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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

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Academic year: 2021

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1 FINALIDADE

Esta Norma especifica e padroniza as características mínimas exigíveis de transformador de potencial para utilização nas Subestações de Energia e para medição de consumidores da Companhia Energética do Maranhão – CEMAR e da CELPA – Centrais Elétricas do Pará, doravante denominadas Concessionária.

2 CAMPODEAPLICAÇÃO

Aplica-se à Gerência de Normas e Padrões, à Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico, à Gerência de Manutenção do Sistema Elétrico, à Gerência de Recuperação de Energia e à Gerência de Suprimentos e Logística, no âmbito da Concessionária. Também se aplica a todas as empresas responsáveis pela fabricação/fornecimento deste item à Concessionária.

3 RESPONSABILIDADES

• Gerência de Normas e Padrões: Especificar e padronizar as características de transformador de potencial para utilização nas Subestações de Energia e para medição de consumidores da Concessionária;

• Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico, Gerência de Manutenção do Sistema Elétrico e Gerência de Recuperação de Energia: Solicitar e utilizar os transformadores de potencial para utilização nas Subestações de Energia e para medição de consumidores da Concessionária conforme especificado nesta Norma;

• Gerência de Suprimentos e Logística: Solicitar em sua rotina de aquisição material conforme especificado nesta Norma;

• Fabricante/Fornecedor: Fabricar/Fornecer materiais conforme exigências desta Especificação Técnica.

4 DEFINIÇÕES

4.1 Transformador de Potencial (TP)

Transformador para instrumentos cujo enrolamento primário é ligado em derivação em um circuito elétrico, e reproduz, no seu circuito secundário, uma tensão proporcional ao seu circuito primário, com sua posição fasorial substancialmente mantida. Largamente usado em sistemas de potência, dedicado a diminuir a tensão do primário, sendo o secundário utilizado para alimentar instrumentos de medição, proteção ou controle.

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4.2 Zincagem por Imersão à Quente

Processo de revestimento de peças de aço ou ferro fundido, de qualquer tamanho, peso, forma e complexidade, com camada de zinco, visando sua proteção contra a corrosão.

5 REFERÊNCIAS

[1] NBR 5034:1989 – Buchas para tensões alternadas superiores a 1 kV;

[2] NBR 6323:2007 – Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação; [3] NBR 6855:2009 – Transformador de potencial indutivo;

[4] NBR 6940:1981– Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Medição de descargas parciais; [5] NBR 8125:2010 – Transformadores para instrumentos - Descargas parciais;

[6] NBR 8158:1983 – Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas, urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica - Especificação;

[7] NBR 10020:2010 – Transformador de potencial de tensão máxima de 15 kV, 24,2 kV e 36,2 kV - Características elétricas e construtivas;

[8] NBR 10022:1987 – Transformador de potencial com tensão máxima igual ou superior a 72,5 kV - Características específicas - Padronização;

[9] NBR 10443:2008 – Tintas e vernizes - Determinação da espessura da película seca sobre superfícies rugosas - Método de ensaio;

[10] NBR 11003:2010 – Tintas - Determinação da Aderência. 6 DISPOSIÇÕESGERAIS

6.1 Generalidades

Esta norma compreende o fornecimento de Transformadores de Potencial, para instalação exterior e interior, conforme características e exigências detalhadas a seguir e a realização dos ensaios de aceitação e de tipo, a critério da Concessionária.

6.2 Características Principais 6.2.1 Tipo

Os transformadores de potencial são do tipo indutivo, para instalação interior ou exterior conforme indicado nos Processos de Aquisição.

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6.2.2 Tensão Máxima e Nível de Isolamento

A tensão máxima e o nível de isolamento dos transformadores de potencial correspondem aos valores indicados a seguir:

Tensão Máxima do equipamento Umax

(kV eficaz)

Tensão Suportável à Freqüência Industrial durante 1 min

(kV eficaz)

Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico (kV crista) 15 34 95* ou 110 36,2 70 170* ou 200 72,5 140 350 145 275 650 (*) uso interno 6.2.3 Grupo de ligações

Os transformadores de potencial podem ser classificados dentre os seguintes grupos de ligação: a. Grupo de ligação 1: projetados para ligação entre fases;

b. Grupo de ligação 2: projetados para ligação entre fase e terra de sistemas eficazmente aterrados;

c. Grupo de ligação 3: projetados para ligação entre fase e terra de sistemas onde não se garante a eficácia do aterramento.

