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CEF/0910/27041 Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento

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CEF/0910/27041 — Relatório final da CAE

(Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento

Caracterização do ciclo de estudos

Perguntas A.1 a A.9

A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Cofac - Cooperativa De Formação E Animação Cultural, C.R.L.

A.1.a. Descrição da Instituição de ensino superior / Entidade instituidora Cofac - Cooperativa De Formação E Animação Cultural, C.R.L.

A.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.): Universidade Lusófona Do Porto

A.2.a. Descrição Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.): Universidade Lusófona Do Porto

A.3. Ciclo de estudos:

Ciências da Educação – Supervisão Pedagógica A.4. Grau:

Mestre

A.5. Área científica predominante do ciclo de estudos: Ciências da Educação/ Ciências da Educação – Super

A.6.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF):

142

A.6.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:

482

A.6.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:

-A.7. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 120

A.8. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto lei 74/2006, de 24 de Março): 4 semestres

A.9. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 20

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento

Pergunta A.10

A.10.1. Condições de acesso e ingresso.

Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A.10.2. Designação, estrutura curricular e plano de estudos. Existe e satisfaz as condições legais

A.10.3. Docente responsável pela coordenação da implementação do ciclo de estudos. Foi indicado e tem o perfil adequado

(2)

re 10.1 De acordo com a legislação (embora possa ser difícil para um estudante estrangeiro ter sucesso neste curso; ver comentário na secção 8)

re 10.2 ver relatório

re A10.3 Foi indicado e tem o perfil adequado

Pergunta A.11

A.11.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço. Não aplicável

A.11.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes no período de estágio e/ou formação em serviço.

Em parte

A.11.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação em serviço dos estudantes.

Não aplicável

A.11.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número e qualificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).

Não aplicável

A.11.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

re 11.2 O argumento referido em A16.2 do relatório pode ser verdadeiro mas a sua pertinência para este curso não é clara

A.11.6. Pontos Fortes. nenhum

A.11.7. Recomendações de melhoria. ver A11.5 acima

1. Objectivos do ciclo de estudos

1.1. Os objectivos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara. Em parte

1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição de ensino em que o ciclo de estudos é leccionado.

Em parte

1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivos definidos.

Sim

1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

re 1.1 Os objectivos são definidos de forma muito geral. A maior parte poderiam aplicar-se a vários outros cursos não sendo claro a relação com este curso

re 1.2 Devido ao que é referido em re 1.1. nem sempre é clara a relação com a missão. re 1.3 Ver texto do relatório

1.5. Pontos fortes. nenhum

(3)

Clarificar objectivos em relação com este curso.

A descrição da missão da instituição é clara. O que não é claro é como é que este curso vai ao encontro da exigência de qualidade e relevância correspondente à sua missão.

2. Organização interna e mecanismos de garantia da

qualidade

2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclo de estudos..

Sim

2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.

Sim

2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. re 2.1.1 e re 2.1.2 ver relatório

2.1.4. Pontos Fortes.

Embora não seja referido no relatório, durante a visita da CAE/A3ES foi referido a existência de um Provedor do aluno, embora não se saibam quais os resultados da sua actividade

2.1.5. Recomendações de melhoria. nenhuma

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos. Sim

2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos de garantia da qualidade.

Sim

2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos.

Sim

2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para o desempenho das suas funções.

Sim

2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados e utilizados na definição de acções de melhoria.

Em parte

2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado. Não

2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. 2..2.1 Existem mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos

2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos de garantia da qualidade.

2.2.3 Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos.

(4)

2.2.4 Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para o desempenho das suas funções.

2.2.5 No há evidências sobre o impacto das avaliações na melhoria da qualidade do curso 2.2.6 ver relatório

2.2.8. Pontos Fortes. nenhum

2.2.9. Recomendações de melhoria.

Embora sejam apresentados mecanismos de controlo de qualidade, pode ser útil saber como é que na prática eles funcionam e como é que os resultados são tornados acessíveis à comunidade académica e ao público em geral. A Pronúncia apresentada em 2012-03-02 não acrescenta sobre este aspeto quaisquer dados objetivos.

