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BALANÇO REGISTO CENTRAL DE AUXÍLIOS DE MINIMIS 31 DE DEZEMBRO DE 2008 IFDR

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31 DE DEZEMBRO DE 2009

31 DE DEZEMBRO DE 2008

B

ALANÇO

R

EGISTO

C

ENTRAL DE

A

UXÍLIOS DE

M

INIMIS

(2)

Ficha técnica

IFDR

Unidade de Coordenação Financeira

Núcleo de Acompanhamento e Avaliação

Coordenação Carla Leal Redacção Natália Lourenço Formatação Lúcia Rodrigues

(3)

REGISTO CENTRAL DE AUXÍLIOS DE MINIMIS –BALANÇO A 31 DE DEZEMBRO DE 2009

ÍNDICE GERAL

GLOSSÁRIO 3

APRESENTAÇÃO 5

REGISTO CENTRAL DE APOIOS MINIMIS 6

1. Caracterização dos Apoios que Constam no Registo Central 6

2. Caracterização dos Apoios com data de Decisão entre 2008 e 2009 10

ACTIVIDADES de 2008 e 2009 13

1. Registo dos Apoios 14

2. Outras Actividades Realizadas 15

CONTROLO DE ACUMULAÇÃO DE AJUDAS 21

CONCLUSÃO 22

ÍNDICE DE QUADROS

QUADRO I – Total de Registos e Apoios 7

QUADRO II – Actividades Relevantes – Ano 2008 e 2009 20

ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA I – Número de Registos por Ano 8

FIGURA II – Volume Financeiro por Área de Intervenção 10

FIGURA III – Volume Financeiro por Programa no âmbito do QREN 11

FIGURA IV – Número de Registos e Volume Financeiro por Programa 12

FIGURA V – Repartição do Volume Financeiro dos Apoios Minimis por Instrumento 12

FIGURA VI – Volume Médio dos Apoios 13

FIGURA VII – Distribuição Mensal dos Registos – Ano 2008 e 2009 15

FIGURA VIII – Controlo de Acumulação de Ajudas por Programa 21

ANEXO

(4)

FAIA Fundo de Apoio ao Investimento do Alentejo

FEG-ANE Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização – Apoio a Novos Empreendedores

FINOVA Fundo de Apoio ao Financiamento à Inovação

ICENTRO/PRAI Programa Regional de Acções Inovadoras do Centro de Portugal

I&DT Investigação e Desenvolvimento Tecnológico

ILE Iniciativas Locais de Emprego

INOV-JOVEM Programa para Jovens Quadros para a Inovação nas PME

MODCOM Sistema de Incentivos para promover Projectos de Modernização do Comércio

PEOE Programa de Estímulo à Oferta de Emprego

PIBI Plano de Intervenção da Beira Interior

PPEC Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica

PREA Plano Regional de Emprego para o Alentejo

PO ALGARVE (ALGARVE21) Programa Operacional Regional do Algarve (2007-2013)

PO ALENTEJO (INALENTEJO) Programa Operacional Regional do Alentejo (2007-2013)

PO INTERVIR + Programa Operacional da Região Autónoma da Madeira (INTERVIR +) (2007-2013)

PO PROCONVERGÊNCIA Programa Operacional dos Açores para a Convergência (PROCONVERGÊNCIA) (2007-2013)

PRODEP Programa Operacional da Educação (2000-2006)

PRODESCOOP Programa de Desenvolvimento Cooperativo

PO CENTRO Programa Operacional Regional do Centro (2000-2006)

PO CENTRO (MAIS CENTRO) Programa Operacional Regional do Centro (2007-2013)

POCI 2010 Programa Operacional Ciência e Inovação 2010 (2000-2006)

POEFDS Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (2000-2006)

PO FACTORES DE COMPETITIVIDADE (COMPETE)

Programa Operacional Temático Factores de Competitividade (2007-2013)

PO LISBOA (POR LISBOA) Programa Operacional Regional de Lisboa (2007-2013)

POPRAM Programa Operacional Plurifundos da Região Autónoma da Madeira (2000-2006)

PO POTENCIAL HUMANO Programa Operacional Temático Potencial Humano (2007-2013)

PO NORTE (O NOVO NORTE) Programa Operacional Regional do Norte (2007-2013)

PO RUMOS Programa Operacional de Valorização do Potencial Humano e Coesão Social da Região Autónoma da Madeira (2007-2013)

PO SAÚDE Programa Operacional da Saúde (2000-2006)

POSC Programa Operacional Sociedade do Conhecimento (2000-2006)

PRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia (2000-2006)

PO PRODESA Programa Operacional para o Desenvolvimento Económico e Social dos Açores (2000-2006)

PAECPE Programa de Apoio ao Empreendorismo e à Criação do Próprio Emprego

QREN Quadro de Referência Estratégico Nacional

SI Sistema de Incentivos

SIED Sistema de Incentivos à Economia Digital

SIME Sistema de Incentivos à Modernização Empresarial

(5)

REGISTO CENTRAL DE AUXÍLIOS DE MINIMIS –BALANÇO A 31 DE DEZEMBRO DE 2009

APRESENTAÇÃO

A Comissão Europeia considera que os auxílios de minimis são auxílios de reduzido valor concedidos a uma empresa que, por essa razão, não são susceptíveis de afectar de forma significativa o comércio e a concorrência entre Estados-Membros.

O enquadramento legal da regra de minimis, inicialmente definido no Regulamento (CE) nº 69/2001, de 12 de Janeiro, foi revogado com a entrada em vigor, no início de 2007, do Regulamento (CE) nº 1998/2006, de 15 Dezembro que consagra as disposições relativas aos auxílios de minimis actualmente em vigor1. Este regulamento comunitário fixa um limiar máximo de acumulação dos auxílios abaixo do qual existe isenção de notificação prévia à Comissão Europeia, a qual é de 200.000 euros durante o período de três exercícios financeiros (ou de 100.000 euros, no que se refere às empresas que desenvolvem actividades no sector dos transportes rodoviários).

O novo enquadramento das regras de auxílios estatais, em vigor para os anos 2009 e 2010, e adoptado no contexto da presente crise para apoiar financeiramente as empresas, alargou o limite de máximo de acumulação dos auxílios de minimis de 200.000 euros para 500.000 euros. O período de contagem tem início no momento que for conferido ao beneficiário o direito de receber o auxílio.

A Resolução de Conselho de Ministros nº 27/2009, publicada no DR nº 56, I Série, de 20 de Março, vem atribuir ao IFDR a responsabilidade pelo controlo de acumulação dos apoios financeiros concedidos no âmbito do Regulamento (CE) nº 1998/2006, de 15 de Dezembro.

