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Métodos e Técnicas em Parasitologia Clínica

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Academic year: 2021

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Métodos e Técnicas em

Parasitologia Clínica

(2)
(3)

Populações que não dispõem de água potável correm alto risco de infecções (Foto OMS).

(4)

Habitação rústica infestada de insetos triatomíneos e habitada por pacientes com a Doença de Chagas.

Áreas endêmicas de malária no Brasil

(5)

Importância do diagnóstico

Prevalência significativa no mundo (OMS) – NTD

Doenças Tropicais Negligenciadas

(6)

Expectativas do diagnóstico

Médico – diagnóstico acurado.

Paciente – conforto na coleta, poucas coletas.

Laboratório – custo x benefício (baixo custo, fácil

(7)

Métodos laboratoriais

• Recurso indispensável para o diagnóstico

das infecções

• Estudo dos parasitos

• Epidemiologia

• Relação parasito-hospedeiro

• Critérios de cura

(8)

Exame parasitológico do sangue

Hemoscopia

• Doenças parasitárias com estágios no

sangue.

• Malária, filariose, doença de Chagas.

• Parasito vivo ou fixado e corado.

• Mais indicado o uso de material fresco –

método executado imediatamente após coleta de

sangue.

(9)

Exame parasitológico do sangue

Coleta do sangue

Punção da polpa digital ou lóbulo da orelha.

Punção venosa.

(10)

Exame parasitológico do sangue

Exame direto

Gota no centro da lâmina coberta com lamínula.

Adicionar salina ou citrato.

Avaliação imediata.

Visualização de parasitos vivos – movimentação dos

flagelos agitam hemácias.

Tripanossomos

Escassez de parasitos ou pouca mobilidade –

preparação de lâminas fixadas e coradas.

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Exame parasitológico do sangue

Preparação de lâminas

Gota espessa

Parasitos escassos.

3 ou 4 gotas de sangue próximas espalhadas de forma

circular.

Gota estendida

(12)

Exame parasitológico do sangue

Preparação de lâminas

Corantes

Giemsa – necessário fixação prévia com álcool metílico.

Leishman – não é necessário fixação com álcool

(13)

Xenodiagnóstico

Diagnóstico de Doença de Chagas.

Método introduzido por Brumpt em 1914 é largamente

empregado ainda nos dias atuais no diagnóstico da

doença de Chagas.

(14)

Xenodiagnóstico

Multiplicação

do

T.

cruzi

no

trato

digestivo

do

triatomíneo permite sua detecção nas fezes dos

insetos alimentados com sangue do paciente ou de

animais suspeitos.

Utilização

de

ninfas

de

3

o

a

5

o

estádio

de

desenvolvimento, as quais são criadas em condições

controladas em laboratório, sendo portanto livres do

parasita.

(15)

Xenodiagnóstico

1. Ninfas de 3o a 5o estádio

2. Ninfas em jejum alimentar de 20 a 30 dias.

3. Pequenas caixas cobertas com tela, aplicadas diretamente sobre o hospedeiro por 30 a 60 minutos (humamos, a caixa é aplicada no antebraço).

4. Exame dos insetos para pesquisa do T. cruzi é realizada aos 30 e 60 dias após o repasto sanguíneo.

(16)

Exame parasitológico de fezes

1. Exame macroscópico

– verificar a consistência das

fezes, presença de muco, sangue ou vermes adultos.

2. Exame microscópico

- ovos ou larvas de helmintos

- Cistos ou trofozoítos

(17)

Exame parasitológico de fezes

1. Métodos

quantitativos

– avaliar intensidade da

parasitemia.

Kato-Katz

Coprotest

®

2. Métodos qualitativos

– presença de parasitas.

Método direto

Métodos de enriquecimento

– número pequeno de formas

parasitárias eliminadas.

(18)

Exame parasitológico de fezes

Escolha do método:

Não existe método único

– capaz de identificar todos os

parasitos.

Métodos gerais:

1. Sedimentação espontânea (Hoffman, Pons e Janner

HPJ).

