¦ '¦ -
¦*¦,*;'-. ¦ ¦ *
y?yy
Serão Respeitados os Direitos dos Capitães Estrangeiros
Diário
Otraetor-Preeldento
HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR
Fundador: J E. DE MACEDO SOARES
Carioca
i
*
mtmctm- TheMwretro
MARTO-ÍS GUIMARÃES
Anno X — Numero 2.918
Rio de Janeiro. Terça-feira, 14 de Dezembra de 1W7 PraÇa Tiradentes «/ 77
I Situ
aX
ya
, *.0AmAPa***** 00-***** ******** *********+**************ação
internacional
Observa-se, no nosso paú.
uma singular
in differença
das classes mais culta»
pe-ins factos i? conceitos da
po-litic-n
externa'.
Nas massiis
populares essa
indifferen^a
pe explica por dois abusões
enraizados
no
stib-consci-ente: primeiro, a
inviolnbi-lidade cín paz, a
perennirla-de da
aii3Í7.adc
Í33tc3*naeio-n;ii
1333313
continente
se3i3
Mios ni-iii competições:
so-cmuhI". a iiisiçriiirieuiiüia da
nossa inílm-m-in e
viilimeii-ro ,-mte ms grandes
pofpii-cias i|iio dirigem a
diploma-cia muntlial.
Ora, aii3bos esses
precon-i-citos são falsos.
Certo
o
nosso valii33cnto
P01130
fa-ctor da
vida
internacional
não decorre do numero e da
c!as«e das unidades da
es-quadra., nem da
qualidade
e da força do exprcito
mobi-lizavel,
Mas
o
oeeai30
Atlântico * o próprio
ocea-no Pacifico já não são
es-paços sideracs, qne nos
iso-lavam o
nos
desinteressa-vam da civilização do
pia-neta,
lioje a Rússia com
sua voracidade de
presti-gio, a
Allemanha
com
sua
fonte de mnlefios
primas.
a
Itália
com seu
irresisti-vcl pendor '!>- dilatação
co-lonial >h" lão próximas
«
•nzinhas do Brasil como o
Uruguay 031 a Bolivia.
Este século
começou em
101S. O in
ky, desviando
para
o
ex-irei33Ísi33o marxista a.
revo-,
conse-
beleceram taes prograi
Franco,
octvnpfatido
a*
rc-giões mineiras de seu paiz.
manteve a
servidão
eco
nomica, cm
troca do
auxi-lio militar de seus aluados.
A.s concessões feitas á
ha-lia t, á
Allemanha têm
a
virtude dç eouter a<-
ten-dencias valencianas da
In-glaicrra e
-ln
[''rança,
que
vai-illam >-m queimar os
na-vjiis ua competição das
mu-ferias primas eom as; nações
ri vaes da
1'lnropa .
<> fucto é que a guerra
ci-vil
hespanhola
convém,
no
inaiy alto grá-*», aos
interes-ses econômicos da Itália
e
da Allemanha.
que se
as-senhorearam
da
producção
mineral
ibérica,
estabele-condo n troc8 por material
de guerra,
attendendo
as--im. por todas as fôrma*, as
conveniências da
prepara-çãc armároentista
om
quo
se empenham .
Por
oi3t-ro
lado
Cetst-a
c
as ilhas
Baleares
consti-ttiem-se chaves ila nova
po-litiea do Mediterrâneo,
na
qual a Itália pretende logar
proeminente.
Das
eolum-31a.1* de Hercules até
Shan-ghíti/ O
que divide
a.s
na-eões f. pois. o interesse
eco-nomico,
mais
particular-mente
a
"economia
da
!233erra", a
preparação
e
a
futura organização da
prr»-pria. guerra.
Os
tovenios
rio»P
iente
Korens-
submissos a mpimes de
vio-lução
russa — em
con
quencia da necessidade
dp ,
pxpan.são
internacional doj
•
'
fanatismo communista, pr
p"*z desde logo, com
síngi3-lar acuidade, o problema da
sobrevivência
das
nações.
vencedoras
ou
vencidas,
mas
igualmente
destroça-das pela guerra.
As
insti-tuições dc
Lenine não
po-diam viver
bloqueadas na
Tíus-iu .
\ Itália e a
Alie-manha,
mutiladas
<•
mo-ribundas, também não
pode-3*iiim resistir á infecção
com-munista, sem a
transforma-ção radical de
suas
insti-tuições politieas.
Mas
no
fundo, o- moveis dessa.?*,
na-ções. gravitando em
tomo
de idéas sociaes tão
diver-.sas. eram os mesmos:
divi-clf-s do guei*3*a, matérias
pri-mas,
expansão
industrial.
conquista colonial.
0 caso da Hespanha
dos-cobre completamente a
i*ca-lidado da apparente
confu-são diplomática reinante na
Europa . A velha nação
ibe-rica occupa território
rico
em mineraes
Até a gue3*ra
civil a França e a
Inglater-I*a, isto é, capitalistas e
te-clínicos desses paiz.es,
ex-pioravam
ferro, cobre,
py-vites e chumbo,
desdobrai!-do suas actividades em
in-dústrias para o
apro*>
cita-niento dessas matérias
pri-mas. montando grandes
ser-viços publicos.
Km
conse-quencia a Hespanha
vivia
num
regime
semi-cokmial,
sangrada
no
seu
esforço
econômico pela exportação
dos lucros das suas
empre-sas.
A
guerra civil mudou
ti
cabeceira dessa
infeliz
na-ção
enferma.-
O
general
j Icneia. n
'
Rússia, a liana, a
Allemanha e o Japão,
esta-uma**
dp reivindicações nacionais
I
s
X
a y m**0***************^****-******0do ao furor dor. povos de
rapina.