De acordo com a referida Resolução do Conselho de Ministros, é responsabilidade do Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP (IFDR) estabelecer os elementos e procedimentos necessários ao cumprimento das funções de controlo da atribuição dos auxílios de minimis, designadamente:

ƒ

a definição da informação objecto de recolha;

ƒ

o estabelecimento dos procedimentos de comunicação das ajudas;

ƒ

a elaboração e divulgação dos relatórios da actividade de controlo dos auxílios de minimis. Dentro da estrutura do IFDR estas funções foram especificamente atribuídas à Unidade de Coordenação Financeira, Núcleo de Acompanhamento e Avaliação.

O presente balanço pretende apresentar um ponto de situação dos auxílios de minimis que constam no Registo Central, quer na perspectiva da sua evolução desde 2002 quer no que se refere aos apoios em vigor para o cálculo do actual limite de acumulação.

(6)

REGISTO CENTRAL DE APOIOS MINIMIS

1. Caracterização dos apoios que constam no Registo Central

Entre 1 de Janeiro de 2009 e 31 de Dezembro de 2010 vigora em Portugal um regime de excepção temporário que foi aprovado pela Comissão Europeia em 19.01.2009 com a referência State Aid nº 13/2009 – Portugal. Este enquadramento temporário foi operacionalizado através da publicação da Portaria 184/2009 de 20.02.2009 ao abrigo da Comunicação da Comissão – Quadro comunitário temporário relativo às medidas de auxílio estatal destinadas a apoiar o acesso ao financiamento durante a actual crise financeira e económica (2009/C 16/01), publicada no JO C 16 de 22.01.2009, na qual é apresentada a possibilidade de alargamento do limite máximo de acumulação dos auxílios de minimis.

Em Portugal, foi criado no ano de 2002, o Registo Central de Auxílios de Minimis, que permite realizar o controlo de acumulação de ajudas e o acompanhamento dos auxílios concedidos, e assegura a observância dos limites aos apoios concedidos ao abrigo dos Auxílios de minimis. O Registo Central reúne apenas um conjunto da informação, prestada pelas entidades responsáveis pela concessão dos apoios, necessária ao controlo do limite dos apoios. Esta informação é objecto de algumas validações prévias. Com base nesta informação é possível identificar a todo o momento e sempre antes de ser adoptada uma decisão final sobre a atribuição do apoio, empresa a empresa (usando para o efeito o Número de Identificação Fiscal), os apoios concedidos ao abrigo da regra de minimis em Portugal. O Registo Central tem sido actualizado face às alterações regulamentares comunitárias. A regulamentação comunitária que está subjacente ao Registo é, na sua criação, o Regulamento (CE) nº 69/2001, de 12 de Janeiro, para apoios concedidos até 31.12.2006, e posteriormente o Regulamento (CE) nº 1998/2006, de 15 de Dezembro. Actualmente, está em vigor o Regime de Excepção Temporário (Portaria nº 184/2009, de 20 de Fevereiro), que tem subjacente o Regulamento (CE) nº 1998/2006, de 15 de Dezembro.

O quadro seguinte evidencia os apoios que constam na aplicação desde a sua criação até 31.12.2009, tendo já acumulado 155.647 registos, que correspondem a um volume financeiro na ordem dos 1,876 milhões de euros atribuídos ao abrigo da regra de minimis. Este volume financeiro corresponde a 132.686 projectos apoiados.

(7)

REGISTO CENTRAL DE AUXÍLIOS DE MINIMIS –BALANÇO A 31 DE DEZEMBRO DE 2009

Quadro I – Total de Registos e Apoios

Enquadramento Legal Data Decisão dos Apoios

Nº de Registos

Nº de

Projectos Total Incentivos

Regulamento (CE) nº 69/2001, de 12 de Janeiro até 31.12.2006 65.080 50.496 732.490.177,17 € Regulamento (CE) nº 1998/2006, de 15 de Dezembro entre 01.01.2007 e 31.12.2008 20.439 16.122 424.105.029,54€ Regulamento (CE) nº 1998/2006, de 15 de Dezembro e Regime de excepção temporário (Portaria nº 184/2009, de 20 de Fevereiro) entre 01.01.2009 e 31.12.2009 70.128 66.068 719.448.350,15€ TOTAL 155.647 132.686 1.876.043.556,86€

Em termos de evolução anual, ilustrada na figura I, os anos de 2002 e 2003 foram períodos com um elevado número de registos, situação que se deveu ao início do Registo Central, que exigiu a integração dos apoios anteriormente atribuídos ao abrigo desta regra. Entre os anos 2004 e 2006, o volume anual de registos manteve-se no intervalo compreendido entre os 7000 e 8000, tendo-se verificado um acréscimo significativo nos anos 2007 e 2008, com 12.542 e 14.986 registos, respectivamente.

O ano de 2009 evidencia um elevado número de registos (70.128) que se deve ao contributo dado pelos apoios atribuídos no âmbito do Fundo de Apoio ao Financiamento à Inovação (FINOVA) que engloba instrumentos financiados exclusivamente pelo Estado Português e por outros com financiamento dos Programas Operacionais do QREN (Programa Operacional Temático Factores de Competitividade, Programa Operacional Regional de Lisboa e Programa Operacional Regional do Algarve).

(8)

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 14.764 18.294

7.791 7.071 7.736

12.542 14.986

70.128 Figura I – Número de Registos por Ano

Os apoios existentes no Registo Central, até 31.12.2009, podem ser agregados de acordo com seis áreas de intervenção:

ƒ

Programas de responsabilidade do Estado Português;

ƒ

Quadro Comunitário de Apoio II (QCA II);

ƒ

Quadro Comunitário de Apoio III (QCA III), que engloba os Programas Operacionais Sectoriais e Programas Operacionais Regionais;

ƒ

Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), que engloba os Programas Operacionais Temáticos e Programas Operacionais Regionais do Continente e das Regiões Autónomas;

ƒ

Fundo de Apoio ao Financiamento à Inovação (FINOVA) que engloba instrumentos financiados exclusivamente pelo Estado Português e outros com financiamento dos Programas Operacionais do QREN (PO Temático Factores de Competitividade, PO Regional de Lisboa e PO Regional do Algarve);

(9)

REGISTO CENTRAL DE AUXÍLIOS DE MINIMIS –BALANÇO A 31 DE DEZEMBRO DE 2009

Estas áreas de intervenção integram os seguintes Programas, representados nos seguintes diagramas:

Nota: O PEOE é parcialmente financiado através das Medidas desconcentradas de todos os PO Regionais.

