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Atualização. OBS: As páginas citadas são referentes à 6 a edição da obra.

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Atualização

OBS: As páginas citadas são referentes à 6

a

edição da obra.

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Pág. 40. Segunda coluna – Crime a prazo

No exemplo colocar inciso II, ao invés de I

Página 118.

Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). concedeu, durante sessão extraordinária realizada no dia 27 de junho de 2012, o Habeas Corpus (HC) no 111840 e declarou, incidentalmente, a inconstitucionalidade do § 1o do art. 2o da Lei no 8.072/90, com redação dada pela Lei no 11.464/2007, o qual prevê que a pena por crime de tráfico será cumprida, inicialmente, em regime fechado.

No que diz respeito aos fatos praticados anteriormente à entrada em vigor da Lei no 11.464/2007, o Supremo Tribunal Federal editou a Súmula Vinculante no 26, publicada no DJe de 23/12/2009, que diz:

Súmula Vinculante no 26. Para efeito de progressão de regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou equiparado, o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2o da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e subjetivos do benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realização de exame criminológico.

Pág. 129. Inserir texto apos jurisprudência da segunda coluna

Em 13 de agosto de 2012, foi publicada no DJe a Súmula no 493 do STJ, que diz:

Súmula 493. É inadmissível a fixação de pena substitutiva (art. 44 do CP) como condição especial ao regime aberto.

Página 143. Penúltima linha da primeira coluna

Substituir o art. 43 pelo art. 44.

Pág. 144. Substituição da pena e Tráfico de Droga

Diz o § 4o do art. 33 da Lei no 11.343, de 23 de agosto de 2006, verbis:

§ 4o Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons

antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.

Em 15 de fevereiro de 2012, o Senado Federal, por meio da Resolução no 05, suspendeu a execução da expressão “vedada a conversão em penas restritivas de direitos” do § 4o do art. 33 da Lei no 11.343, de 23 de agosto de 2006, declarada inconstitucional, por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal, nos autos do Habeas Corpus no 97.256/RS.

Pág. 223. Nova redação do art. 91

Art. 91. São efeitos da condenação:

(Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) I – tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime;

(Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) II – a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé:

(Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito;

b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.

§ 1o Poderá ser decretada a perda de bens ou valores equivalentes ao produto ou proveito do crime quando estes não forem encontrados ou quando se localizarem no exterior.

(Incluído pela Lei no 12.694, de 2012)

§ 2o Na hipótese do § 1o, as medidas assecuratórias previstas na legislação processual poderão abranger bens ou valores equivalentes do investigado ou acusado para posterior decretação de perda.

(Incluído pela Lei no 12.694, de 2012)

Pág. 240. Lei Maria da Penha e necessidade de representação – Novo texto:

Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, julgou, equivocadamente, procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4424) para, segundo aquela Corte Superior, dar interpretação conforme aos arts. 12, inciso I, e 16, ambos da Lei no 11.340/2006, a fim de assentar a natureza incondicionada da ação penal em caso de crime de lesão, pouco importando a extensão desta.

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Pág. 259. Nova redação do art. 111

Art. 111. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a correr:

(Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) I – do dia em que o crime se consumou;

(Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) II – no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa;

(Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) III – nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência;

(Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) IV – nos de bigamia e nos de falsificação ou alteração de assentamento do registro civil, da data em que o fato se tornou conhecido.

(Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) V – nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, previstos neste Código ou em legislação especial, da data em que a vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo se a esse tempo já houver sido proposta a ação penal.

(Redação dada pela Lei no 12.650, de 2012)

Página 274. Nova redação do art. 121

Art 121. Matar alguem:

Pena – reclusão, de seis a vinte anos.

Caso de diminuição de pena

§ 1o Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, ou juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

Homicídio qualificado

§ 2o Se o homicídio é cometido:

I – mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

II – por motivo futil;

III – com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

IV – à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;

V – para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

Pena – reclusão, de doze a trinta anos.

