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O que a Bíblia diz sobre pornografia?

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Academic year: 2021

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O que a Bíblia diz

sobre pornografia?

Miguel Dolny

Este eBook é uma produção do projeto “O mal que eu não quero”. Ele pode ser compartilhado em qualquer mídia sem aviso pré-vio, desde que citada a fonte: DOLNY, Miguel. O que a Bíblia

diz sobre pornografia? O mal que eu não quero,

Florianópo-lis: 2019.

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Índice

Introdução: O que a Bíblia diz sobre pornografia? ... 04

1) A pornografia na vida dos personagens bíblicos...08

2) Por que é tão difícil combater tentações?... 14

3) Como combater tentações?... 19

4) Deus me perdoa por ver pornografia?... 24

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Introdução: O que a Bíblia diz

sobre pornografia?

Para algumas pessoas, a Bíblia não passa de um livro antigo. Para elas, talvez ela tenha, no máximo, umas poucas palavras de sabedoria, que tiveram algum valor para as gerações anteriores – as quais certamente não eram tão esclarecidas quanto a nossa.

Para outros, é apenas mais um livro sagrado, que contém revelações sobre um Deus distante, e as suas orientações sobre como proceder diante de ameaças infernais – o que exige um comportamento regrado, rígido e reverente.

Seria possível que um livro antigo ou um livro sagrado abordassem uma temática tão atual e controversa quanto a por-nografia?

É verdade, e Bíblia é um livro antigo... Ou melhor, uma coleção de livros antigos. São 66 livros, escritos em três línguas (Hebraico, Grego e alguns trechos em Aramaico), em três con-tinentes (Ásia, África e Europa), ao longo de mais de 15 séculos, e por mais de 40 autores diferentes.

São livros antigos, mas não antiquados. Jesus chegou a afir-mar que até o fim de todas as coisas, e enquanto o céu e a terra durarem, nem mesmo uma vírgula ou um acento seriam tirados dos textos das escrituras bíblicas (Mt 5.18).

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Miguel Dolny

Isso mostra que cada trecho e cada palavra do texto bíblico é importante, e que ali está por uma razão determinada, com um objetivo preciso, mas também sugere que, apesar de serem antigos, esses textos permanecem atuais, úteis, o que demons-tra sua atemporalidade.

A Bíblia também poderia ser considerada sagrada. Afinal de contas, afirma a existência de Deus (1Tm 2.5a), indica os meios para com ele estabelecer contato (1Tm 2.5b), e chega ao ponto de afirmar que foi o próprio Deus quem inspirou sua escrita (2Tm 3.16).

Mas a sacralidade da Bíblia muitas vezes é mal compreendi-da, especialmente por pessoas que não enxergam a relação que pode existir entre o conteúdo que ela apresenta e a sua própria vida; têm a imagem de um Deus distante, do qual não se pode aproximar-se, e que não se interessaria por meros pecadores.

Talvez, mais do que dizer que a Bíblia é antiga e sagrada, se poderia considerá-la “viva”.

Afinal, é assim que o autor do livro bíblico de Hebreus a chama: “a palavra de Deus é viva e poderosa e corta mais do que qualquer espada afiada dos dois lados” (Hb 4.12).

Mesmo sendo antiga, ela permanece relevante em todos os tempos; mesmo sendo sagrada, ela responde aos anseios e angústias dos mais profanos.

Não porque em seus textos se encontrem sistematicamente todas essas respostas, mas porque ela apresenta fatos que, caso

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sejam realidade, influenciam todas as coisas.

Tim Keller afirma que “embora o evangelho seja um con-junto de verdades a ser compreendidas e cridas, não pode per-manecer apenas um conjunto de crenças se for verdadeiramente compreendido”.

Ou seja, a mensagem que a Bíblia traz é de tal maneira im-pactante que, quando uma pessoa realmente a compreende, sua vida é transformada.

