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FEDERAÇÃO PAN-AFRICANA DE CONTABILISTAS (Uma organização sem fins lucrativos) (N.º de registo: NPO) DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS 31 de

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FEDERAÇÃO PAN-AFRICANA DE CONTABILISTAS (Uma organização sem fins lucrativos)

(N.º de registo: 094-631-NPO)

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS 31 de Dezembro de 2019

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FEDERAÇÃO PAN-AFRICANA DE CONTABILISTAS (Uma organização sem fins lucrativos)

(N.º de registo: 094-631-NPO)

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS AUDITADAS Período: exercício terminado em 31 de Dezembro de 2019

CONTEÚDO

Página

Responsabilidade do Conselho de Administração e aprovação das demonstrações financeiras anuais 2

Relatório do auditor independente 3-5

Relatório do Conselho de Administração 6 - 8

Declaração de rendimento integral 9

Declaração da posição financeira 10

Declaração de alterações nas reservas 11

Demonstração de fluxos de caixa 12

Notas às demonstrações financeiras anuais 13 - 20

Informações suplementares 21

Estas demonstrações financeiras foram preparadas sob a supervisão do Sr. Vickson Ncube, Director-Geral.

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FEDERAÇÃO PAN-AFRICANA DE CONTABILISTAS (Uma organização sem fins lucrativos)

(N.º de registo: 094-631-NPO)

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS AUDITADAS Período: exercício terminado em 31 de Dezembro de 2019

RESPONSABILIDADE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS

O Conselho de Administração é responsável pela preparação e apresentação das demonstrações financeiras anuais da Pan African Federation of Accountants (Federação Pan-Africano de Contabilistas, “a Federação”) apresentadas nas páginas 8 a 21, e que compreendem a declaração da posição financeira a 31 de Dezembro de 2019, a declaração de rendimento integral, a declaração de alterações nas reservas e a declaração de fluxos de caixa relativamente ao ano que terminou, bem como um resumo de políticas contabilísticas significativas e outras notas explicativas.

A responsabilidade do Conselho de Administração inclui: determinar que a base contabilística é aceitável para preparar e apresentar as demonstrações financeiras nas circunstâncias vigentes, preparar e apresentar demonstrações financeiras de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro e de acordo a Constituição da Federação e com os controlos internos que o Conselho de Administração considere serem necessários para viabilizar a preparação de demonstrações financeiras isentas de falsas declarações materiais, quer devidas a fraude, quer devidas a erro.

Nos termos da Constituição da Federação, o Conselho de Administração tem de preparar demonstrações financeiras para cada exercício financeiro que proporcionem uma visão verdadeira e correcta a situação da Federação no final do exercício financeiro, bem como dos resultados operacionais da Federação para esse ano. Também é requerido que o Conselho de Administração garanta que a Federação mantém registos contabilísticos adequados que divulguem, com precisão razoável, a posição financeira da Federação. O Conselho de Administração assume a responsabilidade pelas demonstrações financeiras anuais, que foram preparadas utilizando políticas contabilísticas adequadas com base em juízos e estimativas razoáveis e prudentes, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro e segundo a forma exigida pela Constituição da Federação. O Conselho de Administração considera que as demonstrações financeiras proporcionam uma visão verdadeira e correcta da situação financeira da Federação e dos seus resultados operacionais.

O Conselho de Administração assume ainda responsabilidade pela conservação de registos contabilísticos que podem servir de base fiável à preparação de demonstrações financeiras, bem como sistemas adequados de controlo financeiro interno.

As demonstrações financeiras anuais são preparadas com base no princípio da continuidade. Tanto quanto é do conhecimento do Conselho de Administração, a Federação manterá as suas actividades no futuro previsível.

APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS

As demonstrações financeiras anuais apresentadas nas páginas 8 a 21 foram aprovadas pelo Conselho de Administração a 2 de Abril de 2020 e são assinadas em seu nome por:

____________________ ____________________

LEONARD AMBASSA VICKSON NCUBE

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- 3 - RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE

PARA O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA FEDERAÇÃO PAN-AFRICANA DE CONTABILISTAS (Organização sem Fins Lucrativos)

Opinião

Examinámos as Demonstrações Financeiras da Federação Pan-Africana de Contabilistas (NPO) apresentadas nas páginas 8 a 21, que incluem a Declaração de Posição Financeira em 31 de Dezembro de 2019, e a Declaração de Rendimento Integral, a Declaração de Alterações no Capital e a Declaração de Fluxos de Caixa relativamente ao exercício então terminado, e notas às Demonstrações Financeiras, incluindo um resumo de políticas contabilísticas significativas.

Na nossa opinião, as Demonstrações Financeiras apresentam de forma correcta, em todos os aspectos materiais, a posição financeira da Federação Pan-Africana de Contabilistas (NPO) a 31 de Dezembro de 2019, e o seu desempenho financeiro e fluxos de caixa relativamente ao exercício então terminado, de acordo com a Norma Internacional de Relato Financeiro para Pequenas e Médias Empresas e os requisitos da Lei 71 das Organizações Sem Fins Lucrativos, de 1997.

Base para opinião

Realizámos a nossa auditoria de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria (ISA). As nossas responsabilidades nos termos destas normas são descritas mais detalhadamente na secção do nosso relatório intitulada Responsabilidades do Auditor quanto à Auditoria da Demonstrações Financeiras. Somos independentes da organização, de acordo com o Código IRBA – Auditors Code of Professional Conduct for Registered Auditors (código de conduta profissional dos revisores oficiais de contas), do Independent Regulatory Board (conselho independente de regulamentação) e outros requisitos de independência aplicáveis à realização de auditorias de demonstrações financeiras na África do Sul. Cumprimos as nossas outras responsabilidades éticas em conformidade com o Código IRBA e em conformidade com outros requisitos éticos aplicáveis à realização de auditorias na África do Sul. O Código IRBA é consistente com as secções correspondentes do Conselho Internacional das Normas Éticas do Código Internacional de Ética para Contabilistas Profissionais (incluindo Normas Internacionais de Independência). Estamos convencidos de que as provas de auditoria que obtivemos são suficientes e adequadas para basear a nossa opinião.

