1
Climatizador Eclipse YM projetado para a nova Norma ABNT NBR16401
A nova Norma ABNT NBR16401, foi um trabalho do Comitê Brasileiro de Refrigeração (ABNT/CB-55), envolvendo entidades de classe e agências do governo como: ABRAVA, SINDRATAR, ANVISA, DN Projetistas de HVAC, Fabricantes de Equipamentos, Projetistas e Instaladores de ar condicionado.
• Norma: ABNT NBR 16401
• Escopo: Instalações de Ar Condicionado - Sistemas Centrais e Unitários
• Emissão: Primeira edição: 04.08.2008
• Validade: A partir de: 04.09.2008
• Elaborada por: Comitê Brasileiro de Refrigeração (ABNT/CB-55).
• Substitui: Esta norma cancela e substitui a ABNT NBR 6401:1980
A NBR 16401 estabelece parâmetros básicos e os requisitos mínimos de projeto para sistemas de ar-condicionado centrais e unitários. Sua aplicação é para instalações de ar-ar-condicionado especiais que são regidas por normas específicas (salas limpas, laboratórios, centros cirúrgicos, processos industriais e outras), apenas nos dispositivos que não conflitem com a norma específica. Também se aplica a pequenos sistemas unitários isolados, para conforto, em que a soma das capacidades nominais das unidades que compõem um sistema inferior a 10 kw (2,85 TR) e só tem validade para sistemas novos, instalações novas ou parte de instalações existentes que são objetos de reformas, não se aplicando de modo retroativo em instalações existentes.
A Norma entrou em vigor em setembro de 2008, cancelando e substituindo a ABNT-NBR 6401 de 1980, sob o titulo geral “ Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários”
A NBR 16401 contém as seguintes partes:
Parte 1 – Projeto das Instalações;
Parte 2 – Parâmetros de Conforto Térmico; Parte 3 – Qualidade do Ar interior.
2
Começaremos pela Parte 3 – Qualidade do Ar interior, pois se trata do ar que respiramos e consideramos de muita relevância. Iremos destacar as principais alterações relacionadas aos equipamentos de climatização.Parte 3 - Qualidade do Ar interior
A norma define :
1-Vazões mínimas de ar de renovação para cada tipo de ambiente; 2-Tipos de filtros aplicados com as exigências mínimas aceitáveis;
3-Requisitos técnicos dos Sistemas e componentes relativos à qualidade do ar como: materiais empregados que estarão em contato com o ar dentro dos produtos, posição dos filtros de ar de renovação e a limpeza ou troca dos mesmos para manter sempre um ambiente saudável.
Figura 2:
Tabela 4
da NBR 16401 Tipo de Filtros ClasseEficiencia gravimétrica média Eg%
Eficiência gravimétrica média para partículas de 0.4 m Ef%
Classe conforme Norma antiga NBR 6401 G1 50 Eg < 65 --- G0 G2 65 Eg < 80 --- G1 G3 80 Eg < 90 --- G2 G4 90 Eg --- G3 F5 --- 40 Eg < 60 F1 F6 --- 60 Eg < 80 F2 F7 --- 80 Eg < 90 F2 F8 --- 90 Eg < 95 F3 F9 --- 95 Eg F3 Finos Grossos Figura 3:
Tabela 5
da NBR 16401Aplicação Tipica Classe Aplicação Tipica Classe
Supermercado, agencias bancárias e de correios, lojas G4 Hotéis - outros, motéis - apartamentos, Ginásio G4 Escritórios, sala de reunião, CPD, Call Center, consultórios F5 Teatro, cinema, auditório, sala de aula F5 Aeroporto - saguão, salas de embarque F5 Lanchonete, cafeteria G4
Aeroporto - torre de controle G3+F6
Restaurante, bar, salão de coquetel, discoteca, danceteria, salão de festas, salão de jogos F5 Biblioteca - Areas do publico F5 Centrais telefonicas - sala de comutação G3+F6
Biblioteca, museu - exposição G3+F8 Residencias G3
3
Gabinetes metálicos: Painéis :
-Os painéis devem ser preferivelmente em parede dupla rígida, com isolamento térmico, hermeticamente encerrado entre a duas paredes protegidas contra corrosão. Não são aceitos revestimentos internos porosos ou fibrosos desprotegidos ou que produzam chama ou fumaça.
Destacamos :
A classificação dos Filtros foi alterada da ABNT para a EN779-2002 (Figura 2) que determinam a eficiência dos filtros grossos por ensaios gravimétricos, com poeira padronizada e a eficiência dos filtros finos em relação à retenção de partículas de 0,4 microns metro produzidas por aerossol.