Evidentemente não pode-1
mos aspirar uma
inslalla-
'
ção militar que assegure de- |
finitivamente a nossa defe- j
sa. isto é, a nossa sob revi- ,
vencia nacional. Mas preci- I
samos de uma
diplomacia |
vigilante nas
relações
dc
interesses intemacionaes
e
de uma oi*ganizaç.ão
inter- |
na que por sua solidez con- 1
stitun o elomei3to essencial
da
força
e da resistência j
nacional.
Mas não basta
que
h-transformações do
regime
attin.iam a fôrma das
insti-tuições. mantendo-se a
fia-grante
incohei*C33CÍa
dos
temperamentos dos
chefes,
dns u-iis e
costumes
das
massas com os rotltlos 'Ias
novas
instituições.
Km-qua33to o governo
ausente
fôr uma
inct3mbencia
d ¦
mediocridades, agindo
om
ordem
dispersa, c
Brasil
não
ganhar,-!
sua
primeira
batalha no campo nacional
e internacional, quer dizer.
não
terá
delineado o seu
plano defensivo em face do
delírio de violência que vae
polo mundo.
A
primeira
idéa-força
que
presidirá
o
fuucciona-monto consciente e
adequa-do adequa-do Estaadequa-do Moderno
po-dera
ser
assim
enunciada:
"as
ameaças á
integridade
territor-al, á
indepedencia
nn a subsistência
collectiva
dp um povo — quer dizer:
os seus problemas militares
e
econômicos,
impoem-lhe
Regulamentada a Transformação
dos Partidos em Sociedades Civis
Como terá feito o registo no Ministério da Justiça
— 0 decreto hontem baixado pelo governo
A Nova Constituição Dá a
Mais Segura Protecçao
aos Capitães Estrangeiros
interessam» entrerista do presidente Getulio
Vargtt te
"Financial Times" sobre o pagamento
da divida externa do Brasil
^MwLWS'' "#¦&'«¦*¦ H
<r. Plinio Salgado, antigo 1 h
fe dn rx-Acção Integralista
! .-. s* transformar, na forma dn ! arl. 4" do decreto-lei n. 37. de 2 de dezembro de IP", os par-tidos politicos * fjue v refere :i mesma lei. deverão 'arter, além dos rrçlsk» a que estejam , nhri>,-ades por lei um resisto no Ministério da Jostiea e Negócios ' interiores.
Art. 2" — Cara obter esse rc-i crc-isto as socrc-iedades deposrc-itarão, na seeção da Secretaria da Jus-i lJus-iça e Negócios Interiores que para tal serviço fôr designada pelo ministro, um memorial i contendo:
ai copia authentica dtvs seu» ! estatutos; hi declaração do no-l me, nacionano-lidade e naturano-liuW- naturaliuW-ile. idade e estado civil, rios di-r'ctores; c) indicação da sede , social e de todos ns locaes habi-! tuaes de reunião, exercicio ou 1
prestação ric serviços dc qual-n,uer natureza; di dprla ração i dos nomes. scri<*s. direclore* oo ! responsáveis pelos jornaes. re-| vistas, boletins e outro* órgãos i officiaes de publicidade, devi-«lamente registados de iu-cordo ; com a lei
O presidente di Republica i assignou decreto-lei, ili-,|M>n<li) sobre registo das sociedades ri-vis a que se refere n art. 4' do decreto-lei n. 37, de - do <-«t-renfe mer, cujo theot é r> se-guinte:
O sr. presidente d* Republica Aos Estados Unidos rin Brasil, usando da attribuiçâo oue lhr
Paragrapho unien — Quar* quer alterações devem ser coin- | n.unicadas dentro de 4S horas, sob pena de rancHlamrnto de recinto,
Art 3" — O memorial * i>s do-cunictitos apresentado* pagarão m» s»-llo* usuaes ficados na lei. Art. V — Nenhuma sociedade da naturera das referidaA nesta lei pode funecionar sem eMar
1
4e&.^ <**'* ¦*'ftsÊ?'
F^JísM
vjf.
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mE&m* ''jii&fâs&a. . iixg&És&SmW -4r" ''J,';,
•• #'^WB* v*W0P*' %¦ ^%-dfêSrjKxiH, ámmm^ Idr >t
'
..£¦ .$$;. ^''rjj&fàÈÊi&mmmmWnt ^**' &&&& y!Èk 2
S» •'< *^mmm mm 'i FÉ. :?%¦¦:-Fl'' j&^&imm K. mimmF.'' $ mÊÊLm Wm. %È£' ¦ ¦''¦ 'j| Mhiíje' \0f,''v ' 5
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Mm^Mm * 7^6%, mmW* ^m\\ ^*^H HP^**' ^^^¦WBh! mmmn\\,m^^3P'W*W^Wr ^& ^Jê$ *ii«M^'' WW* ^Lfô& "™k.-. ^-a^lfaíí? ¦K*>MMmj^T^^1^' ¦ ^^ mmmm.. -yv *^'*«^ÍJfa^ > "Hf f ^flb
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T , '"" **"-""¦•¦ *.y ¦•' -y ¦*°yvj,. ''¦ **mWSí
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^^f^^bmÊm/WÊ MÊW^. **¦*
* '-^359E9P* ^^!l^. m^^^^ammmwy> ¦¦¦ ¦^^m3Sjm, •:—.-> **.¦¦>;"* , ?& **Ç!I
HH
WWÊWÊÊÊllWBÊÊÊmmmmmmMmmmmmmt-Í
mslr'z
^SSlim *^^*^ "^^^^" -,aa^fc' ' m..
—~-confere o art. 180 da Constitui- I registada na forma dos artigos ção Federal, decrela: ¦ anteriores.
Art. 1° — As sociedade dvis ' Rio d<* Janeiro. 31 de deiem-para fins culturnes. benefiecn- j bro de 193"- llfi da Indepen-3es e desportivas em que se hou- | dencia e 49 da Republica. — verem transformado. ou vierem I {* ¦ GETULIO VARGAS.""