3. Recursos materiais e parcerias

3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.

Em parte

3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessários ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.

Em parte

3.1.3. O ciclo de estudos possui os recursos financeiros necessários ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.

Sim

3.1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Relatório da instituição e visita da CAE/A3Es, Setembro de 2011

3.1.5. Pontos Fortes. nenhum

3.1.6. Recomendações de melhoria.

O relatório e a visita sugerem alguns problemas no que respeita a espaços (salas de

ensino/trabalho). Seria uma ajuda ter um espaço identificado com o curso que poderia ajudar à coesão do curso e facilitar trabalhos dos alunos bem como a sua inserção em estudos fora do seu horário.

É crucial melhorar o acervo da Biblioteca na área específica do curso, aspeto sobre o qual a

Pronúncia apresentada em 2012-03-02 não acrescenta qualquer dado objetivo. Refere apenas que "a recomendação da CAE relativa ao acervo da Biblioteca foi tomada em devida conta e a IES está a proceder a um forte investimento na área".

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais. Não

3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da sua instituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.

Em parte

3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo de estudos.

(5)

Em parte

3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente, incluindo o tecido empresarial e o sector público.

Não

3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Apesar do referido no relatório, há poucas evidências de que este curso está envolvido numa rede de parcerias internacionais, menos ainda consolidadas. Não se esclarece a relação entre os exemplos em 3.2.1 e este curso específico.

Embora haja evidência nas UCs de colaboração com outros cursos da instituição (mestrados em Administração e Bibliotecas), tal não é explicitamente referido no relatório.

De igual modo, embora haja procedimentos de colaboração inter- institucional, há poucas evidências que tenham tido sucesso para este curso. A Pronúncia não acrescenta dados objetivos sobre esta situação. Apenas refere: "estamos a desenvolver esforços no sentido de estabelecer parecerias com os centros de investigação existentes na área das Ciências da Educação"

3.2.6. Pontos Fortes. nenhum

3.2.7. Recomendações de melhoria.

Quer a análise do relatório quer a visita da CAE/A3ES apontam para a vantagem da instituição criar uma parceria activa entre os três mestrados (Administração, Supervisão e Bibliotecas) no quadro de um único mestrado em Educação, com três ramos e desenhado na base de um tronco comum e conteúdos específicos aos três cursos.

4. Pessoal docente e não docente

4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais. Sim

4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica e experiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.

Em parte

4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos.

Sim

4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino, investigação e administrativas.

Não

4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente. Sim

4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior a três anos.

Sim

4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclo de estudos.

Sim

4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, quer internacionais.

(6)

Sim

4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. re 4.1.1, 4.1.5 ver relatório

re 4.1.2 O CV cientifico e de investigação da maioria dos docentes é limitado

re 4.1.4 Existe uma explicação da carga horária afecta ao ensino mas não à investigação ou administração.

re 4.1.6 68%

re 4.1.7 Há procedimentos de avaliação mas não há evidências de como eles contribuem para a melhoria da qualidade do curso

re 4.1.8 Sim, a instituição promove mobilidade mas até à data tal não parece ter tido efeitos visíveis neste curso.

4.1.10. Pontos Fortes. nenhum

4.1.11. Recomendações de melhoria.

É patente a existência de uma gestão não formal do curso com base na boa relação entre docentes e discentes.

Deve ser substituída por programas de ensino tutoriais de modo formal, transparente e adequado às necessidades e interesses dos alunos. A Pronúncia, em relação a esta situação, só enuncia o papel dos orientadores das dissertações no 2º ano do curso, embora refira que "não se encontram

programados .. seminários intermédios de discussão dos trabalhos ..." e que "compete ao orientador, no âmbito das horas definidas no plano de estudos, definir com os estudantes um calendário de trabalho e, neste âmbito, o tipo de orientações a seguir".