PO Temáticos PO FACTORES COMPETITIVIDADE PO POTENCIAL HUMANO QREN PO Regionais Continente PO NORTE PO CENTRO PO LISBOA PO ALENTEJO PO ALGARVE PO Regionais Autónomas PO INTERVIR + PO RUMOS Estado Português e QREN FINOVA iCentro/PRAI FEG-ANE Outros Apoios Comunitários PROCONVERGÊNCIA

Nota: O Fundo de Apoio ao Financiamento à Inovação (FINOVA) engloba instrumentos financiados exclusivamente pelo Estado Português e por outros com financiamento dos Programas Operacionais do QREN (Programa Operacional Temático Factores de Competitividade, Programa Operacional Regional de Lisboa e Programa Operacional Regional do Algarve).

PO Sectoriais POCI PO SAÚDE POSC PRIME POEFDS QCA III PO Regionais PEOE PO CENTRO POPRAM PRODESA Estado Português QCA II

PPDR

Apoio Sector Agríc., Pecu. Florest., Agro-Ind. Progr. Desenv.Coop. Apoio Sector Turismo Comunicação Social IFT/BANCA Incentivos Fiscais MODCOM PREA PPEC

(10)

Figura II – Volume Financeiro por Área de Intervenção

Os apoios atribuídos no âmbito do QCA III são os que têm maior representatividade (48%) nos auxílios atribuídos ao abrigo da regra de minimis, seguido dos apoios concedidos ao abrigo do Fundo de Apoio ao Financiamento à Inovação (FINOVA)com 31% e do QREN com 12%.

Esta repartição reflecte a importância do co-financiamento comunitário na atribuição deste tipo de auxílios de Estado em Portugal.

2. Caracterização dos apoios com data de decisão entre 2008 e 2009

Neste ponto pretende-se analisar os apoios no estado “activo”, isto é os apoios considerados relevantes para o cálculo do limite máximo de acumulação dos auxílios de minimis concedidos no decorrer do ano de 2009.

De acordo com o regime de excepção temporário, actualmente em vigor, a acumulação é calculada com base nos apoios concedidos no exercício financeiro em vigor e nos dois exercícios financeiros anteriores, com início no ano 2008, ou seja, actualmente para efeitos de controlo de acumulação dos apoios são considerados os apoios com data de decisão de 2008 e 2009, uma vez que representam os dois exercícios financeiros relevantes para o cálculo dos apoios de minimis atribuídos ao longo do ano 2009.

Os registos com data de decisão entre 01.01.2008 e 31.12.2009, totalizaram 84.663 registos.

Conforme se verifica no quadro III em anexo, este número corresponde a 76.516 projectos, com um volume financeiro total de 1.035,7 M€.

8% 48% 1% 12% 31% FINOVA Estado Português QCA III QREN QCA II

(11)

REGISTO CENTRAL DE AUXÍLIOS DE MINIMIS –BALANÇO A 31 DE DEZEMBRO DE 2009

A figura III ilustra a representatividade de cada Programa do QREN. O Programa Operacional Temático Factores de Competitividade destaca-se com maior representatividade em termos de volume financeiro (55%), em seguida surge o Programa Operacional Temático Potencial Humano com 21% e o Programa Operacional Regional de Lisboa com 10%.

Os Programas Operacionais Regionais do Norte, Centro, Alentejo, Algarve e os Programas Regionais da Região Autónoma da Madeira (PO Intervir + e PO Rumos) apresentam uma representatividade mais modesta, abaixo dos 10%. O Programa da Região Autónoma dos Açores (Proconvergência) não foi considerado na figura por apresentar um valor financeiro muito baixo.

Figura III – Volume Financeiro por Programa no âmbito do QREN

Nota: Inclui Sistemas de Incentivos e Linha PME Investe I.

A análise do número de registos e o volume financeiro que lhes está associado, representada na figura IV, evidencia os apoios atribuídos ao abrigo do Programa Operacional Temático Potencial Humano (POPH) com 5.374 registos que mobilizam apenas 45,6 M€, seguido do Programa Operacional Temático Factores de Competitividade com 3.459 registos correspondentes a 120,199 M€. Destacam-se, também, no que respeita ao número de registos o Programa Operacional Regional da Região Autónoma da Madeira (PO Intervir) e o Programa Operacional Regional do Norte com 571 e 549 registos que correspondem a 9,684 M€ e 10,543 M€, respectivamente. Em termos financeiros destaca-se, ainda, o Programa Operacional Regional de Lisboa, com 21,339 M€. Relativamente ao Programa Operacional da Região Autónoma dos Açores (Proconvergência) não foi considerado na figura por apenas lhe estar associado 2 registos, correspondentes a 0,007 M€.

0,4% 2% 2% 55% 4% 10% 5% 1% 21% PO QREN PO Alentejo PO Algarve PO Centro PO Fact. Competitiv PO Intervir + PO Lisboa PO Norte PO Rumos POPH

(12)

Figura IV – Número de Registos e Volume Financeiro por Programa 109 322 3.459 97 571 445 549 202 5.374 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 0 20 40 60 80 100 120 140 Nº R egis tos To ta l In c e n ti v o s ( M € )

Figura V – Repartição do Volume Financeiro dos Apoios Minimis por Instrumento

A repartição do volume financeiro dos apoios minimis concedidos por instrumento, apre-sentada na figura V, mostra que os apoios minimis concedidos no âmbito dos instrumentos de engenharia financeira são os que têm maior representatividade (67%).

Os apoios minimis atribuídos através de instrumentos para apoio ao emprego e no âmbito dos sistemas de incentivos representam apenas 19% e 12%, respectivamente.

Total Incentivos (M€) Nª de Registos

67% 12% 19% 2% Outros Engenharia Financeira Sistema de Incentivos Apoio ao Emprego QREN

(13)

REGISTO CENTRAL DE AUXÍLIOS DE MINIMIS –BALANÇO A 31 DE DEZEMBRO DE 2009

A figura VI traduz o volume médio de apoios concedidos por registo efectuado, e demonstra que a média dos apoios por projecto entre 01.01.2008 e 31.12.2009 é de 12.233 €, o que indica que os apoios atribuídos são, em média, de valor muito inferior ao limite estabelecido. Esta situação permite que durante o período dos dois exercícios financeiros possam coexistir vários apoios concedidos à mesma empresa ao abrigo da regra de minimis, sem que o limite seja atingido.

