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Aula 20. CUMPRIMENTO DEFINITIVO DA SENTENÇA (obrigação de pagar quantia certa)

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Turma e Ano: Curso de Direito Processual Civil – 2015 – módulo B Matéria / Aula: – Cumprimento da sentença– Aula 20

Professor: Edward Carlyle (Juiz Federal) Monitor: Lino Ribeiro

Aula 20

CUMPRIMENTO DEFINITIVO DA SENTENÇA (obrigação de pagar quantia certa)

Art. 523. NCPC No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.

§ 1o Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, o débito será acrescido de multa de

dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento.

§ 2o Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no caput, a multa e os honorários previstos

no § 1o incidirão sobre o restante.

§ 3o Não efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, será expedido, desde logo, mandado

de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação.

Cumprimento definitivo:

 Condenação em quantia certa;

 Já fixada em liquidação e

 Decisão sobre parcela incontroversa.

PAGAR O DÉBITO

REQUERIMENTO DO EXEQUENTE – trata-se de uma petição através do qual ele solicita o cumprimento da sentença. Um dos requisitos é a intimação do executado. INTIMAÇÃO DO EXECUTADO – art. 513, § 2º do NCPC PRAZO DE 15 DIAS ÚTEIS, ACRESCIDOS DE CUSTAS SE HOUVER

NÃO PAGO O DÉBITO SERÁ

ACRESCIDO DE MULTA DE 10% + HONORÁRIOS DE 10%

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Obs.: No CPC/73 era necessário requer o mandado de penhora e avaliação, já no NCPC não é necessário, porque é automâtico, de acordo com o §º 3 do artigo 523 do NCPC.

Art. 524. NCPC O requerimento previsto no art. 523 será instruído com demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, devendo a petição conter:

I - o nome completo, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do exequente e do executado, observado o disposto no art. 319, §§ 1o a 3o;

II - o índice de correção monetária adotado; III - os juros aplicados e as respectivas taxas;

IV - o termo inicial e o termo final dos juros e da correção monetária utilizados; V - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso;

VI - especificação dos eventuais descontos obrigatórios realizados;

REQUERIMENTO DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA EXECUTADO INTIMADO PARA PAGAR PRAZO DE 15 DIAS MULTA DE 10% + HONORÁRIOS DE 10% EXPEDIÇÃO DE MANDO DE PENHORA E AVALIAÇÃO INÍCIO O PRAZO PARA IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA  PRAZO DE 15 DIAS;  INDEPENDENTE DE PENHORA;  INDEPENDENTE DE INTIMAÇÃO;  NOS PRÓPRIOS AUTOS

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VII - indicação dos bens passíveis de penhora, sempre que possível.

§ 1o Quando o valor apontado no demonstrativo aparentemente exceder os limites da condenação,

a execução será iniciada pelo valor pretendido, mas a penhora terá por base a importância que o juiz entender adequada.

§ 2o Para a verificação dos cálculos, o juiz poderá valer-se de contabilista do juízo, que terá o prazo

máximo de 30 (trinta) dias para efetuá-la, exceto se outro lhe for determinado.

§ 3o Quando a elaboração do demonstrativo depender de dados em poder de terceiros ou do

executado, o juiz poderá requisitá-los, sob cominação do crime de desobediência.

§ 4o Quando a complementação do demonstrativo depender de dados adicionais em poder do

executado, o juiz poderá, a requerimento do exequente, requisitá-los, fixando prazo de até 30 (trinta) dias para o cumprimento da diligência.

§ 5o Se os dados adicionais a que se refere o § 4o não forem apresentados pelo executado, sem justificativa, no prazo designado, reputar-se-ão corretos os cálculos apresentados pelo exequente apenas com base nos dados de que dispõe.

Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.

§ 1o Na impugnação, o executado poderá alegar:

I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia; II - ilegitimidade de parte;

III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; IV - penhora incorreta ou avaliação errônea;

V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

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compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença.

§ 2o A alegação de impedimento ou suspeição observará o disposto nos arts. 146 e 148.

§ 3o Aplica-se à impugnação o disposto no art. 229.

§ 4o Quando o executado alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia

superior à resultante da sentença, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo.

§ 5o Na hipótese do § 4o, não apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, a

impugnação será liminarmente rejeitada, se o excesso de execução for o seu único fundamento, ou, se houver outro, a impugnação será processada, mas o juiz não examinará a alegação de excesso de execução.

§ 6o A apresentação de impugnação não impede a prática dos atos executivos, inclusive os de

expropriação, podendo o juiz, a requerimento do executado e desde que garantido o juízo com penhora, caução ou depósito suficientes, atribuir-lhe efeito suspensivo, se seus fundamentos forem relevantes e se o prosseguimento da execução for manifestamente suscetível de causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação.

