CORROSÃO ASSOCIADA Á
CORROSÃO ASSOCIADA Á
SOLICI
SOLICIT
TAÇÕES
AÇÕES MECÂNICAS
MECÂNICAS
Docente:
Docente: Marcio Corrêa Marcio Corrêa Discentes:
Discentes: Ana Carolina dos Reis Lima Ana Carolina dos Reis Lima Jéssica
Jéssica Sobrinho Sobrinho LopesLopes Tássia
Tássia Abreu Abreu da da CostaCosta
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UNI!RSI"A"! #!"!RAL "$ SUL ! SU"!ST! "$ %AR&SUL ! SU"!ST! "$ %AR& INSTITUT$ "! '!$CI(NCIAS ! !N'!N)ARIA
INSTITUT$ "! '!$CI(NCIAS ! !N'!N)ARIA ##ACUL"A"! ACUL"A"! "! !N'"! !N'!N)ARIA "! MAT!!N)ARIA "! MAT!RIAISRIAIS
"!'RA"A*+$
S,MARI$
S,MARI$
•
• Introdu-.o/Introdu-.o/ •
• Corros.o sob 0adi1a/Corros.o sob 0adi1a/ •
• Corros.o sob atrito/Corros.o sob atrito/ •
• Corros.o por metal l23uido/Corros.o por metal l23uido/ •
• Corros.o associada ao escoamento de 0luidos/Corros.o associada ao escoamento de 0luidos/ •
• #endimento por álcali/#endimento por álcali/ •
• #ra1ili4a-.o por hidro1ênio/#ra1ili4a-.o por hidro1ênio/ •
• Corros.o sob tens.o/Corros.o sob tens.o/ •
INTR$"U*+$
INTR$"U*+$
C$RR$S+$
C$RR$S+$
C$RR$S+$ S$6
S$6 ##A"I'A
A"I'A
•
• A corros.o70adi1a é a ruptura com aplica-.o deA corros.o70adi1a é a ruptura com aplica-.o de
tens.o c2clica em presen-a de um meio corrosi8o5 tens.o c2clica em presen-a de um meio corrosi8o5
•
• Um material diminui a sua resistência 9 0adi1a emUm material diminui a sua resistência 9 0adi1a em
presen-a
presen-a de de um um meio meio corrosi8o corrosi8o por por 8árias8árias particularidades como:
particularidades como:
77 %ara dado 8alor de ;< o tempo de ruptura é menor%ara dado 8alor de ;< o tempo de ruptura é menor do 3ue na ausência do meio corrosi8o/
do 3ue na ausência do meio corrosi8o/ 77 "esaparece o limite de 0adi1a5"esaparece o limite de 0adi1a5
C$RR$S+$ S$6 #A"I'A
• Metal so0re solicita-=es mec>nicas alternadas ou
c2clicas5
Figura ! Representa-.o das caracter2sticas de uma 0ratura em 0adi1a? com distin-.o da nuclea-.o
C$RR$S+$ S$6 #A"I'A
• Ocorr"ncia:
7 Tubula-=es de e3uipamento de per0ura-.o de po-os? usadas para bombear petr@leo/
7 Tubula-=es transportando 8apores ou l23uidos de temperaturas 8ariá8eis/
7 Trocadores ou permutadores/ 7 "i8ersos 8asos de press.o5
C$RR$S+$ S$6 #A"I'A
• Mecanis#o:
$ mecanismo de in2cio da 0ratura pode estar associado a:
7 Concentra-.o de tens=es nos locais de entalhe ou pites 0ormados pelo meio corrosi8o5
7 #endas? na super02cie do metal? produ4idas por intrus=es e etrus=es microsc@picas 0ormadas durante os ciclos de tens=es5
C$RR$S+$ S$6 #A"I'A
• $rote%&o:
7 %rote-.o cat@dica/
7 Uso de inibidores Bdiminui-.o da corrosi8idade dos meios/
7 Re8estimentos metálicos an@dicos ou de sacri02cio/
7 %el2culas n.o7metálicas pi1mentadas com p@ de 4inco/ 7 Jateamento na super02cie do metal ou introdu-.o de
es0or-os de compress.o/ 7 Altera-.o de proDeto5
C$RR$S+$ S$6 ATRIT$
A corros.o sob atrito trata de danos de corros.o
causados por aspere4as de super02cies de contato5
!ste dano ocorre sob car1a e na presen-a de
mo8imento relati8o de super02cie repetiti8o?
