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TEOLOGIA DA PROSPERIDADE E AMERICAN WAY OF LIFE

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Academic year: 2021

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TEOLOGIA DA PROSPERIDADE E AMERICAN WAY OF LIFE: ANÁLISE DAS OBRAS DE KENNETH HAGIN E R.R. SOARES

Marlon Andrey Nunes da Silva* Introdução

Este trabalho se propõe a discutir brevemente uma das mais influentes ideias religiosas dos dias atuais, a chamada teologia da prosperidade. Nossa pesquisa buscou compreender os limites e a extensão do discurso do american way of life presentes nas obras de Kenneth Hagin e R.R. Soares. Surgida nos Estados Unidos nas décadas de 1960 e 1970, essa teologia teve como principal pensador o pastor Kenneth Hagin. No Brasil, a teologia da prosperidade chegou nas décadas de 1970 e 1980, divulgada e praticada pelos pastores Edir Macedo e R.R. Soares. No caso do pastor Soares, ele se tornou o maior propagador das ideias do “pai da teologia da fé” no Brasil. Pregando ideais como “direito à saúde”, “direito à prosperidade”, “confissão positiva”, o pastor Soares e seu discurso teológico têm legitimado e idealizado entre seus fiéis e os leitores de suas obras o individualismo, o consumismo e o pragmatismo, valores considerados típicos da sociedade norte-americana. Mas qual a extensão dessa influência? E quais são os seus limites? No processo de realização dessa pesquisa, trabalhamos brevemente duas obras: no caso do pastor Hagin, trabalhamos o livro O Nome de Jesus, já o pastor Soares, analisamos o livro Como tomar posse da benção.

O surgimento da Teologia da Prosperidade nos Estados Unidos

Para muitos estudiosos, o protestantismo contemporâneo deve muito de sua forma e identidade atuais aos norte-americanos. Berço de dois grandes despertamentos espirituais (Great Awakening) foi nos Estados Unidos que o Evangelical Movement (Movimento Evangélico) ganhou a forma como o conhecemos hoje. Por causa desses avivamentos, ideias como “nação cristã”, “indivíduo”, “evangelismo”, “expansionismo” tornaram-se bastante fortes na cultura evangélica norte-americana. Isto significa que muito antes da teologia da prosperidade, a religião protestante evangélica norte-americana tem legitimado e idealizado os valores do american way of life, modo de vida este que o próprio protestantismo ajudou a construir e que, ao mesmo tempo, foi construído por ele (ALENCAR, 2007, p.42-47).

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A teologia da prosperidade nasceu por volta das décadas de 1960 e 1970 com o pastor Kenneth Hagin. O contexto de seu nascedouro se deu no período pós-guerra, na qual o historiador britânico Eric Hobsbawn assinalou que houve um grande boom econômico tanto nos EUA quanto em boa parte do mundo sob influência do capitalismo americano (HOBSBAWN, 1995, p.253-254). Outro contexto importante a ser assinalado é o do evangelicalismo1 carismático norte-americano. Os anos do pós-guerra foram anos de grande efervescência religiosa e social nos EUA. Vários pregadores surgiram e viajavam por todos os lugares da nação pregando o “evangelho da cura” e da “benção divina”. Esse despertamento espiritual foi chamado de Healing Revivals (avivamento de curas) e grandes pregadores se destacavam no cenário religioso norte-americano, como Oral Roberts, T.L. Osborn, Jack Coe, William Braham entre outros. Todos esses pregadores e evangelistas pregavam a atualidade da cura divina, a necessidade de fé para obter uma vida plena e de saúde, além de exorcismos em massa. Porém, de todos esses, Oral Roberts era o que mais se destacava. Famoso pregador e também um dos pioneiros no televangelismo, Roberts passou a propagar a mensagem do Abundant Life, ensinando ideias como “lei da semeadura” e “direito a vida prospera”. Ele foi um dos primeiros grandes evangelistas dos Estados Unidos a ensinar a prosperidade financeira como sinal da bênção divina. Nesse contexto, Kenneth Hagin também pregava sobre cura e prosperidade, inclusive se associando ao Healing Revivals, mas acabou desenvolvendo uma teologia específica para idealizar a prosperidade material.