Homicídio culposo

§ 3o Se o homicídio é culposo:

(Vide Lei no 4.611, de 1965) Pena – detenção, de um a três anos.

Aumento de pena

§ 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

(Redação dada pela Lei no 10.741, de 2003)

§ 5o – Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

(Incluído pela Lei no 6.416, de 24.5.1977)

§ 6o A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.

(Incluído pela Lei no 12.720, de 2012)

Página 285. Novo tópico

Homicídio praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio

O § 6o ao art. 121 do Código Penal, assevera que a pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.

A Lei no 12.720, de 27 de setembro de 2012 criou, ainda, o delito de constituição de milícia privada, inserindo o art. 288-A no Código Penal.

Embora não faça parte de uma milícia, com as características acima apontadas, poderá ocorrer que o homicídio tenha sido praticado por alguém pertencente a um grupo de extermínio, ou seja, um grupo, geralmente, de “justiceiros”, que procura eliminar aqueles que, segundo seus conceitos, por algum motivo, merecem morrer. Podem ser contratados para a empreitada de morte, ou podem cometer, gratuitamente, os crimes de homicídio de acordo com a “filosofia”do grupo

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criminoso, que escolhe suas vítimas para que seja realizada uma “limpeza”.

Pág. 306 a 308. Aborto Eugenésico

Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou procedente o pedido contido na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 54, ajuizada na Corte pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), para declarar a inconstitucionalidade de interpretação segundo a qual a interrupção da gravidez de feto anencéfalo é conduta tipificada nos arts. 124, 126 e 128, incisos I e II, todos do Código Penal. Ficaram vencidos os ministros Ricardo Lewandowski e Cezar Peluso, que julgaram a ADPF improcedente.

Pág. 308. Novo tópico

Diagnóstico de Anencefalia para antecipação terapêutica do parto

Vide Resolução CFM no 1.989, de 10 de maio de 2012, que definiu os critérios para o diagnóstico de anencefalia, que deverá servir de parâmetro para efeitos de reconhecimento da possibilidade de interrupção da gravidez.

Pag. 309. Nova redação do art. 129

Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

Pena – detenção, de três meses a um ano.

Lesão corporal de natureza grave

§ 1o Se resulta:

I – Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

II – perigo de vida;

III – debilidade permanente de membro, sentido ou função;

IV – aceleração de parto:

Pena – reclusão, de um a cinco anos.

§ 2o Se resulta:

I – Incapacidade permanente para o trabalho;

II – enfermidade incuravel;

III perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

IV – deformidade permanente;

V – aborto:

Pena – reclusão, de dois a oito anos.

Lesão corporal seguida de morte

§ 3o Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quís o resultado, nem assumiu o risco de produzí-lo:

Pena – reclusão, de quatro a doze anos.

Diminuição de pena

§ 4o Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

Substituição da pena

§ 5o O juiz, não sendo graves as lesões, pode ainda substituir a pena de detenção pela de multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis:

I – se ocorre qualquer das hipóteses do parágrafo anterior;

II – se as lesões são recíprocas.

Lesão corporal culposa

§ 6o Se a lesão é culposa:

(Vide Lei no 4.611, de 1965) Pena – detenção, de dois meses a um ano.

Aumento de pena

§ 7o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se ocorrer qualquer das hipóteses dos §§ 4o e 6o do art. 121 deste Código.

(Redação dada pela Lei no 12.720, de 2012)

§ 8o – Aplica-se à lesão culposa o disposto no § 5o do art. 121.

(Redação dada pela Lei no 8.069, de 1990)

Violência Doméstica

(Incluído pela Lei no 10.886, de 2004)

§ 9o Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade:

(Redação dada pela Lei no 11.340, de 2006) Pena – detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos.

(Redação dada pela Lei no 11.340, de 2006)

§ 10. Nos casos previstos nos §§ 1o a 3o deste artigo, se as circunstâncias são as indicadas no § 9o deste artigo, aumenta-se a pena em 1/3 (um terço).

