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Psicol. cienc. prof. vol.6 número2

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Academic year: 2018

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Editorial

V

ocê tem em suas mãos o número 2/86 da Revista

Psicologia, Ciência e Profissão e estamos

con-tentes por cumprir mais esta meta. Ainda estamos com dificuldades para garantir que você receba a re-vista em datas regulares. Porém, acreditamos que neste ano que pas-sou nos aproximamos mais deste objetivo. Nossa expectativa é que num futuro próximo você possa saber exatamente em que meses do ano você estará recebendo a sua Revista.

No ano de 87, vamos editar três números, em vez de dois como vínhamos fazendo até agora. E, em 88, chegaremos a 4 números. Nossa responsabilidade cresce, mas cresce também a certeza de que estamos trabalhando para que

Psicologia, Ciência e Profissão

se-ja um canal de efetiva comunica-ção entre os colegas. Pretendemos que os colegas continuem se infor-mando sobre a produção teórica e prática de Psicologia, bem como do debate de temas importantes do cotidiano de nossa profissão.

A fim de acompanhar o ritmo de nosso crescimento e para possibili-tar nossa presença a nível nacional, estamos, a partir deste número, já contando com colaboradores. São colegas que se identificam com nossa linha editorial e que se dis-põem a divulgar pessoalmente os objetivos da Revista assim como captar artigos e outras matérias. Seus nomes: Ana Cecília Sousa Bastos, Ítalo Francisco Campos e Maria Luísa Schmidt.

Nas páginas desta edição, você vai encontrar na seção Psicologia Em Debate uma discussão sobre a Psicologia do Trânsito.

Acredita-mos que este tema esteja na ordem

do dia, pois aos poucos a socieda-de toma consciência do gransocieda-de problema que os acidentes fatais no trânsito representam. Estes po-dem ser considerados como uma questão epidemiológica pela pro-porção com que vitima a popula-ção. Diante desta realidade, os es-pecialistas têm procurado pensar sobre o problema existente e indi-car perspectivas de trabalho com as quais os psicólogos podem cola-borar, revendo, inclusive, as práti-cas atuais nesse campo. Tal tema è tratado pelos colegas: Reinier J.A. Rozestraten e Maya Hantower, e pelo engenheiro Eduardo Daros, um dos fundadores da Associação Brasileira de Pedestres. O CFP, re-presentado pelo Conselheiro José SoUero Neto, também expressa sua posição.

Oficina de Saúde é o nome da

proposta de um trabalho com a saúde da mulher, desenvolvido pe-lo Serviço de Orientação à Família (SOF). A psicóloga Cecília Elena Fuentes Guedes, da equipe do SOF, conta o que se pretende al-cançar com este trabalho e como está sendo colocado em prática.

Dentre os artigos, a área de Psi-cologia Organizacional se vê con¬ t e m p l a d a c o m o b e m -fundamentado artigo sobre treina-mento. Neste, Jairo Eduardo Borges-Andrade tece criticas seve-ras à tecnologia vigente e apresenta como alternativa a tecnologia ins¬ trucional associada a alguns princípios de Psicologia Social das organizações. Ao definir um qua-dro referencial teórico e explicitar os diferentes usos da tecnologia, o papel do profissional de treina-mento será decisivo nesse contex-to. Nas palavras do autor,

defendemos a tese de que será esse

papel que poderá determinar a competência política deste profis-sional, que precisa também ter consciência dos usos que se podem fazer da tecnologia instrucional.

Um outro artigo é o da colega Heloísa Szymanski Ribeiro Go-mes, Terapia de Família, onde

dis-cute as concepçês desta aborda-gem, baseadas no seguinte argu-mento: A razão de se incluir toda a família no tratamento de proble-mas de ajustamento baseia-se no fato de que o que ocorre num in-divíduo que vive numa família não decorre apenas de condições nas a ele, mas de um intenso inter-câmbio com o contexto mais am-plo no qual está inserido. Ele não só recebe o impacto desse ambiente como atua sobre ele, influenciando-o. A autora deste

artigo refere-se, também, às difi-culdades deste campo ainda recen-te entre nós e aos caminhos a serem percorridos para sua expansão.

A seção Informe-se

continui-dade à matéria publicada na edição anterior sobre um assunto que acreditamos ser de interesse geral: As bolsas de estudo para o Exte-rior. Nela, podemos constatar que a área de Ciências Humanas, onde se insere a Psicologia, não é das mais aquinhoadas pela política atual do governo brasileiro quanto à concessão de recursos financei-ros.

E assim, juntamente com as de-mais seções - Cartas, Leitura e Periódicos - fecha-se este número.

Referências

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