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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Aplicação da banda neuromuscular e seus efeitos na alteração da

flexibilidade da coluna lombar

Joelmma Maria Rebouça de Lima

NATAL – RN

2016

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Aplicação da banda neuromuscular e seus efeitos na alteração da

flexibilidade da coluna lombar

Joelmma Maria Rebouça de Lima

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Fisioterapia da UFRN, como pré requisito para obtenção de grau de FISIOTERAPEUTA.

Orientador Dr. Gildasio Lucas de Lucena CO-orientador Ms. Rafael Limeira Cavalcanti

NATAL – RN

2016

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AVALIAÇÃO DA BANCA EXAMINADORA

TRABALHO APRESENTADO POR JOELMMA MARIA REBOUÇA DE LIMA EM 12 DE DEZEMBRO DE 2016

1º Examinador(a) ORIENTADOR : Dr. Gildasio Lucas de Lucena Nota atribuída=____

2ºExaminador(a): CO ORIENTADOR: Ms. Rafael Limeira Cavalcanti Nota atribuída=____

3ºExaminador(a): Ronan Romeno Varela de Melo Nota atribuída=____

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A Deus, pois Ele é a força que me sustenta, o pão que me alimenta, a alegria que me anima, o colo que me acolhe e amor incondicional que me ama.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus pais, Eloiza Rebouça e Jailton Silva, que tiveram o amor, o cuidado, a atenção de me ter como filha, de sempre estarem dispostos a me ajudar em todas as situações e, por terem me dado um irmão, Pedro Henrique, de presente.

A toda minha família, que me incentivam na caminhada e sempre estão prontos para me receberem com um abraço carinhoso. Em especial quero agradecer a minha tia Maria da Conceição, seu esposo Francisco de Assis, e a minha prima Mylena Lima, por terem me acolhido em sua casa, pois não teria sido possível sem a ajuda e o apoio deles.

A minha prima Gislaine Rocha, por me apoiar, me dar força e, se fazer presente em todos os momentos da minha vida.

A toda turma de Fisioterapia 2012.2, por ser uma turma tão diferenciada, sempre demonstrando em seus abraços diários o carinho necessário que me fortalecia a cada dia. Em especial aos meus Monstrinhos, Maria Etielma, Evelyn Capistrano, Elizane Poquiviqui, Alef Cavalcanti, Hesli Holanda e Felipe Pinheiro, por serem verdadeiros irmãos, por todos os momentos de alegria, tristeza, desespero, união, risadas, brincadeiras, e carinho que compartilhamos juntos, nunca me senti tão importante na vida de alguém como me sinto perto de vocês, nunca tive tantos amigos verdadeiros ao mesmo tempo, vocês são os meus verdadeiros presentes da fisioterapia, que guardarei para sempre no coração.

Também gostaria de agradecer a Larissa Nascimento e Kalyne Fidelis, duas pessoas que foram extremamente importantes na minha vida acadêmica e pessoal, vocês souberam se fazer presentes em momentos importantes.

Ao meu último grupo de estágio, Neila, Andreza, Sadote, Maria Luiza, Jéssica, Matheus, Rafaela, Therence e Etielma, que nesses últimos meses cansativos me ajudaram a seguir firme todos os dias, recarregando as minhas energias.

A todos os meus amigos, em especial Edimara, Thiago e Ana Carla, que mesmo distantes souberam se fazer presentes.

Ao IFRN, pois foi a minha porta de entrada para esta universidade.

Aos amigos que fiz no trabalho, Alynne, Ariana e Renato, pessoas que contribuíram para que eu conseguisse trabalhar, mesmo quando não havia tempo, pessoas que confiaram que eu seria capaz e me deram força para que eu não desistisse.

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A todos os professores, que me ajudaram a entender sobre as diversas áreas da Fisioterapia, que demonstraram humanidade, cuidado e amor por esta profissão, em especial ao professor Gildasio Lucena e Rafael Cavalcanti, pois sem a ajuda e o empenho de vocês a realização desse trabalho, desse sonho, não teria sido possível. Também a Ronan Varela, por ter aceitado compor a minha banca e por sempre ter se mostrado uma pessoa humilde, me ajudando com orientações e conhecimentos sempre que necessitei da sua ajuda.

A todos os pacientes, que foram os nossos maiores professores, depositando a confiança na nossa conduta e nos ensinando coisas que não estão escritas em livros.

A todos os voluntários desse trabalho que se dispuseram a participar generosamente das coletas.

A UFRN, por me possibilitar um ensino gratuito e de qualidade e, a todos que de alguma forma contribuíram para a realização desse trabalho direta ou indiretamente, meu muito obrigado.

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RESUMO

Introdução: Não existe uma definição para padrões ótimos de flexibilidade, mas sabe-se que sua perda limita a mobilidade e pode aumentar a probabilidade de lesão na articulação e na musculatura envolvida. A utilização da banda neuromuscular (BNM), também conhecida como Kinesio Taping (KT), tem se tornado cada vez mais presente como uma forma auxiliar no tratamento de diversas disfunções musculoesqueléticas. Objetivo: Avaliar se aplicação da banda neuromuscular na coluna lombar aumenta a sua flexibilidade em comparação com o grupo controle, na ausência de dor. Metodologia: Estudo experimental do tipo ensaio clínico, controlado e randomizado. A amostra foi composta por 30 sujeitos saudáveis, do sexo masculino, com idade entre 18 e 30 anos dividido em dois grupos, 15 no grupo experimental (GE), que usou a BNM, e 15 no grupo controle (GC). A flexibilidade lombar foi medida pelo teste de sentar e alcançar (TSA), índice de Schober e goniometria para flexão anterior, laterais e extensão. Resultados: No GC, foi observado um aumento significativo da distância alcançada no segundo TSA. Não foram encontradas diferenças significativas nas demais variáveis. No GE, porém, não foram observadas diferenças significativas em nenhuma das variáveis, quando se comparou as avaliações que ocorreram antes e depois da aplicação da banda neuromuscular. Conclusão: O presente estudo conclui que a banda neuromuscular não foi capaz de melhorar a mobilidade e flexibilidade da coluna lombar, em nenhum dos testes de flexibilidade e para nenhum movimento da coluna avaliado.

