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livro de testes_port_5ºano

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Academic year: 2021

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Texto

(1)
(2)

Lenda de Timor

Há muitos e muitos anos, do outro lado do mundo, vivia num pântano um crocodilo. Como já era velho, faltava-lhe velocidade; raramente conseguia apanhar peixes para comer e, por isso, começava a sentir fome, fraqueza e desânimo.

Saiu então do pântano e aventurou-se em terra, em busca de algum bicho que lhe matasse a fome. Mas o sol era ardente, o caminho longo e o crocodilo sentia-se sem forças para continuar.

Cheio de fome e sozinho, pensou que acabaria ali os seus dias, imóvel como uma pedra. Até que passou um rapaz. Ao ver o pobre animal naquele estado, sentiu pena e resolveu ajudá-lo a arrastar-se até uma ribeira. Aí o crocodilo pôde refrescar-se e alimentar-se um pouco. E, ao conversarem, percebeu que o sonho do rapaz era viajar e conhecer mundo.

Tão grato ficou o velho crocodilo que se ofereceu para levar o seu amigo às costas a passear pelas águas do rio e do mar. E assim atravessaram as ondas, dia e noite, noite e dia, rumo às terras onde nasce o sol.

Mas um dia, já cansado, o crocodilo percebeu que não podia continuar. E como a fome de novo apertasse, não encontrou solução que não fosse comer o rapaz. Antes, porém, decidiu consultar outros animais, a fim de aliviar a consciência. E todos, da baleia ao macaco, o censuraram, fazendo-lhe ver como seria ingrato para quem o ajudara.

Arrependido dos seus pensamentos, o crocodilo seguiu caminho, com o rapaz sempre às costas e sem perder o sol de vista. Quando as forças já o abandonavam, ainda pensou dar meia volta e regressar. Mas de repente sentiu o seu corpo aumentar de tamanho e transformar-se em terra e em pedra. Rapidamente se converteu numa ilha verde, cheia de montes, florestas e rios.

O rapaz caminhou então por aquela bonita ilha e deu-lhe o nome de Timor, que em língua malaia quer dizer Oriente. E é por isso que Timor tem a forma de crocodilo.

MÉSSEDER, João Pedro; RAMALHETE, Isabel (seleção, adaptação e reconto), Contos e Lendas de Portugal e do Mundo, Porto Editora

1.ª

PARTE

Leitura

1.

Depois de teres lido, com muita atenção, esta lenda, responde às seguintes questões.

1.1.

Indica quando e onde se passou esta ação.

___________________________________________________________________________________

2.

Explica por que razão o crocodilo raramente conseguia apanhar peixes para se alimentar.

___________________________________________________________________________________

FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Nome: _________________________________________________________________________________ Ano: 5º / Turma: _______________ Data: ____/ ____/ 20____

TEXTO A On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(3)

3.

Transcreve o que começava a sentir o crocodilo.

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

4.

Quando se aventurou em terra, para se alimentar, o crocodilo encontrou dificuldades que o impediam

de continuar. Indica-as.

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

5.

Explica de que forma o rapaz ajudou o crocodilo.

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

6.

Em relação ao rapaz, o crocodilo teve um sentimento de:

(Escolhe a resposta que consideras correta.)

a)

abandono.

b) proteção. c) gratidão. d) desprezo.

7.

Diz para onde se dirigiram, na sua viagem, o crocodilo e o rapaz.

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

8.

Quem ajudou o crocodilo a decidir que não iria comer o rapaz?

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

9.

Explica o que aconteceu quando o crocodilo estava a pensar voltar para trás.

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

10.

O rapaz escolheu um nome para aquela ilha. Diz qual é o seu significado em língua malaia.

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

A ilha de Timor

A ilha de Timor é a maior e a mais oriental do arquipélago de Sonda. Este território, atravessado por uma

comprida cordilheira de montanhas, compreende cerda de 450 km de comprimento e apresenta uma área de

33 610 km

2

, entres os mares de Savu e de Timor. Encontra-se separada da Austrália pelo mar de Timor.

As montanhas mais elevadas de Timor são as da parte oriental da ilha, onde se situa o monte Ramelau ou

Tata Mailau, o ponto mais alto, que atinge 2950 m de altitude.

Na época dos Descobrimentos, por volta de 1520, os navegadores portugueses chegaram às ilhas orientais

da indonésia, onde iam procurar madeiras.

Infopédia.pt, 29/5/2013 (texto com supressões) TEXTO B On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(4)

1. Depois de teres lido o texto no qual encontras informações sobre a ilha de Timor, coloca V (Verdadeiro) ou F (Falso) em cada uma das afirmações.

a) A ilha de Timor é a menor e a mais oriental do arquipélago de Sonda. b) Este território é atravessado por uma cordilheira de montanhas. c) A ilha de Timor encontra-se entre os mares de Savu e de Timor. d) A ilha encontra-se separada da Austrália pelo mar de Savu.

e) O monte Ramelau ou Tata Mailau encontra-se na parte ocidental da ilha. f) Os navegadores portugueses chegaram à ilha por volta de 1510.

g) Eles iam procurar marfim na ilha de Timor.

2.

a

PARTE

Gramática

1.

Indica a classe e a subclasse das palavras destacadas na seguinte frase.

a) O crocodilo era velho e estava muito fraco.

“crocodilo”: Classe _________________________ Subclasse____________________________

“velho”: Classe ____________________________ Subclasse ____________________________

b) Indica o grau em que se encontra o adjetivo fraco.

Grau _____________________________________________________________________________

2.

Refere antónimos das duas últimas palavras do primeiro parágrafo:

a) fraqueza

___________________________________________________________________________________

b) desânimo

___________________________________________________________________________________

3.