Devem ser esclarecidos ambiguidades no relatório quanto ao serviço docente de alguns membros no tocante a horas de supervisão da dissertação (ver plano do curso e fichas de docentes, p. ex. João Boavida, sem serviço docente na ficha do docente e 6.6 h de OT em 4.1.1.5)

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio à leccionação do ciclo de estudos.

Sim

4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos.

Em parte

4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente. Em parte

4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou de formação contínua.

Em parte

4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

re 4.2.2 não é claro o que é que o bolseiro faz; assim sendo é difícil avaliar o trabalho global

re 4.2.3 pode haver avaliação de desempenho do staff não académico mas não há evidências da sua periodicidade

re 4.2.4 não há evidências (com base na visita da CAE/A3ES) que permitam discernir se os curso avançados são "requeridos" ou "encorajados"

(7)

4.2.6. Pontos Fortes. nenhum

4.2.7. Recomendações de melhoria.

Uma ajuda possível seria saber qual o impacto das políticas da instituição na formação do staff e seu desempenho, em particular em relação a este curso.

5. Estudantes

5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seu género, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situação

profissional dos pais). Sim

5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dos últimos 3 anos.

Sim

5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

re 5.1.1. Há estatísticas mas nem todas são relevantes. Não há indicação de quantos têm uma licenciatura ou forma seleccionados com base no seu CV.

Embora 94,9% dos alunos tenham 28 anos ou mais, e muitos desempenhem funções profissionais relacionadas,

não há indicações de como é que tal situação influenciou a pedagogia ou a gestão do curso. Não há evidências de estudantes não portugueses no curso.

re 5.1.2 as estatísticas mostram o nº de candidatos, vagas e aceites. A tendência é decrescente para candidatos de 1º opção. 5.1.4. Pontos Fortes. nenhum 5.1.5. Recomendações de melhoria. ver re 5.1. 3 acima

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes.

Em parte

5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica. Sim

5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego. Sim

5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processo de ensino/aprendizagem.

Sim

5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes. Em parte

5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Em geral as políticas institucionais relativas ao apoio aos alunos estão descritas. Fica por esclarecer se as medidas tomadas são adequadas ou apropriadas em relação a este curso ou até que ponto são

(8)

usadas por alunos deste curso, um aspecto que é válido par todos os 5 itens desta secção.

5.2.7. Pontos Fortes. nenhum

5.2.8. Recomendações de melhoria.

Dado o regime pós laboral do curso e o perfil dos alunos (quase exclusivamente adultos com

profissão de volta à universidade), seria útil identificar e aferir claramente quais os serviços de apoio a esses alunos.

6. Processos

6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidas as competências a desenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do grau de cumprimento.

Em parte

6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha. Sim

6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e de métodos de trabalho.

Sim

6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica. Em parte

6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

re 6.1.1 Nem todas as competências são evidentes no conteúdo do curso, p.ex. relativas à investigação

re 6.1.2 e 6.1.3 Ver relatório

re 6.1.4 re 6.1.4 Só na medida em que os alunos são supostos produzir um trabalho individual de investigação para a sua dissertação. Não há evidências de os alunos serem envolvidos em projectos dirigidos pelos seus tutores, ou instituição ou ainda noutras actividades profissionais. A Pronúncia acrescenta que existe "o incentivo institucional que estimula os mestrandos a apresentar

comunicações em congressos e encontros científicos no domínio das Ciências da Educação, para além da organização, ao nível do Instituto de Educação, de um Seminário anual onde os estudantes apresentam publicamente comunicações sobre as problemáticas que constituem o objeto das dissertações". Contudo, não são fornecidos dados objetivos, para além deste Seminário 6.1.6. Pontos Fortes.

nenhum

6.1.7. Recomendações de melhoria.

Deveria ser considerado o envolvimento activo dos alunos numa cultura de investigação associada a um centro de

de investigação da instituição em que participassem orientadores e outros investigadores. A ausência de um centro de pesquisa próprio em Educação vocacionado para a área do curso não favorece quer o desenvolvimento pessoal quer profissional dos alunos.