Sr. Getulio \ arjas
LONDRES.
13
•
O
-Financial Times** publica lonzs
*r.--revista concedida no Rio de Janeiro pelo p*''^'"^'-')1-'' Getulio
Vargas, na qual i encarado o pagamento da divida externa do
Brasil, pagamento esse que. será eífectuado de accordo com »
ca-pacldade financeira do paiz. o chefe de Eítado brasileiro ciisse
que os direitos do capital estrangeiro collocado em
valore;,
pu-blice* bancos e comçanhias de sesruros seriam
convenientemen--jí
protegidos pela nova Constituição.
"Em tempo opportuno, declarou o presldente Varra.*-, serão
decretadas medida*, de accordo com os entendimentos realizados
(Condi)* na V . paginai
Não Será Burlado
a Extineção dos
bre
o Decreto So
Partidos Politicos
arrastara'*1 o
n333ndo, | foni33ilas mais estrictas e se*
fatal e necessaviamenle,
»
nova e mais terrível
confia-•straijão.
'">
Brasil
í
133TI
pai?
rle
crnnil'"-s rii'{3ie7.aa e3u
mate-ri.-is primas, de vasto e
po33-i-o
habitado
território.
Itiprme e ii3defeso,
nffpre-ee-se nas esqnirta-s do
mun-veras de organização
poli-tica".
Eis ahi um ponto d-**
partitla ^up nos elueida
a
necessidade de termos,
esu
consideração
os
problemas
Ja
politica externa,
inva-riavelmentí
co33nexos
non3
os problemas da
organiza-çãn interna.
J. E. de Macedo Soares
0 Acto Hontem Baixado Pelo Governo Regulando a Transformação Daquella*
Agremiações em Sociedades Recre ativas, Beneficentes nu Desportivas
Confirmada a Notícia da Reorganização do* Secre tariado» Estaduaes — 0 Sr. Getulio Vargas Ira ar>
Sul Ainda Este Mez — Grandes Homenagens no Ceará ao Ministro do Trabalho
- Reassumiu a
Interventoria o General Daltro Filho
\' semflhança do iue ,
S"oticiaS d
Afim de r»i'ar que .soja
hnr-Indo o decreto-lei sobre a
ex-tlncçâo dos partidos políticos, o
governo bai.-sou hontem.
impor-tante
arto,
estabelecendo
nor-ma-- p.irri » transformação
ria-quella** aggrcmiaçõcs em
socie-dades culturaes, beneficentes ou
desportivas.
O raso ficará dependente
de
registo no Ministério da
Justi-ea. na forma estabelecida
peb">
niivo decreto.
wcuaes.
nn
Os factos estão confirmar.dn •
a noticia que divulgámos em
pri-meir.i mão sobre a reorganiza- j
çáo .íeral dos secretariados rs- >
Os Problemas Econômicos e
Financeiros do Estado TVovo
Como íalou ao DIÁRIO CARIOCA o sr. João Barbará
A QUESTÃO DAS DIVIDAS EX~TERNÃÍ^TbrÃ^^
QUE IMPORTA PRODU*
CTOS ALIMENTÍCIOS - A NECESSIDADE DUMA GRANDE EMISSÃO DE PAPEL
- MOEDA
PARA RECOLHIMENTO DE APÓLICES DA DIVIDA PUBLICA
Cia
O Estado
Novo
tem
dado
margem a uniu série dc
com-tnentarlos
sobre
os
problemas
políticos
e
constitucionaes
do
Brasil.
Poucos
observadores,
todavia, tém abordado
assum-ptos econômicos
e financeiros,
ligados ás transformações, pelas
ouaes acaba rie passar o paiz.
Ó DIÁRIO
CARIOCA
ouviu
sobre essas importantes
quês-tfles o sr. João Barbará, figura
de relevo em nossos meios
fl-nancelros e um
estudioso
ar-guio daq'uelU-3 problemas.
Sáo suas ai seguintes
rações:
_
a
proclamação
patriótica
rie 10 de novembro
feita
pelo
pi...aro cir. Getulio
Vargas, foi
uma operação política
necessa-ria
Evoluindo dentro cio
qua-tiro da velha democracia,
ino-perante, conservamos o que
de-víamos conservar
conforme
»
nossa tradição
republicana
e
mudamos o que se devia mudar, |
colloòandc-nos
em
harmonia |
i om a,
novas concepções
eco- i
nomicas C sociaes: nem
taseis-mo riem nazistaseis-mo — adaptação
disciplinada,
ao qu« mais
nos
convém, visando bem e«*r P*r**
todos dentro
da justiça
e
da
equidade. Este ê, ao meu modo
dc ver, o pa..orama social e
po-HU •pd^^^^B
|fc>^- xM M
W0m I
^^T^' Mm
¦
^Fv^^Bl v Ü
^W'
Sf Toáo ¦Barlssriilitleo quf nL^; offerece o Estado .mo tempo, em troca de
liberda-Novo.
| des chiméricas sem pão. o bem
Evidentemente,
diante
do | estar e a segurança para todi.-s
cháos econômico e
politicii do |
são apoiados por
todas
aí
mundo actual. os
poves
dese-jam
sentir-: * governados
den-tro da ordem e da disciplina e
nào <». certamente, com
a
libe-rai democracia e o seu
parla-mentansmo
bavar— criador da
confusão d>
*, espirilos ¦— que
ella
poderá
realiza*-
aquelles
propósitos.
