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Rev. Bras. Anestesiol. vol.67 número3

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Academic year: 2018

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330 CARTASAOEDITOR

Terapia

multimodal

para

manejo

de

via

aérea

pediátrica

difícil

Multimodal

therapy

for

the

management

of

the

difficult

pediatric

airway

CaraEditora,

Lemos com interesseo relato de caso de Fuentes et al.1

sobreummétododeintubac¸ãocom o usode fibraóptica via máscara laríngea (ML) em uma crianc¸a com síndrome deTreacherCollins.Felicito-ospelaapresentac¸ãodocasoe gostariadeacrescentaralgunscomentários.

AsíndromedeTreacherCollinséumdistúrbiodo desen-volvimentocraniofacialdeorigemautossômicadominante, caracterizada por graves defeitos que resultam em via aérea difícil. O insucesso na intubac¸ão traqueal continua a ser uma das principais causas de morbidade e mortali-dade.Diferentestécnicasedispositivosforamdesenvolvidos para contornar esse problema. Porém, todos têm des-vantagens e nenhum dispositivo é infalível em todas as circunstâncias.2 Logo, as falhas de cada um, em uso

iso-lado,sãorelatadascommaisfrequênciacomonopresente caso,masousocombinadopodesuperaraslimitac¸ões indi-viduais e aumentar a taxa de sucesso.3 Atualmente,

uma tendência crescente para o uso de broncoscópio de fibra óptica (BFO) em combinac¸ão com outras técnicas, comoaabordagemmultimodalparaomanejodeviaaérea difícil.

OusocombinadodeBFOeML,comodescritoporFuentes etal.,temvárias vantagens.A MLgarante aventilac¸ão e isolaasviasaéreasdeumapossívelpresenc¸adesecrec¸ões ousangueemumasituac¸ãoemergente4 e,poroutro lado,

quandoadequadamenteajustada,aMLficaposicionadaem torno da glotee proporciona umavia para o BFO, o que facilitaasuamanobrabilidade.

Damesmaforma,oBFOpodeserusadoemcombinac¸ão com videolaringoscópios (VL) para reduzir o tempo de execuc¸ão e maximizar o sucesso da intubac¸ão endotraqueal.5 Portanto, com o auxílio dessa terapia

multimodal, o VL proporciona umavia desobstruída para o BFO e a posiciona na proximidade da glote e permite avisualizac¸ãodoavanc¸opelascordasvocaisdotubo endo-traqueal(TET)noBFO,enquantooBFOpodeultrapassaro ânguloagudoexistenteentreoTETeaglote.3

Ambos os métodos sãoeficazes para reduzir o número deintervenc¸ões nas vias aéreas e, portanto, também em situac¸ões dramáticas prováveisde‘‘não entubo, não ven-tilo’’.

Aabordagemmultimodaldasviasaéreasécadavezmais aceita.Apossibilidadedecombinac¸ãodoBFOcommuitos outrosdispositivossupraglóticoséincomparável.Ouso com-binado detécnicasdemanejo dasvias aéreas deveriaser umaopc¸ãodealtaprioridadeparaoresgate deintubac¸ão difícilcomBFOouaprincipalabordagemparaomanejode viaaéreapediátricadifícil.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Referências

1.FuentesR, De la CuadraJC, Lacassie H, et al. Difficult fibe-roptictracheal intubationin1month-oldinfantwithTreacher Collinssyndrome.RevBrasAnestesiol.2015,http://dx.doi.org/ 10.1016/j.bjane.2015.02.004[inpress].

2.Gómez-Ríos MÁ. Can fiberoptic bronchoscopy be replaced by videolaryngoscopyinthemanagementofdifficultairway?Rev EspAnestesiolReanim.2016;63:189---91.

3.Gómez-RíosMÁ,NietoSerradillaL.CombineduseofanAirtraq®

optical laryngoscope, Airtraq video camera, Airtraq wireless monitor,andafibreopticbronchoscopeafterfailedtracheal intu-bation.CanJAnaesth.2011;58:411---2.

4.MichalekP, HodgkinsonP, Donaldson W. Fiberoptic intubation throughanI-gelsupraglotticairway intwo patientswith pre-dicteddifficultairwayandintellectualdisability.AnesthAnalg. 2008;106:1501---4.

5.KarsliC.Managingthechallengingpediatricairway:continuing professionaldevelopment.CanJAnaesth.2015;62:1000---16.

ManuelÁngelGómez-Ríosa,b,∗,ClaraMarín-Zaldívara,

DavidGómez-Ríosae AlbertoPensado-Casti˜neirasa

aDepartmentofAnesthesiologyandPerioperative

Medicine,ComplejoHospitalarioUniversitariodeA Coru˜na,ACoru˜na,Galicia,Espanha

bInstitutodeInvestigaciónBiomédicadeACoru˜na(INIBIC),

GrupodeInvestigación‘‘AnestesiologíayTratamiento delDolor’’,ACoru˜na,Espanha

Autorparacorrespondência.

E-mail:magoris@hotmail.com(M.Á.Gómez-Ríos). DisponívelnaInternetem27defevereirode2017

http://dx.doi.org/10.1016/j.bjan.2017.02.004

0034-7094/

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