A indicação do grupo de ligação deve ser feita no processo de aquisição.

Os transformadores de potencial dos grupos de ligações 2 e 3, classes de 15 kV a 36,2 kV, devem ser fornecidos com o terminal de neutro eletricamente ligado à carcaça.

Os transformadores de potencial dos grupos de ligações 2 e 3, classes de 72,5 kV a 145 kV, devem ser fornecidos com isolação reduzida no terminal de neutro, com bucha para tensão suportável à freqüência industrial 19 kV.

6.2.4 Freqüência nominal

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6.2.5 Classe de exatidão e cargas nominais

Os transformadores de potencial com dois enrolamentos secundários devem atender a carga simultânea equivalente à soma das cargas dos dois enrolamentos. Cada enrolamento deve estar dentro de sua classe de exatidão, nas condições abaixo:

• Para tensões compreendidas na faixa de 90% a 110% da tensão nominal, com freqüência nominal;

• Para todos os valores de cargas nominais, desde vazio até a carga nominal especificada; • Para todos os valores de fator de potência indutivo da carga, medido no primário do

transformador de potencial, compreendido entre 0,6 e 1,0.

Para transformadores de potencial com enrolamento secundário provido de derivações, a classe de exatidão das derivações deve ser a mesma especificada para o enrolamento total.

As classes de exatidão e as cargas nominais padronizadas são as seguintes. a. Para proteção

• Transformadores de potencial de tensão máxima de 15 kV a 145 kV: 0,6P75;

b. Para medição

• Transformadores de potencial de tensão máxima de 15 kV a 145 kV: 0,3P75;

6.2.6 Potência térmica nominal

Para transformadores de tensão máxima de 15 kV e 36,2 kV, a potência térmica é padronizada conforme norma NBR 10020: 400VA.

Para transformadores de tensão máxima de 72,5 kV a 145 kV, a potência térmica deve ser calculada conforme norma NBR 10022, e atender ao seguinte valor mínimo: 400VA.

6.2.7 Elevação de temperatura

Os transformadores de potencial devem ser projetados conforme item 5.2.2 da norma NBR 6855, para classe de elevação de temperatura "A", considerando-se as condições normais do item 4.1.1 da norma NBR 6855.

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6.2.8 Polaridade

A polaridade dos transformadores de potencial deve ser subtrativa. As polaridades de todos os enrolamentos devem ser claramente indicadas no transformador e em todos os desenhos, inclusive na placa de identificação. A indicação da polaridade deve ser conforme norma NBR 6855.

6.2.9 Descargas Parciais

Os transformadores de potencial em líquido isolante de tensão máxima igual ou superior a 72,5 kV e os transformadores de potencial secos ou em massa isolante, com tensão igual ou superior a 7,2 kV, devem ser submetidos ao ensaio de descargas parciais, após a execução dos ensaios de tensão induzida e tensão suportável à freqüência industrial.

Os valores de ensaio e os níveis máximos de descargas parciais se encontram nas Tabelas 12 e 13 da norma NBR 6855.

O nível de descargas parciais, a ser considerado para o transformador de potencial, é o maior valor medido durante a aplicação da tensão de ensaio.

Os transformadores de potencial de tensões igual ou superior a 72,5 kV ou com isolamento em epóxi devem ser submetidos a ensaio de descargas parciais conforme indicado na norma NBR 6855.

