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Aplicação de técnicas pedagógicas ativas em cursos da área de Ciências de Engenharia e Tecnologias ministrados no Ensino Superior Politécnico

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Academic year: 2022

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Aplicação de Técnicas Pedagógicas Ativas em Cursos da Área de Ciências de Engenharia e Tecnologias Ministrados no Ensino Superior Politécnico

Luísa Caeiro, Elisabete Lopes, Paula Miranda, Júlia Justino, Patrícia Macedo, Silviano Rafael

Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal

PROJECT-BASED LEARNING

TASK-BASED LEARNING COLLABORATIVE WORKING GROUP

RESUMO

INQUIRY-BASED LEARNING

CONCLUSÕES

REFERÊNCIAS CONTACTOS

Neste poster apresenta-se a experiência da aplicação de várias técnicas de aprendizagem ativa, pertencentes à metodologia centrada no aluno, em unidades curriculares (UC) distintas lecionadas na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, nos diversos níveis de formação existentes.

Os docentes, conscientes das rápidas mudanças de paradigma das necessidades educativas face às exigências do mercado de trabalho, têm vindo a adotar medidas pedagógicas para combater o insucesso e o abandono académico nos cursos da área de engenharia e tecnologia, nomeadamente o Project-Based Learning, o Collaborative Working Group, o Task-Based Learning e o Inquiry-Based Learning.

• Modelo inovador de aprendizagem centrado no aluno;

• baseia-se na linguagem contextual;

• promove a aprendizagem ativa dos alunos;

• estabelece o cumprimento de objetivos de forma colaborativa;

• conduz os alunos a atividades de investigação;

• foca-se na aprendizagem autónoma dos alunos.

• É uma experiência interativa,

• o aluno aprende através da realização da tarefa.

• Combina a plasticidade das soft-skills (team-

work, espírito crítico, decision-making, problem- solving, inteligência emocional) com as

competências inerentes às hard skills,

• permite ao aluno interiorizar os conhecimentos de uma forma mais sólida e integrada.

• o aluno está exposto a técnicas de ensino baseadas em metodologias ativas.

• Contribui para o aumento da motivação e empenho pessoal;

• contribui para a autonomia;

• contribui para o pensamento crítico;

• contribui para uma aprendizagem profunda e consolidada;

• contribui para hábitos de trabalho e de reflexão.

A aplicação das várias técnicas pedagógicas acima descritas evidenciam que as mesmas permitem melhorar a taxa de sucesso nas unidades curriculares, o desempenho académico dos alunos e a aquisição de competências transversais (soft skills), diminuindo simultaneamente a taxa de abandono dos alunos graças ao aumento do nível de empenhamento dos alunos no processo ensino-aprendizagem. Além disso, todos os docentes envolvidos referem que o seu nível de satisfação vivenciado em ambiente de aula foi substancialmente superior em comparação com o obtido em outras unidades curriculares onde não são aplicadas técnicas de aprendizagem ativas. Os resultados do desempenho académico encorajam a prossecução dos trabalhos e investimento de tempo e de meios na preparação e implementação destas técnicas em contexto de aula.

• Os membros do grupo apoiam-se mutuamente visando atingir objetivos comuns;

• a liderança é partilhada ou consentida, existindo uma confiança mútua;

• a linguagem é o instrumento de mediação

fundamental para o bom entendimento entre os demais;

• desenvolvimento das competências relacionadas com os conteúdos programáticos (hard skills), em simultâneo com as competências transversais

(soft skills).

1. Bell, S. (2010). Project-based learning for the 21st century: Skills for the future. The Clearing House, 83(2), 39-43.

2. Ciardiello, A. V. (2003). “To wander and wonder”: Pathways to literacy and inquiry through question-finding. Journal of Adolescent and Adult Literacy 47, 228-239.

3. Efstratia, D. (2014). Experiential education through project based learning. Procedia-social and behavioral sciences, 152, 1256-1260.

4. Grant, M. M. (2011). Learning, Beliefs, and Products: Students' Perspectives with Project-based Learning. Interdisciplinary Journal of Problem-Based Learning, 5(2), 37-69.

5. Kokotsaki, D., Menzies, V., & Wiggins, A. (2016). Project-based learning: A review of the literature. Improving schools, 19(3), 267-277.

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Luísa Caeiro

luisa.caeiro@estsetubal.ips.pt Elisabete Lopes

Elisabete.lopes@estsetubal.ips.pt Paula Miranda

Paula.miranda@ estsetubal.ips.pt Júlia Justino

julia.justino@ estsetubal.ips.pt Patrícia Macedo

Patricia.macedo@ estsetubal.ips.pt Silviano Rafael

silviano.rafael@estsetubal.ips.pt

Motivação

Exploração de conteúdos

Partilha de conhecimentos (pequeno grupo) Discussão de

resultados (turma) Avaliação e

Auto avaliação

“A união faz a força…e quando existe colaboração num trabalho de equipa, atingem-se feitos maravilhosos.”

(Mattie Stepanek)

Quando nos interrogamos e procuramos respostas para as mesmas, estamos a participar ativamente na

construção do nosso conhecimento.

Permite desenvolver um conjunto de competências fundamentais, como resolução de problemas, comunicação e colaboração, ao

mesmo tempo que oferece a oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre os conteúdos educativos.

“ (...) [a tarefa] é uma parte do trabalho realizado em sala de aula que envolve os alunos na compreensão,

manipulação, produção ou interação na língua-alvo enquanto a atenção dos mesmos se encontra mais centrada no significado do que nos aspetos formais

dessa mesma língua.” (David Nunan, 1989:10)

UC: Matemática do CTeSP em PWDAM UC: Inglês do CTeSP em PWDAM

UC: Máquinas Elétricas da Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores

UC: várias do CTeSP em PWDAM e na UC Modelação de Sistemas de Informação da Licenciatura em Engenharia Informática

Referências

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