1eralmente indu4ido por 8ibra-.o5
C$RR$S+$ S$6 ATRIT$
Re3uisitos para Corros.o Sob Atrito:
•
A inter0ace de8er estar sob car1a? 8ibra-.o ou
mo8imento relati8o repetiti8o de8e ocorrer/
•
A car1a e o mo8imento relati8o de8em ser
su0icientes para produ4ir de0orma-.o na
super02cie5
C$RR$S+$ S$6 ATRIT$
"ois mecanismos s.o propostos para a Corros.o
Sob Atrito:
•
"es1aste %or oida-.o/
•$ida-.o %or des1aste5
C$RR$S+$ S$6 ATRIT$
•
A ra4.o pela 3ual o atrito pode ser um
problema sério é 3ue ele comumente acontece
na inter0ace de duas super02cies altamente
carre1adas? 3ue n.o est.o proDetadas para
mo8er uma contra a outra5
C$RR$S+$ S$6 ATRIT$
Corros.o Sob Atrito na Chapa 'al8ani4ada
•
As 0i1uras E e F ilustram a aparência de atrito
nas super02cies 1al8ani4adas5 Neste caso? as
marcas est.o pr@imas das bordas desta chapa e
supostamente possuem ima1ens simétricas no
lado oposto da super02cie:
Figura ' ! Atrito na Chapa 'al8ani4ada5 Fonte: TATA ST!!L 7 Gndia
C$RR$S+$ %$R M!TAL
LGHUI"$
C$RR$S+$ %$R M!TAL LGHUI"$
•Al1uns metais? 3uando epostos a metal
l23uido? podem 0raturar de 0orma 0rá1il5
Normalmente de8em estar presentes tens=es
C$RR$S+$ %$R M!TAL LGHUI"$
•!ste tipo de corros.o ocorre em situa-=es em
3ue se trabalha com um metal l23uido em
contato com outro s@lido? como por eemplo
em reatores nucleares5
C$RR$S+$ ASS$CIA"A A$
!SC$AM!NT$ "! #LUI"$S
C$RR$S+$ ASS$CIA"A A$
!SC$AM!NT$ "! #LUI"$S
• Corros.o !ros.o/
• Corros.o por Ca8ita-.o/
C$RR$S+$ 7 !R$S+$
• A a-.o de eros.o é 0ácil de 8isuali4ar? pois tem
como resultante a destrui-.o de camadas super0iciais protetoras5
• !emplos: Tubula-=es Bespecialmente cur8as?
coto8elos e deri8a-=es? 8ál8ulas? bombas centri0u1as? impelidores? a1itadores? tubos d trocadores de calor e linhas de 8apor5
C$RR$S+$ 7 !R$S+$
Figura ( ! Impelidor de bron4e com deteriora-.o por eros.o Fonte: 'entil
C$RR$S+$ 7 !R$S+$
Figura ) ! !ros.o em tubo de a-o7carbono causada por a-.o de ácido sul0rico concentrado 8a4ado por 0uro na tubula-.o5
C$RR$S+$ 7 !R$S+$
• $rote%&o:
7 !mpre1o de materiais mais resistentes? como 0erro com alto teor de sil2cio BEK? Si para casos mais se8eros de eros.o7corros.o/
7 Altera-.o do proDeto 8isando a modi0ica-.o no 0ormato ou 1eometria dos e3uipamentos/
7 Acréscimo de di>metro de uma tubula-.o de modo a diminuir a 8elocidade do 0luido? asse1urando7lhe um 0luo laminar/
C$RR$S+$ %$R CAITA*+$
• Huando ca8idades ou bolhas so0rem colapsos ou
implos.o na super02cie metálica há uma a-.o mec>nica conDu1ada a uma a-.o 3u2mica 3ue dá condi-=es para 3ue ocorra uma corros.o com ca8ita-.o/
• Nu8ens de bolhas colidindo? em altas 8elocidades?
