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07 / INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS

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CONDIÇÕES TÉCNICAS

î CENTRO DE SAÚDE DA VENTEIRA

î 07 / INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS

Projeto de Execução

Fevereiro de 2017

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î CENTRO DE SAÚDE DA VENTEIRA

Projeto de Execução Condições Técnicas

INDICE

CONDIÇÕES TÉCNICAS 1

1. CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS 4

1.1. Objectivo 4

1.2. Documentos que Regulam a Empreitada 4

1.3. Definição da Empreitada 5

1.3.1. Equipamentos 5

1.4. Acessos para montagem 6

1.5. Consulta de desenhos 6

1.6. Documentos gerais 6

1.7. Alternativas em obra 7

2. CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS 8

2.1. Extinção Portátil 8

2.1.1. Extintores de Pó Químico 8

2.1.2. Extintores de Dióxido de Carbono (CO2) 8

2.1.3. Extintores de Água Pulverizada 9

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2.2. Sinalização de Segurança 10

2.3. Compartimentação Corta-Fogo 10

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1.CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS 1.1.Objectivo

As Condições Técnicas apresentadas no presente Caderno de Encargos relativo à construção do edifício destinado ao Centro de Saúde de Venteira, Amadora.

As prescrições apresentadas resultam de discussões e dimensionamentos criteriosamente estabelecidos com a colaboração da Arquitetura e futuros utilizadores.

1.2.Documentos que Regulam a Empreitada

Os documentos que regulam a empreitada são os seguintes:

. O presente Caderno de Encargos, constituído por:

- Memória Descritiva;

- Condições Técnicas Gerais;

- Condições Técnicas Especiais;

- Lista de Medições;

- Lista de Peças Desenhadas;

. Eventuais anexos ou adicionais;

. As Peças Desenhadas do presente Caderno de Encargos;

. Os desenhos gerais e de pormenor enviados pela Arquitetura;

. As normas e regulamentos em vigor.

Estes documentos completam-se uns aos outros.

Qualquer contradição será resolvida pelo Autor do Projeto, através do Dono da Obra, devendo, as dúvidas surgidas ser-lhe submetidas em devido tempo. De qualquer forma, prevalecerão sobre todas as outras prescrições as Normas e Regulamentos em vigor em Portugal.

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O presente CADERNO DE ENCARGOS passa por vezes nestes documentos a designar-se por C.E.

1.3.Definição da Empreitada

Dentro dos limites da presente empreitada e mediante preço global, o instalador terá à sua responsabilidade todos os trabalhos e fornecimentos necessários para que as instalações satisfaçam as condições impostas no presente C.E.

1.3.1.Equipamentos

A empreitada compreende todos os trabalhos descritos nas Condições Técnicas Especiais, sendo de realçar alguns pormenores, tais como:

- Estudo em pormenor deste projeto e visita ao local de construção do edifício, de modo a que o concorrente se possa aperceber dos trabalhos a desenvolver;

- Estudo da compatibilização entre os diferentes projetos.

Existirão ainda outros sistemas e áreas de intervenção especiais que serão objeto de outros concursos separados ou se referem a outras especialidades, competindo ao adjudicatário das instalações elétricas facultar os apoios que lhe venham a ser solicitados pelos outros empreiteiros, referindo-se especificamente os seguintes:

- Empreitada de Construção civil;

- Empreitada de Instalações mecânicas de ventilação e ar condicionado;

- Empreitada de Elevadores;

- Empreitada de Águas e esgotos;

- Empreitada de Divisórias;

- Empreitada de Mobiliário;

- Empreitada de Tetos falsos;

- Empreitada de Instalações Elétricas e Telecomunicações.

Assim ficarão também os fornecedores de outros equipamentos obrigados a garantir o apoio técnico necessário ao adjudicatário destas instalações, para uma boa

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condução dos trabalhos de acordo com as necessidades e características dos seus equipamentos.

A proposta a executar, e para além do que neste C.E. é medido, terá de contemplar os aspetos que o proponente considere fundamentais para atingir o objetivo do projeto apresentado, referindo-se como exemplos os acessórios necessários à montagem dos vários equipamentos e que não estejam individualizados no capítulo de medições.

1.4.Acessos para montagem

O transporte dos materiais e equipamento para montagem até ao edifício desta empreitada é sua parte integrante, bem como a responsabilidade sobre as vias de acesso, até aos locais de montagem.

A remoção dos lixos e restos de material resultante da instalação é parte integrante da proposta que o adjudicatário fizer, devendo o preço da sua execução ser especificado em separado. Caso não seja especificado considerar-se-á incluído.

1.5.Consulta de desenhos

O instalador obrigar-se-á a requisitar os desenhos de planos de tetos e outros pormenores de Arquitetura, sempre que se lhe afigure necessário ou se lhe apresente qualquer dúvida, de forma a conjugar o equipamento a montar com as condicionantes de cada local, e deste modo prever a correta execução da sua instalação, integrando-a totalmente na proposta de Arquitetura de Interiores.

1.6.Documentos gerais

De todos os equipamentos instalados serão apresentados catálogos, manuais de operação e manuais de manutenção em português, onde seja possível identificar o seu fabricante e representante em Portugal no caso de equipamentos de origem estrangeira.

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1.7.Alternativas em obra

Na fase de execução da obra, todas as alternativas ao projeto ou trabalhos a mais solicitados serão objeto de proposta detalhada do empreiteiro, com: Memória Descritiva, Condições Técnicas e Orçamento, a fim de serem apreciadas e aprovadas pelo Dono da Obra e/ou seus representantes.

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2.CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS 2.1.Extinção Portátil

2.1.1.Extintores de Pó Químico

Os extintores de pó químico a fornecer e instalar deverão ter recipientes fabricados em chapa de aço, de acordo com DIN 1623, soldados por sistema automático, tratados quimicamente por fosforização, interior e exteriormente e pintados com esmalte sintético eletrostático, com secagem em estufa a 150º C.

Deverão ter instruções de operação em português, inscritas no corpo do extintor, e ser sujeitos a ensaios de operação segundo NP-1589, e deverão reunir as seguintes características principais:

- Pó químico seco polivalente, do tipo ABC;

- Capacidade (indicada nas peças desenhadas);

- Anel obturador em borracha de alta qualidade;

- Pressurizados interiormente - Cavilha de segurança;

- Mangueira de descarga, em borracha de alta qualidade resistente ao envelhecimento, reforçada interiormente, com diâmetro interior não inferior a 10mm;

- Válvulas de segurança e de descarga em bronze;

- Manómetro para verificação de pressão interior;

- Suporte para fixação mural ou suporte de coluna em tripé.

2.1.2.Extintores de Dióxido de Carbono (CO2)

Os extintores de Dióxido de Carbono (CO2) a fornecer e instalar deverão ter recipientes fabricados em liga de alumínio ou em chapa de aço carbono, resistente a altas pressões, acabamento por fosfatização interior e exterior, pintados com

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esmalte sintético e secagem em estufa a 150º C, e deverão apresentar as seguintes características principais:

- Capacidade (indicada nas peças desenhadas);

- Válvula de descarga e de segurança em bronze ou em liga de alumínio;

- Mangueira de descarga de alta pressão em borracha de alta qualidade, resistente ao envelhecimento, reforçada interiormente, com diâmetro interior não inferior a 10mm;

- Cavilha de segurança;

- Anel obturador em borracha de alta qualidade;

- Difusor metálico ou de plástico de alta resistência mecânica à abrasão e à corrosão;

- Suporte para fixação mural ou suporte de coluna em tripé.