Reescreve no presente do modo indicativo a seguinte transcrição:

"Saiu então do pântano e aventurou-se em terra"

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

4.

Sublinha os determinantes presentes nas seguintes frases.

Este rapaz era muito sonhador. Ele queria que a sua vida fosse uma grande aventura. Contudo, aquela

situação triste do crocodilo tocou-lhe o coração.

4.1. Identifica cada um dos determinantes que encontraste, no quadro que se segue.

DETERMINANTES demonstrativos possessivos Artigos definidos indefinidos TEXTO A On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(5)

5. Diz a quem se referem as palavras destacadas, na seguinte transcrição. "fazendo-lhe ver como seria ingrato para quem o ajudara."

a) lhe ____________________________________; b) o _____________________________________

6. "o crocodilo percebeu que não podia continuar."

6.1. Indica a classe e o valor semântico da palavra destacada na frase acima transcrita.

a) Classe ______________________________ b) Valor semântico ________________________

6.2. Indica o tempo e o modo da forma verbal "percebeu" (ponto 6).

a) Modo ______________________________ b) Tempo ________________________________

7. Indica as funções sintáticas da seguinte frase. O rapaz salvou o crocodilo.

a) Sujeito _______________________________ b) Predicado ______________________________

3.a PARTE

Escrita

Tema 1

A ilha de Timor tem a forma de um crocodilo e, por isso, esta lenda é contada há muitos, muitos anos. Imagina que és o rapazinho e que ele vai contar como tudo se passou.

Começa o teu texto, explicando o que andava o rapaz a fazer, quando encontrou o crocodilo. Tema 2

Conta uma fábula tua conhecida, começando por apresentares as personagens. (Lembra-te das regras do discurso dire-to, no caso de haver diálogo.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(6)

Conta-me Histórias

Quando eu era pequena, os campos estavam cheios de flores. Não me lembro dos dias de chuva. Só me lembro de uma grande clareira onde os gafanhotos saltavam e sei que havia uma ribeira perto.

Eu tinha 12 anos e tinha um namorado. Não me recordo do seu nome, mas sei que era meu namorado porque um dia quando brincávamos (e éramos muitas crianças) só ele soube apanhar e soube oferecer-me uma flor.

No dia seguinte trazia uma roda de borracha, um pneu autêntico e minúsculo de um dos seus carros de corrida.

Era tão pequeno que cabia na palma da minha mão, mas os sulcos de pneu verdadeiro fascinaram-me. Eu não disse que o queria, não disse sequer que o achava bonito. Mesmo assim, ele deu-mo:

– Toma, é para ti.

Deu-me uma flor e depois um pneu. Então eu pensei que a amizade era uma coisa muito bela. Queria dar- -lhe também – o quê? – uma erva, uma pedra, o quê? Pequenos objetos que afinal ele também podia apanhar, mas que talvez oferecidos por mim lhe parecessem mais belos.

Perguntei-lhe: – O que queres?

– Queria que me contasses uma história.

Eu sabia muitas histórias. Umas, de as ter ouvido; outras, de as ter imaginado. Mas receava que alguém já lhas tivesse contado. Então comecei a modificar, a transformar as histórias minhas conhecidas, na esperança de que ele não as reconhecesse.

– É diferente, essa tua história. Gostei dela. Sabes mais?

Eu não sabia mais. Ou melhor, sabia muitas, muitas porque me era sempre possível inventar. Não me lembro de quantas contei.

(texto com supressões) MENÉRES, Maria Alberta, A Chave Verde ou os Meus Irmãos, Edições ASA

1.

a

PARTE

Leitura

1. “Quando eu era pequena, os campos estavam (…)”

1.1. Indica a autora do texto.

________________________________________________________________________________________ 1.2. Indica a obra de onde foi retirado.

________________________________________________________________________________________ 1.3. Regista o nome da editora.

_______________________________________________________________________________________

FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Nome: __________________________________________________________________________________ Ano: 5.º / Turma: _______________ Data: ____/ ____/ 20____

VERSÃO A On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(7)

1.4. O narrador presente no texto é: (Escolhe a resposta certa.) a) participante. b) não participante.

1.5. Regista uma frase do texto que justifique o tipo de narrador que escolheste.

___________________________________________________________________________________________ 2. Esta menina guardava algumas recordações da sua infância.

2.1. Indica a personagem principal desta história.

________________________________________________________________________________________ 2.2. De que se lembrava ela?

___________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________ 3. Aquele menino teve duas atitudes que levaram a menina a considerá-lo seu namorado.

O que é que ele lhe deu?

____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ 4. “(e éramos muitas crianças)”

4.1. Explica por que razão a narradora utilizou o parênteses na frase acima transcrita.

___________________________________________________________________________________________ 4.2. Repara na afirmação: “só ele soube apanhar e soube oferecer-me uma flor”.

4.2.1. Indica o recurso expressivo presente na frase acima transcrita.

______________________________________________________________________________________ 4.2.2. Explica por que razão a menina gostou tanto do gesto do rapazinho.

______________________________________________________________________________________ 5. A menina também gostou muito que o menino lhe tivesse dado o pneu. Porquê?

____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ 6. Na opinião da menina, qual seria a diferença entre ser o amigo a apanhar uma erva ou uma pedra para si próprio ou

ser ela a oferecer-lhas?

____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ 7. A menina não conseguiu decidir-se sozinha sobre o que havia de oferecer ao amigo. O que resolveu fazer?

____________________________________________________________________________________________ On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(8)

8. O amigo aceitou uma espécie de prenda, mas nada do que a menina estava a pensar. O que lhe pediu ele?

____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ 9. A menina sabia dois tipos de histórias.

Explica esta afirmação.

