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AGRICULTURA E PESCAS

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Academic year: 2022

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E-mail: press.office@consilium.eu.int

12048/02 (Presse 274)

2448.ª sessão do Conselho

– AGRICULTURA E PESCAS –

Bruxelas, 23/24 de Setembro de 2002

Presidente: Mariann FISCHER BOEL

Ministra da Agricultura, Pescas e Alimentação do Reino da Dinamarca

(2)

ÍNDICE

1

PARTICIPANTES... 5

PONTOS DEBATIDOS AGRICULTURA ... 6

TRANSPORTE DE ANIMAIS VIVOS ... 6

BSE ... 9

GÉNEROS ALIMENTÍCIOS E ALIMENTOS PARA ANIMAIS GENETICAMENTE MODIFICADOS... 9

REVISÃO INTERCALAR... 10

– Cereais: política de preços... 10

– Centeio... 11

– Trigo duro... 12

– Forragens secas... 12

– Pousio ambiental ... 13

– Apoio às culturas energéticas – crédito de carbono ... 13

AGRICULTURA BIOLÓGICA... 14

DIVERSOS ... 14

– Acordos vinícolas da UE com países terceiros (EUA)... 14

– Balanço da Comissão sobre a Cimeira de Joanesburgo ... 15

– Inundações no sul de França... 15

– Agricultura biológica... 16

– Ajuda suplementar aos produtores de algodão... 16

1 Nos casos em que tenham sido formalmente aprovadas pelo Conselho declarações, conclusões ou

(3)

PESCAS ... 17

REFORMA DA POLÍTICA COMUM DAS PESCAS ... 17

ESTRATÉGIA PARA A AQUACULTURA EUROPEIA ... 19

DIVERSOS ... 19

– Plano de Acção para o Mediterrâneo... 19

PONTOS APROVADOS SEM DEBATE SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

Aditivos na alimentação para animais ...I Subprodutos animais * ...I PESCAS

TAC E QUOTAS PARA 2002*...II RELAÇÕES EXTERNAS

UNRWA... III Prorrogação da Convenção relativa à Ajuda Alimentar de 1999... III Relações com os países candidatos – Letónia ... III Espaço Económico Europeu – Estatísticas... III ACP

Centro de Desenvolvimento Empresarial (CDE) e Centro Técnico de Cooperação Agrícola e Rural (CTA)... IV RELAÇÕES COMERCIAIS

Antidumping – Importações de tubos soldados, de ferro ou aço não ligado ... IV Anti-dumping – Importações de sistemas de câmara de televisão originários do Japão ... IV ECOFIN

Grupo de Controlo Lamfalussy ... IV Índice de custos de mão-de-obra * ... V EMPREGO E POLÍTICA SOCIAL

Protecção dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao amianto durante o trabalho *... V

(4)

MERCADO INTERNO

Regime de trânsito comum CE-EFTA... V Estónia, Letónia, Lituânia e Eslovénia – Trânsito e simplificação das formalidades no comércio ... VI TELECOMUNICAÇÕES

Intercâmbio electrónico de dados entre administrações (IDA)... VI NOMEAÇÕES

Comité das Regiões...VII DECISÃO APROVADA POR PROCEDIMENTO ESCRITO

RELAÇÕES EXTERNAS ...VII China ...VII AMBIENTE... VIII Convenção "Bancas" ... VIII

(5)

PARTICIPANTES

Os Governos dos Estados-Membros e a Comissão Europeia estiveram representados do seguinte modo:

Bélgica:

Annemie NEYTS-UYTTEBROECK Ministra, Adjunta do Ministro dos Negócios Estrangeiros, encarregada da Agricultura

José HAPPART Ministro da Agricultura e da Ruralidade (Região Valã)

Vera DUA Ministra flamenga do Ambiente e da Agricultura

Dinamarca:

Mariann FISCHER BOEL Ministra da Alimentação, Agricultura e Pescas

Poul OTTOSEN Secretário de Estado, Ministério da Alimentação, Agricultura e Pescas Alemanha:

Martin WILLE Secretário de Estado, Ministério Federal da Defesa do Consumidor, da

Alimentação e da Agricultura

Matthias BERNINGER Secretário de Estado Parlamentar para a Agricultura

Grécia:

Georgios DRYS Ministro da Agricultura

Espanha:

Miguel ARIAS CAÑETE Ministro da Agricultura, da Alimentação e das Pescas

França:

Hervé GAYMARD Ministro da Agricultura, da Alimentação, das Pescas e dos Assuntos

Rurais Irlanda:

Joe WALSH Ministro da Agricultura e da Alimentação

Dermot AHERN Ministro das Comunicações e dos Recursos Marinhos e Naturais

Itália:

Giovanni ALEMANNO Ministro das Políticas Agrícolas e Florestais

Paolo SCARPA BONAZZA BUORA Secretário de Estado da Política Agrícola e Florestal Luxemburgo:

Fernand BODEN Ministro da Agricultura, da Viticultura e do Desenvolvimento

Christian BRAUN Representante Permanente e Adjunto

Países Baixos:

Cees VEERMAN Ministro da Agricultura, Gestão da Natureza e Pescas

Jan ODINK Secretário de Estado da Agricultura, Gestão da Natureza e Pescas

Áustria:

Wilhelm MOLTERER Ministro Federal da Agricultura e Florestas, do Ambiente e da Gestão da Água

Andrä RUPPRECHTER Director no Ministério Federal da Agricultura e Florestas, do Ambiente e da Gestão da Água

Portugal:

Armando SEVNIATE PINTO Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas Finlândia:

Jari KOSKINEN Ministro da Agricultura e Florestas

Suécia:

Margareta WINBERG Ministra da Agricultura e da Igualdade

Per-Göran ÔJEHEIM Secretário de Estado da Agricultura

Reino Unido:

Margaret BECKETT Ministra do Ambiente, Alimentação e Questões Rurais

Elliot MORLEY Subsecretário de Estado Parlamentar, Ministério do Ambiente,

Alimentação e Questões Rurais

* * * Comissão:

Franz FISCHLER Membro

David BYRNE Membro

(6)

PONTOS DEBATIDOS

AGRICULTURA

TRANSPORTE DE ANIMAIS VIVOS

O Conselho realizou um debate público sobre algumas das principais questões relacionadas com a melhoria do bem-estar e da protecção dos animais durante o transporte, nomeadamente a duração máxima do tempo de viagem e o controlo da regulamentação relativa ao transporte de animais vivos. Um memorando da Presidência destinado a orientar o debate serviu de base à discussão (11699/02).

De um modo geral, todas as delegações acolheram favoravelmente os objectivos relativos à melhoria do bem-estar dos animais durante o transporte e ao reforço do cumprimento da actual legislação. Algumas delegações pediram à Comissão que apresentasse, o mais depressa possível, a sua proposta de revisão da directiva relativa ao transporte de animais.

1. Quanto à primeira questão sobre o tempo de viagem:

Várias delegações apoiaram o memorando apresentado pela Presidência que estabelece um limite máximo de 8 horas ou 500 quilómetros para o transporte de animais vivos, tendo salientado:

• o aspecto ético da melhoria das condições dos animais durante o transporte;

• a relação existente entre viagens mais curtas e a melhoria do bem-estar dos animais com base em pareceres científicos, tendo algumas delas destacado a necessidade de abater os animais perto das propriedades de onde provêm;

• que uma viagem mais curta evitava a propagação de doenças e a contaminação;

• que algumas delegações apoiavam o transporte de animais vivos apenas para reprodução e não para abate.

(7)

No entanto, várias delegações opuseram-se ao limite máximo de tempo pelas seguintes razões:

• esse limite não resolveria todos os problemas relacionados com o bem-estar dos animais; o tratamento adequado durante o transporte, dando-lhes alimentação, água e descanso regulares eram mais importantes nesta perspectiva do que a redução do tempo de transporte;

• a introdução de um limite máximo de tempo na legislação comunitária levaria apenas a uma redução das exportações de animais vivos de países da CE e a um aumento das exportações de países terceiros que não têm de cumprir as normas restritivas da CE; por conseguinte, seria necessária uma visão mais alargada, que tivesse em conta o ambiente internacional e a observância das normas do OIE 1 por parte de países terceiros;

• uma indústria economicamente rentável poderia conduzir a uma melhor pecuária;

• os pareceres científicos a favor da redução do tempo de viagem não tiveram em conta todas as condições de transporte na Comunidade Europeia, nem as situações específicas de cada país, baseando-se em dados na sua grande maioria publicados antes da entrada em vigor da actual legislação sobre o transporte de animais.

2. Quanto à segunda questão relativa ao controlo do transporte de animais:

Muitas delegações apoiaram a iniciativa da Presidência alegando que:

• existia um nível de protecção insatisfatório dos animais e uma falta de controlos sobre esta matéria; estas delegações pediram que sejam previstas disposições que assegurem o

cumprimento de todas as normas relativas aos meios de transporte, na medida em que os controlos eficazes são um pré-requisito para a protecção dos animais;

• algumas delas pediram que fossem reforçados os controlos, nomeadamente em relação a longas distâncias na Comunidade, através de uma melhor colaboração entre os Estados-Membros, mas também entre os Estados-Membros e a Comissão;

• devido aos encargos administrativos e às actuais infracções da legislação comunitária, era necessária a harmonização dos documentos de transporte, de certificados de transporte e de normas uniformes para lidar com os animais;

1 Instituto Internacional das Epizootias

(8)

• caso não fossem observadas as normas comunitárias, poderiam também ser aplicadas sanções como a retirada de restituições à exportação.

Várias delegações opuseram-se à criação de demasiadas regras novas, alegando que:

• a actual legislação oferecia um quadro jurídico suficiente que, antes do mais, tinha de ser implementado;

• algumas delegações pediram que se estabelecesse uma distinção entre o transporte de animais para abate e outros animais, pois as condições de transporte dependem mais do destino a dar aos animais do que da sua duração.

O Comissário David BYRNE registou o amplo apoio existente entre as delegações relativamente ao controlo do transporte de animais e à existência de uma minoria significativa de delegações que se opunham a um limite máximo de tempo. Referiu que tinham tido início as consultas aos órgãos e representantes envolvidos na matéria e que a sua Instituição apresentaria dentro em breve uma proposta de revisão da Directiva sobre o transporte de animais.

A Presidência pediu à Comissão que tivesse em conta as observações das delegações, quando ultimasse as suas propostas, e que as enviasse ao Parlamento e ao Conselho o mais cedo possível.

(9)

BSE

O Conselho tomou nota das informações prestadas pelo Representante da Comissão sobre a mais recente evolução da situação no tocante à luta contra a EEB e das observações de algumas delegações sobre esta questão.