Essas classificações estão na tabela 4 da norma NBR16401.
A Norma também define as classes de filtros, conforme o tipo de ambiente e aplicação, sendo informadas na tabela 5
.
Figura 4:
Climatizador
Eclipse YM
Software
Eclima
Seleção dos Climatizadores Eclipse (YH / YM / YP):
O programa de seleção de climatizadores ECLIMA (Figura 4), da Johnson Controls, em sua versão 3.61, já contempla a nova nomenclatura da norma ABNT NBR16401, este software é de fácil utilização e pode ser obtido através do link abaixo : http://www.johnsoncontrols.com.br/publish/br/pt/products/building_efficiency/hvac/programa_eclima_york.html
Destacamos :
4
Estanqueidade :
- A estanqueidade do gabinete deve ser compatível com a classe de estanqueidade da rede de dutos. (Ver Parte 1 da norma na página 8 deste boletim)
Acesso a Manutenção:
- Todos os componentes internos passíveis de manutenção devem ter fácil acesso através de painéis removíveis ou portas de inspeção.
Destacamos: O climatizador Eclipse YM foi testado e aprovado, conforme à ABNT NBR 16401, para áreas de conforto e filtragem
fina (Hospitalar). O painel do Gabinete é construído com sua face interna contendo 3 bandas de aderentes mecânicos e térmicos que promovem total estanqueidade (Figura 6).
Figura 6:
Climatizador
Eclipse YM
Destacamos: Nosso sistema de painéis. permitem a fácil remoção e colocação dos painéis, devido ao sistema de fechamento
rápido (Figura 7) , projetados para atender o requerimento de estanqueidade do Gabinete.
5
Bandeja de Condensado
- A bandeja de recolhimento de água condensada deve ser de material resistente à corrosão, por exemplo, aço inoxidável, aço galvanizado e pintado a pó epóxi ou plástico.
Ventiladores
- A carcaça do ventilador deve promover condições de acesso para permitir a limpeza interna, como, por exemplo, porta de inspeção.
Destacamos: A bandeja do climatizador Eclipse YM (Figura 8) é fabricada num sistema de conformação a vácuo, garantindo a
rigidez e formato ,conforme exigido pela nova norma NBR 16401.
Figura 8:
Climatizador
Eclipse YM
Destacamos: Desenvolvemos a opção de porta de inspeção na carcaça dos ventiladores, afim de que possa ser feita a limpeza
interna. Esta porta de inspeção possui parafusos auto-atarrachantes. Oventilador é fabricado em chapa de aço galvanizada e essa alternativa de porta de inspeção pode ser orçado como um acessório especial.
6
Serpentinas de resfriamento do ar
- As molduras das serpentinas devem ser de material resistente à corrosão, como aço inoxidável ou alumínio. Não é aceita moldura de chapa de aço galvanizado.
Espaçamento entre aletas nas serpentinas de resfriamento do ar:
- Recomenda-se não utilizar serpentinas com mais de 480 (12FPI) aletas por metro em serpentinas com mais de três fileiras, com intuito de facilitar a remoção de biofilme.
Destacamos: Desenvolvemos várias opções de molduras que podem ser cotadas especialmente para sua preferência
Figura 10:
Climatizador
Eclipse YM
Destacamos: Desenvolvemos várias opções de n.o de Aletas, mas sempre abaixo de 480 (12FPI) aletas por metro e
selecionados com o auxíliio de um software de seleção e de acordo com a sua preferência
Figura 11:
Climatizador
Eclipse YM
Características:
Opções de espaçamento de 8 ou 12 Aletas por polegada (FPI), fixadas por expansão mecânica do tubo de cobre.
Benefícios:
Otimização do projeto para um maior número de FPI , gerando maior capacidade de troca de calor, em uma mesma área de face e número de rows, sem gerar uma perda de pressão excessiva no fluxo de ar.
7
Números de filas nas serpentinas de resfriamento do ar:
- Recomenda-se que não seja utilizada serpentina com mais de seis fileiras de profundidade. Caso necessário, devem ser instaladas serpentinas em série, com espaço entre elas para permitir a limpeza no contra-fluxo.
Velocidade de face das serpentinas de resfriamento de ar
- O arraste de gotículas no fluxo de ar em qualquer condição operacional não é admissível sendo recomendável uma velocidade média frontal do ar não superior a 2,7 m/s, não sendo aceitas velocidades locais superiores a 3,2 m/s.