Outras informações

O Conselho de Administração é responsável pelas outras informações. As outras informações englobam as informações incluídas no documento intitulado “Declarações Financeiras Anuais da Federação Pan-Africana de Contabilistas” para o exercício terminado em 31 de Dezembro de 2019, que inclui o Relatório do Conselho de Administração. As outras informações não incluem as demonstrações financeiras e o relatório dos nossos auditores.

A nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange as outras informações e não expressamos uma opinião de auditoria nem qualquer forma de conclusão de garantia relativamente a essas outras informações. No âmbito da nossa auditoria das demonstrações financeiras, a nossa responsabilidade é ler as outras informações e, ao fazê-lo, considerar se essas outras informações são materialmente inconsistentes com as demonstrações financeiras ou o conhecimento que obtivemos na auditoria, ou se de outra forma parecem estar materialmente incorrectamente apresentadas. Se, com base no trabalho que realizámos, concluímos que existe uma declaração material incorrecta dessas outras informações, temos de comunicar esse facto. Não temos nada a comunicar a este respeito.

Responsabilidades do Conselho de Administração pelas Demonstrações Financeiras

O Conselho de Administração é responsável pela preparação e apresentação correcta das demonstrações financeiras de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro e os requisitos da Lei 71 das Organização Sem Fins Lucrativos, de 1997, e pelos controlos internos que o Conselho de Administração

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determinar serem necessários para possibilitar a preparação de demonstrações financeiras isentas de falsas declarações materiais, quer devidas a fraude, quer devidas a erro.

Ao preparar as demonstrações financeiras, o Conselho de Administração é responsável por avaliar a capacidade da organização em continuar a realizar as suas actividades, divulgando, conforme aplicável, questões relacionadas com a continuidade e utilizando o princípio contabilístico da continuidade, a menos que o Conselho de Administração pretenda liquidar a organização ou cessar operações, ou não tendo alternativa realista a fazê-lo. Responsabilidades do auditor pela auditoria das Demonstrações Financeiras

Os nossos objectivos são obter uma garantia razoável sobre se as Demonstrações Financeiras como um todo estão isentas de declarações materiais, quer sejam devido a fraude, quer sejam devido a erro, e a emitir um relatório de auditor que inclua a nossa opinião. A garantia razoável é um nível elevado de garantia, mas não é uma garantia de que uma auditoria realizada em conformidade com as Normas Internacionais de Auditoria irá detectar qualquer declaração incorrecta material que possa existir. As declarações incorrectas podem decorrer de fraude ou erro e são consideradas materiais se, individual ou agregadamente, puderem razoavelmente influenciar decisões económicas tomadas com base nestas Demonstrações Financeiras pelos seus utilizadores.

No âmbito de uma auditoria de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria, exercemos juízo profissional e mantemos cepticismo profissional ao longo da auditoria. Também:

 Identificámos e avaliámos os riscos de declarações incorrectas materiais nas Demonstrações Financeiras, quer devido a fraude, quer devido a erro, concebemos e aplicámos procedimentos de auditoria que lidam com esses riscos e obtivemos provas de auditoria suficientes e adequadas para servirem de base à nossa opinião. O risco de não detectar uma declaração incorrecta material resultante de fraude é maior do que no caso daquela resultante de erro, uma vez que a fraude pode envolver conluio, falsificação, omissões intencionais, falsas declarações ou desrespeito de controlos internos.

 Obter uma compreensão dos controlos internos relevantes para a auditoria de forma a conceber procedimentos de auditoria que sejam adequados às circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controlos internos da organização.

 Avaliar a adequação das políticas contabilísticas utilizadas e a razoabilidade das estimativas contabilísticas e divulgações conexas realizadas pelo Conselho de Administração.

 Concluir sobre a adequação da utilização, pelo conselho de administração, do princípio contabilístico da continuidade e, com base nas evidências de auditoria obtidas, concluir se existe incerteza material relacionada com eventos ou condições que possam suscitar dúvidas significativas sobre a capacidade de a organização continuar a realizar as suas actividades. Se concluirmos que existe uma incerteza material, temos de enfatizar no relatório do nosso auditor as divulgações conexas nas Demonstrações Financeiras ou, se tais divulgações forem inadequadas, modificar a nossa opinião. As nossas conclusões baseiam-se nas evidências de auditoria obtidas até à data do relatório do nosso auditor. No entanto, eventos ou condições futuros podem fazer com que a organização cesse a sua continuidade.

 Avaliar, no geral, a apresentação, a estrutura e o conteúdo das Demonstrações Financeiras, incluindo as divulgações, e se as Demonstrações Financeiras representam as transacções e eventos subjacentes de uma forma que alcança uma apresentação correcta.

Comunicação com os responsáveis pela governação

Comunicamos com a autoridade contabilística sobre, entre outros assuntos, o âmbito e o calendário planeados da auditoria e conclusões de auditoria significativas, incluindo quaisquer deficiências significativas no controlo interno que identificámos durante a nossa auditoria.

Também facultámos ao Conselho de Administração uma declaração atestando que cumprimos os requisitos éticos relevantes relativamente à independência e para comunicar-lhes todas as relações e outros assuntos que possam razoavelmente sustentar a nossa independência e, quando aplicável, salvaguardas relacionadas.