Em termos de Programas, os maiores apoios são concedidos ao Sector do Turismo, ao Programa Eurostars, aos Sectores Agrícola, Pecuário, Florestal e Agro-industrial, ao Programa de Desenvolvimento Cooperativo, ao Programa Operacional Regional de Lisboa no âmbito do QREN; e aos no âmbito do QCA III - Programa Operacional da Ciência e Inovação e Programa Operacional da Região Autónoma dos Açores (PRODESA).

Figura VI – Volume Médio dos Apoios

ACTIVIDADES DE 2008 e 2009

No decorrer do ano 2008 salientam-se a adaptação do Registo Central, tendo em vista efectuar a validação da actividade das empresas objecto de apoio através do código das actividades económicas (CAE), bem como a consequente actualização do Manual do Registo Central de Auxílios de Minimis. A Comunicação da Comissão Europeia – Quadro comunitário temporário relativo às medidas de auxílio estatal destinadas a apoiar o acesso ao financiamento durante a actual crise financeira e económica (2009/C 16/01), divulgada no início de 2009, veio permitir o alargamento do limite máximo de acumulação dos auxílios de minimis concedidos a empresas (PME e não PME), entre de Janeiro de 2009 e 31 de Dezembro de 2010 para 500.000 euros por empresa.

0 € 50.000 € 100.000 € 150.000 € 200.000 €

(14)

Na sequência dessa Comunicação Portugal viu aprovada pela Comissão Europeia uma proposta de regime de excepção temporário (State Aid nº 13/2009 – Portugal), a qual foi operacionalizada através da Portaria nº 184/2009 de 20.02.2009.

Tendo em vista a operacionalização do novo limite máximo dos apoios a conceder, procedeu-se à alteração do Registo Central de Auxílios de Minimis, bem como à actualização do Manual do Registo Central de Auxílios de Minimis, em Março e Junho de 2009, respectivamente.

No ano 2009 destaca-se, também, a publicação da Resolução do Conselho de Ministros nº 27/2009, de 20 de Março, no Diário da República nº 56, I Série, de 20 de Março, que atribui ao IFDR a responsabilidade pelo controlo de acumulação dos apoios financeiros concedidos no âmbito do Regulamento (CE) nº 1998/2006, de 15 de Dezembro.

Foram realizadas duas participações em eventos de carácter internacional nas quais foi apresentado o Registo Central de Auxílios de Minimis, como sendo um exemplo de boas práticas no contexto do acompanhamento e controlo da concessão de auxílios de Estado em Portugal, a saber:

⇒ Seminário realizado em Madrid, no dia 12 de Fevereiro de 2009, sobre “Ajudas de Estado aplicadas aos Programas de Cooperação Territorial Europeia”, organizado pelo ponto INTERACT de Valença.

⇒ 26º Encontro da IQ-Net, rede informal coordenada pela Universidade de Strathclyde em Glasgow, que decorreu entre 3 e 5 de Junho de 2009, na Áustria.

1. Registo dos apoios

Em 2008 foram inseridos no Registo Central 14.986 registos, cuja distribuição mensal se encontra reflectida na figura VII. O mês de Novembro, foi o que apresentou um maior número de registos na aplicação de minimis, com 3.946 registos, seguido do mês de Julho com 3.861 registos.

Desde Janeiro a Dezembro de 2009, foram inseridos no Registo Central 70.128 registos. No primeiro trimestre do ano registou-se o maior número de registos (25.577), sendo o mês de Fevereiro, aquele que apresentou maior número de registos (9.345), seguido dos meses de Janeiro e de Março com 8.781 e 7.451, respectivamente.

No que se refere a Programas com maior número de registos em 2009, no primeiro trimestre, destaca-se o Programa Fundo de Apoio ao Financiamento à Inovação (FINOVA) que apoia financeiramente os encargos no âmbito da Linha PME Investe e do Apoio ao Crédito Comercial das PME através do Seguro de Crédito para Países da OCDE, ambas medidas facilitadoras da actividade das empresas no âmbito do plano de recuperação da economia para fazer face ao actual contexto de crise económica e financeira.

(15)

REGISTO CENTRAL DE AUXÍLIOS DE MINIMIS –BALANÇO A 31 DE DEZEMBRO DE 2009

Figura VII – Distribuição Mensal dos Registos – Ano 2008 e 2009

279 302 550 447 294 449 3.861 1.193 812 767 3.946 2.086 8.781 9.345 7.451 4.937 3.249 4.267 6.391 5.637 5.645 5.133 6.054 3.238

2. Outras actividades realizadas

Dadas as exigências regulamentares do enquadramento ora em vigor – Regulamento (CE) nº 1998/2006, procedeu-se, durante o segundo semestre de 2008, a uma alteração do Registo Central de Auxílios de Minimis tendo sido criados campos de informação adicional relativos à:

Ö Identificação para cada apoio comunicado do Código da Classificação das Actividades Económicas (CAE) constante no Decreto-Lei nº 381/2007 de 14 de Novembro, de forma a permitir aferir o âmbito de aplicação sectorial do Regulamento (CE) nº 1998/2006 de 15 de Dezembro;

Ö Declaração de que os apoios a conceder se destinam, ou não, a:

• Actividades relacionadas com exportação para países terceiros ou Estados-Membros; • Utilização de produtos nacionais em detrimento de produtos importados;

• Empresas em dificuldade.

A operacionalização de tais ajustamentos no Registo Central ocorreu em Agosto de 2008 tendo sido remetida a todas as entidades/autoridades de gestão responsáveis pela gestão dos apoios uma comunicação a informar de tais ajustamentos.

(16)

Na sequência dessas modificações procedeu-se à actualização do Manual do Registo Central de Auxílios de Minimis, tendo o mesmo sido disponibilizado às entidades/autoridades responsáveis pela comunicação dos apoios de minimis encontrando-se igualmente disponível para consulta e download no Portal do IFDR no Menu FEDER E FUNDO DE COESÃO 2007-2013/MANUAIS IFDR, através do endereço http://www.ifdr.pt/content.aspx?menuid=247. Este manual contém instruções e procedimentos relativos às rotinas de comunicação dos apoios a conceder ao abrigo da regra de minimis no âmbito do Regulamento nº 1998/2006 da Comissão.

Ao longo dos anos de 2008 e 2009 foram introduzidos no Registo Central 20 novos Programas e 73 novas Medidas.