Sendo assim, surgem novas questões: que mensagem é essa, e, de que maneira ela pode transformar a vida das pessoas, com relação a um tema como a pornografia?

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1) A pornografia na vida

dos personagens bíblicos

A verdade é que a Bíblia é enfática ao tratar de pecados de natureza sexual. Diz que não se deve cometer adultério (Ex 20.14), cobiçar o cônjuge de outra pessoa (Ex 20.17), ter rela-ções sexuais com prostitutas (1Co 6.15-16) ou envolver-se em qualquer tipo de imoralidade (1Co 6.18).

Mas, convenhamos: falar sobre ‘pecado’ pode ser uma ma-neira bastante eficiente de se terminar uma conversa com quem quer que seja. Talvez essa seja uma das razões que afastam as pessoas da leitura bíblica.

No entanto, apesar de ser um tema indigesto, essa questão do pecado percorre toda a trama do texto bíblico, aflige todas as pessoas, e justifica a missão de salvação realizada por Jesus.

Por outro lado, falar em “pecados de natureza sexual”, pode até servir para despertar a atenção das pessoas. Afinal, por mais que sexualidade seja um tema amplamente e abertamente debatido pela sociedade do início do século XXI, para muitos ainda é um tabu – especialmente para aqueles que têm em seu vocabulário usual a palavra ‘pecado’.

Mas, diferentemente de um grande número de religiosos, a Bíblia não tem muitos problemas para falar sobre o assunto; e,

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Miguel Dolny

na verdade, nas histórias de alguns de seus mais marcantes per-sonagens, essa realidade é apresentada em detalhes.

Sansão

Sansão, por exemplo, tem sua história registrada nos capí-tulos 13 a 16 do livro bíblico de Juízes. Tornou-se muito conhe-cido por sua força, e por suas longas tranças.

Foi líder do povo de Israel por vinte anos, matou leões e milhares de homens com suas próprias mãos; e, mesmo tendo seus olhos perfurados e estando preso com correntes de bronze, foi capaz de derrubar um templo, causando assim a morte de mais alguns milhares de filisteus – povo inimigo dos israelitas.

Teve seu nome mencionado entre os “heróis da fé”, na lista que inclui ainda muitos outros “homens dos quais o mundo não era digno”(Hb 11.38).

Mas toda a sua força não foi suficiente para livrá-lo de pe-cados de natureza sexual:

• Ao que tudo indica, decidiu casar-se com uma moça sem nem mesmo saber seu nome, somente porque sua aparência lhe atraiu, (Jz 14.1-3);

• Teve relações sexuais com prostitutas (Jz 16.1);

• Perdia completamente seu autocontrole diante das chantagens emocionais das mulheres com quem se rela-cionou (Jz 14.16-17 e Jz 16.5-6;16-17).

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• Por fim, em seu último casamento, desobedeceu de tal forma a vontade de Deus que foi por ele abandonado (Jz 16.20).

Davi

Davi, por sua vez, é frequentemente lembrado por sua me-morável vitória em uma luta de vida ou morte contra o gigante Golias.

Mas ele fez muito mais do que isso: tinha especiais talen-tos artísticos, incluindo habilidades em música (1Sm 16.18,23), dança (2Sm 6.14) e poesia, sendo autor de grande parte dos Salmos, e foi rei de Israel por quarenta anos, conquistando im-portantes vitórias em guerra.

No entanto, algumas das principais batalhas que travou não foram contra inimigos vestidos com armaduras, e sim contra seu próprio desejo de ver mulheres despidas.

O registro bíblico é de que Davi tenha se casado com pelo menos oito mulheres (1Sm 18.27; 2Sm 3.2-5; 2Sm 11.27).

E foi em sua relação com uma delas – Bate-Seba – que suas fraquezas ficaram mais expostas.