____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ 10. Para fazer uma surpresa ao amigo, o que resolveu fazer a menina às histórias que lhe contou?

____________________________________________________________________________________________

2.a PARTE

Gramática

1. “os campos estavam cheios de flores”

1.1. Indica a classe e a subclasse das palavras destacadas.

a) Classe _____________________________ b) Subclasse _________________________________

1.2. Indica a palavra que pertence à classe do determinante e à subclasse do artigo definido.

___________________________________________________________________________________________ 1.3. Vais escrever a mesma frase (ponto 1.) no singular, exceto a palavra “flores”.

____________________________________________________________________________________________ 2. “Não me recordo do seu nome.”

2.1. Indica a classe e a subclasse da palavra destacada.

a) Classe _______________________________ b) Subclasse _________________________________

2.2. A frase do ponto 2. encontra-se no presente do modo indicativo. Reescreve-a, agora, nos seguintes tempos e modos.

a) _________________________________________________________________________________________ (Pretérito imperfeito do modo indicativo)

b) _________________________________________________________________________________________ (Futuro do modo indicativo)

c) _________________________________________________________________________________________ (Pretérito perfeito do modo indicativo)

3. Classifica, quanto à acentuação, as seguintes palavras.

a) histórias _________________________________ b) flor _______________________________________ c) borracha _________________________________ c) bonito _____________________________________ 4. “– Queria que me contasses uma história.”

4.1. Indica o tipo de discurso presente na frase acima transcrita.

__________________________________________________________________________________________ On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(9)

4.2. Reescreve, agora, aquela frase no discurso indireto.

_________________________________________________________________________________________ 5. Identifica o tipo das seguintes frases.

FRASES TIPOS DE FRASE

a) “Toma, é para ti.” b) “Eu não sabia mais.” c) “Sabes mais histórias?” d) “Que linda história!”

6. Completa o quadro, identificando as subclasses dos determinantes destacados nas frases. CLASSE DOS DETERMINANTES

Frases Subclasses

a) Aqueles campos eram coloridos. b) Esta clareira tem gafanhotos. c) O seu amigo era atento.

d) “ um pneu autêntico e minúsculo”

e) “mas os sulcos do pneu”

f) Os nossos gostos eram semelhantes.

7.

“A flor era tão macia como veludo.”

7.1. Indica a classe e a subclasse da palavra destacada.

a)

Classe _____________________________

b)

Subclasse _______________________________

7.2. Indica o grau em que se encontra essa palavra.

Grau ___________________________________________________________________________

7.3. Reescreve essa frase, colocando o adjetivo nos seguintes graus.

a) ______________________________________________________________________________

(Comparativo de superioridade)

b) _____________________________________________________________________________

(Comparativo de inferioridade)

c) ______________________________________________________________________________

(Superlativo relativo de superioridade)

8.

“O menino ofereceu uma roda de borracha à amiga.”

8.1. Indica as funções sintáticas presentes na frase.

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(10)

3.

a

PARTE

Escrita

Tema 1 – Escrever uma história

Sabes, com certeza, histórias que te foram contando e ainda aquelas que tu já leste. Recorda-te de uma que gostes mais e que queiras contar.

Se for muita longa, faz um resumo, no qual contes as partes principais. Tema 2 – Recontar um texto lido

A narradora do texto que acabaste de ler conta um episódio da sua infância. Ela já não se lembra do nome daquele menino, que ela considerou o seu primeiro namorado, mas nunca mais se esqueceu dele, por ter sido gentil e tão amigo.

Reconta esta história e não te esqueças de referir como pequenos gestos podem significar tanto para outra pessoa. _________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________ On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(11)

Conta-me Histórias

Quando eu era pequena, os campos estavam cheios de flores. Não me lembro dos dias de chuva. Só me lembro de uma grande clareira onde os gafanhotos saltavam e sei que havia uma ribeira perto.

Eu tinha 12 anos e tinha um namorado. Não me recordo do seu nome, mas sei que era meu namorado porque um dia quando brincávamos (e éramos muitas crianças) só ele soube apanhar e soube oferecer-me uma flor.

No dia seguinte trazia uma roda de borracha, um pneu autêntico e minúsculo de um dos seus carros de corrida.

Era tão pequeno que cabia na palma da minha mão, mas os sulcos de pneu verdadeiro fascinaram-me. Eu não disse que o queria, não disse sequer que o achava bonito. Mesmo assim, ele deu-mo:

– Toma, é para ti.

Deu-me uma flor e depois um pneu. Então eu pensei que a amizade era uma coisa muito bela. Queria dar -lhe também – o quê? – uma erva, uma pedra, o quê? Pequenos objetos que afinal ele também podia apanhar,mas que talvez oferecidos por mim lhe parecessem mais belos.

Perguntei-lhe: – O que queres?

– Queria que me contasses uma história.

Eu sabia muitas histórias. Umas, de as ter ouvido; outras, de as ter imaginado. Mas receava que alguém já lhas tivesse contado. Então comecei a modificar, a transformar as histórias minhas conhecidas, na esperança de que ele não as reconhecesse.

– É diferente, essa tua história. Gostei dela. Sabes mais? Eu não sabia mais. Ou melhor, sabia muitas, muitas porque me era sempre possível inventar. Não me lembro de quantas contei.

(texto com supressões) MENÉRES, Maria Alberta, A Chave Verde ou os Meus Irmãos,

Edições ASA

FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Nome: __________________________________________________________________________________ Ano: 5º / Turma: _______________ Data: ____/ ____/ 20____

VERSÃO B On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(12)

1.a PARTE

Leitura

1. Como se chama a autora do texto?

A autora do texto chama-se _____________________________________________________________________ 2. Indica a obra de onde foi retirado o texto.

