTRIBUIÇÃO – EXEMPLOS PRÁTICOS 18 - TESTE DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS 19 – PERGUNTAS E RESPOSTAS

Muitos querem, alguns tentam, poucos conseguem. O esforço é a chave para a vitória. Estudar com muita atenção e afinco, sabendo que você pode perder tudo na vida, só não perde o que verdadeiramente aprendeu.

Jesus disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por Mim. Ele Salva, cura e liberta. Faz o homem verdadeiramente feliz.

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1 – CONCEITO DE FOLHA DE PAGAMENTO

Folha de pagamento é um documento elaborado pela empresa, na qual se relaciona além dos nomes dos empregados, o montante das remunerações, dos descontos ou abatimentos, e o valor líquido a que faz jus, cada empregado perfazendo o total da empresa. A empresa é obrigada a preparar folha de pagamento da remuneração paga, devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço. A folha de pagamento deve no mínimo discriminar os nomes dos segurados empregados, trabalhador avulso e contribuintes individuais (autônomos e empresários), bem como o cargo, função ou serviço prestado, parcelas integrantes e não integrantes da remuneração e os descontos legais.

O processamento da Folha de Pagamento é uma das poucas tarefas que estão invariavelmente associadas a cada organização de negócio, independente de seu tamanho e a sua força no mercado corporativo.

2 – ESTUDO DAS PARCELAS SALARIAIS E PARCELAS INDENIZATÓRIAS

Considera-se remuneração do trabalho assalariado todas as importâncias pagas em contraprestação dos serviços realizados, em que haja relação de emprego entre as partes.

2.1 PARCELAS INTEGRANTES

Além do salário pago em dinheiro compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais as gorjetas, a alimentação, a habitação ou outras prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado.

2.2 PARCELAS EXCLUÍDAS

A CLT estabelece que não se incluem nos salários as ajudas de custo, bem como as diárias para viagem que não excedam de 50% do salário percebido pelo empregado. Também não são considerados como salários:

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 a) vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para prestação de serviço;

 b) educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático;

 c) transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público;

 d) assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde;

 e) seguros de vida e de acidentes pessoais; e  f) previdência privada

A legislação dispõe que não serão consideradas de natureza salarial as diárias de viagem quando sujeitas à prestação de contas, mesmo se o total dos gastos efetivamente incorridos exceder 50% do salário do empregado, no mês respectivo. Quando as diárias excederem 50% do salário, e não houver prestação de contas, as mesmas terão natureza salarial, devendo ser computadas na remuneração pelo seu valor total.

2.3 PARCELAS MAIS COMUNS

Podem ser inúmeras as parcelas que compõem a remuneração do empregado, sendo que algumas previstas e regulamentadas pela legislação e outras que são instituídas por norma interna da empresa. Como exemplo, podemos citar os prêmios pagos habitualmente aos empregados, que não estão regulamentados pela legislação, tendo suas regras definidas pela própria empresa ou em acordo ou convenção coletiva de trabalho. Apesar de não estar prevista na legislação, a parcela paga a título de prêmio integra a remuneração do empregado para todos os fins, e deve ser discriminada na folha de pagamento.

Parcelas mais comuns que são pagas aos empregados e que se encontram regulamentadas na legislação, são: HORAS EXTRAS, ADICIONAL NOTURNO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE, ADICIONAL DE INSALUBRIDADE, ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA, REPOUSO SEMANAL REMUNERADO

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2.4 – PARCELAS INDENIZATÓRIAS

Os termos remuneração e indenização possuem marcantes distinções. A diferença está na causa e no fato gerador. A indenização tem como finalidade ressarcir um dano ou compensar um prejuízo ensejado pelo empregador ao empregado. A remuneração tem como causa o trabalho efetivamente prestado ou a disponibilidade do empregado perante o seu empregador. O salário é devido sem vinculação com qualquer dano. A indenização, por sua vez, não se destina a retribuir um serviço prestado.

2.4.1 ESPÉCIES LEGAIS DE VERBAS INDENIZATÓRIAS.

São várias as verbas de natureza indenizatória, com previsão estampada em nosso ordenamento jurídico nacional. À luz do art. 28 da Lei 8.212/91, temos uma relação de onze espécies de verbas que não integram o salário de contribuição previdenciária. São elas: a)- cotas de salário-família; b)- ajudas de custo; c)- parcela “in natura” recebida de acordo com o PAT; d)- abonos de férias; e)- férias indenizadas; f)- indenização por tempo de serviço e indenização adicional; g)- vale-transporte; h)- diárias de viagem que não excedam 50% do salário; i)- bolsa de complementação educacional de estagiário; j)- participação nos lucros. Contudo, nem todas as verbas alí elencadas como sendo “não integrantes do salário de contribuição” serão tidas como parcelas indenizatórias. As verbas, cuja natureza indenizatória é pacífica, são as seguintes: salário-família; abonos de férias; indenização por tempo de serviço; indenização adicional; vale transporte e bolsa de complementação educacional de estagiário, aviso prévio indenizado (verba polêmica com discussão legal e jurisprudencial.)

3 – DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO

O governo com o objetivo de implementar uma política de ajustes econômicos, vem desonerando a folha de salários para determinados setores da economia, de modo que haja uma redução na carga tributária, mantendo o desenvolvimento econômico e proporcionando a geração de empregos, visando amenizar os efeitos do atual estágio de dificuldades porque passam as empresas

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brasileiras. A MP nº 540/2011 sucedida pela Lei 12.546/2011, alterada e acrescentada pela Lei 12.715/2012, recentemente alterada pela Medida Provisória 601 de 28/12/2012, que dentre outras modificações, destacamos a inclusão dos setores da construção civil e comércio varejista dispos que a partir de 01/04/2013 terão a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento, substituída pela contribuição sobre a receita bruta e legislações posteriores que dispõe sobre a matéria. O artigo 41 da MP 651/14 retirou o prazo de "até 31/12/2014" dos artigos 7, 8 e 9 da Lei 12.546/11. Assim, a "Desoneração da Folha" passa a vigorar por tempo indeterminado, salvo se tais alterações contidas nesse medida provisória, não forem convertidas em lei

.

O Governo instituiu o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (REINTEGRA) conhecido também como Plano Brasil Maior. Segundo a receita Federal, a desoneração da folha de pagamento é constituída de duas medidas complementares.

Em primeiro lugar, o governo está eliminando a atual contribuição previdenciária sobre a folha e adotando uma nova contribuição previdenciária sobre a receita bruta das empresas (descontando as receitas de exportação), em consonância com o disposto nas diretrizes da Constituição Federal.

Em segundo lugar, essa mudança de base da contribuição também contempla uma redução da carga tributária dos setores beneficiados, porque a alíquota sobre a receita bruta foi fixada em um patamar inferior àquela alíquota que manteria inalterada a arrecadação – a chamada alíquota neutra. A Desoneração da Folha de Pagamento é a substituição da contribuição previdenciária patronal de 20% (vinte por cento) sobre o salário-de-contribuição dos empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais pela contribuição sobre a receita bruta auferida para determinados tipos de atividades.

A substituição da base folha pela base faturamento se aplica apenas à contribuição patronal paga pelas empresas, equivalente a 20% de suas folhas salariais. Todas as demais contribuições incidentes sobre a folha de pagamento permanecerão inalteradas. No dia 26/02/2015, foi publicada a MP 669/2015, trazendo as novas regras da Desoneração.