6.2.10 Corona Visual

Para os transformadores de potencial de tensão máxima igual ou superior a 72,5 kV, o nível de tensão fase-terra de início e término de corona visual não deve ser inferior aos valores abaixo indicados:

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Tensão Máxima do equipamento Umax

(kV eficaz)

Tensão fase-terra para inicio e término de corona visual

(kV eficaz)

72,5 12,5 ; 16 ; 20 ; 31,5

145 20 ; 31,5 ; 40

6.2.11 Tensão de radiointerferência

Para os transformadores de potencial de tensão de 145 kV, o nível máximo de tensão de radiointerferência não deve exceder a 500 µV referidos a 300Ώ ou 250µV referidos a 150 Ώ. A tensão de ensaio deve ser 1,1Umax/√3 (norma NBR 7876).

6.3 Características de Produção 6.3.1 Meio Isolante

Os transformadores de potencial classe de tensão 15 kV e 34,5 kV, são obrigatoriamente do tipo seco, encapsulado em epóxi (resina cicloalifática).

Os transformadores de potencial classe de tensão 72,5 kV a 145 kV, quando especificados para uso exterior, podem ser fornecidos com isolamento a óleo ou a seco em epóxi (resina cicloalifática). 6.3.2 Núcleo

O núcleo deve ser construído de chapa de aço silício de granulação orientada, laminadas a frio, de perdas reduzidas e de alta permeabilidade.

A utilização de outros materiais está sujeita a aprovação prévia da Concessionária. 6.3.3 Buchas

As buchas devem ter características físicas e elétricas conforme prescrições da norma NBR 5034. As buchas dos transformadores de potencial com tensão máxima até 36,2 kV para uso externo devem possuir Distância de Escoamento mínima de 31mm/kV.

Os transformadores de potencial para 15 kV, uso externo, devem ser providos de buchas para 25 kV.

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6.3.4 Dispositivo para Içamento

Os transformadores de potencial para uso exterior devem ser providos de olhais de içamento ou suportes tipo orelha com resistência mecânica adequada para o levantamento do equipamento totalmente montado.

6.3.5 Fixação e dimensões

Os transformadores de potencial com tensão máxima até 36,2 kV para uso interno devem ser fornecidos para montagem em qualquer posição, e atender às condições definidas nas normas NBR 6855 e NBR 10020.

Os transformadores de potencial para tensões de 15 kV e 36,2 kV para uso externo devem ser apropriados para fixação pela base, em superfície plana e devem atender às dimensões máximas definidas na norma NBR 10020.

Os transformadores de potencial para tensões de 72,5 kV e 145 kV devem ser apropriados para fixação pela base, em superfície plana , e devem possuir furos de fixação conforme o padrão da Concessionária, como segue: 4 (quatro) furos de ø20mm dispostos em quadrado, de 400mmx400mm. O fabricante deve fornecer, caso seja necessário, as ferragens galvanizadas, inclusive parafusos, para adaptação ao padrão da Concessionária.

6.3.6 Terminais Primários

Os terminais primários devem ser, obrigatoriamente, de cobre ou liga de cobre de alta condutividade, estanhados.

a. Terminais Primários para transformadores de potencial até 36,2 kV Uso Interno. Os terminais primários para uso interno devem ser conforme norma NBR 10020. b. Terminais Primários para transformadores de potencial até 36,2 kV Uso Externo.

Os terminais devem ser conforme figura 4 do anexo A da norma NBR 10020. Esses terminais devem possuir uma porca e uma arruela de pressão, em aço inoxidável ou latão estanhado. Para os transformadores de potencial classe 15 kV, uso exterior, os terminais primários devem ser providos de cobertura protetora removível para proteção de contato com animais. O modelo, inclusive características técnicas, da cobertura deve ser submetido previamente à aprovação da Concessionária.

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c. Terminais primários para transformadores de potencial de 72,5 kV a 145 kV Uso Externo O terminal primário deve ser do tipo barra chata, estanhado, com quatro furos padrão NEMA. Os transformadores com aplicação para medição de unidades consumidoras (transformadores com secundário somente para medição) devem ser fornecidos com conectores para interligação com os cabos de ligação, conforme indicados no Processo de Aquisição.