§ 7o A concessão de efeito suspensivo a que se refere o § 6o não impedirá a efetivação dos atos de

substituição, de reforço ou de redução da penhora e de avaliação dos bens

§ 8o Quando o efeito suspensivo atribuído à impugnação disser respeito apenas a parte do objeto

da execução, esta prosseguirá quanto à parte restante.

§ 9o A concessão de efeito suspensivo à impugnação deduzida por um dos executados não

suspenderá a execução contra os que não impugnaram, quando o respectivo fundamento disser respeito exclusivamente ao impugnante.

§ 10. Ainda que atribuído efeito suspensivo à impugnação, é lícito ao exequente requerer o prosseguimento da execução, oferecendo e prestando, nos próprios autos, caução suficiente e idônea a ser arbitrada pelo juiz.

§ 11. As questões relativas a fato superveniente ao término do prazo para apresentação da impugnação, assim como aquelas relativas à validade e à adequação da penhora, da avaliação e dos atos executivos subsequentes, podem ser arguidas por simples petição, tendo o executado, em qualquer dos casos, o prazo de 15 (quinze) dias para formular esta arguição, contado da comprovada ciência do fato ou da intimação do ato.

§ 12. Para efeito do disposto no inciso III do § 1o deste artigo, considera-se também inexigível a

obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição

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Federal, em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso.

§ 13. No caso do § 12, os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal poderão ser modulados no tempo, em atenção à segurança jurídica.

§ 14. A decisão do Supremo Tribunal Federal referida no § 12 deve ser anterior ao trânsito em julgado da decisão exequenda.

§ 15. Se a decisão referida no § 12 for proferida após o trânsito em julgado da decisão exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal.

Obs.:

 Diferente do CPC/73 no NCPC a incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução

tem que ser alegada na impunação; Na exceição de suspeição e impedimento é em petição autônoma.

 VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação,

compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença. Essa prescrição trata da fase da execução e não da fase de conhecimento. Existe uma divergência se o cumprimento de sentença pode prescrever. Para uma parcela da doutrina e da jurisprudência adota a súmula 150 do STF. Já para a outra parcela da doutrina eles defendem que a prescrição só se interrompe uma única vez e sendo interrompido uma única vez ela volta a correr quando do trânsito em julgado. Transitado em julgado a demanda volta a correr o prazo prescricional pela metade do seu tempo basicamente. A prescrição da execução obedeceria esse lapso temporal que restaria correr após o trânsito em julgado. Na jurisprudência prepondera a primeira corrente.

SÚMULA 150 do STF

Prescreve a execução no mesmo prazo de prescrição da ação.

 Art. 525, § 11º do NCPC - § 11. Fato superveniente, validade e à adequação da penhora, da

avaliação e dos atos executivos subsequentes, podem ser arguidas por simples petição no prazo de 15 (quinze) dias. Esse artigou preencheu uma lacuna do CPC/73.

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CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DA SENTENÇA (Obrigação de pagar quantia certa) Art. 520 e ss.

Art. 520. NCPC O cumprimento provisório da sentença impugnada por recurso desprovido de efeito suspensivo será realizado da mesma forma que o cumprimento definitivo, sujeitando-se ao seguinte regime:

I - corre por iniciativa e responsabilidade do exequente, que se obriga, se a sentença for reformada, a reparar os danos que o executado haja sofrido;

II - fica sem efeito, sobrevindo decisão que modifique ou anule a sentença objeto da execução, restituindo-se as partes ao estado anterior e liquidando-se eventuais prejuízos nos mesmos autos; III - se a sentença objeto de cumprimento provisório for modificada ou anulada apenas em parte, somente nesta ficará sem efeito a execução;

IV - o levantamento de depósito em dinheiro e a prática de atos que importem transferência de posse ou alienação de propriedade ou de outro direito real, ou dos quais possa resultar grave dano ao executado, dependem de caução suficiente e idônea, arbitrada de plano pelo juiz e prestada nos próprios autos.

§ 1o No cumprimento provisório da sentença, o executado poderá apresentar impugnação, se

quiser, nos termos do art. 525.

§ 2o A multa e os honorários a que se refere o § 1o do art. 523 são devidos no cumprimento

provisório de sentença condenatória ao pagamento de quantia certa.

REQUERIMENTO DO EXECUTADO GARANTIDO O JUÍZO COM PENHORA, CAUÇÃO, OU DEPÓSITO SUFICIENTE ATRIBUIR-LHE EFEITO SUSPENSIVO (REQUISITOS CUMULATIVOS) FUNDAMENTOS RELEVANTES PROSSEGUIMENT O DA EXECUÇÃO FOR MANIFESTAMENT E SUSCETÍVEL DE CAUSAR AO EXECUTADO GRAVE DANO DE DIFÍCIL OU INCERTA REPARAÇÃO.