O texto foi retirado da obra _____________________________________________________________________ 3. Diz qual é a editora.

A editora é __________________________________________________________________________________ 4. O narrador presente no texto é:

(Escolhe a resposta certa.) a) participante. b) não participante.

5. Regista uma frase do texto que justifique o tipo de narrador que escolheste.

___________________________________________________________________________________________ 6. Indica as personagens desta história.

As personagens desta história são _______________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________ 7. Quando a menina era pequena, como estavam os campos?

Quando a menina era pequena, os campos ________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________ 8. Que idade tinha a menina?

A menina tinha ______________________________________________________________________________ 9. Qual foi o primeiro presente que lhe deu o menino?

O primeiro presente que lhe deu o menino foi ______________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________ 10. No dia seguinte, o que lhe trouxe ele?

No dia seguinte, trouxe-lhe _____________________________________________________________________ 11. A menina pensava que aquele menino com quem brincava era o seu namorado, porque:

[Coloca V (verdadeiro) nas respostas certas e F (falso) nas respostas falsas.] a) ela reparou que o menino lhe soube dar uma flor.

b) a menina lhe pediu para ele ser o seu namorado. c) eram namorados há muito tempo.

d) porque ele lhe dava muita atenção.

12. A menina também queria dar uma prenda ao amigo. O que lhe pediu ele?

Ele pediu-lhe para ____________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________ On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(13)

2.a PARTE

Gramática

1. “os campos estavam cheios de flores”

1.1. Indica a classe e a subclasse das palavras destacadas.

a) Classe ___________________________________ b) Subclasse __________________________________

1.2. Indica o grau diminutivo das seguintes palavras do primeiro e segundo parágrafos:

a) namorado _________________________________ b) chuva _____________________________________ c) crianças __________________________________ d) ribeira _____________________________________ 2. “Não me recordo do seu nome”

2.1. A palavra sublinhada é:

a) pronome pessoal. b) pronome possessivo. c) pronome demonstrativo. 2.2. Repara na palavra destacada no ponto 2. e indica a:

a) Classe ____________________________________ b) Subclasse __________________________________

2.3. Aquela frase encontra-se no presente do modo indicativo. Reescreve-a nos seguintes tempos e modos:

a) _________________________________________________________________________________________ (Pretérito perfeito do modo indicativo)

b) _________________________________________________________________________________________ (Pretérito imperfeito do modo indicativo)

3. Classifica, quanto ao número de sílabas, as seguintes palavras.

a) pequena _______________________ ; b) campos ____________________ ; c) flor ___________________; d) gafanhotos ____________________ ; e) clareira ____________________ ; f) sei ____________________. 4. Identifica o tipo das frases na coluna A. Segue o exemplo.

5. Repara nas palavras enquadradas. Regista aquelas que fazem parte da família de “campo”.

________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________

FRASES TIPOS DE FRASES

a) “Toma, é para ti.” 1) interrogativo

b) “Eu não sabia mais.” 2) imperativo

c) Sabes mais histórias? 3) declarativo

d) Que linda história! 4) interrogativo

e) Queres uma flor? 5) exclamativo

acampamento

campino

campestre

caseiro

campo

camponês

campista

cameleira

capoeira

On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(14)

3.ª PARTE

Escrita

Tema – Os dois amigos

Para contares a história destes dois amigos, recorda-te que: – a menina tinha 12 anos;

– eles brincavam num campo perto de uma ribeira;

– brincavam com objetos que encontravam: flores, pedras, terra, água… – o amigo ofereceu prendas à menina;

– a menina contou-lhe histórias, como ele pediu.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(15)

David e a Estrela

Certa manhã de dezembro, já perto do Natal, Ciryl e Paola tiveram uma ideia: foram pelas escolas e desafiaram as crianças: “Vamos semear pinheirinhos novos e deixar a nossa serra toda verde como era dantes.”

“Vamos!”, disseram os meninos. “Vamos!”, disseram as meninas.

De súbito, foi como se um sino tivesse tocado no coração do mundo.

Parecia uma só voz o que se ouviu e ecoou por todo o lado, das casas ao mar.

E tinha tanta força essa voz que os pais dos meninos, e as mães, e as avós, e os tios, e as tias, e os primos, e as primas, e as madrinhas, e os padrinhos vieram também. Traziam pás, ancinhos, enxadas, pequenos sachos, regadores. Era como um filme.

Pela serra inteira, gente que andava, parava, ria, abria buracos e plantava árvores.

Ao fim da tarde, cansados, os pais e as mães, os primos e as primas, os tios e as tias, os padrinhos e as madrinhas, as crianças, os velhos e os assim-assim juntaram o pão e a salada, o queijo, os pastéis de bacalhau e o bolo-rei, a alegria e o coração contente e fizeram uma grande festa.

A serra parecia pintada de verde fresco e nos olhos de todas as pessoas havia um brilho diferente. Todos se falavam, mesmo os que de manhã não se conheciam e as gargalhadas que davam eram como água fresca que apetecia beber e repartir.

Só David, um dos mais pequeninos, o que tinha olhos azuis e reflexos de ouro nos cabelos lisos, indiferente à festa, continuou a subir a serra.

Subiu, subiu. Subiu muito.

Com a sua pequena enxada de plástico cavou um buraquinho. Quando acabou de plantar o seu cedro do Líbano, deitou-se na terra fresca e adormeceu. Então, inexplicavelmente, a árvore começou a crescer, a crescer, e cobriu-o de sombra. Uma ave veio dos lados do sol nascente e embalou-lhe o sono com o seu cantar. Quando a noite desceu, perfumada, uma estrela desceu de mansinho e

pousou no ramo mais alto, iluminando todos os caminhos. De repente, no meio da festa, alguém deu pela falta de David.