(Incluído pela Lei no 10.886, de 2004)

§ 11. Na hipótese do § 9o deste artigo, a pena será aumentada de um terço se o crime for cometido contra pessoa portadora de deficiência.

(Incluído pela Lei no 11.340, de 2006)

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Pág. 319/320. Pena, ação penal, transação penal, competência para julgamento e suspensão condicional do processo

Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, julgou, equivocadamente, procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4424) para, segundo aquela Corte Superior, dar interpretação conforme aos arts. 12, inciso I, e 16, ambos da Lei no 11.340/2006, a fim de assentar a natureza incondicionada da ação penal em caso de crime de lesão, pouco importando a extensão desta.

Pág. 339. Inserir novo art. 135-A

Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial

(Incluído pela Lei no 12.653, de 28/05/2012).

Art. 135-A. Exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial:

(Incluído pela Lei no 12.653, de 28/05/2012).

Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. (Incluído pela Lei no 12.653, de 28/05/2012).

Parágrafo único. A pena é aumentada até o dobro se da negativa de atendimento resulta lesão corporal de natureza grave, e até o triplo se resulta a morte (Incluído pela Lei no 12.653, de 28/05/2012).

Introdução

Para efeitos de reconhecimento da infração penal tipificada no art. 135-A do Código Penal, que recebeu o nomen juris de condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial, são necessários os seguintes elementos, a saber: a) o núcleo exigir; b) a entrega de cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de formulários administrativos;

c) como condição para o atendimento médico- hospitalar emergencial.

A referida exigência diz respeito à confecção e entrega, pelo próprio paciente, quando possível, ou por alguém por ele responsável (normalmente uma pessoa que tenha com ele relação de amizade ou parentesco), de cheque-caução (cheque dado como garantia de um pagamento futuro), nota promissória ou qualquer garantia, vale dizer,

qualquer documento que se traduza em um reconhecimento de dívida, que poderá importar, posteriormente, em uma ação de cobrança ou mesmo em uma ação de execução, a exemplo do que ocorre com os contratos.

Da mesma forma, configura-se na infração penal em estudo a exigência de preenchimento prévio de formulários administrativos. Aqui, devemos ressalvar que a instituição de saúde não está proibida de levar a efeito o preenchimento de tais formulários que, na verdade, deverão ser produzidos para que os dados fundamentais do pacientes sejam por ela conhecido. O que se proíbe, na verdade, é que se priorize esse ato burocrático em detrimento do socorro que deve ser imediatamente prestado. Uma vez atendido o paciente, ele próprio, ou as pessoas que lhe são próximas (amigos e familiares), devem cumprir essa obrigação administrativa. Percebe-se, com clareza, que o que se procura evitar é o agravamento da situação do paciente, que não pode esperar o cumprimento de exigências burocráticas para que venha, efetivamente, a ser atendido.

Tais exigências devem servir como condição para que seja realizado o atendimento médico- hospitalar emergencial. Assim, deverão ocorrer anteriormente ao atendimento de que necessitava a vítima/paciente, que não pode ser socorrida em virtude daquelas exigências.

Classificação doutrinária

Crime próprio (tanto com relação ao sujeito ativo, como ao sujeito passivo); de perigo concreto (devendo ser demonstrado que a conduta do agente trouxe, efetivamente, uma situação de perigo para a vítima); doloso; de forma vinculada (uma vez que o comportamento deve ser dirigido no sentido de exigir cheque caução, nota promissória, ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial) comissivo (podendo, no entanto, ser praticado via omissão imprópria, nos termos do art. 13, § 2o do Código Penal); instantâneo; monossubjetivo;

unissubsistente; transeunte (como regra).

(6)

Pág. 397. Ameaça e Lei Maria da Penha –

Novo texto

O STF entendeu não ser aplicável aos crimes glosados pela lei discutida o que disposto na Lei no 9.099/95, de maneira que, em se tratando de lesões corporais, mesmo que de natureza leve ou culposa, praticadas contra a mulher em âmbito doméstico, a ação penal cabível seria pública incondicionada.