(19)

Exame parasitológico de fezes

Maioria dos pedidos não é relatada a suspeita clínica:

> Realização de um dos métodos gerais

Relato de suspeita clínica:

(20)

Exame parasitológico de fezes

Melhor exame:

1. Fácil execução 2. Menor tempo

3. Identificação de maior número de parasitos

Qualidade dos exames:

1. Técnica correta

2. Um exame isolado negativo não deve ser conclusivo

(21)

CADASTRO DO PACIENTE:

- Número de registro de identificação do paciente gerado pelo LAB - Nome completo do paciente;

- Tipo de convênio; - Idade, sexo;

- Telefone e/ ou endereço do paciente;

- Nome e contato do responsável em caso de menor de idade ou incapacitado; - Nome do solicitante;

- Data e hora do atendimento;

- Horário da coleta, quando aplicável; - Exames solicitados e tipo de amostra;

- Informações adicionais: medicamento em uso

(laxantes, antiácidos, ingestão de meios de contrastes) - Data prevista para entrega do laudo;

(22)

DADOS CLÍNICOS

- Origem geográfica do paciente;

- Deslocamento em áreas endêmicas (com datas); - Antecedentes parasitários;

- Tratamento já recebidos;

- Resultados anteriores ( fezes – hemograma ); - Suspeita clínica.

(23)

Exame parasitológico de fezes

Coleta e conservação

1. Evacuação deve ser feita em recipiente limpo e seco e as fezes transferidas para recipiente próprio.

2. Fezes sem conservador devem ser enviadas ao laboratório imediatamente.

3. Coleta de amostras múltiplas – dias alternados e utilização de conservador.

(24)

Exame parasitológico de fezes

Conservadores:

Formol 10%

MIF (mercurocromo, iodo e formol)

SAF- fixador usado para conservar cistos e trofozoitos.

Coloração

– Lugol

Iodo, iodeto de potássio e água destilada. Utilizada para corar ovos, cistos e larvas.

(25)

LAUDO

O laudo deve conter no mínimo: a) identificação do laboratório;

b) endereço e telefone do laboratório; C) identificação do RT;

D) número de registro do RT no respectivo conselho; E) identificação do profissional que liberou o exame;

F) número de registro do laboratório no respectivo conselho; G) nome e registro de identificação do cliente no laboratório; H) data da coleta da amostra;

i) data de emissão do laudo;

J) nome do exame, tipo de amostra e método analítico; K) resultado do exame;

L) limitações técnicas da metodologia e dados para interpretação; M) observações pertinentes.

(26)

Resultado - Negativo

No material examinado, não foram encontrados ovos ou larvas de helmintos, nem cistos ou trofozoitos de protozóarios.

Resultado - Positivo

Presença de Ovos de Ascaris lumbricoides Cistos de Giardia duodenalis

Método Empregado: Direto, Lutz ou HPJ, Kato-Katz. Observações: coleta amostra única

três amostras em dias alternados.

(27)

CONTROLE DE QUALIDADE

Controle Interno da Qualidade:

duplo cego;

amostra aleatória.

• Controle Externo da Qualidade;

Devem ser documentados !!!

(28)

Exame parasitológico de fezes

Exame direto a fresco:

1. 2 a 3 gotas de salina em lâmina.

2. Tocar

comum

palito

vários

pontos

das

fezes,

transferindo para a lâmina.

3. Espalhar as fezes na lâmina.

4. Para identificação de cistos de protozoários e larvas de

helmintos corar com lugol.

5. Examinar a lâmina com objetiva de 10X e/ou 40X.

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Exame parasitológico de fezes

Sedimentação espontânea (Hoffman, Pons e Janer ou Lutz):

1. 2g de fezes em um frasco Borrel e 5 mL de água, triturar bem. 2. Acrescentar mais 20 mL de água.

3. Filtrar a suspensão em cálice utilizando gaze dobrada em quatro e lavar os detritos com mais 20 mL de água.

4. Completar o volume do cálice (200 mL) com água. 5. Deixar a suspensão em repouso de 2 a 24h.

6. Sobrenadante límpido, colher uma amostra do sedimento utilizando pipeta.

7. Corar a lâmina com lugol e examinar em objetivas de 10X e/ou 40X.

(30)
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Exame parasitológico de fezes

Sedimentação por centrifugação (MIFC)

1. Colher as fezes em MIF. 2. Homogeneizar bem,

3. Filtrar a suspensão em gaze dobrada em quatro.

4. Transferir 1 a 2 mL do filtrado em tubo cônico de centrifugação. 5. Adicionar 4 a 5 mL de éter sulfúrico e agitar vigorosamente

(desengordurar o material).