O evento consta no texto de 2 Samuel 11, que é um dos mais claros registros bíblicos sobre os impactos que a porno-grafia pode causar ao homem; afinal de contas, espiar Bate-Seba – até então uma mulher desconhecida para Davi – enquanto se

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banhava, foi apenas o início de uma sequência de fatos que cul-minaram com o assassinato de seu marido.

Salomão

Com Bate-Seba, Davi teve um filho chamado Salomão. Ele também foi rei de Israel por quarenta anos (970-931 a.C.), expandindo o reino e alcançando grande prosperidade; realizou grandes feitos, como a construção do Templo de Jeru-salém e de um exuberante palácio.

Ficou conhecido por sua sabedoria, sendo considerado o mais sábio de todos os homens (1Rs 4.31), e abordando em seus muitos escritos assuntos variados, desde botânica e zoolo-gia (1Rs 4.33) até os temas mais profundos da filosofia, espe-cialmente nos livros bíblicos de Provérbios e, possivelmente, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos.

Porém, também cedeu aos caprichos de seus desejos sexu-ais, casando-se com muitas mulheres.

De acordo com o testemunho das escrituras, teve setecen-tas esposas e trezensetecen-tas concubinas (1Rs 11.3), e afastou-se de Deus (1Rs 11.6,9-10).

O que isso tem a ver com você?

As histórias desses três homens reforçam a compreensão

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de que a mensagem da Bíblia é relevante também para quem sofre com a pornografia, ou com outros pecados de natureza sexual.

Mostram que até mesmo os mais fortes, poderosos e sábios estão sujeitos a cair em tentação, e assim revelam a fraqueza, impotência e tolice humanas.

Também deixam claro que Deus se importa e leva a sério o que o homem faz com seus olhos e com suas mãos.

Mas, acima de tudo, aumentam em nós a certeza de que Deus está interessado no que se passa em seu coração.

Quando o coração do homem está voltado a buscar satisfa-ção em coisas passageiras, como relacionamentos e atos sexuais, a frustração é garantida. Mas, quando a graça de Deus, em Jesus, se torna suficiente para o homem, seu coração é preenchido, e até mesmo suas fraquezas são redimidas e suas forças são reno-vadas (2Co 12.9).

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2) Por que é tão difícil

combater tentações?

Eu não sei se você já passou por isso, mas, geralmente, pas-sar por tentações nos leva a um dos seguintes panoramas: se caímos, nos sentimos como o pior dos pecadores. E, se resisti-mos, logo na sequência já nos deparamos com outra tentação: o orgulho.

Enfrentar tentações é inevitável.

David White, especialista na área de aconselhamento e se-xualidade, diz que “liberdade não é ausência de tentações, mas a crescente capacidade de escolher fazer a vontade de Deus, mo-vido pelo amor de Cristo, mesmo em meio a incontáveis tenta-ções”.

Não há caminho fácil. Não há uma “pílula antitentações”. Mas há algo muito melhor: o amor de Cristo. Um amor que se revela também em sua Palavra, para nos ajudar a comba-ter as tentações e viver em liberdade.

Diante de tentações, precisamos ser relembrados desse amor. E, para isso, separei 7 versículos bíblicos que sumarizam essa realidade.

Neste capítulo, você confere os 3 primeiros, que nos re-velam porque é tão difícil combater tentações. No próximo

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ca-Miguel Dolny

pítulo, falarei sobre os outros 4 versículos, que nos mostram como combatê-las.

Mt 5.48: “Sejam perfeitos, assim como é

per-feito o Pai de vocês, que está no céu”.

Para começar, precisamos firmar os pés na realidade. As tentações nos enganam e abalam nossa capacidade de tomar de-cisões, nos induzindo a pensar que talvez o pecado não seja algo tão ruim assim, ou que possamos compensá-lo com algumas boas ações.

Mas Deus nos chama à perfeição.

Nosso problema não são falhas eventuais, mas uma total incapacidade de acertar.