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§ 3o Se o executado comparecer tempestivamente e depositar o valor, com a finalidade de

isentar-se da multa, o ato não isentar-será havido como incompatível com o recurso por ele interposto.

§ 4o A restituição ao estado anterior a que se refere o inciso II não implica o desfazimento da transferência de posse ou da alienação de propriedade ou de outro direito real eventualmente já realizada, ressalvado, sempre, o direito à reparação dos prejuízos causados ao executado.

§ 5o Ao cumprimento provisório de sentença que reconheça obrigação de fazer, de não fazer ou de

dar coisa aplica-se, no que couber, o disposto neste Capítulo.

Obs.:

 O “§ 2o A multa e os honorários a que se refere o § 1o do art. 523 são devidos no

cumprimento provisório de sentença condenatória ao pagamento de quantia certa” é contrário ao entedimento do STJ.

 A diferença entre o cumprimento definitivo e provisório é a exigência de caução na

provisória.

 É PROBLEMÁTICO - § 3o Se o executado comparecer tempestivamente e depositar o valor,

com a finalidade de isentar-se da multa, o ato não será havido como incompatível com o recurso por ele interposto. Parcela da doutrina diz que o termo depositar não é correto. Na verdade ele vem para pagar. Para outra parcela da doutrina o termo depositar está certo.

PAGAR

SENTENÇA IMPUGNADA POR RECURSO DESPROVIDO DE EFEITO SUSPENSIVO

REQUERIMENTO DO EXEQUENTE INTIMAÇÃO DO EXECUTADO Caução suficiente e idôneo

15 dias Depositar o valor. Finalidade de

isentar-se da multa. Não é incompatível com o recurso.

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CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE FAZER OU DE NÃO FAZER (art. 536 e 537 do NCPC)

Art. 536. NCPC No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente.

§ 1o Para atender ao disposto no caput, o juiz poderá determinar, entre outras medidas, a

imposição de multa, a busca e apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso necessário, requisitar o auxílio de força policial.

§ 2o O mandado de busca e apreensão de pessoas e coisas será cumprido por 2 (dois) oficiais de

justiça, observando-se o disposto no art. 846, §§ 1o a 4o, se houver necessidade de arrombamento.

§ 3o O executado incidirá nas penas de litigância de má-fé quando injustificadamente descumprir

a ordem judicial, sem prejuízo de sua responsabilização por crime de desobediência.

§ 4o No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não

fazer, aplica-se o art. 525, no que couber.

§ 5o O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao cumprimento de sentença que reconheça

deveres de fazer e de não fazer de natureza não obrigacional.

Art. 537. NCPC A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito.

§ 1o O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, modificar o valor ou a periodicidade da multa

vincenda ou excluí-la, caso verifique que: I - se tornou insuficiente ou excessiva;

II - o obrigado demonstrou cumprimento parcial superveniente da obrigação ou justa causa para o descumprimento.

§ 2o O valor da multa será devido ao exequente.

§ 3o A decisão que fixa a multa é passível de cumprimento provisório, devendo ser depositada em

juízo, permitido o levantamento do valor após o trânsito em julgado da sentença favorável à parte ou na pendência do agravo fundado nos incisos II ou III do art. 1.042.

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§ 4o A multa será devida desde o dia em que se configurar o descumprimento da decisão e

incidirá enquanto não for cumprida a decisão que a tiver cominado.

§ 5o O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao cumprimento de sentença que reconheça

deveres de fazer e de não fazer de natureza não obrigacional.

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR COISA (art. 538 do NCPC)

Art. 538. NCPC Não cumprida a obrigação de entregar coisa no prazo estabelecido na sentença, será expedido mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse em favor do credor, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel.

§ 1o A existência de benfeitorias deve ser alegada na fase de conhecimento, em contestação, de

forma discriminada e com atribuição, sempre que possível e justificadamente, do respectivo valor.

§ 2o O direito de retenção por benfeitorias deve ser exercido na contestação, na fase de

conhecimento.

§ 3o Aplicam-se ao procedimento previsto neste artigo, no que couber, as disposições sobre o

cumprimento de obrigação de fazer ou de não fazer.

JUIZ

DE OFÍCIO (i) EFETIVAÇÃO DA TUTELA ESPECÍFICA

(ii) OBTENÇÃO DA TUTELA PELO RESULTADO PRÁTICO E EQUIVALENTE

Referências

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