TENSÃO MÁXIMA USO TIPO DO CONECTOR

15 kV a 36,2 kV Interior

CONEC,TERM,PRESS,RETA,TB ⅜",1F,CU EST CONEC,TERM,PRESS,RETA,TB ⅜",1F,CU EST CONEC,TERM,PRESS,RETA,TB ¾",2N,CU EST 72,5 kV a 145 kV Exterior CONEC,TERM,COMP,RETA,CAA 336,4,4N,AL

CONEC,TERM,COMP,RETA,CAA 336,4,4N,AL 6.3.7 Terminal de aterramento

Os transformadores de potencial devem possuir terminal de aterramento, incluindo conector em liga de cobre de alta condutividade, próprio para ligação de cabo de cobre nu, de bitola variando entre 70 mm² a 95 mm².

6.3.8 Caixa de terminais secundários

Os terminais secundários do transformador de potencial para uso externo devem ser acessíveis em caixas metálicas a prova de tempo e poeira, para a qual convergem todas as ligações externas. A construção e as dimensões da caixa devem permitir fácil manutenção e acesso aos componentes, bem como, as conexões com os cabos externos, além de dispositivos de selagem (lacração através de selos de policarbonato).

As caixas devem ser a prova de tempo e poeira. A tampa da caixa e eventuais chapas aparafusadas devem ser munidas em seus contornos de gaxetas de neoprene ou borracha, com a finalidade de evitar a penetração de água.

Os cabos para as ligações externas devem ter acesso a caixa pela sua parte inferior, devendo ser prevista uma entrada rosqueada para cada núcleo, para eletroduto metálico flexível, de bitola 1 1/2" IPS, cujo terminal do eletroduto deverá vir acompanhado.

Os blocos terminais devem ser do tipo moldado, com barreiras entre terminais adjacentes. Devem ser do tipo para permitir a conexão com terminais do tipo olhal, não sendo permitida a conexão do

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tipo prensar/ encaixe por pressão. Não são aceitos blocos em que o parafuso de fixação dos terminais entre em contato direto com os cabos, ou os prendam através de pressão de molas. Os terminais devem ser fornecidos para utilização de cabos externos com bitola variando entre 2,5 a 10 mm².

6.3.9 Transformadores a óleo

Os transformadores de potencial isolados a óleo devem obedecer ainda aos requisitos a seguir. a. Tanque

As partes do transformador, que abrigam os enrolamentos e isolamentos internos, devem constituir-se em compartimentos hermeticamente vedados, projetados e fabricados para impedir a entrada de umidade ou ar, bem como o vazamento de óleo. O compartimento deve ser capaz de suportar a pressão plena, desenvolvida em seu interior, sob condições especificadas de operação e temperatura ambientes.

b. Enchimento de óleo

O enchimento dos transformadores em óleo isolante deve ser feito sob vácuo, de maneira a evitar a retenção da umidade e a formação de bolhas de ar no material isolante. Os transformadores de potencial com isolação a óleo devem ser fornecidos completos, prontos para operação.

c. Câmara de expansão

Deve haver uma câmara de expansão no topo do transformador para compensar variações de volume de óleo, devido a mudanças de temperatura. É permitido o tipo de câmara com nitrogênio pressurizado, desde que todas as juntas de vedação fiquem abaixo do nível de óleo. No entanto, é dado preferência ao tipo de câmara de compensação que trabalhe à pressão atmosférica, desde que se evite o contato entre o líquido isolante e o ar.

d. Dispositivo de alívio de pressão

Os transformadores devem possuir dispositivo de segurança a fim de evitar a fragmentação perigosa de porcelana. Caso a linha normal de fabricação não possua tal dispositivo, o Proponente deve descrever em detalhes o comportamento do equipamento em caso de ocorrência de um defeito interno.

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6.3.10 Galvanização e Pintura

A estrutura-suporte, o tanque, a caixa de terminais secundários, e todas as demais peças de aço ou de ferro devem ser galvanizadas a quente. A galvanização deve obedecer às prescrições das normas NBR 6323 e NBR 8158, e ter espessura média da película seca de 120µm, não se admitindo pontos abaixo de 80µm.

