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Algarve. Boletim Informativo Março de 2021

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Algarve

Boletim Informativo

Março de 2021

Riscos Psicossociais em meio laboral - A necessidade de

Olharmos e Intervirmos

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) a saúde não é apenas a ausência de doença, mas sim, o estado completo de bem-estar físico, mental e social.

Definindo como ambiente de trabalho saudável aquele em que os trabalhadores e gestores colaboram, tendo como objetivo comum um processo de melhoria contínua de proteção e promoção da segurança, saúde e bem-estar de todos os trabalhadores e para a sustentabilidade do ambiente de trabalho. Contudo nos diferentes locais de trabalho existem fatores que colocam em causa o bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores, bem como o seu desempenho, produtividade, e satisfação do trabalho desenvolvido, nomeadamente os riscos psicossociais. Nas diferentes organizações podemos elencar vários riscos psicossociais:

• O tipo de tarefa, que muitas vezes não permite ao trabalhador aplicar os seus conhecimentos e competências;

• Carga de trabalho excessiva ou o seu oposto;

• Falta de autonomia e controlo sobre o trabalho desenvolvido;

• Automatização excessiva e repetição das tarefas;

• Horários de trabalho desadequados;

• Grau de exigência elevado por parte das chefias;

• Indefinição do papel ou função do trabalhador;

• Inexistência de comunicação interna;

• Conflitos; má relação entre pares e chefias;

• Oportunidades de promoção e desenvolvimento profissional inexistente;

• Grau de recompensa ou compensação inexistente ou pouco significativo;

• Imagem negativa da organização ou trabalho desenvolvido;

• Trabalho precário;

• Falta de apoio dos colegas e hierarquias;

• Assédio e violência laboral;

• Dificuldade em conciliar a vida familiar e laboral;

Stress, burnout; ansiedade, depressão…

Atendendo que os riscos psicossociais resultam em consequências nefastas para o trabalhador e também para as organizações/ entidades, a nível do absentismo, presentismo, diminuição da produtividade e da qualidade do trabalho, urge a necessidade de olhar e intervir quer a nível de prevenção e promoção de locais de trabalho saudáveis, bem como, na criação de medidas remediavas, disponibilizando aos trabalhadores serviços

vocacionados para a saúde mental. Para isto existe um longo caminho a percorrer, começando por aceitar a doença mental com naturalidade, que precisa e necessita de ser tratada tal como a doença física (mais facilmente aceite e menos tabu), desenvolvendo politicas, medidas e ações com impacto real, alterando a cultura organizacional permitindo ver o trabalhador com um elemento essencial e não apenas como mais uma

“cadeira” que é colocada de acordo com as necessidades ou caprichos das hierarquias, esta consciencialização deve ser introduzida nos bancos das escolas.

Com isto, salienta-se o trabalho que o SINTAP tem vindo a realizar no combate/ alteração de algumas injustiças que constituem fatores de risco psicossociais como a precariedade no emprego, modelos de avaliação injustos, condições e horários de trabalho, deixando ainda o desafio para serem mais audazes e colocarem-se na linha da frente criando/mobilizando serviços de saúde mental disponíveis e ao alcance de todos os trabalhadores!

Cristina Cabral

Cuidador informal

Quero aqui prestar a minha homenagem a todas as cuidadoras informais, que nas suas casas e muitas vezes sozinhas se debatem no seu dia a dia com inúmeras dificuldades, que é do ato de cuidar ou de promover a qualidade de vida dos seus idosos.

Os cuidadores são facilitadores das oportunidades e da participação da vida ativa, promovendo o seu bem-estar e o gosto pela vida, prevenindo, reduzindo, ou adiando todas as formas de perda da autonomia e independência no fim de vida. No entanto tanto os que trabalham como os que não trabalham, têm maior probabilidade de sentir que o valor do que fazem não é reconhecido.

É preciso dar mais apoio, proteção e valor do seu trabalho. O Pilar Europeu dos Direitos Sociais (2017) torna explícito o compromisso com as pessoas que prestam cuidados, incluindo os seus direitos ao trabalho flexível e acesso a serviços de cuidados.

