-^ Míúíirw de Maior Tiragem da Capital da RepúbMca
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nl,' 2 horas dc nrnnnlin, no Dls- _ Hom. Temperatura — Estável.
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.frrmAS MÁXIMAS E MÍNIMAS DE ONTEM:
pBAT. BA». »l*4s.22j3! Santa Cruz, 36,8-23,6;
Idade Rural .,., „..,,., ,14,2-21,0! Méler, 35,1-23,8; Penha Bí>.<" ,lil ,11,j 35 2-23,0; Jardim Botânico, 32,0-21,2;
mA'Sl,' 33,0-VA <• Finca Quinze, 31,8-22,2
Constituição, 11 — Tel. 42-2910 (Rede Interna) Rio tle Janeiro, Quarta-feira, 8 de Março de 1950
Fundado em 1930 - Ano XX . N.° 8397
Propriedade da S. A. DIAHIO UE noticia».
O. lt. MANTAS, presidente; M. (lume» Moreira, tesoureiro; Aurélio Silva, secretario.
ASSINATÜKAIs:
Ano, CrS 120,00; Semestre, CrS 60,00; Trirn., CrS 80,00 Rep. S. Paulo: W. Farlnello - 8. Bento, »_0, 3», T. 2-1512 JED. DB HOJE, 3 SEÇÕES, 18 FAGS. — Cr$ 0,«0
erra e França nâo querem
fturiol e Jorge VI rea- firmam o desejo de trabalharem juntos em defesa da paz mundial
Democracia, um gran- de ideal de humanidar de — Jamais será es- quecido o verão de 1940 — Conflito tre- mendo que deve ser
evitado
j OXl-ltES. 7 iv. r-> - o I rei Jorge VI, da Orft-Breta- v„ „ o presidente Vincent Au- 1,7,1' d» França, prometeram so- rènéipnnte, esta noite, que ob Tm imisBS trabalharão «xmals visordsa e tenazmente» com as (lcmsil« nncSe» democráticas pa- r.»'evitar outra- guerra devasta- dora no mundo.
Os chefes das duas nações, nue sú„ separadas apenas pelo Caiml d» Mancha, brindaram, num banquete oficial, pela noll- d-irlcdadf entro it França e a Grã-Bretanha c reafirmaram so- leneménto i> Interesse de ambos o, paíseí no paz mundial.
0 banquete foi oferecido pelo
«ei Jorge VI o pela Rainha Eli- isbeth. ao terminar o primeiro dia d» visita oficial do presi- dente ilu frança c sua esposa a éste pais.
„ terminar o banquete, o monarca i britânico ergueu um brinde pela saúde de seu con- vidado. «cferlu-so o rei aos nniis difíceis da guerra vividos nela frança e ao Tratado de Dunaiieriim» que. em meio a grandes sacrifícios, uniu os dois paiseü.
O presidente Auriol respondeu dizendo qne «o nosso grande ideal ile hiin-jihidáde não só faz com que o nosso dever seja o de nos aproximar cada vez mais, senão que lutemos, com mais força e tenacidade, ao lado dos demais povos democráticos e da O.NI. se queremos evitar um conflito nuo devastaria todo o mundo e s»"»!)re cujos responsa- veis recairia a maldição das ge- rações vindouras»,
Acrescentou Auriol que «não nos esquecemos nem esquecere- mos o verão de 1940. quando nós. eu ni pri ndo lealmente a pro- mossa ile honra que havíamos feito A 1'olònia, fomos feridos quase mortalmente nas linhas rie frente ,1a liberdade e quando vós. iinmbrn a hombro, ajuda- ram heroicamente a manter as nossas esperanças».
Ueferiu-se o presidente da França «â intrépida voz de Churchill», apresentando uma Grã-Bretanha unida, e ao apfilo A resistência nnte o inimigo, fel- to peln Keneral Do Gaulle.
