Normal
Normal e Patológico
9
Análise etimológica9
A questão cultural9
Lógica da norma9
Observatório do anormal9
Universo das Polaridades do Normal9
Observatório da Saúde/Doença9
Observatório dos discursos9
Racionalidade da Normalidade/Anormalidade9
Evolução do Conceito de Normalidade9
Analisador epistémico9
Racionalidade do Patológico9
Análise significante9
Alucinação: fenómeno normal ou anormal?9
Normal, Anormal e Patológico nas linhas dos tempos e dos espaços SumárioNormal e Patológico
•
Norma
Tipo ideal ou regra, em relação à qual sãoformulados juízos de valor.
•
Normal
Conforme à norma. Regular, ordinário.•
Anormal
O
que se afasta da norma, anómalo.•
Patológico
Estuda a origem dos sintomas e anatureza das doenças (Gr: Páthos+logos).
Normal e Patológico
•A questão cultural
•A norma e o valor
•A utopia destina-se a combater o
desvio
•A norma não é apenas uma
regularidade estatística, é também
um modelo cultural
•A crise das normas caracteriza o
mundo moderno
Normal e Patológico
Rigor no conceito de Normaliodade e Anormalidade Psiquiatria Antropologia Sociologia Filosofia Neurologia Medicina GeralNormal e Patológico
Espaço
Utopia
Tempo
Utopia
Normal e Patológico
Norma e cultura
•
•
A norma não
A norma não
é
é
apenas uma regularidade
apenas uma regularidade
estat
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í
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stica;
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é
é
tamb
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é
é
m um modelo cultural.
m um modelo cultural.
•
•
O ocidente vive a crise das normas.
O ocidente vive a crise das normas.
•
•
Na modernidade não h
Na modernidade não h
á
á
ausência de
ausência de
regras; simplesmente elas circulam cada
regras; simplesmente elas circulam cada
vez mais depressa, não dando sequer
vez mais depressa, não dando sequer
tempo
Normal e Patológico
Lagache
• Diferencia, tal como Jaspers, estados nos quais existe uma ruptura com o passado dos estados em que a personalidade do paciente se apresenta como um prolongamento compreensível da personalidade anterior.
Ribot
• Tem uma visão oposta. A doença apenas refracta as funções psíquicas, respeitando a ordem dos elementos naturais.
Normal e Patológico
Minkowski
• Existe uma hierarquia do adoecer. Na afecção somática não há ruptura do discurso com o seu semelhante. Na doença mental autêntica rompe-se este discurso. A alienação ultrapassa o conceito de doença. No adoecer somático e psíquico descobre-se uma espécie de superação que emerge da intimidade do descobre-ser.
Leriche
• Tem uma visão diferente. Só há consciência (substantiva) da vida através da janela da doença. O normal biológico só se revela por infracções à norma (como acontece na doença).
Normal e Patológico
Goldstein
• Em matéria de doença a norma é uma regra individual. Uma média estatística não pode determinar se um sujeito concreto é normal ou anormal.
Henri Ey
• A vida corresponde a um movimentos potencial de superação (não distinguindo neste capítulo a anomalia psíquica da somática). O normal é um julgamento de valor – é uma noção limite.
Normal e Patológico
Karl Jaspers
• Desloca a noção de “normalidade” para o pólo do doente. A apreciação que o doente faz do seu estado, conjugada com as ideias que prevalecem no seu meio social é que determinam a doença.
Kurt Scnheider
• Distingue o “anormal” psíquico em mórbido e não mórbido. O conceito de doença (mórbido) é “estritamente médico”. A enfermidade, propriamente dita, só existe no somático.