A formalização dos cuidados informais ocorre quer através de pagamentos e segurança social associada (pensões e seguros de saúde), formação / certificação de esquemas de competências e, por fim, legislação.

O valor do que fazem não é reconhecido. A forma de recompensa seria frequentemente pelo menos 25% mais baixa do que o que é gasto em serviços formais de cuidados.

Na Europa, os serviços informais de cuidados são frequentemente vistos como uma forma eficaz em termos de custos, de prevenir a institucionalização e permitir aos utilizadores permanecerem em casa.

Portanto, urge a importância de se modificar o código de trabalho e do estado olhar para o exemplo de alguns

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Boletim Informativo

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países da Europa da qual fazemos parte, seguindo as políticas de proteção e valorização do CUIDADOR INFORMAL.

Zélia Luz

Formação Iniciação de Francês

Designação da UFCD: Língua francesa – relações laborais – iniciação Código: 5447

Carga Horária: 50 horas

O que necessito fazer para me inscrever.

Juntar a seguinte documentação.

Preencher a Ficha de Participante e assinar.

Copia do Cartão de cidadão.

Copia do certificado de habilitações.

Copia do IBAN, com o nome do candidato.

Para enviar por e-mail

Todos os documentos deverão ser digitalizados Colocados numa pasta com o nome do candidato Compactar “zipar” a pasta num único ficheiro.

Enviar para o seguinte e-mail: gip@algarve.ugt.pt.

Meios tecnológicos necessários.

O Microsoft Teams instalado.

Acesso a internet.

Webcam e microfone.

Requisitos do formando para inscrição.

Habilitação académica mínima 9º ano.

Competências de base no âmbito das TIC.

Como irá decorrer a formação.

A formação deverá prever sessões síncronas e assíncronas, com uma distribuição equilibrada e ajustada à UFCD em causa, atendendo ao facto que as sessões síncronas, desejavelmente, não devem ultrapassar 1h ou 1h30. Na plataforma Teams registam-se as presenças e os sumários, bem como tarefas e trabalhos.

Dias da semana: Segundas e Quartas-Feiras.

Horário Previsto: A partir das 19:00H (Horário a combinar)

Formação financiada “gratuita”, sem custos diretos para os formandos.

Nota: É importante que a ficha de inscrição do formando, mencione o seu e-mail.

UGT – Algarve

Sindicalismo do Futuro

A pandemia está a acelerar aquilo que terá de ser o sindicalismo do futuro. Do papel reivindicativo, do apoio jurídico e da prestação de serviços, tudo passará por um sindicato que terá de ser mais do que é nos dias de hoje.

O trabalhador já não fica apenas satisfeito com a área reivindicativa do sindicato visto que, quando vem para um, vem para todos, p.ex.: o apoio jurídico, muitos acham que nunca lhes vai acontecer nada (uma das maiores ilusões!) pois cada vez mais, somos alvo de situações onde a área jurídica é imprescindível.

Os Serviços - alguns que são feitos também pelas respectivas entidades, mas nem todas têm essas apetências. Desde ajudar no IRS, CGA ou Segurança Social (cálculo de reformas ou entrega de documentos), na ADSE, a renovar a carta ou o cartão do cidadão, são áreas complementares às necessidades do mundo do trabalho e, para além deste, em tempo já de reformado.

Também deve existir uma complementaridade social, com atividades lúdicas para os trabalhadores, fora do seu período laboral, de forma a criar o espírito de grupo, necessário nas acções reivindicativas.

O sindicato deve também ajudar na formação dos trabalhadores, como forma complementar, para que estes possam melhorar as suas competências e progredir na carreira. Apesar desta ser uma área das entidades patronais, Muitas vezes estas entidades não o fazem.

Os serviços de saúde, complementares também às necessidades dos trabalhadores, onde o SINTAP ALGARVE já está de alguma forma a ter este tipo de apoio, mas que ainda terá que naturalmente ser melhorado, com uma maior proximidade e com mais valências.

