• Nenhum resultado encontrado

ANÁLISES DAS ORIGENS DE POSSÍVEIS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS A PARTIR DE FALHAS CONSTRUTIVAS: ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE CARAUBAS/RN.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ANÁLISES DAS ORIGENS DE POSSÍVEIS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS A PARTIR DE FALHAS CONSTRUTIVAS: ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE CARAUBAS/RN."

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO - UFERSA CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE CARAÚBAS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Página 1/14

Trabalho de Conclusão de Curso (2019).

ANÁLISES DAS ORIGENS DE POSSÍVEIS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS A PARTIR DE FALHAS CONSTRUTIVAS: ESTUDO

DE CASO NA CIDADE DE CARAUBAS/RN.

João Miguel Rocha Neto¹, Carlos Vinicius Damaceno Bessa.

2

Resumo: Manifestações patológicas em obras de concreto armado estão associadas a falhas ocorridas durante a realização de uma ou mais etapas da construção, podendo surgir no início, durante ou após a conclusão da edificação, o então trabalho tem como objetivo analisar uma edificação de concreto armado na cidade de Caraúbas- RN verificando as origens de possíveis manifestações patológicas oriunda de falhas construtivas. A pesquisa constou de quatro visitas in loco durante o mês de março, com a finalidade de aferir e listar procedimentos incorretos da construção analisada, diante dos dados coletados foi montada uma tabela resumo onde foram estudadas as origens de tais problemas construtivos e os possíveis prognósticos de tais falhas. Diante desses resultados, contatou-se que a obra não possui qualquer tipo de projeto, os métodos empregados nos processos construtivos são baseados totalmente em conhecimentos empíricos e no desenvolver da obra foram utilizados materiais inadequados ou de maneira incorreta.

Palavra chaves: Patologia, Concreto armado, Vida útil, Prognóstico.

1. INTRODUÇÃO

Desde o início da civilização o homem vem utilizando materiais naturais como elementos constituintes da construção civil. Entretanto, com o passar dos anos, tem-se preocupado cada vez mais com a estabilidade e segurança das edificações e com o desenvolvimento de materiais, técnicas e métodos, consolidando cada vez mais a tecnologia das construções (SOUZA E RIPPER, 1998).

A durabilidade das estruturas de concreto armado depende de diferentes fatores ligados desde à fase de projeto, produção e caracterização dos insumos, preparação do concreto, execução da estrutura, manutenção e até mesmo o uso adequado das mesmas, visando sua integridade e que não se tenha problemas patológicos nas mesmas.

A ocorrência de um problema patológico está associada a falhas ocorridas durante a realização de uma ou mais etapas da construção, seja no projeto, na execução ou na utilização da edificação e podem manifestar-se após o início da obra, durante a realização, a fase de uso ou após anos de conclusão da obra. Essas manifestações que surgem na edificação, alteram diretamente a vida útil e a durabilidade do edifício e as suas causas podem ir do prejuízo estético até o colapso geral da estrutura.

O conhecimento detalhado do problema patológico, tomada de medidas preventivas na fase de projeto e cuidados adequados na execução são de fundamental importância para correção. Deve-se alertar que manifestações em obras de engenharia não está apenas relacionada ao seu usuário direto, mas sim a coletividade a qual se insere, devendo ser observado todos os impactos em que a obra esteja submetida, seja esses impactos provenientes de intemperes naturais ou devido a impactos gerados pelos próprios humanos.

É necessário então, identificar a origem em si dessas manifestações, para que se possa conhecer os reais erros de projeto, uso de materiais inadequados in loco e principalmente técnicas construtivas falhas no processo. Justifica ainda, o fato do reparo feito na obra em andamento torna-se mais eficiente que o diagnóstico na fase de utilização.

Nesse contexto o presente trabalho busca a apresentação do tema patologia nas estruturas de concreto armado devido a interferência das falhas construtivas, sejam ela por projeto execução ou projeto, buscando avaliar as condições impostas na obra e identificando possíveis erros e manifestações que podem surgir.

2. DESENVOLVIMENTO 2.1. Referencial teórico

2.1.1 Durabilidade e vida útil das edificações de concreto armado

O conceito de durabilidade mais difundido e aplicado atualmente é proposto pelo CEB-FIB MC-90 [2], que

faz algumas considerações para a obtenção de estruturas duráveis. Segundo o Código, “as estruturas de concreto

(2)

devem ser projetadas, construídas e operadas de tal forma que, sob condições ambientais esperadas, elas mantenham sua segurança, funcionalidade e a aparência aceitável durante um período de tempo, implícito ou explícito, sem requerer altos custos para manutenção e reparo”.

Tal definição pode ser acatada com a mais completa, por levar em consideração todos os aspectos relacionados à durabilidade durante a vida útil prevista das edificações, levando-se em consideração a ação do meio ambiente.

De maneira análoga, Neville [3], define que a durabilidade de uma dada estrutura de concreto está ligada ao seu desempenho contínuo satisfatório, para as finalidades as quais foi projetada, isto é, que manterá sua resistência e condições normais de serviço durante a vida útil especificada.

A durabilidade de uma obra em concreto armado, é consequência de um trabalho coordenado entre várias etapas, sendo elas:

• concepção e projeto estrutural;

• escolha adequada dos materiais que serão utilizados;

• execução correta das estruturas;

• utilização apropriada e manutenções preventivas.

