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RELATÓRIO SOBRE A OPERACIONALIZAÇÃO DO CENTRO DA UNIÃO AFRICANA PARA A RECONSTRUÇÃO E O DESENVOLVIMENTO PÓS- CONFLITO (CRDPC)

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Academic year: 2021

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UNIÃO AFRICANA P. O. Box 3243, Addis Ababa, ETHIOPIA Tel.: Tel: +251-115- 517 700 Fax: +251-115- 517844 / 5182523

Website: www.au.int

SC24824 - 48/48/22/12

CONSELHO EXECUTIVO

Trigésima Quinta Sessão Ordinária

4 - 5 de Julho de 2019

Niamey, Níger

EX.CL/1153(XXXV) Original: Inglês

RELATÓRIO SOBRE A OPERACIONALIZAÇÃO DO CENTRO DA UNIÃO

AFRICANA PARA A RECONSTRUÇÃO E O DESENVOLVIMENTO

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EX.CL/1153(XXXV) Pág.1

I. INTRODUÇÃO

1. A criação do Centro da União Africana para a Reconstrução e o Desenvolvimento Pós-Conflito (CRDPC) constitui uma oportunidade no âmbito da Arquitectura Africana de Paz e Segurança (APSA) e da Arquitectura Africana de Governação (AGA) para reforçar os esforços continentais de consolidação da paz para os cidadãos africanos. Como uma agência especializada da União Africana (UA), o Centro irá complementar os esforços no continente para operacionalizar plenamente a Política da UA para a Reconstrução e Desenvolvimento Pós-Conflito (RDPC), tal como adoptada pelo Conselho Executivo na Cimeira da UA de Banjul de 2006.

2. À medida que o discurso internacional sobre a consolidação da paz e a reconstrução e desenvolvimento pós-conflito continua a adaptar-se aos ambientes de paz e segurança em constante evolução, o Centro deverá inaugurar uma nova era para a UA, como actor principal nos esforços para construir e manter a paz no continente. O Centro está a ser criado em aplicação da decisão da Conferência Assembly/AU/Dec.710(XXXI) adoptada na Cimeira da UA de Nouakchott de 2018 que aceita a proposta do Egipto sedear o Centro. Na Decisão, a Conferência solicitou à Comissão que desenvolvesse a estrutura do Centro e preparasse um relatório abrangente sobre as necessidades financeiras e técnicas do CRDPC para a apreciação dos principais Órgãos Deliberativos da UA, antes da sua apresentação à Sessão Ordinária da Conferência, através do Conselho Executivo, prevista para Fevereiro de 2019.

II. CONTEXTO

3. Recorde-se que a decisão Assembly/UA/Dec.351(XVI) de 2011 sobre a criação de um Centro da União Africana para a Reconstrução e Desenvolvimento Pós-Conflito solicitou à Comissão da UA, em colaboração com o Governo da República Árabe do Egipto, que realizasse um estudo sobre os objectivos, a estrutura e as implicações financeiras do centro proposto e que informasse os Órgãos Deliberativos da UA. O presente relatório fornece, assim, um enquadramento para a estrutura organizacional do Centro em duas secções, em conformidade com a referida decisão. A primeira secção descreve o mandato e a visão, bem como os objectivos do Centro. A segunda secção desenvolve a estrutura organizacional proposta.

4. Com o objectivo de harmonizar os requisitos organizacionais, foram realizadas amplas consultas em Novembro de 2018 entre o Departamento de Paz e Segurança e uma delegação egípcia composta por funcionários da Embaixada do Egipto em Adis Abeba e do Ministério dos Negócios Estrangeiros. De um modo geral, a reunião foi muito bem-sucedida, uma vez que as principais questões estratégicas relativas à criação do Centro foram abordadas e fazem parte do presente relatório. Posteriormente, o Departamento de Paz e Segurança organizou uma reunião técnica em Maio de 2019, envolvendo o Conselho Jurídico, a Administração e Gestão de Recursos Humanos e as Direcções de Programação, Orçamentação, Finanças e Contabilidade da Comissão da UA. A reunião consolidou ainda mais os debates sobre o mandato, as funções, a