O Comissário David BYRNE destacou em especial que:

– não há novidades assinaláveis em relação à incidência da EEB e do tremor epizoótico nos Estados-Membros;

– o Conselho aprovou o Regulamento relativo aos subprodutos animais (ver pontos "A");

– o último parecer do Comité Científico Director não apresentou provas da presença de agentes infecciosos nos intestinos dos ovinos, não tendo por isso sido aditados à lista de matérias de risco especificadas (MRE);

– o consenso entre os Estados-Membros sobre a remoção da coluna vertebral dos bovinos não é suficiente, nesta fase, para alterar as actuais disposições sobre esta matéria, dada a abordagem cautelosa de vários Estados-Membros, na sequência de um pedido da Delegação Espanhola;

– a sua Instituição encarará de forma construtiva a evolução da situação, nomeadamente o parecer a emitir pelo Governo Francês na sequência do parecer da Agência Francesa da Segurança Alimentar sobre o levantamento da proibição de importação de carne de bovino britânica;

– até agora foram detectados cinco casos de EEB em bovinos nascidos depois de 1 de Janeiro de 1999, numa resposta dada à Delegação Belga.

– Nos termos do Regulamento EET, têm de ser apresentadas até 1 de Julho as propostas de 2003 sobre a classificação dos Estados-Membros e países terceiros tendo em conta a avaliação de risco dos países efectuada pelo Comité Científico Director, em estreita colaboração com a OIE.

GÉNEROS ALIMENTÍCIOS E ALIMENTOS PARA ANIMAIS GENETICAMENTE MODIFICADOS

O Conselho tomou conhecimento do relatório do Comité de Representantes Permanentes sobre a situação dos trabalhos e encarregou-o de prosseguir a análise da proposta a fim de ser aprovada uma posição comum numa das próximas sessões do Conselho.

(10)

REVISÃO INTERCALAR

O Conselho realizou um debate aprofundado sobre a comunicação da Comissão a fim de identificar as principais questões relativas ao sector das culturas arvenses com base num questionário

apresentado pela Presidência sobre a matéria. O Conselho encarrega o Comité Especial da Agricultura de prosseguir uma análise aturada destas questões e de lhe comunicar os resultados a fim de poder continuar a analisar o dossier numa futura sessão.

De um modo geral, a maior parte das observações das delegações incidiu sobre questões relativas às culturas arvenses, embora algumas delas tenham feito observações sobre questões horizontais, tais como a dissociação, a degressividade e ecocondicionalidade. Quatro delegações puseram a tónica na necessidade de incluir a questão do abastecimento comunitário de proteaginosas nas sugestões apresentadas pela Comissão na sua comunicação (10879/02).

Podem resumir-se do seguinte modo as posições das delegações em relação ao questionário da Presidência:

Cereais: política de preços

Algumas delegações apoiaram a redução de 5% do preço de intervenção proposta, compensada por um apoio financeiro directo e a supressão dos acréscimos mensais, invocando que:

– o preço de intervenção deveria ser considerado como uma rede de segurança e não como um instrumento de gestão de abastecimentos;

– o nível de preços dos cereais produzidos na CE continuava a ser demasiado elevado comparado com o dos cereais importados sobretudo da região do Mar Negro;

– para além dos subsídios, teriam de ser encontrados novos mecanismos simples para apoiar os agricultores;

– este corte no preço de intervenção estava em conformidade com os compromissos internacionais da CE, nomeadamente no que diz respeito às conclusões da Cimeira de Joanesburgo (26 de Agosto – 4 de Setembro de 2002)

(11)

enquanto que a maioria se opôs a esta medida, alegando que:

– os preços dos cereais da CE eram competitivos comparados com os preços do mercado mundial;

– a intervenção não fora utilizada durante muito tempo;

– não tinham sido pagas restituições às exportações para essas exportações durante muito tempo;

– a intervenção deveria ser encarada como um instrumento de gestão dos abastecimentos;

– o montante da ajuda directa para compensar a redução do preço de intervenção era insuficiente;

– os acréscimos mensais pagos para compensar a armazenagem de cereais deveriam ser mantidos como instrumento de gestão a fim de evitar uma descida de preços durante o ano e uma eventual perda de rendimento dos agricultores.

Centeio

A maioria das delegações reconheceu a existência de um desequilíbrio claro no sector do centeio.

Algumas delas apoiaram a abolição da intervenção no mercado do centeio, proposta pela Comissão na sua comunicação, a fim de evitar uma acumulação dramática de existências com um escoamento muito limitado no mercado mundial. Todavia, várias delegações opuseram-se a esta proposta, especialmente no tocante:

– à necessidade de supressão do regime de intervenção a fim de o substituir gradual e não imediatamente, devido às características tradicionais deste produto e das regiões que o produzem;

– ao facto de essa medida dever ser compensada no âmbito do primeiro pilar da PAC onde o centeio é utilizado para consumo humano;

– à possibilidade de encontrar alternativas à abolição do sistema, através de medidas no âmbito do segundo pilar da PAC.

(12)

Trigo duro

Diversas delegações apoiaram a abordagem da Comissão para reduzir a ajuda suplementar e

introduzir, para o trigo duro, um novo prémio complementar à qualidade, destacando em especial o elevado custo do actual pagamento suplementar, criticado pelo Tribunal de Contas, a

sobrecompensação desta cultura e a necessidade de melhorar a qualidade do trigo duro através de um prémio complementar. Uma delegação sugeriu que se continuasse a dar apoio às regiões em dificuldade através de um apoio dissociado.

Cinco delegações opõem-se a esta proposta, pelos seguintes motivos principais:

– o trigo duro é um produto vital e uma monocultura em diversas regiões meridionais da Europa; assim sendo, a redução da ajuda aumentaria o número de zonas desabitadas bem como o nível de desemprego em algumas dessas regiões;

– a redução do pagamento suplementar proposta para as zonas tradicionais poderia conduzir a uma redução dos rendimentos dos agricultores;

– o prémio à qualidade não compensaria as perdas de rendimento dos agricultores;

– a indústria transformadora seria igualmente afectada através do declínio da produção europeia de trigo duro.