No início do ano de 2008 procedeu-se à acreditação no Registo Central do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica (PPEC) relativamente aos anos 2007 e 2008, sendo a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) a entidade responsável pela concessão destas ajudas, e como tal responsável pelo controlo da acumulação das ajudas.

No âmbito do QREN, durante o mês de Julho de 2008, foram acreditados no Registo Central os PO Temáticos (Factores de Competitividade e Potencial Humano), os PO Regionais do Continente (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve), e os PO da Região Autónoma da Madeira (Intervir+ e Rumos), que estão evidenciados na tabela seguinte.

Programas Operacionais Medidas Acreditadas no Registo Central

Factores de Competitividade Lisboa Algarve – SI I&DT/Projectos Individuais – SI I&DT/Projectos em Co-promoção – SI I&DT/Núcleos de I&DT – SI I&DT/Projectos Demonstradores – SI I&DT/Projectos Mobilizadores – SI Inovação/Inovação Produtiva

– SI Inovação/Projectos do Regime Especial

– SI Inovação/Empreendedorismo Qualificado

– SI Qualificação PME/Projecto Individual e de Cooperação

– SI Qualificação PME/Projectos Conjuntos

– Sistema de Apoio ao Financiamento e Partilha de Risco da Inovação (SAFPRI)

Norte Centro Alentejo – SI I&DT/Projectos Individuais – SI I&DT/Projectos em Co-promoção – SI I&DT/Núcleos de I&DT – SI I&DT/Projectos Demonstradores – SI I&DT/Projectos Mobilizadores – SI Inovação/Inovação Produtiva

– SI Inovação/Projectos do Regime Especial

– SI Inovação/Empreendedorismo Qualificado

– SI Qualificação PME/Projecto Individual e de Cooperação

(17)

REGISTO CENTRAL DE AUXÍLIOS DE MINIMIS –BALANÇO A 31 DE DEZEMBRO DE 2009

Nota: A tabela indica os Programas Operacionais/Medidas acreditados no âmbito do QREN em Julho de 2008.

A comunicação dos apoios concedidos no âmbito dos Sistema de Incentivos ao abrigo dos Programas Operacionais Regionais do Continente e do PO Factores de Competitividade, é da responsabilidade do PO Factores de Competitividade, enquanto coordenador da rede de sistema de incentivos às empresas no QREN.

No caso do Programa Operacional Potencial Humano, a comunicação das ajudas minimis são da responsabilidade de organismos intermédios do Programa, aos quais compete assegurar os procedimentos estabelecidos em termos de comunicação e registo dos apoios minimis. Por solicitação da Autoridade de Gestão do Programa Potencial Humano, foram acreditadas os seguintes oito os organismos intermédios:

ƒ

Comissão para a Cidadania e igualdade do género (CIG)

ƒ

Conselho Empresarial do Centro (CEC)/Câmara de Comércio e Indústria do Centro (CCIC)

ƒ

Associação Empresarial de Portugal (AEP)

ƒ

Associação Industrial Portuguesa – Confederação Empresarial (AIP)

ƒ

Associação Industrial do Minho

ƒ

Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP)

ƒ

Confederação dos Agricultores de Portugal

ƒ

Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI)

No caso dos Programas Regionais da Região Autónoma da Madeira as entidades responsáveis são o Instituto de Desenvolvimento Regional (IDR) e o Instituto de Desenvolvimento Empresarial da Região Autónoma da Madeira (IDE-RAM).

Programas Operacionais Medidas Acreditadas no Registo Central

Potencial Humano

– Apoio ao empreendedorismo, associativismo e criação de redes empresariais

de actividades económicas geridas por mulheres

– Programa de Formação - acção para PME

Intervir + – Inovação Desenv. Tecnológico e Sociedade do Conhecimento

– Competitividade da Base Económica Regional

Rumos – Educação e Formação

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Durante o mês de Julho de 2008 foi, ainda acreditado no Registo Central o Programa “Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização – Apoio a Novos Empreendedores”. A entidade responsável pela comunicação destes apoios é o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

No decorrer do segundo semestre de 2008 e do primeiro semestre de 2009 foram acreditadas no âmbito do Fundo de Apoio ao Financiamento (FINOVA) as Linhas PME Investe e de Apoio ao Crédito Comercial das PME através do Seguro de Crédito para Países da OCDE, cujas entidades responsáveis são as empresas PME Investimentos, S.A. e SPGM – Sociedade de Investimento, S.A., respectivamente.

Durante o primeiro semestre de 2009, procedeu-se à acreditação no Registo Central dos seguintes Programas:

ƒ

Programa de Desenvolvimento Cooperativo – PRODESCOOP, sendo o Instituto António Sérgio de Apoio ao Sector Cooperativo a entidade responsável pela comunicação dos apoios2;

ƒ

Programa de Apoio aos Sectores Agrícola, Pecuário, Florestal e Agro-industrial no âmbito da Linha de Crédito às PME dos sectores agrícola, pecuário, florestal e agro-industrial, sendo a entidade responsável pela comunicação dos apoios o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, IP (IFAP).

Durante o segundo semestre de 2009, foram acreditados no Registo Central os seguintes programas:

ƒ

Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica 2010 (PPEC 2009-2010) com 22 medidas, sendo a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) a entidade gestora do PPEC;

ƒ

Programa de Apoio ao Sector do Turismo no âmbito da Linha de Crédito às PME e não PME do sector do turismo, da responsabilidade do Turismo de Portugal, IP;

ƒ

Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego (PAECPE) – Linha de Crédito para ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego, cuja entidade responsável pelos apoios é a SPGM – Sociedade de Investimento, S.A;

ƒ

Programa EUREKA-EUROSTARS que visa apoiar as PME com actividades de I&D, da responsabilidade da Agência de Inovação, S.A. (Adi);

ƒ

Programa PROCONVERGÊNCIA da Região Autónoma dos Açores no âmbito do QREN, tendo neste âmbito sido acreditada a Medida “Regime de apoio ao transporte marítimo de resíduos”.

2 No âmbito do QCA III, os apoios concedidos ao abrigo do Programa de Desenvolvimento Cooperativo – PRODESCOOP foram objectivo de co-financiamento comunitário através do PO EFDS. Com o encerramento deste Programa Operacional, e uma vez que a Portaria nº 1160/2000, de 7 de Dezembro, relativa ao enquadramento legal para a concessão dos apoios do PRODESCOOP, continua em vigor, foi necessário proceder à acreditação no Registo Central do Programa de Desenvolvimento

(19)

REGISTO CENTRAL DE AUXÍLIOS DE MINIMIS –BALANÇO A 31 DE DEZEMBRO DE 2009

Destaca-se, também, no primeiro semestre, a adaptação do Registo Central de Auxílios de Minimis ao novo Regime de Excepção Temporário (State Aid nº 13/2009) atrás referido, que possibilita o alargamento do limite máximo de acumulação de auxílios de minimis para 500.000 euros.