2.1.3.Extintores de Água Pulverizada

Os extintores de Água a fornecer e instalar deverão ter recipientes fabricados em liga de alumínio ou em chapa de aço carbono, resistente a altas pressões, acabamento por fosforização interior e exterior, pintados com esmalte sintético e secagem em estufa a 150º C, e deverão apresentar as seguintes características principais:

- Capacidade (indicada nas peças desenhadas);

- Válvula de descarga e de segurança em bronze ou em liga de alumínio;

- Mangueira de descarga de alta pressão em borracha de alta qualidade, resistente ao envelhecimento, reforçada interiormente, com diâmetro interior não inferior a 10mm;

- Cavilha de segurança;

- Anel obturador em borracha de alta qualidade;

- Difusor metálico ou de plástico de alta resistência mecânica à abrasão e à corrosão;

- Suporte para transporte (tornando-o móvel) ou suporte de coluna em tripé.

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2.2.Sinalização de Segurança

Os painéis de sinalização de segurança serão dos tipos definidos nas peças desenhadas e estarão nos locais indicados nas referidas peças.

Os painéis de sinalização de segurança terão as seguintes características mínimas:

- Serão em PVC rígido fotoluminescente com 2mm de espessura;

- Superfície anti estática e vitrificada;

- Resistência ao fogo: não inflamável e auto extinguível;

- Impressão por serigrafia;

- Autonomia: 15 horas;

- Dimensões: De acordo com as normas DIN.

Para além da marca ou do nome do fabricante, as placas devem ter impressa, a referência aos valores luminescentes (X / Y / Z), com os seguintes significados:

- X e Y - a intensidade luminosa (mcd/m2) ao fim de, respetivamente, 10 e 60 minutos após a extinção da radiação incidente;

- Z - o tempo (min.) de manutenção da luminosidade do sinal após a extinção da fonte luminosa incidente.

2.3.Compartimentação Corta-Fogo

Nas peças desenhadas está indicada a compartimentação corta-fogo e o grau de resistência ao fogo na fronteira de cada uma das compartimentações.

Relativamente às características e acessórios das portas Corta-Fogo deverão ser verificadas no Mapa de vãos do Projeto de Execução de Arquitetura.

De modo a permitir o isolamento ao fogo das diversas zonas todos os atravessamentos em fronteiras de fogo (cabos elétricos, tubagem de PVC, condutas de ventilação sem registos corta-fogo, etc.) deverão ser isolados através de um

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recobrimento por material ignífugo num comprimento mínimo de meio metro a partir da face do septo para ambos os lados.

Os produtos de selagem deverão ser certificados e deverão ter as seguintes características principais:

- Classe de resistência ao fogo: 60 minutos;

- Estanque ao fumo, água e gases;

- Não poderão emitir em fase de instalação ou incêndio vapores tóxicos;

- Resistente ao envelhecimento;

- Mecanicamente estável.

Sacavém, outubro de 2016

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CENTRO DE SAÚDE DE VENTEIRA

Projeto de Execução

INDICE

Peças Escritas

Código Designação

33816.07.SEG.PE.TR TERMO RESPONSABILIDADE + DOCUMENTOS DO TÉCNICO RESPONSAVEL

33816.07.SEG.PE.MD MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA 33816.07.SEG.PE.CT CONDIÇÕES TÉCNICAS

33816.07.SEG.PE.Dim_DEPOSITO DIMENSIONAMENTO DO DEPOSITO DA REDE DE INCÊNDIOS

Peças Desenhadas

Nº.Ord Nº. de Desenho Designação

00 33816.SEG.PE.00 PLANTA DE IMPLANTAÇÃO

01 33816.SEG.PE.01 PLANTA DO PISO 0.

02 33816.SEG.PE.02 PLANTA DO PISO 1.

03 33816.SEG.PE.03 CORTES E ALÇADOS

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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

î CENTRO DE SAÚDE DA VENTEIRA

î 07 / INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS

Projeto de Execução

Fevereiro de 2017

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î CENTRO DE SAÚDE DA VENTEIRA

Projeto de Execução

Memória Descritiva e Justificativa INDICE

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ... 1

1. INTRODUÇÃO ... 4

1.1. Objetivo ... 4

1.2. Classificação e Identificação do Risco ... 4

1.2.1 Locais e fatores de classificação de Risco ... 4

1.2.2 Categoria de Risco ... 5

1.2.2.1 UT V (Hospitalares e Lares de Idosos) ... 5

2. CONDIÇÕES EXTERIORES ... 6

2.1. Vias de acesso ... 6

2.2. Acessibilidade às Fachadas ... 6

2.3. Limitações à propagação do incêndio pelo exterior ... 6

2.3.1 Cobertura ... 6

2.4. Disponibilidade de Água para os Meios de Socorro ... 7

3. RESISTÊNCIA AO FOGO DE ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO ... 8

3.1. Resistência ao Fogo de Elementos Estruturais ... 8

3.2. Elementos incorporados em instalações técnicas ... 8

3.3. Isolamento entre utilizações-tipo distintas ... 9

3.4. Compartimentação Geral Corta-Fogo ... 9

3.5. Isolamento e Proteção de Locais de Risco ... 9

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3.6. Isolamento e Proteção de Meios de Circulação ... 10

3.6.1 Isolamento e Proteção de Canalizações e Condutas ... 10

4. REAÇÃO AO FOGO DE MATERIAIS ... 11

4.1. Revestimentos em Vias de Evacuação ... 11

4.2. Revestimentos em locais de risco ... 11

4.3. Tetos Falsos ... 12

4.4. Outras Situações ... 12

5. EVACUAÇÃO ... 13

5.1. Evacuação dos Locais ... 13

5.1.1 Dimensionamento dos Caminhos de Evacuação e Saídas ... 13

5.1.2 Distribuição e localização das saídas ... 13

6. INSTALAÇÕES TÉCNICAS ... 14

6.1. Instalações de Energia Elétrica ... 14

6.1.1 Considerações gerais ... 14

6.1.2 Fontes de alimentação de energia de emergência ... 14

6.1.3 Quadros Elétricos e Cortes de Emergência ... 14

6.2. Ventilação e Condicionamento de Ar ... 15

7. EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE SEGURANÇA ... 17

7.1. Sinalização de Segurança ... 17

7.1.1 Sinalização caminhos de evacuação e saídas ... 19

7.1.2 Sinalização de sistemas e equipamentos de intervenção ... 19

7.2. Iluminação de emergência ... 20

7.3. Sistema de deteção, alarme e alerta ... 21

7.3.1 Conceção do sistema e espaços protegidos ... 21

7.3.2 Configuração do alarme ... 22

7.3.3 Características técnicas dos elementos constituintes do sistema23 7.3.3.1 Dispositivos de acionamento manual do alarme ... 23

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7.3.3.2 Detetores automáticos ... 23

7.3.3.3 Central de sinalização e comando (Central de Deteção de Incêndio - CDI) 24 7.3.3.4 Difusores de Alarme geral ... 25