Isoladamente, cada uma dessas etapas desempenha um papel de elevada importância no que se refere à durabilidade da estrutura, podendo a carência em uma delas influenciar negativamente na durabilidade das estruturas de concreto armado.

Tradicionalmente, a durabilidade de uma estrutura de concreto tem sido considerada através de regras implícitas, por intermédio de fatores como cobrimento mínimo, relação água/aglomerante máxima, limitação de abertura de fissuras, tipo de cimento, tipo de aditivo, etc. Estes valores são tomados a partir de pesquisas de laboratório ou de campo e lições oriundas da experiência prática. Os resultados que se tem obtido com este procedimento leva, em geral, a um grau satisfatório de durabilidade, mas com variações significativas (positivas ou negativas) devido à grande influência das condições reais do meio ambiente envolvente e do concreto real colocado nas peças estruturais [4].

O termo durabilidade apesar de ser usado de maneira corrente no dia a dia, é de difícil quantificação, levando assim ao surgimento do conceito de vida útil como um termo operacional que aborda de forma quantitativa a questão da durabilidade das estruturas [5]. Segundo a ASTM [6], vida útil é o período de tempo após a instalação de um material, componente ou sistema, em que as propriedades do mesmo ficam acima de valores mínimos aceitáveis.

A vida útil de uma estrutura de concreto depende de vários fatores, inclusive da importância da obra, motivo pelo qual não existe fixação de um valor mínimo explicitado na norma. Em obras de caráter provisório, transitório ou efêmero é tecnicamente recomendável adotar-se vida útil de projeto de pelo menos um ano [7].

De forma geral, a durabilidade de uma estrutura pode ser representada pela relação entre seu desempenho e tempo em que a mesma vai ser ou estar submetida, conforme pode ser observado na Figura 1, extraída do CEB [5]

e de Helene [8].

Figura 1. Fases do desempenho de uma estrutura durante a sua vida útil. (Adaptada do CEB [5] e HELENE [8])

No entanto, grandes dificuldades apresentam-se ao se projetar uma estrutura visando um período de vida útil

pré-estabelecido. Estas dificuldades inviabilizam um rigor técnico para os projetos mais comuns, de modo que é

(3)

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO - UFERSA CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE CARAÚBAS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Página 3/14

Trabalho de Conclusão de Curso (2019).

preferível procurar se manter em níveis mais realistas a técnica de projetar [9].

Segundo Helene [7], a introdução da durabilidade no projeto das estruturas de concreto pode ser efetuada, em princípio, através de um dos seguintes procedimentos de espectro amplo:

a) Com base nas experiências anteriores;

b) Com base em ensaios acelerados;

c) Através de métodos deterministas, baseados nos mecanismos de transporte;

d) Através de métodos estocásticos ou probabilistas.

O procedimento básico para análise inclui a identificação das informações necessárias para definição do estudo, a seleção ou desenvolvimento de procedimentos de ensaio, realização de ensaios, interpretação de dados e relatório dos resultados [10].

Por fim, Helene [7] observa, que o conceito de vida útil inclui qualquer tipo ou natureza de manutenção, ou seja, todos os serviços de manutenção previstos no projeto estrutural e previamente acordados com o proprietário e registrados na documentação de projeto estrutural, deverão ser executados durante o transcorrer da vida útil da estrutura prevista em projeto, garantindo assim, a sua qualidade e integridade.

2.1.2 Etapas de ocorrência das incidências das manifestações

Os processos que causam a deterioração do concreto podem ser agrupados, de acordo com sua natureza, em mecânicos, físicos, químicos, biológicos e eletromagnéticos. Na realidade a deterioração do concreto ocorre muitas vezes como resultado de uma combinação de diferentes fatores externos e internos.

Para Piancastelli [11], sendo o concreto armado, um material não inerte, ele está sujeita a alterações, ao longo do tempo, devido a interações entre seus elementos constitutivos (cimento, areia, brita, água e aço), interações entre esses e agentes externos (ácidos, bases, sais, gases e outros) e com materiais que lhe são adicionados (aditivos e adições minerais).

Muitas vezes, dessas interações resultam anomalias que podem comprometer o desempenho da estrutura, provocar efeitos estéticos indesejáveis, ou causar desconforto psicológico nos usuários. Portanto, saúde das estruturas pode ser entendida como a capacidade de elas desempenharem as funções para as quais foram idealizadas

As enfermidades podem surgir com a estrutura ou serem adquiridas ao longo de sua vida, devido à ação direta de inúmeros agentes externos ou fenômenos físicos (choques, terremotos, incêndios, enchentes, explosões, recalques, variações de temperatura, etc.). Para que uma enfermidade seja perfeita e completamente diagnosticada, é necessário que se conheça suas formas de manifestação, os processos de surgimento, os agentes desencadeadores desses processos e em que etapa da vida da estrutura foi criada a predisposição a esses agentes.

No Brasil, segundo Freire [12], as falhas de projeto contribuem com 40% das origens das manifestações patológicas em edificações, seguidos pelo processo executivo com 28%, problemas envolvendo materiais com 18%, utilização das instalações com 10% e planejamento da obra com 4%.

Figura 2. Origem das manifestações patológicas Freire [12].