No que se refere aos trabalhos realizados no segundo semestre de 2009, salienta-se a elaboração da Circular IFDR nº 5/2009, de 16.09.2009 cujo objectivo foi sistematizar os procedimentos de controlo de acumulação das ajudas, atribuídas ao abrigo da regra de minimis e explicitar o funcionamento do Registo Central dos apoios de minimis.

A circular foi alvo de uma ampla divulgação tendo sido remetida para as Autarquias, Secretarias-Gerais dos Ministérios, Associações de Municípios e Programas Operacionais do QREN, entre outros. Esta divulgação teve como objectivo assegurar que o Registo Central de Auxílios de Minimis inclui toda a informação de todos os organismos que concedem este tipo de auxílios às empresas – condição necessária para que o registo seja universal e só como tal válido. Esta encontra-se disponível para consulta no Portal do IFDR no Menu Serviços/Normas e Circulares, podendo ser efectuado o download no seguinte endereço:

http://www.ifdr.pt/ResourcesUser/Servicos/Documentos/NormasCirculares/Circular_05_09.pdf

À semelhança dos anos anteriores, foi elaborado no segundo semestre de 2008, o ponto de situação da actividade desenvolvida e do controlo de acumulação das ajudas a 31.12.2007 - Balanço do Registo de auxílios de minimis a 31.12.2007.

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Quadro II – Actividades Relevantes – Ano 2008 e 2009 Activid a d es R ealizad as

1º Semestre 2008 2º Semestre 2008 1º Semestre 2009 2º Semestre 2009

Intervenções na Aplicação do Registo Central de Auxílios de Minimis Introdução do controlo através do código CAE Adaptação ao Regime de Excepção Temporário Documentação produzida – Balanço Minimis a 31.12.2007 – Actualização do Manual do Registo Central de Auxílios de Minimis face ao controlo do código CAE Actualização do Manual do Registo Central de Auxílios de Minimis face ao novo limite máximo de acumulação minimis Circular IFDR nº 5/2009, de 16.09.2009 Criação de novos Programas e Medidas – Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica (PPEC 2007) – Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica (PPEC 2008) – PO do QREN (Continente e Região Autónoma da Madeira) – Linha PME Investe – Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização – Apoio a Novos Empreendedores (FEG-ANE) – Linha PME Investe – Seguro de Crédito – Programa de Desenvolvimento Cooperativo – PRODESCOOP

– Prog. Apoio aos Sectores Agrícola, Pecuário, Florestal e Agro-industrial – PPEC 2009-2010 – Prog. de Apoio ao Sector do Turismo – Prog. Apoio ao Empreend. e à Criação do Próprio Emprego (PAECPE) – Prog. EUREKA-EUROSTARS – PO do QREN da Região Autónoma dos Açores (Proconvergência) Respostas a pedidos de esclarecimentos e questões de enquadramento dos auxílios de Minimis X X X X

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REGISTO CENTRAL DE AUXÍLIOS DE MINIMIS –BALANÇO A 31 DE DEZEMBRO DE 2009 0 5 10 15 20 25 30 35 40 FINOVA QREN/PO Alentejo QREN/PO Algarve QREN/PO Centro QREN/PO FACT. … QREN/PO Intervir QREN/PO Lisboa QREN/PO Norte QREN/PO PH 5 2 2 2 2 0 2 2 0 36 1 1 1 1 1 1 1 1

CONTROLO DE ACUMULAÇÃO DE AJUDAS

Para efeitos de controlo de acumulação de ajudas minimis, o Regulamento (CE) nº 1998/2006, de 15 de Dezembro vem estabelecer que durante um período de três exercícios financeiros consecutivos uma empresa não poderá receber apoios que excedam o limite de 200.000 euros, sendo de 100.000 euros o limite máximo para o sector dos transportes.

Com a aprovação do regime temporário de excepção, agora em vigor para os anos 2009 e 2010, foi alargado o limiar de acumulação dos auxílios de minimis até 500.000 euros por empresa durante um período de três exercícios financeiros consecutivos, com início no ano 2008.

Este ponto centra a análise no controlo de acumulação dos apoios minimis concedidos no ano de 2009, ou seja, os apoios que foram concedidos ao abrigo do regime temporário de excepção.

Da análise da figura IX, pode verificar-se, que na ausência de controlo, 44 situações teriam ultrapassado o limite dos 500.000 euros, e existiriam 17 situações em que o tecto máximo teria sido atingido. É de salientar que o número de situações que ultrapassou ou igualou o limiar máximo é muito reduzido, dos 70.128 registos apenas ocorreram 61 casos em que o limite foi atingido ou ultrapassado.

Figura VIII – Controlo de Acumulação de Ajudas por Programa

(limite de 500.000 € nos termos da Portaria nº 184/2009, de 20 de Fevereiro)

Nº de Registos

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CONCLUSÃO

No período compreendido entre 01.01.2008 e 31.12.2009, evidencia-se a realização de duas adaptações ao Registo Central de Auxílios de Minimis. A primeira decorre do ajustamento ao Regulamento (CE) nº 1998/2006, de 15 de Dezembro, e a segunda decorre da aprovação do regime de excepção temporário, para os anos 2009 e 2010. Este regime de excepção veio operacionalizar um novo limiar minimis (500.000 euros) e alargar o âmbito de aplicação do Regulamento (CE) nº 1998/2006, de 15 de Dezembro em vigor até 31.12.2013.

Estas alterações de enquadramento legal da regra de minimis originaram a actualização de documentos – Manual do Registo Central de Auxílios de Minimis, e elaboração de orientações às entidades responsáveis pela gestão das ajudas de minimis, designadamente as instruções e os esclarecimentos acerca das alterações regulamentares aprovadas que foram transpostas para o Registo Central.

Destaca-se a publicação da Resolução de Conselho de Ministros nº 27/2009, em Diário da República nº 56, Série I, de 20 de Março que vem a atribuir ao IFDR a responsabilidade pelo controlo de acumulação dos apoios financeiros concedidos no âmbito do Regulamento (CE) nº 1998/2006, de 15 de Dezembro.