Dos assuntos comunicados ao Conselho de Administração, determinamos os assuntos que foram mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras do período corrente e que são, portanto, as principais questões de auditoria. Descrevemos estes assuntos no relatório do nosso auditor, a menos que a lei ou regulamento exclua a divulgação pública sobre o assunto ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinamos que

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uma questão não deve ser comunicada no nosso relatório, porque seria razoavelmente de esperar que as consequências adversas de fazê-lo superassem os benefícios de interesse público dessa comunicação

Relatório sobre outros requisitos legais e regulamentares

Em termos da Norma IRBA publicada no Government Gazette Número 39475 com data de 4 de Dezembro de 2015, comunicamos que a Motlanalo Chartered Accountants and Auditores Inc tem sido o auditor da Federação Pan-Africana de Contabilistas, há 1 ano.

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FEDERAÇÃO PAN-AFRICANA DE CONTABILISTAS (Uma organização sem fins lucrativos)

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Período: exercício terminado em 31 de Dezembro de 2019

O Conselho de Administração tem o prazer de apresentar o seu relatório sobre as actividades da Federação Pan-Africana de Contabilistas (“a Federação “) relativamente ao ano que terminou a 31 de Dezembro de 2019.

NATUREZA DAS ACTIVIDADES

A principal actividade da Federação é acelerar o desenvolvimento da profissão contabilística em África e reforçar a voz da profissão contabilística em África e em todo o mundo. Não houve alterações significativas na natureza das operações da Federação relativamente ao ano anterior.

RESULTADOS FINANCEIROS

As demonstrações financeiras anuais foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, os requisitos da Constituição da PAFA e os regulamentos da Lei 71 sobre Organizações Sem Fins Lucrativos, de 1997. As políticas contabilísticas foram aplicadas de forma consistente na comparação com o ano anterior.

A Federação registou um défice relativamente ao exercício terminado em 31 de Dezembro de 2019 de 59.885 dólares dos EUA (em 2018 foi registado um excedente de 64.287 dólares dos EUA). A redução no excedente é amplamente atribuível a dívidas de cobrança duvidosa, anuladas no exercício corrente no valor de 155.506 dólares dos EUA e aumento geral nos custos operacionais.

As receitas da Federação diminuíram de 1.476.876 dólares dos EUA no exercício anterior, para 1.169.546 dólares dos EUA no exercício terminado em 31 de Dezembro de 2019. Redução atribuível a uma redução de alguns honorários a pagar a contabilistas profissionais dos Membros, retirada de duas Afiliadas e sem financiamento de doadores.

O fluxo de caixa da Federação gerado a partir das actividades operacionais aumentou de (64.547 dólares dos EUA) no exercício anterior, para 148.517 dólares no exercício corrente, devido a um efeito derivado de um declínio nas perdas de crédito estimadas (ECL) e a recuperação de algumas dívidas a pagar e outras contas a receber, anteriormente em imparidade.

MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Organização

Profissional de Contabilidade

País Membro do Conselho de Administração Consultor técnico ONECCA República dos

Camarões Leonard Ambassa – Presidente

1

ICAN Namíbia Jacobus De La Rey (Koos) Du Toit - Presidente3

OECCA Benim Cosme Goundété – Presidente Adjunto1 ANAN4 Nigéria Muhammad A. Mainoma (Shehu Ladanaté

18 de Junho de 2019) Nuruddeen Abdullahi

ICAG2 Gana Kwame Adom-Frimpong Kwasi Agyemang

ICAN4 Nigéria Nnamdi Okwuadigbo (Razak Jaiyeola até 18

de Junho de 2019) Ahmed M. Kumshe ICPAK4 Quénia Rose Mwauru (Julius Mwatu até 18 de

Junho de 2019) Edwin Makori

ICPAR1 Ruanda Patrick Uwizeye Amin Miramago

ICPAU3 Uganda Frederick Kibbedi Derick Nkajja

OEC2 Marrocos Issam El Maguiri (Mostafan Fraiha até 18 de Junho de 2019)

ONEC2 RD Congo André Foko

SAICA4 África do Sul Freeman Nomvalo

SAIPA4 África do Sul Kantha Naicker (Shahied Daniels até 26 de Novembro de 2019)

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FEDERAÇÃO PAN-AFRICANA DE CONTABILISTAS (Uma organização sem fins lucrativos)

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Período: exercício terminado em 31 de Dezembro de 2019

- 7 - ICAZ1 Zimbabué Gloria Zvaravanhu

ZICA3 Zâmbia Jason Kazilimani Bonna Kashinga

BICA3 Botsuana Tshegofatso B Modise*

OEC3&6 Tunísia Abderraouf Raouf Ghorbel*

OECCA3 Benim Ellen Tognisso*

OCAM5 Moçambique Mario Sitoe* SECRETÁRIO/DIRECTOR-GERAL – Vickson Ncube

1Elected 18 June 2019; 2Re-elected 18 June 2019; 3Retired 18 June 2019; 4Confirmed Five Largest PAOs *Co-opted Member, 5Appointed 09 October 2019; 6Re-appointed 09 October 2019

ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Não houve qualquer alteração na natureza dos activos fixos tangíveis da Federação ou da política relativa à sua utilização. A 31 de Dezembro de 2019, o investimento da Federação em activos fixos tangíveis ascendia a 4.522 dólares dos EUA (2018: 10.441 dólares dos EUA). Não houve adições no exercício corrente.