Forragens secas

Diversas delegações apoiaram a proposta da Comissão de substituição do actual regime por um apoio ao rendimento dos agricultores, no montante de 160 milhões de euros distribuído pelos Estados-Membros proporcionalmente às quantidades nacionais garantidas de forragens desidratadas e de forragens secas ao sol. Esta alteração incluiria um pagamento simplificado de 33 euros por tonelada.

Estas delegações invocaram a natureza insustentável de um apoio a longo prazo neste sector e a necessidade de um regime simples e justo.

(13)

Contudo, algumas delas manifestaram a sua preocupação com a repartição das quantidades garantidas entre Estados-Membros e com a necessidade de introduzir as alterações de forma

progressiva atendendo ao impacto da medida sobre os agricultores mas também para que a indústria transformadora se adapte às mudanças.

Outras delegações manifestaram a sua oposição à abolição total do regime actual, uma vez que constitui uma boa fonte de proteínas, tendo questionado a base de cálculo usada nos documentos da Comissão e sublinharam a incoerência da medida em relação à situação do mercado.

Pousio ambiental

A maior parte das delegações manifestou a sua preocupação em relação às medidas propostas pela Comissão. Estas iriam substituir o actual pousio rotativo por um pousio não rotativo de 10 anos para os agricultores que tenham em atenção os aspectos ambientais. Estas delegações solicitaram

sobretudo uma maior flexibilidade em relação ao período fixo de 10 anos para o pousio, que

dependeria de níveis de produção e da situação do mercado; nesta perspectiva, o pousio poderia ser encarado como um instrumento de gestão da oferta.

Apoio às culturas energéticas – crédito de carbono

A Comissão propõe um sistema de apoio (superfície + prémio) para as culturas energéticas – um crédito de carbono. O nível de ajuda seria de 45 euros por hectare de culturas energéticas, com uma superfície máxima garantida de 1,5 milhões de hectares.

Em geral, a maior parte das delegações manifestou dúvidas sobre o montante de ajuda proposto, receando muitas delas que esta ajuda venha a beneficiar sobretudo os produtores tradicionais e já estabelecidos, em detrimento de novos produtores, devido ao sistema de repartição de quotas a nível nacional com base em períodos de referência.

(14)

AGRICULTURA BIOLÓGICA

O Conselho registou as informações prestadas pela Comissão sobre os trabalhos em curso relativos ao Plano de Acção Europeu para a agricultura e a alimentação biológicas e incentivou a Comissão a ultimar as suas deliberações internas a fim de permitir que o Conselho possa debater este assunto antes do fim do ano com base numa comunicação formal da Comissão.

DIVERSOS

Acordos vinícolas da UE com países terceiros (EUA)

A Delegação Espanhola, apoiada pelas Delegações Francesa, Portuguesa e Italiana, solicitou ao Comissário Franz FISCHLER que informe o Conselho sobre o estado das negociações entre a UE e os EUA relativas aos vinhos, tendo presente a sua importância comercial e o facto de que o actual acordo parcial sobre os vinhos, que permite aos Estados Unidos exportar vinhos para a Comunidade ao abrigo de derrogações às regras comunitárias relativas às práticas enológicas, expira em

31 de Dezembro de 2003.

O Comissário Franz FISCHLER informou o Conselho sobre os recentes contactos directos com USTR ZOELLICK com quem acordou em intensificar esforços com vista a realizar progressos consideráveis neste dossiê até ao final do ano. O Comissário expôs as dificuldades previsíveis nas negociações em curso, tendo presente os pedidos dos EUA sobre as práticas enológicas, o facto de este país não estar disposto a usar a Repartição Internacional do Vinho como ponto de referência e as suas reticências sobre muitos dos pedidos comunitários de protecção definitiva das designações CE de origem. O Comissário referiu ainda que os EUA – e alguns outros países produtores de vinho – se opunham firmemente às disposições de rotulagem recentemente adoptadas pela CE 1,

particularmente no que diz respeito às "expressões tradicionais". A Comissão tenciona clarificar estas disposições no que diz respeito aos países em questão.

(15)

Balanço da Comissão sobre a Cimeira de Joanesburgo

O Comissário Franz FISCHLER informou o Conselho sobre o debate no domínio da agricultura que teve lugar na Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável de Joanesgurgo

(26 de Agosto – 4 de Setembro de 2002). Salientou que a Comissão tinha deixado claro, em relação aos subsídios à exportação, que a UE respeita de forma estrita os actuais compromissos assumidos na OMC e que está fortemente empenhada nas negociações mandatadas pela reunião ministerial da OMC em Doha. A Comissão salientou ainda o processo permanente de reforma da sua política agrícola conducente a medidas que provoquem menos distorções no mercado. Apoiado pela Delegação Sueca, o Comissário Fischler manifestou-se esperançado em que a CE se empenhará plenamente na implementação do programa de acção adoptado em Joanesburgo.

Inundações no sul de França

A Delegação Francesa informou o Conselho e a Comissão das recentes inundações (8

a 10 de Setembro de 2002) em três departamentos do sul de França (Gard, Hérault e Vaucluse).

A Delegação Francesa referiu, em particular, a perda de vidas humanas, a destruição massiva de vinhas e pomares, bem como de equipamento de transformação e de infra-estruturas. Esta delegação pediu à Comissão para dar uma atenção específica à situação dos agricultores destes departamentos.

O Comissário Fischler transmitiu as suas condolências às famílias das vítimas das inundações.

Referiu que a França poderá recorrer aos fundos remanescentes dos objectivos 2.