Destaca-se, ainda, a iniciativa da elaboração da Circular IFDR n.º 5/2009, de 16.09.2009 que, para além de sistematizar os procedimentos de controlo de acumulação das ajudas, atribuídas ao abrigo da regra de minimis e explicitar o funcionamento do Registo Central dos apoios de minimis, visa, também, assegurar a validade e a universalidade do Registo Central.

Neste período de análise 2008-2009, salienta-se o acréscimo significativo do número de Programas/Medidas acreditadas no Registo Central, bem como o elevado número de apoios concedidos. Esta situação deve-se sobretudo ao contributo resultante da execução dos Programas Operacionais do QREN e à adopção de medidas de combate à crise destinadas a apoiar as empresas. No período de análise deste Balanço 2008-2009 constam no Registo Central no estado “activo” 84.663 registos e 76.516 projectos, correspondentes a 1.035,7 M€.

Quanto aos efeitos do controlo de acumulação de ajudas minimis, para os apoios concedidos entre Janeiro e Dezembro de 2009, conclui-se que na ausência de controlo, 44 situações teriam ultrapassado o limite dos 500.000 euros e que existiriam 17 situações em que o tecto máximo teria sido atingido. Este procedimento facultado pelo Registo Central permite uma gestão de controlo na concessão dos apoios com maior segurança evidenciando as situações em que esse limite é ultrapassado, no sentido da sua regularização.

A existência do Registo Central de apoios de minimis constitui um importante suporte de apoio à decisão, conferindo uma maior segurança na atribuição das ajudas, ao reduzir a incerteza sobre uma eventual ultrapassagem, em termos nacionais, dos limites regulamentarmente previstos para a concessão destes apoios.

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REGISTO CENTRAL DE AUXÍLIOS DE MINIMIS –BALANÇO A 31 DE DEZEMBRO DE 2009

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Informação do Registo Central de Auxílios de Minimis - Ano 2008 e 2009 Programa Medida Nº de Registos Nº de Projectos Total Incentivos

APOIO AO SECTOR DO TURISMO LINHA DE CRÉDITO ÀS PME E NÃO

PME DO SECTOR DO TURISMO 7 7 1.467.764,56

APOIOS AOS SECTORES AGRÍCOLA, PECUÁRIO,

FLORESTAL E AGRO-INDUSTRIAL

LINHA DE CRÉDITO ÀS PME DOS SECTORES AGRÍCOLA, PECUÁRIO, FLORESTAL E AGRO-INDUSTRIAL

138 125 7.698.567,10

COMUNICAÇÃO SOCIAL SISTEMA DE INCENTIVOS

COMUNIC.SOCIAL 120 119 1.783.350,91 €

FUNDO EUROPEU DE

AJUSTAMENTO À GLOBALIZAÇÃO APOIO A NOVOS EMPREENDEDORES 9 9 230.229,41 €

FINOVA PME INVESTE II 4.179 3.850 106.497.597,85 €

PME INVESTE III 33.223 28.964 232.485.322,59 €

PME INVESTE IV 25.337 24.991 210.653.309,96 € SEGURO DE CRÉDITO 977 740 35.739.068,79 € Sub Total 63.716 58.545 585.375.299,19 MODCOM PROJECTOS EMPRESARIAIS AUTÓNOMOS 1.892 1.891 57.851.158,82 € PROJECTOS EMPRESARIAIS INTEGRADOS 99 98 3.413.685,43 € Sub Total 1.991 1.989 61.264.844,25 PEOE COMUNICAÇÃO SOCIAL 4 4 67.689,95 € ESTÍMULO EMPREGO 6.376 6.055 146.150.859,64 €

ILE APOIO FAMÍLIA 39 38 2.225.502,54 €

ILE ESPECIAL 2 1 0,00 € INOV-JOVEM 13 12 84.351,15 € PIBI 2 2 2,10 € PROPEP 1 1 17.138,46 € Sub Total 6.437 6.113 148.545.543,84

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REGISTO CENTRAL DE AUXÍLIOS DE MINIMIS –BALANÇO A 31 DE DEZEMBRO DE 2009 Programa Medida Nº de Registos Nº de Projectos Total Incentivos PPEC 2007 CORRECÇÃO DO FACTOR DE POTÊNCIA NOS SECTORES DA INDÚSTRIA E AGRICULTURA 48 48 339.373,30 € ILUMINAÇÃO FLUORESCENTE: SUBSTITUIÇÃO DE BALASTROS 8 4 150.746,30 € INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE ILUMINAÇÃO EFICIENTE 305 291 55.811,20 € VARIADORES ELECTRÓNICOS DE VELOCIDADE NA INDÚSTRIA 13 13 137.297,59 € Sub Total 374 356 683.228,39 PPEC 2008 CORRECÇÃO DO FACTOR DE POTÊNCIA NO SECTOR DA INDÚSTRIA E AGRICULTURA 179 148 736.057,99 € CORRECÇÃO DO FACTOR DE POTÊNCIA NO SECTOR DO COMÉRCIO E SERVIÇOS 65 58 188.906,34 € FREECOOLING COMO COMPLEMENTO DE SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO 64 54 714.777,41 € SUBSTITUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO CONVENCIONAL POR ILUMINAÇÃO LED 30 25 311.425,19 € VARIADORES ELECTRÓNICOS DE VELOCIDADE 88 58 611.208,20 € VARIADORES ELECTRÓNICOS DE VELOCIDADE NO SECTOR INDÚSTRIA E AGRICULTURA 176 145 3.810.737,46 € Sub Total 602 488 6.373.112,59 PPEC 2009

ECUBE PARA SISTEMAS DE FRIO EM

SUPER/HIPERMERCADOS 7 7 91.526,40 €

ECUBE: EMPRESAS COM

NECESSIDADES DE FRIO 3 3 22.966,88 €

ECUBE: SISTEMAS DE FRIO

(INDÚSTRIA ALIMENTAR) 2 2 6.020,00 € SUBSTITUIÇÃO DE BALASTROS FERROMAGNÉTICOS POR ELECTRÓNICOS 10 10 11.249,53 € Sub Total 22 22 131.762,81 PREA FAIA 3 3 29.898,71 €

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO COOPERATIVO PRODESCOOP 5 5 258.044,44 € QCAIII/POCI2010

IDT E INOVAÇÃO EM COOPERAÇÃO

EUROPEIA E INTERNACIONAL 1 1 88.777,80 € PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA 1 1 4.030,00 € Sub Total 2 2 92.807,80 QCAIII/POEFDS PRODESCOOP 37 32 446.866,51 €