HONTEM E H0.3L*
--
Esseí methodos
de
gover-nar
povos
com
discursos
e
discussões intermináveis,
pode-riam sei* aceitáveis na éix>ca cia
carreta dt bois e cia dilligencia,
om que hnvta muito
tempo
a
perder, mas nâo ns época em
que tu.,
marcha
vertiginosa-mente, as idéas com os
aconte-cimentos. Os povos
iá não se
contenta:
com os bellos
discur-so-, e mc:t
-
menos
com
vás
discussões. O que
elles
recla-mam ho.:. imperiosamente, é a
açção, a acç<.i dentro de todos
os sectorts da vida nacional.
Ris a razão porque
os
gover-nos fortes que
realizam
essa;"
finalidades offerecendo, ao
mes-Sr
Fli-rc* da
Cunli.i
our
romprou
carro*
blindado*
rom r3nhòe-. anti-arreos
diversos
.. üsres. eatrando para
classes sociaes do
"paiz
onde elles i a alta .'idministrris-.-io fiçur.is cii
se exercem.
Quanto á analyse que
'az
o
dr. Francisco Campos, da nova
caria. ;0 poderei di.-.er
que
e
um trabalho magnífico, digno de
um grande pensador:
prolun-didade de pensamento
aluada
a clareza de exposição: — Nem
nophismas nem falsos
enuncia-rio; — a verdade lapidar,
incisi-v.. op-c
penetra
e
convence.
dando a seus argumentos e
con-oIUKÔes o valor de um dogma.
sou um dos convencidos que
o processi condemnatorio
que
elle (a*- cia libera!
democracia,
e do seu vetusto
parlamentam-nu
está destinado a ter grande
repercussão dentro e íór.i
das
nossas fronteiras, muito
parti-cularment.- no nosso
Continen-te.
Depois qur o mundo se agita
no embate rias novas ideologias,
nada se ir : escripto com tanta
verdac
raná*
dc
aconteceu com o Ministério, cm j Sul ci^cm que
:• sr.
Getulio
varias unidades federativas
Ja j Varras devera %
sr -egist.iram
substituições
dr | yana. no próximo dia 24.
-ali
j sc avistando com o chcíe do go-verno da Argentina.
rv^nferenciou hont-em com o sr Francisco Campos, múiistro da Justiça, o sr. Pedro '.udo-viço. interventor do Ests-d.i dr Cioyar:
Esteve hontem -o çabinete do ministro da Justiça, em conte-renci.-i com o sr. Francis.*o Cam-pos, o ca pirão D ul ciei o do Es-pirito Santo Cardoso, secretario Is Segurança Publica dc Fstaco rir São Paulo.
'"om a promulgação da car-ta de 10 de novembro, o C''-!'--mandante Attila Soares, secre-t-rio do Interior e Segurança. solicitou, como os dcmsís mem-hros do Secretariado, demissão daquelle elevado posto so sr Henrique Dodsworth. afim dc que o mesmo ficasse Com plena liberdade oarrr or.,„nÍ7ar O ro-g.-i\-crri". O prefeito rendo cm devido apreço a lealdade c dedi.*acâo dos seus auxiliares mais directos. negou-lhes a de missão solicitada, reaffirmando-lhes plena confiança.
Fm obediência, porém, ao our preceitua c> -». ragrapho unic..- ''o artigo " do decreto n. 2-, de novembro d(. 37. isto e. quo nen-hum militar poderá exercer acti-vidade funccional estranha a Sua profissão, sem liccr.s-a ex-pressa do sr. presidente da He-íConclue na 2'. pagnnal —«»—¦«——i^ 11 i «i
"~^::i:^-^fes*i
;}-i:-"'
\ *->'..>«ar. - >• fi ii.i mmmÒmAmmmmmmmÊmmmmmmmmmmmmmmmvalor, inteiramente estranhas ãs
competições políticas.
Verifica-se, deste modo. um salutar
mo-vimento de renovação nos
qua-dros governamentaes dos
Esta-dos.
Má digestão ?
SAL DE FRUCTA ENO
j
"A
SÃO PAULO" Companhia
i Nacional de Seauros de Vida
SUCCURSAL NESTA CAPITAL: AVENIDA RIO BRANCO
N* 131 - 1." A.VDAR
Dirertorr.
_ OR JCSE' MARIA VSTHTAKER
DR
ERASMO TEIXEIRA DE ASSUMFÇAO
em apoio de tal ou qual , *
I
DR J. O DE MACEDO SOARES
n
i
1
m
(Conclne n*
TmsIti*) !r.#v^.-N^A]«^* +*-*<0-*yil*+2
NOTICIÁRIO
¦ _____________****¦• ¦ aimiraiiàmu
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11
DIARIO CARIOCA —Terça-feira. 14 de Dezembro de 1337
NOTICIÁRIO
DENUNCIAS SG: POR ESCRIPTO
A portaria hontem baixada pelo secretario do
Interior do E. do Rio
O secretario do Interior e .TiifUca do E. do Ulo baixo*» uni*
Portaria resolvendo que a» denuncias a elle endereçada* * aos
chefe» d« Serviço subordinados á ato* Secretaria, sobre
lr*rf***rulari-dados praticadas por funecionarios pavslvri* A* qualquer
prrm-| lidado, sejam recebidas Uo somente quando os denunciante.-, a*
ílíoroin por escripto c assumindo a responsabilidade dollaa. coro
o reconhecimento leg-a! das respectivas firmas,
Os Problemas Econômicos
ePinan-ceiros do Estado Novo
monte ,. em certo modo
nier-narnento ("ouro « «-« nue ouro
cria") en abundância da
produ-cçno,
M.ils essa
produceno
é
abundante, maior serA o
«al.n
da moeda.
O ouro, multo liem. .-.uno
aa-niiitia siippleiiioiitnr pnra casos
especiaes: cruéda accenluadn dn
produ.*ofio, defesa nacional, et.-.
0 novo commando
da I Brigada de
In-fantaria e Guarnição
da ViHa Militar
O GENERAL VALENT1N
BE-NICIO DA SILVA TO.MAK.V
POSSE CO,*** GRANDE
SO-LENNJÜADJB NO OlA
15
Não Será Burlado o Decreto Sobre a
Extineção dos Partidos Politicos
LOTERIA FEDERAL!