Revisão da Constitui- ção de Portugal
LISBOA, 7 (AFP) — Por 101 votos contra 3, a Assembléia Na- cional resolveu proceder à revisão da Constituição durante a presente ses5ar> legislativa, isto é, antes de 17 de setembro.
EM LONDRES O PRESIDENTE DA REPÚBLICA FRANCESA
NOMEADO CHEN-CHENG "PREMIER"
DA CHINA NACIONALISTA
Vinha tendo, até então, a seu cargo, a s defesas de Formosa, sendo conside- rado um dos homens de maior confiança de Chiang Kai-shek
Sombrio o quadro da situação passam fome sete
HONG-
KONG-, 7 (.Por Victor Kendrlck, da United Press) —O generalissimo Chiang Kai-shek ' nomeou o general Chen-cheng, um dos 'ho- mens de sua maior confiança, para primeiro mi- nlstro da China nacionalista. A aprovação de Chen pelo Yuan legislativo d considerada formalismo.
Chen vinha tendo a seu cargo as defesas de Formosa e atei data recente foi o governador da Jllux. Foi substituído como governador pelo sr.
~K. C. V/u, ex-prefeitú de Xangai. Chen, por sua vez, substitui o primeiro ministro, sr. Yen Hsi- shan, ex-chefe militar da Formosa, (jue hâ algumas semanas pretendia renunciar.
O novo presidente ão Conselho de Ministros e ex-chefe do Estado Maior teve apol0 de estrangeiros na China durante mxiitos anos, devido A sua repu- tação como homem honrado, è era muito popular
entro qs soldados. '
Em 1947 procurou, sem êxito, reconquistar apoio para o governo na Mandchúria. depois que O mesmo' ficou desmoralizado com a atitude de certos fun-
alimentar no continente, onde milhões de pessoas
clonárlos menos zelosos da coisa pública, que ven- deram mercadorias confiscadas no "mercado negro".
Entrement&s, o vice-presidente do Conselho rie Ministres da China comunista, sr. Tung Pi-Wu, apresentou um quadro sombrio da situação alimen- tar chinesa, dizendo que sete milhões de pessoas."
estão passando fome e que o país terd de trabalhar duramwtè mais quatro meses até a primeira colheita, em junho.
A emissora de Pequim, ao difundir o discurso de Tung, afirmou, que o vice-presidente do Con- selho disse à Comissão Central de Socorro, que o povo Mtd comendo folha e erva. Tung, que se traja como um professor antigo, condenou a "ten- dência burocrática" entre os elementos comunistas e expressou que os mesmos não sentiam piedade
•pela sofrimento do povo, mas se limitavam a ob- servar instruções de livros.
Informações procedentes de Cantão dizem que vai em aumento o número de partidários dos na- cionalistas em atividade -na cidade, -pronitíiciando discursos contra os comunistas e pintando dísticos hostis aos vermelhos nas -paredes e muros.
Vincente Auriol recebido com as honras da tradição inglesa e sob os aplausos da multidão que se adensou no trajeto do cortejo
Condecorado com a Ordem do Banho — Perante o túmulo do Soldado Desconhe-
—— cido — Saudaçõ es entusiastas
LONDRES,
7 (AFP) — Na sua visita oficial ã Grã-Bretanha, chegou hoje, ãs 14h 58m, a esta capital, o presidente da República Francesa, sr. Vincent Auriol, em companhia de sua esposa.
O presidente Auriol e senhora deixaram Paris, cedo, com des- tino ao porto de Calais, onde em- bardaram no .vapor "Arroman- ches", que os conduziu à Grã-Bre- tanha. Em companhia do casal presidencial, seguiram o ministro das Relações Exteriores, sr. Ro- bert Schuman; e os funcionários da Presidência da República: — sr. Forgeot. secretário geral; ge- neral Grossin, chefe da Casa Ml- lltar; e sr. Dumaine, chefe tio Pro- tocolo. O chefe do governo, sr.