Olharam a serra.

Lá no alto, iluminado, enorme, o cedro era um sinal. Correram todos para lá.

Um grande silêncio desceu na serra. Todos se olhavam estupefactos. Nin- guém sabia explicar por que crescera assim, em tão poucas horas, aquela ár- vore que uma estrela iluminava.

E quando viram David a dormir, segurando ainda na mão o pequeno sacho, com a cara toda lambuzada de amoras e terra, Ciryl disse sorrindo e

simplesmente: “Oh! Parece o Menino Jesus!” E regressaram.

Cantando.

COLAÇO, Maria Rosa, Não Quero Ser Grande, Editorial Escritor

FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Nome: __________________________________________________________________________________ Ano: 5º / Turma: _______________ Data: ____/ ____/ 20____

VERSÃO A On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(16)

1.a PARTE

Leitura

1. “Certa manhã de dezembro (…)” 1.1. Indica a autora deste texto.

__________________________________________________________________________________________ 1.2. Diz de que obra foi retirado.

__________________________________________________________________________________________ 1.3. Em que época do ano se passa esta história?

__________________________________________________________________________________________ 1.4. Transcreve o desafio que Ciryl e Paola fizeram às crianças das escolas.

__________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ 1.5. Quando ouviram o desafio, os alunos e as alunas:

(Escolhe a resposta certa.)

a) ficaram a pensar no assunto. b) concordaram, com entusiasmo. c) não se mostraram interessados. d) ficaram pouco entusiasmados.

2. “(…) foi como se um sino tivesse tocado no coração do mundo.” 2.1. Indica o recurso expressivo presente na frase acima transcrita.

__________________________________________________________________________________________ 2.2. Explica por palavras tuas o significado daquela afirmação.

__________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ 2.3. O narrador afirma que essa “voz” tinha tanta força, que muitos a ouviram.

Diz quem apareceu para plantar os pinheiros, além das crianças.

__________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 2.4. Aquelas pessoas todas não chegaram de mãos vazias. O que traziam elas para a plantação?

__________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ 3. No fim da tarde, as pessoas que tinham participado estavam:

(Escolhe a resposta certa.) a) cansadas e aborrecidas. b) cansadas e felizes. c) descansadas e contentes. d) cansadas e apressadas. On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(17)

4. Depois da plantação de pinheirinhos, qual era o aspeto da serra?

__________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ 5. “Todos se falavam, mesmo os que de manhã não se conheciam (…)”

5.1. Porque é que as pessoas se tinham tornado amigas?

__________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ 6. “Só David, um dos mais pequeninos, (…)”

6.1. Faz o retrato físico do David.

__________________________________________________________________________________________ 7. “Subiu, subiu. Subiu muito.”

7.1. Indica o recurso expressivo presente na frase acima transcrita.

__________________________________________________________________________________________ 7.2. David plantou a sua árvore e adormeceu. Explica o que aconteceu a essa árvore.

__________________________________________________________________________________________ 7.3. Quando deram pela falta do David, as pessoas encontraram-no com facilidade. Porquê?

__________________________________________________________________________________________ 8. Ciryl comparou o pequeno David com o Menino Jesus, porque:

(Escolhe a resposta certa.)

a) o David também se encontrava numa cabana.

b) os pais de David também tinham feito uma longa viagem. c) uma estrela brilhava a indicar o lugar onde se encontrava. d) os Reis Magos também vinham visitar o David.

2.

a

PARTE

Gramática

1. “Vamos semear pinheirinhos novos (…)”

1.1. Indica a classe e a subclasse das palavras destacadas.

a) “pinheirinhos”: Classe ________________________ Subclasse __________________________________ b) “novos”: Classe _____________________________ Subclasse __________________________________ 1.2. Indica o grau em que se encontra a palavra “pinheirinhos”.

Grau______________________________________________________________________________________

1.3. Indica o tipo de frase acima transcrita.

Tipo ______________________________________________________________________________________

1.4. Rescreve essa frase, dando-lhe um valor negativo.

__________________________________________________________________________________________ On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(18)

2. Repara na expressão “deixar a nossa serra (…)”

2.1. As palavras destacadas pertencem à classe dos determinantes. Identifica as subclasses a que pertencem.

Subclasse: “a” __________________________________ “nossa” _____________________________________

3. “Só David, um dos mais pequeninos, o que tinha olhos azuis e reflexos de ouro nos cabelos lisos, indiferente à festa, continuou a subir a serra.”

Indica antónimos das palavras destacadas, no excerto acima transcrito.

__________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ 4. Sublinha os advérbios que se encontram nas seguintes frases e identifica os valores semânticos no

quadro abaixo representado.

Não foi difícil encontrar o David, porque a estrela estava ali a brilhar no ramo mais alto. Sim, inexplicavelmente, o cedro cresceu e cobriu-o de sombra. Depois, todos correram para lá.

5. Classifica quanto à sua formação as seguintes palavras retiradas do texto

a) “inexplicavelmente”: ________________________________________________________________________ b) “pinheirinhos”: ____________________________________________________________________________ c) “pequeninos”: _____________________________________________________________________________ 6. Completa o seguinte quadro, de acordo com o exemplo.