(9)

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidas as competências que os estudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular.

Em parte

6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular. Em parte

6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular. Em parte

6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seus conteúdos.

Em parte

6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes. Sim

6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

re 6.2.1 Em geral as UCs só identificam domínios de competências sem definirem quais as

competências que devem ser demonstradas (p.ex "adquirir competências teórica e metodológicas..." (UC6).

re 6.2.2 A análise da coerência é prejudicada por ser frequente confundir objectivos de ensino e de aprendizagem ou ainda objectivos definidos com pouco rigor (p. ex. "Equacionar aspectos..." (UC1), "Ampliar conhecimentos..." (UC 4)

- Não há informação (relatório, visita e informação requerida) sobre os objectivos pedagógicos, organização, acompanhamento e avaliação do 2º ano. Não há programação das 200 hs de contacto OT propostas.

re 6.2.3 ver falta de clareza dos objectivos em re 6.2.2. 6.2.7. Pontos Fortes.

nenhum

6.2.8. Recomendações de melhoria.

- definir objectivos mensuráveis (p.ex, no final da UC os alunos devem ser capazes de ...)

- distinguir objectivos de ensino e de aprendizagem. A Pronúncia refere que esta recomendação está a ser tida em conta.

- considerar nos requesitos para a avaliação e nos critérios de avaliação não só objectivos cognitivos mas também competências.

- apresentar nas UC o peso relativo de cada um dos elementos na avaliação dos alunos) p.ex, (UCs, 1,2,3, 4, ou completar UC7) . A Pronúncia refere que esta recomendação está a ser tida em conta - Formalisar os objectivos, organização, acompanhamento e avaliação do 2º ano

O actual processo não formal de acompanhamento e supervisão, no essencial baseado na relação interpessoal (mas colocando um esforço dificilmente sustentável nos jovens supervisores) deve ser revisto. A Pronúncia refere simplesmente que o 2º ano é da responsabilidade do supervisor,ou seja, não acrescenta dados objetivos sobre o solicitado.

(10)

6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos das unidades curriculares.

Em parte

6.3.2. A média do tempo de estudo necessário corresponde ao estimado, em créditos ECTS. Não

6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidade curricular.

Em parte

6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas. Em parte

6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

re 6.3.1 As metodologias de ensino só parcialmente reflectem em várias UCs os objectivos da unidade

re 6.3.2 ver recomendações abaixo

re 6.3.3 Há UCs, em particular todo o 2º ano, em que se desconhecem quer os objectivos quer a avaliação

re 6.3.4 Há encorajamento para a actividade científica mas, no essencial, restrita à produção da dissertação.

6.3.6. Pontos Fortes. nenhum

6.3.7. Recomendações de melhoria.

O curso poderia considerar, quer nas metodologias de trabalho quer de avaliação, o perfil específico dos alunos, na sua maioria profissionais, alguns com larga experiência em supervisão

A apreciação do trabalho requerido/nº de ECTS, é dificultado pelo facto de em algumas UCs os estudantes terem tido equivalências. Tais critérios de equivalência devem ser explícitos e transparentes

Desconhece-se o critério do conteúdo das 1620 hs do 2º ano, cerca de 40 hs de trabalho adicional por semana, além de outras actividades profissionais e familiares. A Pronúncia não esclarece suficientemente esta situação.

7. Resultados

7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável. Sim

7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidades curriculares.

Não

7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acções de melhoria no mesmo.