2.1.2.1 Patologias devido a erros de projeto

Segundo Freire [12] são frequentes casos em que as patologias surgem nas etapas iniciais do projeto. Escolha equivocada dos métodos de cálculo, inconsistência na avaliação da resistência do solo, incompatibilização entre projetos estruturais e arquitetônicos, materiais especificados inadequadamente, detalhamentos escassos ou

40%

28%

18%

10% 4%

PROJETO EXECUÇÃO MATERIAIS USO PLANEJAMNETO

Origem das manifestações

patológicas

(4)

equivocados, impossibilidade de execução de certos detalhamentos, ausência de padronização das representações e dimensionamento equivocado são origens frequentes de patologias.

Ainda segundo Freire [12], tais patologias dificilmente são consertadas no canteiro de obras e acabam repercutindo durante toda a vida da edificação. Diante de tal problemática, Bertezini [13] afirma que a redução das falhas na fase de projeto dos edifícios habitacionais de interesse social apresenta potencial diminuição do custo de manutenção destes edifícios.

2.1.2.2 Patologias devido a erros da execução

Segundo Souza e Ripper [1], a etapa de execução da obra deve se iniciar apenas após a conclusão de todos os projetos e após um planejamento cuidadoso das etapas de execução. Porém, são raros os casos em que a execução se inicia só após a conclusão dos projetos, originando desta forma, várias adaptações ou modificações de grandes impactos durante a execução, que infelizmente culminam em uma quantidade significativa de manifestações patológicas.

Alguns processos, apesar da evolução da tecnologia, possuem tempos que devem ser respeitados. O concreto, por exemplo, possui um tempo adequado de desforma e cura antes de se aplicar carregamentos [14]. O desrespeito a estes tempos mínimos pode trazer problemas de revestimentos, estruturas, infiltrações, vazamentos, transtornos no canteiro e até mesmo colocar os operários em risco.

Souza e Ripper [1] continuam afirmando que durante a execução da obra, falhas das mais diversas naturezas podem culminar com manifestações patológicas futuras: falta de capacitação profissional, falta de condições adequadas de trabalho, inexistência de qualidade de execução, irresponsabilidade técnica e até sabotagem.

2.1.2.3 Patologias decorrentes dos materiais

A carência de normatização de uma série de materiais, aliada a uma ausência de fiscalização dos órgãos responsáveis, deixam a indústria da construção civil desprovida de um padrão de qualidade destes materiais, onde os próprios fabricantes, com intuito de reduzir os custos de produção e ofertar com preços mais competitivo mantendo margens de lucro, acabam por reduzir qualidade na linha de produção.

Souza e Ripper [1], afirmam que a construção civil está muito vulnerável a qualidade e evolução técnica da indústria de materiais e componentes, pois existe uma grande dificuldade na interação entre estas indústrias e a canteiro de obras.

Poucos fabricantes investem em pesquisas para compatibilizar as exigências técnicas e funcionais dos usuários, muitas vezes, novos produtos não são adequadamente avaliados visando verificar seus requisitos de desempenho [1].

2.1.2.4 Patologias decorrentes da utilização e/ou manutenção inadequada

Piancastelli [15] afirma que a utilização inadequada da estrutura ocorre por diversos fatores, dentre os quais podemos citar sobrecarga na estrutura em função da utilização para fins diferentes daqueles para os quais as estruturas foram concebidas, alterações estruturais indevidas, limpeza com utilização de produtos agressivos ao concreto armado ou mesmo a ausência de limpeza (depósitos de fuligem, fungos, derramamentos acidentais de produtos agressivos, etc.), não execução de manutenção básica, ausência de inspeções periódicas para a detecção de sintomas patológicos e adiamento de operações de reparo, recuperação ou reforço.

Mesmo que não sejam geradas patologias nas etapas anteriores, e que a etapa de execução tenha sido executada com materiais de qualidade e com a metodologia correta, as edificações podem apresentar manifestações patológicas devido à utilização errônea ou pela falta de um programa de manutenção adequado, segundo Souza e Ripper [1], esta utilização inadequada tem origem de fatores como o desconhecimento técnico, incompetência, nos desleixo com as edificações e em problemas econômicos.

Já ficou claro que uma estrutura deve ser edificada seguindo todas as premissas a qual a mesma ira ser solicitada, devendo ela está preparada para suporta-las mantendo sua integridade, mas deve-se ressaltar a importância do tipo e da maneira a qual os indivíduos iram utilizar tal edificação. Estes devem estar cientes de todas as propriedades da edificação e seguir todas as recomendações estabelecidas em projeto, para que não se venha a ter uma utilização inadequada acarretando problemas patológicos na mesma.

Freire [12] afirma que muitas destas patologias geradas durante a utilização da edificação poderiam ser evitadas se as construtoras elaborassem um manual de manutenção a ser entregue antes da ocupação da edificação. Este manual detalharia os cuidados a serem tomados e as ações necessárias durante o tempo de vida útil da edificação.

2.1.3 Manifestações patológicas nas estruturas de concreto armado

(5)

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO - UFERSA CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE CARAÚBAS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Trabalho de Conclusão de Curso (2019).

Página 5/14

Por muito tempo o concreto foi considerado um material extremamente durável, devido a algumas obras muito antigas ainda encontrarem-se em bom estado, porém a deterioração precoce de estruturas recentes remete aos porquês das patologias do concreto [16].

Entende-se por patologia do concreto armado a ciência que estuda os sintomas, mecanismos, causas e origens dos problemas patológicos encontrados nas estruturas de concreto armado. Lembrando que para um dano qualquer, existe a possiblidade de vários fatores serem responsáveis. Estes danos podem vir apenas a causar incômodos para aqueles que irão utilizar a obra segundo o fim para que foi feita, tais como pequenas infiltrações até grandes problemas que podem levar a estrutura ao colapso [8].