7.3.3.5 Funcionamento genérico do sistema ... 25

7.4. Meios de 1ª Intervenção... 26

7.4.1 Extintores ... 26

7.4.2 Rede de Incêndios Armada, R.I.A ... 27

7.5. Meios de 2ªIntervenção ... 28

7.5.1 Marco de Incêndio ... 28

7.5.2 Reservatório de Água para Incêndio ... 28

7.5.3 Central de Bombagem ... 29

7.5.4 Fonte de Energia de Emergência ... 29

7.6. Posto de Segurança ... 29

8. COORDENAÇÃO DE PROJETO ... 30

8.1. Relação com as várias especialidades do projeto ... 30

8.1.1 Projeto de Arquitetura ... 30

8.1.2 Projeto de Instalações Elétricas ... 30

8.1.3 Projeto de Instalações Mecânicas ... 30

8.1.4 Projeto de Acústica ... 30

8.2. Equipamentos de SCIE ... 31

9. CONDIÇÕES GERAIS DE AUTOPROTEÇÃO ... 32

10.ORGANIZAÇÃO E RESPONSABILIDADE DE SEGURANÇA ... 33

11.EQUIPA TÉCNICA ... 34

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1.INTRODUÇÃO

1.1. Objetivo

A presente Memória Descritiva e Justificativa refere-se ao Projeto de Execução de Segurança Contra Incêndios em Edifícios (SCIE), relativo à construção do edifício destinado ao Centro de Saúde de Venteira, Amadora.

Serão consideradas as disposições regulamentares de segurança contra incêndio atualmente em vigor, nomeadamente:

- Decreto-Lei nº 224/2015, de 9 de Outubro;

- Portaria 1532/2008 de 29 de dezembro.

Foi também seguido o documento de “orientações para instalações e equipa- mentos para Unidades de Saúde Familiar”, do Ministério da Saúde, Versão 3 de Novembro de 2006.

1.2. Classificação e Identificação do Risco

1.2.1 Locais e fatores de classificação de Risco

De facto, maior parte dos locais deste estabelecimento são do tipo A, tratando-se essencialmente de salas/gabinetes onde não existem riscos especiais de incêndio e onde o número de ocupantes não excede as 100 pessoas.

Nos espaços em que se encontram produtos, materiais e equipamentos com poten- cial risco de incêndio, onde para além de serem manuseados produtos de natureza inflamável, funcionam também equipamentos com recurso a substâncias comburen- tes e de elevada potência foram identificados locais de Risco C.

Classifica-se como Local de Risco D, todo o compartimento que envolve os espaços destinados a crianças com idade inferior a 6 anos e/ou pessoas cuja capacidade de perceção ou reação em caso de alarme é condicionada.

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1.2.2 Categoria de Risco

1.2.2.1UT V (Hospitalares e Lares de Idosos)

Os fatores que influenciam a categoria de risco desta utilização-tipo são a altura e o efetivo da UT, de acordo com o Quadro IV, do Anexo III do DL224/2015.

- Altura da UT [diferença de cota entre o pavimento do último piso suscetível de ocupação e o plano de referência» artº2º, DL224/2015]

- Altura da UT <9m (1ªCat.Risco) - Pisos abaixo Plano referência = 0 - Efetivo

Considerou-se, para o cálculo do efetivo, a situação mais gravosa, resultante quer da aplicação dos índices constantes no Quadro XXVII (artigo 51.º, Portaria 1532/2008) quer da contagem de lugares fixos sentados, nos casos aplicáveis e quantidade de pessoal afeto ao estabelecimento.

Foi, também, usado o critério da simultaneidade em locais ocupados pelas mesmas pessoas em horários diferentes, considerando que esses efetivos par- ciais não coexistem em simultâneo. Este efetivo parcial não será contabilizado para o efetivo total do edifício, mas será considerado para efeitos de dimensio- namento das vias e caminhos de evacuação, assim como caracterização do lo- cal de risco.

Estima-se que, o efetivo afeto à Utilização -Tipo V, é superior a 100 e inferior a 500 pessoas (155 pessoas) = 2.ª categoria de risco.

- Efetivo em Locais de Risco D

O efetivo em locais de risco D é inferior a 100pessoas

Com efeito, a utilização-tipo V, enquadra-se na 2.ª categoria de risco, uma vez que tem um efetivo total superior a 100 pessoas e com mais de 25p em locais de risco D de acordo com o Quadro IV, Anexo III, DL 224/2015.

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2.CONDIÇÕES EXTERIORES

2.1. Vias de acesso

A via de circulação automóvel que serve este edifício permite o acesso de viaturas de socorro e o estabelecimento dos meios de ação necessários em caso de sinistro, pe- los meios de socorro exteriores, com largura útil de 6m, altura desimpedida e incli- nação inferior a 15%, de acordo com o exigido no nº1 do artigo 4.º da Portaria 1532/2008, referente a edifícios com altura inferior a 9m.

O estacionamento das viaturas de socorro será feito a uma distância inferior a 30m da saída de evacuação do edifício, através de uma faixa de operação, destinada ao estacionamento, manobra e operação dos veículos de socorro.

2.2. Acessibilidade às Fachadas

A fachada sul deste edifício é totalmente acessível e permite a entrada dos bombei- ros no interior, através de pontos de penetração compreendidos nos limites da faixa de operação e distribuídos à razão de um por piso, constituídos por vãos de janela facilmente destrutíveis pelos bombeiros.

2.3. Limitações à propagação do incêndio pelo exterior

2.3.1 Cobertura

O revestimento da cobertura deve cumprir, no mínimo, a classe de reação ao fogo EFL nas coberturas tipo terraço e C-s2 d0 nas inclinadas, de acordo com o disposto no nº11 do artigo 10.º da Portaria 1532/2008.

Os elementos estruturais da cobertura devem garantir estabilidade ao fogo padrão REI60, de acordo com o exigido para os elementos estruturais da utilização-tipo V.

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2.4. Disponibilidade de Água para os Meios de Socorro

O fornecimento de água para abastecimento dos veículos de socorro será garantido através hidrantes exteriores, do tipo marco de água, a instalar junto ao lancil do passeio que margina com a via que serve este edifício, a uma distância inferior a 30m da saída principal do edifício.

Os hidrantes exteriores são alimentados através da rede pública.

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3.RESISTÊNCIA AO FOGO DE ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO

3.1. Resistência ao Fogo de Elementos Estruturais

O Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndios (P1532/2008) prevê que a classe de resistência ao fogo dos elementos estruturais deste edifício, lajes e pare- des estruturais, seja REI60, de acordo com o Quadro IX, do artigo 15.º, Portaria 1532/2008.

3.2. Elementos incorporados em instalações técnicas

A cablagem elétrica e de fibra ótica e as de sistemas de energia ou sinal, bem como os seus acessórios, tubos e meios de proteção, que sirvam os sistemas de segurança previstos neste estudo deverão ser protegidos conforme se expõe neste ponto, de modo a garantir a manutenção da sua função em caso de incêndio.