Acentuou-se, entretanto, permanecer a necessidade de representação para crimes dispostos em leis diversas da 9.099/95, como o de ameaça e os cometidos contra a dignidade sexual. Consignou- se que o Tribunal, ao julgar o HC 106212/MS (DJe de 13.6.2011), declarara, em processo subjetivo, a constitucionalidade do art. 41 da Lei no 11.340/2006, no que afastaria a aplicação da Lei dos Juizados Especiais relativamente aos crimes cometidos com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista. (STF, ADI 4424/DF, rel. Min. Marco Aurélio, 9.2.2012, Informativo no 654)

Pág. 431. Novos Crimes

Invasão de dispositivo informático

(Incluído pela Lei no 12.737, de 30/11/2012) Art. 154-A. Invadir dispositivo informático alheio, conectado ou não à rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita:

(Incluído pela Lei no 12.737, de 30/11/2012) Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. (Incluído pela Lei no 12.737, de 30/11/2012)

§ 1o Na mesma pena incorre quem produz, oferece, distribui, vende ou difunde dispositivo ou programa de computador com o intuito de permitir a prática da conduta definida no caput.

(Incluído pela Lei no 12.737, de 30/11/2012)

§ 2o Aumenta-se a pena de um sexto a um terço se da invasão resulta prejuízo econômico.

(Incluído pela Lei no 12.737, de 30/11/2012)

§ 3o Se da invasão resultar a obtenção de conteúdo de comunicações eletrônicas privadas, segredos comerciais ou industriais, informações sigilosas,

assim definidas em lei, ou o controle remoto não autorizado do dispositivo invadido:

(Incluído pela Lei no 12.737, de 30/11/2012) Pena – reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, se a conduta não constitui crime mais grave.

(Incluído pela Lei no 12.737, de 30/11/2012)

§ 4o Na hipótese do § 3o, aumenta-se a pena de um a dois terços se houver divulgação, comercialização ou transmissão a terceiro, a qualquer título, dos dados ou informações obtidos.

(Incluído pela Lei no 12.737, de 30/11/2012)

§ 5o Aumenta-se a pena de um terço à metade se o crime for praticado contra:

(Incluído pela Lei no 12.737, de 30/11/2012) I – Presidente da República, governadores e prefeitos;

(Incluído pela Lei no 12.737, de 30/11/2012) II – Presidente do Supremo Tribunal Federal;

(Incluído pela Lei no 12.737, de 30/11/2012) III – Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Assembleia Legislativa de Estado, da Câmara Legislativa do Distrito Federal ou de Câmara Municipal; ou

(Incluído pela Lei no 12.737, de 30/11/2012) IV – dirigente máximo da administração direta e indireta federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal.

(Incluído pela Lei no 12.737, de 30/11/2012)

Ação penal

(Incluído pela Lei no 12.737, de 30/11/2012) Art. 154-B. Nos crimes definidos no art. 154-A, somente se procede mediante representação, salvo se o crime é cometido contra a administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios ou contra empresas concessionárias de serviços públicos.

(Incluído pela Lei no 12.737, de 30/11/2012)

Introdução

A Lei no 12.737, de 30 de novembro de 2012, inserindo o art. 154-A ao Código Penal, exigiu a presença dos seguintes elementos, para efeito de caracterização do delito de invasão de dispositivo informático, a saber: a) o núcleo invadir; b) dispositivo informático alheio; c) conectado ou não à rede de computadores; d) mediante violação indevida de mecanismo de segurança;

e) com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo; f) ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita.

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Modalidade equiparada

Diz o § 1o do art. 154-A, verbis:

§ 1o Na mesma pena incorre quem produz, oferece, distribui, vende ou difunde dispositivo ou programa de computador com o intuito de permitir a prática da conduta definida no caput.