Um bom conjunto de protocolos, de descontos para associados, onde também aí possa ser uma mais valia, para os associados, onde veja a sua quota sindical ser, de alguma forma, absorvida por todo um conjunto de vantagens, deixando de esta ser considerada um custo.

O sindicato deve, para tudo, isto dispor de um bom conjunto de instalações, de forma a ajudar no desenvolvimento de todas as necessidades dos trabalhadores, algumas aqui identificadas e que já hoje, é uma realidade, e outras onde ainda são sonhos.

João Barnabé

Quando devo renovar a carta?

Esta é uma questão que tem levado a que alguns condutores estejam a conduzir sem carta válida, e isso pode ser alvo de coimas. Assim, deves pedir a nossa ajuda, para que seja possível renovar a carta enquanto é tempo. A carta de condução tem períodos específicos para ser renovada, independentemente da data de validade que está impressa na mesma.

A sua revalidação é obrigatória, segundo a lei (Decreto- Lei n.º 40/2016), e tem de respeitar determinados períodos, dependente da idade do condutor e do tipo de veículo.

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Março de 2021

Com as alterações constantes na lei, é natural que os condutores não estejam a par das regras de renovação da carta. Neste artigo vamos explicar-lhe sucintamente quais os períodos em que tem de renovar este documento, onde poderá fazê-lo e qual o custo da renovação.

A carta de condução tem de ser renovada em duas situações: Quando atinge o prazo de validade nela impresso ou quando a faixa etária do condutor a isso obriga.

A renovação pode e deve ser feita com alguma antecedência. Pode requerer a sua renovação, no máximo, até 6 meses antes de terminar o prazo ou de acordo com as seguintes faixas etárias do condutor e de acordo com a categoria do veículo:

a) Condutores do Grupo I (categorias AM, A1, A2, A, B1, B e BE, ciclomotores, e Tratores Agrícolas), com carta tirada antes de janeiro de 2013:

• Revalidação aos 50 anossem necessidade de atestado médico;

• Revalidação aos 60 anos com atestado médico;

• Revalidação aos 65 anos com atestado médico;

• Revalidação aos 70 anos com atestado médico;

• Revalidações seguintes de 2 em 2 anos sempre com atestado médico.

Com carta tirada depois de janeiro de 2013 e antes de 30 de julho de 2016:

• Quando tirada antes dos 25 anos: revalidar aos 30 anos de idade e aos 45 anos sem atestado médico.

• Quando tirada após perfazer 25 anos, renovar aos:

o 40 anos, sem atestado médico, o 55 anos, sem atestado médico, o 60 anos, com atestado médico, o 65 anos com atestado médico,

o 70 e posteriormente de 2 em 2 anos, sempre com apresentação de atestado médico.

Carta tirada a partir de 30 de julho de 2016:

• de 15 em 15 anos até atingir os 60 anos de idade, sem necessidade de apresentar atestado médico;

• dos 60 aos 70 anos, de 5 em 5 anos, com atestado médico;

• após os 70 anos de 2 em 2 anos, sempre com atestado médico.

b) Condutores do Grupo II (categorias: C1, C1E, C, CE, D1, D1E, D e DE, bem como os condutores das categorias B e BE que exerçam a condução de ambulâncias, de veículos de bombeiros, de transporte de doentes, de transporte escolar, de transporte

coletivo de crianças e de automóveis ligeiros de passageiros de aluguer), com carta tirada antes de Janeiro de 2013, revalidar aos:

• 40 anos sem atestado médico e sem CAP, (Certificado de Aptidão Psicológica),

• 45 anos com atestado médico, sem CAP,

• 50 anos com atestado médico e CAP,

• 55 anos com atestado médico e CAP,

• 60 anos com atestado médico e CAP,

• 65 anos com atestado médico e CAP,

• 68 anos com atestado médico e CAP,

• 70 anos com atestado médico e CAP,

• após os 70 de 2 em 2 anos, sempre cm atestado médico e CAP.