A referida proteção não se considera necessária para os percursos no interior da via de evacuação vertical protegida e da caixa do ascensor (também protegida). Nos restantes casos será satisfeita pelo cumprimento de uma das seguintes condições:

- Estarem protegidos em ducto próprio que garanta o tempo de funcionamento requerido para o dispositivo ou sistema que servem;

- Estarem embebidos em elementos de construção com um recobrimento que as proteja durante o tempo de funcionamento requerido para o dispositivo ou sis- tema que servem;

- Possuírem uma resistência ao fogo (P ou PH, consoante o caso) com o escalão de tempo necessário ao dispositivo ou sistema que servem.

Os tempos de funcionamento (escalão de tempo) em situação de incêndio referidos serão os indicados no Quadro seguinte, para cada sistema de segurança.

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INSTALAÇÃO DE ENERGIA / SINAL TEMPO

Retenção de portas, obturação de vãos e condutas, sistemas de alarme e deteção de

incêndios 15 min

Iluminação de emergência e sinalização de segurança 30 min

Controlo de fumo, ventilação de locais afetos a serviços elétricos, sistemas e meios de

comunicação necessários à segurança contra incêndio 60 min

Tabela 1- Tempo de funcionamento previsto para cada sistema de segurança

3.3. Isolamento entre utilizações-tipo distintas

A fração incluída nesta intervenção pertence à mesma utilização-tipo (V).

3.4. Compartimentação Geral Corta-Fogo

Neste edifício cada piso funciona como um compartimento corta-fogo distinto, onde não é excedida a área máxima de compartimentação corta-fogo admitida na UT-V, constante no Quadro XII, artigo 18.º, Portaria 1532/2008, designadamente 800m2. 3.5. Isolamento e Proteção de Locais de Risco

Todos os locais de Risco deste edifício são separados dos locais adjacentes por ele- mentos da construção que garantem as classes de resistência ao fogo constantes nos quadros XIII, XIV, XV e XVI do artigo 20.º (P1532/2008), como se ilustra na Ta- bela seguinte.

Elementos Resistência ao fogo

Local Risco B Local Risco C Local Risco C+ Local Risco D Paredes não

resistentes EI30 EI60 EI90 EI60

Portas E15C E30C EI45C E30C

Tabela 2- Resistência ao fogo padrão mínima dos elementos da envolvente de locais de risco

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3.6. Isolamento e Proteção de Meios de Circulação

3.6.1 Isolamento e Proteção de Canalizações e Condutas

Todas as canalizações elétricas e de esgoto, bem como condutas de ventilação, tra- tamento de ar e desenfumagem devem ser devidamente isoladas e protegidas, atra- vés de alojamento em ductos, atribuição de resistência ao fogo nas próprias canali- zações/condutas ou instalação de dispositivos no interior para obturação em caso de incêndio.

Constitui exceção, as condutas de ventilação/tratamento de ar metálicas com ponto de fusão superior a 850ºC ou em PVC da classe B com diâmetro inferior a 125mm (desde que sejam dotadas de anéis de selagem nos atravessamentos).

Relativamente a todas as outras condutas/canalizações, a sua passagem entre pisos deve ser selada ou ter registos corta-fogo com características de resistência ao fogo padrão EI30. Se estas passarem em ductos, podem ter resistência ao fogo padrão EI30, desde que a porta de acesso ao ducto, caso exista, seja E30C.

As condutas de ventilação/tratamento de ar com diâmetro superior a 75mm que atravessem pisos/compartimentos corta-fogo, devem ser dotadas de meios de iso- lamento ou ser alojadas em ductos, por forma a garantir resistência ao fogo igual ao elemento atravessado.

As condutas/canalizações que possuam diâmetro nominal superior a 315mm ou que atravessem pisos/compartimentos corta-fogo, devem ser alojadas em ductos, por forma a garantir resistência ao fogo igual ao elemento atravessado.

Os ductos devem ter secção superior a 0,2m2, ser construídos em materiais da clas- se A1 e ter seccionamento nos pontos de atravessamento dos compartimentos cor- ta-fogo. As portas de acesso aos ductos devem apresentar resistência ao fogo pa- drão E30C.

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4.REAÇÃO AO FOGO DE MATERIAIS

Todos os materiais possuem características que lhes permite terem uma maior ou menor resistência ao fogo. Com efeito, serão explanadas a seguir as classes de rea- ção ao fogo dos materiais de construção aplicados em revestimentos de vias de eva- cuação, locais de risco e comunicações verticais, assim como caixas de elevadores, condutas e ductos.

4.1. Revestimentos em Vias de Evacuação

Os materiais de revestimento de pavimentos, paredes, tetos e tetos falsos da via de evacuação deverão possuir uma reação mínima ao fogo de acordo com a tabela se- guinte, baseada no Quadro XXIV do artigo 40.º, da Portaria 1532/2008.

ELEMENTO CONSTRUTIVO VIA VERTICAL DE EVACUAÇÃO

Paredes e Tetos A2-s1 d0

Pavimentos CFL-s1

Tabela 3- Reação ao fogo revestimentos da via vertical de evacuação

4.2. Revestimentos em locais de risco

Quanto aos locais de risco, o revestimento de pavimentos, paredes, tetos e tetos fal- sos deverá apresentar as seguintes resistências mínimas exigidas (Quadro XXV, arti- go 41.º, Portaria 1532/2008):

ELEMENTO CONSTRUTIVO LOCAIS DE RISCO A LOCAIS DE RISCO C LOCAIS DE RISCO D

Paredes e Tetos D-s2 d2 A1 A1

Pavimentos EFL-s2 A1FL CFL-s2

Tabela 4- Reação ao fogo revestimentos locais de risco

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4.3. Tetos Falsos

Os tetos falsos devem apresentar as seguintes resistências mínimas exigidas, de acordo com o artigo 43.º da Portaria 1532/2008:

ELEMENTO CONSTRUTIVO REAÇÃO AO FOGO

Tetos Falsos C-s2 d0

Equipamentos embutidos nos tetos falsos, para

difusão de luz (≤25% área total espaço) D-s2 d0 Fixação e suspensão tetos falsos A1

Tabela 5- Reação ao fogo tetos falsos

4.4. Outras Situações

Os materiais utilizados na construção ou revestimento da caixa do elevador, condu- tas ou ductos, devem ter uma reação ao fogo da classe A1.

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5.EVACUAÇÃO

5.1. Evacuação dos Locais

5.1.1 Dimensionamento dos Caminhos de Evacuação e Saídas

São respeitados os requisitos de dimensionamento de caminhos de evacuação e saí- das, de acordo com os Quadros XXIX e XXXI do artigo 54.º, na medida em que as saídas existentes, com largura igual ou superior a 1UP, e o efetivo que as atravessa não excede as 100 pessoas, cumpre-se assim com a legislação.

5.1.2 Distribuição e localização das saídas

A distância máxima percorrida nos locais de permanência até ser atingida a saída pa- ra a via vertical de evacuação protegida não ultrapassa 15m, respeitando assim o disposto no artigo 57.º, da Portaria 1532/2008, referente a situações em impasse regulamentar.

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6.INSTALAÇÕES TÉCNICAS

6.1. Instalações de Energia Elétrica

6.1.1 Considerações gerais

Em qualquer dos casos, deverá ser dado cumprimento às disposições legais e nor- mas em vigor aplicáveis.

Os aspetos referidos neste capítulo devem ser tidos em consideração no projeto de instalações elétricas, a elaborar sob a responsabilidade de técnico idóneo.