Causas especiais de aumento de pena

Os §§ 2o, 4o e 5o preveem três causas especiais de aumento de pena, dizendo:

§ 2o Aumenta-se a pena de um sexto a um terço se da invasão resulta prejuízo econômico.

§ 4o Na hipótese do § 3o, aumenta-se a pena de um a dois terços se houver divulgação, comercialização ou transmissão a terceiro, a qualquer título, dos dados ou informações obtidos.

§ 5o Aumenta-se a pena de um terço à metade se o crime for praticado contra:

I – Presidente da República, governadores e prefeitos;

II – Presidente do Supremo Tribunal Federal;

III – Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Assembleia Legislativa de Estado, da Câmara Legislativa do Distrito Federal ou de Câmara Municipal; ou

IV – dirigente máximo da administração direta e indireta federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal.

Classificação doutrinária

Analisando a figura típica fundamental, prevista no caput do art. 154-A do Código Penal, crime comum, tanto com relação ao sujeito ativo quanto ao sujeito passivo; doloso; formal (uma vez que a simples violação indevida de mecanismo de segurança, com a finalidade de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo, ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita já configura o crime, independentemente destes resultados); de dano; de forma vinculada (pois somente poderá ser praticado mediante violação indevida de mecanismo de segurança); instantâneo;

monossubjetivo; plurissubsistente; transeunte ou não transeunte (dependendo da hipótese concreta).

Pág. 443. Pena, ação penal e suspensão condicional do processo

Para o furto simples, comina a lei penal uma pena de reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e

multa, sendo que para as modalidades qualificadas, constantes do § 4o, a pena é de reclusão de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa, e de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos na hipótese do § 5o.

Como regra geral, a ação penal é de iniciativa pública incondicionada, devendo-se observar, no entanto, o art. 182 do Código Penal, bem como o inciso III do art. 183 do mesmo diploma repressivo.

Será possível a confecção de proposta de suspensão condicional do processo, nos termos do art. 89 da Lei no 9.099/95, para o furto simples, tendo em vista a pena mínima a ele cominada.

Pag. 498. Objeto material

Objeto material é o terreno ou o edifício alheio.

Pág. 722. Vitima menor de 14 anos

Na quinta linha, substituir a palavra PASSIVA, por DE MENORES

Página 854. Novo texto do item Organização Criminosa

Até o advento da Lei no 12.694, de 24 de julho de 2012, não tínhamos um conceito legal de organização criminosa.

A Lei no 12.694, de 24 de julho de 2012 definiu o conceito de organização criminosa, dizendo, em seu art. 2o, verbis:

Art. 2o Para os efeitos desta Lei, considera-se organização criminosa a associação, de 3 (três) ou mais pessoas, estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de crimes cuja pena máxima seja igual ou superior a 4 (quatro) anos ou que sejam de caráter transnacional.

Página 856. Novo artigo

Constituição de milícia privada

Art. 288-A. Constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos neste Código:

Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos.

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Introdução

A Lei no 12.720, de 27 de setembro de 2012 inseriu o art. 288-A ao Código Penal, criando o delito de constituição de milícia privada, atendendo, assim, ao disposto no item 1o, da Resolução 44/162, editada pela Assembléia Geral das Nações Unidas, em 1989.

Classificação doutrinária

Crime comum, tanto no que diz respeito ao sujeito ativo quanto ao sujeito passivo; doloso (não havendo previsão para a modalidade de natureza culposa); comissivo (podendo, também, nos termos do art. 13, § 2o do Código Penal, ser

praticado via omissão imprópria, na hipótese de o agente gozar do status de garantidor); formal;

de perigo comum; de forma livre; permanente;

plurissubjetivo; plurissubsistente (podendo, também, dependendo da forma como for praticado, ser considerado unissubsistente); transeunte

Pena e Ação penal

A pena prevista para o delito de constituição de milícia privada é de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos.

A ação penal é de iniciativa pública incondicionada.

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