Basicamente aumenta as alíquotas (quem pagava 1% passa a pagar 2,5% e quem pagava 2% passa a pagar 4,5%) a partir de junho/2015. Uma boa notícia é

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que a DESONERAÇÃO PASSA A SER OPCIONAL porém ainda somente para as empresas que estão citadas na lei, inclusive podendo optar ainda neste ano de 2015 (a partir da mudança, em junho/2015)

A MP 669/2015 foi devolvida pelo Senado! Então por enquanto não se tem alteração de alíquota ou opcionalidade na Desoneração. Por enquanto não muda nada na Desoneração. E o projeto de lei com as mesmas proposituras da MP 669/15, Deve ser votado em até 45 dias e entrando em vigor 90 dias após. Se mudar alguma coisa, vai ser lá para o segundo semestre/2015... por enquanto, vamos nos mantendo no mesmo regime.

Qual a posição de cada setor em relação a desoneração...

1. Proprietário da Empresa, Administrador e Contador - devem fazer o levantamento e buscar soluções de otimização da aplicação da legislação, pois há situações em que a empresa poderá pagar uma contribuição maior. 2. Setor Fiscal - É o que fará a apuração da receita bruta, com todas as

particularidades de exclusões, códigos de NCM e CFOP, etc. Além disso, é o setor responsável por algumas obrigações acessórias, como a DCTF e EFD-Contribuições

3. Setor de Departamento Pessoal: é o que faz a folha de pagamento.Mensalmente terá que apurar o valor das contribuições previdenciárias a serem pagas na GPS e declarar a GFIP corretamente, incluindo as informações da Desoneração no campo Compensação segundo as regras da legislação.

4. Setor de Contratos ou Legal: é o que trata da adequação dos contratos sociais e, geralmente também, da adequação do registro da empresa perante a RFB através do CNPJ. Sua participação é para revisar os contratos das empresas e verificar se todas as atividades envolvidas estão corretamente espelhadas em contratos sociais e CNPJ. Exemplo

5 - Setor Contábil: É o que acompanha a legislação para orientar – se for o

caso – os outros setores. Cuida da contabilização das contribuições previdenciárias e das provisões de Férias e 13º Salário, no caso das empresas tributadas pelo Lucro Real. Precisa conhecer as novas regras justamente para que, ao fazer a contabilização, possa CONFERIR o que foi feito pelos outros setores.

4 – FUNDAMENTO LEGAL – LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

a) Constituição federal artigo 195, inciso I e parágrafos

b) Lei nº 12.546 de 14 de dezembro de 2011 (Conversão da Medida Provisória nº 540, de 2011);

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c) Lei nº 12.715 de 17 de setembro de 2012 (Conversão da Medida Provisória nº 563, de 2012);

d) Medida Provisória nº 582, de 20 de setembro de 2012;

e) Medida Provisória nº 601, de 28 de dezembro de 2012; perdeu a eficácia por não ter sido convertido em Lei em tempo hábil, porém seu texto foi incluído na MP 610/13,

convertida na Lei 12.844/2013 que foi publicada em 19/07/2013 trouxe novamente as regras da MP 601/12.

f) Decreto nº 7.828 de 16 de setembro de 2012 (Regulamenta a Lei nº 12.546 de 14 de dezembro de 2011); e

g) Decreto nº 7.877, de 27 de dezembro de 2012. i) Medida Provisória 612 de Abril de 2013

j) IN RFB Nº 1436, de 30 de dezembro de 2013 k) IN RFB 1.453/14, de 24 de Fevereiro de 2014 l) Lei nº 12.995 de 20 de Junho de 2014

j)

MP 669/2015

5) Siglas utilizadas e seus significados

O que é NCM:

NCM significa "Nomenclatura Comum do Mercosul" e trata-se de um código de oito dígitos estabelecido pelo Governo Brasileiro para identificar a natureza das mercadorias e promover o desenvolvimento do comércio internacional, além de

facilitar a coleta e análise das estatísticas do comércio exterior.

Qualquer mercadoria, importada ou comprada no Brasil, deve ter um código NCM na sua documentação legal (nota fiscal, livros legais, etc.), cujo objetivo é classificar os itens de acordo com regulamentos do Mercosul.

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A NCM foi adotada em janeiro de 1995 pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai e tem como base o SH (Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias). Por esse motivo existe a sigla NCM/SH.

O SH é um método internacional de classificação de mercadorias que contém uma estrutura de códigos com a descrição de características específicas dos produtos, como por exemplo, origem do produto, materiais que o compõe e sua aplicação.

Dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis primeiros são classificações do SH. Os dois últimos dígitos fazem parte das especificações próprias do Mercosul.

Uma pesquisa pelo código NCM 0102.10.10 permite determinar que se trata de:

01 - Animais Vivos

0102 - Animais Vivos da Espécie Bovina

010210 - Reprodutores de Raça Pura

01021010 - Prenhes ou com cria ao pé.

A classificação fiscal de mercadorias é de competência da SRF (Secretaria da Receita Federal). A partir do dia 1 de Janeiro de 2010 passou a ser obrigatória a inclusão da categorização NCM/SH dos produtos nos documentos fiscais.

Significado de NBS

http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=4&menu=3412 - site do Ministério da Indústria e Comércio

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Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (NBS)

Tabela em excel da NBS

Notas Explicativas da Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (NEBS)

- http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/tabincidipitipi.htm -

TIPI – Link para acesso direto a Tabela do Imposto sobre Produtos

Industrializados

6 – QUEM É E QUEM NÃO É ATINGIDO PELA MEDIDA

A Lei 12.546/11 obriga a algumas empresas a pagarem a contribuição patronal previdenciária sobre a receita operacional bruta e não mais sobre a folha de pagamentos. As regras aplicáveis estão na IN RFB 1.436/13. É a chamada “Desoneração da Folha”.

Nas regras, há três formas diferentes para enquadramento: pelo tipo de produto fabricado – nas indústrias, pelo tipo de serviço desenvolvido e pela atividade citada de acordo com o código CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica) que citado na lei.

As atividades cujo CNAE esteja citado na lei (comércio varejista e alguns serviços) são enquadradas ANUALMENTE na Desoneração, considerando que devem ser observadas a MAIOR RECEITA do ano anterior ou a MAIOR RECEITA do ano de início de atividades. Como exemplo: você tem uma loja de comércio varejista de calçados (atividade enquadrada pelo CNAE na Desoneração) e tem uma filial que é PET SHOP. Se no ano anterior a maior receita da empresa foi de PET SHOP (atividade não enquadrada na Desoneração), este ano você não enquadra na Desoneração da Folha, mesmo que tenha receita do comércio varejista de calçados.

Neste mesmo exemplo, se o comércio de calçados foi o de maior receita, a empresa estará enquadrada na Desoneração, devendo pagar o percentual ao qual esteja sujeita (no caso do comércio, 1%) sobre a totalidade da receita operacional bruta, inclusive da venda da filial que é Pet Shop.

Já as atividades de serviços cujo CNAE está citado na lei e as atividades industriais – enquadradas pelo código NCM dos produtos fabricados – não fazem o enquadramento anual e sim mensal. Todos os meses deve-se analisar a receita

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bruta operacional e se houver mais de 5% do produto ou serviço enquadrado deve-se pagar o percentual sobre a receita apenas dos deve-serviços ou produtos enquadrados. Sobre a folha de pagamento ainda continua havendo o pagamento da contribuição patronal previdenciária de forma PROPORCIONAL à receita de outras atividades.

ANEXO I

RELAÇÃO DE ATIVIDADES SUJEITAS À CPRB

ETOR Período

Alíquota 1. Serviços de Tecnologia da Informação (TI) e de Tecnologia

da Informação e Comunicação (TIC) Análise e desenvolvimento de sistemas

A partir de 1º/12/2011

até 31/07/2012 2,5% Programação

Análise e desenvolvimento de sistemas Programação

Processamento de dados e congêneres

Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos

a partir de 1º/08/2012

2,0% Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de

computação

Assessoria e consultoria em informática

Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados

Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas

Atividades de concepção, desenvolvimento ou projeto de

circuitos integrados A partir de 1º/08/2012

Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados, bem como serviços de suporte técnico em equipamentos de informática em geral.