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ABSTRACT

Introduction: There is no definition for optimal standards of flexibility, but it is known that their loss limits mobility and can increase the probability of injury to the joint and involved musculature. The use of the neuromuscular band (NMB), also known as Kinesio Taping (KT), has become increasingly present as an auxiliary form in the treatment of various musculoskeletal disorders. Objective: Evaluating the application of the neuromuscular band in the lumbar spine increases its flexibility compared to the control group, in the absence of pain. Methods: Experimental study of the clinical trial type, controlled and randomized. The sample consisted of 30 healthy male subjects, aged between 18 and 30 years, divided into two groups, 15 in the experimental group (EG), who used NMB, and 15 in the control group (CG). Lumbar flexibility was measured by sit-and-reach test (SRT), Schober index and goniometry for anterior flexion, lateral and extension. Results: In CG, a significant increase in the distance reached in the second SRT was observed. No significant differences were found in the other variables. In EG, however, no significant differences were observed in any of the variables, when comparing the evaluations that occurred before and after the application of the neuromuscular band. Conclusion: The present study concludes that the neuromuscular band was not able to improve the mobility and flexibility of the lumbar spine in any of the flexibility tests and for no movement of the spine evaluated.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Caracterização da amostra...23

Tabela 2 – Análise descritiva da normalidade das variáveis testadas no estudo...23

Tabela 3 – Comparação das variáveis de flexibilidade e mobilidade antes e após a intervenção, no grupo controle...24

Tabela 4 – Comparação das variáveis de flexibilidade e mobilidade antes e após a intervenção, no grupo experimental...25

Tabela 5 – Comparação das variáveis de flexibilidade e mobilidade após a intervenção experimental, entre os grupos...26

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

BNM - BANDA NEUROMUSCULAR

CAAE - CERTIFICADO DE APRESENTAÇÃO PARA APRECIAÇÃO ÉTICA

GC - GRUPO CONTROLE

GE - GRUPO EXPERIMENTAL

GEXT - GONIOMETRIA DE EXTENSÃO

GFA - GONIOMETRIA DE FLEXÃO ANTERIOR

GFLD - GONIOMETRIA DE FLEXÃO LATERAL DIREITA

GFLE - GONIOMETRIA DE FLEXÃO LATERAL ESQUERDA

TSA - TESTE DE SENTAR E ALCANÇAR

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 12 2. METODOLOGIA ... 16 2.1 TIPO DE ESTUDO ... 16 2.2 PRINCÍPIOS ÉTICOS ... 16 2.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA ... 16 2.4 INSTRUMENTOS DE COLETA ... 17 2.5 PROCEDIMENTOS ... 18 2.6 AVALIAÇÃO GERAL ... 18 2.7 TESTES DE FLEXIBILIDADE ... 19

2.7.1 Teste de sentar e alcançar ... 19

2.7.2 Índice de Schober ... 19 2.7.3 Goniometria ... 19 2.8 INTERVENÇÃO EXPERIMENTAL ... 20 2.9 FLUXOGRAMA... 22 2.10 ANÁLISE ESTATÍSTICA ... 23 3 RESULTADOS ... 24 4 DISCUSSÃO ... 28 5 CONCLUSÃO ... 31 REFERÊNCIAS ... 32 APÊNCIDE ... 35

APÊNDICE A – Termo de consentimento livre e esclarecido ... 36

APÊNDICE B – Ficha de avaliação ... 40

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1. INTRODUÇÃO

A flexibilidade de acordo com Kisner e Colby (2007) pode ser definida, como sendo “a capacidade de mover um único conjunto ou série de articulações, de forma harmoniosa e facilmente, através de uma amplitude de movimento irrestrita e livre de dor”. Não existe uma definição para padrões ótimos de flexibilidade, mas sabe-se que sua perda limita a mobilidade e pode aumentar a probabilidade de lesão na articulação e na musculatura envolvida (FIDELIS; PATRIZZI; WALSH, 2013). A musculatura que compõe a coluna vertebral está diariamente sujeita a vícios posturais, que podem levar a um desequilíbrio e ao encurtamento dessa musculatura, ocasionando uma alteração de postura e o surgimento de algias.

A coluna vertebral é flexível porque as vértebras apresentam certo grau de mobilidade, mas a sua estabilidade depende principalmente dos músculos e ligamentos. A coluna vertebral do adulto apresenta quatro curvaturas sagitais: cervical, torácica, lombar e sacral(NATOUR et al., 2004).

A coluna lombar apresenta uma curvatura capaz de permitir a execução de movimentos em três planos, biomecanicamente está bem estruturada para a flexão sendo que, é o movimento mais comum durante as atividades diárias. A flexão da coluna lombar a partir da posição ortostática ereta envolve deslordificar ou retificar a lordose lombar (ANDRADE; SEIXAS; RODRIGUES, 2014).

O número de afecções que acometem a coluna vertebral é amplo, em sua grande maioria tem como principal sintoma a lombalgia, gerando as principais causas de incapacidade, estando relacionada principalmente a posturas e movimentos corporais inadequados e á condições de trabalho capazes de produzir impacto (LIZIER; PEREZ; SAKATA, 2012).

A Fisioterapia é uma das ciências da saúde que tem como objetivo o diagnóstico, tratamento, prevenção das diversas disfunções cinético funcionais, como também de promoção da saúde. Dentre os diversos recursos de tratamento disponíveis, temos a Banda Neuromuscular, um método auxiliar terapêutico que vem se tornando cada vez mais utilizado na prática clínica.

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A BNM representa uma técnica de aplicação de bandagens elásticas funcionais, utilizada em larga escala atualmente e que pode ser inserida na prevenção e tratamento de lesões.

A BNM, também conhecida por Kinesio Taping (KT), foi criada pelo Japonês Kenzo Kase que através dos princípios da quiropraxia e da kinesiolgia, fundamentou esse método de tratamento, considerando que para a recuperação da saúde são imprescindíveis a atividade muscular e o movimento(PEREIRA; AMARAL, 2012). Através da utilização de uma fita elástica descobriu-se que músculos e outros tecidos podem ter uma assistência exterior.

O uso da Bandagem Neuromuscular se torna uma abordagem nova para o tratamento de disfunções dos componentes do sistema músculo-esquelético, pode ser empregado tanto para imobilizar o movimento de músculos e articulações afetadas e, por outro lado, se baseia em um princípio que visa possibilitar livre amplitude de movimento, permitindo que ocorra o processo natural da cura do sistema muscular biomecanicamente e, para permitir essa liberdade articular, as fitas elásticas possuem uma elasticidade de 130-140% do seu comprimento original (KASE, 2003).

Essa bandagem foi criada com o intuito de se assemelhar ao máximo com a pele humana, para que se adaptasse da melhor forma possível ao movimento articular.