ADVÉRBIOS: VALORES SEMÂNTICOS

Frases Tempo Modo Infinitivo impessoal

VERBOS DA 1.A CONJUGAÇÃO

Frases Tempo Modo Infinitivo impessoal

a) “gente que andava (…)” pretérito imperfeito indicativo andar b) “e plantava árvores”

c) “cavou um buraquinho”

d) “Quando acabou de (…)”

e) “a árvore começou a crescer”

f) O pequeno tinha

adormecido com o sacho na mão.

g) David tinha cavado um buraco. ccc On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(19)

3.

a

PARTE

Escrita

Tema 1 – Relato da “Plantação dos pinheiros”

Se optares por fazer o relato, este quadro pode ajudar-te a ordenar as ideias, antes de escreveres o teu texto.

Tema 2 – As decorações de Natal

Lê os seguintes tópicos e escreve um texto sobre este tema. Tópicos que podes seguir

• Decorações nas ruas, nas lojas, nas igrejas e em outros espaços públicos. • Decorações nas nossas casas. Decoração do pinheirinho de Natal.

• Costumas ajudar a decorar a tua casa? Quem faz a decoração do pinheirinho de Natal na tua casa? • Se tens tradições diferentes, podes descrevê-las.

__________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________

PLANTAÇÃO DOS PINHEIROS NA SERRA Tópicos a seguir, de acordo com o texto 1. Plantar pinheirinhos, de manhã e à tarde.

2. Não houve pausa para o almoço. Durante o dia cada um ia comendo uma refeições ligeiras. 3. No fim da tarde, partilha da comida e das bebidas.

4. O David desapareceu.

5. Uma estrela iluminou o caminho, onde David se encontrava. 6. Todos foram cansados, mas contentes para casa.

On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(20)

David e a Estrela

Certa manhã de dezembro, já perto do Natal, Ciryl e Paola tiveram uma ideia: foram pelas escolas e desafiaram as crianças: “Vamos semear pinheirinhos novos e deixar a nossa serra toda verde como era dantes.”

“Vamos!”, disseram os meninos. “Vamos!”, disseram as meninas.

Pela serra inteira, gente que andava, parava, ria, abria buracos e plantava árvores.

Ao fim da tarde, cansados, os pais e as mães, os primos e as primas, os tios e as tias, os padrinhos e as madrinhas, as crianças, os velhos e os assim-assim juntaram o pão e a salada, o queijo, os pastéis de bacalhau e o bolo-rei, a alegria e o coração contente e fizeram uma grande festa.

A serra parecia pintada de verde fresco e nos olhos de todas as pessoas havia um brilho diferente. Todos se falavam, mesmo os que de manhã não se conheciam e as gargalhadas que davam eram como água fresca que apetecia beber e repartir.

Só David, um dos mais pequeninos, o que tinha olhos azuis e reflexos de ouro nos cabelos lisos, indiferente à festa, continuou a subir a serra.

Subiu, subiu. Subiu muito.

Com a sua pequena enxada de plástico cavou um buraquinho. Quando acabou de plantar o seu cedro do Líbano, deitou-se na terra fresca e adormeceu. Então, inexplicavelmente, a árvore

começou a crescer, a crescer, e cobriu-o de sombra. Uma ave veio dos lados do sol nascente e embalou-lhe o sono com o seu cantar. Quando a noite desceu, perfumada, uma estrela desceu de mansinho e pousou no ramo mais alto, iluminando todos os caminhos. De repente, no meio da festa, alguém deu pela falta de David.

Olharam a serra.

Lá no alto, iluminado, enorme, o cedro era um sinal. Correram todos para lá.

Um grande silêncio desceu na serra. Todos se olhavam estupefactos. Ninguém sabia explicar por que crescera assim, em tão poucas horas, aquela árvore que uma estrela iluminava.

E quando viram David a dormir, segurando ainda na mão o pequeno sacho, com a cara toda lambuzada de amoras e terra, Ciryl disse sorrindo e simplesmente: “Oh! Parece o Menino Jesus!”

E regressaram. Cantando.

(texto com supressões) COLAÇO, Maria Rosa, Não Quero Ser Grande, Editorial Escritor

FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Nome: __________________________________________________________________________________ Ano: 5.º / Turma: _______________ Data: ____/ ____/ 20____

VERSÃO B On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(21)

1.ª PARTE

Leitura

1. Diz quem é a autora do texto.

A autora do texto é __________________________________________________________________________ 2. Diz o nome da obra de onde foi retirado o texto.

A obra chama-se ____________________________________________________________________________ 3. Esta história passa-se:

(Escolhe a resposta certa.)

a) em dezembro, perto do Natal. b) em dezembro, na passagem de ano. c) nos primeiros dias de dezembro. d) no dia de Natal, pela manhã.

4. Duas pessoas tiveram uma ideia. Regista o nome delas. ____________________________________________ 5. Transcreve o que é que o Ciryl e a Paola disseram às crianças das escolas.

__________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ 6. Quando ouviram o desafio, os alunos e as alunas:

(Escolhe a resposta certa.)

a) ficaram a pensar no assunto. b) não se mostraram interessados. c) concordaram, com entusiasmo. d) ficaram pouco entusiasmados.

7. No fim da tarde, as pessoas que tinham participado estavam: (Escolhe a resposta certa.)

a) cansadas e aborrecidas. b) cansadas e felizes. c) descansadas e contentes. d) cansadas e apressadas.

8 Depois da plantação dos pinheirinhos, a serra: (Escolhe a resposta certa.)

a) continuava cinzenta e escura. b) continuava com urzes e giestas. c) parecia como era antes do fogo. d) parecia pintada de verde fresco. 9. De que cor eram os olhos do David?

__________________________________________________________________________________________ On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(22)

10.

O que plantou o David naquele buraquinho?

___________________________________________________________________________________

11.

O que aconteceu àquela árvore que o David plantou?

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

12.