1º/04/2013 a 31/05/2013 e

A partir de 1º/11/2013

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ETOR Período

Alíquota

Call Center A partir de 1º/04/2012

até 31/07/2012 2,5% a partir de

1º/08/2012 2,0%

3. SETOR HOTELEIRO

Empresas enquadradas na subclasse 5510-8/01 da

Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0 A partir de 1º/08/2012 2,0% 4. Setor de Transportes e Serviços Relacionados

Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal, interestadual e internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0

A partir de 1º/01/2013

2,0%

Manutenção e reparação de aeronaves, motores, componentes e equipamentos correlatos

1,0% Transporte aéreo de carga

Transporte aéreo de passageiros regular

Transporte marítimo de carga na navegação de cabotagem Transporte marítimo de passageiros na navegação de cabotagem

Transporte marítimo de carga na navegação de longo curso Transporte marítimo de passageiros na navegação de longo curso

Transporte por navegação interior de carga

Transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares

Navegação de apoio marítimo e de apoio portuário

Manutenção e reparação de embarcações* 1º/04/2013 a 31/05/2013 e E a partir de 1º/11/2013 Transporte ferroviário de passageiros, enquadradas nas

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ETOR Período

Alíquota Transporte metroferroviário de passageiros, enquadradas na

subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0

Empresas que realizam operações de carga, descarga e armazenagem de contâineres em portos organizados, enquadrados nas classes 5212-5 e 5231-1 da CNAE 2.0

1,0% Transporte rodoviário de cargas, enquadradas na classe

4930-2 da CNAE 4930-2.0

Transporte ferroviário de cargas, enquadradas na classe 5091-2 da CNAE 5091-2.0

5. Construção Civil

Empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0*

1º/04/2013 a 31/05/2013 e

2,0% A partir de 1º/11/2013

Empresas de construção civil de obras de infraestrutura, enquadradas nos grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0

a Partir de 1º/01/2014

6. Comércio Varejista

Lojas de departamentos ou magazines, enquadradas na Subclasse CNAE 4713-0/01*

1º/04/2013 a 31/05/2013 e a partir de 1º/11/2013

1,0% Comércio varejista de materiais de construção, enquadrado na

Subclasse CNAE 4744-0/05*

Comércio varejista de materiais de construção em geral, enquadrado na Subclasse CNAE 4744-0/99*

Comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática, enquadrado na Classe CNAE 4751-2*

Comércio varejista especializado de equipamentos de telefonia e comunicação, enquadrado na Classe CNAE 4752-1*

Comércio varejista especializado de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo, enquadrado na Classe CNAE 4753-9*

Comércio varejista de móveis, enquadrado na Subclasse CNAE 4754-7/01*

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ETOR Período

Alíquota Comércio varejista especializado de tecidos e artigos de cama,

mesa e banho, enquadrado na Classe CNAE 4755-5*

Comércio varejista de outros artigos de uso doméstico, enquadrado na Classe CNAE 4759-8*

Comércio varejista de livros, jornais, revistas e papelaria, enquadrado na Classe CNAE 4761-0*

Comércio varejista de discos, CDs, DVDs e fitas, enquadrado na Classe CNAE 4762-8*

Comércio varejista de brinquedos e artigos recreativos, enquadrado na Subclasse CNAE 4763-6/01*

Comércio varejista de artigos esportivos, enquadrado na Subclasse CNAE 4763-6/02*

Comércio varejista de cosméticos, itens de perfumaria e de higiene pessoal, enquadrado na Classe CNAE 4772-5* Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, enquadrado na Classe CNAE 4781-4*

Comércio varejista de calçados e artigos de viagem, enquadrado na Classe CNAE 4782-2*

Comércio varejista de itens saneantes domissanitários, enquadrado na Subclasse CNAE 4789-0/05*

Comércio varejista de artigos fotográficos e para filmagem, enquadrado na Subclasse CNAE 4789-0/08*

Comércio varejista de itens farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas, enquadrado na Subclasse CNAE 4771-7/01

1º/04/2013 a 31/05/2013

7. Setor Industrial (Enquadradas na Tabela de Incidência do Imposto sobre Itens Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011, nos códigos indicados)

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ETOR Período Alíquota 3926.20.00, 40.15, 4202.11.00, 4202.21.00, 4202.31.00, 4202.91.00, 4205.00.00, 42.03, 43.03, 4818.50.00, capítulos 61 e 62, 63.01 a 63.05, 6309.00, 64.01 a 64.06, 6812.91.00, 9404.90.00 1º/12/2011 a 31/03/2012 1,5% 3926.20.00, 40.15, 41.04 a 41.07, 41.14, 4202.11.00, 4202.21.00, 4202.31.00, 4202.91.00, 4205.00.00, 42.03, 43.03, 4818.50.00, Capítulos 61 e 62, 63.01 a 63.05, 6309.00, 64.01 a 64.06, 6812.91.00, 8308.10.00, 8308.20.00, 9404.90.00, 9506.62.00, 96.06.10.00, 9606.21.00, 9606.22.00 1º/04/2012 a 31/07/2012

Empresas que produzem os itens classificados na TIPI nos códigos referidos no Anexo II

Ver anexo II até 31/07/2012 1,5% após 1º/08/2012 1,00% 8. Jornalismo

Empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens de que trata a Lei nº 10.610, de 20 de dezembro de 2002, enquadradas nas classes 1811-3, 5811-5, 5812-3, 5813-1, 5822-5813-1, 5823-9, 6010-5813-1, 6021-7 e 6319-4 da CNAE 2.0.

A partir de 1º/01/2014 1,0%

* Pode antecipar para 04 de junho sua inclusão na tributação substitutiva prevista no art. 1º desta Instrução Normativa, mediante o recolhimento,

até o prazo de vencimento, da contribuição substitutiva relativa a junho de 2013.

O Anexo II que trata do enquadramento da Indústria por códigos NCM, como contém 19 páginas, indicamos o link para que você possa consultar evitando um número maior de páginas impressas da apostila.

http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=4 8917

Este link que deve ser copiado e colado para a barra de endereços, que traz a IN 1436 de 30/12/2013. Ao final você tem as tabelas.

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DECLARAÇÃO DE OPÇÃO DA SISTEMATICA DE RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIARIAS (Art. 9º, § 6º da IN RFB nº 1436/2013) CNPJ NOME EMPRESARIAL

Declaro, sob as penas da Lei, para fins do disposto no art. 9º, § 6º, da Instrução Normativa RFB nº 1436/2013, que a empresa acima identificada recolhe a contribuição previdenciária incidente sobre o valor da receita bruta, em substituição às contribuições previdenciárias incidentes sobre a folha de pagamento, previstas nos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, na forma do caput do art. 7º (ou 8º) da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011. Declaro também ter conhecimento de que a opção tem caráter irretratável. ________________________ ,______ de ____________________ de _______. Local Data Representante legal Nome: Qualificação:

(17)

CPF:

Assinatura:

Não se sujeitam à CPRB:

I - a partir de 1º de agosto de 2012:

a) as empresas de TI e TIC que exerçam as atividades de representação, distribuição ou revenda de programas de computador, cuja receita bruta decorrente dessas atividades seja igual ou superior a 95% (noventa e cinco por cento) da receita bruta total;

b) as empresas do setor industrial que produzam itens diversos dos listados no Anexo II, ou que possuam outras atividades não relacionadas no Anexo I, cuja receita bruta decorrente da produção desses itens ou do exercício dessas atividades seja igual ou superior a 95% (noventa e cinco por cento) da receita bruta total; e

c) os fabricantes de automóveis, comerciais leves - camionetas, picapes, utilitários, vans e furgões - caminhões e chassis com motor para caminhões, chassis com motor para ônibus, caminhões-tratores, tratores agrícolas e colheitadeiras agrícolas auto propelidas;

II - a partir de 28 de dezembro de 2012, as empresas aéreas internacionais de bandeira estrangeira de países que estabeleçam, em regime de reciprocidade de tratamento, isenção tributária às receitas geradas por empresas aéreas brasileiras; e

(18)

III - a partir de 25 de outubro de 2013:

a) as empresas de varejo dedicadas exclusivamente ao comércio fora de lojas físicas, realizado via Internet, telefone, catálogo ou outro meio similar;. Exemplo, boticário entre na desoneração pois tem lojas físicas e a natura não entra pois vende apenas através de catálogos

b) as lojas ou rede de lojas com características similares a supermercados, cuja receita bruta de venda de itens alimentícios, no ano calendário anterior, represente mais de 10% (dez por cento) da receita bruta total.

7 – EMPRESAS ENQUADRADAS NO SIMPLES

Em via de regra as empresas optantes pelo Simples Nacional não recolhem a contribuição patronal de 20%, com exceção daquelas enquadradas no Anexo IV da Lei Complementar nº 123/2006 as quais prevalecem a legislação aplicável aos demais contribuintes ou responsáveis.

A RFB determina que sobre a tributação do anexo IV das empresas do simples (ME e EPP) as mesmas passam a usufruir da desoneração sobre as receitas advindas do anexo IV, desde que os serviços, estejam dentre os que estão relacionados na lei 12.546/2011.

Desta forma, as receitas do anexo IV, terão calculadas a CPRB a alíquota de 2% sobre sua receita bruta, descontados os descontos incondicionais e vendas de serviços canceladas.

A contribuição sobre a folha de pagamento será calculada da seguinte forma:

A contribuição patronal, das entidades do simples, que tem receitas do anexo IV, será com base nos incisos I e III do art. 22 da lei 8212/2008, calculados sobre as remunerações pagas ou creditadas. Com o novo entendimento da RFB, esta contribuição patronal sera calculada sobre o faturamento, a alíquota de 2%, em substituição a contribuição patronal.

(19)

Supondo que em determinado período a contribuição patronal (20%) sobre as remunerações pagas e creditadas, foi de R$3.000,00 e receita de serviços do anexo IV de $100.000,00. A entidade ira recolher as demais contribuições, como por exemplo, as retidas dos empregados e do sistema S (sesi, senai, sesc, senac) que não compõe a contribuição patronal.

Tomando-se por base os dados acima, a entidade não ira recolher a contribuição patronal, em contra partida ira recolher, a CPRB código do DARF 2985, que neste caso será no valor de $2.000,00 ($100.000,00×2%) Art. 7o. da lei 12.546/2011. Sobre o valor da receita do anexo IV ira recolher a titulo de simples, o calculado com base na tabela progressiva do anexo IV da LC 123/2006

Empresas Tributadas pelo Simples Nacional: Segundo a Solução de Consulta 35, de 25/03/2013, as Empresas no Simples Nacional tributadas no Anexo IV entram na Desoneração (Empresas da C.Civil).

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 35 de 25 de Marco de 2013

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. EMPRESAS OPTANTES PELO

SIMPLES NACIONAL. ANEXOS I E III. NÃO CABIMENTO. 1. Às empresas optantes pelo Simples Nacional tributadas na forma dos Anexos I e III da Lei Complementar nº 123, de 2006, não se aplica a contribuição previdenciária substitutiva incidente sobre a receita bruta prevista na Lei nº 12.546, de 2011. 2. Essa contribuição, porém, é devida pelas microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional que recolhem com fundamento no § 5º-C do art. 18 da Lei

Complementar nº 123, de 2006 (Anexo IV), desde que a atividade exercida esteja inserida entre aquelas alcançadas pela contribuição substitutiva e sejam atendidos os limites e as condições impostos pela Lei nº 12.546, de 2011, para sua

incidência. Reforma da Solução de Consulta SRRF06/Disit nº 70/2012.

Lei nº 12.546/2011 - Desoneração da folha – Empresas do setor de construção civil – Recolhimento da contribuição sobre a receita bruta

(20)

Comunicamos às empresas do setor de construção civil enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0, que foram beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento ao serem incluídas no inciso IV do art. 7º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, com vigência do benefício tributário a partir de 01/04/2013, que os recolhimentos

calculados sobre o valor da receita bruta deverão ser efetuados em Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), utilizando-se o código de receita “2985- Contribuição Previdenciária sobre Receita Bruta – Art. 7º da Lei 12546/2011”.

O disposto acima aplica-se, inclusive, às empresas optantes pelo regime do Simples Nacional.

8 – EMPRESAS DE TI e TIC

Consideram-se serviços de Tecnologia da Informação (TI) e de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) aquelas referidas no § 4° do artigo 14 da Lei nº 11.774/2008, a saber:

I - análise e desenvolvimento de sistemas; II - programação;

III - processamento de dados e congêneres;

IV - elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos; V - licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; VI - assessoria e consultoria em informática;

VII - suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados, bem como serviços de suporte técnico em equipamentos de informática em geral; e

VIII - planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas. Durante a vigência da Lei n° 12.546/2011, as empresas com atividades exclusivas de TI e TIC e as empresas de Call Center que exportam serviços, continuam fazendo jus às reduções previstas no artigo 14 da Lei nº 11.774/2008.

(21)

Segundo o § 7º do artigo 2° do Decreto n° 7.828/2012, tais empresas continuam fazendo jus apenas em relação às reduções das contribuições devidas a terceiros (Outras entidades e Fundos) a que se refere o § 7º do artigo 14 da Lei nº 11.774, de 2008.

As empresas que exercem atividades exclusivas de representante, distribuidor ou revendedor de programas de computador não estão enquadradas na Lei n° 12.546/2011 pois de acordo com o disposto no § 1º do artigo 2° do Decreto n° 7.828/2011, as regras da Lei n° 12.546/2011 não se aplica às empresas que exercem exclusivamente as atividades citadas.

Todavia, estará abrangida pela regra da Lei n° 12.546/2012 quando a empresa for de TI e TIC e exercer atividade de representação, distribuição ou revenda de programas de computador e cuja receita bruta que decorra dessas atividades seja inferior a 95% por cento da receita bruta total (§ 3°, inciso II, do artigo 3° do Decreto n° 7.828/2012).

Quando essas empresas possuem atividades desoneradas e não desoneradas, devem recolher a contribuição previdenciária com base na proporcionalidade de suas receitas.

9 - Empresas de Construção Civil – Proporcionalidade pelo CEI:

Serão aplicadas às empresas de Construção Civil as seguintes regras:

I - para as obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS - CEI a partir do dia 1º de abril de 2013, o recolhimento da contribuição previdenciária ocorrerá na forma do caput, até o seu término;

II - para as obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS - CEI até o dia 31 de março de 2013, o recolhimento da contribuição previdenciária ocorrerá na forma dos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, até o seu término; e

(22)

III - no cálculo da contribuição incidente sobre a receita bruta, serão excluídas da base de cálculo, observado o disposto no art. 9º, as receitas provenientes das obras a que se refere o inciso II.” (NR)

Segundo as instruções dos artigos 17 e 19 da IN RFB 1.436/13, a partir da competência janeiro/2014 as empresas de Construção Civil tributadas pelo Simples Nacional (Anexo IV) e que estão na Desoneração da Folha (artigos 7º a 9º da lei 12.546/11) terão que informar a Receita Bruta no aplicativo do Simples.