A especificidade da Teologia Rhema

No contexto do avivamento de cura dos anos 1960 e 1970, começaram a surgir várias teologias2 que pregavam a prosperidade financeira para os fiéis aqui na terra. Entre essas teologias, a de Oral Roberts passou a ter muito sucesso, principalmente por ele ter sido um dos pioneiros no televangelismo norte-americano. Mas nesse contexto, Kenneth Hagin desenvolveu uma teologia específica, que acabou influenciando uma geração de pregadores nas décadas de 1980 e 1990. É a chamada Teologia Rhema ou Positive Confession.

No processo de formação dessa teologia, Hagin recebeu bastante influência de E.W. Kenyon, um dos pioneiros no rádio evangelismo nos Estados Unidos e pregador de cura e prosperidade. Kenyon escreveu vários livros com ensinamentos sobre os passos a serem

1 O termo evangelicalismo é geralmente usado para se referir à unidade teológico-doutrinária das diversas

denominações protestantes.

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dados para que os cristãos alcancem uma vida de sucesso no mundo. Entre suas principais obras, está o livro O Maravilhoso Nome de Jesus que teve impacto direto sobre o ministério de Kenneth Hagin. Por sua vez, E.W. Kenyon recebeu influência do New Through Movement (Movimento Novo Pensamento), que era um grande movimento de difusão do pensamento positivo, tendo como principal pensador o espiritualista Phineas Quimby. Esse movimento deu base para o surgimento de várias organizações religiosas de caráter espiritualista e também influenciou no surgimento da literatura self-help (auto-ajuda) norte-americana.

A partir dessas ideias, Hagin elaborou uma teologia da prosperidade especifica que valorizava as conquistas pessoais, o sucesso e o consumismo, além de justificar a pobreza e as misérias da sociedade, atribuindo ao diabo e seus demônios e também a falta de fé dos crentes, as culpas de seus problemas e misérias. Em sua teologia, Hagin repensou a soteriologia3 cristã clássica. Para ele, na cruz, Jesus Cristo não somente morreu para libertar os seres humanos de seus pecados, mas também para libertá-los de todas as enfermidades e dificuldades financeiras.

Para o pastor, não adiantava o cristão ser liberto somente dos seus pecados (morais), mas era preciso também ser “liberto” de suas doenças e dificuldades financeiras. Se uma pessoa se auto-intitulasse cristã, mas não tivesse uma vida próspera e com saúde era tida como enganada pelo demônio. Depois de fazer esse “diagnóstico” em sua teologia, Hagin propunha a libertação dos demônios. Para ele, a saída para a libertação estava na “confissão positiva”, isto é, o crente deveria declarar com a boca as promessas de prosperidade e cura presentes na Bíblia e também oferecer sacrifícios financeiros a Deus, em especial os dízimos e ofertas. Somente a partir da entrega dos dízimos e das ofertas e da confissão positiva, seria possível o crente se libertar do poder do demônio e ser bem-sucedido.

Com o tempo, a teologia de Hagin se tornou a mais difundida nos Estados Unidos. Por volta da década de 1960, se estabeleceu em Tulsa, Oklahoma e na década de 1970, fundou o Rhema Bible Training Center e abriu uma megachurch, a Rhema Bible Church. Hagin passou a apresentar programas de TV e Rádio em todo o país e no exterior. O pastor também viajava pelos Estados Unidos, realizando cruzadas, cultos e conferências, além de ter escrito diversos livros divulgando suas doutrinas. As ideias teológicas de Hagin ganharam guarita principalmente entre os pentecostais. Chamado de “papai Hagin” pelos seus principais

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seguidores, o pastor influenciou famosos pregadores como Jim Bakker, Jesse Duplantis, Kenneth Copeland, Benny Hinn, W. V. Grant, Robert Tilton entre outros. Porém essa influência não se deu somente nos Estados Unidos, mas se espalhou para todo o mundo4, inclusive o Brasil.