Destacamos: Desenvolvemos uma serpentina especial para aplicação de serpentinas de 8 rows, onde existe um espaçamento, após
a quarta fileira de tubos para permitir o escoamento da sujeira, quando de sua limpeza.
Destacamos: Nosso Softwara ECLIMA (Figura 13) permite o Projetista a limitar a velocidade para dimensionar o climatizador de
forma a atender a NBR 16401..
8
Incluímos neste boletim alguns comentários as parte 1 como referencia de consultaParte 1 – Projetos de Instalações Define :
1-Cálculo preliminar da carga térmica e da vazão de ar necessária para o sistema;
2-Seleção preliminar dos equipamentos com dados referenciais de dimensões, capacidade, consumo de energia, consumo de água e peso;
3-Definição preliminar de localização das casas de máquinas e suas dimensões mínimas;
4-Dimensionamento preliminar das redes de dutos principais e redes hidráulicas, e difinição dos espaços de passagem vertical e horizontal necessários;
5-Representação preliminar gráfica das instalações de forma esquemática para identificação preliminar de interferências;
6-Complementação ou atualização dos dados gerais do empreendimento fornecidos na etapa preliminar dos itens anteriores;
7-Definição consensual sobre o sistema a ser adotado em conjunto com o arquiteto e proprietário; 8-Desenhos preliminares de arquitetura e lay-outs de ocupação, com plantas e cortes;
9-Lançamento preliminar de formas de estrutura.
Destacamos: A estanqueidade requerida no sistema de dutos e equipamentos envolvidos com na distribuição e tratamento do ar do
sistema de ar-condicionado unitário e central. O projeto deve definir a classe de pressão do duto, que representa a máxima pressão interna em PA (Pascal = N/m2), inclusive sobre pressão ocasional, que possa ocorrer em condições normais de operação. As classes de pressão consideradas nesta Parte 1 são : 124, 250, 500, 750, 1000, 1500, 2500, conforme sua Tabela 1 (Figura 14).
Figura 14 :
9
• Limites de Vazamento em Dutos (Estanqueidade):
O projeto deve determinar o limite de vazamento admissível, expresso em termos de classe vazamento. Tabela 2 - Recomendação de Classe de vazamento de acordo com a aplicação
Duto no Am biente 17 20% a 30%
Duto sobre o forro 17 20% a 30%
Duto externo ao ambiente condicionado 8 20% a 30%
Duto dentro de ambiente condicionado de outra zona 17 20% a 30%
Com filtragem Fina 8 50%
Áreas estéreis/baixa umidade relativa < 45% 4 100%
Aplicação
Classe maxima de vazamento
Amostragem para ensaio por área de superfície
10
• Cálculo da Classe de Vazamento em Dutos (CL):
A classe de vazamento CL é definida como o vazamento em mililitros (mililitros) por segundo por metro
quadrado de superfície do duto, quando o diferencial de pressão entre o duto e o ambiente é de 1 Pa. É expressa pela formula a seguir.
Onde:
Ps é a diferencial de pressão entre o duto e o ambiente, em Pa .
Q é a taxa de vazamento, em litros por segundo por metro quadrado de superfície de duto.
Destacamos: Um exemplo de cálculo ou verificação de um típico ambiente de filtragem fina:
A Classe máxima de vazamento CL = 8, para aplicação em áreas filtragem fina como sala de circurgia em hospitais, com a classe de pressão de operação de 1000 Pa.
Q = (CL x 1000 Pa ^ 0,65) / 1000 = (8 x 1000^0,65)/1000 = 0,72 L/s.m² em duto com P s = 1000 Pa. Recomendações de construção dos dutos e Testes de Estanqueidade :
Para se enquadrarem com a classe de vazamento do nosso Climatizador YM para Hospitais, recomenda-se que o projeto estipule a exigência de realização de ensaios de vazamento da rede de dutos , como condição de aceitação da obra. Os ensaios podem ser exigidos para o conjunto da rede ou para partes da rede. Devem ser realizados de acordo com o manual SMACNA Air duct leakage test manual. A pressão de ensaio de vazamento dos dutos não modifica a sua Classe de vazamento. A escolha da pressão para execução do ensaio deve levar em conta a capacidade do equipamento de ensaio com relação ao tamanho do trecho a ser ensaiado e a Classe de Pressão do Duto. A pressão de ensaio não deve exceder a Classe de Pressão de construção do duto.