Georges Bidault; altos funciona- rios e representantes da embaixada britânica levaram ã estação do Norte seus cumprimentos ao emi- nente casal. As 11 e mela, o pre- sidente e comitiva embarcaram em Calais no "Arromanches", que che- gou ao porto inglês de Dover às 13 horas, sendo saudado com uma salvaTde 21 tiros de canhão, ao se aproximar do porto pelo couta-
cado britânico "Vanguard". A via-
Enérgico projeto de lei contra a
Bidault espera que a proposição contra ria à ação dos _-. na ftssembl éia Nacional - Questão de confiança ou censura ^ Iníc
a greve dos ônibus e
ARIS, 7 (De Joseph W. Grigg, correspondente da U. P.) — O presidente do Conselho de Ministros, sr. Georges Bidault, es- peru que o enérgico projeto de lei contra a sabotagem de seu gover- no será finalmente aprovado pela Assembléia Nacional, apesar da Intensa campanha desenvolvida pe- los comunistas.
O debate* final sobre o projeto de lol começará um minuto depois da meia-noite (hora local) e Bi- dault fêz da votação uma quês- t6o de confiança ou censura ao seu governo, estabelecido hã qua- tro meses. Da decisão da Assem- bléia, pois, depende a salvação ou a queda dò atual governo francês.
Amplos poderes
O projeto de lei, caso seja apro- vado, dará ao governo amplos po- deres para prender ae encarcerar qualquer Indivíduo que cometer atos de sabotagem ou promover greves, assim como os agitadores, quando, futuramente, começar a
chegar a ajuda militar dos Es- tados Unidos á Franca. Os comu- nistas franceses Já declararam que farão todo o possível para impedir a descarga e o transporte de ma- terlal de guerra norte-americano.
Bidault preparava-se para en- frentar a Assembléia Nacional quando a greve de trabalhadores de ônibus e trens subterrâneos, dl- rígida pelos comunistas, está pró- xima de converter num fracasso.
Durante todo 0 ala os trens a0
"Metro" funcionaram em todas as Unhas a Intervalos de quatro e quinze minutos. A paralisação dês- se serviço, segundo se calcula, foi de cinqüenta por cento do serviço normal.
Funcionam os ônibus
Também estavam funcionando entre 100 e 150 ônibus em vinte linhas diferentes e o serviço adi- cional de automóveis e caminhões do governo transportaram dezenas
DISTÚRBIOS NAS RUAS CENTRAIS DE BRUXELAS
Socialistas exaltados travam verdadeiros combates com os partidários da volta do rei Leopoldo ao trono
Agressões físicas e pixamentos de cartazes — Plebiscito no próximo domingo
BRUXELAS,
7 (De Arnaude Borchgrave, correspondente tia U. P.) — Os socialistas bel- Ras, que são contrários ao re- grosso do rei Leopoldo ao tro- no, atacaram os partidários do monarca na elegante avenida Franklin D. Roosevelt, no co- raçüo dpsta capital, tr-avando-se uma verdadeira batalha campal.
Oi litigantes utilizaram brochas c tinta negra.
Este foi mais um dos setecho-
¦'ues que ocorrerem aqui depois
*!ue dezesseis brigadas motorl-
mns d„ Partido Social Cristão e lançaram ãs ruas do centro ' subúrbios de Bruxelas, pre- ando lelreiroB em que se exor- 'vn o povo a volar o favor do
«gresso dc Leopoldo no tro.tfo.
Oi-imiü desses Incidentes, o «11- 'Morto
dn Defesa Nacional 'iiiK-lmi
quc serão empregadas ' força» armadas •'¦ pura
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sufocar qualquer tentativa de violência durante e depois do plebiscito de domingo próximo, quando a nação determinará se deseja ou não o regresso de Leopoldo. Todas as licenças con- cedidas aos soldados e oficiais para sãbado e domingo foram canceladas e as unidades mill- tares ficarão de prontidão em seus quartéis.