Opcionalmente, mediante consulta e sujeita à aprovação da Concessionária, pode ser utilizado pintura, ou aço inoxidável ou outro material que não necessite proteção adicional contra corrosão. Os processos de tratamento da chapa de aço e pintura opcional adotados pela Concessionária estão indicados a seguir. O Fornecedor pode apresentar outro processo de pintura, mediante consulta e sujeita a aprovação da Concessionária. Para quaisquer das alternativas, o Fornecedor deve detalhar na Proposta os materiais utilizados, processos, ensaios, normas, e o tempo de garantia, e cotar as opções disponíveis.

Para quaisquer dos processos de tratamento e pintura ofertados, o fornecedor deve dar garantia por um período mínimo de 5 (cinco) anos contra corrosão, independente do local de instalação do equipamento.

A medida de espessura da película seca não deve contemplar a rugosidade da chapa, isto é, a espessura deve ser medida acima dos picos.

Deve ser feito arredondamento em todas as bordas dos componentes a serem galvanizados ou pintados.

Dobradiças e demais partes móveis, onde a galvanização ou a pintura pode descascar ou ser arranhada, devem ser constituídas de aço inoxidável, ou metal não ferroso, como latão ou bronze. Arruelas e pinos de dobradiças devem ser de aço inoxidável.

a. Pintura Externa

O processo de pintura deve ser conforme indicado a seguir:

• Uma demão de epóxi, rico em zinco, com espessura mínima final da película seca de 80 µm;

• Uma demão intermediária de epóxi óxido de ferro micáceo, espessura mínima da película seca de 60µm;

• Uma demão de acabamento, poliuretano acrílico alifático com espessura mínima da película seca de 80 µm, na cor cinza claro notação Munsell N 6.5, semibrilho.

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Deve ser fornecida na proporção de 100 ml/transformador a tinta para retocar superfícies danificadas levemente durante o transporte. Caso se verifique que, no momento do recebimento, os transformadores apresentem danos na pintura exterior que exija a recuperação deste processo, os equipamentos devem ser devolvidos para o fabricante.

b. Pintura Interna

A superfície deve ser preparada logo após a fabricação do tanque, as impurezas devem ser removidas através de processo indicado acima. A pintura interna deve ser composta por uma demão de epóxi poliamina na cor branca, isenta de ácidos graxos com espessura de 40 µm. 6.4 Identificação

O transformador de potencial deve ser provido de uma placa de identificação, em aço inoxidável, com espessura mínima de 1 mm, instalada em posição bem visível com o transformador em posição normal de operação, próxima da caixa de ligação do secundário a fim de facilitar a visualização do operador numa possível troca de relação, com todas as informações abaixo gravadas de maneira indelével:

a. Expressão "TRANSFORMADOR DE POTENCIAL"; b. Nome do fabricante;

c. Fabricação (MÊS/ANO); d. Número de série (Nº); e. Tipo ou modelo (TIPO);

f. Para interior ou para exterior (USO); g. Potência térmica nominal em VA;

h. Tensões primárias-Up, ou secundárias-Us nominais em V e Relações Nominais - Rn; i. Exatidão, classe e carga (EXATIDÃO);

j. Grupo de ligação;

k. Massa total (M-total), em kg; l. Tipo e massa do líquido isolante;

m. Número do manual de instruções (MANUAL); n. Diagrama de ligações;

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o. Número do Pedido de Compra; p. Local de fabricação (cidade/país). 6.5 Ensaios

6.5.1 Ensaios de Tipo

Os seguintes ensaios de tipo podem ser exigidos a critério exclusivo da Concessionária: a. Resistência ôhmica dos enrolamentos;

b. Corrente de excitação e perdas em vazio; c. Impedância de curto-circuito;

d. Tensão suportável de impulso atmosférico; e. Curto-circuito;

f. Tensão de radiointerferência (equipamentos de tensão de 145 kV); g. Estanqueidade a quente;

h. Elevação de temperatura;

i. Tensão suportável à freqüência industrial, sob chuva.