6.1.2 Fontes de alimentação de energia de emergência

Este edifício deverá ser dotado de fontes locais de energia de emergência, constituí- das por baterias estanques, do tipo níquel-cádmio ou equivalente, dotadas de dispo- sitivos de carga e regulação automáticas e dedicadas aos seguintes dispositivos e equipamentos:

- Sistema de alarme e deteção de incêndios (SADI);

- Meios de comunicação necessários à segurança, incluindo sistema de alerta aos bombeiros;

- Blocos autónomos.

As fontes centrais de energia de emergência devem ter autonomia suficiente para assegurar o fornecimento de energia às instalações que alimentam, nas condições mais desfavoráveis, durante, pelo menos, 60 minutos.

6.1.3 Quadros Elétricos e Cortes de Emergência

Os quadros elétricos (QE) devem ser instalados à vista ou em armários próprios para o efeito, sem qualquer outra utilização, devendo ter acesso livre de obstáculos e es- tar devidamente sinalizados.

Os quadros elétricos situados nas vias de evacuação devem respeitar a proteção in- dicada na tabela seguinte, consoante a potência estipulada.

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POTÊNCIA QE PROTEÇÃO QE

>45 KVA Invólucro metálico (1)

> 115 KVA Invólucro metálico embebido em alvenaria com Porta classe E30 (2)

Tabela 6- Proteção QE (Quadros Elétricos) Legenda

(1)Exceto se, tanto a aparelhagem como o invólucro, obedecerem ao ensaio do fio incandescente de 750ºC/5s.

(2)Ou encerrados em armários garantindo classe de resistência ao fogo padrão equivalente.

6.2. Ventilação e Condicionamento de Ar

Os sistemas de ventilação e de tratamento de ar a instalar no edifício, deverão satis- fazer os seguintes requisitos:

- Devem ser dotados de dispositivos de segurança que assegurem automatica- mente a paragem dos ventiladores e dos aparelhos de aquecimento, quando existam, sempre que a temperatura do ar na conduta ultrapasse 120ºC. Estes dispositivos devem ser instalados na origem das condutas principais, imediata- mente a jusante dos aparelhos de aquecimento, quando existam, e duplicados por dispositivo de acionamento manual bem visíveis e convenientemente sinali- zados.

- Constitui exceção ao referido no parágrafo anterior, caso o aquecimento do ar se realize em permutadores de calor nos quais a temperatura do fluido no cir- cuito primário não exceda 110ºC.

- As condutas de distribuição de ar devem ser constituídas por materiais da clas- se A1 e os materiais de isolamento térmico aplicados na face exterior das con- dutas devem garantir a classe de reação ao fogo BL-s2d0.

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- Os motores de acionamento dos ventiladores devem ser instalados fora dos cir- cuitos de ar, exceto se forem equipados com dispositivos térmicos de corte au- tomático da alimentação de energia elétrica em caso de sobre aquecimento.

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7.EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE SEGURANÇA

7.1. Sinalização de Segurança

A sinalização de segurança, para além de seguir o disposto no Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (Portaria 1532/2008), deve obedecer à seguinte legislação nacional:

- Decreto-lei n.º 141/95, de 14 de Junho, alterado pela Lei n.º 113/99, de 3 de Agosto;

- Portaria n.º 1456-A/95, de 11 de Dezembro.

Pretende-se que a sinalização de segurança identifique situações perigosas, percur- sos adequados para a evacuação segura e respetivas saídas, sistemas e equipamen- tos de segurança (equipamentos de intervenção, dispositivos manuais de aciona- mento de alarme e de comando de sistemas de segurança).

A sinalização deve ser de material rígido fotoluminescente, e o seu formato e cor de acordo com o quadro seguinte:

OBJETIVO CARACTERÍSTICAS EXEMPLO

Proibição

Forma circular, pictograma negro so- bre fundo branco, com margem e fai- xa na diagonal vermelhas.

Aviso Forma triangular, pictograma negro sobre fundo amarelo, margem negra.

Obrigação Forma circular, pictograma branco sobre fundo azul.

Salvamento ou Socorro Forma retangular ou quadrada, picto- grama branco sobre fundo verde.

Material de combate de incêndio e alarme

Forma retangular ou quadrada, picto- grama branco sobre fundo vermelho.

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A sinalização de segurança será garantida pela instalação de sinalética (pictogramas) adequados a cada situação, conforme se representa nas peças desenhadas, de modo a permitir a identificação rápida de todos os meios disponíveis para uma rápida fuga ou extinção de qualquer foco que possa surgir no interior das instalações, para além de:

- Ser paralela às paredes com informação numa só face;

- Ser perpendicular às paredes ou suspensa do teto, com informação em dupla face;

- Fazer um ângulo de 45º com a parede, com informação nas duas faces exterio- res.

- Ser fixada a uma altura igual ou superior a 2.10m e não superior a 3m, caso seja saliente;

- Apenas poderá ser colocada sobre os aparelhos de iluminação de emergência, nas vias de evacuação. Nos restantes locais será instalada a uma distância má- xima de 2m das fontes luminosa.

As placas de sinalização devem possuir as seguintes características:

- Apresentar uma área não inferior às determinadas em função da distância a que devem ser vistas, com um mínimo de 6m e um máximo de 50m, conforme a seguinte expressão:

2000 d2

A³ A = Área | d = distância a ser avistado

150x150

6m 8m 13m 17m 26m

200x200 300x300 400x400 600x600

distância observação dimensão sinais

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- Ser construídas em material rígido com uma espessura mínima de 2mm, foto- luminescente e sem produtos radioativos;

- Possuir uma reação ao fogo de, pelo menos, B-s1,d0;

- Possuir propriedades luminescentes que garantam as intensidades luminosas mínimas em função do tempo após se extinguir a fonte luminosa incidente que constam no Quadro seguinte:

INTENSIDADE LUMINOSA TEMPO APÓS A EXTINÇÃO DA RADIAÇÃO INCIDENTE

210mcd/m2 10min.

29mcd/m2 60min.

0,32mcd/m2 3000min.

Obs.: mcd/m2 – unidade de intensidade luminosa utilizada é a mili-candela, considerando uma fonte que emite uma radiação monocromática de frequência 540 x 10¹² Hz.

7.1.1 Sinalização caminhos de evacuação e saídas

Será prevista em todos os espaços sinalização indicadora da saída e caminho de evacuação, disposta de modo a que seja visível, pelo menos, um indicador a partir de qualquer ponto suscetível de ocupação.

Da esquerda para a direita: Saída à Esquerda | Saída à Direita | Porta de Saída 7.1.2 Sinalização de sistemas e equipamentos de intervenção

Os meios de combate a incêndios, devem ser de cor vermelha como referido anteri- ormente para além de estarem devidamente sinalizados, nomeadamente extintores, botoneiras de alarme manual.

(33)

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Em cima à esquerda: Extintor | Em baixo: exemplos de sinalização do tipo de agente extintor

Também devem ser sinalizados os cortes gerais e locais de energia elétrica.

7.2. Iluminação de emergência

Este edifício, para além de possuir iluminação normal, será dotado de um sistema de iluminação de emergência que compreende iluminação ambiente, destinada a ilumi- nar os locais de permanência habitual de pessoas, evitando situações de pânico, e iluminação de balizagem ou circulação, com o objetivo de facilitar a visibilidade no encaminhamento seguro das pessoas até uma zona de segurança.