O maior choque entre os gru- pos litigantes ocorreu fts 5 ho- ras de hoje, quando uma das citadas brigadas cnegou a Ave- nida Franklin D. Roosevelt.
Três dezenas de Jovens, arma- dos de brochus e tinta negra, saltaram dos carros, pregaram novos letrelros e borraram de
tinta preta os cartazes contra- rios ao regresso de Leopoldo.
Cinqüenta socialistas, que esta- vam escondidos atrás das firvo- res e em outros pontos estraté- gleos, foram de encontro aos ca- toilcos tão logo seu chefe deu o sinal, e, eos grilos de «abaixo Leopoldo», cercaram os carros dos católicos, furaram seus pneumáticos e pintaram de pre- to seus parabrlsas. Os partida- rios de Leopoldo responderam à aRressão, travando-se furiosa luta. Depois de cerca de 5 ml- nutos de luta a socos, os socla- listas retiraram-se levando ion- sigo dois prisioneiros, os quais, mais tarde, foram postos em 11- herdade.
DIPLOMATAS HOLANDESES EXPUL- SOS DA TCHECOSLOYAQUIA
Teriam iníiòigido as leis e a segurança nacional daquele país. diz uma noia oficial
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io dos debates hoje.- trens subterrâneos
de milhares de trabalhadores pa- rislenses aos seus serviços e depois aos seus lares.
Os trens do "Metro" estão sen- do conduzidos por trabalhadores pertencentes aos sindicatos nfio co- munlstas, cujas organizações deci- diram voltar ao trabalho, ã espera de novas negociações com o goivêr- no. Contudo, se essas negociações foram interrompidas, corre-se o perigo de os elementos nno comu- nistas voltarem à greve ha noite de amanhã.
Hoje. somente os trabalhadores filiados aos sindicatos dominados pelos comunistas permanecem em greve.
Outra ameaça 0
Outra ameaça é a dos trabalha- dores dos serviços de gás e eietil- cidade em toda a nação, que amea- çani entrar em greve depois de amanhã, quinta-teira. Entretanto, entre 30 e 500.000 trabalhadores das indústrias metalúrgica, auto- mobillstlca. de construção, de te- cldos, quimica e outras continuam em greve. O serviço de aviões foi reduzido, porquanto estão em gre- ve os mecânicos dos aeroportos desta capital. A Inquietação traba- lhista mantém quase toda a indús- trla francesa em estado de an- gústla.
O projeto de lei contra a sabo- tageni chega à íj-tapa do voto de confiança depois de três dias de táticas obstrucionistas dos comu- nistas na Câmara dos Deputados, táticas essas que deram lugar -a motins, lutas corporais e ocupação pela forca da tribuna da Câmara pelos comunistas. Certa ocasião os guardas republicanos foram cha- mados para retirar os comunistas da tribuna de oradores, da qual os vermelhos se haviam apoderado pela força.
Sentenças de prisão
O projeto fie lei contra a sabo- tageni, que vigorará em toda a França e na União Francesa, es- tlpula sentenças de prisão solltá- ria e cárcere, por tempo não de- terminado, por :
1.» — Sabotagem deliberada na manufatura de materiais de guerra.
2.» — Dano ou destruição de- liberada de materiais de guena ou petrechos destinados â defesa nacional.
3.» — Obstrução violenta do transporte de materiais de guerra.
4.v — Tentativa de solapai a disciplina no exército ou nii na- CÉo com o fim de prejudicar a defesa nacloniil.