Chegada da Teologia da Prosperidade no Brasil

No Brasil, a chegada da teologia da prosperidade é creditada a Edir Macedo e R.R. Soares, ambos fundadores da Igreja Universal do Reino de Deus. Fundada em 1977, a Universal teve como primeiro líder Romildo Ribeiro Soares, mas depois de certos desentendimentos, Soares deixou a Universal e abriu a sua própria igreja em 1980, chamada Igreja Internacional da Graça de Deus.

Vale ressaltar que a chegada dessa teologia não se limitou somente aos dois pastores, mas influenciou uma geração de pregadores nas décadas de 1980 e 1990. Para Ricardo Mariano,

A Teologia da Prosperidade foi formulada por Kenneth Hagin, que a difundiu juntamente com diversos pregadores e líderes ministeriais dos EUA. [...] A influência estrangeira, naturalmente, se dá por múltiplos canais da literatura (livros de Kenneth Hagin, T.L. Osborn, Frank Peretti, Don Gosset, Benny Hinn, Peter Wagner e de outros autores vinculados à Teologia da Prosperidade, à Confissão Positiva e à guerra espiritual encontrados na maioria das livrarias evangélicas; aliás, a maior parte da literatura evangélica que circula no país provém do exterior), da vinda cada vez mais freqüente de teólogos e pregadores estrangeiros e igualmente da ida de brasileiros para participar de seminários e cursar faculdades teológicas nos EUA. (MARIANO, 2014, p.40-41).

No caso brasileiro, a partir do final dos anos 1980, diversas denominações e instituições paraeclesiásticas surgiram no país, sendo bastante influenciadas pelos modismos teológicos advindos dos EUA, como a própria teologia da prosperidade (Gospel Prosperity) a teologia do domínio (Dominion Theology), a nova reforma apostólica (New Reform Apostolic), a teologia reino agora (Kingdom Now Theology) entre outros (MARIANO, 2014, p.39-45).

Depois de se desligar da Universal, Soares seguiu um caminho diverso do trilhado por Macedo. O fundador da Igreja da Graça passou a divulgar no país as idéias de Kenneth Hagin,

4 O Rhema Bible Training Center se difundiu por vários países, juntamente com as mensagens de Hagin e seus

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sendo bastante influenciado pelo pregador americano. O pastor brasileiro se tornou um proeminente televangelista, fundou escola ministerial, jornal, revista, editora, livrarias, faculdade, gravadora, rádio e rede de televisão. Todos esses meios foram (e são) usados por Soares na divulgação de sua teologia (na verdade, a de Hagin), a confissão positiva. Para o cientista da religião Paulo Romeiro, “Kenneth Hagin não poderia ter, no Brasil, um porta-voz melhor e mais poderoso do que R. R. Soares, para divulgar suas ideias e doutrinas.” (ROMEIRO, 2004, p.96).

De todos os meios usados por R. R. Soares para divulgar suas ideias, um dos mais frutíferos tem sido a literatura. A Graça Editoral (pertencente a Soares) possui mais de 60 livros publicados pelo Kenneth Hagin, mais de 70 publicados pelo R. R. Soares, além de outros autores da confissão positiva. No caso de Hagin, o livro O nome de Jesus se tornou um marco de difusão das suas doutrinas e no caso de Soares, o livro Como tomar posse da bênção, que segundo a Graça Editorial já vendeu mais de 4 milhões de cópias5, demonstra claramente as influências que Hagin exerceu sobre o pensamento de Soares.

O Nome de Jesus de Hagin e Como tomar posse da benção de R.R. Soares

Publicado por Hagin no ano de 1979, o livro O Nome de Jesus (em inglês, The Name of Jesus) se tornou uma das principais obras do pastor norte-americano. No livro, que foi organizado a partir de uma conferência teológica na cidade de Tulsa, no Centro de Treinamento Rhema, Hagin apresenta as ideias chaves de sua teologia, ideias essas bastantes condicionadas pelo campo religioso norte-americano e pela cultura norte-americana.