A pergunta que o aplicativo gerará – ao informar receita do Anexo IV será:

A atividade principal da empresa, assim considerada a de maior receita auferida ou esperada na forma do artigo 17 da IN RFB 1.436/13, está enquadrada nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0?

Se for (a maior receita é a auferida no ano anterior ou a esperada no ano de início de atividades), a resposta será sempre SIM, porém a receita informada

será diferente para as empresas com CEI não enquadrado e as demais. Os CNAEs

412, 432, 433 e 439 são os que entraram na Desoneração em 2013.

Se a empresa tem a maior receita dos CNAEs de infraestrutura (421, 422, 429

e 432) se forem tributadas pelo Simples Nacional NÃO ENTRAM NA

DESONERAÇÃO DA FOLHA! EXEMPLOS:

1) Construtoras com CEI não enquadrado na Desoneração

RESPOSTA SIM. Informar apenas a receita sobre a qual pagará os 2%, excluindo (ou não somando) a receita de CEI não enquadrado na Desoneração! O aplicativo gerará o DARF de 2% sobre a receita informada e

também gerará em separado o DAS para pagamento dos demais tributos (Pis, Cofins, etc) sobre a receita bruta total informada. A construtora que for responsável pela matricula CEI deverá ainda gerar a GPS sobre a folha dos empregados que atuam em obras de CEI não enquadrado na Desoneração.

(23)

RESPOSTA SIM. Informar a Receita Bruta Total! O aplicativo do Simples gerará e

calculará o DARF de 2% sobre a Receita Total e gerará também o DAS sobre os demais tributos (Pis, Cofins, etc) sobre a receita bruta total.

3) Prestadoras de Serviço na C.Civil não responsáveis pelo CEI

RESPOSTA SIM. Informar a Receita Bruta Total! As prestadoras de serviço - não

responsáveis pelo CEI - deverão informar a Receita Bruta total, já que pagarão os 2% sobre o total da receita. Da mesma forma, o aplicativo gerará DAS e DARF (de 2%) sobre a receita bruta total.

4) Empresas da Construção Civil com maior receita nos CNAES 421, 422, 429 e 432 (que só entraram na Desoneração em 2014) e sem receita de outros anexos e outras empresas tributadas pelo Anexo IV

RESPOSTA: NÃO. As empresas cuja maior receita seja dos CNAEs 421, 422, 429 e 433 SE FOREM TRIBUTADAS PELO SIMPLES NACIONAL, NÃO ENTRAM NA DESONERAÇÃO DA FOLHA. Ao informar NÃO, o aplicativo do Simples NÃO

CALCULARÁ o DARF. O aplicativo CALCULARÁ apenas o DAS com as contribuições de PIS, COFINS, etc sobre a receita bruta total, não incluindo a CPP

(contribuição patronal previdenciária) no DAS, que como vinha sendo feito antes,

deverão recolher os 20% de CPP na GPS. Tais empresas não precisam gerar DARF, pois não pagarão os 2% sobre a Receita Bruta.

5) Empresas da Construção Civil com maior receita nos CNAEs 421, 422, 429 e 432, com receita de outros anexos (I a III e V) e outras empresas não tributadas pelo Anexo IV

RESPOSTA: NÃO. Caso a empresa aufira receita de outros anexos deverá informar

a receita dos outros anexos (I, II, III ou V) para gerar o DAS que inclui a contribuição previdenciária sobre tais receitas. Pagar os 20% em GPS, como vinha sendo feito normalmente antes da Desoneração. As empresas que não estão na Desoneração não precisarão gerar DARF.

(24)

Desoneração na C.Civil - Regras Gerais

Base legal

Enquadramento pela MP 601/12 e regras do CEI na MP 612/13, convertidas na Lei 12.844/13 (DOU 19/07/2013), que alterou a lei 12.546/11 (Lei da Desoneração da Folha)

A MP 601/12 valeu para abril e maio/2013 e perdeu a eficácia a partir de 03/06/2013.

Vigências Diversas, a partir de 01/04/2013

Alíquota 2% sobre a receita de todas as atividades (ver exceção da regra do CEI)

DARF 2985

Enquadramento

Pelo CNAE de maior receita auferida ou esperada (independe da posição no CNPJ), incluindo as receitas sobre CEI e outras enquadradas no CNAE.

Proporcionalidade de Receita

Não faz. Paga 2% sobre a totalidade das receitas operacionais

de matriz e filiais, mesmo que algumas filiais só desenvolvam atividades não enquadradas (ver regra do CEI).

Recolhe em GPS

Contribuições retidas, RAT Ajustado, contribuições às “Outras Entidades”, Patronal sobre cooperativas de Trabalho, (-) retenções, deduções e compensações

Simples Nacional Só aplicável para atividades do Anexo IV (construtoras e obras de engenharia em geral) vide Solução de consulta 35/2013 Retenção de

3,5%

Válida apenas para as empresas enquadradas e que prestam serviços com cessão de mão de obra. Base legal: Lei 12.546/11 e Decreto 7.828/12 (vigência: 17/10/2012, data da publicação do decreto).

PRESTADORAS DE SERVIÇOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL, NÃO RESPONSÁVEIS PELO CEI:

Enquadram-se na Lei 12.546/11 pela maior receita auferida (CNAE enquadrado na Desoneração), pagam os 2% sobre a Receita Bruta sobre a TOTALIDADE DAS RECEITAS (receitas de CEI “antigos”, “novos” e outras receitas brutas sem CEI), independente da data de abertura do CEI.

(25)

Como paga a contribuição patronal previdenciária *** SOMENTE PARA AS CONSTRUTORAS RESPONSÁVEIS

PELA MATRÍCULA CEI *** Data de

Abertura da Matrícula CEI

Abril e

Maio/2013 Junho a outubro/2013

A partir de novembro/2013

Até 31/03/2013

As receitas sobre tais CEI não entram na Desoneração (aplicável somente para os responsáveis pelo CEI). Pagam os 20% sobre a folha de pagamento “alocadas” nestes CEI (MP 612/13) até o término da obra. Sobre a receita de outros CEI e outras atividades paga os 2%. (sistema misto).

Entre 01/04 a 31/05/2013 Paga 2% sobre a Receita Bruta, em substituição aos 20% da folha

Se não pagou o DARF competência junho/2013 (ou a primeira) NO

PRAZO, volta a pagar os 20% sobre a folha em GPS. Ou continua no DARF de 2% da Receita, caso tenha pago o DARF de junho no prazo. Paga 2% sobre a Receita Bruta em substituição aos 20% da folha De junho a outubro/2013 Não se aplica (o CEI ainda não existia)

Opcão irretratável de pagar os 20% da folha ou os 2% sobre a Receita Bruta em DARF, até

o término da obra, desde que o DARF de junho/2013 tenha sido pago no prazo (para os CEI abertos em junho). Para os outros meses a lei é omissa (mas a RFB considera opcional no início).

A partir de

novembro/2013 Não se aplica (o CEI ainda não existia)

Paga 2% sobre a Receita Bruta em substituição aos 20% da folha

(26)

Não se deve pagar nada pela folha do pessoal administrativo que trabalha tanto para obras antigas quanto para obras novas. Digamos que a construtora tem 9 obras antigas - cuja contribuição deve ser paga pela folha - e apenas uma obra nova, cuja contribuição deve ser paga pela lei 12.546/11 (contribuição sobre a receita da obra). A folha do administrativo - que trabalha 90% do tempo para as obras antigas - cuja contribuição deve ser paga pela folha - não terá mais a CPP de 20% sobre a folha, vai tudo para o campo "compensação". Artigos 14 e 15 da IN 1436/2013

Art. 14. A contribuição patronal relativa aos segurados administrativos das empresas de construção civil seguirá a mesma sistemática estabelecida para o recolhimento da contribuição previdenciária efetuada no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Art. 15. No caso de empresa construtora que não seja responsável pela matrícula da obra, o recolhimento da contribuição previdenciária relativa aos segurados da administração e da obra será consolidado em um único documento de arrecadação vinculado ao CNPJ da empresa.