O emprego de estruturas de concreto armado em edificações trata-se de um processo feito praticamente manual, onde sua matéria prima é trazida até o canteiro de obras e passada por diversas equipes e profissionais de forma a se obter uma estrutura final de acordo com o projeto na qual se dimensionou determinada edificação. Juntamente deste processo quase que artesanal, pode-se destacar as mais variadas etapas e profissionais envolvidos no processo de concepção de estruturas de concreto e o enorme crescimento na complexidade das obras. Tanto esses como outros fatores juntos, justificam a grande quantidade de problemas encontrados em obras desta natureza [17].

2.1.3.1 Sintomas

A sintomologia é uma reação das estruturas a um efeito anormal. Esta reação surge na forma de sinais externos que muitas vezes nos permite detectar de imediato qual o problema [18]. Silva [19] reforça que se enxerga em uma vistoria de uma edificação são as manifestações patológicas, ou seja, os sintomas que a edificação apresenta.

SIEMES et al. [20] afirma que a deterioração das estruturas de concreto pode estar relacionada às seguintes causas: corrosão nas armaduras; ataques químicos (águas contaminadas, carbonatação, sulfatos e cloro); efeitos físico-químicos (reação álcalis- agregados) e efeito de gelo e degelo.

Olivari [21] catalogou os sintomas das estruturas e as respectivas descrições das problemáticas que acarretaram o aparecimento de tais sintomas na Tabela 1.

Tabela 1. Principais sintomas de manifestações patológicas.

SINTOMAS DESCRIÇÃO

Esmagamento do concreto; Ocorre geralmente devido à falta de armadura suficiente para resistir as solicitações.

Carbonatação;

Inicia-se na superfície, formando uma frente de carbonatação de pH mais ácido, que vai em direção ao centro,

podendo causar a despassivação do aço.

Corrosão da Armadura;

Interação destrutiva, ocasionada por um mecanismo eletroquímico em presença de umidade, que forma uma

película de eletrólito nas barras.

Fissuras ou trincas em elementos estruturais e alvenarias;

Seccionamento da superfície ou seção de um componente provocado por tensões normais ou tangenciais que geram

aberturas capilares; podem ser ativas ou passivas.

Desagregação do concreto;

É a separação física de placas de concreto com perda da função ligante. Pode ser causada por fissuração, movimentação de fôrmas, corrosão, calcinação ou ataque

biológico.

Ruptura do concreto;

Causadas geralmente por uso concreto de resistência inadequada, armaduras insuficientes, sobrecargas excedentes e

recalques.

Retração do concreto

A retração do concreto é a diminuição do seu volume, geralmente motivada pela eliminação da água contida em seu

interior (exsudação)

Retração da argamassa

É um fenômeno de contração volumétrico na argamassa em seu estado fresco que ocorre principalmente devido à perda de água de amassamento para a base, por efeito de

sucção.

Percolação de água; É o movimento da água do solo, que ocorre por ascensão

capilar e pode provocar ruptura de canalizações.

(6)

Manchas, trincas e descolamento de revestimento em fachadas;

Manchas são geralmente eflorescências, um efeito secundário das infiltrações; Trincas são fissuras com aberturas

de 0,6 a 1,5 mm;

O descolamento ocorre devido à falta de aderência entre os materiais.

Fonte: Adaptado de Olivari [21], Souza; Ripper [1].

2.1.3.1 Causas e Origem

Souza E Ripper [1] fala da importância de se analisar uma estrutura de concreto "doente", pois é necessária entender- se o porquê do surgimento e do desenvolvimento da doença, com a finalidade de esclarecer as causas, antes da prescrição e consequentemente aplicação do remédio necessário para sanar a doença. Sendo assim, indispensável conhecer as origens da deterioração, não apenas para que se possa dar continuidade aos reparos obrigatórios, mas também para se garantir que, após a estrutura seja reparada, não volte a se deteriorar.

Os agentes causadores dos problemas patológicos podem ser vários: cargas, variação da umidade, variações térmicas intrínsecas e extrínsecas ao concreto, agentes biológicos, incompatibilidade de materiais, agentes atmosféricos e outros [22].

Olivari [21] catalogou as causas das manifestações estruturas de concreto e suas descrições, tais resultados estão dispostos na Tabela 2.

Tabela 2. Causas das manifestações patológicas

CAUSAS DESCRIÇÃO

Recalque das fundações; Uma edificação sofre um rebaixamento devido ao adensamento do solo sob sua fundação.

Movimentação térmica; Materiais de diferentes coeficientes de dilatação;

peças expostas a um gradiente de temperatura; exposição em um certo tempo a diferentes valores de temperatura;

Sobrecargas ou acumulo de tensões; Excesso de carga não prevista em projeto;

Caixa d’água extra, modificações e reformas sem acompanhamento correto.

Retração do cimento; Redução de volume que ocorre na massa de concreto, causada principalmente pela saída de água por exsudação.

Carbonatação;

O dióxido de carbono entra nos poros do concreto, dilui-se na umidade presente na estrutura e forma o composto chamado ácido carbônico, que causa queda do pH e diminui a proteção de armaduras.

Expansão de armadura (corrosão); Interação destrutiva, ocasionada por um mecanismo eletroquímico em presença de umidade, que forma uma película de eletrólito nas barras.