Posta dessa forma, a lei de Deus pode nos esmagar, ao per-cebemos que não somos capazes de cumpri-la perfeitamente. Mas ela também nos lembra de que temos um perfeito Pai celes-te, que sabe o que é melhor para nós. Sua vontade é perfeita para nós. E só Ele é perfeitamente capaz de nos mover nessa direção.

Jo 17.15: “Não peço que os tires do mundo,

mas que os guardes do Maligno”.

Temos um chamado para viver a vontade de Deus, mas é tão difícil viver nesse caminho, não é verdade?

Isso acontece porque realmente temos dois grandes ini-migos: um mundo caído – impactado pelo pecado, afastado de

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Deus, repleto de tentações – e o Maligno.

O mundo é tentador, mas note que, no texto de João 17.15, Jesus pede ao Pai celeste que não sejamos simplesmente tirados dele.

Portanto, lutar contra a tentação não significa fechar-se em uma “bolha santa” e isolar-se do mundo. Afinal, além de isso nem mesmo ser possível, nós estamos no mundo com uma mis-são: enviados por Deus para que, unidos a Ele, o mundo creia no amor de Cristo (Jo 17.23).

E sobre o Maligno? Você já notou como é comum pender-mos para um dos extrepender-mos? Ou fazepender-mos pouco caso, ou super-valorizamos a ação do Diabo.

Precisamos compreender que, sim, ele é um inimigo pe-rigoso, que “se disfarça de anjo de luz” (2Co 11.14) para nos induzir ao pecado.

Mas a Bíblia diz: “o Senhor é fiel; ele os fortalecerá e os guardará do Maligno” (2Ts 3.3).

Tg 1.14: “As pessoas são tentadas quando são

atraídas e enganadas pelos seus próprios maus

desejos”.

Preste atenção: aqui está uma das questões mais importan-tes, para combatermos as tentações.

Muito facilmente, corremos o risco de fugir da responsa-bilidade, dizendo que a culpa por nossos pecados é do Diabo ou

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das circunstâncias.

Sim, nós somos tentados pelo Diabo e seus enganos, espe-cialmente por aquilo que está no mundo, ao nosso redor. Mas a raiz do pecado está em nosso coração (Mt 15.19).

São nossos maus desejos que fazem o pecado parecer tão atrativo, e assim nos enganam e nos afastam da vontade de Deus. É por isso que a luta contra o pecado não pode se resumir a ler versículos bíblicos como se fossem um mantra. Na verdade, es-ses textos nos mostram que precisamos de um novo coração, e que essa é uma batalha de vida e morte.

Os inimigos são poderosos, as tentações são reais, e nada em nós faz crer que estejamos preparados para esse combate.

Precisamos desesperadamente de um salvador.

A boa notícia é que nós temos! Jesus venceu o mundo (Jo 16.33) e o Diabo (Hb 2.14), ao entregar seu puro e perfeito coração em nosso favor (Gl 1.4).

Ele nos livrou da culpa do pecado. Mas ele também está ao nosso lado para nos ajudar no combate às tentações. Como ele faz isso? É o que descobriremos no próximo capítulo!

O que isso tem a ver com você?

Tentações são reais, e inevitáveis. Você vai enfrentá-las. Mas lembre-se do que a Bíblia nos revela: o amor de Cristo é maior do que todas elas, e Ele está ao seu lado para que você possa combatê-las.

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Miguel Dolny

3) Como combater tentações?

No capítulo anterior, vimos 3 versículos bíblicos que nos ajudam a entender as razões porque é tão difícil combater ten-tações. Desta vez, quero compartilhar outros 4 versículos, que por sua vez revelam como podemos combatê-las.

Mas antes, não custa reforçar o lembrete: os textos bíbli-cos não servem como frases motivacionais. Não são para você repetir como um “mantra antitentações”, mas sim para sermos relembrados da realidade dura que é a luta contra o pecado e da maravilhosa notícia que recebemos em Jesus.

Hb 4.15: Jesus “foi tentado do mesmo modo

que nós, mas não pecou”.