10 – ALÍQUOTAS DE ACORDO COM A ATIVIDADE

a) Atividades citadas no artigo 2º do Decreto nº 7.828/12:

I – 2,5% por cento, no período entre 1º dezembro de 2011 e 31 de julho de 2012; II - 2%, a partir de 1º de agosto a ....;

III - 2%, no período a partir de 1o de janeiro de 2013, para as empresas de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal, interestadual e internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0;

IV - 1%, no período a partir de 1º de janeiro de 2013, para as empresas de:

a) de manutenção e reparação de aeronaves, motores, componentes e equipamentos correlatos;

(27)

c) de transporte aéreo de passageiros regular;

d) de transporte marítimo de carga na navegação de cabotagem;

e) de transporte marítimo de passageiros na navegação de cabotagem; f) de transporte marítimo de carga na navegação de longo curso;

g) de transporte marítimo de passageiros na navegação de longo curso; h) de transporte por navegação interior de carga;

i) de transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares; e j) de navegação de apoio marítimo e de apoio portuário.

V - 1%, no período a partir de 1º de abril de 2013 , para as empresas de: a) de manutenção e reparação de embarcações;

b) de varejo que exercem as atividades listadas no Anexo II da MP nº 601/2012.

VI - 2%, no período a partir de 1º de abril de 2013, para as empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0. 11 b) Atividades citadas no artigo 3º do Decreto nº 7.828/2012 que fabriquem os produtos classificados na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011 nos códigos abrangidos:

I - 1,5% no período de 1º dezembro de 2011 a 31 de julho de 2012; e II - 1% no período em diante...

A partir de Junho, ou mais a frente tendo em vista que a MP foi rejeitada e um projeto de Lei foi enviado ao congresso para quem pagava 1% passa a pagar 2,5% e quem pagava 2% passa a pagar 4,5%). Vamos acompanhar como vai ficar.

(28)

11 – RETENÇÃO DE 3,5% AS INVÉS DE 11% A TÍTULO DE INSS DE PRESTADORAS DE SERVIÇOS

O art. 31 da Lei 8.212/1991 determina que a empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra.

Contudo, a partir do advento da Lei da desoneração, a empresa contratante deverá reter não mais 11% e, sim, 3.5% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, ocorrendo portanto, uma redução.

A alteração introduzida pela lei 12.995/14 em seu artigo 5o muda a regra para a Retenção Previdenciária na Responsabilidade Solidária. Segundo a IN RFB 1.436/13 em seu artigo 9º parágrafo 7º, a retenção para fins de responsabilidade solidária continuava de 11% (onze por cento) e não de 3,5% (três e meio por cento). A partir da vigência da lei 12.995/14 (20/06/2014) também a retenção para fins de elisão da responsabilidade solidária passa a ser de 3,5%.

Em resumo, a partir de 20/06/2014 todas as retenções previdenciárias, quando devidas - para empresas enquadradas na Desoneração da Folha - inclusive a opcional para fins de elisão da responsabilidade solidária, devem ser de 3,5% (três e meio por cento).

12 – BENEFÍCIO – INCIDÊNCIA SOBRE REVENDA E/ OU PRODUTOS

Para fins do cálculo da contribuição previdenciária, não deve ser considerada a receita de revenda de produtos (adquiridos de terceiros), pois o § 5º do artigo 3° do Decreto n° 7.828/2012 determina que deve ser considerada apenas a receita em relação aos produtos industrializados pela empresa.

Em outras palavras, deve se considerar apenas as receitas advindas da venda dos produtos fabricados pela empresa, cujo NCM esteja na lista das atividades sujeitas a contribuição previdenciária sobre a receita.

(29)

Porém, as regras da Lei n° 12.546/2011 aplicam-se também em relação a receita dos produtos industrializados por encomenda. Neste caso deve ser considerada também a receita dos produtos industrializados por encomenda, uma vez que o § 6° do artigo 3° do Decreto n° 7.828/2012 determina que devem ser considerados os conceitos de industrialização e industrialização por encomenda previstos na legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI.

Nos termos do inciso IV do artigo 9° do Decreto nº 7.212/10, industrialização por encomenda é aquela realizada por outro estabelecimento da mesma empresa ou de terceiro, mediante a remessa, por eles efetuada, de matérias-primas, produtos intermediários, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos.

As regras da Lei n° 12.546/2011 aplicam-se também em relação a empresa executora da encomenda nos termos do § 7º do artigo 3° do Decreto n° 7.828/2012 onde dispõe que nos casos em que a industrialização for efetuada parcialmente por encomenda, as regras da Lei n° 12.546/2011 aplicam-se também às empresas executoras, desde que de suas operações resulte produtos com códigos NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul), abrangidos pela desoneração.

13 – 13º SALÁRIO - NOVO CÁLCULO COM A DESONERAÇÃO

A contribuição patronal de 20% sobre a folha de pagamento do 13º salário das empresas enquadradas na Lei n° 12.546/2011 deve ser realizada:

Contribuição Patronal Previdenciária, sobre o 13º salário de 2013 para as empresas que estão enquadradas na Desoneração da Folha – Lei 12.546/11. Ressaltamos que o “enquadramento” se dá com o primeiro pagamento em DARF da contribuição sobre a receita bruta, código 2991 para as empresas que pagam 1% e código 2985 para quem paga 2%.

Exemplificaremos como proceder, segundo as instruções constantes na citada lei, no Decreto 7.828/12, na Solução de Consulta 40, de 31/05/2013 e no ADE CODAC 093/2011.

(30)

A primeira afirmação é que não há DARF a pagar, já que não há “receita bruta” do mês “13” e se houver alguma contribuição a pagar, será em GPS, até o dia 20/12/2013. Há regra sem proporcionalidade – empresas com CNAE vinculado – e regra de média com proporcionalidade, para as empresas industriais e algumas de serviços que também desenvolvam atividades não enquadradas na lei. Vejamos primeiro a situação das empresas com o CNAE vinculado, onde não há cálculo de proporcionalidade, mesmo que a empresa desenvolva outras atividades.

1) Empresas com CNAE Vinculado

As empresas com CNAE vinculado na lei (CNAE está citado na lei 12.546/11) pagam o percentual de 1% ou 2% sobre a totalidade da Receita Bruta, desde que a atividade enquadrada seja a de maior receita. E pagam sobre a totalidade das receitas, mesmo as não enquadradas. Entre essas estão os hotéis, as empresas de transporte coletivo urbano e as empresas de construção civil.

1.1 ) Empresas enquadradas até janeiro/2013, inclusive

Para tais empresas, não há contribuição patronal a pagar sobre nenhum “avo”, já que estão enquadradas na lei e a contribuição é paga sobre a receita bruta desde janeiro/2013. A exceção é para as empresas que em alguns meses do ano de 2013 deixaram de pagar a contribuição no DARF, deverão pagar a CPP sobre os “avos” de tais meses. O valor dos 20% da CPP que será calculado sobre a folha de pagamento deverá ser integralmente lançado no campo “compensação” da GFIP.