Com carta tirada depois de janeiro de 2013 e antes de 30 de julho de 2016, renovar aos:

• 25 anos com atestado médico e sem CAP;

• 30 anos com atestado médico e sem CAP;

• 35 anos com atestado médico e sem CAP;

• 40 anos com atestado médico e sem CAP;

• 45 anos com atestado médico e sem CAP;

• 50 anos com atestado médico e com CAP;

• 55 anos com atestado médico e com CAP;

• 60 anos com atestado médico e com CAP;

• 65 anos com atestado médico e com CAP;

• 70 anos com atestado médico e com CAP.

• Após os 70 anos, de 2 em 2 anos, sempre com atestado médico e CAP.

Carta tirada a partir de 30 de julho de 2016, renovar:

• de 5 em 5 anos, após a data de habilitação de condução, até perfazer os 70 anos,

• até perfazer 50 anos com atestado médico e sem CAP,

• depois dos 50 anos com atestado médico e com CAP.

Condutores com carta de condução das categorias D1, D1E, D e DE:

• termo de validade da carta é aos 67 anos,

• renovação aos 65, com a anotação da restrição 999, que se refere à limitação da massa máxima autorizada aos 20 000 kg.

Onde e como posso renovar a carta?

Pode renovar a sua carta de condução presencialmente, pode recorrer aos seguintes espaços:

• Balcão de atendimento dos serviços regionais do IMT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes),

• Balcão do IMT das lojas do cidadão ou nos Espaços do Cidadão, que disponibilizem este serviço,

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Algarve

Boletim Informativo

Março de 2021

• Na conservatória do Registo civil, no caso das categorias A e B.

• Com a ajuda do SINTAP nas instalações do Algarve em Portimão e Faro.

No caso de renovar a sua carta nos balcões do IMT, esta estará disponível num prazo de 8 dias. Já nas lojas do cidadão, nos espaços do cidadão ou noutro parceiro do IMT, demorará cerca de 25 dias.

E se não tem tempo para estar em filas de espera, pode agendar marcação, sem custos associados, através da Internet.

Quando a renovação é feita presencialmente, procede- se à recolha dos dados do cartão do cidadão, à fotografia do condutor, através de uma webcam e à sua assinatura digital.

A nova carta de condução será posteriormente enviada por correio registado, para a morada do requerente.

Se o prazo de validade da carta antiga ainda não tiver terminado terá de proceder à sua destruição, pois essa deixará de ter efeito.

Pode também fazê-lo de forma mais cómoda, prática e a um menor custo, online, através do Portal próprio do IMT. Para isso, terá que fazer o seu registo no site e através do seu login, na sua área pessoal, clicar em

“condutores” - “carta de condução” - “revalidar agora” e seguir as instruções.

O serviço online do IMT foi uma das novidades do projeto intitulado pelo Governo de "carta sobre rodas" e integrado no programa Simplex, desde janeiro de 2017.

Também desde esta data os condutores deixam de ter que alterar a carta de condução quando mudam de morada, passando a constar da base de dados do IMT, a morada registada no cartão do cidadão.

No caso de optar por renovar a sua carta no balcão online do IMT, a sua carta nova estará pronta no prazo de 10 dias.

Ler mais: Como pedir a Chave Móvel Digital de duas formas

Qual a documentação necessária?

No caso da renovação presencial aos balcões vai necessitar de apresentar os seguintes documentos:

• Carta de Condução que pretende revalidar,

• Cartão do cidadão com morada atualizada,

• Bilhete de Identidade e Número de Identificação Fiscal (NIF),

• Atestado Médico e CAP, caso seja necessário.

De realçar uma nota importante: a partir de 15 de maio de 2017, os atestados médicos deixaram de ser emitidos em papel e apresentados pelos requerentes e passaram a ser emitidos eletronicamente pela Direção Geral de Saúde (DGS) e enviados automaticamente para o IMT. Este atestado tem 6 meses de validade.

Já o CAP é emitido por um psicólogo e apresentado pelo requerente ao balcão, aquando da revalidação da sua carta, com os restantes documentos. O condutor deve guardar o CAP, por um período de 2 anos.