Derrota decisiva
NOVA YORK, 7 (Uioy Pope,
<M»|i«i'ln) para a U.P i - Om co- inunlHtiiH enfio fiidieloH, provo- vidiinsiiii», n Nulior na Krniicn uma níTiii, «nfio iii*ri-»iva rferrn Ia, O piliiimio inlnNlr», HhIimiII . .... i, .,;., ni.ii..-i.i w i... ii ¦ i qui.- h* v<iin»>lli<'«, ao HiilMiHii Min
voto il* Cor. lança a AwmhhWPih,
!¦' »('""'" " I',»l!l»l|lllll,ltO, V*ÍH
||l«l|!i|M WU!„l„r|l|.fJ-MlIllü |t|il lia (1 |»|l, ..,,,. ',, |,f»l lllll ilin |»'il, í!»l lÍMIU» U»tliH, * VlOl.ítHll «¦
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Quase fracassada
coalizão atual, por débil que r-eja, conta, ainda, com forças suficientes para evitar que a derrubem. O projelo de lei con- tra a sabotagem será aprovado e a tentativa da minoria comu- pista para dominar o Parlamen- tr, fracassará. ;
Mas, mesmo conseguindo a aprovação dessa lei, Bidault te- rá ganho apenas meia batalha.
Aguarda-o ainda a tarefo de aplicá-la contra os fortes sindi- catos dominados pelos comunis- tas. No prusente momento, eles estão quase, paralisando a Fran ra, no que parece ser um pro- resso que se encaminha para greves gerais. Amarraram de pés e mãos os transportes de Paris o Imobilizaram quase to- dos os portos do pais. Têm de- monstrado forca através de efe- tivas greves rie 21 horas nas in- crüstrias metalúrgicas e outras.
O propósito dessas greves e da greve geral ameaçada, é sus- tar o embarque de armas para a Indochina Francesa e tam- L*fm, o desembarque de armas r.orte-americanas para o exerci- to francês, sob o Pacto do Atlântico Norte.
gem foi feita sob espesso nevoeiro.
Antes, em alto mar, a Inglaterra já dera as boas-vindas ao presi- dente francês. No melo do Canal da Mancha, os "destroyers" "Wran- gier", "Wlzard", "Finlsterre",
"Roebuch" e "Zephur", elementos da "Royal Navy", substituíram as corvetas francesas que de Calais vinham escoltando o navio presi- dencial. Ao mesmo tempo, uma esquadrilha da RAF sobrevoava o comboio. A chegada a Dover foi verdadeiro triunfo de salvas, de música, de rumores de aviões, de apitos de navios, de cores, de en- tusiasmo. As salvas do "Van- guard", de 42.500 toneladas, um dos maiores navios dc guerra do mundo, encheram o ar, enquanto três esquadrilhas de aviões "Vam- piro" saudavam os pavilhões fran- cês e britânico. 'Era a reprodução do movimento da grande Retirada de Dunquerque, em que Franca e Inglaterra se irmanavam, mas já agora não no sentido de retirada, por mais heróica que fosse, mas como selo de uma amizade retém- perada na paz e na guerra. E eram á mesma marinha e a mesma aviação britânicas na Batalha de Inglaterra, em que a liberdade do mundo ficou garantida. De bordo dos navios e da longa extensão do cais partiram bravos e "hurrahs".
Antes mesmo de se completar a amarração do "Arromanches", já no cais se viam formadas as per- sonalidades que Iam receber o pre- sidente da Franca. A primeira fl- lha. Sua Alteza, o Príncipe Duque de Gloucester, irmão do rei, em
uniforme "kakhi" e manto de ge- neral do Exército; a seu lado, o embaixador da Franca e os ofi- ciais designados para ficarem às ordens do presidente Auriol, a sa- ber: _ Visconde Allendale; maré- 'chal* da RAF visconde - Portal oi Ungerford; capitão de corveta George Martin, escudeiro do' rei:
general de divisão Sallsbury-Jones.
Em um mastro a bandeira fran-
cesa. O presidente, sua senhora e a comitiva descem à terra; ouve-se a Marselheza, justamente no mo- mento cm que o chefe de Estado francês pisava o solo britânico.