1.2) Empresas enquadradas em abril e maio/2013, voltando ao enquadramento em novembro/2013

Devem pagar a CPP sobre os “avos” até março e sobre os avos de “junho a outubro”, deixando de pagar a CPP sobre os avos de abril, maio, novembro e dezembro. Observe que pode não ser exatamente 3/12 avos de janeiro a março ou 5/12 avos de junho a outubro, já que os “avos” devem ser calculados individualmente, empregado por empregado, pois alguns não têm o mesmo número de avos em função de admissões durante o período ou perda do direito de determinado mês. Como o SEFIP calculará integralmente os 20% de CPP sobre

(31)

todos os avos do 13º salário, o que não for pago em GPS deve ser lançado no campo Compensação da GFIP.

1.3) Enquadradas em abril/2013 sem interrupção

Pagam apenas os 20% de CPP sobre os avos de janeiro a março/2013. O que não for pago em GPS deve ser lançado no campo Compensação da GFIP.

1.4) Empresas da Construção Civil, não responsáveis pela matrícula CEI

Enquadram-se nas regras dos itens 1.2 e 1.3, já que estão enquadradas independentemente da data em que o CEI – Cadastro Especifico do INSS, foi aberto. Vide as Soluções de Consulta 91 e 92.

1.5) Empresas de Construção Civil, responsáveis pela matrícula CEI

Pagam os 20% de CPP relativos aos “avos” de Décimo Terceiro Salário até março/2013 – como as demais – e sobre os “avos” dos empregados que trabalharam em obras cujo CEI não está enquadrado na lei 12.546/11.

2) Empresas SEM CNAE Vinculado

As empresas sem CNAE vinculado na lei (indústrias e algumas de serviços, como as empresas de TI, TIC, Call Center e transporte aéreo) pagam o percentual de 1% ou 2% apenas sobre a receita da atividade ou produto enquadrado. Caso desenvolva outras atividades, devem pagar os 20% de CPP calculado sobre a folha, na mesma relação percentual que a receita de outras atividades representa em relação ao total das receitas operacionais.

Exemplificando, se uma indústria tem receita total de R$ 100 mil e R$ 70 mil é de receita de produtos enquadrados e R$ 30 mil é de receita de outras atividades – representando então 30% do total de receitas, os 20% da CPP devem ser pagos na proporção de 30%.

(32)

Se não têm outras atividades, não pagam os 20% de CPP sobre o 13º Salário. O valor integral deve ser lançado no campo Compensação da GFIP. Se têm receitas operacionais de outras atividades, devem fazer a média das receitas não enquadradas, do mês de dezembro/2012 até novembro/2013. O percentual que tais receitas representam em relação ao total deve ser pago sobre os 20% da CPP. O que não for pago em GPS deve ser lançado no campo Compensação da GFIP.

2.2) Empresas enquadradas em abril e maio/2013, voltando ao enquadramento em novembro/2013

Se só desenvolvem atividades e produtos enquadrados, pagam os 20% de CPP sobre os “avos” de janeiro a março/2013 e de junho a outubro/2013, deixando de pagar sobre os “avos” dos demais meses. O que não for pago, deve ser lançado no campo Compensação. Se tais empresas tiveram receitas de outras atividades ou fabricam produtos não enquadrados, devem fazer a média das receitas não enquadradas apenas dos meses em que estiveram enquadradas, até novembro/2013, e pagar os 20% de CPP na mesma proporção que tais receitas representam em relação ao total de receitas de tais meses.

2.3) Enquadradas em abril/2013, sem interrupção

Se só desenvolvem atividades ou produtos enquadrados, devem pagar a CPP apenas sobre os “avos” de 13º salário até março/2013. O que não for pago deve ser lançado no Campo Compensação da GFIP. Se tais empresas desenvolvem outras atividades ou fabricam produtos não enquadrados devem fazer a média de receitas não enquadradas de abril até novembro/2013, pagando os 20% de CPP sobre tais avos e pagando também sobre os “avos” até março/2013. O que não for pago, deve ser lançado no campo Compensação da GFIP.

2.4) Calculo das contribuições previdenciárias sobre o 13º Salário no caso abaixo.

Consideremos uma empresa com 5 empregados com a seguinte situação de admissão:

(33)

Nº Nome Admissão Salário Avos Valor do 13º 5/12 avos Periodo n Desone rado Avos 1 Pedro 01/03/2011 1.500,00 12/12 1.500,00 625,00 875,00 7/12 2 Jose 17/03/2013 2.000,00 10/12 1.666,67 833,33 833,33 5/12 3 Maria 01/06/2013 3.000,00 07/12 1.750,00 1.250,00 500,00 2/12 4 Josias 01/12/2013 4.000.00 01/12 333,33 333,32 0,00 - 5 Josias 18/12/2013 2.000,00 0 avos 0,00 0,00 0,00 6 Totais 5.250.00 3.041,66 2.208,33 A empresa pagará a Contribuição Patronal de 20% sobre os avos de Janeiro a Julho que totalizaram R$ 2.208.33 x 20% = 441,67

Proporcional a receita não desonerada no período de Agosto até Dezembro. R$ 2.208,33

R$ 3.041,66 x 20% = 608,33 x 35% = 212,91

Total calculado pelo GFIP/SEFIP = R$ 5.250.00 x 20% = R$ 1.050,00

(-) Valores devidos somados a recolher R$ 441,67 + 212,91 = R$ 654,58 Valor a ser compensado. Lançado no campo 17 da GFIP = R$ 395,42

A empresa auferiu de agosto a novembro/2012 a quantia de R$ 40.000,00 mil de receitas mensais, sendo que R$ 14.000,00 (Quatorze mil reais) é receita desonerada e R$ 26.000,00 (Vinte e seis mil reais) de receita não desonerada. Tal proporção de receita não desonerada equivale a 35%. Considerando uma folha de 13º salário de R$ 5.250.00 mil, os "avos" relativos ao período de agosto a dezembro/2013 (5/12 avos) equivalem ao valor de R$ 3.041,66, cujos 20% de contribuição patronal previdenciária equivalem a R$ 608,33. Porém sobre esses R$ 608,33 a empresa deverá pagar apenas 35% (proporção das receitas não desoneradas), ou seja R$ 212,91.

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O sistema SEFIP calculará R$ 608,33, porém a empresa pagará apenas R$ 212,91 mil – relativa à patronal dos "avos" até julho – e mais R$ 441,67 mil (proporção dos avos a partir de agosto), totalizando R$ 654,58. Como o sistema SEFIP calculará R$ 1050,00, lance no campo Compensação da GFIP o valor de R$ 395,99.

14 – GFIP/SEFIP

Para o preenchimento do SEFI/GFIP das empresas que se dedicam as atividades previstas na Lei n° 12.546/2011, devem-se observar as seguintes informações a que dispõe o Ato Declaratório Executivo Codac nº 93/2011, a saber: I) Empresas que se dediquem exclusivamente às atividades previstas nos artigos 7° e 8° da Lei n° 12.546/11:

a) Os valores de Contribuição Previdenciária Patronal calculados pelo Sefip e demonstrados no "Comprovante de Declaração das Contribuições a Recolher à Previdência Social" nas linhas "Empregados/ Avulsos" e "Contribuintes Individuais" abaixo do título Empresa deverão ser somados e lançados no Campo "Compensação".

b) A Guia da Previdência Social (GPS) gerada pelo Sefip deverá ser desprezada, devendo ser preenchida GPS com os valores efetivamente devidos sobre os fatos geradores declarados em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP).

c) Os relatórios gerados pelo Sefip "Relatório de Valor de Retenção", "Relatório de Compensações" e "Relatório de Reembolso" devem ser desprezados e mantidos demonstrativos de origem do crédito para fins de fiscalização e/ou pedido de reembolso/restituição/ compensação.