Reações químicas; Reações com íons de cloreto ou sulfatos;

Álcali- agregado (expansiva);

Excesso de deformação das peças estruturais;

Falhas no transporte no lançamento e no adensamento do concreto;

Inadequação de fôrmas e escoramentos;

Deficiência de armaduras.

Fonte: Adaptado de Olivari [21].

Cabe ressaltar que a identificação da origem do problema permite também identificar, para fins judiciais, quem cometeu a falha. Assim, se o problema teve origem na fase de projeto, o projetista falhou; quando a origem está na qualidade do material, o fabricante errou; se na etapa de execução. trata-se de falha na mão-de-obra e a fiscalização ou a construtora foram omissos; se na etapa de uso, a falha é da operação e manutenção [22].

2.1.3.4 Investigação visual

Castro [23], explica que a inspeção visual é uma etapa imprescindível para estabelecer os agentes patológicos que atuam na estrutura danificando-a, e ainda, quando as manifestações patológicas estão perfeitamente nítidas não se há necessidade de fazer inspeções mais aprofundadas, visto que o diagnóstico já está concluído. Castro [23]

ainda relata que durante a inspeção, para a elaboração de diagnóstico com a determinação das possíveis causas de

(7)

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO - UFERSA CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE CARAÚBAS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Página 7/14

Trabalho de Conclusão de Curso (2019).

dano e dos fatores que influenciam os danos, podem ser necessários, além da inspeção visual, alguns ensaios que possam orientar para um diagnóstico mais preciso.

De acordo com Bertolini [24], a primeira etapa da inspeção tem como função a caracterização das condições das estruturas e fornece indicadores úteis para a especificação preliminar do fenômeno em sua manifestação externa. Ou seja, determinar quais possíveis manifestações estão ocorrendo naquele determinado momento, porém ela se limita aos acontecimentos externos a estrutura. Por outro lado, na segunda fase da inspeção, o principal objetivo é fazer uma análise mais minuciosa quando necessária, onde geralmente são conhecidos na engenharia como ensaios, sendo previstos os danos e até que ponto esses danos podem comprometer o funcionamento das estruturas.

As anomalias nas estruturas de concreto geralmente se manifestam de forma bem característica, permitindo assim que um profissional experiente possa deduzir qual a natureza, a origem e os mecanismos envolvidos, bem como as prováveis consequências [25].

2.1.3.5 Diagnostico e Prognostico

De acordo com Helene [22] um bom diagnóstico só é completo com prognostico da questão, ou seja, algumas avaliações sobre os efeitos do problema no comportamento geral da estrutura. Com isso, geralmente se separa as considerações em dois tipos: as que afetam as condições de segurança da estrutura (associadas ao estado limite último) e as que comprometem as condições de higiene, estética e etc., ou seja, denominadas condições de serviço e funcionalidade da construção (associados ao estado limite de utilização).

Souza e Ripper [1] discutem de forma sucinta que todo o estudo da estrutura deve conter: exame visual do desgaste e de seu meio ambiente; ensaios locais, rápidos e simples; estudos de laboratório; consultas quanto à concepção da estrutura (conversa com os autores do projeto, estudo dos projetos), quanto à execução (as anotações de canteiro, atas de reuniões de obra, documentos diversos e correspondências disponíveis) e também quanto a sua utilização; Todas as informações devem agregar a maior quantidade de indicadores possíveis para depois separar o que realmente é crucial, para se fazer o diagnóstico.

Continuando a explanação, Souza e Ripper [1] afirmam que a metodologia a ser usada para perícia de uma edificação é dividida em três etapas fases: levantamento dos dados; análise; e diagnóstico. A primeira é bastante complexa e requer o cuidado de ser feita por um profissional com experiência. Na segunda o engenheiro deve compreender como funcionam e se comportam a estrutura, o surgimento e o desenvolvimento dos sintomas patológicos. A última fase, a do diagnostico, cabe ao analista uma infinidade de desfechos, inclusive um bem critico como a demolição da obra, uma vez que seja inviável a reparação dos danos.

Após a definição do diagnóstico e antes da escolha da conduta a ser seguida, o patologista deve levantar hipóteses sobre a evolução futura do problema, o prognóstico. Em função desse prognóstico, o especialista define o objetivo da intervenção, que poderá ser: Erradicar a enfermidade; impedir ou controlar sua evolução, não intervir;

estimar o tempo de vida da estrutura; limitar sua utilização; indicar sua demolição [26].

2.2 Metodologia

Inicialmente, foi realizado um levantamento bibliográfico a fim de ocasionar uma fundamentação científica e de orientar o pesquisador no campo, assim como auxiliar na escolha do método a ser utilizado para o desenvolvimento da pesquisa. Foi utilizado consultas bibliográficas através de livros, artigos, revistas, monografias, teses, dissertações, normas regulamentadoras e materiais publicados na internet. A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos.

A técnica utilizada na pesquisa, se trata de um estudo de caso, pois exige do pesquisador uma série de habilidades como a capacidade de fazer perguntas; ser um bom ouvinte; ser adaptável e flexível; ter plena noção das questões que estão sendo estudadas e ser imparcial em relação a noções preconcebidas, o que torna esse método um dos mais árduos de pesquisa[ 27].