Existem vários tipos de aplicações da bandagem, em forma de „‟Y‟‟ é a mais comum, sendo utilizada em afecções musculares em geral, de modo que é distribuída ao redor do músculo e usualmente ancorada da origem para a inserção; a bandagem do tipo „‟I” tem praticamente a mesma função da “Y”, podendo até substituí-la em alguns casos, mas é geralmente aplicada para conter edemas e diminuir a dor em lesões agudas; a bandagem em forma de “X” é utilizada em músculos nos quais a origem e inserção podem se deslocar, de acordo com o movimento realizado e, segue o mesmo princípio das bandagens em “Y” e “I”(KASE; WALLIS; KASE, 2003).

As funções da BNM de acordo com Kenzo Kase (2003) podem ser divididas em quatro principais: “suporte muscular, remove o congestionamento ao fluxo de fluidos do corpo, ativa o sistema analgésico endógeno e correção de problemas articulares”. Dentro da função de suporte muscular está o aumento da amplitude de movimento e dentro da função de correção de problemas articulares, a melhora da amplitude de movimento.

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De acordo com as suas funções, a BNM pode ser utilizada para o aumento e melhora da amplitude de movimento, em estudo realizado por Yoshida e Kahanov(2007) que avaliou o efeito do kinesio taping sob os movimentos de flexão, extensão e flexão lateral direita da coluna lombar, apenas encontrou diferença significativa para o movimento de flexão anterior de tronco e, não para os outros movimentos avaliados.

O mesmo pode ser observado por Merino et al. (2010) demonstrando que houve uma melhora significativa na flexibilidade dos músculos isquiotibiais e lombares em triatletas saudáveis. Em Labrador-cerrato et al. (2015) observou-se a melhora da flexão lombar e que tem sido mostrado um aumento da curvatura da coluna vertebral com a aplicação de 0% tensão da BNM.

Em estudo realizado por Akbas,Atay e Yuksel (2011), cujo objetivo era de avaliar os efeitos do Kinesio Taping no tratamento de pacientes com síndrome da dor femoropatelar (SDPF), adicionado a um programa de exercícios, não se constatou a melhora significativa dessa síndrome, mas foi possível observar uma melhora na flexibilidade dos músculos isquiotibiais.

Já no estudo de Ujino et al. (2013) avaliou-se o efeito do Kinesio Taping isolado e associado com a técnica de alongamento, para ganho de amplitude de movimento da rotação interna e externa do ombro e, encontrou-se que o KT isoladamente aumenta a amplitude em um período de três dias em indivíduos saudáveis, mas a combinação do KT com o alongamento parece não ter efeito.

Moyano et al. (2015) em seu estudo objetivou analisar os efeitos da bandagem neuromuscular durante três dias de aplicação em sujeitos jovens, que apresentassem encurtamento dos músculos isquiotibiais, encontrando no grupo experimental um aumento significativo entre cada medida de tempo, indicando um aumento progressivo com a aplicação da bandagem em relação com o grupo controle.

Uma técnica de correção da fáscia lombar com o KT foi utilizada no estudo de Lemos et al. (2014) para avaliar a sua influência na flexão da coluna lombar, concluindo que essa técnica e aplicação sem tensão, promoveu alterações na mobilidade da fáscia, permitindo ganhos discretos na flexibilidade lombar.

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Esse trabalho se justifica pela ausência de estudos que comprovem cientificamente os efeitos fisiológicos propostos pela BNM, mesmo que se observe uma crescente utilização na prática clínica, no meio científico esse método ainda não tem comprovação para todas as funções a que se propõe em seu âmbito terapêutico. Como também a sua aplicação na coluna lombar, por ser uma das estruturas articulares e musculares que possui um amplo número de afecções.

Portanto, o presente estudo tem como objetivo principal avaliar se aplicação da banda neuromuscular na coluna lombar aumenta a sua flexibilidade em comparação com o grupo controle, na ausência de dor.

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2. METODOLOGIA

2.1 TIPO DE ESTUDO

Estudo experimental do tipo ensaio clínico, controlado e randomizado. A pesquisa teve caráter prospectivo, que comparou o efeito e o valor de uma intervenção com controles em seres humanos, no qual o investigador distribui o fator intervenção a ser analisado, de forma aleatória, através da técnica da randomização. Dessa forma, os grupos experimentais de controle são formados por um processo aleatório de decisão (ESCOSTEGUY, 1999).

2.2 PRINCÍPIOS ÉTICOS

O estudo foi realizado no laboratório três do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e foi submetido e aceito, CAAE: 59959316.4.0000.553, pelo Comitê de Ética em Pesquisa, vinculado à Plataforma Brasil, como rege a Resolução 466/2012 do Conselho nacional de Saúde. Adicionalmente, foram considerados os aspectos éticos, específicos da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde e da Declaração de Helsinki para estudos em humanos.

Cada sujeito assinou o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE (APÊNDICE A), concordando com os propósitos, procedimentos, riscos e benefícios da pesquisa, para confirmar a sua participação voluntária no estudo.

2.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA

A amostra foi composta por 30 sujeitos saudáveis, recrutados na UFRN, por conveniência não probabilística, do sexo masculino, com idade entre 18 e 30 anos. Para participar da pesquisa, os voluntários deveriam atender aos seguintes critérios de inclusão: não apresentarem dor ou lesão na coluna vertebral e membros inferiores, por pelo menos três meses prévios aos procedimentos da pesquisa; não apresentarem alergia à substância adesiva da BNM; e serem classificados como indivíduos ativos ou muito ativos, de acordo com o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão curta (ANEXO).

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Em seguida, os voluntários foram alocados, de maneira aleatória, em dois grupos distintos, com base nos procedimentos e direcionamento de aplicação da Bandagem Neuromuscular. A randomização na distribuição dos voluntários foi feita a partir do site www.randomization.com, de modo que os grupos foram separados por numeração e alocados em ordem de chegada, levando em consideração a intervenção realizada. Esse processo contribuirá para distinguir o grupo experimental (GE) do grupo controle (GC), de acordo com a aplicação e não aplicação da BNM respectivamente.

Seriam excluídos da pesquisa os voluntários que não fossem capazes de executar corretamente os procedimentos da pesquisa; que faltassem ou desistissem de participar das coletas de dados; ou ainda, em caso de falha no registro dos dados.

2.4 INSTRUMENTOS DE COLETA

Foi utilizada uma ficha de avaliação inicial para a coleta das informações gerais de todos os voluntários, com o objetivo de registrar os dados como idade, sexo, altura, peso, IMC e valores dos testes de flexibilidade e, também como forma de caracterizar a amostra.