Em parte

7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados. Não

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re 7.1.1 e re 7.1.2 O sucesso dos alunos é elevado e diferente em diferentes UCs

re 7.1.3 O relatório refere procedimentos de monitorização mas não indica de que modo eles foram usados

7.1.4 O relatório não dá informação (talvez porque por definição não é um problema; a maioria dos alunos já eram trabalhadores antes do início do curso)

7.1.6. Pontos Fortes. nenhum

7.1.7. Recomendações de melhoria.

Seria importante indicar quantos alunos se graduaram no curso, quantos reprovaram ou adiaram a conclusão dos seus estudos. Seria importante saber quais as causas de eventuais falhanços, no 1º ano e no 2º ano (razões pessoais, profissionais, académicas...).

O mesmo se aplica a informação sobre alunos não empregados antes de iniciarem o curso mas terem encontrado trabalho compatível com o curso após1 ano da sua conclusão.

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos onde os docentes desenvolvem a sua actividade.

Sim

7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistas internacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos. Em parte

7.2.3. As actividades científica, tecnológica e artística têm valorização e impacto no desenvolvimento económico.

Em parte

7.2.4. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parcerias nacionais e internacionais.

Em parte

7.2.5. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usados para a sua melhoria.

Em parte

7.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

re 7.2.1 A instituição não tem um centro de investigação avaliado pela (FCT) na área do curso (o CeiEF aguarda avaliação; o anterior foi classificado Fair)

Outros centros FCT (Good) são apontados mas nenhum em Supervisão. Só 3 dos 10 docentes estão envolvidos nesses centros.

re 7.2.2 Embora o relatório indique 35 publicações em revistas internacionais nos últimos 3 anos, as fichas dos docentes e a lista de publicações solicitada mostra que tal tipo de publicações é residual. A coordenadora do curso é a única docente com alguma produção em supervisão pedagógica embora só comunicações/actas, sendo o último título de 2006.

re 7.2.3 O relatório indica a intenção de monitorar o impacto na economia e desenvolvimento, mas não há evidências de que tal tenha sido levado a cabo

(12)

re 7.2.5 O relatório indica que existe um processo de monitorização mas não há evidências de qual o impacto à data.

7.2.7. Pontos Fortes. nenhum

7.2.8. Recomendações de melhoria.

É crucial encorajar a publicação e investigação nas áreas do curso ou em áreas relacionadas. O envolvimento de todos os membros do staff num centro de investigação relevante para o curso é essencial.

Parcerias nacionais e internacionais com centros de investigação de qualidade podem ajudar a melhorar a investigação. A Pronúncia refere que estão a ser desenvolvidos esforços no sentido de estabelecer parcerias com os centros de investigação existentes na área das Ciências da Educação.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.

Não

7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a cultura científica e a acção cultural, desportiva e artística.

Não

7.3.3. O conteúdo das informações tornadas públicas sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado é realista.

Em parte

7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos. Não

7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. A maioria dos aspectos referidos no relatório referem-se à instituição e não ao curso re 7.3.1 and 7.3.2. Não há evidências no relatório

re 7.3.3 Há informação mas incompleta e pouco clara

re 7.3.4 De acordo com o relatório não há docentes estrangeiros e poucos alunos estão envolvidos em programas internacionais.

Em termos globais, há poucas evidências de perspectivas transnacionais e transculturais neste curso

7.3.6. Pontos Fortes. nenhum

7.3.7. Recomendações de melhoria.

O curso poderia considerar formas de se envolver em projectos nacionais e internacionais academicamente e profissionalmente relevantes para o staff e alunos.

Talvez fosse de considerar uma campanha nas escolas e empregadores para aumentar o nº de candidatos; também reorientar o curso de forma torná-lo mais "user-friendly" para profissionais de volta à universidade

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8. Observações

8.1. Observações:

No seu conjunto, o curso revela falta de coerência pedagógica e relevância profissional, não sendo claro se se trata de um curso académico ou de formação contínua (de âmbito profissional).