6. Centrifugar a 1500 rpm por 1 minuto. 7. Descartar o sobrenadante.

8. Adicionar uma gota de lugol ao sedimento e recolher uma parte para análise em lâmina e cobrir com lamínula.

(32)

Exame parasitológico de fezes

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(34)
(35)
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Exame parasitológico de fezes

Faust

– Centrífugo-Flutuação

1. 10 g de fezes em 20 mL de água (homogeneizar bem). 2. Filtrar em gaze e transferir para um tubo de hemólise. 3. Centrifugar a 2.500 rpm por 1 minuto.

4. Desprezar o sobrenadante e ressuspender o sedimento em água. (Repetir esta operação até o sobrenadante fique claro)

5. Ressuspender o sedimento em solução de sulfato de zinco a 33%. (densidade = 1,18 g/mL)

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Exame parasitológico de fezes

Faust

– Centrífugo-Flutuação

Os cistos e alguns oocistos de protozoários e ovos leves de helmintos ficarão na película superfícial.

Retirar com alça de platina, adicionar uma gota de lugol e analisar em lâmina.

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Exame parasitológico de fezes

Baermann-Moraes

1. Colocar 8 a 10 g de fezes em uma gaze dobrada.

2. Colocar sobre um funil fechado com um tubo de borracha. Adicionar água (45°C) ao funil em quantidade suficiente para entrar em contato com as fezes.

3. Deixar uma hora em repouso.

4. Recolher 5 a 7 mL de água em tubo e centrifugara 1.000 rpm por 1 minuto.

5. Colher o sedimento sem desprezar o sobrenadante, adicionar o lugol e examinar ao microscópio. (avaliar a presença de larvas)

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Exame parasitológico de fezes

Rugai

1. Retirar a tampa do recipiente que acondiciona as fezes e envolvê-lo em gaze (fazendo uma pequena trouxa).

2. Colocar o material com a abertura para baixo num cálice de sedimentação com água aquecida (45°C).

3. Deixar uma hora em repouso.

4. Colher o sedimento no fundo do cálice, corar com lugol e observar ao microscópio.

(41)
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Exame parasitológico de fezes

Kato

– Katz

1. Preparar uma solução de verde malaquita (conservar as fezes e clarificar as formas parasitárias).

2. Cortar papel celofane semipermeável em pedaços de 24X30mm e deixá-los mergulhados na solução de verde malaquita por pelo menos 24 horas.

3. Comprimir as fezes com um pedaço de tela meiálica. Nesta malha passam ovos de helmintos e detritos menores do que eles.

4. Retirar as fezes que passaram para a parte superior da tela e transferi-las, com o auxílio de um palito, para o orificio (6mm de diâmetro) de um cartão retangular de plástico, colocado sobre uma lâmina de microscopia.

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Exame parasitológico de fezes

Kato

– Katz

5. Após encher completamente o orificio, retirar o cartão, cuidadosamente, deixando as fezes (aproximadamente 42mg) sobre a lâmina de vidro.

6. Cobrir as fezes com a lamínula de papel celofane embebida na solução de verde malaquita, inverter a lâmina, sobre uma folha de papel absorvente e comprimi-la.

7. Aguardar uma a duas horas e examinar ao microscópio.

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Exame parasitológico de fezes

Método de Graham (fita gomada)

1. 5 a 6 cm de fita adesiva transparente com tiras de papel nas extremidades para identificação.

2. Colocar a fita sobre o fundo de um tubo de ensaio com o lado adesivo voltado para fora.

3. A porção aderente deve ser encostada várias vezes à mucosa da região perianal, e em seguida colar na lâmina.

4. Examinar a lâmina em microscópio.

Material deve ser colhido de manhã, antes que o paciente se levante ou realize qualquer tipo de higiene.

Referências

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