e intensamente contra super02cies metálicas podem 1erar serias a8arias ao e3uipamento5
C$RR$S+$ %$R CAITA*+$
Figura * ! !s3uema do ata3ue por ca8ita-.o: BA l23uido em repouso em temperatura e press.o ambientes/ B6 epans.o e 0orma-.o de bolhas de 8apor em temperatura
ambiente e press.o redu4ida/BC compress.o e colapso? ou implos.o da bolhas de 8apor? em temperatura ambiente e aumento de press.o/ B" destrui-.o da pel2cula de @ido? ou re8estimento? pelo impacto da onda de cho3ue transmitida pela implos.o
da bolha de 8apor5 Fonte: 'entil
• #atores 3ue podem a0etar a corros.o por
ca8ita-.o:
7 Temperatura/
7 elocidade relati8a dos l23uidos/
C$RR$S+$ %$R CAITA*+$
Figura + ! Corros.o por ca8ita-.o Fonte: CIMM
Figura , ! Ca8ita-.o em camisa de cilindro de motor "iesel
Fonte: 'entil Figura - ! Amplia-.o da re1i.o de ca8ita-.o Fonte: 'entil
• $rote%&o:
– No proDeto do e3uipamento? eliminar:
• %ossibilidades de áreas de 3uedas de press.o/
• Abruptas modi0ica-=es de se-=es para e8itar
turbulência/
• ibra-=es de partes cr2ticas/
– $utros processos:
• Introdu-.o de ar no 0luido em escoamento
para ali8iar as áreas de baia press.o/
• !mpre1o de materiais com alta
ductibilidade? alta resistência 9 0adi1a ou super02cies endurecidas/
• Re8estimento com materiais resistentes/
• !mpre1o de inibidores/
• %rote-.o cat@dica/
C$RR$S+$ %$R IM%IN'IM!NT$
• $corre em entradas dos tubos de condensadores?
sa2das de re1istros? 8ál8ulas? bombas centr20u1as? hélices e outros dispositi8os 3ue pro8o3uem 8aria-=es acentuadas da se-.o trans8ersal do 0luido ou modi0i3uem o seu deslocamento lamelar5
C$RR$S+$ %$R IM%IN'IM!NT$
Figura . ! Aspecto caracter2stico da eros.o por impin1imento? em cur8as de tubula-.o de linhas de condensado? causada por 8apor dá1ua5
• $rote%&o:
– Usar li1as de cobre com cerca de de estanho?
ou lat=es de alum2nio? ou ainda li1as de cobreOn23uelO0erro/
– Redu4ir a 8elocidade do 0luido/
– "iminuir a 3uantidade de ar ou part2culas s@lidas/ – Modi0icar a 1eometria dos e3uipamentos? e8itando
cur8as acentuadas/
– Usar placas de0letoras/
#!N"IM!NT$ %$R &LCALI
• P um tipo de corros.o 3ue ocorre em caldeiras
para produ-.o de 8apor 3ue apresentam Dun-=es rebitadas5 A 0im de se e8itar a corros.o do 0erro pela á1ua? a ela se adicionam subst>ncias
alcalinas? pois estas tornam o 0erro passi8o5
• %ode ocorrer 3uando s.o utili4ados di1estores 3ue
operam com solu-.o concentrada de hidr@ido de s@dio e temperatura ele8ada5
#!N"IM!NT$ %$R &LCALI
• Mecanis#o:
7 #orma-.o de hidro1ênio de8ido ao ata3ue do a-o pela solu-.o concentrada de hidr@ido de s@dio:
#!N"IM!NT$ %$R &LCALI
• $rote%&o:
7 Substitui-.o de rebites por soldas? se1uida de tratamento térmico para diminuir as tens=es/
7 Adi-.o de 0os0ato de s@dio na á1ua/
7 Re8estir as partes suDeitas ao ata3ue com n23uel ou li1as de n23uel5
#RA'ILIA*+$ %$R )I"R$'(NI$
• $ hidro1ênio intera1e com a maioria dos metais