Você consegue compreender a dimensão dessa simples fra-se? No capítulo anterior, vimos que Deus nos chama à perfeição, e que Ele faz isso porque é um Pai perfeito, que sabe o que é melhor para nós.

Mas Ele foi além. Adentrou a aventura da experiência hu-mana, e até mesmo se sujeitou a tentações. As mesmas tentações que nós sofremos.

Jesus sabe que essa luta é difícil.

A boa notícia é que ele venceu, em todas as ocasiões!

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sim, ele é quem realmente pode nos ajudar. Ele compreende os desafios que você enfrenta, e sabe exatamente o que você pre-cisa para lutar.

Por isso, ele nos equipa com pelo menos 3 armas podero-sas: comunidade, oração, e escrituras, sobre as quais quero falar agora:

1Co 10 13: “As tentações que vocês têm de

enfrentar são as mesmas que os outros

enfren-tam; mas Deus cumpre a sua promessa e não

deixará que vocês sofram tentações que vocês

não têm forças para suportar. Quando uma

tentação vier, Deus dará forças a vocês para

suportá-la, e assim vocês poderão sair dela”.

Quando estamos enfrentando a luta contra o pecado, pode ser difícil nos abrirmos com alguém. Sentimos vergonha, e difi-cilmente confiamos que outra pessoa saiba como ajudar.

Mas é aí que nos enganamos. O isolamento é um dos prin-cipais fatores que levam a pecados como a pornografia.

Lembre-se: você não está sozinho.

Deus promete que estará ao seu lado sempre, para dar for-ças e ajudá-lo a enfrentar as tentações. E uma das maneiras mais incríveis como Ele faz isso é por meio de outras pessoas.

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Miguel Dolny

Mt 26.41: “Vigiem e orem para que não sejam

tentados. É fácil querer resistir à tentação; o

difícil mesmo é conseguir”.

Percebe? Jesus confirma que a luta contra as tentações é difícil! É por isso que ele nos incentiva a orar.

Oração é comunicação; é expressar gratidão, louvor, ou angústias, confissões e pedidos. Mas quando entendemos que quem nos ouve quando oramos é o Deus criador, redentor e consolador – para quem nada é impossível – nossas orações ad-quirem verdadeiro significado e trazem expectativa de respostas que trazem vida.

Para mim, uma das características mais impressionantes da oração é que, ainda que ela nem sempre mude as respostas de Deus, ela tem o potencial de transformar quem ora.

Em oração, reconhecemos nosso lugar, como filhos peca-dores, perdoados e amados, que não têm forças suficientes e por isso pedem ao Pai: “não nos deixes cair em tentação”.

Is 41.13: “Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.

Eu os seguro pela mão e lhes digo: ‘não fiquem

com medo, pois eu os ajudo’”.

Assim como uma criança que está aprendendo a dar os pri-meiros passos, muitas vezes nos sentimos frágeis e vacilantes

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diante de tentações.

Por isso, precisamos aprender a confiar no que Deus diz para nós, e ouvi-lo ao estudar as Escrituras – o texto bíblico. O Pai celeste sabe o que é melhor para nós; Ele é paciente para nos ensinar a andar em Seu caminho.

Não tenha medo; ouça o que o Pai lhe diz, e siga firme no combate. E, mesmo quando tropeçar, lembre-se: Ele o segura pela mão e o ajuda.

O que isso tem a ver com você?

Comunidade, oração e Bíblia. Não são uma fórmula mágica para vencer tentações, mas são ferramentas preciosas que Deus nos dá para a luta contra o pecado, e que nos apontam para o Seu amor, dado a nós em Cristo.

Sempre que as tentações baterem à porta, lembre se de recorrer a elas!

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4) Deus me perdoa por ver

pornografia?

A culpa é o principal sentimento com que se identificam aqueles que sofrem com a pornografia.

É uma força que pode nos arrastar ao isolamento, à perda da força de vontade, e ao medo de Deus.