Referiu-se igualmente à possibilidade de alargamento do prazo da destilação de crise para os produtores de vinho e à possibilidade de concessão de apoio por parte do Fundo de Solidariedade Comunitário.

(16)

Agricultura biológica

A Delegação Sueca chamou a atenção do Conselho e da Comissão para as regras definidas no Regulamento (CE) 1788/2001, da Comissão, relativo ao certificado de controlo para importações de produtos biológicos de países terceiros.

Esta delegação considera que o Regulamento pode ter um impacto negativo nas importações de produtos biológicos de países terceiros, especialmente no caso de exportadores de produtos frescos, devido ao tempo necessário para emitir o certificado. Referindo-se aos resultados da Cimeira de Joanesburgo, esta delegação salientou que a CE se deve assegurar de que as suas regras não sejam desnecessariamente onerosas.

Ajuda suplementar aos produtores de algodão

A Delegação Grega informou o Conselho da evolução adversa do novo regime para os produtores de algodão na Grécia. O novo regime comunitário para o algodão foi aprovado em Maio de 2001.

Os atrasos na implementação do novo Regulamento causaram problemas de adaptação aos

produtores que tinham semeado antes da implementação. Consequentemente, as autoridades Gregas excluíram 206 362 toneladas de algodão por as considerarem não-elegíveis. Algumas quantidades adicionais foram contudo consideradas elegíveis à luz das novas regras da CE para o algodão. A Delegação Grega tenciona portanto solicitar ao Conselho, com base no n.º 2, terceiro parágrafo, do Artigo 88.º do Tratado, que aprove, para o período 2001-2002, a concessão de uma ajuda nacional aos produtores de algodão relativamente às quantidades de produto consideradas elegíveis, a fim de os compensar das suas severas perdas de rendimento.

(17)

PESCAS

REFORMA DA POLÍTICA COMUM DAS PESCAS

O Conselho efectuou um debate político baseado num documento de discussão da Presidência. A Presidência e a Comissão tomaram nota dos elementos-chave do debate com vista a chegarem a um compromisso na sessão do Conselho de Novembro. Entretanto, as questões técnicas serão tratadas no Grupo. A Presidência informará as delegações sobre as questões a discutir na sessão do

Conselho de 14 e 15 de Outubro de 2002.

Em geral, a maior parte das delegações saudou a iniciativa da Presidência de um documento de discussão como sendo uma boa base para o debate, tendo em vista aplanar o caminho relativamente a algumas das questões pendentes.

1. Conservação e sustentabilidade

Algumas delegações apoiaram a abordagem plurianual da gestão de recursos proposta pela Comissão, em especial porque esta é susceptível de:

• garantir um sector estável e previsível para os pescadores;

• assegurar a conservação e a sustentabilidade de todas as unidades populacionais através da definição de objectivos cautelares;

• cumprir os compromissos da CE na Cimeira de Joanesburgo sobre o Desenvolvimento Sustentável (26 de Agosto – 4 de Setembro de 2002).

Algumas delegações salientaram que os recursos da pesca deverão ser geridos de acordo com a situação específica das unidades populacionais, a sua situação biológica e com base em pareceres científicos sólidos, tendo salientado que as disposições actuais relativas ao Programas de Orientação Plurianual eram satisfatórias. Estas delegações apoiaram os TAC e as quotas como um instrumento de gestão primordial numa abordagem plurianual. Algumas delegações sugeriram que fosse

aplicado o plano de reconstituição quando as unidades populacionais excederem o limite biológico considerado seguro.

(18)

2. Frota e política estrutural

• Ajustamentos na capacidade de pesca: algumas delegações apoiaram em geral a proposta da Comissão tendente a deixar os Estados-Membros assumir a responsabilidade pelos ajustamentos da capacidade da respectiva frota com vista a garantir um equilíbrio adequado em relação às possibilidades de pesca dentro dos limites de referência da frota. A Comissão propõe igualmente um nível de entrada/saída de 1:1. As delegações apoiaram igualmente a suspensão dos

Programas de Orientação Plurianuais; algumas delegações apoiaram a ideia de um registo da frota como medida para reforçar a transparência.

• Ajuda estrutural ao sector das pescas: algumas delegações concordaram com a proposta da Comissão no sentido de cessar a ajuda pública à renovação e à modernização da frota bem como a transferência de navios de pesca para países terceiros, tendo designadamente salientado que:

• a ajuda levaria a um aumento da capacidade de pesca;

• as exportações de navios para países terceiros constituiriam um estímulo à sobrepesca.

Várias delegações frisaram que a ajuda estrutural à renovação e à modernização da frota deverá ser mantida.

Algumas delegações referiram-se à questão de uma possível manutenção da ajuda à renovação e à manutenção dos navios com menos de 12 metros. Outras sublinharam a necessidade de

suprimir a ajuda apenas para navios com dimensões específicas ou que pesquem em zonas específicas.

3. Controlo e aplicação

A maior parte das delegações apoiou o objectivo do aperfeiçoamento do controlo incluindo através do reforço da cooperação entre os Estados-Membros e entre os Estados-Membros e a Comissão.

(19)

ESTRATÉGIA PARA A AQUACULTURA EUROPEIA

O Conselho tomou nota da apresentação pelo Comissário Franz FISCHLER de uma comunicação sobre uma estratégia para o Desenvolvimento Sustentável da Aquacultura Europeia (12137/02). O Conselho remete este dossiê para o COREPER para uma análise aprofundada.