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estrutura, o financiamento e o acordo de sede. Espera-se que o Acordo de Sede entre a UA e a República Árabe do Egipto seja finalizado durante o segundo semestre de 2019. 5. Como quadro estratégico e operacional, política de RDPC da UA fornece orientação aos principais intervenientes para a realização de intervenções em contextos pós-conflito. As anteriores decisões e pronunciamentos da UA sobre a RDPC, em particular a Declaração de Imprensa [PSC/PR/BR. (DXXVIII)] e o Comunicado [PSC/PR/COMM. (DXCIII)] adoptados nas 528.ª e 593.ªreuniões do Conselho de Paz e Segurança (PSC) realizadas em 30 de Julho de 2015 e em 26 de Abril de 2016, respectivamente, sublinharam a necessidade de esforços renovados para a RDPC, com vista a consolidar a paz onde quer que esta tenha sido alcançada no continente.

6. É com base na política e nas decisões da UA acima referidas em matéria de RDPC que a Comissão da UA tem vindo a envidar esforços para apoiar os países emergentes de conflitos ou em transição. Em particular, fá-lo através da implementação de projectos de impacto rápido e de projectos de reforço da paz, programas de apoio ao desarmamento, desmobilização e reintegração e reforma do sector da segurança, projectos orientados para as questões de género e organização de conferências de solidariedade (no âmbito da Iniciativa de Solidariedade Africana - ASI). Além disso, realiza missões de avaliação das necessidades técnicas nos Estados-Membros, com o objectivo de determinar as necessidades prioritárias de reconstrução e desenvolver estratégias de intervenção em colaboração com os governos nacionais. Com o estabelecimento e a plena operacionalização do Centro, a Comissão, através dos seus departamentos competentes, deve continuar a tomar todas as medidas necessárias para assegurar a implementação efectiva do quadro político de RDPC da UA.

7. A Comissão da UA elaborou uma série de directrizes sobre vários aspectos da RDPC. Estas incluem, entre outras, as Directrizes Operacionais sobre Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (quadros nacionais de DDR; Detenção e DDR, Reintegração, DDR para Mulheres, e DDR e Crianças); Directrizes sobre a Força Africana em Estado de Alerta para a Assistência Humanitária e o Apoio às Catástrofes Naturais; a Política e Directrizes da UA sobre o Impacto Rápido e Projectos de Reforço da Paz; a Política de Justiça Transitória da UA; e a Posição Comum Africana sobre Eficácia Humanitária. Acima de tudo, a Comissão da UA elaborou uma Nota de Orientações Operacionais para a Implementação da Política de RDPC da UA, fornecendo orientações aos actores-chave, nomeadamente a UA, as Comunidades Económicas Regionais/Mecanismos (CER/MR), os Estados-Membros e as organizações da sociedade civil sobre considerações-chave para o início, concepção, implementação e coordenação das intervenções de RDPC.

III. PRINCIPAIS ASPECTOS DO CENTRO

8. A secção que se segue abrange os principais aspectos do Centro, nomeadamente mandato, visão, objectivos, âmbito dos trabalhos, coactividades, estrutura organizacional, funções e apoio orçamental.

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a) Mandato do Centro

9. O mandato do Centro consiste em prestar apoio técnico para a implementação da política de RDPC da UA, que exige a pontualidade, a eficácia e a coordenação das actividades nos países em situação de pós-conflito e uma base sólida para a justiça social e a paz sustentável, em conformidade com a visão de África de se tornar um continente sem conflitos.

b) Visão

10. O Centro servirá como a agência técnica especializada da UA para a implementação, monitorização e avaliação de programas, projectos e outras iniciativas de RDPC e de consolidação da paz em África.

c) Objectivos

11. Os objectivos do Centro, que se situam no quadro da AAPS e da AGA, são descritos a seguir:

(i) Apoiar os esforços para alcançar uma paz e um desenvolvimento sustentáveis em África, em conformidade com os objectivos da Agenda 2063 da UA e da Agenda 2030 das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável;

(ii) Contribuir para a operacionalização das capacidades africanas de consolidação da paz através da revitalização da Política de RDPC da UA e da implementação da ASI, como dois instrumentos vitais para reforçar a capacidade africana de reconstrução e desenvolvimento em situações pós-conflito;

(iii) Contribuir para os esforços no sentido de abordar as causas profundas dos conflitos, prevenir o seu reinício e consolidar a paz;