Se os ensaios de tipo forem exigidos pela Concessionária, os mesmos devem ser realizados conforme disposições das normas anteriormente citadas, em presença do Inspetor, em uma ou mais unidades de cada tipo de transformador de potencial, conforme indicado no Processo de Aquisição. Caso quaisquer das unidades ensaiadas acusem resultados insatisfatórios, a inspeção do lote deve ser suspensa até que o Fabricante apresente relatório circunstanciado das causas do defeito e das providencias tomadas. A Concessionária reserva-se o direito de assistir a abertura do equipamento e acompanhamento da análise do mesmo.

No reinicio da inspeção, os ensaios de tipo especificados devem ser repetidos na unidade inicialmente ensaiada e em 2 (duas) outras unidades, sem ônus para a Concessionária. Caso alguma destas unidades não passe nos testes, todo o lote deve ser rejeitado.

6.5.2 Ensaios de Aceitação

São obrigatoriamente realizados em todos os transformadores de potencial a serem fornecidos, os ensaios de recebimento a seguir relacionados, na ordem indicada, em presença do Inspetor da Concessionária:

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a. Tensão induzida;

b. Tensão suportável à freqüência industrial, a seco; c. Descargas parciais (quando aplicável);

d. Polaridade; e. Exatidão;

f. Fator de perdas dielétricas do isolamento; g. Estanqueidade a frio;

h. Medição da resistência do isolamento; i. Inspeção visual e dimensional;

j. Espessura e aderência da tinta.

Notas:

1. O fornecedor deve possuir e disponibilizar equipamentos, local apropriado e mão de obra para a correta execução destes ensaios.

2. Os ensaios de aceitação devem ser realizados conforme disposto nas normas NBR 6855, NBR 6820 e NBR 8125, em todas as unidades do Processo de Aquisição, sendo rejeitadas individualmente as unidades que acusarem resultados insatisfatórios em quaisquer dos ensaios.

3. Os ensaios de espessura e aderência da tinta (NBR 5380), relacionados acima, devem ser feitos como indicados a seguir:

• Ensaio de espessura de película seca conforme a norma NBR 10443;

• Ensaio de aderência é feito em corpo de prova pelo método de corte em x, de acordo com a norma NBR 11003. O destacamento na interseção e ao longo das incisões deve ser conforme o código y1 da tabela 1 e o código x1 da tabela 2, respectivamente.

4. A verificação dos dados de placa de identificação deve incluir a leitura da numeração patrimonial da Concessionária em código de barras com leitora apropriada para esta finalidade.

6.5.3 Relatórios de Ensaios

O Fabricante deve fornecer, após execução dos ensaios, 3 (três) cópias dos relatórios, com as seguintes informações:

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a. Data e local dos ensaios;

b. Nome da Concessionária e numero e item do Processo de Aquisição; c) Nome do Fabricante e número de série do equipamento; d) Obra de destino;

c. Número do código do equipamento (fornecido pela Concessionária na ocasião da análise dos desenhos).

6.6 Exigências Adicionais

São consideradas como complementares as apresentadas nos itens a seguir. 6.6.1 Desenhos

Independentemente dos desenhos apresentados com a proposta, o Fornecedor deve submeter à aprovação, no prazo de 30 (trinta) dias da aceitação, 1 (uma) cópia em meio magnético, e 3 (três) cópias em papel, formato A3 e/ou A4 de cada um dos desenhos a seguir relacionados:

a. Lista de desenhos;

b. Desenhos de contorno do equipamento, demonstrando dimensões, principais, furação de fixação, peso, detalhes de montagem e detalhes dos terminais;

c. Desenhos dos conectores de fases e de aterramento, indicando dimensões, material e acabamento;

d. Desenhos e detalhes de montagem;

e. Desenho com características técnicas do equipamento.

São dispensados de apresentação para aprovação, os desenhos dimensionais de equipamentos de 15 a 36,2 kV padronizados pelas normas NBR 6855 e NBR 10020. Neste caso, o Fornecedor deve atender as condições constantes nesta norma e na respectiva norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, referentes a conexões, fixação, dimensões e demais características, prevalecendo, em caso de divergência, o estabelecido nesta norma da Concessionária.