Destacando-se da fila das autori- dades, o prefeito de Dover rece- beu, em ;*ime da cidade, o pre- sidente e proferiu curta alocuçãp, na qual aludiu à parte que Auriol tomou na luta pela libertação.
"Nossa saudação — diz o prefeito
— dirige-se não apenas ao presi- dente da grande República Fran- cesa. mas também ao homem que desde o começo se associou valen- temente â resistência dos dois pai- ses ao inimigo comum". O presi- dente respondeu com algumas pa- lavras comovidas, Lembrou que o solo da Inglaterra não lhe era es- trangelro; nele desceu para tomar parte na guerra, em outubro de 1943. E desde então, como antes, a Inglaterra lhe ocupava o pensa- mento. Terminados os eumprimen- tos, o cortejo se dirigiu para o trem especial. O presidente.e sua comitiva se instalaram nos cinco
Reunidos no Cairo os diplomatas americanos
CAIRO, 7 (AFP) — A Conte- rência dos Diplomatas Norte-Ame- t-lcanos realizou hoje a sua pri- meira sessão nesta capital.
Foram constituídas cinco., se- ções : política, financeira, ecottoml- ca,, cultural e social.
Oembaixador dos Estados Uni- dos sr. Jefferson Caffery, que pre- slde à'Conferência, reafirmou qüe os trabalhos da mesma correspon- dem simplesmente a um plano prá- tico e à apllcaçSo da política de- cldida porv ocasião da Conferência dos Chefes de Missões Dlplomáti- cas Norte-Americanas, realizada em Istambul no mês de novembro último.
vagões Pullnian, de cores creme • castanha, puxados por uma loco motiva azul. O maqulnista, Jonn Durrant, de 62 anos de Idade, é um veterano na Unha Dover-Lon- dres, onde conduz locomotivas nã 47 anos, pilotando geralmente oa
"Flechas d'Ouro". O comboio atra- vessou em grande velocidade o campo e, quando os /UJantcs es«
tavam almoçando, chegou âs mar- gens do Tâmisa e penetrou na Vlctorla Brldge. Intenso nevoeiro cobria também Londres. JA havia duas horas que n multidão se jun-r tava nas Imediações da estação * pelo Itinerário do cortejo. Na "ga- re" as autoridades e, também, co- mo de hábito, os funcionários aduaneiros. Verdade que o presi- dente Auriol não tinha que pagar direitos aduaneiros pelas C0O gar- rafas de vinho Bordeaux que tra- zia como presente para d rei Jor- ge VI... Chegam o rei e a rainha, acompanhados da princesa herdei- ra Ellzabeth. Margaret, a princesa mais moça, não pudera compare^
cer por gripada.
O rei Jorge, ei elo e esbelto no seu uniforme de almirante cia fro» . ta britânica, caminha â frente e se dirige para o presidente Auriol, de mãos estendidas, trocando com éle os prirnelros cumprimentos. A rainha dá as boas-vindas à se- nhora Auriol, trocando-se "shak*}
hands", o mesmo se dando entr»
os recém-chegados e a futura rai-.
nha de Inglaterra. Terminam o»
cumprimentos e apresentações. O sr. Bevin, ministro do r»'0rcigii Of.»
fice; Sir Ollver Harvey, embal-»
xador britânico em Parts; o Lord Mayor de Londres, cercado de- . seus '.'ihérlffs", e, a seguir, os grandes* chefes militares, notada- mente Lord Fraser, Primeiro Lord do Mar, almirante da frota Slr Wllllam Slim, o "field marshálU chefe do estado, maior imperial * outros e outros... Q. rei conduziu, (Conclui na 2' pág. 5» col.) -
Reiniciam os russos o pepeno bloqueio de Berlim
Lei drástica
A nova lei contra a sabota- gem 6 muito drástica. Se estl- vesse em vigor há algumas se- manas, todos os mil grevistas
<-tie atiraram ao mar, no porto de. Nice, as armas destinadas A Indochina, em vez de carrega- rem-nas nos navios, teriam sido condenados a longas penas de prisão. Segundo a'nova lei, mes- mo a agitação em favor da gre- ve política foi erigida cm delito punlvel com prisão, se os agi- tf.dores aconselharem qualquer interferência no programa ar- jnamentista ou em qualquer coi- .«m quo tenha por fim desmora- Uzar as forças armadas.