(iv) Apoiar a implementação dos compromissos de RDPC da UA a nível nacional e/ou regional e avaliar a sua eficácia e elaborar relatórios para os órgãos relevantes da UA;

(v) Apoiar o reforço das capacidades dos actores e intervenientes continentais, regionais, nacionais e locais envolvidos nos esforços de RDPC no continente; (vi) Realizar a mobilização de recursos a nível nacional, regional, continental e

internacional, em coordenação com a Comissão da UA, e reforçar os já existentes, bem como criar novos fóruns de diálogo entre a UA e os seus parceiros de desenvolvimento;

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(vii) Melhorar a gestão do conhecimento e prestar aconselhamento sobre mecanismos e modelos operacionais para alcançar os objectivos da Política de RDPC da UA; e

(viii) Melhorar a coerência, a coordenação e a complementaridade entre os diversos actores envolvidos nos processos de RDPC.

d) Âmbito do Trabalho

12. O âmbito do trabalho do Centro abrange os seis elementos indicativos do quadro político de RDPC, nomeadamente: segurança; assistência humanitária/emergência; governação política e transição; reconstrução e desenvolvimento socioeconómico; direitos humanos, justiça e reconciliação; e mulheres, género e juventude.

13. O estado final da implementação da RDPC é uma situação pós-conflito em que prevalece a paz, segurança, estabilidade, ordem pública e resiliência; a situação humanitária estabilizou e as populações são capazes de satisfazer as suas necessidades básicas; existem quadros para proteger e assistir os grupos vulneráveis; foram criados mecanismos e instituições políticas para prevenir e gerir conflitos por meios pacíficos e para institucionalizar a participação equitativa na vida política e socioeconómica; existem políticas e programas para promover um desenvolvimento sustentável de base ampla.

14. É imperativo que os processos de RDPC sejam vistos e utilizados como uma oportunidade para a reconstituição da transformação social, política, económica e física do Estado e da sociedade afectados; que a promoção da segurança humana esteja na base de todas as actividades de RDPC; e que esta política seja prosseguida no contexto global da procura da paz e da segurança e, consequentemente, seja complementada pelas iniciativas internacionais existentes.

e) Actividades Principais

15. Para cumprir a sua missão, o Centro desenvolverá um vasto leque de actividades, incluindo, mas não se limitando, as seguintes:

a) Trabalhar em estreita colaboração com a Comissão da UA, na monitorização das implicações políticas e dos resultados da implementação da Política de RDPC em cenários pós-conflito, operações de apoio à paz, contextos de estabilização e transição, e mantendo conhecimentos actualizados sobre a implementação da RDPC em situações pós-conflito e operações de apoio à paz relevantes;

b) Analisar as causas profundas dos conflitos, os factores de conflito emergentes, os riscos de recaída e/ou as oportunidades para fazer avançar a construção da paz e realizar investigação baseada em evidências e orientada para as políticas;

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c) Apoiar os actores nacionais, regionais e continentais nos seus esforços para implementar as estratégias e políticas de RDPC e encorajar as CER e/ou os MR, os Estados-Membros e os escritórios da UA, bem como as principais agências e instituições especializadas a adoptar e implementar a Política de RDPC da UA;

d) Mobilizar apoio para a implementação de projectos de impacto rápido e de reforço da paz, com enfoque especial em desafios transfronteiriços e aspectos regionais da consolidação da paz;

e) Realizar formações e outras actividades de capacitação para actores locais, nacionais e regionais sobre PCRD e programas de consolidação da paz e gestão de projectos;

f) Defender e acompanhar a prestação de apoio internacional a países emergentes de conflitos;

g) Reforçar as capacidades dos peritos africanos em vários aspectos de RDPC, a implementar e a apoiar os países afectados em situação pós-conflito, conforme necessário; e

h) Manter relações de trabalho e consultas eficazes com homólogos apropriados no seio da Comissão da UA, organizações regionais, organizações não- governamentais, o meio académico, os meios de comunicação social e o sector privado, conforme apropriado, com vista a coordenar e reforçar o apoio à implementação da Política de RDPC, em conformidade com a Nota de Orientações Operacionais da UA para a Implementação da Política de RDPC da UA.