Serão Respeitados os Direitos dos
Capitães Estrangeiros
Conclusão da 1'
paffina-lom as partes interessadas, visando a solução do problema
a<*
conformidade com a capacidade de pagamento cia nação.''
Reportando-se em seguida ás condições econômicas do
Bru-sol o sr Getulio Vargas prosegulu:
"A
presente situação
nnan-cetra e econômica não revela indícios de qualquer aggrsvaçâo
considerável, seja qual for a esphera
A administração
inaugu-rada em 1930 procura, tanto no Terreno econômico como no
fl-nanceiro. reanimar a? forcas productlvas ria nação. O
desenvol-vimento interno íoi diííicultado não .somente por factos de
or-dem interna, em conseqüência da falta cie organização
technl-..-a, como ainda devido a causa? decorrentes cia situação
cconomi-ca interna. Estas cconomi-causas influenciam sobre a vicia de todos os
povos, especialmente daquelles cuja economia .se
baseia na
ex-uoitaçâo
'de
matérias primas. Taes difficuldades
necessariamen-ie pro judiciaram as forças produetoras da R«publica e
reflectl-ram de mani
desfavorável nas finanças publica.? e no
orçamen-to* moner ..
.-*. i ção systematlea do governo eni ambas as
pi-recções e
a --..-:
-nente conduzindo a um restabelecimento
que, do
ra econômico, poderia ser effectuado ainda
em melhi
..
.-u>. Ir." -, não fossem os sérios obstáculos que
en-frenta a
café brasileiro."
Depois, ae a.iuair ás estatísticas sobre o augmento cia
pro-ducção econômica, o que augmentou o conunercio estrangeiro,
o dr. Getulio Vargas disse mais : ••Isso é uma prova dos
resul-tados obtidos pela politica de expansão econômica do governo.
Outros indícios, taes como o reerguiniento industrial ria
produ-cção, confirmam o íacui dc que a economia brasileira tende paxá
a melhoria. Quanto ãs finanças publicas a situação não se
ag-gravou. Pelo contrario, tem indicado melhorias, do ponto de
vis-'a orçamentário. Ao ser estabelecido o orçamento íoi observado
o principio ce um parallelo .mais adequado rias rendas com as
despesas, e estas sujeitas ás maiores restricções possíveis. Com
o objectivo de se restringir ao principio imposto pelas
circumstan-cias, o governo limitou as despesas com trabalhos públicos de
necessidade e de caracter urgente. O paiz chegou ao ponto em
que se torna necessário convergir a attenção para a
reorganiza-cão tíe equipamento do trabalho e cia ordem material afim de
assegurar a existência da Republica.'"
AUudlndo á industria caféeira. declarou o chefe de Estado :
•O eoverno baseia a r.ova politica de defesa da industria do
café na abolição das taxas elevadas. Com o fim de
remover as
difficuldades internacionaes, o governo convocou os secretários
das Finanças dos Estados produetores para a realização de unia
conferência presidida pelo ministro federal das Finanças. O que
é necessário e indispensável é que o café brasileiro possa entrar
nos mercados mundiaes nas mesmas condições que o café dos
demais paizes
"
Disse qne o governo dentro dos principios da nova
Consti-tuição, lutaria para a obtenção cie dois objectivos econômicos
principaes :
Primeiro ¦— desenvolver a exportação dos mineraes a:im de
criar nova capacidade acquisitiva para o Brasil.
Segundo -- ajustamento da exploração das minas de ferro
e facilidades para o estabelecimento das industrias de ferro e do
aço com o intuito de que sejam manufacturados no paiz cts
ar-tigos que presentemente devem ser importados.. O sr. Getulio
Vargas concluiu :
"Tanto o capital britannico como qualquer
outro capitei estrangeiro serão bem acolhidos, pois a nova
Con-stituição conservou as linhas da de 1834. E. ainda melhor,
tor-nece a esses capitães mais amplas garantias."
O jornal declara que o governo brasileiro encontra-se em
melhor situação agora do que no passado, quando a economia
brasileira dependia de uma simples, colheita. "Nos recentes
an-nos. entretanto, diz o "Financial Times", tem havido cena
ten-deneia para se afastar da cultura do caf«.' para diversos outros
campos de producção. E' esse um movimento que o sr. Getulio
Vargas encoraja com innegavel razão, porquanto virá a
acarre-tar a estabilidade econômica da crande republica
sul-américa-na." Termina accentuando que o presidente do Brasil reiterou
as boas. vindas ao capital britannico para a participação no
des-envolvimento do paiz ¦ "Ao que parece, tsse reajustamento
le-vara o capita! britannico a uma maior cooperação na. transição
econômica do Brasil." — (TJ. P.)
porta
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I
(Conclusão da t'. pafin.il
que converte o homem em
au-tonir.to e cerceia a sua
liberda-rie de pensamento, p o
commu-nismo, que quer realizar a
igual-dade social dentro da
miséria
liara todos, o dr.
Campas ffu
uni claro ..nde sirua
a sua
de-mocracia
disciplinada,
dentro
de normas justas e humanas.
Dividas externas
Em principio do anno de 1935,
numa serie de artipo? que
pu-bliquei
sobre
o
problema
de
transferencias
para
pagamen-tos rie dividas externas,
con-cluia.
deante
das
circumstan-cias desfavoráveis do momento
que a política cie preterir o
nes-ao
apparelhamento
econômico
para
pagar
dividas
atrazados
que pediam e deviam ser
adia-Aos. temporariamente, era ume
politica que não resistia ao
exi-me da mais simples lógica; qu:'
na ordem individual, seria cem.'
se um cidadão qualquer íos-"e
levar a uni seu antigo credor —
a quem pagara religiosamente
durante
muitíssimos
annos
o ritnheirlnho. rio momento, m
-ce5.sr.ri0 As suas despesas
quo;:-dlnnas. condemnando-se, assim,
a morrer de fome.