O método utilizado na pesquisa é qualitativo, pois através dele é possível qualificar em que fases do processo construtivo possam ter ocorridos erros para os surgimentos das manifestações patológicas. O conceito de pesquisa qualitativa é composto de cinco características básicas que configuram esse tipo de estudo: ambiente natural, dados descritivos, atenção com o processo, preocupação com o significado e processo de análise indutivo [28].

A obra analisada, encontra-se na cidade de Caraúbas/RN, localizada a 300Km da capital Natal. Com área total de 1600 m² e área construída de 729,99 m², a obra é do tipo galpão com cobertura metálica onde será instalada uma indústria química voltada à fabricação de produtos de limpeza. A mesma possui 30 metros de comprimento e 20 metros de largura (Figura 3).

A obra possui a planta baixa e planta de situação, porém os demais projetos como, projeto estrutural, projeto

hidráulico e projeto elétrico não foram feitos. A pesquisa constou de quatro visitas in loco durante o mês de março,

(8)

com a finalidade de aferir e listar procedimentos incorretos da construção, processos estes que futuramente tendem a gerar problemas patológicos e que por sua vez acarretaram custos adicionais para a construção.

Para análise dos dados foram feitos registros fotográficos durante as visitas e acompanhamento do dia a dia da construção, observando-se todos os métodos construtivos empregados e desempenhados pelos operários que lá trabalhavam. Após essa coleta de dados, foi realizado a analise dos mesmos com o intuito de listar quais os erros existentes e o que os mesmos podem acarretar para a obra.

2.3 Resultados e Discussões

Apresenta-se a seguir os principais resultados obtidos nas vistorias realizadas na obra, evidenciando quais as problemáticas encontradas e as consequências que estas podem acarretar.

2.3.1 Problemas relacionado a falta de projetos

A utilização e confecção de projetos para qualquer obra é de essencial importância. A falta dessa ferramenta pode causar déficit técnico-financeiro e gerar muitos danos futuros como o aparecimento de recalques diferencias, sub ou superdimensionamento estrutural, escolha equivocada das áreas de aço, aparecimento de fissuras, trincas, problemas de curtos elétricos (no caso da falta de projetos elétricos) e dentre outros inúmeros problemas patológicos.

A edificação analisada é totalmente desprovida de projetos estrutural e complementares, a mesma só possui o projeto arquitetônico com a planta baixa, alguns cortes e uma planta de situação desta forma, sem qualquer projeto corretamente desenvolvido a ser seguido, é observado o emprego de técnicas construtivas erronias e dimensionamentos totalmente empíricos, podendo estes futuramente gerar manifestações patológicas.

A Figura 3 mostra um dos projetos cedidos pela empresa, projeto esse, que também já foi alterado durante o início da edificação.

Figura 3. Planta Baixa. Autoria própria, 2019.

2.3.2 Problemas relacionados ao uso de materiais inadequados

A escolha de matérias de uma determinada obra é uma fase crucial no processo construtivo. É nessa fase que são definidos os matérias a serem empregados, portanto, deve-se se escolher matérias que tenham características e prioridades coerentes com suas finalidades, visando seu máximo desempenho sem perder sua integridade, e que os mesmo mantenham sua harmonização com os demais materiais e/ou componentes da edificação, evitando assim futuras manifestações.

A Tabela 3, mostra os possíveis erros encontrados diante das escolhas erradas de matérias a serem empregados

no método construtivo e devidamente comentados quando relacionado a suas possíveis consequências futuras.

(9)

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO - UFERSA CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE CARAÚBAS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Página 9/14

Trabalho de Conclusão de Curso (2019).

Tabela 3. Problemas encontrados devido ao uso de materiais inadequados.

Imagem Problema detectado Prognostico de futuras manifestações

Utilização de material com índice de

oxidação

O material quando usado pode gerar problemas patológicos relacionados a oxidação da barra devido ao contato com a

humidade, gerando fissuras no concreto.

Utilização de material argiloso (ARISCO)

Utilização de material inadequado rico em presença de sais que ao reagir com a água

podem ocasionar eflorescência.

Água acondicionada em local insalubre e

inapropriado.

A água quando impura pode ocasionar problemas quando misturada com o cimento para fazer o concreto ou até mesma a argamassa, a mesma pode conter

presença de elementos químicos que ao entrar em contato com o outros materiais

podem gerar reações químicas que futuramente venham a danificar o concreto

ou até mesmo interferir na sua funcionalidade.

Utilização de material inadequado para produção de escoras e

formas.

Produção de escoras inadequadas que podem acarretar deformações indesejadas

as estruturas concretadas.

Uso de escoras inapropriadas

O escoramento inadequado tende a acarretar deformações indesejadas as estruturas concretadas, influenciando de maneira

negativa na sua funcionalidade e futuramente, por meio dessas deformações, podem ser originadas fissuras nas estruturas.

Fonte: autor, 2019.

(10)

2.3.2 Problemas relacionados ao emprego equivocado de técnicas construtivas

Técnicas construtivas baseadas no conhecimento empírico se mostraram alarmante em meio a obra analisada, os operários usavam apenas de conhecimento adquiridos em obras antigas ou na sua vivência na construção civil para tomar decisões e desempenhar os processos construtivos, deixando de lado toda e qualquer normatização e as devidas técnicas a serem empregadas, fazendo com que dessa maneira, a edificação torne-se um meio propício para futuras manifestações patológicas.

Na Tabela 4 foram listados alguns problemas relacionados ao emprego equivocado de técnicas construtivas encontrados na obra analisada e suas possíveis consequências com o passar do tempo.

