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HL353 LINGUÍSTICA INDO-EUROPEIA II

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Academic year: 2021

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HL353 –L

INGUÍSTICA

I

NDO

-

EUROPEIA

II

Em busca da proto-língua

(2)

Linguística Indo-europeia II: em busca da proto-línuga

O objeto de estudo da Linguística Indo-europeia II é o

proto-indo-europeu, tal como ele é concebido pela análise linguística

histórico-comparada.

Proto-europeu é a hipotética língua ancestral das línguas

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Línguas Indo-europeias

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Proto-Indo-Europeu

• Segundo análises feitas com dados linguísticos, históricos,

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Proto-Indo-Europeu

• A partir de levas sucessivas de migração, esse povo levou a língua para outras partes da Eurásia, como Europa, Irã, Subcontinente Indiano e Oriente Próximo.

• A partir do Século XV, a expansão colonial europeia difundiu línguas indo-europeias pelos continentes americano, africano e pela

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Proto-indo-europeu – a expansão

A disciplina HL352 – Linguística Indo-Europeia I – conta a

história da procura pelas origens indo-europeias, da

reconstrução da proto-língua, e o que a ciência já descobriu

sobre essa história passada.

Esta disciplina – HL353 – Linguística Indo-Europeia II –

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Proto-indo-europeu – a expansão

Nosso ponto de vista não é o de uma língua estável e estática:

• Não existem línguas estáveis e estáticas.

• O proto-indo-europeu existiu como uma língua (ou um conjunto de dialetos) ao longo de pelo menos dois mil anos (4.500-2.500 a.C.).

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Proto-indo-europeu – a expansão

De maneira geral, reconhecem-se três estágios:

• Antigo: antes de 4.000 a.C. – língua não possuía flexões ou casos, provavelmente apresentava uma ordem canônica VS

(provavelmente OVS, num período ainda mais antigo).

• Médio: entre 4.000 e 3.000 a.C. – a língua desenvolve um sistema de flexões atemático e provavelmente marcava o caso ergativo; uma distinção entre um gênero animado e um gênero inanimado começa a se desenvolver, bem como uma ordem de tipo SOV; a língua possuía posposições.

• Recente: depois de 3.000 a.C. – a língua desenvolve um sistema de flexões temáticas, que no princípio coexiste com o sistema atemático; desenvolve um sistema complexo de casos baseado no eixo nominativo-acusativo; posposições tendem a se

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1.800-1.200 a.C. Idade do Bronze Tardia

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Proto-indo-europeu – a reconstrução

O proto-indo-europeu foi reconstruído a partir da comparação

entre as línguas que se supõe serem suas descendentes.

Embora a noção de que as línguas indo-europeias formassem

uma família de línguas que descendiam de uma fonte comum

seja bastante antiga (remonta ao trabalho do filólogo

holandês Marcus Zuerius van Boxhorn, de 1647), a primeira

proposta científica de reconstrução começou em 1816 com a

publicação da primeira edição do Conjugationssystem de Franz

Bopp.

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Proto-indo-europeu – a reconstrução

O sistema “brugmanniano” comporta a maior parte dos

étimos aceitos consensualmente até hoje. Uns poucos

acréscimos foram feitos até hoje no léxico reconstruído. O

sistema fonético estabelecido por Osthoff e Brugmann

também é bastante consensual.

A maior parte das divergências posteriores diz respeito aos

sistemas fonético e morfossintático da língua reconstruída:

• Teorias divergentes acerca do inventário de sons da proto-língua apareceram; na verdade, a primeira delas aparece na Memoire, de Saussure, em 1879.

• A reconstrução do sistema morfossintático do

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Proto-indo-europeu – a reconstrução

De maneira geral, algumas dessas contribuições posteriores

têm sido incorporadas ao sistema, na medida em que se

tornam consensuais:

• Além dos fonemas consonantais descritos por O&B, e para os estágios mais antigos do PIE, em geral se aceitam os [três?]

fonemas laringais propostos por Saussure; esse sistema implica que o PIE, nesse estágio, possuía apenas um fonema vocálico /e/. • Teoria dos três estágios, exposta anteriormente.

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Proto-indo-europeu – a fábula

• O PIE reconstruído não só não é entendido como uma língua estável, como tampouco apresenta as formas completas. Muitas

características da proto-língua permanecem ignoradas. Nesse

sentido, reconstruções de sentenças, ou até textos. Poucas palavras da proto-língua apresentam uma reconstrução completa:

• *ekwos > lat. equus, a.in. ásvah “cavalo”

• *wéidheweh

1 > *wéidhewa> lat. uidua > port. viúva, al. Witwe, a.i.

vidhávā.

• A reconstrução completa depende do reconhecimento de todos os morfemas que compõem a palavra, bem como de toda a história derivativa. No caso de *weidheweh

1 , o sufixo *–(e)h1 > *-a denotava o

coletivo ou aumentativo (cf. lenha, barca) ou um substantivo abstrato (em geral, nome de ação ou processo, cf. luta, muda, soma).

• A raiz *wéidh- significava “separar” (cf. lat. di-uidō). O significado original

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Proto-indo-europeu – a fábula

Em geral, na melhor das hipóteses, a reconstrução de um

étimo vai até uma forma básica da raiz. A partir da

reconstrução, a história do étimo pode ser rastreada ao longo

de sua evolução:

*swekrú- > lat. socrus “sogra”; posteriormente, um “masculino” socer foi recriado a partir da raiz, seguindo o padrão dos

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Proto-indo-europeu – a fábula

AVIS AKVASAS KA (Schleicher, 1868)

Avis, jasmin varna na ā ast, dadarka akvans, tam, vāgham garum vaghantam, tam, bhāram magham, tam, manum āku bharantam. Avis akvabhjams ā vavakat: kard aghnutai mai vidanti manum akvans agantam.

Akvāsas ā vavakant: krudhi avai, kard aghnutai vividvantsvas: manus patis varnām avisāms karnati svabhjam gharmam vastram avibhjams ka varnā na asti.

Tat kukruvants avis agram ā bhugat.

• A OVELHA E OS CAVALOS

Uma ovelha, sobre a qual não havia lã viu cavalos, um deles puxando uma pesada carroça, outro um grande peso, um terceiro transportando pessoas com rapidez. A ovelha falou aos cavalos: o coração se aperta em mim, vendo os cavalos levando as pessoas.

Os cavalos disseram: ouça, ovelha, o coração se aperta naqueles que têm conhecimento: o ser humano, o homem faz da lã das ovelhas uma roupa quente para si e para as ovelhas não há mais lã.

Tendo ouvido isso, a ovelha dirigiu-se para o campo

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G

w

ərei owis, k

w

esyo wlhna ne est, ekwons espeket, oinom g

h

e

g

w

rum wog

h

om weg

h

ontm, oinomk

w

e megam b

h

orom, oinom

oinomk

w

e g

h

menm oku b

h

erontm.

Owis nu ek

w

ob

h

yos ewek

w

et: Ker ag

h

nutoi moi ekwons agontm

nerm widntei.

Ekwos tu ewek

w

ont: Klud

h

í, owei, ker ag

h

nutoi nsmei

widentb

h

yos: ner, potis, owiom wlhnam seb

h

i g

w

ermom

westrom k

w

rneuti. Neg

h

i owiom wlhna esti.

Referências

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