Para os dados antropométricos foi utilizada uma balança digital e, uma fita métrica convencional para avaliação da altura. Para avaliação da flexibilidade o Teste de sentar e alcançar (TSA), também conhecido como Banco de Wells da marca Sanny, que consiste de uma caixa dobrável de matéria prima alumínio e MDF, com revestimento, composto por uma régua que fica sobre a caixa e uma fita métrica milimetrada, essa fita métrica possui os valores de normalidade de acordo com a idade e o sexo de cada indivíduo e foi utilizado para avaliar a mobilidade, em posição de flexão, da coluna vertebral.

Para realizar o índice de Schober foi utilizada uma fita métrica convencional para registrar a distância entre os dois pontos avaliados na coluna lombar e uma caneta dermatográfica para demarcação desses pontos, sendo a posição em flexão da coluna e, para a avaliação da goniometria, um goniômetro universal de material plástico da marca LANE posicionado no ângulo da articulação a ser avaliada.

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2.5 PROCEDIMENTOS

Inicialmente, após a aprovação do CEP/UFRN, os procedimentos (avaliação inicial, testes de flexibilidade, aplicação ou não aplicação de Bandagem Neuromuscular e reavaliação dos testes), foram realizados da mesma forma para todos os sujeitos de acordo com o grupo que estivesse alocado. Todos os procedimentos de avaliação foram realizados em dois momentos distintos: anteriormente à aplicação da BNM e 30 minutos após essa aplicação e, o estudo contou com um pesquisador, que realizou todas as avaliações.

2.6 AVALIAÇÃO GERAL

Após atenderem aos critérios de inclusão, assinarem o TCLE e serem alocados em um dos grupos, os voluntários foram submetidos a uma avaliação inicial, a partir da qual foi coletado o peso, a altura e calculado o IMC através de uma ficha de avaliação (APÊNDICE B).

Nesta fase, foi realizado o teste de reação alérgica à substância adesiva da BNM, de modo que se aplicou uma pequena porção da fita no dorso da mão dos voluntários, por um período de dez minutos. Caso não houvessem sinais de prurido, sensação de queimação e/ou vermelhidão na pele, os procedimentos foram continuados. Caso contrário, o voluntário não poderia participar da pesquisa, porém recebia orientações sobre como reduzir esses sinais de maneira rápida e eficaz, por parte da equipe da pesquisa. Ainda, pode ocorrer risco de queda sem motivo específico e, nesse caso, o voluntário teria direito à assistência fisioterapêutica convencional gratuita, até que se reestabelecesse completamente, que seria prestada no departamento de Fisioterapia da UFRN por um dos pesquisadores responsáveis. Esse risco será minimizado pelo monitoramento dos pesquisadores, ao longo dos procedimentos da pesquisa.

Essa avaliação geral foi importante para identificar os possíveis riscos, que são considerados mínimos nesta pesquisa, e outros fatores que venham a interferir no desempenho dos indivíduos nos experimentos do estudo.

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2.7 TESTES DE FLEXIBILIDADE

2.7.1 Teste de sentar e alcançar

Inicialmente cada sujeito realizou o teste de sentar e alcançar. O avaliado deveria sentar no colchão com os pés totalmente apoiados na parte anterior da caixa, os membros superiores estendidos à frente com uma mão colocada sobre a outra (região palmar para baixo). O avaliador ficava próximo ao sujeito e observando se o mesmo está com os membros inferiores estendidos. Era solicitado que o sujeito flexionasse o tronco sobre o quadril, empurrando a régua sobre a caixa que possui uma fita métrica milimetrada e mantendo essa posição por dois segundos. Este procedimento foi realizado três vezes, considerando-se a maior distância atingida e, em dois momentos, primeiro na avaliação inicial e novamente após 30 minutos, igualmente nos dois grupos. A classificação de normalidade para homens e mulheres vai de excelente ao fraco de acordo com a idade de cada sujeito.

2.7.2 Índice de Schober

O índice de Schober foi realizado em duas etapas, na avaliação inicial e após 30 minutos, em ambos os grupos. Seguindo procedimento modificado, descrito por Labrador-cerrato et al. (2015), o sujeito se posicionou em posição ortostática e, se localizava um ponto imaginário entre as espinhas ilíacas póstero superiores, onde foi demarcado com uma caneta dermatográfica. Com uma fita métrica marcava-se outro ponto 10 cm acima. Solicitava-se ao sujeito a flexão do tronco (com os joelhos estendidos) e observou-se novamente a medida entre os dois pontos. Espera-se como valor de normalidade, para a mobilidade lombar, que a diferença entre os dois pontos aumentassem em no mínimo 5 cm.

2.7.3 Goniometria

A goniometria seguiu a padronização proposta por Marques (2008) e foi realizada em dois momentos, na avaliação inicial e 30 minutos após, em ambos os grupos.

Foi utilizado um goniômetro universal para avaliar os movimentos de flexão anterior, flexão lateral direita e esquerda, e extensão da região lombar, os movimentos foram realizados de forma ativa pelos sujeitos de acordo com o comando do avaliador.

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Para todos os movimentos, os sujeitos deveriam está na posição ortostática, com os pés separados na largura do quadril, joelhos em extensão, bem alinhados e descalços.

Para a flexão anterior o sujeito foi instruído a evitar a flexão dos joelhos. O eixo do goniômetro alinhado com a espinha ilíaca ântero-superior, o braço fixo perpendicular ao solo no nível da crista ilíaca, o avaliador solicitava a flexão do tronco ao máximo possível e o braço móvel ao completar o movimento, foi posicionado ao longo da linha axilar média do tronco.

Na flexão lateral, o eixo foi alinhado entre as espinhas ilíacas póstero-superiores sobre a crista sacral mediana, o braço fixo nivelado com as espinhas ilíacas póstero-superiores, solicitava-se a inclinação lateral evitando que ocorra uma flexão, extensão e rotação de tronco e a inclinação da pelve e, então o braço móvel ao se completar o movimento é alinhado com o processo espinhoso da sétima vértebra cervical, sendo realizado bilateralmente.

Por último foi realizado o movimento de extensão, devendo evitar a hiperextensão do joelho, o eixo posicionado na espinha ilíaca ântero-superior, o braço fixo colocado em direção ao côndilo lateral do fêmur, com o ombro em flexão solicita-se que o sujeito realize o movimento e o braço móvel posicionado ao longo da linha axilar média do tronco.