Já se fizer a sua renovação pela Internet, apenas terá de apresentar (caso necessário) o CAP digitalizado, visto que o atestado, quando necessário, é enviado diretamente ao IMT pela DGS. Neste caso não necessita de apresentar mais nenhuma documentação.

Qual o custo da renovação?

O custo da renovação da sua carta de condução, quando feita presencialmente aos balcões, é de:

• 15 euros, para condutores com idade igual ou superior a 70 anos

• 30 euros, para condutores com idade inferior a 70 anos.

Poderá fazer o pagamento em numerário, em cheque ou multibanco.

Se fizer o pedido de renovação pela Internet, o custo será 10% inferior, isto é, de 13,5 euros para condutores com 70 anos ou mais e de 27 euros para todos os outros, usamos esta funcionalidade nas nossas instalações de Faro e Portimão, na renovação das cartas de condução.

Ao concluir o seu pedido de renovação pela Internet, irão aparecer no ecrã os dados e prazo para pagamento no multibanco. Também irá receber os mesmos, via e- mail.

E se perder a carta ou for furtada, como deve proceder?

No caso de ter perdido a sua carta de condução ou se foi vítima de furto, deve requerer de imediato uma segunda via. Este pedido pode ser igualmente feito, quer online, quer aos balcões do IMT e respetivos parceiros.

De igual modo, para requerer presencialmente a 2.ª via terá de apresentar o seu Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade, o NIF e terá de preencher o formulário - Modelo 10 do IMT.

Se efetuar esse pedido no balcão online do IMT, basta efetuar o seu login, clicar em “pedidos” - “pedido de carta de condução” - “2.ª via ou duplicado”.

Relativamente as custos e forma de entrega da 2.ª via da carta de condução, são iguais aos da renovação da mesma.

Se viajar com a carta caducada, está a cometer uma infração rodoviária, que implica uma coima entre 120 a 600 euros. Se a mesma estiver mais de dois anos sem renovar, terá de realizar novo exame de condução especial para voltar a estar habilitado a conduzir.

https://www.doutorfinancas.pt/vida-e-familia/guia-para-renovar-a- sua-carta-de-conducao/ com alterações de João Barnabé

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Algarve

Boletim Informativo

Março de 2021

ADSE

A legislação para o alargamento da ADSE aos DL 4/2021, que permite aos titulares de contrato individual de trabalho que exerçam funções em entidades de natureza jurídica pública, se inscrevam na ADSE, já saiu no dia 8 de janeiro, com um prazo de 6 meses para a sua inscrição.

Acontece que estamos em março, e ainda não saíram as listagens das entidades que permitem identificar as que estão ao abrigo desta legislação.

Alguns lobbies de interesses, devem estar a agilizar para este atraso, pois o alargamento pode representar alguma perda para eventuais interesses instalados, todavia, a ADSE é dos seus utentes, que descontam 3,5%

todos os meses, vezes 14 meses, apesar de só conseguir ir ao médico 12 meses por ano.

Assim, não se entende, que tipo de estrutura está a ocorrer, para que o alargamento da ADSE, com a dita listagem, não saia cá para fora, e que exista alguma atenção, para que entidades como as empresas municipais, as regiões de turismo, ou outras entidades públicas ou de capital público, como os serviços ligados à água, saneamento e resíduos sólidos urbanos, entre outros serviços municipais transferidos para estas entidades, possam ver a justiça de poder beneficiar da ADSE. Já basta estes trabalhadores, estarem longe de condições que os trabalhadores da Administração Pública têm, como carreira, por exemplo, mobilidade entre serviços pelo País, entre outras situações que os trabalhadores destes organismos têm de perda por serem CIT (Contrato Individual de Trabalho), salvo as devidas excepções, onde existam acordos empresa.

João Barnabé

Reunião com a direção do ISN Mais pessoal para embarcações

salva-vidas

O SINTAP reuniu esta quarta-feira, 10 de fevereiro, com o Diretor e com o Subdiretor do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), respetivamente Rui Pereira e Pedro Cervaens. Esta reunião, realizada por videoconferência, decorreu de forma cordial e positiva, tendo permitido apresentar as preocupações do sindicato sobre as condições de trabalho, o estatuto e as carreiras dos tripulantes de embarcações salva-vidas (TESV).