Serão instalados aparelhos de iluminação ambiente nos sanitários destinados a uten- tes com mobilidade condicionada.

Serão instalados aparelhos de iluminação de circulação/balizagem na intersecção de corredores; mudanças de direção de vias de comunicação; patamares de acesso e intermédios de vias verticais; junto a botões de alarme, comandos de equipamentos de segurança, meios de primeira intervenção e saídas.

Com exceção dos aparelhos de iluminação instalados na via de evacuação, de um modo geral a iluminação de emergência não poderá ser obstruída com sinalética, que deverá ser instalada a uma distância máxima de 2m das fontes luminosas.

Tratando-se da utilização-tipo V, os blocos autónomos serão do tipo permanente apenas quando sinalizem saídas e na via vertical de evacuação.

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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Ambiente Balizagem/Circulação Local Vestuários/I.S.Público

(A>10m2); I.S. Def.

verticais de evacuação; junto a equipamentos de segurança.

Tempo de Arranque <5s (50% intensidade de iluminação)

<60s (100% intensidade de iluminação)

Autonomia Mínimo 15 minutos

Nível iluminância 1 lux (medido no pavimento) 5 lux (medido a 1m do pavimen- to)

Bloco Autónomo Permanente

(autonomia mínima 60min | tempo de recarga < 24h) Sinalização de

segurança sobre os difusores

Não

Sim

(apenas em vias de evacuação) Tabela 7- Iluminação de Emergência

7.3. Sistema de deteção, alarme e alerta

O edifício deve ser equipado com instalações que permitam detetar o incêndio, e em caso de emergência, difundir o alarme para os ocupantes, alertar os bombeiros e acionar sistemas e equipamentos de segurança.

7.3.1 Conceção do sistema e espaços protegidos

O sistema será constituído por uma central de sinalização e comando do tipo endere- çável, detetores automáticos pontuais, botoneiras de alarme, avisadores luminosos e dispositivos de alarme sonoro e luminoso, bem como através de altifalantes para transmissão de mensagens gravadas.

A atuação de um dispositivo de acionamento do alarme deve provocar, de imediato, o funcionamento do alarme restrito, devendo existir uma temporização entre o alar-

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me restrito e o alarme local ou geral, de modo a permitir a intervenção do pessoal afeto à segurança, para eventual extinção da causa que lhe deu origem, sem proce- der à evacuação.

Temporização a definir pelo responsável de segurança, de acordo com o tempo per- corrido entre o posto de segurança e o local mais desfavorável do edifício, onde pos- sa deflagrar um incêndio.

Este edifício terá proteção total, pelo que todos os espaços serão providos de dete- ção automática, com exceção das instalações sanitárias.

7.3.2 Configuração do alarme

A configuração do sistema (SADI) será de tipo 3 (artigo 125º da Portaria 1532/2008 de 29 de Dezembro), que compreende:

- Botões de acionamento de alarme;

- Detetores automáticos;

- Central de sinalização e comando – CDI (temporizações, alerta automático, co- mandos, fonte local de alimentação de emergência);

- Proteção total;

- Difusão do alarme no interior.

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Imagem 1- Configuração do SADI

7.3.3 Características técnicas dos elementos constituintes do sistema

A central será alimentada pela energia elétrica da rede pública. Como fonte de ener- gia alternativa, deverá possuir um acumulador com capacidade suficiente para ga- rantir as funções permanentes do sistema durante um período mínimo de 72 horas, ou em caso de acionamento dos dispositivos de alarme e comando, de 30 minutos.

7.3.3.1Dispositivos de acionamento manual do alarme

Serão colocados dispositivos manuais de alarme junto à saída de cada piso, a 1.50m do pavimento, devidamente sinalizados.

7.3.3.2Detetores automáticos

Os dispositivos de deteção automática de incêndios serão selecionados e colocados em função das características do espaço a proteger, pelo que foram utilizados:

Detetores Óticos de Fumo, distribuídos pontualmente à razão de 1 por cada 60m² em locais com área superior a 80m2 e 1 por cada 80m2, em locais com área inferior;

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Nos locais onde é expectável a produção de fumo, vapores e/ou poeiras que possam ativar os detetores de fumo, designadamente na copa, considerou-se Detetores Termovelocimétricos, já que têm maior resistência a condições adversas e podem ser utilizados em locais onde exista elevado grau de humidade e gorduras em sus- pensão e onde possam haver trabalhos que libertem fumo ou vapores, tendo sido distribuídos à razão de 1 por cada 30m².

Em espaços confinados, delimitados por tetos falsos com mais de 0.8m de altura ou pavimentos sobrelevados mais de 0.2m, deverá ser instalada deteção automática de incêndios, caso existam cablagens ou sejam instalados equipamentos ou condutas suscetíveis de causar ou propagar incêndios ou fumo. Se forem instalados detetores pontuais nestes espaços, deve existir, em local visível, sinalização ótica dos mesmos.

7.3.3.3Central de sinalização e comando (Central de Deteção de Incêndio - CDI)

A central de sinalização e comando deverá assegurar:

- A alimentação dos dispositivos de acionamento do alarme;

- A alimentação dos difusores de alarme geral, caso não sejam constituídos por unidades autónomas;

- A sinalização de presença de energia de rede e de avaria da fonte de energia autónoma;

- A sinalização sonora e ótica dos alarmes restrito e geral e do alerta;

- A sinalização do estado de vigília das instalações;

- A sinalização de avaria, teste ou desativação de circuitos dos dispositivos de acionamento de alarme;

- O comando de acionamento e de interrupção do alarme geral;

- A temporização do sinal de alarme geral, quando exigido;

- O comando dos sistemas e equipamentos de segurança do edifício;

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- O comando de acionamento do alerta.

7.3.3.4Difusores de Alarme geral

Os difusores de alarme geral deverão ser instalados longe do alcance dos ocupantes e serão colocados, no mínimo, um por piso.

7.3.3.5Funcionamento genérico do sistema

Atendendo às extensões que o SADI terá de vigiar e com o objetivo de evitar que se criem situações de pânico generalizado, deve ser prevista a seguinte organização dos alarmes:

- Organização “Modo Noite”

- Organização “Modo Dia”

A comutação destes modos de organização poderá ser manual ou automática. No caso de ser automática, a comutação será conforme programação prévia.

A forma como o sistema processará os comandos para a realização de funções auxi- liares de segurança e as sinalizações de alarme restrito e geral, será sempre depen- dente do modo de operação em que se encontrar (Modo Noite ou Modo Dia). A op- ção pelo modo de operação do SADI caberá ao Responsável da Segurança do edifí- cio.

Além das funções atrás mencionadas, o sistema irá desencadear diretamente, se- gundo os níveis de alarme e a programação prevista no SADI, um conjunto de ou- tras ações (a incluir na matriz de comando) como sejam:

- Corte de alimentação aos quadros de ventilação e ar condicionado dos pisos afetados do edifício;

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- Fecho dos registos corta-fogo das condutas de ventilação, que deverão assegu- rar, em caso de incêndio, que a compartimentação de fogo do edifício não apre- senta soluções de continuidade;

- Fecho automático das folhas das portas corta-fogo, com idêntica finalidade;

- Comando dos equipamentos de alarme de fogo e de evacuação;

- Transmissão do alerta para os Bombeiros.