2.8 INTERVENÇÃO EXPERIMENTAL

Foi utilizada a Bandagem Neuromuscular de marca TAPE K, aplicada imediatamente após a avaliação inicial, sobre os ventres musculares dos paravertebrais, a nível tóracolombar. Foram aplicadas duas fitas em forma de “I” (longitudinal), com 15% de tensão, e outra como correção mecânica também em “I” (transversal), com tensão de 50%, seguindo procedimento modificado proposto por Labrador-cerrato et al. (2015). Para tal, foram considerados os seguintes cuidados:

1. Previamente, foi realizada a limpeza da pele com leite de magnésia (Phillips®) e, quando necessário, realizou-se a tricotomia no sítio de aplicação.

2. O voluntário permaneceu em posição ortostática e com o tronco descoberto, foram aplicados os primeiros 5 cm de cada fita adesiva nas projeções da musculatura paravertebral a nível de S1, sem tensão (0%).

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3. Solicitou-se a flexão máxima de tronco e as zonas terapêuticas foram aplicadas longitudinalmente, com baixa tensão (15%) até o nível de T10, ao longo dos músculos paravertebrais. Logo após, a correção mecânica foi sobreposta horizontalmente com moderada tensão (50%), em nível de L2-L3.

4. O avaliador passava os dedos várias vezes sobre as fitas para aquecê-las, já que a substância adesiva é termossensível.

Após 30 minutos da aplicação, os testes de flexibilidade foram realizados novamente.

Vale ressaltar que, embora os procedimentos de avaliação sejam os mesmos para os dois grupos, conforme descrito anteriormente, a Bandagem Neuromuscular não foi aplicada no GC (controle). Além disso, após a avaliação inicial, os sujeitos desse grupo repousavam durante 30 minutos, sem realizar nenhuma intervenção, até que a segunda avaliação acontecesse.

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2.9 FLUXOGRAMA

ANÁLISE DOS DADOS

Aplicação da BNM, em “I”, na posição de flexão de tronco, com 15% de tensão e correção mecânica de 50%, apenas no GE.

Recrutamento dos voluntários. (n=30)

GC: Controle (n=15)

GE: BNM (n=15)

Avaliação inicial: Dados antropométricos (Peso, Altura, IMC); testes de flexibilidade e aplicação ou não aplicação de BNM.

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2.10 ANÁLISE ESTATÍSTICA

Para análise estatística dos dados obtidos, foi utilizado o software Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 20.0. A análise descritiva foi expressa através da média (medida do centro de distribuição) e o desvio padrão (medida de dispersão).

Na análise inferencial, inicialmente, foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov, para verificar a normalidade dos dados. Em seguida, utilizou-se o teste t para duas amostras independentes para verificar a homogeneidade dos dados da avaliação prévia à intervenção, entre os grupos. O teste t Pareado foi utilizado para comparação intragrupo das variáveis com distribuição paramétrica, enquanto que o teste de Wilcoxon foi utilizado para comparação das variáveis não paramétricas.

Para comparação do resultado das avaliações entre os grupos, foram utilizados o teste t para duas amostras independentes para os dados paramétricos e o teste de Mann-Whitney para os dados não paramétricos. Foi considerado um nível de significância de 5% (P<0,05) e um intervalo de confiança de 95%.

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3. RESULTADOS

Inicialmente, foi realizada a análise descritiva das características antropométricas da amostra utilizada no estudo, bem como a comparação dessas variáveis entre os grupos, evidenciando homogeneidade entre as variáveis. Os dados podem ser visualizados na Tabela 1.

Tabela 1 - Caracterização da amostra.

Variável GC GE p Média ± DP Média ± DP Idade (anos) 23,26 ± 2,16 22,8 ± 2,01 0,67 Altura (m) 1,75 ± 0,27 1,74 ± 0,11 0,97 Peso (Kg) 76,67 ± 11,73 77,87 ± 12,2 0,86 IMC (Kg/m²) 24,27 ± 2,55 24,11 ± 2,03 0,77

Valores das médias e desvios-padrão. Sem diferenças significativas » Homogeneidade: Teste t para amostras independentes (p>0,05).

Em seguida, observou-se a descrição da normalidade das variáveis utilizadas na pesquisa, com o objetivo de identificar o tipo de distribuição de cada uma delas. Esses dados estão descritos na Tabela 2.

Tabela 2 - Análise descritiva da normalidade das variáveis testadas no estudo.

Variável Média ± DP KS p

TSA (cm) 31,08 ± 8,06 0,108 0,20

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GFA (º) 84,23 ± 9,91 0,135 0,17 GFLE (º) GFLD (º) GEXT (º) 22,40 ± 5,22 22,20 ± 4,71 35,20± 10,17 0,131 0,184 0,137 0,20 0,011* 0,058

Valores das médias e desvios-padrão. Teste de Kolmogorov-Smirnov (KS). Legenda: * = distribuição não paramétrica (p<0,05).

Foi observado que as variáveis TSA, goniometria de flexão anterior (GFA), goniometria de flexão lateral esquerda (GFLE) e goniometria de extensão (GEX) apresentaram distribuição normal, enquanto as variáveis do teste de Schober e da goniometria de flexão lateral direita (GFLD) foram consideradas não-paramétricas.

Na análise intragrupo, realizou-se a comparação das variáveis de flexibilidade e mobilidade antes e após o momento da intervenção experimental, em cada grupo. Para as variáveis com distribuição paramétrica, utilizou-se o teste T pareado, enquanto que para as variáveis não paramétricas foi aplicado o teste de Wilcoxon.

No GC, foi observado um aumento significativo da distância alcançada no segundo TSA. Não foram encontradas diferenças significativas nas demais variáveis (Tabela 3).

Tabela 3 - Comparação das variáveis de flexibilidade e mobilidade antes e após a intervenção, no GC. Variável PRÉ PÓS t p Média±DP Média±DP TSA (cm) 28,86 ± 9,19 30,7 ± 9,19 -4,46 < 0,01* Schober (cm) 15,63 ± 0,78 15,6 ± 0,76 ---- 0,317 GFA (º) 82,0 ± 11,29 82,8 ± 13,3 -0,453 0,654 24

(26)

GFLE (º) GFLD (º) GEXT (º) 23,26 ± 5,5 22,6 ± 4,23 36,13 ± 11,74 23,6 ± 3,66 23,4 ± 5,04 35,3 ± 12,0 -0,456 ---- 0,452 0,657 0,438 0,658

Valores das médias e desvios-padrão. Teste T pareado para TSA, GFA, GFLE e GEXT (t). Teste de Wilcoxon para Schober e GFLD. Legenda: t = valor estatístico obtido no teste T pareado; * = diferença significativa (p<0,05).