E' evidente qne. .se naquella
dat.n
nos tivéssemos englobado
aos numerosos paizes qne
sus-penderam pagamentos, a nos.su
situação econômica,
financeira
e monetária,
.-.erin
ho.ie
bem
diíferente,
com
beneficio
evi-ciente dos nossos próprios
cre-dores :
teríamos
orçamentos
equilibrado* e morda sk,
teriu-mos transportes efficiente e
cre-dito
ir, temo
organizado;
o
Brine»"1 Central .seria um facU"
oonsummado: teríamos
augmen-•ndo nossa producçáo alimentar,
impedindo.
a.ssim.
a
alta
dos
preços e os reajust amemos «tf.
salários c vencimentos que
fo-ram a conseqüência dessa al:a.
Hoje, por causa dos esforços
exaustivos impostos ao paia com
a continuação do* pagamentos,
vinio-nos
privados
cie
todos
aquelles benefícios, ficando-nos
ina somente
os ônus ria vld.i
cara.
para
finalmente,
apesar
de todas esses esforços e
sacri-íicios, sermos obrigados á
-sus-pensão dos pagamentos.
0 Brasil, paiz que
im-para comer
— Por paradoxal que- isto nos
possa parecer, somos* o pai? que
mais importa para comer, en
relação a densidade de sua
po-pulac&o.
Quasi um bom terço do total
das nossa? importações
corres-ponde a produetos alimentícios
Nosso
problema
máximo
é
por
conseguinte,
augmentar a
producção agrícola,
particular-mente a que se refere aos
ge-nerog Alimentícios, com o que
r.;*iO sò. evitaremos a aaíd» de
ouro para o exterior, como
con-seguiremos, internamente, o ba
rateamento
do custo da
vldi.
pois é sabido que as oscillaçôç";
dos preços são funeção da le«
da oíferta e da procura. O
n-carecimento da viria no Brasi!.
teve
precisamente
por
caiis:,
principal o desequilíbrio piitre
a pr«xiucção de gêneros
alimen-ucios — quo permaneceu mai.c
ou menos estacionaria nos tres
últimos annos — e o poder !•"
compra das massas, que aug'
nientou cor sideravelmenté eo*"'.
os
últimos
reajiutamentOí de
salários e vencimentos,
Intensifiquemos, pois. a
pro-ducção dos gêneros destinados
á alimentação e teremos
resol-t ido o calamiresol-toso problema da
vida
cara.
Intensifiquemos,
egualmente. a producçáo
expor-tavel e teremos resolvido o
pro-blema das transferencias, o que
nos permiti irá retomar, em
bre-ve. o .serviço das nossas
dlvi-das.
Os factores que contrariavam
unia
maior
produetividade («o
nosso óólo, estão
desapparecen-do, ou em vias de desapparecer:
já temos credito agricola.
orga-nizado, e quanto a transportes,
o sr. ministro da
Viação r.o"
promette. em seu discurso
pro-gramma.
solucionai-o
raoida-mente.
A questão de braços para a
Agricultura, o ultimo.desses
fa-ctores,
de importância
funda-mental, poderá ser removido por
meio de uma formula especial,
a encontrar, que permitia a
en-truda. 110 correr do anno
proxi-mo. de cem mil trabalhadores
açricolas. fora das quotas
fixa-das por lei.
A praia de casa
S«js temos tido sempre, aqui.
no Brasil, timj repugnância
exag-gerada dr emittir papei moeda.
Evidentemente
í-niitiir
papel
moeda
para
cobrir
despesas
sumptuarlas ou Unproductivas é
uni grande erro, mas emittir
pa-ra fomentar a producçáo. isto
e, criar riqueza, não somente e
aconselhável, couto pode
ser.jne-dida indispr-nsavcl e dn alto
al-cance econômico, coinn nos
nio-mentos actuaes.
E' verdade que a velha
orttio-aoxia eondemna as emissões de
papel moeda
sem o respectivo
lastro 'netallico, ni'<s a vetua ort
thodoxia qlte criou a mys"ÍC.i-do
ouro. está morta ou em
cánii-nho dc morrer.
Hoje.
deante dos novos
me-thodos econômicos, o que
garan-t* o Tülor da moeda
icterna-DINHEIRO ESCASSO
— A expansão econômica dc
rirasjl (cm sido ol-stada por duas
grandes barreiras: dinheiro
cs-.asso c caro, e transportes
dc-flcientcs;
barreiras «iup podem
e devem ser levantadas com a
pratn dc cisa, «-orno so ver A cm
so.i-uida.
Em todus os tempos o Brasil
tni um pai? dc dinheiro
caris-simo devido A escassez «io melo
circulante,
dentro de
um
pair
fá.-> vasto e de comniunlcações
difficcls.
Nesses famosos tempos houvf
mesmo
ministros ris
Fazenda
.'..ia uni-s preoecupação, no
em-pi ssar-so do carpo, cm
retirar
«iinliciro da circulação pnra
in-clneral-o, A titulo de fortificar
¦1 morda anemiavam-sc ou
m.i-tavam»sc as fontes dP
produ-cção,
Foram
essns as
causas
principaes do nosso lento
pro-grosso econômico.
Hoje
mesmo
a
circulação
ncfu.il dc -1 12 milhões dc .
on-tos — tendo-se em conta a
des-valorização da moeda, é
noto-riainctitr iiisufficicnte,
O custo das ntiliriLidcs e
ser-viços tendo dupli.-udo e em
mui-!«."«s c.isos tripJiendo, é obvio
con-cluir qne nos
sâo
necessárias
duas \ez.es mais de moeda para
o mesmo volume «1«- negócios,
isto é na supposiçâó dc que
es-.sc vr.ltiitie sc tivesse conservado
estacionarió.