A sua organização é sobretudo não formal, baseada em evidentes boas relações entre o staff e os alunos;

contudo, os objectivos do curso são pouco legíveis tal como a construção e conteúdo de várias UCs. O staff tem uma reduzida produção científica na área do curso. Não existe na instituição um centro de investigação avaliado na área do curso.

O regime do curso é pós laboral mas a sua organização e as metodologias de trabalho não parecem ajustadas a tal regime. O número de horas total/semestre previsto é excessivo para um curso em regime pós laboral (810 hs no 1º semestre)

Não há informação adequada sobre o 2º ano do curso. Em complemento com deficiências na organização do 1º ano, tal facto leva-nos a considerar que, no seu conjunto, o curso está longe da qualidade requerida para um curso de mestrado. O que é referido na Pronúncia não acrescenta dados objetivos.

A questão das equivalência é crucial e deve ser esclarecida de forma transparente e seguir critérios rigorosos.

A Pronúncia não acrescenta dados objetivos sobre qualquer destes aspectos.

No seu conjunto, falta ao curso uma identidade clara e seria certamente beneficiado no quadro de um mestrado único em Educação com um tronco comum e ramos em Administração, Supervisão e Bibliotecas. De referir como positivo que a Pronúncia concorda com tal recomendação

8.2. Observações (PDF, máx. 100kB): 8.2._A3E ficheiro de apoio secção 8.pdf

9. Comentários às propostas de acções de melhoria

9.1. Missão e objectivos:

O problema maior é talvez a sua adaptação a alunos adultos de volta à universidade e simultaneamente tendo uma actividade profissional e responsabiidades familiares

Os objectivos podem ser uma resposta a necessidades sentidas mas dado serem muito vagos não têm necessariamente em conta necessidades reais.

Por exemplo, podia ser-se mais explícito sobre novos projectos a desenvolver ou sobre instituições estrangeiras a envolver no programa de estudos.

Tais aspectos só podem ser realizados definindo no tempo objectivos bem identificados e mensuráveis.

9.2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade:

Tema de alta prioridade, mas tal deve ser definido numa escala de tempo (curto, médio e longo prazo) de forma a articular resultados com etapas identificadas

A questão central é definir critérios para apreciar a relevância pedagógica e profissional do curso. Tal como está o curso apresenta uma visão limitada da educação e formação.

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até à data.

9.3. Recursos materiais e parcerias:

Dado o perfil dos alunos, as condições materiais para estudantes adultos não são adequadas neste momento e é difícil ver no imediato como melhorá-las. É pois uma prioridade.

A biblioteca (acervo) deve ser uma prioridade maior e imediata. A instituição deve considerar um razoável esforço financeiro para prover a biblioteca dos meios necessários ao apoio do curso, em vários aspectos da área da Educação. O que é referido na Pronúncia não acrescenta dados objetivos. Embora pelo menos um elevador esteja em construção, os edifícios não estão adaptados a pessoas com mobilidade reduzida. Assim sendo, o acesso físico à Universidade pode ficar comprometido e gerar exclusão.

9.4. Pessoal docente e não docente:

Um primeiro ponto fraco é a sua reduzida produção científica, em particular ao nível internacional. Um segundo ponto fraco no perfil dos docentes não é só a falta de envolvimento de instituições estrangeiras mas também a falta de projectos comuns e o seu envolvimento noutros projectos nacionais e internacionais, em particular na área específica da supervisão.

A instituição deveria criar mecanismos e dispositivos que aumentassem a permanência dos docentes na instituição incluindo no quadro das suas actividades de investigação.

9.5. Estudantes:

A questão central é identificar o que é que é preciso para assegurar o sucesso dos alunos. A proposta apresentada é vaga em vários aspectos importantes: como é que as necessidades dos alunos foram identificadas? Qual o apoio da universidade que necessita ser reforçado?

Por que é que os diferentes backgrounds dos alunos não foram antecipados no desenho, concepção e conteúdos do curso?