7.4. Meios de 1ª Intervenção

De forma a cumprir os critérios de segurança no que concerne aos meios de inter- venção (art.º162º), este edifício será dotado de meios próprios de intervenção que permitam a atuação imediata sobre os possíveis focos de incêndio pelos próprios ocupantes, designadamente meios de 1ª intervenção, entre os quais extintores por- táteis e Bocas-de-Incêndio armadas do tipo carretel.

7.4.1 Extintores

Os extintores ficarão dispostos de modo a não exceder a distância de 15m, a percor- rer de qualquer local até alcançar qualquer um deles, ou em locais próximos de qua- dros elétricos.

Serão instalados, de modo a que o manípulo não fique a uma altura superior, a 1,20m do pavimento.

(40)

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in st a la ç ã o e xt in to re s

sinalização nível superior

sinalização nível intermédio

Para efeito de cálculo de capacidade de agente extintor, distribuição, localização e operacionalidade de extintores, considerou-se um extintor por cada 200 m2 de área, com um mínimo de dois por piso e de 18 litros de agente extintor padrão por cada 500 m2 de área.

Neste edifício prevê-se a instalação de diversos tipos de extintores sendo que a sua localização aproximada é a que se apresenta em planta, tendo-se preterido os extin- tores de pó químico ABC pelos de água pulverizada, na medida em que as frações de cada piso não têm vias horizontais de evacuação definidas e o uso de pó químico po- dia obstruir a evacuação e limitar a visibilidade no interior do espaço e, assim, difi- cultar a evacuação.

7.4.2 Rede de Incêndios Armada, R.I.A

Este equipamento será servido por uma rede de incêndios armada, guarnecida com bocas-de-incêndio do tipo carretel, instalada nos caminhos horizontais de evacuação, junto à saída para os caminhos verticais, a uma distância não superior a 3m do res- petivo vão de transição.

A implantação das bocas-de-incêndio obedecerá sempre aos seguintes princípios:

- A distância entre as bocas-de-incêndio, medida no eixo dos percursos de circu- lação nunca excederá o dobro do comprimento das mangueiras, ou seja, 40m;

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- O manípulo de manobra deve situar-se a uma altura do pavimento não superior a 1,50m;

- Na BIA, o tambor e a porta do armário deverão permitir a rotação num ângulo mínimo de 170º, de modo a que a mangueira possa ser desenrolada em qual- quer direção;

- As bocas-de-incêndio devem ter um espaço de manobra desimpedido com raio mínimo de 1m e altura de 2m.

7.5. Meios de 2ªIntervenção

7.5.1 Marco de Incêndio

Será instalado no passeio exterior, um marco de incêndio com três ligações de mo- delo aprovado pelo SNB.

O hidrante possibilitará fornecer água aos carros tanque e/ou moto bombas do RSB e a mangueiras dotadas de agulhetas adequadas por forma a poder-se combater um eventual incêndio a partir do exterior do Edifício.

7.5.2 Reservatório de Água para Incêndio

Está prevista a construção de um reservatório para armazenagem de água de incên- dios com capacidade para 21,6m3, capacidade essa que garantirá aos sistemas de proteção previstos uma autonomia de pelo menos 60 minutos a metade dos carre- téis, num máximo de quatro (NT n.º 14 ANPC). Este depósito serve também para colmatar eventuais falhas de alimentação na rede.

Este reservatório será alimentado a partir da rede pública por um ramal com início num contador localizado junto do contador de água de consumo de diâmetro ade- quado de modo a garantir uma rápida reposição do volume de água eventualmente consumida.

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7.5.3 Central de Bombagem

A central de bombagem será constituída essencialmente por dois grupos, eletrobom- bas principais, um grupo eletrobomba tipo Jockey e quadros elétricos.

7.5.4 Fonte de Energia de Emergência

De acordo as necessidades e com o espaço disponível, o equipamento escolhido para alimentar e as caraterísticas do local, a solução UPS (Uninterruptible Power Supply) parece ser a mais recomendada

O projeto de instalações elétricas define a alimentação aos sistemas de segurança (Central de Bombagem e sistema de desenfumagem) através de unidade de alimen- tação ininterrupta (UPS) com uma potência prevista de 15kVA e autonomia para 60min.

7.6. Posto de Segurança

Este estabelecimento deveria ser dotado de um posto de segurança, onde seria cen- tralizada toda a informação de segurança, meios principais de receção, difusão de alarmes e transmissão do alerta, e a partir do qual são coordenados os meios opera- cionais e logísticos em caso de emergência.

O referido posto seria estabelecido na zona de receção, junto a um dos acessos prin- cipais ao edifício.

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8.COORDENAÇÃO DE PROJETO

8.1. Relação com as várias especialidades do projeto

Os critérios de segurança definidos nesta Memória Descritiva deverão ser observados no desenvolver dos projetos das várias especialidades, nomeadamente:

8.1.1 Projeto de Arquitetura

- Compartimentação de fogo dos “locais” de risco;

- Estabelecimento de caminhos de evacuação protegidos e saídas suficientes em caso de emergência;

- Comportamento ao fogo dos elementos de construção;

- Limitação das classes de reação ao fogo dos materiais de revestimento e deco- ração;

8.1.2 Projeto de Instalações Elétricas

- Sistema automático de deteção de incêndio (SADI);

- Sistema de alarme;

- Iluminação de emergência;

- Segurança na instalação de condutores e quadros elétricos.

8.1.3 Projeto de Instalações Mecânicas

- Respeito pelas exigências de compartimentação de fogo a estabelecer, com re- curso a registos corta-fogo nas travessias da compartimentação;

- Respeito pelas exigências de isolamento e proteção de condutas e tubagens.

8.1.4 Projeto de Acústica

- Respeito pelas exigências de reação ao fogo dos materiais de correção acústica.

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As orientações e princípios definidos nesta memória descritiva, cujos trabalhos se encontram incluídos nos projetos das várias especialidades, assim como a localização e caracterização dos equipamentos afetos à segurança contra incêndio a instalar, e que se encontram indicados nas peças desenhadas, constituem documento orienta- dor embora a sua execução deva ser realizada de acordo com o projeto de cada es- pecialidade.

Quaisquer discordâncias, a verificarem-se, devem ser esclarecidas antes da execu- ção da obra.

8.2. Equipamentos de SCIE

O comércio, instalação e futura manutenção dos Meios de Prevenção e Intervenção (equipamentos de SCIE), deverão ser efetuados por Firmas possuidoras de Alvará emanado pelo Ministério da Administração Interna e estar devidamente registadas na ANPC, para esse efeito, de acordo com o disposto no artigo 23.º do Decreto-Lei n.º224/2015 (“Comércio, instalação e manutenção de equipamentos e sistemas de SCIE”).

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9.CONDIÇÕES GERAIS DE AUTOPROTEÇÃO

Este estabelecimento, integrado na utilização-tipo V (Hospitais e Lares de Idosos) e da 2.ª categoria de risco, deverá possuir, no decurso da sua exploração, medidas de organização e gestão da segurança, designadas por medidas de autoproteção (não incluídas neste processo).