EVENTOS APÓS O BALANÇO

Um surto de um Coronavírus que causa o COVID-19 espalhou-se em todo o Mundo, levando à Organização Mundial de Saúde (OMS) a declará-lo uma pandemia. Vários países em África introduziram medidas numa tentativa de prevenir a disseminação do vírus, medidas que irão afectar negativamente as operações de todos os sectores das economias em geral. A PAFA está a monitorizar atentamente o impacto do COVID-19 nas suas operações, após o encerramento declarado pelo governo Sul-Africano. As medidas que foram implementadas para mitigar o impacto incluem o Secretariado a trabalhar a partir de casa e a conduzir reuniões remotamente.

Devido ao facto de a PAFA ser uma organização constituída por associados, os efeitos do COVID-19 podem afectar as suas operações severamente nos anos seguintes, uma vez que algumas das suas organizações membros não podem dar prioridade ao pagamento das quotas. Foi realizada uma análise pelo Secretariado para determinar a extensão dos efeitos do COVID-19, ao longo do próximo período financeiro. À data de 31 de Março de 2020, a PAFA recolheu 70% das suas quotas, sendo que estas constituem 63,5% das despesas orçamentadas para o exercício que termina a 31 de Dezembro de 2020. A PAFA pode sentir dificuldades em recuperar parte dos 30% ainda não cobrados. O Covid19 também afectou viagens, que representam 20% das despesas orçamentadas para 2020. Isto irá reduzir as despesas projectadas para o exercício de 2020. A caixa e equivalentes de caixa da Federação em 31 de Dezembro de 2019 são de 1-738-065 dólares dos EUA. Nesta fase, não vemos a situação actual que afecta a continuidade da Federação para o ano que termina a 31 de Dezembro de 2020, mas a situação está a ser monitorizada de perto.

CONTINUIDADE

O Conselho de Administração está convencido de que a Federação dispõe de recursos financeiros adequados para continuar em funcionamento no futuro previsível e, por conseguinte, as demonstrações financeiras foram preparadas com base no princípio da continuidade. O Conselho de Administração está convencido de que a Federação se encontra numa posição financeira sólida. O Conselho de Administração não tem conhecimento de quaisquer alterações materiais que possam ter um impacto adverso na Federação. O Conselho de Administração também não tem conhecimento de qualquer incumprimento material de requisitos estatutários ou regulamentares ou de quaisquer alterações pendentes à legislação que possam afectar a Federação.

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FEDERAÇÃO PAN-AFRICANA DE CONTABILISTAS (Uma organização sem fins lucrativos)

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (continuação) Período: exercício terminado em 31 de Dezembro de 2019

AUDITORES

A Motlanalo Chartered Accountants and Auditors Incorporated indicou a sua vontade de continuar como Auditores da Federação para 2020.

SEDE SOCIAL

Endereço comercial: Endereço postal:

17 Fricker Road PO Box 59875

Illovo Kengray

Sandton Johannesburg

2196 2100

AGRADECIMENTOS

A PAFA gostaria de agradecer o apoio que recebeu de todos os seus membros, associados, filiadas, observadores, partes interessadas, pessoal e prestadores de serviços durante o ano em análise. Além disso, a PAFA gostaria de reconhecer o seguinte:

 A PWC África do Sul prestou serviços de auditoria interna pro-bono no montante de 23.332 dólares dos EUA em 2019, (2018: 25.000 dólares dos EUA).

 O Banco Mundial disponibilizou um membro do seu quadro de pessoal, o Sr. Patrick Kabuya, para ajudar a PAFA em vários assuntos. Os seus serviços são avaliados em 15.000 dólares dos EUA em 2019 (2018: 20.000 dólares dos EUA).

 Agradece-se à ACCA, por destacar a Sra. Jane Ohadike a fim de auxiliar a PAFA na interacção, comunicação e actividades conexas com as partes interessadas.

 A IFAC, através do financiamento do DFID, para reforçar o Secretariado através do financiamento parcialmente do salário do Director Técnico, que ascende a 42.188 dólares dos EUA (consulte a nota 4 na página 17).

As demonstrações financeiras anuais apresentadas nas páginas 8 a 21, preparadas com base no princípio da continuidade, foram aprovadas pelo Conselho de Administração a 2 de Abril de 2020 e assinadas em seu nome por:

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LEONARD AMBASSA VICKSON NCUBE

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FEDERAÇÃO PAN-AFRICANA DE CONTABILISTAS (Uma organização sem fins lucrativos)

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTO INTEGRAL Período: exercício terminado em 31 de Dezembro de 2019

- - 9 - - Notas 2019 2018 USD USD Receitas 4 1.169.546 1.476.876 Ganho de transacções 38.072 24.953 Despesas operacionais

Perdas líquidas por imparidade em activos financeiros

5 (1.283.989)

(16.924)

(1.411.821) (56.883)

Défice/Excedente antes de receitas e custos financeiros (93.295) 33 125 Receita financeira 6 33.410 31.162 Défice/Excedente relativamente ao exercício (59.885) 64 287

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FEDERAÇÃO PAN-AFRICANA DE CONTABILISTAS (Uma organização sem fins lucrativos)

DECLARAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA Para o período terminado em 31 de Dezembro de 2019

Notas 2019 2018

USD USD

ACTIVOS

Activos não correntes

Activos fixos tangíveis 7 4.522 10.441

Activos correntes

Dívidas a receber comerciais e outras 8 11.620 257.778

Caixa e seus equivalentes 9 1.738.065 1.558.245

TOTAL DE ACTIVOS 1.754.207 1 826 464

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Reservas

Excedente acumulado 1.721.732 1.781.617

Passivos correntes

Dívidas a pagar comerciais e outras 10 508 21.696

Provisões 11 31.967 23.151

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FEDERAÇÃO PAN-AFRICANA DE CONTABILISTAS (Uma organização sem fins lucrativos)