No GE, porém, não foram observadas diferenças significativas em nenhuma das variáveis, quando se comparou as avaliações que ocorreram antes e depois da aplicação da banda neuromuscular nos paravertebrais da região tóracolombar. Esses dados estão descritos na Tabela 4.

Tabela 4 - Comparação das variáveis de flexibilidade e mobilidade antes e após a intervenção, no grupo experimental.

Variável PRÉ PÓS t p Média±DP Média±DP TSA (cm) 33,3 ± 6,26 34,6 ± 5,18 -1,75 0,101 Schober (cm) 15,26 ± 0,79 15,2 ± 0,77 ---- 0,157 GFA (º) 86,4 ± 8,21 85,6 ± 8,11 0,509 0,619 GFLE (º) GFLD (º) GEXT (º) 21,53 ± 4,91 21,8 ± 5,20 34,26 ± 8,64 21,3 ± 3,59 21,3 ± 4,11 35,2 ± 8,37 0,269 ---- -0,748 0,792 0,544 0,467

Valores das médias e desvios-padrão. Teste T pareado para TSA, GFA, GFLE e GEXT (t). Teste de Wilcoxon para Schober e GFLD. Legenda: t = valor estatístico obtido no teste T pareado. Sem diferenças significativas.

Por fim, foram comparadas as variáveis de mobilidade e flexibilidade após a intervenção experimental, entre o GC e o GE. Para as variáveis com distribuição

(27)

paramétrica, utilizou-se o teste t para duas amostras independentes, enquanto que para as variáveis não paramétricas foi aplicado o teste de Mann-Whitney (Tabela 5).

Tabela 5 - Comparação das variáveis de flexibilidade e mobilidade após a intervenção experimental, entre os grupos.

Variável GC GE p Média±DP Média±DP TSA (cm) 30,7 ± 9,19 34,6 ± 5,18 0,167 Schober (cm) 15,6 ± 0,76 15,2 ± 0,77 0,199 GFA (º) 82,8 ± 13,3 85,6 ± 8,11 0,496 GFLE (º) GFLD (º) GEXT (º) 23,6 ± 3,66 23,4 ± 5,04 35,3 ± 12,0 21,3 ± 3,59 21,3 ± 4,11 35,2 ± 8,37 0,088 0,223 0,917

Valores das médias e desvios-padrão. Teste t de 2 amostras independentes para TSA, GFA, GFLE e GEXT (t). Teste de Mann-Whitney para Schober e GFLD. Sem diferenças significativas.

De um modo geral, não foram encontradas diferenças significativas em nenhuma das variáveis na análise intergrupo.

(28)

4. DISCUSSÃO

Segundo os resultados encontrados a Banda Neuromuscular não alterou nenhuma das variáveis analisadas, porém, no teste de sentar e alcançar para o grupo controle, em sua análise intragrupo, foi estatisticamente significativo, por se tratar de um grupo sem intervenção, esse resultado pode ter sido influenciado pelo aprendizado decorrente das repetições do teste ou ainda, pelo aquecimento e alongamento da musculatura envolvida no movimento.

Diferente do achado neste estudo, Merino et al (2010) encontrou diferenças estatisticamente significativas para o aumento da flexibilidade da lombar, através do TSA, sendo que neste estudo foi aplicado kinesio taping também nos músculos isquiotibiais, o que pode ter influenciado no incremento dos valores do teste. Já no estudo de Salvat e Salvat (2010) encontrou-se um aumento superior na flexão do tronco no grupo kinesio taping, quando comparado aos outros grupos que não usaram, mas que esta diferença não foi estatisticamente significativa. Segundo os autores, este incremento se deu pela diminuição do ângulo da articulação coxofemoral, uma vez que essa diminuição pode ser devido a uma maior flexibilidade dos músculos posteriores dos membros inferiores.

Em seu estudo, Labrador-cerrato et al. (2015) também avaliou a flexibilidade da lombar através do TSA, antes e após a aplicação da bandagem neuromuscular, sendo que, diferente deste estudo, foram utilizadas duas outras técnicas placebo. Totalizando três grupos de intervenção, foi encontrado um aumento na flexão de tronco para os três grupos, sendo que no grupo da BNM o aumento foi ligeiramente maior.

Podemos observar que em relação ao TSA, os estudos têm diferido em seus resultados, demonstrando diferenças entre grupos que utilizam ou não a BNM, e que também não existe uma padronização de avaliação entre os estudos que avaliam o aumento da flexibilidade da coluna lombar através desse teste.

Para os movimentos de flexão anterior, flexões laterais e extensão da coluna lombar, avaliados através da goniometria, não houve diferença significativa entre os grupos.

(29)

Em seu estudo Yoshida e Kahanov (2007) avaliaram com uma fita métrica os movimentos de flexão anterior, flexão lateral direita e extensão da lombar, em trinta indivíduos saudáveis, antes e após a aplicação do kinesio taping. Diferente do nosso estudo, o KT foi aplicado em “Y”, e em seus resultados teve um aumento, no grupo kinesio, apenas para a flexão anterior do tronco. Segundo os autores, a técnica específica de adesão em forma de “Y” com a fixação no sacro, seguida pelo alongamento da fita em extensão usada por eles, pode ser benéfica apenas no aumento da flexibilidade da flexão do tronco. Técnicas de gravação adicionais, como uma técnica “Y” ou reta colocada enquanto o participante está em extensão ou flexão lateral, devem ser investigadas para verificar se essas técnicas são mais apropriadas para esses movimentos. Mesmo que a avaliação do nosso estudo tenha sido feita através da goniometria, e não por fita métrica, os movimentos avaliados foram os mesmos com o estudo citado.

Também foi utilizado o índice de Schober como forma de avaliação nesse estudo, por se tratar de um teste específico da região lombar, onde não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos. Labrador-cerrato et al. (2015) encontrou em seu estudo que em comparação com duas fitas placebo, apenas o grupo com bandagem neuromuscular aumentou o valor basal no índice de Schober.

Corroborando com os resultados encontrados neste estudo, Andrade et al (2016) não encontrou diferença entre os grupos para aumento da flexibilidade no índice de Schober, explicando que esse é um teste mais direcionado a pessoas com patologias e não indivíduos saudáveis, portanto, entre as medições iniciais e finais não obtiveram aumento de mobilidade da coluna lombar.