Mas a grande verdade é que as coisas não precisam ser as-sim. E digo isso por duas razões.

Primeiramente, porque a culpa pode ter um lado positivo. Ela pode atuar como um indicador de que estamos trilhando um caminho que não é desejável, e assim se tornar um passo impor-tante no processo de mudança.

Mas, além disso, existe um fator que deveria mudar com-pletamente nossa perspectiva diante da culpa.

É uma realidade que está presente em toda a trama bíblica e dá sentido a tudo o que Jesus fez por nós…

É a boa notícia do Evangelho: temos um Deus que nos per-doa.

Então, para ajudá-lo a reforçar essa certeza, especialmente nos momentos de dúvida, aqui vão 5 textos bíblicos que nos lembram da verdade sobre o perdão de Deus:

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Miguel Dolny

Sl 86.5: “Tu és bondoso e perdoador, Senhor,

rico em graça para com todos os que te

invo-cam”.

Preste atenção: Deus não nos perdoa só de vez em quando. Perdoar faz parte do caráter do Pai. Independente de nossos méritos ou pecados… Perdão é pura graça! Ele é assim. Um Pai que nos ama e, por isso, nos perdoa.

Is 55.7: “Volte-se para o nosso Deus, pois ele

dá de bom grado o seu perdão”.

Perdoar não só faz parte da essência de Deus, como se fosse algo que Ele faça sem dar muita atenção para isso. Na verdade, Ele se alegra em nos perdoar! Ele se alegra em ver seus filhos reconhecendo suas falhas e sua carência da graça, voltando-se a Ele e enfim encontrando seu olhar perdoador.

Ef 1.7: “Temos a redenção por meio de seu

sangue, o perdão dos pecados”.

Por mais que Deus tenha alegria em nos perdoar, isso é algo que teve um custo. Um custo altíssimo: o próprio sangue de Jesus. Cada vez que você se arrepender, lembre-se do perdão que Deus nos concede, e do preço que por você foi pago.

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1Jo 1.9: “Se confessarmos os nossos pecados,

ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados

e nos purificar de toda injustiça”.

Nossa tendência natural é querermos nos justificar, não é verdade?

Encontramos as mais variadas desculpas para nossos atos pecaminosos, e fazemos todo tipo de promessa com o intuito de agradarmos a Deus, através da nossa mudança de compor-tamento. Mas precisamos nos lembrar da realidade: Jesus é o único justo.

Necessitamos completamente do seu perdão. E é esse per-dão que nos impulsiona, nos dá nova vida, e nos purifica de toda injustiça.

Cl 3.13: “Perdoem como o Senhor lhes

perdoou”.

O perdão que por nós foi conquistado por Jesus nos traz paz, pois nos reconcilia a Deus.

Mas, além disso, essa dinâmica nos move na direção do nosso próximo, com o intuito de estendermos perdão em nos-sos relacionamentos.

É o perdão que nos transforma, e nos permite agirmos como o Pai, levando perdão para quem precisa.

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O que isso tem a ver com você?

Não importa onde você esteja, ou o que tenha feito. O per-dão divino é para você também.

Do antigo ao novo testamento, essa é a boa notícia que a Bíblia nos traz, e que está ao nosso alcance por causa de Jesus! Apegue-se a essa verdade, sempre que o sentimento de culpa o afligir.

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5) O que Jesus diz a quem deseja

vencer a pornografia

Num tempo em que fraudes políticas são constantemente reveladas, casamentos são diariamente desfeitos, e ilusões sobre ganhar dinheiro com facilidade são despejadas em nossa caixa de emails, como ter confiança em alguém que lhe promete algo? Será que ainda existem promessas em que se pode depositar esperança?

É possível que você já tenha sido enganado pelas falsas pro-messas da pornografia. Esperava prazer, mas acabou com um gosto amargo na alma e um coração cheio de culpa.