As pessoas encontraram o David a dormir porque:

(Escolhe a resposta certa.)

a) uma estrela pousou no ramo mais alto da árvore.

b) a lua cheia iluminava toda a serra.

c) as pessoas tinham lanternas, que iluminavam o caminho.

d) uma pessoa veio dizer onde ele estava.

2.a PARTE

Gramática

1. Dos seguintes nomes, indica a sua subclasse de acordo com o exemplo.

a) Classe: nomes; subclasse: comuns – manhã, ____________________________________________________

b) Classe: nomes; subclasse: próprios – Ciryl, _____________________________________________________

2. A palavra “pinheirinhos” encontra-se no grau: [Coloca uma cruz (X) na resposta certa.]

a) normal. b) diminutivo. c) aumentativo.

3. Os alunos quiseram plantar pinheirinhos.

3.1. Reescreve esta frase dando-lhe um valor negativo.

____________________________________________________________________________________________ 4. A serra estava tão bonita!

4.1. Indica a classe e a subclasse da palavra destacada.

a) Classe__________________________________ b) Subclasse __________________________________

5. Reescreve no pretérito perfeito do modo indicativo as seguintes frases. 5.1. Os meninos plantam pinheirinhos, na serra.

____________________________________________________________________________________________ 5.2. O David leva uma enxada de plástico.

____________________________________________________________________________________________ 5.3. Eles regressam para casa, muito felizes.

____________________________________________________________________________________________

manhã Natal serra escolas

Ciryl Paola crianças pinheirinhos

On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(23)

3.a PARTE

Escrita

As decorações de Natal

Lê os seguintes tópicos e escreve um texto sobre este tema. Tópicos que podes seguir

• Decorações nas ruas, nas lojas, nas igrejas e em outros espaços públicos. • Decorações nas nossas casas. Decoração do pinheirinho de Natal.

• Costumas ajudar a decorar a tua casa? Quem faz a decoração do pinheirinho de Natal na tua casa? • Se tens tradições diferentes, conta como costumam viver esta época festiva na tua casa.

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(24)

Não Quero Ser Espantalho

Ano após ano chegavam bandos de pássaros de muito longe, mas com nenhum conseguiu fazer amizade. Mal o viam lá de cima mudavam de rota.

Firmino ainda se tentou embelezar. Encheu de lindas papoilas vermelhas o grande chapéu preto, sujo e esburacado. Mas nem assim conseguiu melhores resultados.

Que podia ele fazer numa situação daquelas? Fugir? Deixar de ser espantalho? Explicar aos pássaros que não queria nem podia fazer-lhes mal? Foram ideias que teve, mas nenhuma podia tornar-se realidade, porque cada vez se sentia mais enterrado no chão mole da seara, incapaz de se mexer, de fazer um gesto sequer.

Ia já adiantada a primavera, quando viu desenhar-se no grande céu azul um bando de pássaros coloridos. Foi então que tudo se tornou cinzento e frio e abril, de súbito, se transformou num dezembro de tempestade.

Era a primeira vez que via uma coisa assim.

Empurrados pela forte ventania, os pássaros afastaram-se da rota e foram cada um para seu lado, muito aflitos. Alguns caíram exaustos no meio da seara.

Só lhes restava um caminho e foi esse precisamente que escolheram: num esforço final juntaram-se todos e poisaram no chapéu e nos braços de Firmino que, feliz, os protegeu para evitar que fossem arrastados pela tempestade. Enfiou uns debaixo do casaco, outros debaixo do chapéu, outros ainda dentro das mangas largas e cheias de palha macia.

Quando o temporal amainou, os pássaros agradeceram-lhe e prepararam- -se para seguir de novo a sua rota. A rota tranquila da primavera.

“Levem-me convosco. Porque eu gosto muito de pássaros e estou farto de ser espantalho” – pediu Firmino, cheio de timidez. Ainda não tinha acabado de falar e já os pássaros o elevavam no ar, a grande altura.

Tão alto que nunca mais ninguém o viu.

E agora, sempre que chega o mês de abril e as árvores se cobrem de folhas muito verdes e os campos de erva fresca e macia, Firmino voa alegre sobre as searas, suspenso nos bicos dos seus maiores amigos.

LETRIA, José Jorge, Histórias do Arco-Íris, Livros Horizonte

FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Nome: __________________________________________________________________________________ Ano: 5.º / Turma: _______________ Data: ____/ ____/ 20____

VERSÃO A On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(25)

1.a PARTE

Leitura

1. Se na zona onde moras há campos, talvez saibas que os espantalhos são colocados nos quintais e nas searas para enganar os pássaros. A ideia é levá-los a pensar que os espantalhos são pessoas e que elas lhes podem fazer mal.

1.1. Explica a razão pela qual o Firmino não conseguia fazer amizade com os pássaros, como tanto desejava.

____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ 1.2. Firmino não desistiu. O que fez ele para ver se conseguia atrair os pássaros?

____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ 2. Por que razão não conseguia ele pôr em prática as suas ideias?

____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ 3. “Ia já adiantada a primavera.”

3.1. O que aconteceu, de repente?

____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ 3.2. Os pássaros ficaram muito aflitos. Porquê?

____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ 3.3. Onde procuraram abrigo?

____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ 3.4. Qual foi a atitude de Firmino?

____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ 4. “Quando o temporal amainou”

4.1. Explica, por palavras tuas, o significado da expressão acima transcrita.

____________________________________________________________________________________________ 4.2. Quando os pássaros se preparavam para partir, o Firmino faz-lhes um pedido. Explica o que se passou.

____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(26)

4.3. Como reagiram os pássaros ao pedido do Firmino?

____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ 5. O que acontece, agora, sempre que chega o mês de abril?

____________________________________________________________________________________________ 6. Embora sendo um espantalho, o Firmino mostrava sentimentos e atitudes como as pessoas. Justifica esta afirmação,

com exemplos do texto.