Já em seu estudo, Lemos et al (2014) avaliou o efeito do kinesio taping na coluna lombar, em 24 horas, 48 horas e 30 dias após a remoção da fita em três grupos, um grupo controle, outro com aplicação de KT sem tensão e outro com KT e tensão que variou de 15 a 50%. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as médias obtidas no índice de Schober antes da aplicação do KT, 48 horas com a fita adesiva e 30 dias após a remoção da fita, em nenhum dos grupos.

Algumas teorias para o aumento da amplitude de movimento são abordadas por Yoshida e Kahanov (2007), citam que os defensores da fita kinesio afirmam que as áreas de convolução da fita, podem aumentar o fluxo de sangue e fluidos linfáticos devido a um

(30)

efeito de elevação, o que cria um espaço maior entre a pele e o músculo e o espaço intersticial. Outra teoria seria da estimulação de mecanorreceptores cutâneos na pele e, que esses mecanismos ativam impulsos nervosos quando cargas mecânicas como toque, pressão, vibração, estiramento, criam deformações e que a aplicação de Kinesio Taping pode aplicar pressão sobre a pele ou estica-la, e esta carga externa pode estimular os mecanorreceptores cutâneos causando alterações fisiológicas na área adesiva.

O tempo de avaliação da efetividade da banda neuromuscular nesse estudo foi de 30 minutos, Lemos et al. (2014) sugere que o uso da fita seja por períodos mais longos, o que permitiria maiores tensões nos tecidos e consequentemente promoveria melhores adaptações plásticas.

A amostra desse estudo foi de jovens saudáveis, sem patologias em coluna lombar, portanto, esta característica pode explicar o fato de não haverem resultados significativos, sendo necessários estudos que avaliem indivíduos que apresentem disfunções na coluna lombar.

Dentre as limitações do estudo, o teste de sentar e alcançar também avalia a flexibilidade dos músculos isquiotibiais e tríceps sural, não sendo um método tão específico para avaliação da coluna lombar, também alguns voluntários apresentavam uma boa flexibilidade e outros encurtamento, sendo necessário determinar uma população mais homogênea em relação a essa característica. Também a amostra foi pequena para se tirar conclusões fidedignas a cerca da efetividade da banda neuromuscular e o tempo de permanência da fita foi de 30 minutos, tempo que não avalia o efeito crônico.

(31)

5. CONCLUSÃO

O presente estudo conclui que a banda neuromuscular não foi capaz de melhorar a mobilidade e flexibilidade da coluna lombar, em nenhum dos testes de flexibilidade e para nenhum movimento avaliado.

São escassos os estudos na literatura, que comprovem a efetividade da BNM na alteração da flexibilidade da coluna lombar. Através da análise dos resultados obtidos nesse estudo e da literatura existente, ainda não existe comprovação científica para a efetivação da função de melhora da amplitude de movimento pela BNM.

Por isso, necessita-se de mais estudos, com padronização da forma de aplicação da bandagem em amostras maiores, testes que avaliem especificamente a musculatura que irá receber a aplicação, diferentes tempos de avaliação para saber até que certo ponto tem o seu efeito, se a curto e/ou longo prazo. Como também ter controle com fatores externos que possam influenciar nos resultados, como indivíduos encurtados ou muito alongados, indivíduos ativos ou sedentários e as atividades realizadas pelos mesmos no dia da intervenção, ou no dia anterior. Sugere-se que os próximos estudos sejam cegos tanto para o avaliador quanto para o avaliado.

(32)

REFERÊNCIAS

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(35)

APÊNCIDE

(36)

APÊNDICE A – Termo de consentimento livre e esclarecido

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA)

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE

Esclarecimentos:

Este é um convite para você participar da pesquisa: Aplicação da Banda Neuromuscular e seus efeitos na alteração da flexibilidade da Coluna Lombar que tem como pesquisador responsável Gildásio Lucas de Lucena.

Esta pesquisa pretende Avaliar se a aplicação da banda neuromuscular aumenta a flexibilidade da coluna lombar em comparação com o grupo controle através de testes que avaliam essa função.

O motivo que nos leva a fazer este estudo é buscar avaliar a função da BNM com relação ao aumento e melhora da amplitude de movimento através da avaliação da coluna lombar, na ausência de dor, por ser uma das estruturas articulares e musculares que possui um amplo número de afecções que limitam a sua mobilidade, aumentando a frequência de patologias secundárias.

Caso você decida participar, você deverá comparecer no departamento de Fisioterapia apenas uma vez, responder uma ficha de avaliação com dados pessoais e um questionário (IPAQ) sobre as suas atividades físicas diárias, realizar testes de flexibilidade da coluna lombar e, caso após um sorteio se classifique em grupo experimental, irá receber uma aplicação de bandagem neuromuscular na coluna lombar. Em seguida, deverá esperar

(37)

30 minutos e, logo após, realizará novamente os testes de flexibilidade. Não haverá gravação de voz e nem a utilização de imagens.

Durante a realização dos testes de flexibilidade e da aplicação da bandagem a previsão de riscos é mínima, ou seja, o risco que você corre é semelhante àquele sentido num exame físico ou psicológico de rotina.

Nesse sentido, pode acontecer um desconforto caso apresente alergia à bandagem, mas esse risco será minimizado pelo teste de reação alérgica à substância adesiva da bandagem, de modo que se aplicará uma pequena porção da mesma sobre o dorso da mão dos voluntários, por um período de dez minutos. Se não houver sinais de prurido, sensação de queimação e/ou vermelhidão na pele, os procedimentos serão continuados. Caso contrário, você não poderá participar da pesquisa, porém receberá orientações sobre como reduzir esses sinais de maneira rápida e eficaz, por parte da equipe da pesquisa. Ainda, pode ocorrer risco de queda sem motivo específico e, nesse caso, você terá direito à assistência fisioterapêutica convencional gratuita, até que se reestabeleça completamente, que será prestada no departamento de Fisioterapia da UFRN por um dos pesquisadores responsáveis. Esse risco será minimizado pelo monitoramento dos pesquisadores, ao longo dos procedimentos da pesquisa.

Você terá como benefícios os resultados gerados pela aplicação da bandagem, e contribuirá para ampliação dos conhecimentos científicos sobre esse novo recurso terapêutico utilizado na Fisioterapia.

Durante todo o período da pesquisa você poderá tirar suas dúvidas ligando para Gildásio Lucas de Lucena pelo telefone (84) 99471-0418.

Você tem o direito de se recusar a participar ou retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem nenhum prejuízo para você.

Os dados que você irá nos fornecer serão confidenciais e serão divulgados apenas em congressos ou publicações científicas, não havendo divulgação de nenhum dado que possa lhe identificar.