DIVERSOS

Plano de Acção para o Mediterrâneo

O Comissário Franz FISCHLER fez uma curta exposição sobre o resultado dos debates sobre o Plano de Acção para a Conservação e a Gestão das Pescas do Mediterrâneo realizados à margem da sessão informal dos Ministros da Agricultura em Nyborg (8/10 de Setembro de 2002) com 5

Estados-Membros que pescam no Mediterrâneo (França, Grécia, Itália, Espanha e Portugal).

O Comissário frisou que o Plano de Acção seria apresentado ao Conselho dentro de poucos dias.

O objectivo deste Plano de Acção é o seguinte:

• aperfeiçoar a base científica para a gestão na referida zona, designadamente através do fornecimento de informação sobre a mesma:

• melhorar o controlo e reforçar os instrumentos de gestão bem como as medidas ambientais;

• promover a cooperação com os Estados costeiros da região, tanto a nível governamental como industrial; nesta perspectiva, a Comunidade desempenharia um papel preponderante nos debates com os países terceiros do Mediterrâneo;

• promover um debate sobre uma abordagem baseada na cooperação da declaração conjunta sobre a protecção das zonas de pesca no Mediterrâneo que permita a aplicação de regras comunitárias para além das 12 milhas e que seja mais equitativa para os pescadores comunitários.

(20)

PONTOS APROVADOS SEM DEBATE

SEGURANÇA DOS ALIMENTOS Aditivos na alimentação para animais

O Conselho aprovou o regulamento relativo aos aditivos na alimentação para animais no que respeita à retirada da autorização de um aditivo. Este regulamento retira a autorização de utilização, como aditivo na alimentação dos animais, do coccidiostático "Nifursol", pertencente ao grupo dos coccidiostáticos e outras substâncias medicamentosas (11730/02).

Subprodutos animais *

O Conselho aprovou o regulamento que estabelece regras sanitárias aplicáveis aos subprodutos animais não destinados ao consumo humano (11818/02 REV 1 e PE CONS 3641/02) com os votos contra das Delegações Neerlandesa e Sueca (11818/02 ADD1 REV 1). Este dossier foi finalmente encerrado após dois anos de análise, 92 alterações apresentadas pelo Parlamento Europeu em primeira leitura e processo de conciliação iniciado este ano. A Comissão apresentou inicialmente esta proposta como medida de precaução no âmbito do pacote da higiene e segurança dos alimentos e tendo em vista proibir o canibalismo e a eventual reciclagem intraespécies. O regulamento define regras de polícia sanitária e de saúde pública relativas à recolha, ao transporte, ao armazenamento, à manipulação, à transformação e à eliminação dos subprodutos animais, com o objectivo de evitar riscos para a saúde.

O regulamento proíbe a introdução na cadeia alimentar de cadáveres de animais e de subprodutos de animais desclassificados; as únicas matérias-primas autorizadas para a produção de alimentos para animais são as provenientes de animais declarados próprios para o consumo humano no seguimento de uma inspecção sanitária. Além disso, o regulamento prevê métodos de substituição para a utilização ou a eliminação dos produtos de origem animal e disposições reforçadas em matéria de controlo e de verificação e define as condições em que os subprodutos animais e os produtos derivados podem ser importados de países terceiros.

O compromisso obtido no processo de conciliação incide nomeadamente sobre a alimentação dos animais de criação com restos de cozinha. O compromisso retoma, no essencial, o texto proposto pelo Parlamento, respeitando plenamente o direito de iniciativa da Comissão. Assim sendo:

– o compromisso permite uma derrogação limitada à proibição da utilização dos restos de cozinha nos alimentos para animais por um prazo máximo de quatro anos a contar

de 1 de Novembro de 2002, sob condição de que os Estados-Membros envolvidos introduzam sistemas de controlo apropriados e que de tal facto não resulte um risco excessivo para a saúde humana ou animal;

(21)

– as medidas transitórias a introduzir relativamente aos restos de cozinha serão adoptadas através do procedimento da comitologia, o que não obrigará a Comissão a apresentar ao Parlamento e ao Conselho um nova proposta legislativa.

No entanto, a Comissão comprometeu-se a apresentar antes do final de 2004 uma proposta de directiva sobre os resíduos biológicos, a saber os restos de cozinha e de mesa, nomeadamente, a fim de estabelecer regras sobre o uso, a valorização, a reciclagem e a eliminação destes resíduos, a fim de evitar eventuais contaminações.

PESCAS

TAC E QUOTAS PARA 2002*

O Conselho adoptou um Regulamento que altera o Regulamento (CE) do Conselho n.º 2555/2001 1, que fixa os TAC e as quotas para 2002. A Comissão, na sequência de decisões recentes em

instâncias internacionais, de novos pareceres científicos e de um acórdão do Tribunal de Justiça, apresentou, em 9 de Agosto de 2002, esta proposta de regulamento (12203/02 e 12216/02+ADD1).

As principais alterações no Regulamento adoptado são as seguintes:

• a supressão, na sequência do acórdão de 18 de Abril de 2002 do Tribunal de Justiça no processo C-61/96, de uma nota de pé-de-página 2 no Anexo I d do Regulamento (CE) n.º 2555/2001 relativa ao biqueirão na zona CIEM IX, X e CECAF 34.1.1;

• um aumento da quota CE de arenque –13000 toneladas em vez de 8.000 toneladas – na zona VIIg,h,j,k;

• uma redução da quota dinamarquesa de 14679 toneladas de galeota e um aumento de 15000 toneladas para a Noruega na zona II a no Mar do Norte;

• aumento da quota CE de 2007 toneladas para a solha no Skagerrak e 512 toneladas no Kattegat;

aumento da quota CE de 1500 toneladas para a solha na zona II a do Mar do Norte;

aumento da malhagem para a pesca directa de rajiformes (rajidae) a partir de 1 de Julho de 2002;

• entre as medidas de controlo, a informação diária pelos Estados-Membros à Comissão sobre as quantidades de camarão-árctico em zonas específicas para navios CE registados na

Comunidade;

• o aumento da quota de atum-rabilho da Comunidade no Atlântico Sul como resultado da sub- -exploração do atum-rabilho e espadarte do Atlântico Sul.