DECLARAÇÃO DE ALTERAÇÕES NAS RESERVAS Para o período terminado em 31 de Dezembro de 2019

- - 11 - -

Excedente acumulado USD

Saldo a 31 de Dezembro de 2014 954 287

Excedente relativamente ao ano de 2015 307.793

Saldo a 31 de Dezembro de 2015 1 262 080

Excedente relativamente ao ano de 2016 318.513

Saldo a 31 de Dezembro de 2016 Excedente relativamente ao ano de 2017 Saldo a 31 de Dezembro de 2017

Perdas de crédito estimadas (PCE) na data de transição

Saldo a de 1 de Janeiro de 2018 Excedente relativamente ao ano actual Saldo a 31 de Dezembro de 2018 Défice para o exercício corrente Saldo a 31 de Dezembro de 2019 1 580 593 357.063 1 937 656 (220.326) 1 717 330 64 287 1 781 617 (59.885) 1.721.732

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FEDERAÇÃO PAN-AFRICANA DE CONTABILISTAS (Uma organização sem fins lucrativos)

DECLARAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

Para o período terminado em 31 de Dezembro de 2019

2019 2018

USD USD

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS

Défice/Excedente relativamente ao exercício (59.885) 64 287 Depreciação Perda/Ganho cambial 5.919 (38.072) 6.638 (24.954) Receita financeira (33.410) (31.162)

Variações nas provisões 8.816 (3.758)

Fluxo de caixa operacional antes de alterações ao capital

circulante (116.632) 11.051

Alterações ao capital circulante:

(Diminuição)/Aumento de dívidas a pagar e outras contas a pagar

(21.188) (14.527)

Diminuição do rendimento diferido - (62.944)

Diminuição/(Aumento) em dívidas a receber comerciais e outras

246.158 (59.873)

Numerário líquido (utilizado em) gerado pelas actividades operacionais

108.338 (6 547)

Receita financeira 33.410 31.162

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DE ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

141.748 24.615

Aquisição de activos fixos tangíveis - (7.786)

Fluxo de caixa das actividades de financiamento 141.748 16 829 (REDUÇÃO) / AUMENTO EM TERMOS LÍQUIDOS

EM CAIXA E SEUS EQUIVALENTES 141.748 16 829

Caixa e seus equivalentes no início do ano 1.558.245 1.516.463

Ganho/(perda) em caixa e seus equivalentes por variação da

taxa de câmbio 38.072 24.953

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FEDERAÇÃO PAN-AFRICANA DE CONTABILISTAS (Uma organização sem fins lucrativos 096-631-NPO)

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS Para o período terminado em 31 de Dezembro de 2019

- - 13 - - 1. POLÍTICAS DE CONTABILIDADE

Abaixo é apresentado um resumo das políticas de contabilidade significativas adoptadas pela Federação na preparação destas demonstrações financeiras anuais:

1.1 Base da preparação

As demonstrações financeiras anuais foram preparadas de acordo com base no princípio da continuidade, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) e as interpretações do IFRIC – International Financial Reporting Interpretation Committee (comité internacional de interpretação de relatórios financeiros) emitidas e em vigor aquando da preparação destas demonstrações financeiras anuais, bem como de acordo com a Constituição e estatutos da PAFA e a Lei 71 da África do Sul sobre Organizações Sem Fins Lucrativos, de 1997, e suas alterações. As demonstrações financeiras são preparadas segundo a convenção de custo histórico, salvo indicação em contrário nas políticas contabilísticas que se seguem, e integram as principais políticas de contabilidade definidas abaixo. São apresentadas em Dólares dos Estados Unidos (dólares dos EUA), a moeda funcional da Federação. Embora a moeda operacional, onde a Federação está actualmente domiciliada, seja em Rands Sul-Africanos (ZAR).

Estas políticas contabilísticas são consistentes com o período anterior. 1.2 Julgamentos significativos e fontes de incerteza de estimativas

A preparação de demonstrações financeiras em conformidade com a IFRS requer que o Conselho de Administração faça julgamentos e utilize estimativas e suposições que afectam os montantes relatados de activos e passivos e o relato de passivos contingentes à data das demonstrações financeiras, bem como os montantes relatados de receitas e despesas durante o período do relato. Embora estas estimativas se baseiem no melhor conhecimento do Conselho de Administração relativamente a eventos actuais, os resultados reais podem, em última instância, diferir dessas estimativas. As estimativas e pressupostos subjacentes são revistos de forma contínua.

Julgamentos

As informações sobre os julgamentos realizados na aplicação de políticas contabilísticas que têm os efeitos mais significativos nos montantes reconhecidos nas demonstrações financeiras estão incluídas nas seguintes notas:

 Reconhecimento de receitas: sobre se as receitas das subscrições são reconhecidas ao longo do tempo ou pontualmente;

 Reconhecimento e mensuração de provisões e contingências: pressupostos fundamentais sobre a probabilidade e magnitude de saídas de recursos;

 Mensuração do subsídio da PCE relativamente a valores a receber e activos contratuais: pressupostos fundamentais para determinar a taxa esperada por defeito.

1.3 Alterações a políticas contabilísticas significativas

Algumas outras normas novas entraram em vigor em 1 de Janeiro de 2019, mas não têm um efeito material nas demonstrações financeiras da Federação.

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FEDERAÇÃO PAN-AFRICANA DE CONTABILISTAS (Uma organização sem fins lucrativos 096-631-NPO)

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS (continuação) Para o período terminado em 31 de Dezembro de 2019

1. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação) 1.4 Reconhecimento de receitas

A Federação obtém receitas com taxas de subscrição. As receitas são mensuradas com base na disposição especificada num contrato com um cliente. As receitas são reconhecidas ao longo do tempo, à medida que os serviços são prestados.