16. O Centro deve alinhar as actividades principais acima referidas com o Quadro Baseado em Resultados da Comissão para as Actividades de RDPC, desenvolvido pelo Grupo Especial Interdepartamental de RDPC, que inclui as CER ou os MR, e que define os objectivos estratégicos da UA para a RDPC, identifica as intervenções relevantes e liga-as a resultados e efeitos específicos que apoiam a concretização dos objectivos identificados. Além disso, o Centro deve alinhar estreitamente a sua colaboração com outros intervenientes-chave com a Nota de Orientações Operacionais sobre a aplicação da política de PCRD da UA.

f) Estrutura Organizacional

17. O primeiro passo na modelização da estrutura hierárquica do Centro é a determinação das suas necessidades operacionais no âmbito da AAPS e da AGA, que compreende actores estatais e não estatais que operam a nível nacional, regional, continental e internacional. As principais considerações aqui são que o Centro deve complementar outros actores da UA que estão a implementar a Política de RDPC da UA, com um enfoque claro para orientar os programas e projectos de RDPC. Por

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conseguinte, a estrutura organizacional (ver anexo 1) e a configuração hierárquica devem assegurar um processo de tomada de decisão harmonioso, linhas de comunicação e determinar as necessidades operacionais do Centro, melhorando assim a eficiência interna, a produtividade e a eficácia operacional.

18. A estrutura organizacional e as funções do Centro devem basear-se nos seis pilares da Política de RDPC da UA, nomeadamente: segurança; assistência humanitária/emergência; governação política e transição; reconstrução e desenvolvimento socioeconómico; direitos humanos, justiça e reconciliação; e mulheres, género e juventude.

19. Espera-se que o Centro trabalhe em estreita colaboração com a Comissão da UA e outras partes interessadas para assegurar que as prioridades, a implementação e a supervisão continuem a ser da responsabilidade dos governos africanos, que devem definir os parâmetros e aproveitar os diferentes processos relacionados com a RDPC, incluindo a mobilização de recursos e a divisão de papéis.

20. Como agência especializada da UA, espera-se que o Centro adira aos regulamentos e regras da UA e siga os ciclos de planificação, orçamentação, implementação e elaboração de relatórios que estão a ser utilizados para assegurar a eficácia e eficiência das iniciativas de RDPC no Continente.

g) Apoio Orçamental

21. Em conformidade com as decisões da UA, nomeadamente o Conselho Executivo da UA (EX.CL/711 (XX), adoptadas em Adis Abeba, em Janeiro de 2012, espera-se que o Centro inicie com uma estrutura leve, que se expandirá gradualmente com o tempo, em função das necessidades e da disponibilidade de recursos. Neste espírito, e dada a necessidade de implementar e operacionalizar o Centro, propõe-se uma estrutura formal encabeçada por um Director. Ao determinar as necessidades operacionais do Centro nos próximos 12 a 24 meses, recomenda-se que a sua operacionalização se processe em duas fases. Dada a elevada prioridade atribuída aos esforços de RDPC no continente e a necessidade imediata de o Centro actuar como uma plataforma de apoio técnico continental para as actividades de RDPC, propõe-se que, na primeira fase, uma pequena equipa de arranque de até três (3) membros da Comissão da UA seja integrada no Centro por um período de até três meses (de Agosto a Outubro de 2019) para lançar as bases do Centro e preparar o caminho para o recrutamento do pessoal essencial. O

Anexo 2 apresenta o roteiro proposto para a operacionalização do Centro. A título

indicativo, no que respeita à componente orçamental, e a fim de ter um Centro plenamente operacional, prevê-se que a projecção financeira dos custos programáticos e operacionais ascenda a 3,5 milhões de dólares por ano (para cobrir 1,9 milhões de

dólares para salários de 25 funcionários, 1,6 milhões de dólares para despesas de funcionamento do escritório e financiamento do programa).

22. O Centro será composto por 18 profissionais e 7 funcionários de apoio. Terá duas Divisões substantivas, nomeadamente a Divisão de Segurança e Governação e a

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Divisão de Estabilização e Recuperação Socioeconómica. Terá quatro Unidades, nomeadamente, Investigação e Formação; Género, Programas e Parcerias; Monitorização e Avaliação e Finanças e Administração. O pessoal de apoio será integrado na Unidade de Finanças e Administração. As posições são apresentadas no

Anexo 3.