QCAIII/POPRAM COMPETÊNCIAS HUMANAS 24 12 0,00 €

QCAIII/PRIME INOV JOVEM 1 1 1.617,57 € QUADROS 2 1 2.766,88 € SIED 3 2 30.894,09 € SIME 11 10 138.695,29 € URBCOM 1 1 14.108,50 € Sub Total 18 15 188.082,33

QCAIII/PRODESA DESENVOLVIMENTO EMPREGO

FORMAÇÃO 7 7 297.066,83 €

QCAIII/SAÚDE UNIDADES PRESTAÇÃO CUIDADOS

DE SAÚDE 18 9 0,00 € QREN/PO Alentejo SI I&DT/PROJECTOS INDIVIDUAIS 1 1 9.249,90 € SI INOVAÇÃO/EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO 9 7 36.676,19 € SI INOVAÇÃO/INOVAÇÃO PRODUTIVA 20 16 241.962,06 € SI QUALIFICAÇÃO PME/PROJECTO INDIVIDUAL E DE COOPERAÇÃO 67 56 641.662,69 € Sub Total 97 80 929.550,84 QREN/PO Algarve SAFPRI GARANTIAS 70 52 3.280.324,59 € SI I&DT/NÚCLEOS DE I&DT 1 1 15.000,00 € SI I&DT/PROJECTOS INDIVIDUAIS 1 1 9.605,00 € SI INOVAÇÃO/EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO 2 2 23.537,02 € SI INOVAÇÃO/INOVAÇÃO PRODUTIVA 8 5 28.737,57 € SI QUALIFICAÇÃO PME/PROJECTO INDIVIDUAL E DE COOPERAÇÃO 27 23 876.613,44 € Sub Total 109 84 4.233.817,62

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REGISTO CENTRAL DE AUXÍLIOS DE MINIMIS –BALANÇO A 31 DE DEZEMBRO DE 2009

Programa Medida Registos Nº de Projectos Nº de Incentivos Total

QREN/PO Centro SI I&DT/NÚCLEOS DE I&DT 5 5 32.596,61 € SI I&DT/PROJECTOS EM CO-PROMOÇÃO 13 11 42.884,20 € SI I&DT/PROJECTOS INDIVIDUAIS 32 29 308.120,23 € SI INOVAÇÃO/EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO 21 18 242.137,27 € SI INOVAÇÃO/INOVAÇÃO PRODUTIVA 47 44 1.140.550,22 € SI QUALIFICAÇÃO PME/PROJECTO INDIVIDUAL E DE COOPERAÇÃO 204 182 3.649.763,62 € Sub Total 322 289 5.416.052,15 QREN/PO Factores de Competitividade SAFPRI GARANTIAS 1.494 1.200 85.435.775,12 € SI I&DT/NÚCLEOS DE I&DT 4 3 7.425,00 € SI I&DT/PROJECTOS EM CO-PROMOÇÃO 124 91 1.046.975,36 € SI I&DT/PROJECTOS INDIVIDUAIS 54 44 590.102,50 € SI I&DT/PROJECTOS MOBILIZADORES 1 1 141.181,67 € SI INOVAÇÃO/EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO 3 3 41.622,45 € SI INOVAÇÃO/INOVAÇÃO PRODUTIVA 237 201 10.020.537,19 € SI INOVAÇÃO/PROJECTOS DO REGIME ESPECIAL 11 8 2.406.989,52 € SI QUALIFICAÇÃO PME/PROJECTO INDIVIDUAL E DE COOPERAÇÃO 265 235 6.859.393,42 € SI QUALIFICAÇÃO PME/PROJECTOS CONJUNTOS 1.266 175 13.648.964,72 € Sub Total 3.459 1.961 120.198.966,95 QREN/PO Intervir COESÃO TERRITORIAL E GOVERNAÇÃO 1 1 120.223,33 € COMPETITIVIDADE DA BASE ECONÓMICA REGIONAL 71 50 1.225.162,10 €

INOVAÇÃO, DESENV. TECNOLÓGICO

E SOC. CONHECIMENTO 21 17 736.604,36 €

LINHA DE CRÉDITO BONIFICADO

MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 272 272 1.629.240,00 €

LINHA CRÉDITO PME MADEIRA 206 200 5.972.983,41 €

Sub Total 571 540 9.684.213,20

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Registos Projectos Incentivos QREN/PO Lisboa SAFPRI GARANTIAS 258 211 15.700.874,64 € SI I&DT/NÚCLEOS DE I&DT 7 6 842.360,30 € SI I&DT/PROJECTOS EM CO-PROMOÇÃO 38 19 110.803,67 € SI I&DT/PROJECTOS INDIVIDUAIS 33 28 275.738,94 € SI INOVAÇÃO/EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO 12 8 122.903,19 € SI INOVAÇÃO/INOVAÇÃO PRODUTIVA 12 11 1.021.996,64 € SI QUALIFICAÇÃO PME/PROJECTO INDIVIDUAL E DE COOPERAÇÃO 85 71 3.264.464,33 € Sub Total 445 354 21.339.141,71 QREN/PO Norte SI I&DT/NÚCLEOS DE I&DT 6 6 42.841,42 € SI I&DT/PROJECTOS EM CO-PROMOÇÃO 19 15 119.519,38 € SI I&DT/PROJECTOS INDIVIDUAIS 34 31 380.335,15 € SI INOVAÇÃO/EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO 27 27 427.764,47 € SI INOVAÇÃO/INOVAÇÃO PRODUTIVA 41 34 423.592,29 € SI QUALIFICAÇÃO PME/PROJECTO INDIVIDUAL E DE COOPERAÇÃO 349 311 8.596.688,51 € SI QUALIFICAÇÃO PME/PROJECTOS CONJUNTOS 73 2 552.560,41 € Sub Total 549 426 10.543.301,63

QREN/PO Rumos EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 1 1 83.053,30 €

EMPREGO E COESÃO SOCIAL 201 194 2.461.217,36 €

Sub Total 202 195 2.544.270,66 QREN/POPH APOIO AO EMPREENDEDORISMO, ASSOCIATIVISMO E CRIAÇÃO 78 73 367.259,83 €

PROGRAMA DE FORMAÇÃO - ACÇÃO

PARA PME 5.296 4.651 45.261.566,87 €

Sub Total 5.374 4.724 45.628.826,70

QREN/PROCONVERGÊNCIA REGIME DE APOIO AO TRANSPORTE MARÍTIMO DE RESÍDUOS 2 2 7.010,00 €

PROGRAMA EUROSTARS EUREKA-EUROSTARS 3 3 310.628,75 €

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