9.6. Processos:

Demasiados aspectos do curso são baseados em negociações informais e de ordem pessoal. Há uma necessidade de formalização de procedimentos e gestão em quase todos os aspectos do curso.

9.7. Resultados:

Claramente não existe uma estrutura de investigação sustentável e o CEPESE não é uma opção adequada. A produção científica é limitada. A instituição deveria promover parcerias com centros de qualidade na área do curso. A Pronúncia refere que este aspecto está a ser tentado mas não

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Objectivos claros devem ser definidos no curto e médio prazo, em conjunto com metas significativas e mensuráveis.

Deve ser dada atenção aos resultados dos alunos, actualmente com poucos dados. A confusão sobre a aquisição de ECTS por equivalência deve ser melhor esclarecida.

10. Conclusões

10.1. Recomendação final.

O ciclo de estudos não deve ser acreditado 10.2. Fundamentação da recomendação:

Os comentários a seguir apresentados sobre o mestrado em Supervisão Pedagógica/Univ. Lusófona/Porto, são baseados no relatório institucional, visita da CAE (Set. 2011), respostas às informações e Pronúncia de 2012/03/02.

Nas secções anteriores já foram referidos aspectos positivos e fragilidades do curso. No que se segue destacam-se aspectos centrais tendo em vista a apoiar uma reflexão visando a melhoria da qualidade do ciclo de estudos.

CURSO

No seu conjunto, o curso revela falta de coerência pedagógica e relevância profissional, não sendo claro se se trata de um curso académico ou de formação contínua (âmbito profissional)

O desenho do curso é dificilmente compatível com um funcionamento em regime pós laboral devido à excessiva carga horária total dos alunos (ver plano).

A organização do curso é sobretudo não formal, baseada nas boas relações entre o staff e os alunos. A organização do curso necessita ser reformulada em vários aspectos, em particular:

objectivos/competências do curso (1.4); objectivos/competências/avaliação de UCs (6.1.5; 6.2.6 e 6.2.8); organização, acompanhamento,supervisão e avaliação do 2º ano (6.2.6)

Um esforço particular deve ser feito a nível do acervo da Biblioteca, insuficiente para apoiar adequadamente o curso (3.1.6)

STAFF

O staff é motivado e vários docentes têm experiência adequada para o curso (4.1). No entanto, de um modo geral o CV científico/investigação dos docentes é limitado, em particular na supervisão e internacionalização (ver 7.2.6)

Vários problemas estruturais relativos à organização e funcionamento do curso são resolvidos pelo envolvimento individual dos docentes.

INVESTIGAÇÂO

Não existe um centro de investigação avaliado (FCT) na área do curso (o CeiEF aguarda avaliação e o anterior foi avaliado Fair), nem uma estrutura sustentável de investigação na área do curso (7.2.6) O CEPESE (referido durante a visita) não é uma opção adequada pois não diz respeito às Ciências da Educação (CED). A instituição deveria reflectir sobre as vantagens de criar um centro de

investigação adequado nas CED e/ou estabelecer parcerias adequadas, nacionais e internacionais, com centros de referência na área do curso.

A Pronúncia não acrescenta dados objetivos sobre qualquer dos aspectos anteriores embora se reconheça como positivo a reflexão nela feita sobre o relatório preliminar da CAE.

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Várias fragilidades enunciadas são comuns a outros cursos de mestrado da instituição.

No nosso entender, a instituição deveria repensar a organização estratégica das CED e analisar a vantagem de uma parceria construtiva entre os três mestrados (Administração, Supervisão e Bibliotecas) no quadro de um mestrado único em Educação com um tronco comum e três ramos respectivos.

A Pronúncia concorda com esta recomendação. A instituição poderia então decidir se e quando abrir os diferentes ramos/ano no quadro de um plano estratégico envolvendo um uso racional de recursos materiais e humanos.

Referências

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