1.5 Transacções cambiais

(i) Moedas funcionais e de relato

Os itens incluídos nas demonstrações financeiras anuais da Federação são mensurados utilizando a moeda do contexto económico principal em que a entidade opera (“moeda funcional”). As demonstrações financeiras anuais são apresentadas em dólares dos EUA, que também é a moeda funcional da Federação.

(ii) Transposição de moeda estrangeira

As transacções em moeda estrangeira durante o ano são convertidas em dólares dos EUA às taxas de câmbio em vigor nas datas das transacções. Os activos e passivos monetários em moeda estrangeira são convertidos à taxa de câmbio em vigor à data da declaração da posição financeira. As diferenças cambiais resultantes são reconhecidas na declaração de rendimento integral relativamente ao ano. Os activos e passivos não monetários denominados em moeda estrangeira são registados à taxa de câmbio prevalecente nas datas das transacções.

1.6 Activos fixos tangíveis

Os activos fixos tangíveis são activos não correntes tangíveis detidos para utilização nos serviços e para fins administrativos, e espera-se que sejam utilizados durante mais de um período.

O custo do equipamento é reconhecido como um activo se for provável que futuros benefícios económicos fluam para a Federação.

O equipamento é inicialmente escriturado ao custo e subsequentemente mensurado ao custo histórico menos depreciação acumulada e menos perdas por imparidade acumuladas.

A depreciação é calculada de forma linear com base nas vidas úteis estimadas dos activos. As taxas anuais de depreciação utilizadas são:

Equipamento informático 33.33%

Os valores residuais e as vidas úteis dos activos são revistos e ajustados, conforme apropriado, em cada data de relato financeiro. Se as expectativas diferem das estimativas anteriores, a mudança é considerada prospectivamente como uma alteração na estimativa contabilística.

O equipamento é desreconhecido após a eliminação ou quando não são esperados futuros benefícios económicos decorrentes da sua utilização ou eliminação. Qualquer ganho ou perda resultante do desreconhecimento do equipamento (calculado como a diferença entre as receitas líquidas de eliminação e a quantia escriturada do activo) está incluído na declaração de rentabilidade total no ano em que o activo é desreconhecido.

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- - 15 - - 1. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação) 1.7 Instrumentos financeiros

Reconhecimento e mensuração iniciais

Os valores a receber e os títulos de dívida emitidos são inicialmente reconhecidos quando são produzidos. Todos os outros activos financeiros e passivos financeiros são reconhecidos inicialmente quando a Federação se torna uma parte nas disposições contratuais do instrumento.

Um activo financeiro (a menos que seja uma dívida a receber comercial sem um componente de financiamento significativo) ou a passivo financeiro é inicialmente mensurado pelo justo valor acrescido, no caso de um item que não esteja mensurado ao Valor Justo, em Resultados (FVTPL), custos de transacção que sejam directamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão.

Classificação e mensuração subsequente

No reconhecimento inicial, um activo financeiro é classificado como mensurado a: custo amortizado; Justo Valor em outro rendimento integral (FVOCI) FVOCI – investimento em dívida; FVOCI – investimento em acções; ou FVTPL com base no modelo de negócio da Federação usado para gerir activos financeiros.

Os activos financeiros não são reclassificados após o seu reconhecimento inicial, a menos que a Federação altere o seu modelo de gestão activos financeiros, em cujo caso todos os activos financeiros afectados são reclassificados no primeiro dia do primeiro período de relato após a alteração ao modelo de negócio.

1.7.1 Caixa e seus equivalentes

O caixa inclui numerário em mão e no banco, bem como contas correntes junto de bancos.

1.7.2 Dívidas a receber e outras contas a receber

As dívidas a receber comerciais e outras são inicialmente reconhecidas quando são geradas. Uma dívida a receber comercial sem uma componente de financiamento significativa é inicialmente mensurada ao preço de transacção. Estes valores a receber são subsequentemente mensurados ao custo amortizado utilizando o método de interesse efectivo.

1.7.3 Dívidas a pagar e outras contras a pagar

As dívidas a pagar comerciais e outras são inicialmente mensuradas ao justo valor e subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, utilizando o método da taxa de juro efectiva.

1.7.4 Compensação

Os activos e passivos financeiros são compensados e o montante líquido relatado na declaração da posição financeira quando existe um direito legalmente exequível para compensar o montante reconhecido e existe uma intenção de liquidar em termos líquidos, ou exercer o activo e liquidar o passivo em simultâneo.

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1. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação)

1.7.5 Imparidade

A Federação reconhece as provisões para perdas de crédito esperadas (PCE) relativamente a activos financeiros mensurados ao custo amortizado, investimentos de dívida mensurados ao FVOCI e activos contratados.

A Federação mede provisões para perda relativamente à possibilidade de recuperação dos activos financeiros em comparação com o(s) período(s) correspondente(s):

 títulos de dívida que se determina terem baixo risco de crédito na data de relato; e

 outros títulos de dívida e saldos bancários cujo risco de crédito (ou seja, o risco de incumprimento que ocorre ao longo da vida útil prevista do instrumento sector financeiro) não aumentou significativamente desde o reconhecimento inicial.

As provisões para perdas relativamente a dívidas a receber comerciais e activos contratuais sem um componente financeiro significativo são sempre mensuradas usando uma quantia igual a PCE em perpetuidade.

No que se refere a dívidas a receber comerciais com um componente de financiamento significativo, uma entidade pode optar, no que se refere à política de contabilidade, por aplicar o modelo geral para mensurar a provisão por perda ou mensurar sempre a provisão por perda usando uma quantia igual a PCE em perpetuidade. A Federação optou por esta última política.