____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ 7. Agora que já sabes a história do Firmino, escolhe outro título para este texto.

____________________________________________________________________________________________

2.ª PARTE

Gramática

1. “Aqueles pássaros vinham cansados.”

1.1. Indica a classe e a subclasse das palavras destacadas.

a) “aqueles”: Classe ______________________________ Subclasse __________________________________ b) “pássaros”: Classe _____________________________ Subclasse __________________________________ 1.2. Repara na primeira frase do primeiro parágrafo e indica:

a) três preposições: ________________________ ; __________________________ ; ______________________ b) um nome comum coletivo: ____________________________

2. “Encheu de lindas papoilas vermelhas o grande chapéu preto, sujo e esburacado.” 2.1. Indica a classe e a subclasse das palavras destacadas.

a) Classe ____________________________________________________________________________________

b) Subclasse _________________________________________________________________________________

2.2. Indica o grau em que se encontram.

____________________________________________________________________________________________ 2.3. “Encheu com as mais lindas papoilas o grande chapéu”.

2.3.1. Diz em que grau se encontra o adjetivo destacado.

______________________________________________________________________________________ 3. “Era a primeira vez que via uma coisa assim.”

3.1. Indica a classe e a subclasse da palavra destacada.

a) Classe ___________________________________ b) Subclasse _____________________________________ On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(27)

4. Repara nas palavras complexas destacadas das seguintes frases e classifica-as quanto à sua formação. a) “Firmino ainda se tentou embelezar.”

b) “Encheu de lindas papoilas o grande chapéu esburacado.” c) “Cada vez se sentia mais enterrado no chão mole da seara.” d) “Empurrados pela ventania, os pássaros (…)”

e) “O dono da seara considerou que o Firmino tinha sido desleal.”

____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________

5. “(…) que, feliz, os protegeu para evitar (…)”

5.1. “Feliz” é uma palavra simples. Forma, a partir dela, uma família de palavras

6. “Só lhes restava um caminho e foi esse precisamente que escolheram: num esforço final juntaram-se todos e poisaram no chapéu e nos braços de Firmino (…).”

6.1 Indica o tempo e o modo em que se encontram as formas verbais destacadas.

____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________

6.2. Reescreve essas frases no presente do modo indicativo.

____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

(28)

3.ª PARTE

Escrita

Tema 1 – Contar a história do espantalho Firmino

Imagina que num dia quente de abril vais com os teus pais ou com amigos teus fazer um piquenique. De repente, todos ficam a olhar o céu, sem saber o que dizer – “um bando de pássaros transporta uma pessoa (?) nos bicos?” Só tu sabes a história do Firmino. Sempre que chega o mês de abril…

Conta como, de um espantalho solitário, Firmino passou a voar com os pássaros. Tema 2 – A história do Duarte

O Duarte era, como o espantalho Firmino, um menino solitário. Apareceu na turma no mês de janeiro, vindo de outra escola. No recreio, ninguém se lembrava de brincar com ele, até que, um dia, a Sara…

– Vais inventar a história que conta como a Sara conseguiu levar os colegas a serem amigos do Duarte.

________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

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Não Quero Ser Espantalho

Ano após ano chegavam bandos de pássaros de muito longe, mas com nenhum conseguiu fazer amizade. Mal o viam lá de cima mudavam de rota.

Firmino ainda se tentou embelezar. Encheu de lindas papoilas vermelhas o grande chapéu preto, sujo e esburacado. Mas nem assim conseguiu melhores resultados.

Que podia ele fazer numa situação daquelas? Fugir? Deixar de ser espantalho? Explicar aos pássaros que não queria nem podia fazer-lhes mal? Foram ideias que teve, mas nenhuma podia tornar-se realidade, porque cada vez se sentia mais enterrado no chão mole da seara, incapaz de se mexer, de fazer um gesto sequer.

Ia já adiantada a primavera, quando viu desenhar-se no grande céu azul um bando de pássaros coloridos. Foi então que tudo se tornou cinzento e frio e abril, de súbito, se transformou num dezembro de tempestade.

Era a primeira vez que via uma coisa assim.

Empurrados pela forte ventania, os pássaros afastaram-se da rota e foram cada um para seu lado, muito aflitos. Alguns caíram exaustos no meio da seara.

Só lhes restava um caminho e foi esse precisamente que escolheram: num esforço final juntaram-se todos e poisaram no chapéu e nos braços de Firmino que, feliz, os protegeu para evitar que fossem arrastados pela tempestade. Enfiou uns debaixo do casaco, outros debaixo do chapéu, outros ainda dentro das mangas largas e cheias de palha macia.

Quando o temporal amainou, os pássaros agradeceram-lhe e prepararam- -se para seguir de novo a sua rota. A rota tranquila da primavera.

“Levem-me convosco. Porque eu gosto muito de pássaros e estou farto de ser espantalho” – pediu Firmino, cheio de timidez. Ainda não tinha acabado de falar e já os pássaros o elevavam no ar, a grande altura.

Tão alto que nunca mais ninguém o viu.

E agora, sempre que chega o mês de abril e as árvores se cobrem de folhas muito verdes e os campos de erva fresca e macia, Firmino voa alegre sobre as searas, suspenso nos bicos dos seus maiores amigos.

LETRIA, José Jorge, Histórias do Arco-Íris, Livros Horizonte

FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Nome: __________________________________________________________________________________ Ano: 5.º / Turma: _______________ Data: ____/ ____/ 20____

VERSÃO B On de Mo ra m as Pal avr as … 5 ∙ AS A

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