II) Empresas que se dedicam a Outras Atividades, além das previstas nos artigos 7° e 8° da Lei n° 12.546/12:

a) A diferença relativa à Contribuição Previdenciária Patronal entre o valor calculado pelo Sefip (demonstrados no "Comprovante de Declaração das Contribuições a Recolher à Previdência Social" nas linhas "Empregados/Avulsos" e "Contribuintes Individuais" abaixo do título Empresa) e o valor apurado conforme disposto no inciso

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II do § 1° do artigo 9º da Lei nº 12.546, de 2011, deverá ser informada no campo "Compensação".

b) A GPS gerada pelo Sefip deverá ser desprezada, devendo ser preenchida GPS com os valores efetivamente devidos sobre os fatos geradores declarados em GFIP. c) Os relatórios gerados pelo Sefip "Relatório de Valor de Retenção", "Relatório de Compensações" e "Relatório de Reembolso" devem ser desprezados e mantido demonstrativos de origem do crédito para fins de fiscalização e/ou pedido de reembolso/restituição/ compensação.

Em testes realizados pelo instrutor, foi percebido que se o valor reduzido da

contribuição patronal previdenciária for lançado no campo “compensação”

da GFIP, a GPS emitida pode ser utilizada sim.

As empresas que se enquadram na desoneração da folha e que ainda não aderiram, devem retransmitir o arquivo SEFIP? Neste caso pagará multa, ainda q o recolhimento tenha sido a maior?

Resposta: Devem sim, retificar a GFIP para informar o campo COMPENSAÇÃO. Não há previsão de multa para retificação de gfip antes de qualquer procedimento fiscal.

15 - GENERALIDADES

A) As empresas que possuem receitas de natureza operacional ou não operacional,

como os aluguéis, aplicações financeiras, venda do ativo imobilizado e etc, não devem considerá-las no cálculo da contribuição previdenciária sobre receita. Estas receitas não são advindas da venda de serviços ou de produtos industrializados pela empresa, portanto não estão alcançadas pela incidência da contribuição previdenciária sobre receita, e por isso não devem ser somadas a base de cálculo. (Fonte: Site da Receita Federal - FAQ EFD-Contribuições - pergunta de n° 98 http://www1.receita.fazenda.gov.br/faq/efd-contribuicoes

(36)

B) No caso de empresas que possuam matriz e filial, a contribuição previdenciária

deve ser calculada da seguinte forma:

Segundo o § 1º do artigo 5° do Decreto n° 7.828/2012, as contribuições devem ser apuradas somando-se as receitas da matriz e da filial. E ainda, as contribuições devem ser pagas de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica.

C) As empresas enquadradas na Lei n° 12.546/2011 devem efetuar o recolhimento

da contribuição previdenciária sobre a receita em substituição a contribuição previdenciária patronal (20%) Deve ser feito por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) nos seguintes códigos (Ato Declaratório Executivo Codac nº 86/2011 com alterações do Ato Declaratório Executivo Codac nº 47/2012).

a) 2985 - Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Serviços; e outras atividades

b) 2991 - Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Indústria.

Vale salientar que em relação as contribuições previdenciárias descontadas dos empregados e contribuintes individuais, RAT e terceiros, não houve qualquer alteração, permanecendo o recolhimento por meio da Guia da Previdência Social (GPS), utilizando os mesmos códigos de recolhimento que a empresa utilizava anteriormente à entrada em vigor da Lei nº 12.546/2011.

D) No caso de empresas que possuem atividades abrangidas e não abrangidas pela

Lei n° 12.546/2011, exceto as que são enquadradas pelo cnae que pagam pelo total de sua receita, mas que em determinado mês auferiu apenas receitas relativas às atividades não abrangidas pela lei deverá em conformidade com o § 1° do artigo 6° do Decreto n° 7.828/2011, as contribuições patronais de 20% devem ser recolhidas normalmente, sobre a totalidade do salário-de-contribuição na folha de pagamento, não sendo aplicada qualquer proporcionalização.

E) No caso da empresa que possuir atividade abrangida pela Lei n° 12.546/2011 e

também possuir receitas de Outras Atividades não abrangidas, mas que em determinado mês auferiu apenas receitas relativas às atividade enquadrada na Lei,

(37)

o § 2° do artigo 6° do Decreto n° 7.828/2011 dispõe que a empresa deve recolher a contribuição previdenciária apenas sobre a receita enquadrada.

F) No mês em que a empresa enquadrada pela Lei n° 12.546/2011 não auferir

receitas, enquadrada no anexo I ou anexo II, não deverá recolher a contribuição patronal de 20% sobre o salário-de-contribuição na folha de pagamento nos termos do & 5º do artigo 8º da IN 1436 de 30/12/2013, se a empresa se dedicar exclusivamente às atividades abrangidas pela Lei 12.546/2011.

Nota: Entende-se que, se a empresa se dedicar as atividades abrangidas pela Lei 12.546/2011 e também se dedicar a outras atividades e não possuir receitas deve ser recolhida a contribuição patronal de 20% normalmente sobre a folha. G) A Indústria entra por produto, pelo NCM. O Comércio entra pelo CNAE, não é pelo NCM. Há alguns CNAEs que permitem vender vários produtos, de variados NCMs.

H) Empresas com duas atividades enquadradas e com alíquotas diferentes

Solução de Consulta Cosit nº 19

Data da publicação: 10 de fevereiro de 2014

DOU: nº 28, de 10 de fevereiro de 2014, Seção 1, pag. 18 Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias

Ementa: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. ATIVIDADES CONCOMITANTES. OBRAS DE TERRAPLENAGEM E TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS. A empresa que tem como atividade principal a execução de obras de terraplenagem (CNAE 4313-4/00) e, como atividades secundárias, o transporte rodoviário de carga municipal (CNAE 4930-2/01) e outros serviços, a partir de 1º de janeiro de 2014, deverá recolher a contribuição previdenciária substitutiva prevista no art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011, em função de sua atividade principal, utilizando, exclusivamente, como base de cálculo, a receita bruta relativa a todas as suas atividades e, como alíquota, o percentual de 2% (dois por cento).

(38)

Em ambos os casos, a empresa só pagará um DARF. É o entendimento mais lógico.

I)No cálculo da contribuição previdenciária devida em decorrência de decisões condenatórias ou homologatórias proferidas pelos Juízes e Tribunais do Trabalho, será aplicada a legislação vigente na época da prestação dos serviços.

Se a reclamatória trabalhista referir-se a período anterior à sujeição da empresa reclamada à CPRB, a contribuição a seu cargo incidirá, exclusivamente, sobre a folha de pagamento, na forma do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991.

Se a reclamatória trabalhista referir-se a período em que a empresa reclamada se encontrava submetida à CPRB, não haverá incidência das contribuições previstas nos incisos I e III da Lei nº 8.212, de 1991, nas competências em que a contribuição previdenciária incidir sobre a receita bruta.

A empresa reclamada deverá informar à Justiça do Trabalho, em relação à época a que se refere a reclamatória trabalhista, os períodos em que esteve sujeita à CPRB. A empresa reclamada que se enquadra nas disposições do caput do art. 8º deverá informar à Justiça do Trabalho o período em que esteve sujeita à forma de cálculo ali descrita e o percentual de que trata o inciso II do caput desse artigo, relativo a cada uma das competências, mês a mês.

16– OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

A) As empresas enquadradas na Lei n° 12.546/11, passaram a ser obrigadas a

entrega da EFD-Contribuições (bloco “P”) contendo as informações da contribuição previdenciárias sobre a receita.

A Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 determina a obrigatoriedade da EFD Contribuições (bloco “P”) para fatos geradores ocorridos a partir de março/2012 observando que:

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