Acontece,
porém,
que o volume das transacções,
como o prova a
circulação de
produetos, que í .< .-ua
expres-sfto.
tem niigmer.ttirio
conside-rnvehtiente ni.s ultimos
annos,
quer em
toneladas
«píer
eni
contos rie réis. Entretanto o
po-der de compra do meio
clrculnn-te actual é egual ao de lP.iO. em
que o volume das
transacções
era quasi metade do de hoje.
E\portaç«>es
fmedia
mensal):
1Í«.'0 — l.SO.f'00 toneladas —
242.000 contos.
193fi — 259.000 toneladas — I
107.000 contos.
Cabotagem 1 média mensal'.
|
lfi30 — 130.000 toneladas— ,
!4F 000 contas
lí)3ti —- ifi".000 toneladas.... j
265.00o contos.
Emissão de 1 milhão de ;
contos
Demonstrada,
asstm. tíe
mo-1
cio concludente, a Insufüciencia
do nosso melo circulante, seria
aconselhável
(antes
rio
íunc-cionamento cio Banco Centn.lt
lançar-se
uma emissão de um
milhão de contos-papel moeda,
para ser applicado ao
recolhi-meiuo.
tíe somma equivalente,
de apólices da divida publica. I
considerado ,ueu valor pela co- I
tação
.média
no ultimo quin-'
quennio.
i
Esta operação apresentaria as
vantagens
seguintes:
Pi — Diminuição da divida
publica dc 1.200.000 contos;
¦3'' — Economia orçamenta- :
ria cie õü.oot- contos (juros);
'
3 ¦ i — 1 ransferir para a ac- :
tividade d«.is
r.egocios
som mas I
hoje inertes;
4-'i — Facilitaria
grandemen-te
a
collocação dos lxinus, da
Carteira
Agricola.
que iriam
em grande parte substituir
as
apollo?s recollüdas;
5») — Pacilitaria a acção
do
Banco Central quando fôr
lan-çado.
A
operação
náo poderá ser
acoimada cte inflacionlsmu;
1») _ porque além ria
msuf-ficiencia notória rios meios de
pagamentos
a
emissão se faz
para recolher apólices ao
por-tador
que afinal sáo tambem
meios d-- pagamentos;
2 ' — Porque ella não
prove-cará
as
perturbaçws propias
ao inflacionismo: alta de
pre-cos
e desvalorização da
moe-da.
Como .iá
expliquei,
as
os-tillaçõ-u
rios
preços
inter-nos
são.
mais
funeção
do
volume
da
producção qu-e dr.
quantidade da moeda, b
quan-to á desvalorização da mesma e
uma questár. de balança de
pa-gamemos
As ernisseies de pape! moedR
só podem accarretar os
malefi-cias
do inflacionismo quando
exaçgen.da.'", ou appllcadas em
c'esj>eisaS sumptuarlos, qua
in-'
ve?
cie
criar
i-iquezaí.
empo-brecem. Nesses casos, allla-se c
factor
psj*chologico
ao factor
technico
para
criar ambiente
desfavorável á. moeda emittida
fiira isso nadti ha a- temer.
' '*'< i '¦¦' '^¦^_\^-^_^_^^________m^__S-9mMm^M
mm—*•-———\ Mm—-^^^L-^W———————mm
(ienerul Vnlentln IV-nlclo
da Silva
O
general
Valentin
Benicio
da Silva, que acaba <le ser
no-meado por decreto do governo,
commandante d.-« l* Bripada dc
Infantaria e Ounniiçáo da
Vil-Ia
Militar, apresentou-se
hon-tem, a tarde,
ao
ministro
da
Guerra e as demais altn.s
auto-ririncies militares
A sua posse esta marcada
pa-ra amanhã, dia lõ. Ar fl hopa-ras,
revestindo-se a mesma da maior
solennidade, devendo
comparo-cer as alta* autoridades cius s
militares.
NO ITAMARATY
TOMARAM
TOSSE
HONTEM
OS SRS. SOUZA
RIBEIRO
E
RENATO
MENDONÇA
NOS
CARGOS BI" CÔNSUL GERAL
E DE CÔNSUL D!" 2* ( LASSE.
RESPECTIVAMENTE
Reuliiou-se
hontem. no
Ga-bmete do embaixador Mario üe.
Pimentel Brandão, ministro cias
Relaçó.-s Exteriores,
a cenino
nia da posse tíc«6 srs. Souza
Ri-beiro e Renato Mendonça,
res-pectivamente
chefe
e
official
do gabinete daquelle titular, nos
cargos cie cônsul ff?ral e de
con-sul de 2' classe para os quites
íoram
recentemente
promovi-rios. Compareceram ao acto.
ir-números funecionarios
da
Se-cretaria de Estado, collegas
e
amigos
dos
reoam-empossades,
que no momento receberam
ca-rlnhosa manifestação
de
.sym-pathia.
Tomou tambem posse no
car-go de cônsul rie 3* ciasse, o sr.
Manoel Pio Corrêa Junior,
no-meado para exercer vt-sse .oste.
O embaixador Mario
de
PI-men tel
Brandão,
proferiu
no
momento, palavras elogiosas aos
novos
titulares,
salientando
n
justiça rios actos
rio
governo
provendo-os nos cargos que
aca-bavam rie assumir.
Approvadàs as
directri-zes para os Collegios
Militares
O ministro da Guerra
appro-vou hontem, a.s directrizes para
approvação
em
promoção, ou
por medin
r
cm
exumes, nos
Collegios Militares, relativas ao
corrente anno.