Sendo consensual a falta de pessoal de que sofre o Instituto, fomos informados que se encontra a decorrer o processo de abertura de um concurso para o ingresso de 20 novos tripulantes, já com cobertura orçamental, e que esperamos que se possa iniciar no 1º semestre deste ano. Pese embora este número de admissões ser ainda insuficiente para suprir todas as

necessidades, marca o início do reforço das várias unidades, de modo a que, no futuro, o ISN venha a dispor de um contingente de seis a oito trabalhadores por cada estação.

De igual forma, está prevista a realização de concursos de promoção para Sota-Patrão e Patrão (mais 10 lugares por categoria).

Aproveitámos também para discutir e analisar as carreiras destes trabalhadores, já que, apesar de ter sido alvo de alterações em 2015, carece já de atualização e desenvolvimento face às evoluções entretanto verificadas ao nível das remunerações, avaliação de desempenho e suplementos remuneratórios.

Face às competências das entidades envolvidas, o SINTAP comunicou que solicitará, junto da Secretaria de Estado, a realização das reuniões necessárias para dar corpo às nossas reivindicações, sempre em estreita articulação com o ISN e dando conhecimento aos trabalhadores associados do sindicato.

De entre as questões que o SINTAP pretende ver resolvidas, a exemplo do que já negociou para algumas carreiras, segurança e proteção civil, está a criação de um novo estatuto de aposentação para esta carreira.

No encontro de quarta-feira passada, houve ainda oportunidade para trocar informações sobre o modelo de compensação do trabalho suplementar, que tanto pode ser suportado pelo regime geral do CTFP como pelo sistema de emolumentos, nas suas componentes fixa e variável. O SINTAP alertou ainda para a necessidade de revisão do modelo de emolumentos em vigor, uma vez que o atual modelo resulta num pagamento injusto das horas extraordinárias trabalhadas.

Por outro lado, a disponibilidade permanente e as regras de prontidão estão longe de serem compensadas, e a inexistência de um subsídio de risco é incompreensível, o qual reivindicamos, mesmo sabendo que um subsídio de risco antigo e de baixo valor foi integrado no vencimento aquando da criação da carreira de TESV.

Outros dois assuntos abordados na reunião, e que permanecerão na nossa agenda reivindicativa para discussão em futuras reuniões com o ISN, consistem no inquestionável direito às folgas semanais, que está muitas vezes a ser vedado aos trabalhadores devido a algumas dificuldades de funcionamento dos serviços que resulta, sobretudo, da falta de pessoal, bem como o facto de se verificar que os trabalhadores se encontram sempre em regime de prontidão, mesmo quando estão em dia de descanso, semanal ou complementar, sendo assim impedidos de gozar em pleno as suas folgas.

Informação SINTAP Lisboa, de 11 de Fevereiro de 2021

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Algarve

Boletim Informativo

Março de 2021

Alterações ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras

Os trabalhadores do SEF, estão apreensivos com a alteração a ocorrer no SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras). As alterações não vão ser só do nome da estrutura, mas também na orgânica, o que levará a que competências poderão ser distribuídas por outras entidades.

Todavia, e porque o SEF, não é só feito de inspectores, mas também de trabalhadores das carreiras gerais, frequentemente esquecidos na sua existência neste organismo, começando por não figurar na Lei Orgânica e no Estatuto de Pessoal. Os trabalhadores das carreiras gerais acabam por trabalhar na área Administrativa, em conjunto com os inspectores, sendo importantíssimo o trabalho de proximidade, para fazer face às variadas situações que ocorrem no serviço, com os vários utentes.

É necessário sempre, que exista uma boa ligação a estes profissionais da área de inspecção, pois em caso, por exemplo dos trabalhadores, administrativos, identificarem fatores que necessitam da intervenção do Inspector, este esteja próximo. Os fatores mais comuns devem-se à apresentação de documentos falsos, mas existem muitas outras situações, que ocorrem no dia a dia, de quem faz o atendimento presencial, às pessoas, que necessitam dos serviços do SEF, onde o serviço administrativo, executado por trabalhadores das carreiras gerais, precisam sempre de operar em conjunto com os serviços de segurança.