Para executar a lei, Bidault ttrá que continuar a furar as f,revés através do emprego dos soldados. Em Paris, êle usou r> 000 caminhões guiados por sol- Oados da policia para transpor- tr.r a população para o traba- lho. Usou também soldado* pa- ra oarreagr munições nos na- vio» destinados á Indochina.
A grande prova não virá tal-
¦vez, senão depois de meados de r.nrço. quando começarão i che- fcar os primeiros grande» carre- f,mieiilos de armamentos dos talados Unidos. Se os porluã- rios se recusarem a fazer ii des- carga e recorrerem »^ greve ge- ral. Uldault terá que umn oa noldadoa u> novo e deacobrlr, t-imliem, melo* de furar n gr«
ve. Para rnnaegulr uniu vitória diclatvii, Hlileul. lera oue ir 4*
v»t> d«» fato om oa .Idere» co f,«unl*in» Jiuq.H'» Duelo» e Mm»
rle* Thora» a mm o bloco po>
iiiiiiii'-' • do P«rl»manio. J4 ««
nlmii a pilmalra haiiilhii «unira ni, •- nm ia uma vitoria .««ima
f, gl>lfl»il. O IM'!*»» l)»l #OÍ V»llll*' lhn im l»iama
Oravi» tfonil
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Sir Btian Robertson. alto comissário britânico, acusa os so- viéticos de procuiaiem escravizai a Memanha
Prometeu auxüio para im^emT^ue" a juventude comunista desfile através de Berlim ocidental
BERLIM,
7 (U. P.) — Os russos reiniciaram seu pequeno blo- queio de Berlim, e o alto co- mlssário britânico, slr Brlan Ro- bertson, acusou os soviéticos de procurarem escravizar a Alemã- nha.
Robertson fêz tal declaração nu- ma entrevista à Imprensa, na qual prometeu o auxílio britânico, se fôr necessário, para Impedir que a juventude comunista desfile atra- vês de Berlim ocidental, durante a gigantesca manifestação vermelha que está sendo organizada para o período de 27 a 30 de maio pró- xlmo.
Declarou que os russos estão or- ganizando a juventude comunista de acordo com a "fórmula Hitler".
Desafiaram a proi- biç jao
Anteriormente, os comunistas de- saflaram a proibição.de penetrar nos setores ocidentais da capital alemã, fazendo alarde de que en- trariam nas zonas francesa, norte- americana e britânica, quando as- sim desejassem. Entiementes, na fronteira entre o ocidente e o orlen- te da Alemanha, em Helmstedt, o tráfego de caminhões continuava congestionado, depois do costumei- ro afrouxamento das restrições so- vlétlcas de fim de semana.
Funcionários aliados Informam que entre 40 e 50 caminhões que se dirigiam para Berlim e outros 1 tantos que viajavam cm sentido contráilo foram detidos pelos rus- sos para sua demorada Inspeção.