I ConclasAo da 1'. pa«lna> '
publica, o commandante Attila
Soares se «Ungiu nesse sentido
ao sr
Getulm \'arnas
Em resposta recebeu <>
seguiu-t-e e honroso
telegramma
dn
eminente chefe rin .Nação:
"Adensando
r.vcblnicnfo
te-leffrmnma hontem apraz-me
do-elarar-Ihr considero
necessária
sua permanência cargo
secrota-rio geral Intesecrota-rior e Segurança
Prefeitura, onde se tem
condu-zldo com dcvotnmento «• df
for-nia merecer confiança Governo.
Getulio Vargas*'.
Satisfeita, assim, » exigência
constitucional.
continuara
o
commandante Altlla Soares
a
I «•ollnli.irnr eom o sr
llcnrjque
l>oilswi-.rth no governo do
Dis-liicto Federal.
O general Enrice. Dutra,
mi-nistro da Guerra, esteve hontem
] na Prefeitura, onde conferenciou
com o sr. Henrique Dodsworth.
¦
O sr. Armando de Snllcs
.in
1 chegou a eíovri l.lma. em
Mi-nas, onde deverá permanecer em
vlllegiritura,
Desde r criação d.t
Commis-são executora ri«i
"estado
cie
guerra" encontravom-se
teco-Ihldns na Villa Militar, á
dis-posição do general Newton
Ca-vakantl, vinte rapazes
Agora,
todoí esses presos foram
man-dndiis recolher A Delegacia
Es-Dccial, oue fez apresentar 17 a
ivillrÍLi fluminense r .1 A de "são
PhuIo. rie onde nrocodiftm,
No re.irÁ
continuani
sendo
realizadas grandes
eommemora-«•.'«cs por motivo da investidura
rio sr
Waldemar Falcáo na
pas-t.i do Trabalho,
0 presidente da Republie*
re-ceheu o sectiinte telecrainina:
"Natal. 10 — Decorridos
trln-tn dias da promulgação da
Car-ta Constitucional rjuc
instituiu
novos moldes na vida
publica
brasileira, ("--nio prato partif-inar
¦t v, e\. a sltuncftn rie
confian-ca c rii- tr.inquillldnde que
-,c
estende por fodo i. Ivstnrio, cuia
sitt'ii-"«o de confiança e rie
tran-«iiollidad.
m:c.
se estende
por
todo o Es;.,do, ,-uta pooitlnç/lo
entregue aos sens trabalhos de
prodncçno concorre para o
,-n-grandecimeiito d.i nossa P.iíria.
atforn verdadeiramente
cncaml-t.liada
siili
it irclm
asceiislonal
de progresso. Constata-se
egual-mente elevado o esnlrito de
en-operncão de todas as classes, a
«uir ii<« sen!:ni.»ntos
«naiilmes
de solidariedade sincera e
na-triotiea com o Governo
Naeio-nal, sob a clu-fia es"larf -id"i de
v.
e.x.
Attenciosas
saudações.
Raphael
Fernandes,
inter-ventor federal".
O sr. Waldemar I.uz iu,' ho.fe
«ievi.i chegar ao Rio pnra
a:>su-mir a direcção da Central
cio
Hrasil, adiou a su.i viagem, em
virtude-
«le
ter
adoecido, em
Bello Horizonte, o seu
progenl-tor.
Com
o presidente da
Bepii-blica estiveram hontem. no
Pa-lacio do Catu-te, cm
conferen-cias e despacharam, os senhores
Francisco Campos, ministro da
Justiça
e
Gustavo Capanema,
ministro da Educação.
OS
•¦TANKS"
IMPORTADOS
PFÍ.O SR. FLORES DA
CUNHA
PORTO
ALEGRE, 1.".
.
O
"Correio
do P,.vn" publica uma
reportagem eni torno dos
car-r«.s
blindados,
imiiortacio:, pelo
ex-governador Flores ri.. Cunha.
Cem os respectivos clichês,
de-crevo os característicos
desses
carros, que s;io os Seguintes: fi
metros
rie
comprimento
p..r
2.\80 do alrura, munidos dc
me-tralhadoras
automáticas,
un-,a
A Sessão do Conselho Federal
de Commercio Exterior
ESTEVE PRESENTE A' MESMA 0
INTERVEN-TOR FEDERAL NO ESTADO DO PARÁNA'
das quaes
anti-aôiea,
Miin.u
numa lorre girntuiia. Es.so... ear.
ros podem desenvolver unia ve.
loeidade
m,ldla
dc 85
kllonie.
tros. Um rlellos e.sW sendo
num-tade, agora, pnr ordem rio e...
neral Daltro Filho
, a \
RESTABELECIDO 0 GENÈRxi
DALTRO III.Ho
PORTO ALEGRR, 13 _ r„lv.
plcianienic restabelecido,
re,-.-*.
sume hoje o governo .leste
f«-lado o general Daltro Filho
íA. N.)
FORA
IM
1*01,11 K \
o
m \
GISTKRIO
PORTO ALEGRE, 13 — 0 ,!r.
Coelho de Souza, secretari.. <],,
Educação; dirigiu nina clreiilai
ao maglsli-rlo.
concltondo-n
nfto
se envolver
em
política
ciaria a natureza dc suas
tun-cções. — (A. N.)
MISSA EM ACÇAO IM
Glt \
c,'.\S
PELA
NOMl- \( AO lio
MINISTRO DO TRAR \l 1111
FORTALEZA.,
13
Real
zou-se.
hontem, na Cath.thai,
ImportAitte cerimonia
roligio
em acção
rir
graças nela :
incação rio cir.
Waldemar
Fal-cAo para o cargo de ministro ci
Trabalho
Foi
officiante Dom
Manoel, arcebisjx»
meti-oiioUta-no
Essa
múvsa. celebrada 1
iniciativa
dns.
amigos
do
ml-nistro
Waldemar
Fnlcáo,
foi
grandemente concorrida.
-N.l