Normal e Patológico
•
• LagacheLagache –– a consciência anormala consciência anormal
•
• JaspersJaspers –– a questão da compreensibilidadea questão da compreensibilidade
•
• KurtKurt ShneiderShneider –– o normal matemo normal matemááticotico
•
• RibotRibot –– a ausência de rupturasa ausência de rupturas
•
• MinkowskiMinkowski –– a alienaa alienaçção captaão capta--se mais pela intuise mais pela intuiçção doão do que pelo saberque pelo saber
•
• GoldsteinGoldstein –– a norma a norma éé uma regra individual, não uma regra individual, não éé estatestatíísticastica
•
• EnriEnri EyEy –– a norma não a norma não éé um julgamento de realidade, mas sim de valorum julgamento de realidade, mas sim de valor
Observatório do
Normal e Patológico Bem Estar Subjectividade Não São São Biologia Vida Meio Organismo Mal Estar Valor Consciência Afastado -Norma Afastado + Normatividade Biológica O M S Matemática Circunstâncias Existenciais Homem Objectividade
Universo das Polaridades do Normal Polaridade Dinâmica Sistema Palavra Ficção
Normal e Patológico
“A doença é indissociável da vida e da morte”
“É ao mesmo tempo a morte vivente e a vida agonizante” (Agra)
Observatório da Saúde/Doença
Racionalidade da vida Viver Morrer Racionalidade da doença Morte Vivente Vida AgonizanteNormal e Patológico
• A vida é então composta por individualidades viventes e integradas (biológica, psíquica e social), ordenadas por e para a morte. (Agra)
Normal e Patológico
•
Moral
Juízo centrado na conduta normativa do dever e do bem•
Ético
Juízo de apreciação centrado na questão do bem e do mal•
Estético
Juízo de apreciação centrada na questão entre o belo e o feio•
Clínico
Juízo centrado na integridade fisiológica e anátomo-patológica•
Psíquico
Juízo centrado na experiência do sofrimento, prazer e desprazer•
Sistémico
Juízo centrado no equilíbrio dinâmico bioantroposocial•
Matemático
juízo centrado na normatividade estatística•
Sociológico
juízo centrado na adaptação do indivíduo ao meio social•
Forense
juízo centrado nas questões: imputabilidade e responsabilidade•
Existencial
juízo centrado nas questões do sentido da vidaNormal e Patológico
Racionalidade da Normalidade/Anormalidade
Tempos BiológicoRacional SofrimentoRacional Bem-estarRacional Racional Vida
Clínica Médica Clínica Psicologia O M S Antrop. Existencial Pessoa Família Sociedade Gerações Antrop Sistémica Racional Sentido Séc. XX Ocidente: discomunicação
Normal e Patológico
Evolução do Conceito de Normalidade
Analisador epistémico
Medicina Clínica Medicina Mental
Racionalidade Biológica Racionalidade Biológica da Alienação Mental Concepção Mágica Concepção Sistémica Racionalidade Biológica da Patologia Social Medicina Social Concepção Sistémica Época Medieval Época Clássica Época Actual Séc XIX TEMPO Concepção Ontológica Concepção Mítica Concepção Ontológica Concepção Religiosa Concepção Mística Concepção Sistémica
Normal e Patológico Racionalidade do Patológico Espédie Hereditariedade Génese Evolução Meio
Patológico: Na modernidade a lógica sistemática deslocou-se de 1 para 2
Sistema 1 Indivíduo Meio Criação Mudança Sistema 2
“A doença toma corpo e espírito com o corpo e o espírito do indivíduo, toma forma com as formas desenhadas para a temporalidade criativa da vida social” (Agra)
Normal e Patológico
•
O “normal” tem 2 sentidos: aquilo que é
como deve ser e aquilo que constitui a
média de uma característica observada.
•
Ambiguidade: designa ao mesmo tempo
um facto e um valor.
Normal e Patológico
Saúde Anormal
Doença
Normal
Normal, Anormal e Patológico nas linhas dos
tempos e dos espaços
Normal e Patológico
Normal Anormal Privação sensorial Hipnose Desgostos Efeitos de substância Psicoses Orgânicas Psicoses sintomáticas Psicoses tóxicas Psicoses funcionaisNormal e Patológico
Normal Anormal
Positivo (génio) Negativo (Comportamento Desviante) São
Não doente Doente (em sentido lato)