E, se essa é a sua situação, é provável que já tenha feito promessas de que iria parar.Só para, um dia, uma semana, ou um mês depois, ver sua determinação inicial se esvair, enquanto suas promessas iam sendo descumpridas.

Diante de tanta desilusão, a Bíblia nos fala sobre um Deus que é fiel, e que cumpre todas as promessas que faz (Hb 10.23).

Então, se você está cansado de cair em promessas ilusórias e sente que precisa se apegar a palavras realmente dignas de confiança, aqui vão 3 promessas feitas pelo próprio Jesus, que vão transformar a maneira como você encara a luta contra a pornografia:

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Miguel Dolny

Jo 16.33: “No mundo tereis aflições”.

Para começar, vamos quebrar alguns paradigmas. Veja se você concorda comigo: eu tenho a impressão de que, quando al-guém fala em “promessas de Deus para a nossa vida”, geralmen-te isso pode acabar soando como um anúncio de prosperidade, de superação, de que “tudo vai dar certo”, e de que “o melhor de Deus ainda está por vir”.

Nada de errado com essa expectativa. Porém, existe o ris-co de omitirmos uma parte muito importante desse processo, que é a aspereza da vida – do mundo ao nosso redor, e do mun-do pecaminoso que há dentro de cada um de nós.

Jesus nos dá um choque de realidade. Ele promete: “no mundo tereis aflições” (Jo 16.33).

Sofrer com a pornografia não é privilégio seu. Na verdade, essa é apenas mais uma das aflições a que todo ser humano está sujeito. E, se você superar essa dificuldade, não se preocupe, porque outros desafios o aguardam.

Mt 28.20: “Eu estou convosco todos os dias”.

A boa notícia (sim, existe uma boa notícia!) é que a vitória não depende de nossos esforços ou capacidades, mas nos é dada pelo próprio Jesus, que afirma na continuação do versículo de Jo 16.33: “tende bom ânimo, eu venci o mundo”.

Agora, eu não sei se você sabia disso, mas essa notícia

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segue ficar ainda melhor! É verdade, se o mundo está cheio de obstáculos intransponíveis, Jesus é aquele que superou todos eles, em nosso lugar e em nosso favor.

Mas, além disso, ele prometeu que não nos deixaria so-mente com uma esperança distante, de uma vida futura livre do pecado.

Para ser mais preciso, ele fez muito mais do que isso, quan-do nos prometeu continuar ao nosso laquan-do, nos ajudanquan-do a com-bater cada batalha… Ele disse: “eu estou convosco todos os dias” (Mt 28.20).

Se a pornografia lhe afligir, lembre-se que Jesus está ao seu lado, apontando-o para o perdão e dando-lhe forças para lutar. Ele prometeu, e se alegra em cumprir.

Ap 21.5: “Estou fazendo novas todas as

coisas!”.

Por fim, uma promessa feita por Jesus, diretamente da eternidade. Ao revelar a João o que aconteceria no fim dos tem-pos, Jesus não usou apenas palavras, mas permitiu que ele visse com seus próprios olhos a promessa sendo cumprida: o Filho de Deus, assentado sobre o trono celeste, o Rei do universo, “fazendo novas todas as coisas!” (Ap 21.5).

Para quem está em Cristo, a perspectiva – nosso destino eterno – é viver algo novo: a presença plena e definitiva de Deus,

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Miguel Dolny

que nos tornará livres de todo pecado, inclusive da pornografia. Jesus prometeu, e garantiu: “estas palavras são verdadeiras e dignas de confiança” (Ap 21.5). Nele, você pode confiar!

O que isso tem a ver com você?

As promessas de Jesus podem mudar completamente a for-ma como combatemos o pecado.

No entanto, às vezes nos esquecemos delas e, por isso, pre-cisamos ser constantemente lembrados da realidade. É na Pa-lavra de Deus que temos o registro dessas promessas. Por isso, apegue-se a ela, em todas as ocasiões.

Referências

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