O responsável pela segurança contra incêndios é o seu proprietário ou entidade ex- ploradora, que, durante a intervenção dos bombeiros, deve prestar toda a colabora- ção e ajuda solicitada.

Devem ser previstas as seguintes medidas de autoproteção:

- Registos de segurança;

- Plano de prevenção;

- Plano de emergência interno;

- Ações de sensibilização e formação;

- Periodicidade dos simulacros: anual;

- Número mínimo de elementos da Equipa de Segurança = 6

- Periodicidade das inspeções (manutenção das condições de segurança das ins- talações): Anual.

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10. ORGANIZAÇÃO E RESPONSABILIDADE DE SEGURANÇA

A responsabilidade da segurança do Estabelecimento cabe ao seu proprietário ou ex- plorador, ou na falta deste ou impedimento, ao seu substituto direto, que deve ga- rantir as condições e o cumprimento dos procedimentos de organização de seguran- ça constantes neste estudo e, em especial, no Plano de Segurança a ser elaborado antes da entrada em funcionamento do edifício.

A instalação e futura manutenção dos Meios de Prevenção e Intervenção, deverão ser efetuadas por Firmas possuidoras de Alvará emanado pelo Ministério da Adminis- tração Interna e estar credenciadas pela ANPC para o efeito.

Devem ser ainda estabelecidas garantias de funcionamento dos meios instalados.

Em tudo o que se encontra omisso ou menos claro na presente Memória, devem en- tender-se aplicáveis os regulamentos, normas e especificações em vigor.

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11. EQUIPA TÉCNICA

Colaboraram neste estudo os seguintes técnicos:

Especialidades / Técnicos Cat. Profissional Obs.

Diretor de Projeto:

Eduardo Seixas Monteiro Eng.º Civil OE n.º 26108 Chefe de Projeto/Projetista:

Nuno M. Maia Martins Eng.º

Eletrotécnico

OET n.º 13119

Lisboa, fevereiro de 2017

O Chefe de Projeto,

Nuno M. Maia Martins

O Diretor de Projetos,

Eduardo Monteiro

(48)

Litros m3

n1 4

n2 0

nH 0

qS 0

AS 0

AC

0

Q1 360

Q2 0

QH 0

QS 0

QC 0

T 60

21600 21.6

C=(Q+Qh+Qs+Qc)T

Σ das áreas dos vãos a irrigar pelas cortinas de água, apenas num compartimento de fogo, em m2

(o caudal mínimo a considerar deve ser 10l/min/m2)

= n1 x 1,5l/s x 60 (n.º 1 artigo 167.º) [l/min] Cumprindo o estipulado no n.º 4 do artigo 167.º da Portaria n.º 1532/2008, a capacidade mínima para o depósito será de 21,6m3;

a existência de grupo de bombagem => existir fonte de energia de emergência, nas condições do artigo 72.º da mesma portaria.

Capacidade do Depósito em litros:

= n2 x 4l/s x 60 (n.º 3 artigo 171.º) [l/min]

= nH x 20l/s x 60 (n.º 8 artigo 12.º) [l/min]

= qS x AS (Quadro XXXVII da alínea a) do n.º 3 artigo 174.º) [l/min]

= AC x 10l/min/m2 (alínea a) do artigo 179.º) [l/min]

Tempo de autonomia do Sistema, em minutos

Número de Carretéis a alimentar (1.ª intervenção), ½ em funcionamento, máx. 4 Número de Bocas-de-Incêndio a alimentar (2.ª intervenção), ½ em funcionamento, máx. 4 Número de Hidrantes a alimentar, máx. 2

Densidade de Descarga do Sistema de Sprinklers (L/min/m2)

Área de Operação dos Sprinklers, segundo Quadro XXXVII da P1532/2008

(49)















capacidade: 21,6m³ Reservatório de Incêndio - Enterrado

FAIXA DE OPERAÇÃO [7.00X15.00M]

FAIXA DE OPERAÇÃO [7.00X15.00M]

. Válvula Corte Automático de Gás (equipamento) . Selector de fecho de porta

Para portas de uma ou duas folhas Para portas de correr . Fecho automático (C) . Fecho automático (C) . Barra Anti-Pânico Horizontal . Não utilizar em caso de incêndio protecção de utilização abusiva . Chave de emergência com caixa

06. SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETECÇÃO DE INCÊNDIOS

. Central de Detecção de Incêndios . Detector Óptico de Fumos . Detector Termovelocimétrico . Detector de Chamas

. Manta ignífuga 09. REDE DE INCÊNDIOS

de Mangueira Semi-Rígida . Boca de Incêndio Armada Tipo Carretel . Hidrante Exterior - Marco de Água

DETECÇÃO DE GÁS 10. SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE

. Central de Detecção de Gás Combustível

. Detector de Gás Combustível . Sinalizador de Atmosfera Perigosa

. Corte Geral de Gás (manual) . Corte Local de Gás (manual) . Efectivo / exemplo 50 pessoas:

xp

. Localização de Planta de Emergência PE

M

(gás combustível) 03. VIAS DE EVACUAÇÃO

50p

. Pictograma Não colocado sobre o difusor S1

• •Sinalética de nível superior, instalação entre 2,10m e 3m

• •Sinalética de nível intermédio, instalação junto ao equipamento Instalação Sinalética

' Todas as portas resistentes ao fogo deverão ser equipadas com molas hidráulicas "recuperadoras", excepto as portas normalmente fechadas com chave.'

' Os extintores devem ser instalados como indicado em desenho, com suporte próprio de modo a que o seu manípulo fique a uma altura não superior a 1,20m do pavimento;

' A indicação das placas fotoluminescentes encontra-se como estas devem ser observadas a partir dos caminhos de evacuação;

' A sinalização de nível superior deve ser instalada a uma altura superior a 2,10m e inferior a 3m;

' A sinalização de nível intermédio deve ser instalada junto ao equipamento que sinaliza, por cima ou ao lado.

Tipo 1 | Sinal de uma face de aplicação paralela à parede.

Tipo 2 | Sinais de dupla face, com faces opostas e aplicação perpendicular à parede.

Tipo 3 | Sinais de dupla face, com faces opostas e aplicação por suspensão no tecto.

Tipo P | Sinais Panorâmicos, com duas faces que formam com a parede um ângulo de 45º.

Tipos de Fixação Sinalética NOTA

local sem risco especial de incêndio | local sem risco especial de incêndio, acessível ao público | local com risco de incêndio local com permanência de pessoas limitadas na mobilidade/capacidade de percepção/reacção a alarme | centro nevrálgico de comando e controlo

A B C

LOCAIS DE RISCO (1)

D

. Botoneira de corte de emergência . Sirene estraboscópica de Incêndio . Sirene de Alarme de Incêndio . Botoneira manual de Alarme

. Retentor Magnético

2.ª Categoria de Risco Resistência ao Fogo dos Elementos Estruturais: R/REI 60

[UT V Hospitalares e Lares Idosos

» 2ª categoria de risco]

.

Altura <9m

Efectivo em Locais Risco D = <100 (76p) Efectivo Total < 500 (155 pessoas) SÍNTESE UTILIZAÇÕES-TIPO

. Electrobomba

F

Referências

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