Os desenhos devem ser elaborados em "CAD" (dwg), e após aprovação deve ser fornecido original em papel vegetal e 3 cópias em CD.

6.7 Garantia

Os transformadores de potencial devem ser garantidos por um período mínimo de 24 (vinte e quatro) meses da entrega no local de destino, exceto para acabamento e pintura.

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O período de garantia para acabamento e pintura, contra corrosão, é de 5 (cinco) anos da entrega no local de destino.

6.8 Aplicação

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7 ANEXOS

ANEXOI–CARACTERÍSTICASTÉCNICASGARANTIDASPELOPROPONENTE

COTAÇÃO ITEM PROPOSTA PROPONENTE DATA 1 TIPO 2 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS

2.1 Tensão Máxima do Equipamento (kV eficaz)

2.2 Nível de Isolamento

2.2.1 Tensão suportável à freqüência industrial a seco durante 1 minuto (kV eficaz)

2.2.2 Idem, no enrolamento secundário (kV eficaz)

2.2.3 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, onda plena (kV crista) 2.2.4 Idem, com impulso cortado (kV crista)

2.3 Grupo de Ligação:

2.4 Número de enrolamentos secundários

2.5 Relação nominal (ABNT)

2.6 Tensões secundárias

2.7 Carga nominal e classe de exatidão (ABNT)

2.7.1 Enrolamento secundário de medição

(17)

2.8 Potência térmica nominal (VA)

2.9 Carga simultânea (quando aplicável) (VA)

2.10 Classe de elevação de temperatura (temp. ambiente máxima de 40ºC) 2.11 Descargas Parciais

2.11.1 Tensão de Ensaio (kV eficaz)

2.11.2 Nível Máximo de Descargas Parciais (pC)

2.12 Nível de Tensão Fase-terra de Corona Visual

2.12.1 Inicio (kV eficaz)

2.12.2 Término (kV eficaz)

2.13 Tensão de Radiointerferência

2.13.1 Tensão de Ensaio (kV eficaz)

2.13.2 Nível Máximo de Tensão de Radiointerferência (µV) 2.14 Freqüência Nominal (Hz)

2.15 Fator de Perdas Dielétricas do Isolamento (Para transformadores com tensão máxima igual ou maior a 72,5 kV)

3 OUTRAS CARACTERÍSTICAS

3.1 Buchas

3.1.1 Tipo 3.1.2 Fabricante

3.1.3

D

istância de escoamento específica mm/kV) 3.2 Câmara de expansão

3.2.1 Tipo

3.3 Tratamento das superfícies metálicas: 3.3.1 Galvanização (

µ

m)

3.3.2 Pintura (descrição do sistema de pintura) 3.4 Terminal Primário

3.4.1 Tipo 3.4.2 Material

(18)

3.5 Peso total do equipamento (kgf)

4 EXCEÇÕES À ESPECIFICAÇÃO

5 PRAZO DE ENTREGA (MESES)

(19)

ANEXOII–LISTADEENSAIOSDETIPO COTAÇÃO ITEM PROPOSTA PROPONENTE DATA

ITEM MATERIAL PREÇO (R$)

1 Resistência ôhmica dos enrolamentos 2 Corrente de excitação e perdas em vazio 3 Impedância de curto-circuito

4 Tensão suportável de impulso atmosférico 5 Curto-circuito

6 Tensão de radiointerferência (transformadores de potencial de tensão máxima igual ou superior a 145kV)

7 Estanqueidade a quente 8 Elevação de temperatura

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8 CONTROLEDEREVISÕES

REV DATA ITEM DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO RESPONSÁVEL

00 23/08/2013 - Emissão Inicial Jorge Alberto Oliveira

Tavares

9 APROVAÇÃO

ELABORADOR(ES)/REVISOR(ES)

Francisco Carlos Martins Ferreira - Gerência de Normas e Padrões

Larissa Cathariny Ramos de Souza - Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico Orlando Maramaldo Cruz - Gerência de Normas e Padrões

APROVADOR(ES)

Jorge Alberto Oliveira Tavares - Gerência de Normas e Padrões

Referências

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