Esses dados serão guardados pelo pesquisador responsável por essa pesquisa em local seguro e por um período de 5 anos.

__________________ (rubrica do Participante/Responsável legal) ___________________ (rubrica do Pesquisador)

Se você tiver algum gasto pela sua participação nessa pesquisa, ele será assumido pelo pesquisador e reembolsado para você.

(38)

Se você sofrer algum dano comprovadamente decorrente desta pesquisa, você será indenizado.

Qualquer dúvida sobre a ética dessa pesquisa você deverá ligar para o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, telefone 3215-3135.

Este documento foi impresso em duas vias. Uma ficará com você e a outra com o pesquisador responsável Gildásio lucas de Lucena.

Consentimento Livre e Esclarecido

Após ter sido esclarecido sobre os objetivos, importância e o modo como os dados serão coletados nessa pesquisa, além de conhecer os riscos, desconfortos e benefícios que ela trará para mim e ter ficado ciente de todos os meus direitos, concordo em participar da pesquisa Aplicação da Banda Neuromuscular e seus efeitos na alteração da flexibilidade da Coluna Lombar, e autorizo a divulgação das informações por mim fornecidas em congressos e/ou publicações científicas desde que nenhum dado possa me identificar.

Natal,

Assinatura do participante da pesquisa

Declaração do pesquisador responsável

Como pesquisador responsável pelo estudo Aplicação da Banda Neuromuscular e seus efeitos na alteração da flexibilidade da Coluna Lombar, declaro que assumo a inteira responsabilidade de cumprir fielmente os procedimentos metodológicos e direitos que foram esclarecidos e assegurados ao participante desse estudo, assim como manter sigilo e confidencialidade sobre a identidade do mesmo.

Impressão datiloscópica do

(39)

Declaro ainda estar ciente que na inobservância do compromisso ora assumido estarei infringindo as normas e diretrizes propostas pela Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde – CNS, que regulamenta as pesquisas envolvendo o ser humano.

Natal,

Assinatura do pesquisador responsável

(40)

APÊNDICE B – Ficha de avaliação

AVALIAÇÃO INICIAL GC ( ) ou GE ( )

Nome: Idade: Sexo ( )M ( )F

Curso:

Altura: Peso: IMC:

Apresenta dores na coluna ou em algum outro local do corpo ( )Sim ( )Não

Já utilizou BNM alguma fez ( )Sim onde____________________ ( )Não

Se sim, apresentou alergia ( )Sim ( )Não

AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE TSA (teste de sentar e alcançar)

1º valor:____ 2º valor:____ 3º valor:____

Melhor valor:____

Reavaliação após 30 minutos

1º valor:____ 2º valor:____ 3º valor:____

Melhor valor:____

Teste de Schober

Primeira avaliação:____

(41)

Goniometria (Coluna lombar)

Flexão anterior ____ flexão lateral D ____ flexão lateral E ____ extensão ____

30 minutos após: Flexão anterior ____ flexão lateral D ____ flexão lateral E ____ extensão ____

(42)
(43)

ANEXO – Questionário internacional de atividade física

QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA –

VERSÃO CURTA -

Nome:_______________________________________________________

Data: ______/ _______ / ______ Idade : ______ Sexo: F ( ) M ( )

Nós estamos interessados em saber que tipos de atividade física as pessoas fazem como parte do seu dia a dia. Este projeto faz parte de um grande estudo que está sendo feito em diferentes países ao redor do mundo. Suas respostas nos ajudarão a entender que tão ativos nós somos em relação à pessoas de outros países. As perguntas estão relacionadas ao tempo que você gasta fazendo atividade física na ÚLTIMA semana. As perguntas incluem as atividades que você faz no trabalho, para ir de um lugar a outro, por lazer, por esporte, por exercício ou como parte das suas atividades em casa ou no jardim. Suas respostas são MUITO importantes. Por favor responda cada questão mesmo que considere que não seja ativo. Obrigado pela sua participação !

Para responder as questões lembre que:

 atividades físicas VIGOROSAS são aquelas que precisam de um grande esforço físico e que fazem respirar MUITO mais forte que o normal;

 atividades físicas MODERADAS são aquelas que precisam de algum esforço físico e que fazem respirar UM POUCO mais forte que o normal.

Para responder as perguntas pense somente nas atividades que você realiza por pelo menos 10 minutos contínuos de cada vez.

1a Em quantos dias da última semana você CAMINHOU por pelo menos 10 minutos contínuos em casa ou no trabalho, como forma de transporte para ir de um lugar para outro, por lazer, por prazer ou como forma de exercício?

dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum

(44)

1b Nos dias em que você caminhou por pelo menos 10 minutos contínuos quanto tempo no total você gastou caminhando por dia?

horas: ______ Minutos: _____

2a. Em quantos dias da última semana, você realizou atividades MODERADAS por pelo menos 10 minutos contínuos, como por exemplo pedalar leve na bicicleta, nadar, dançar, fazer ginástica aeróbica leve, jogar vôlei recreativo, carregar pesos leves, fazer serviços domésticos na casa, no quintal ou no jardim como varrer, aspirar, cuidar do jardim, ou qualquer atividade que fez aumentar moderadamente sua respiração ou batimentos do coração (POR FAVOR NÃO INCLUA CAMINHADA)

dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum

2b. Nos dias em que você fez essas atividades moderadas por pelo menos 10 minutos contínuos, quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades por dia?

horas: ______ Minutos: _____

3a Em quantos dias da última semana, você realizou atividades VIGOROSAS por pelo menos 10 minutos contínuos, como por exemplo correr, fazer ginástica aeróbica, jogar futebol, pedalar rápido na bicicleta, jogar basquete, fazer serviços domésticos pesados em casa, no quintal ou cavoucar no jardim, carregar pesos elevados ou qualquer atividade que fez aumentar MUITO sua respiração ou batimentos do coração.

dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum

3b Nos dias em que você fez essas atividades vigorosas por pelo menos 10 minutos contínuos quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades por dia?

horas: ______ Minutos: _____

Estas últimas questões são sobre o tempo que você permanece sentado todo dia, no trabalho, na escola ou faculdade, em casa e durante seu tempo livre. Isto inclui o tempo sentado estudando, sentado enquanto descansa, fazendo lição de casa visitando um amigo, lendo, sentado ou deitado assistindo TV. Não inclua o tempo gasto sentando durante o transporte em ônibus, trem, metrô ou carro.

(45)

______horas ____minutos

4b. Quanto tempo no total você gasta sentado durante em um dia de final de semana? ______horas ____minutos

Referências

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