1 JO L 347, 31.12.2001

(22)

RELAÇÕES EXTERNAS

UNRWA

O Conselho aprovou a decisão em que autoriza a assinatura da nova Convenção entre a

Comunidade Europeia e a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) sobre a ajuda aos refugiados nos países do Próximo Oriente (11810/02 and 11733/02). Através da assinatura da Convenção, a Comunidade Europeia compromete-se a apoiar financeiramente a UNRWA por um período de quatro anos, de 2002 a 2005. O financiamento tomará a forma de contribuições em numerário para o Fundo Geral da UNRWA. A assistência comunitária faz parte de um programa global e representa um contributo importante para os esforços destinados a minorar o sofrimento das populações em causa e a estabilizar a situação no Médio Oriente. Recorde-se que a última convenção celebrada com a UNRWA (décima convenção) expirou em 31 de Dezembro de 2001. O Parlamento Europeu emitiu o seu parecer em 3 de Setembro de 2002.

Prorrogação da Convenção relativa à Ajuda Alimentar de 1999

O Conselho aprovou uma decisão que estabelece a posição a tomar pela Comunidade no Comité da Convenção da Ajuda Alimentar em relação à Prorrogação da Convenção relativa à Ajuda Alimentar de 1999 (10906/1/02 and 9598/02).

Recorde-se que a convenção dispõe que o acordo permanecerá em vigor até 30 de Junho de 2002, a não ser que seja prorrogado para além dessa data. Em 17 de Junho de 2002, o Comité da Convenção acordou em prorrogar a Convenção por um período de "pelo menos um ano", devendo a decisão final ser tomada na reunião do Comité de Dezembro de 2002.

Relações com os países candidatos – Letónia

O Conselho acordou, no que à UE diz respeito, em que o Comité de Associação UE-Letónia aprovasse, mediante procedimento escrito, uma decisão relativa a um mapa dos auxílios com finalidade regional, com base no qual serão avaliados os auxílios estatais concedidos pela Letónia (11072/02 e EU-LV 857/02).

Espaço Económico Europeu – Estatísticas

O Conselho aprovou um projecto de decisão do Comité Misto do EEE destinado a alterar o Anexo XXI do Acordo sobre o EEE, aditando o acervo recentemente adoptado na área das estatísticas. O texto aditado diz respeito à Decisão 98/715/CE da Comissão, de 30 de Novembro de 1998, que clarifica o Anexo A do Regulamento (CE) n.º2223/96 do Conselho, relativo ao Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais na Comunidade, no que respeita aos princípios de medição de preços e volumes. (10622/02).

(23)

ACP

Centro de Desenvolvimento Empresarial (CDE) e Centro Técnico de Cooperação Agrícola e Rural (CTA)

O Conselho acordou em enviar um projecto de carta ao lado ACP, para aprovação, e subsequente transmissão aos Directores do CDE e do CTA sobre a prorrogação dos contratos de emprego do pessoal do Centro (11081/02). Assim, os contratos são prorrogados até 28 de Fevereiro de 2005, na condição de serem tomadas as decisões necessárias para assegurar que sejam postas em vigor as modalidades de financiamento adequadas para o prosseguimento da actividade do Centro.

RELAÇÕES COMERCIAIS

Antidumping – Importações de tubos soldados, de ferro ou aço não ligado

O Conselho aprovou um regulamento que institui um direito anti-dumping sobre as importações de tubos soldados, de ferro ou aço não ligado, de secção circular e de diâmetro exterior não superior a168,3 mm, originários da República Checa, da Polónia, da Tailândia, da Turquia e da Ucrânia (11613/02).

Anti-dumping – Importações de sistemas de câmara de televisão originários do Japão O Conselho aprovou um regulamento que altera o Anexo do Regulamento n.º 2042/2000 do Conselho que institui um direito anti-dumping definitivo sobre as importações de sistemas de câmara de televisão originários do Japão (11567/02).

ECOFIN

Grupo de Controlo Lamfalussy

O Conselho nomeou Kari Marie Lotsberg e Mario Draghi os dois peritos que representarão o Conselho no Grupo de Controlo previsto no relatório do "Grupo Lamfalussy". Trata-se de Kari Marie Lotsberg e Mario Draghi. (11961/02)

Em conformidade com o relatório do "Grupo Lamfalussy", o Grupo de Controlo é composto por 6 membros, nomeando cada instituição 2 peritos externos independentes, tendo presente a

necessidade de um equilíbrio profissional e geográfico.

(24)

Índice de custos de mão-de-obra *

O Conselho adoptou, por maioria qualificada, uma posição comum tendo em vista a aprovação de um regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo ao índice de custos da mão-de-obra.

(10803/02 e 11660/02 + ADD 1)

O objectivo deste regulamento é estabelecer um quadro comum para a produção, transmissão e avaliação de índices de custos da mão-de-obra comparáveis na Comunidade.

As Delegações Alemã e Austríaca apresentaram declarações unilaterais a exarar na acta do Conselho.

EMPREGO E POLÍTICA SOCIAL

Protecção dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao amianto durante o trabalho * O Conselho adoptou uma posição comum respeitante à alteração da Directiva 83/477/CEE relativa à protecção sanitária dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao amianto durante o trabalho (9635/02 e 11437/02 + ADD 1)

A alteração da directiva tem por principal finalidade a introdução de um único valor-limite para a exposição dos trabalhadores, contrariamente aos dois valores-limite previstos na directiva actual.