por uma série de mecanismos? resultando em modi0ica-=es das propriedades mec>nicas 3ue le8am a 0raturas 0rá1eis e altamente danosas5
• A presen-a de hidro1ênio em metais pode ocorrer
durante o processamento de 0abrica-.o ou posteriormente em ser8i-o5
#RA'ILIA*+$ %$R )I"R$'(NI$
• A/risiona#ento 0e 1 no #ateria2
7 )idro1ênio 0ortemente aprisionado 7 )idro1ênio 0racamente aprisionado
$bs: "entre os metais 3ue mais comumente incorporam ) na rede cristalina est.o o cobre? o 0erro e a prata
#RA'ILIA*+$ %$R )I"R$'(NI$
$ hidro1ênio pode ser absor8ido por:
7Alta solubilidade no metal em estado l23uido/
7"ecapa1em por meios 3u2micos ou eletro3u2micos/ 7"eposi-.o eletrol2tica de metais/
7A-.o de 1ases ricos em ) em condi-=es de T e press.o 0a8orá8eis/
7"ecomposi-.o térmica de hidrocarbonetos/ 7Cra3ueamento de amnia/
#RA'ILIA*+$ %$R )I"R$'(NI$
• Deca/age# 3ci0a:
#e Q F)Q #eFQ Q )
F
• Rea%&o entre Fe e NaO1 4conc5:
#e Q FNa$) NaF#e$F Q )F
• Deco#/osi%&o t6r#ica 0e 7i0rocar8onetos9 e#
te#/eraturas e2ea0as
C)K C Q F)F
#RA'ILIA*+$ %$R )I"R$'(NI$
Figura ; ! Trecho de tubula-.o com empolamento pelo hidro1ênio ocasionado por 1ás sul02drico? )FS? e umidade
#RA'ILIA*+$ %$R )I"R$'(NI$
• Fragi2i<a%&o irreers=e2:
> %resen-a de hidro1ênio compromete a estrutura mec>nica? mesmo 3ue ele seDa eliminado posteriormente5
• Fragi2i<a%&o reers=e2:
> A elimina-.o do hidro1ênio antes da aplica-.o da tens.o restaura a ductibilidade do metal5
#RA'ILIA*+$ %$R )I"R$'(NI$
• $rote%&o:
7 !8itar a absor-.o de hidro1ênio pelo metal/
7 Nos casos onde há 0ra1ili4a-.o re8ers28el? pode7se submeter o material ao reco4imento a uma temperatura baia/
7 Re8estimento eletrol2tico com cádmio?
C$RR$S+$ S$6 T!NS+$ BCST
•A
corrosão sob tensãoé o 0enmeno de
deteriora-.o de materiais causada pela a-.o
conDunta de tens=es mec>nicas Bresiduais ou
aplicadas e meio corrosi8o5 A CST é
caracteri4ada pela 0orma-.o de trincas? o 3ue
0a8orece a ruptura do material5 %or essa ra4.o?
a corros.o sob tens.o é comumente chamada
de
corrosão sob tensão fraturante5 Acontece
•
Condi-=es para corros.o sob tens.o
C$RR$S+$ S$6 T!NS+$ BCST
Figura ! Condi-=es para corros.o sob tens.o5 Fonte: '!NTIL? icente5 Corros.o5
Caracter2sticas da CST:
•
%ode ocorrer a tens=es menores 3ue as
re3ueridas para tens=es de ruptura/
•
Re3uerem7se somente tens=es de tra-.o/
•
Acredita7se 3ue ocorre escoamento plástico
locali4ado/
•
#ratura ocorre no eio perpendicular ao de
tens.o/
Mecanismos de CST:
C$RR$S+$ S$6 T!NS+$ BCST
Figura ' ! !s3uema 1eneralista do processo de corros.o sob tens.o5 Fonte: '!NTIL? icente5 Corros.o5
Mecanismos de CST:
Nos di8ersos casos de CST s.o utili4ados simultaneamente dois ou mais modelos para eplicar o 0enmeno5 Al1uns dos principais mecanismos s.o:
•Corros.o Sob Tens.o em Caminho Ati8o ou por
"issolu-.o an@dica/
•CST pela 0orma-.o de tneis de corros.o/ •CST por Adsor-.o/
•CST por fragilização do Hidrogênio.
#atores 3ue in0luenciam a CST:
•