Assim, o SINTAP, está envolvido no processo, intervindo, para que o futuro do SEF, com as várias alterações pretendidas, não crie mais um problema, mas sim, resolva os problemas que existem.

João Barnabé

Legislação – fevereiro de 2021

Decreto-Lei n.º 10/2021, de 1 de Fevereiro PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Estabelece a atualização da base remuneratória da Administração Pública e o valor do montante pecuniário correspondente aos níveis 5, 6 e 7 da tabela remuneratória única.

Lei n.º 4-B/2021, de 1 de Fevereiro ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Estabelece um regime de suspensão de prazos processuais e procedimentais decorrente das medidas adotadas no âmbito da pandemia da doença COVID-19, alterando a Lei n.º 1-A/2020, de 19 de março.

Decreto-Lei n.º 10-A/2021, de 2 de Fevereiro PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Estabelece mecanismos excecionais de gestão de profissionais de saúde para realização de atividade assistencial, no âmbito da pandemia da doença COVID-19.

Decreto-Lei n.º 10-B/2021, de 4 de Fevereiro PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Estabelece medidas excecionais e temporárias na área da educação, no âmbito da pandemia da doença COVID-19, para 2021.

Decreto-Lei n.º 11/2021, de 8 de Fevereiro PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Procede ao alargamento da prestação social para a inclusão a pessoas cuja incapacidade resulte de acidente ocorrido no âmbito de funções relacionadas com missões de proteção e socorro, prevê a acumulação com o subsídio ao cuidador informal e o pagamento a pessoa coletiva em cuja instituição sejam prestados cuidados a pessoa com deficiência.

Decreto do Presidente da República n.º 11-A/2021, de 11 de Fevereiro PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Renova a declaração do estado de emergência, com fundamento na verificação de uma situação de calamidade pública.

Resolução da Assembleia da República n.º 63-A/2021, de 11 de Fevereiro ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Autorização da renovação do estado de emergência.

Decreto-Lei n.º 14-A/2021, de 12 de Fevereiro PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Estabelece medidas excecionais e temporárias relativas ao setor das comunicações eletrónicas no âmbito da pandemia da doença COVID-19.

Decreto n.º 3-E/2021, de 12 de Fevereiro PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Regulamenta o estado de emergência decretado pelo Presidente da República.

Portaria n.º 37/2021, de 15 de Fevereiro TRABALHO, SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL

Alteração ao reconhecimento e manutenção do Estatuto do Cuidador Informal.

Decreto-Lei n.º 14-B/2021, de 22 de Fevereiro PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Alarga o apoio excecional à família no âmbito da suspensão das atividades letivas e não letivas presenciais.

Decreto Regulamentar n.º 1-A/2021, de 22 de Fevereiro PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Regulamenta a atualização extraordinária das pensões prevista na Lei do Orçamento do Estado para 2021.

Decreto-Lei n.º 16-A/2021, de 25 de Fevereiro PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Altera o regime de proteção nas eventualidades de invalidez e velhice dos beneficiários do regime geral de segurança social.

Decreto do Presidente da República n.º 21-A/2021, de 25 de Fevereiro PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Renova a declaração do estado de emergência, com fundamento na verificação de uma situação de calamidade pública.

Resolução da Assembleia da República n.º 69-A/2021, de 25 de Fevereiro ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Autorização da renovação do estado de emergência.

Decreto n.º 3-F/2021, de 26 de Fevereiro PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Regulamenta o estado de emergência decretado pelo Presidente da República.

Ficha técnica:

Boletim Informativo

Propriedade do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (SINTAP)

Ano: VII – N.º 82 Edição: João Barnabé

Revisão: Ana Tomé

Edição Electrónica – Está autorizada a cópia e impressão, a partilha, mesmo que parcial, devendo ser referida a origem

A Saúde está primeiro

Protege-te, exige condições no local de trabalho

Exige o cumprimento da Lei

Referências

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