Nas páginas iniciais do livro, Hagin faz questão de tributar a E.W. Kenyon as influências teológicas contidas na obra. Hagin admitiu ter lido a obra de Kenyon, The Wonderful Name of Jesus (O Maravilhoso Nome de Jesus) e também o livro do evangelista de cura F.F. Bosworth, Christ, The Healer (Cristo, Aquele que Cura). No decorrer da obra, Hagin faz afirmações como “Deus sempre responde às orações dos que tem fé” (p.14), em outro momento compara o nome de Jesus a um cheque assinado em branco, na qual o receptor (o crente) pode assinar qualquer valor pela fé e receberá recompensas de Deus.

Hagin afirma que Deus quer que seus filhos dêem muito resultado (p.130), na teologia de Hagin, Deus sempre é Deus de resultado. Para a historiadora Karen Armstrong, no mundo moderno, Deus deve funcionar, por isso o sucesso de teologias pragmáticas como a do pastor

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Kenneth Hagin. Para Armstrong, “muitos de nós se convenceram de que, para levar a fé a sério, precisam ter a prova de que seus mitos são históricos e capazes de funcionar na prática com toda a eficiência que a modernidade espera.” (ARMSTRONG, 2009, p.485).

O pastor norte-americano afirma também que os crentes devem reinar em vida (p. 139) e não permitir que os demônios roubem as riquezas, a saúde e o sucesso prometidos por Deus nas Escrituras. Como o demônio é o responsável pela pobreza e miséria (p.108-109), Hagin ensina seus leitores a ofertar, confessar e determinar tudo o que eles quiserem, falando ao final da oração o nome de Jesus.

Ao pensarmos sobre as ideias de Hagin presentes no livro, fica bastante evidente a influência do american way of life. O discurso pragmático, individualista, o foco no sucesso pessoal, a visão de que o fracasso de uma pessoa se deve somente a sua falta de fé e empenho, esquecendo fatores estruturais como educação, economia e política. O discurso de Hagin apresenta a prosperidade e o consumo como bênçãos divinas e nessa teologia, o cristão que quer entrar no Reino de Deus - na verdade quer ser inserido no sistema capitalista – deve ofertar e confessar as suas bênçãos. Vale destacar também que o livro foi publicado num período de ascensão do conservadorismo político norte-americana. Nessa conjuntura, a ideia defendida por políticos de direita era de que os Estados Unidos eram uma “nação cristã” e se tornaram o que se tornaram – uma potência mundial - graças à “bênção de Deus” sobre o país (FINGUERUT, 2009, p.113-115). Foi nesse contexto que as ideias de Hagin ganharam notável influência no campo religioso evangélico norte-americano.

No Brasil, o pastor R.R. Soares passou a difundir as ideias de Hagin se tornando o maior propagador e defensor dessa teologia made in USA. Soares escreveu diversos livros sobre a confissão positiva no país, publicando também cursos sobre o tema (Curso Fé). Isso fica bem evidente no livro Como tomar posse da bênção, publicado pela primeira vez em 1987 pela Graça Editorial. Na introdução da obra, Soares deixa explicita a influência de Hagin em sua teologia: “Certa ocasião, li o livro O Nome de Jesus, de Kenneth E. Hagin.” (SOARES, 1987, p.15)

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seja o público ao qual cada um escrevia. Hagin falava para um público mais escolarizado, principalmente por serem de classe média, já Soares não.6 Além disso, a obra de Hagin era fruto de uma série de palestras na conferência de sua faculdade bíblica, o que torna o livro de Hagin um pouco mais “sofisticado” que o do pastor Soares.

De forma gral, no decorrer da obra de Soares é possível percebemos vários elementos do american way of life presentes no seu discurso religioso. Soares afirma que o fracasso é unicamente culpa do cristão (p.50), que o diabo é o grande responsável (juntamente com o crente) pelas mazelas e pelas dificuldades das pessoas (p.70) e que o cristão pode exigir e determinar qualquer coisa que ele conquistará, bastando apenas ter fé (p.92). Ao lermos as páginas de sua obra, ideias como o individualismo, a crença americana de que o homem se faz sozinho (self-made man), a atribuição da culpa individual às pessoas que não prosperam ou ficam doentes - sem olhar o contexto social a sua volta - , são bastante evidentes.