Tabela 4. Problemas relacionados ao emprego equivocado de técnicas construtivas.

Imagem Problema detectado Prognostico de futuras

manifestações

Deformação excessiva da Verga devida e falta de escoramento adequado ou

formamento inadequado.

Aparecimento de fissuras ao longo das aberturas podendo

danificar as esquadrias.

Ausência de contra vergas nos espaços das esquadrias.

Aparecimento de fissuras tendendo a possuir inclinação de

45° ao longo do espaço.

Formamento inadequado.

Problemas relacionados a segregação do concreto (bicheira),

problemas quanto a excentricidade já que um pilar não

vai coincidir com o outro, aparecimento de bolões de concreto e adição de custos na

hora de realizar o reboco dos mesmos.

Execução da laje desprovida de projetos.

Aparecimento de Fissuras.

Durabilidade dafinicada através

de ELS e ELU.

(11)

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO - UFERSA CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE CARAÚBAS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Página11/14

Trabalho de Conclusão de Curso (2019).

Processo de formamento inadequado (abafamento).

Devido a utilização desse método e ao comportamento de deformação no conjunto e viga e

alvenaria, existe a possibilidade do aparecimento de fissuras verticais ao longo da vedação.

Erro no espaçamento entre barras e má formação do

pilar.

Devido a redução da área efetiva de concreto do pilar o mesmo poderá trabalhar com sobrecargas, fazendo surgir fissuras horizontais

e verticais ao longo do pilar.

Fonte: AUTOR,2019.

3. CONCLUSÃO

Conclui-se que através da pesquisa que os erros encontrados são determinantes para possíveis aparecimentos de manifestações patológicas nas edificações. A trajetória do estudo com a coleta e análise dos dados aponta que o objetivo foi alcançado, tendo em vista que foi possível diagnosticar as possíveis origens das manifestações patológicas presentes no local de estudo, bem como orientar a prioridade de manutenção para melhor conservação da edificação.

As práticas construtivas de execução foram as técnicas com mais possíveis origens de manifestação, tendo fotos que podem comprometer até a segurança da edificação.

Afirma-se também que a ausência de projetos é determinante para possíveis fatores de manifestações. A falta de projeto estrutural não norteia a execução da obra e gera diversas fontes de erro na edificação.

Foi constatado que os materiais utilizados prejudicam diretamente os elementos formados por eles e geram conflitos também na execução da obra.

São necessários mais estudos na área e também uma interferência interna nessa fase da obra para que não agrave a situação.

REFERÊCIAS

[1] SOUZA, Vicente Custódio; RIPPER, Thomaz. Patologia, Recuperação e Reforço De Estruturas De Concreto.

São Paulo: PINI, 1998. 262p.

[2] COMITE EURO-INTERNATIONAL DU BETON. CEB-FIP Model Code 1990 Design Code. Bulletin D’Information nº 203. Suíça, 1993.

[3] NEVILLE, A., (2001). Consideration of durability of concrete structures: past, present and future. Materials and Structures. v.34, n. 236, p. 114-118.

[4] ISAIA, G. C., (2001). Durabilidade do concreto ou das estruturas de concreto Reflexões sobre o tema.

WORKSHOP SOBRE DURABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES. Novembro. São José dos Campos.

[5] ROSTAM, 1994COMITE EURO-INTERNATIONAL DU BETON. Durable Concrete Structures. Bulletin

D’Information nº 183. Suíça, 1992.

(12)

[6] AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. Standard Recommended Practice for

Developing Short-Term Accelerated Test for Prediction of the Service Life Building Components and Materials.

E 632-82 Philadelphia, 1982.

[7] HELENE, P., (2001). Introdução da vida útil no projeto das estruturas de concreto NB/2001. WORKSHOP SOBRE DURABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES. Novembro. São José dos Campos.

[8] HELENE, P. Manual para Reparo, Reforço e Proteção de Estruturas de Concreto. PINI, 2ª ed. São Paulo, 1992. 213 p.

[9] REZENDE, L. V. S. ET ALL, (1996). Resistência do concreto dosado em central - classificação e aspectos de durabilidade. CONGRESSO TÉCNICO-CIENTÍFICO DE ENGENHARIA CIVIL. Abril. Florianópolis.

[10] JOHN, V. M. ET ALL, (2001). Durabilidade e sustentabilidade: desafios para a construção civil brasileira.

WORKSHOP SOBRE DURABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES. Novembro. São José dos Campos.

[11] PIANCASTELLI, E. M. Patologia, Recuperação e Reforço de Estruturas de Concreto Armado. Apostila para Curso de Extensão, Ed. Depto. Estruturas da Escola de Engenharia da UFRG, Belo Horizonte, 1997.

[12] FREIRE, Altair. Patologia nas Edificações Públicas do Estado do Paraná: Estudo de Caso da Unidade Escolar Padrão 023 da Superintendência de Desenvolvimento Escolar – SUDE. 2010. 41 f. Monografia (Especialização em Construção de Obras Públicas) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2010.

[13] BERTEZINI, Ana Luisa. Métodos de Avaliação do Processo de Projeto de Arquitetura na Construção de Edifícios Sob a Ótica da Gestão da Qualidade. 2006. 208 f. Dissertação (Mestre em Engenharia) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

[14] NAKAMURA, Juliana. Qual é o limite? Revista Téchne, São Paulo, v. 1, n. 160, jul. 2010.