Propósito russo
Robertson disse mais que as restrições russos têm por ptopó- sito fazer com que o» alemães percam a confiança nos potências ocidentais, e acrescentou:
MERCADO DO CAFÉ
NOVA YORK. 7 (U. P) - O c«f* Snnt»»i "D", a termo, fechou r»»m IwUa entre 12» e 178 ponlo», iu venda de Jft Iole». 0 S»nto»
8, a termo, leve venda de K>'J Io.
lei, «ofiendo balão enlre 117 e Ml ponlo»,
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_ "Hã, porém, uma realidade de que os senhores podem ter ab- soluta certeza, e é a de que os aliados ocidentais não serão per- suadldos a abandonar Berlim por método algum, exceto que se che- gue ao devido acordo sobre a ad-
Bomba de salvamento
Será lançada ao mar pelos navios em perigo
OVA YOKK, : (AFD — Os engenheiros da marinha americana acabam de inventar uma bomba destinado, pelo menos uma vez, não A exter- minação, mas ao salvamento.
Trata-se, efetivamente, de uma bomba quc, lançada ao mar por um nuvio em perigo cujo rádio já não funciona, ex- plodo lançando uma série de ondas acústicas suscetíveis de serem captadas por postos de ,'M-uta. até uma distância de mais de cinco mil quilômetros, dando ao mesmo tempo a po- slçáo do local em que as on- das foram emitidus, isto é, do navio em perigo.
Três postos especiais do escuta ja foram construídos o outros- ostao sendo projetados.
Segundo os ini.cntores do pro- videnelal engenho, trinta pos- tos disseminados através do mundo permitiriam quebrar o Isolamento do um navio em perigo, aeja lã onde for.
Prelados católicos ex- pulsos da Iugoslávia
WASHINGTON. 7 (AFP) - 5e- gundo infornmçoe» reeebldai pela
"National Calholle Welfaie Confe.
ifnct", o gov*rno de Tito expub -mu o hl*po católico Smlld-an Ce»
k*dN, da dl»"•¦•»«» de l>»nh l.uka,
• prendeu ni<>n»*nhi>r Anf.rlja Ma»
jiw, biepo provliorlo f i,\mm
de Mf»líir,
I
ministraçâo futura desta cidade * dèslé país".
De maneira alguma
A seguir disse o alto comlssá- rio britânico que as recentes elel- ções na Grã-Bretanha não afetam lie maneira alguma a resolução britânica de permanecer na Ale- manha, e afirmou:
"Permanecer em Borlim íol nossa politlca ontem, é nossa po- lítlca hoje e será nossa politlca amanhã".
Acrescentou Robertson quc era
"divertido" ver o "pânico produ- zldo pela situação embaraçosa em que se viram certas esferas so-, vlétlcas quando o alto comissário dos Estados Unidos, John McCloy, propôs a realização de elelçóea livres em toda a Alemanha". '. ,
Disse finalmente que a "unida- de e a liberdade são os propósito»
dos Aliados ocidentais com rela- ção à Alemanha".
Novos créditos para ajudar a combater o comunismo na Ásia
iWASHINGTON. 7 (AFP) — O secretário do Estado sr. Deati /.cheson, pediu esta manhã no Con<
gresso novos créditos, de 100 ml»
lhões de dólares, para ajudar ao«
governos antl-comunlstas do su«j deste da Asla. Incluiu dentre ês-j les governos o governo naclona-j lista chinos de Chiang Knl-sheK.
Por outro lado, Acheson Insla-j tiu novamente sóbre a necessidade^
de votar os créditos de 100 ml- lhões de dólares para a Coréia do Sul. Salientou que os Estados Uni-, do» tinham responsabilidade» par-"
Hculares com relação A República Coreana, doclnrondn que esta aju- da faria fracassar a penetração comunUta nesto pai*.
Com iHnçfio A ajuda eventual k Ilha Foimonn, o» melo» informa- do» ssllenlnm quo o fcwetArlo da K*tado pretende realmente erou-o»
da»la, fa/«ndo a»«lm uma eonee»-»
*ln » opoalçAo i<»-,'.ii»ii'min no Con»
«ic*»", a flr>» da r>b(er, tm ronw peiitacA», o Indispensável apoio pa»
in o ..,.»,!.».. a» mia pellHcfl Ai Alia,
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