Para Magali do Nascimento Cunha, desde que o protestantismo chegou ao Brasil, ele carregava marcas provenientes da cultura e religiosidade norte-americana (dualismo igreja-mundo, sagrado-profano, individualismo, exclusivismo, antiecumenismo, antiintelectualismo etc). O protestantismo brasileiro construiu sua identidade como anticatólico e desprezava as raízes culturais do país. Essas características eram marcas também do pentecostalismo e posteriormente do neopentecostalismo (CUNHA, 2007, p.194, 198). No caso do neopentecostalismo, que tem no pastor R.R. Soares um de seus maiores representantes, o discurso do american way of life ainda se faz presente, mesmo que Soares e outros pregadores neopentecostais assimilem elementos da cultura brasileira (desprezadas pelos protestantes históricos e pentecostais), como ritmos musicais típicos do Brasil e elementos ritualísticos e simbólicos típicos do espiritismo, religiões afro e catolicismo popular. Mesmo assimiliando elementos da cultura brasileira, há ainda um desprezo pelas raízes culturais do país. Os neopentecostais se apropriam de elementos culturais da religiosidade brasileira para depois negá-las, afirmando que são artimanhas e engano dos demônios, processo esse bem evidenciado pela prática da Teologia do Domínio7 presentes nessas igrejas.

Considerações finais

6 A historiador Catherine Bowler e o sociólogo Paul Freston trabalham essa questão. No caso de Freston, o

estudioso afirma que o teologia da prosperidade não tem tanto sucesso nos país ricos, sendo aceita mais na legitimação de um estilo de vida bem-sucedido. Para ele, o sucesso da teologia da prosperidade ocorre nos países mais pobres, na periferia do sistema capitalista.

7 A teologia do domínio (Dominion Theology) também é de origem norte-americana e teve como um dos

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Nesse trabalho, buscamos analisar o surgimento da teologia da prosperidade nos Estados Unidos e sua posterior difusão para o Brasil. Analisamos brevemente os discursos presentes em livros de dois importantes nomes dessa teologia: Kenneth Hagin nos Estados Unidos e R.R. Soares no Brasil. Buscamos pensar como Soares “reproduz” o discurso de Hagin no Brasil e percebemos que a mensagem da prosperidade que é pregada no país é fruto de um discurso religioso norte-americano, mas que é ressignificado pela realidade social brasileira, como por exemplo, a apropriação de elementos de religiões populares por parte dos pregadores da prosperidade. Porém, percebemos que mesmo na utilização de práticas ritualistas típicas da religiosidade brasileira, o que há por detrás é uma atitude de negação dessas práticas e não de aceitação, nesse sentido, o neopentecostalismo (como tem sido historicamente o protestantismo brasileiro) valoriza o american way of life.

Referências

ALENCAR, Gedeon. Protestantismo Tupiniquim: hipóteses sobre a (não) contribuição evangélica à cultura brasileira. Arte Editorial, São Paulo: 2007.

ARMSTRONG, Karen. Em nome de Deus: o fundamentalismo no judaísmo, no cristianismo e no islamismo. Tradução de Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

CUNHA, Magali do Nascimento. A Explosão Gospel: um olhar das ciências humanas sobre o cenário evangélico no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad X: Instituto Mysterium, 2007.

FINGUERUT, Ariel. Formação, crescimento e apogeu da direita cristã nos Estados Unidos. In: SILVA, Carlos Eduardo Lins da (Org.). Uma nação com alma de igreja: religiosidade e políticas públicas nos EUA. São Paulo: Paz e Terra, 2009.

HAGIN, Kenneth E. O nome de Jesus. Traduzido por Gordon Chown. Rio de Janeiro: Graça, 2008.

HOBSBAWN, Eric J. Era dos Extremos. O breve século XX: 1914-1991. Tradução: Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. São Paulo: Edições Loyola, 2014.

ROMEIRO, Paulo. Esperanças e decepções: uma análise crítica da prática pastoral do neopentecostalismo na Igreja Internacional da Graça de Deus sob a perspectiva da práxis religiosa. Tese de Doutorado. Universidade Metodista de São Paulo – UMESP. São Bernardo do Campo, SP, 2004.

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