1.7.6 Desreconhecimento

Os activos financeiros são desreconhecidos quando os direitos a receber fluxos de caixa dos investimentos expiraram ou foram transferidos e a Federação transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade.

A Federação desreconhece um passivo financeiro quando as suas obrigações contratuais são desoneradas, canceladas ou expirem. A Federação também desreconhece um passivo financeiro quando os seus termos são alterados e os fluxos de caixa do passivo alterado são substancialmente diferentes, caso em que um novo passivo financeiro baseado nos termos alterados é reconhecido ao justo valor. 1.8 Tributação

A Federação está isenta do pagamento de impostos sobre o rendimento na África do Sul, em conformidade com a Secção 10 (1) da Lei de Impostos sobre o Rendimento da África do Sul (Income Tax Act of South Africa). Em conformidade, a Federação não registou qualquer responsabilidade pela tributação de rendimento relativamente ao exercício fiscal actual.

1.9 Benefícios a curto prazo para colaboradores

O custo dos benefícios de curto prazo dos colaboradores (aqueles a pagar no prazo de 12 meses após o serviço ser prestado, como, por exemplo, uma licença anual paga), é reconhecido no período em que o serviço é prestado e não é actualizado.

O custo esperado das ausências remuneradas é reconhecido como uma despesa à medida que os colaboradores prestam serviços que aumentem o seu direito ou, no caso de ausências não acumuladas, quando ocorre a ausência.

O custo previsto dos pagamentos de prémios de desempenho é reconhecido como uma despesa quando existe uma obrigação, legal ou decorrente de interpretação, de fazer tais pagamentos em resultado do

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- - 17 - - 1. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuação) 1.10 Provisões

São reconhecidas provisões quando a Federação tem uma obrigação presente, legal ou decorrente de interpretação, em resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos que integre benefícios económicos venha a ser necessária para liquidar a obrigação e pode ser realizada uma estimativa fiável do montante da obrigação.

1.11 Imparidade de activos não financeiros

A Federação avalia em cada final de período de relato se existe qualquer indicação de que um activo possa sofrer de imparidade. Se tal indicação existir, a Federação calcula a quantia recuperável do activo. Se a quantia recuperável de um activo for inferior à sua quantia escriturada, a quantia escriturada do activo é reduzida, passando a ser a quantia recuperável. Essa redução é uma perda por imparidade. Uma perda por imparidade de activos escriturados a custo menos qualquer depreciação acumulada ou amortização é reconhecida imediatamente em receitas ou despesas. Qualquer perda por imparidade de um activo reavaliado é tratada como uma redução por reavaliação.

Uma inversão de uma perda por imparidade de activos escriturados ao custo menos depreciação acumulada ou amortização, exceptuando sobrevalor (goodwill), é reconhecida imediatamente em receita ou despesa.

1.12 Normas e interpretações ainda não eficazes

A Federação decidiu não adoptar antecipadamente as seguintes normas e interpretações, que foram publicadas mas ainda não são eficazes:

Norma/Interpretação: Data de entrada em vigor: Impacto esperado: Anos iniciados em ou após Após

 IFRS 17 Contratos de seguro 1 de Janeiro de 2021 Improvável

vir a ter um impacto material

 IAS 1 Apresentação de 1 de Janeiro de 2022 Improvável

Demonstrações Financeiras vir a ter um impacto material

2. GESTÃO DE RISCOS Gestão de risco financeiro

As actividades da Federação expõem-na a vários riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco cambial, risco de taxa de juro ao justo valor, risco de taxa de juro de fluxo de caixa e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez.

Esta nota apresenta informações sobre a exposição da Federação a cada um dos riscos acima e os objectivos, políticas e processos adoptados da Federação para mensurar e gerir o risco.

O Conselho de Administração supervisiona a forma pois a Federação monitoriza a conformidade com as políticas e procedimentos de gestão de riscos da mesma e analisa a adequação do quadro de gestão de risco face aos riscos enfrentados pela Federação.

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS (continuação) Para o período terminado em 31 de Dezembro de 2019

(a) Risco de crédito

O risco de crédito consiste principalmente em depósitos de numerário, equivalentes a numerário e devedores comerciais. A Federação apenas deposita numerário em grandes bancos com qualidade de crédito elevada e limita a exposição a qualquer contraparte.

O risco de crédito é o risco de perda financeira sofrida pela Federação se um organismo membro não cumprir as suas obrigações contratuais. A exposição da Federação ao risco de crédito é influenciada principalmente pelas características individuais de cada membro. Os dados demográficos da base de membros da Federação, incluindo o risco, por defeito, do sector e do país nos quais os membros operam, têm alguma influência no risco de crédito.

A quantia escriturada dos activos financeiros representa a exposição máxima ao risco de crédito.

Investimentos

A Federação limita a sua exposição ao risco de crédito ao investir apenas em depósitos de curto prazo em instituições financeiras.

(b) Risco de liquidez

O risco de liquidez é o risco de a Federação não poder cumprir as suas obrigações financeiras à medida que as mesmas são devidas. A abordagem da Federação à gestão da liquidez consiste em procurar assegurar, tanto quanto possível, que disporá sempre liquidez suficiente para cumprir as suas responsabilidades quando devidas, em condições normais e de perturbação, sem incorrer em perdas inaceitáveis ou em risco de prejudicar a reputação da Federação. Normalmente, a Federação garante dispor de numerário suficiente à vista para satisfazer às despesas operacionais previstas num período de 252 dias, incluindo o serviço de obrigações financeiras. Isto exclui o potencial impacto de circunstâncias extremas que não podem ser razoavelmente previstas, como desastres naturais.

