AUMENTO DA ASSINALAÇÃO DE CORDEIROS:
nova visão sobre um velho problema.
Luiz Alberto O. Ribeiro
L. A. O. Ribeiro
Causas do baixo desempenho reprodutivo em ovelhas no RS:
Baixa taxa de prenhez – 83%
Baixa prolificidade – 1.06%
Alta mortalidade de cordeiros – 32%
Considerando a população do RS em 4 milhões ovinos
________________________________
Perdas nº cordeiros
________________________________________________
Ovelhas vazias (17%) 0.68 milhões Mortalidade (32%) 1.06 milhões Total 1.74 milhões ________________________________________________ Valor do Kg/cordeiro = R$ 2.4 (2.4 x 20 = R$ 48,00 x 1.74m. = 83.52 m.)
Custos:
L. A. O. Ribeiro
Porcentagem de prenhes em rebanhos ovinos do RS
_________________________________________ Raças % _________________________________________ Lã* 80.8 Carne** 85.6 Cruzas 82.9 _________________________________________ Media 81.6 _________________________________________
L. A. O. Ribeiro
Avaliação da condição corporal ( CC)
Encarneiramento:
Há uma forte correlação entre a CC no encarneiramento
e a taxa de ovulação;
O aumento da CC no encarneiramento (“flushing”)
aumenta a taxa de ovulação;
L. A. O. Ribeiro
Causas
Condição corporal media em ovelhas Corriedale, prenhes e
vazias no encarneiramento.
Ovelhas CC media Prenhes 2,86 Vazias 2.64 Media 2.84L. A. O. Ribeiro
L.A.O. Ribeiro - UFRGS
Porcentagem de prenhes de ovelhas Corriedale conforme a
condição corporal no encarneiramento.
Condição corporal
1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5
L. A. O. Ribeiro
L.A.O. Ribeiro - UFRGS L.A.O. Ribeiro -
UFRGS
Causas de mortalidade de cordeiros (%) no RS
Causa %
Exposição / inanição 54
Distocia 22
Sub total 76
Predadores 4.3
Outra 10
L. A. O. Ribeiro
L.A.O. Ribeiro - UFRGS
Peso ao nascer (kg) Mortalidade (%)
____________________________
< 2,0 80,6
2,0 – 2,5 48,0
2,5 – 3,0 31,0
3,5 – 4,0 17,5
4,0 – 4,5
12,7
4,5 – 5,0 13,2
5,0 – 5,5 14,1
5,5 – 6,0 16,5
6,0 – 6,5 22,6
6,5> 34,4
Relação entre a mortalidade perinatal deL. A. O. Ribeiro
L.A.O. Ribeiro - UFRGS
Autor Raça Município Peso ao nascer (kg) Média __________________________________________________________
Coímbra, 1975 I Guaíba 2,9 – 3,1 3,0 Oliveira, 1978 I Uruguaiana 1,4 – 5,1 3,1 Mendez, 1982 C Bagé 3,3 – 3,7 3,5 R Pelotas 3,7 Fontana, 1994 C Cachoeira do Sul 3,7
__________________________________________________________ Média 3,4 __________________________________________________________ I= Ideal, C= Corriedale e R= Romney March
L. A. O. Ribeiro
L.A.O. Ribeiro - UFRGS
Fatores que regulam o crescimento fetal
• Alimentação da ovelha durante a gestação;
• Tamanho da placenta;
L. A. O. Ribeiro
L.A.O. Ribeiro - UFRGS
L. A. O. Ribeiro
Peso ao nascer de cordeiros de ovelhas esquiladas
e não esquidas
Grupo Peso ao nascer (kg)
Esquilado 5.47
Não esquilado 4.76
L. A. O. Ribeiro
Esquila
O crescimento fetal pode ser aumentado pela esquila pré-parto;
A esquila leva a alteração no metabolismo da ovelha;
Ovelhas esquiladas aos 70 dias de gestação mostraram um aumento de 700g no peso ao nascer dos cordeiros gêmeos.
L. A. O. Ribeiro
Manejo no encarneiramento
Exame de carneiros;
Avaliação da condição corporal ( 3.5 – 4.0 );
Flushing;
L. A. O. Ribeiro
Diagnóstico de gestação
(ultra-sonografia)
Vantagens
• Identificação de ovelha vazia – descarte; • Diagnostico precoce de gestação múltipla; • Manejo nutricional de ovelha prenha – cetose; • Determinação da idade gestacional.
L. A. O. Ribeiro
Esquila durante a gestação
Vantagens
• Aumenta em 700g o peso ao nascer dos cordeiros; • Aumenta a habilidade materna;
• Diminui a mortalidade perinatal; • Não afeta a produção anual de lã.
L. A. O. Ribeiro
Manejo sanitário e nutricional na gestação
• Dosificações, pastagens limpas na parição; • Vacinação contra clostridiose, footrot, etc.; • Manejo nutricional, CC = 2.5 na parição.