A posição comum do Conselho será enviada ao Parlamento Europeu, para segunda leitura, nos termos do processo de co-decisão.

MERCADO INTERNO

Regime de trânsito comum CE-EFTA

O Conselho adoptou uma posição comum tendo em vista autorizar a Comissão Mista CE-EFTA

"Trânsito Comum" a proceder à aprovação final da Decisão n.º 2/2002 que visa alterar o regime de trânsito estabelecido pela Convenção de 20 de Maio de 1987 para o comércio entre a Comunidade e a EFTA.

(25)

Estónia, Letónia, Lituânia e Eslovénia – Trânsito e simplificação das formalidades no comércio

O Conselho adoptou uma posição comum com vista à aprovação de uma decisão que convida a Estónia, a Letónia, a Lituânia e a Eslovénia a aderirem às duas convenções de 20 de Maio de 1987 relativas ao comércio entre a Comunidade e a EFTA.

As Convenções referem-se ao regime de trânsito comum e à simplificação das formalidades no comércio de mercadorias entre a Comunidade e a EFTA. O Conselho dá o seu acordo à aprovação da decisão pelas Comissões Mistas das duas Convenções, sendo que os controlos individuais de cada um dos quatro países candidatos em questão serão, tanto quanto necessário, completados com vista a assegurar que reúnem as condições de adesão a essas convenções.

TELECOMUNICAÇÕES

Intercâmbio electrónico de dados entre administrações (IDA)

O Conselho aprovou as duas decisões que actualizam a segunda fase do programa, a decorrer desde 1999, que promove a instalação e utilização de redes transeuropeias para o intercâmbio electrónico de dados entre administrações (IDA). O Conselho aceitou todas as alterações aprovadas pelo Parlamento Europeu em primeira leitura (PE-CONS 3642/02, PE-CONS 3643/02).

As alterações ao programa referem-se:

– à introdução de uma referência financeira (39,8 milhões de euros para a decisão "orientações", 34,2 milhões de euros para a decisão "interoperabilidade") para o período 2002-2004;

– ao alargamento do programa a determinados países terceiros;

a novas iniciativas ao abrigo do Plano de Acção eEuropa;

– a novas regras sobre procedimentos de comité (decisão n.º 1999/468/CE).

(26)

NOMEAÇÕES Comité das Regiões (10942/02, 10943/02)

O Conselho aprovou as decisões que nomeiam:

– Janet DAVIES membro suplente do Comité das Regiões, em substituição de Elin JONES;

– Carlo ANDREOTTI membro suplente do Comité das Regiões, em substituição de Margherita COGO,

pelo período remanescente dos seus mandatos, ou seja até 25 de Janeiro de 2006.

DECISÃO APROVADA POR PROCEDIMENTO ESCRITO RELAÇÕES EXTERNAS

China

Em 16 de Setembro, o Conselho aprovou, por procedimento escrito, uma decisão que autoriza a Comissão a iniciar negociações com vista a um acordo com a República Popular da China sobre o Estatuto de Destino Aprovado (ADS) para viagens organizadas de grupos de cidadãos chineses à UE.

(27)

AMBIENTE

Convenção "Bancas"1

O Conselho adoptou (por unanimidade) em 19 de Setembro de 2002, através de procedimento escrito, uma decisão que autoriza os Estados-Membros a, no interesse da Comunidade, assinar, ratificar ou aderir à Convenção relativa à Responsabilidade Civil pelos Prejuízos ligados aos Combustíveis de Porão (conhecida igualmente por Convenção "Bancas").

A decisão do Conselho baseia-se nomeadamente no facto de embora apenas os Estados soberanos poderem ser parte na Convenção "Bancas", algumas das disposições desta última (artigos 9.º e 10.º) afectarem a legislação comunitária.

A Convenção, adoptada em Março de 2001 durante uma conferência diplomática2 da Organização Marítima Internacional (OMI)3, visa garantir uma compensação adequada, rápida e efectiva das pessoas que sofrem prejuízos causados por derrames de combustível carregado nos porões dos navios.

A Convenção "Bancas" é particularmente importante, dado os interesses da Comunidade e dos seus Estados-Membros, já que prevê a protecção reforçada da vítima ao abrigo da legislação

internacional em matéria de responsabilidade pela poluição marinha, cingindo-se à Convenção das Nações Unidas de 1982 sobre a Legislação Marítima.

Os Estados-Membros são incentivados a assinar a Convenção "Bancas" até 30 de Setembro de 2002 e a finalizar, num prazo razoável, os respectivos processos de ratificação da Convenção ou de adesão à mesma.

O Reino Unido e a Irlanda tomam parte na adopção e na aplicação desta decisão.

A Dinamarca não toma parte na adopção desta decisão e não está por ela vinculada ou sujeita a aplicá-la, o que está de acordo com os artigos 1.º e 2.º do Protocolo sobre a posição da Dinamarca, anexo ao Tratado da União Europeia e ao Tratado que institui a Comunidade Europeia

1 O texto da decisão, tal como o texto da Convenção, podem ser carregados a partir do sítio Internet do Conselho em http://register.consilium.eu.int/pdf/en/02/st10/10677en2.pdf (formato PDF).

2 Esta conferência realizou-se entre 19 e 23 de Março de 2001 em Londres.

3 A OMI é a agência especializada das Nações Unidas responsável pela melhoria da segurança marítima e pela prevenção da poluição pelos navios.

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