[15] PIANCASTELLI, E.M. Patologia e terapia das estruturas – uma visão global. Belo Horizonte: UFMG, 2005. 30p. Disponível em http://www.demc.ufmg.br/elvio/5reforoco.pdf.

[16] BRANDÃO, A.M.S; PINHEIRO, L.M. Qualidade e durabilidade de estruturas de concreto armado:

aspectos relativos ao projeto. Dissertação (Mestrado), Escola de Engenharia de São Carlos – Universidade de São Paulo, São Carlos, 1998.

[17] ROCHA, Bruno dos Santos. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS E AVALIAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO. 2015. 63 f. Monografia (Especialização) - Curso de Especialização em Construção Civil, Departamento de Engenharia de Materiais e Construção, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2015.

[18] GARCIA, Cilene de Cassia. Incidências Patológicas no Subsistema Estrutura de Edifícios Habitacionais na Região de São Carlos/SP. 1999. 295 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ciências e Engenharia dos Materiais, Universidade de São Paulo, São Carlos, 1999.

[19] SILVA, Fernando Benigno da et al. Patologia das construções: uma especialidade na engenharia civil. Téchne, [s.i.], v. 174, n. 19, p.1-10, set. 2011.

[20] SIEMES, A.J.M., VROUWENVELDER, A.C.W.M., VAN DEN BEUKEL, A. Durability of building: a reability analysis. Heron, v. 30, n. 3, 1985.

[21] OLIVARI, Giorgio. Patologia, Tratamento e Reforço de Estruturas de Concreto do Metrô de São Paulo.

Defesa – trabalho de conclusão de cusrso, graduação em engenharia civil, projeto de pesquisa, dissertação, São Paulo: Universidade Anhembi Morumbi. 2003. 95p.

[22] HELENE, Paulo R. L. Manual de reabilitação de Estruturas de Concreto: Reparo, Reforço e Proteção. São Paulo: Red Rehabilitar, editores, 2003.

[23] CASTRO, L. Materiais de construção – Patologia das Edificações 2. São Paulo, Centro de Eventos-Amostra Científica. 1994.

[24] BERTOLINI, L. Materiais de Construção - Patologia, Reabilitação e Prevenção. São Paulo, Oficina de Textos, CIDADE. 2014.

[25] KLIMPEL, E. C.; SANTOS, P. R. C. Levantamento das manifestações patológicas presentes em unidades do conjunto habitacional Moradias Monteiro Lobato. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialista em Patologia nas Obras Civis) – Instituto IDD, Curitiba, 2010, 98p.

[26] LAPA, J. S. Patologia, Recuperação e Reparo das Estruturas de Concreto: Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG, 2008. Monografia (Especialização em Construção Civil) – Universidade Federal de Minas Gerais, 2008

[27] YIN, Roberto K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookmam, 2001. 205 p.

[28] BOGDAN, R.C.; BIKLEN, S.K. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos

métodos. 12.ed. Porto: Porto, 2003. 335 p.

(13)

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO - UFERSA CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE CARAÚBAS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Página13/14

Trabalho de Conclusão de Curso (2019).

©Todos os direitos estão reservados à Universidade Federal Rural do Semi-Árido.O conteúdo

desta obra é de inteira responsabilidade do (a) autor (a), sendo o mesmo, passível de sanções

administrativas ou penais, caso sejam infringidas as leis que regulamentam a Propriedade

Intelectual, respectivamente, Patentes: Lei nº 9.279/1996, e Direitos Autorais: Lei nº

9.610/1998. O conteúdo desta obra tornar-se-á de domínio público após a data de defesa e

homologação da sua respectiva ata, exceto as pesquisas que estejam vinculas ao processo de

patenteamento. Esta investigação será base literária para novas pesquisas, desde que a obra e

seu (a) respectivo (a) autor (a) seja devidamente citado e mencionado os seus créditos

bibliográficos.

(14)

Setor de Informação e Referência

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca Central Orlando Teixeira (BCOT)

Setor de Informação e Referência (SIR)

Bibliotecário-Documentalista

Nome do profissional, Bib. Me. (CRB-15/10.000)

Referências

Documentos relacionados

Promovido pelo Sindifisco Nacio- nal em parceria com o Mosap (Mo- vimento Nacional de Aposentados e Pensionistas), o Encontro ocorreu no dia 20 de março, data em que também

Laranja umbigo: De ótima qualidade, frescos, compactos e firmes, isentos de sujidades, tamanho e coloração uniforme, sem lesões com origem de rachaduras e

Desta forma alcançou-se o objetivo da pesquisa de adquirir o conhecimento matemático, científico e tecnológico necessário para desenvolver sistemas de determinação de

- Se o estagiário, ou alguém com contacto direto, tiver sintomas sugestivos de infeção respiratória (febre, tosse, expetoração e/ou falta de ar) NÃO DEVE frequentar

OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS CÓDIGO

Se você vai para o mundo da fantasia e não está consciente de que está lá, você está se alienando da realidade (fugindo da realidade), você não está no aqui e

Após a colheita, normalmente é necessário aguar- dar alguns dias, cerca de 10 a 15 dias dependendo da cultivar e das condições meteorológicas, para que a pele dos tubérculos continue

Inicialmente foi analisada a estratégia utilizada para parar de fumar e os participantes descreveram como foi feita à parada de fumar, se por via de algum