Risco da taxa de juro

As operações da Federação estão sujeitas ao risco de flutuações da taxa de juro na medida em que os activos que geram juros (incluindo investimentos) atinjam a maturidade em momentos diferentes. As actividades de gestão de risco visam optimizar a rentabilidade líquida dos juros, tendo em conta níveis de taxas de juro de mercado consistentes com as estratégias de actividade da Federação.

Risco cambial

A Federação está exposta a risco cambial por meio de transacções em moedas estrangeiras, principalmente o rand sul-africano (ZAR). As exposições transaccionais da Federação dão origem a ganhos e perdas em moeda estrangeira que são reconhecidos na declaração de rendimento integral. Não existem contractos de cobertura futura e as taxas de câmbio utilizadas foram as seguintes:

As taxas de câmbio utilizadas para conversão de itens estrangeiros foram:

2019 2018

Taxa média 14,6105 rands = 1

dólar dos EUA

13,2420 rands = 1 dólar dos EUA Taxa de fim do período 14,1490 rands = 1 14,5188 rands = 1

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS (continuação) Para o período terminado em 31 de Dezembro de 2019

- - 19 - - 4. RECEITAS 2019 2018 USD USD Rendimento de subscrições 1.127.358 1.234.428 Subsídio do BAD* - 150.182

Donativo para custos dos colaboradores 42.188 88.508

Receitas diversas - 3.758

Saldo no final do ano 1.169.546 1 476 876

*Os projectos relacionados com o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) foram concluídos no exercício anterior. Não foi recebido mais financiamento no exercício corrente.

5. DESPESAS OPERACIONAIS 2019 2018 USD USD Encargos contabilísticos 2.910 259 Publicidade 5.514 - Taxas de auditoria 6.647 7.667

Dívidas de cobrança duvidosa 155.505 171.158

Encargos bancários 8.799 7.068

Conferências e seminários 35.201 65.035

Encargos de consultoria 1.281 9.460

Depreciação 5.919 6.638

Despesas financiadas por doadores (subsídio do BAD gasto)

- 150.182

Despesas gerais 11.596 12.118

Seguros 1.838 851

Impressão e papelaria 3.309 1.848

Prémios de desempenho dos colaboradores 6.800 22.399

Custos com colaboradores 655.102 647.929

Formação de colaboradores 379 13.515

Telefone e internet 10.307 17.531

Liderança intelectual – Investigação 15.600 5.519

Custos de tradução 11.122 9.217 Viagens e alojamento 346.160 263.427 Despesa total 1.283.989 1.411.821 6. RECEITA FINANCEIRA 2019 2018 USD USD

Receitas de juros – Banco 33.410 31.162

33.410 31.162 7. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

2019 2018

Equipamento informático USD USD

Custo 27.911 27.911

Depreciação acumulada (23.389) (17.470)

Quantia escriturada 4.522 10.441

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS (continuação) Para o período terminado em 31 de Dezembro de 2019

Quantia escriturada no início do ano 10.441 9.293

Adições - 7.786

Depreciação (5.919) (6.638)

Quantia escriturada no final do ano 4.522 10.441

8. DÍVIDAS A RECEBER COMERCIAIS E OUTRAS

2019 2018

USD USD

Devedores por subscrições 156.402 245.311

Provisão por perda para o período actual (147.484) (56.883)

Devedores diversos 2.702 69.350

Saldo no final do ano 11.620 257.778

9. CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

2019 2018

USD USD

Cartão de crédito Mastercard Conta do mercado monetário

(4.083) 27.917 17.076 46.016 Numerário no banco Numerário disponível 1.714.027 204 1.492.848 2.305

Saldo no final do ano 1.738.065 1 558 245

Facilidades de crédito: Limite de cartão de crédito de 250.000 rands (17.670 dólares dos EUA) do Standard Bank of South Africa Limited.

Caução: Penhora de depósito à ordem de 362.832 rands (25.708 dólares dos EUA) do Standard Bank of South Africa Limited.

10. DÍVIDAS A PAGAR COMERCIAIS E OUTRAS

2019 2018

USD USD

Dívidas comerciais 508 3.387

PAYE & UIF* - 18.309

Saldo no final do ano 508 21.696

O Conselho de Administração considera a quantia escriturada de dívidas a pagar comerciais e outras como aproximação do justo valor.

11. PROVISÕES

Provisão para pagamento durante ausência:

2019 2018

USD USD

Saldo inicial 23.151 26.909

Ausência recebida - -

Provisão levantada/(divulgada) 8.816 (3.758)

Saldo no final do ano 31.967 23.151

*PAYE – Pay as you earn (Pague à medida que ganha)

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INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES

Para o período terminado em 31 de Dezembro de 2019

- - 21 - -

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS DETALHADA – SUBSÍDIO DO BANCO DE DESENVOLVIMENTO AFRICANO (BAD)

2019 2018 USD USD Receitas - 150.182 Subsídios - 150.182 Outro rendimento - -

Outras receitas: Juros - -

TOTAL DE SUBSÍDIOS - 150.182

Despesas operacionais - 150.182

Consultorias - 19.274

Formação e logística de seminários - 126.379

Materiais de escritório e serviços conexos - 4.529

Custo financeiro - -

DESPESA TOTAL - 150.182

EXCEDENTE/(DÉFICE) RELATIVAMENTE AO ANO - -

Subsídio diferido no início do ano - 62.944

Juros sobre a conta - 161

Subsídio concedido relativamente ao ano - 87.077

EXCEDENTE/(DÉFICE) RELATIVAMENTE AO ANO - -

Referências

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