IV. RECOMENDAÇÕES

23. Como uma agência especializada da UA, o Centro proposto deve prestar apoio técnico na implementação da Política de RDPC da UA, que apela à pontualidade, eficácia e coordenação das actividades nos países em situação pós-conflito e uma base sólida para a justiça social e paz sustentável, em conformidade com a visão de África de se tornar um continente livre de conflitos. O seu papel na implementação, monitorização e avaliação das iniciativas de RDPC no continente é um esforço bem-vindo, cujos esforços devem assegurar a implementação efectiva da Política de RDPC da UA. A Conferência pode desejar considerar a aprovação do mandato, visão, objectivos, âmbito do trabalho, actividades centrais e estrutura organizacional propostos, conforme descrito no presente relatório, e prestar todo o apoio necessário para assegurar a plena operacionalização do Centro.

V. CONCLUSÃO

24. Com vista a assegurar a plena operacionalização do Centro, o presente relatório forneceu informações pormenorizadas sobre a proposta feita em relação ao seu mandato, estrutura organizacional e requisitos humanos e financeiros. O Centro, cujos objectivos se situam no quadro da AAPS e da AGA, deve apoiar os esforços para alcançar uma paz e um desenvolvimento sustentáveis em África, em conformidade com os objectivos da Agenda 2063 da UA e da Agenda 2030 das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável. A sua criação complementará os esforços da Comissão da UA, resultando numa aplicação efectiva da política de RDPC da UA e na aplicação da Iniciativa de Solidariedade Africana (ASI), dois instrumentos vitais para reforçar a capacidade africana de reconstrução e desenvolvimento em situações pós-conflito. Com a plena operacionalização do Centro, espera-se que os esforços de RDPC proporcionem oportunidades para uma maior consolidação e manutenção da paz no continente.

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ANEXO 2: Proposta de roteiro para a Operacionalização do Centro da UA para a PCRD

Descrição da Actividade Junho

2019 Julho 2019 Ago 2019 Set 2019 Out 2019 Nov 2019 Dez 2019 Jan 2020 Fev 2020 Mar 2020 Abr 2020 Maio 2020 Jun 2020 Adopção da estrutura x

Assinatura do Acordo de Sede x

Preparativos para o destacamento da equipa de arranque da Comissão da UA

x x

Destacamento da equipa inicial x x x

Aquisição de equipamentos e de activos x x x

Consultas com as principais partes interessadas com vista a chegar a um consenso sobre as abordagens e a metodologia de trabalho do Centro, a

gestão dos recursos humanos, o

financiamento, o plano de trabalho e as linhas de comunicação.

x x x x x

Desenvolvimento de termos de referência para as posições aprovadas

x

Anúncio, pré-selecção e entrevistas x x

Finalização do recrutamento de pessoal x

Destacamento de pessoal x

Lançamento do Centro x

Primeiro relatório de progresso

apresentado à Conferência da UA

x Implementação em curso da política de

RDPC da UA

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ANEXO 3: Propostas de perfis profissionais no Centro de Reconstrução e Desenvolvimento Pós-Conflito da UA

(i) Director (D1)

(ii) Coordenador do Programa (P5)

(iii) Chefe de Divisão de Segurança e Governação (P4)

(iv) Responsável pela Estabilização e Recuperação Socioeconómica (P4) (v) Líder de Equipa, Pesquisa e Formação (P3)

(vi) Líder de Equipa, Programas e Parcerias (P3) (vii) Líder de Equipa, Género (P3)

(viii) Líder de Equipa, Finanças, Recursos Humanos e Administração (P4) (ix) Perito em Reforma do Sector da Segurança (P3)

(x) Responsável Sénior em Contratação Pública (P3)

(xi) Responsável Sénior em Administração e Recursos Humanos (P3)

(xii) Perito em Matéria de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (P3) (xiii) Perito Sénior em Matéria de Governação e Estado de Direito (P3)

(xiv) Responsável de Estabilização (P3)

(xv) 4 Responsáveis pela Gestão Política (P2) (xvi) 1 Assistente Administrativo (GSA)

(xvii) 2 Secretários Bilíngues (GSA) (xviii) 1 Estafeta (GSB)

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