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H 1 007

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(1)

Defesa de um estatuto

para a

(2)

Índice

Cap. 1 Introdução ao desenvolvimento da História da Psicologia

Cap. 2 O Cepticismo

Cap. 3 O Renascimento e o Naturalismo Renascentista 3.1 Ideias Psicológicas de Leonardo da Vinci,

Paracelso e Giordano Bruno Cap. 4 O Empirismo

4.1 Empirismo de Hobbes, Locke, Berkeley e Hume Cap.5 Conclusões gerais

(3)

• “A psicologia é uma ciência muito antiga e

simultaneamente muito jovem (..) Os anos de

investigação experimental foram precedidos por

séculos de meditação filosófica e milénios de

conhecimentos práticos sobre a psique humana.”

(RUBINSTEIN, “Princípios de

Psicologia Geral”,1972)

(4)

A Reforma

• Movimento histórico e político;

• Separa-se da igreja.

(5)

Cepticismo

Moderno

(6)

Cepticismo moderno

• Definição: deriva da palavra grega sképsis (dúvida,

interrogação, indagação, suspensão do juízo crítico, investigação);

• Examina de forma crítica o conhecimento;Examina de forma crítica o conhecimento;

• Põe condições à consistência de qualquer posição Põe condições à consistência de qualquer posição

teórico-prática.

teórico-prática.

(7)

Falibilidade dos sentidos

• Os nossos sentidos são falíveis e por vezes

enganam-nos;

• Mostram-nos o sol a “deslocar-se” quando, na

realidade, é a Terra que gira à volta do sol

(ilusão do geocentrismo);

• Não podemos conhecer porque todo o

conhecimento é ilusório.

(8)

O «mal-estar» céptico

• Há uma decadência profunda do pensamento e

da investigação em geral;

• Leva o homem à refutação de qualquer doutrina

alcançando a ataraxia.

(9)

Exemplo de uma situação

céptica:

Situação: estou sentada a ler um livro.

Problema: será que posso duvidar de que estou

sentada a ler este livro ?

(10)

Reacção contra o

Dogmatismo

• Cepticismo: não há conhecimento porque a

verdade não existe ou não a conseguimos

alcançar.

• Dogmatismo: o conhecimento é possível e as

suas teorias são as únicas ou as mais

verdadeiras.

(11)

Um mundo moderno e crítico

• Tarefa histórica notável: afastou as escolas

filosóficas contemporâneas da sua estagnação

dogmática .

• Polémica contra outras escolas: refutou os

outros pontos de vista sem nunca dirigir o olhar

para si própria.

(12)
(13)

• Termo usado para identificar o período da História da Termo usado para identificar o período da História da

Europa aproximadamente entre fins do século XIII e

Europa aproximadamente entre fins do século XIII e

meados do século XVII;

meados do século XVII;

• Proveniente de «renascer» caracteriza-se Proveniente de «renascer» caracteriza-se

essencialmente por dois aspectos fundamentais: o

essencialmente por dois aspectos fundamentais: o

interesse pelo saber e o interesse pela cultura;

interesse pelo saber e o interesse pela cultura;

• O termo foi registado pela primeira vez por Giorgio O termo foi registado pela primeira vez por Giorgio

Vasari.

(14)

Qual o seu intuito?

Qual o seu intuito?

• Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta

e revalorização das referências culturais da Antiguidade

e revalorização das referências culturais da Antiguidade

Clássica ;

Clássica ;

• Florescimento das artes e um vigoroso Florescimento das artes e um vigoroso

rejuvenescimento de todas as formas de pensamento;

rejuvenescimento de todas as formas de pensamento; • Redescoberta da filosofia antiga, aliada à evolução dos Redescoberta da filosofia antiga, aliada à evolução dos

métodos empíricos de conhecimento.

métodos empíricos de conhecimento.

(15)

Ideias Centrais

Ideias Centrais

• O Humanismo :O Humanismo :

principal valor cultivado no Renascimento. principal valor cultivado no Renascimento.

Baseia-se em diversos conceitos associados:

Baseia-se em diversos conceitos associados: • Neoplatonismo,Neoplatonismo, • Antropocentrismo,Antropocentrismo, • Hedonismo, Hedonismo, Racionalismo, Racionalismo, • Optimismo,Optimismo, • Individualismo.Individualismo.

(16)

Humanismo

Humanismo

• Movimento filosófico surgido no século XV dentro das Movimento filosófico surgido no século XV dentro das

transformações culturais, sociais, políticas, religiosas e

transformações culturais, sociais, políticas, religiosas e

económicas desencadeadas pelo Renascimento;

económicas desencadeadas pelo Renascimento;

Com a ideia renascentista de “dignidade do homem”;Com a ideia renascentista de “dignidade do homem”;

• O Homem está acima da Natureza, é o centro do O Homem está acima da Natureza, é o centro do

universo e seu estudo merece algumas considerações

universo e seu estudo merece algumas considerações

particulares.

particulares.

(17)

Criticas ao Humanismo

Criticas ao Humanismo

É difícil conceber Humanismo devido às várias

É difícil conceber Humanismo devido às várias

formas em que ele foi tomado pelas ciências

formas em que ele foi tomado pelas ciências

humanas e pelas religiões;

humanas e pelas religiões;

A ideia que o Homem está acima de todas as

A ideia que o Homem está acima de todas as

coisas e acreditar que consegue progredir cada

coisas e acreditar que consegue progredir cada

vez mais na temporalidade, é bastante

vez mais na temporalidade, é bastante

optimista.

(18)

Neoplatonismo

Neoplatonismo

Não acreditavam no mal e negavam que este

Não acreditavam no mal e negavam que este

pudesse ter uma real existência no mundo;

pudesse ter uma real existência no mundo;

O que outros chamavam mal, os neoplatónicos

O que outros chamavam mal, os neoplatónicos

chamavam imperfeição, “ausência de bem”.

chamavam imperfeição, “ausência de bem”.

(19)

Antropocentrismo

Antropocentrismo

É uma concepção que considera que a

É uma concepção que considera que a

Humanidade deve permanecer no centro do

Humanidade deve permanecer no centro do

entendimento dos humanos.

(20)

Hedonismo

Hedonismo

É uma teoria ou doutrina filosófico-moral que

É uma teoria ou doutrina filosófico-moral que

afirma ser o prazer individual e imediato o

afirma ser o prazer individual e imediato o

supremo bem da vida humana.

supremo bem da vida humana.

(21)

Racionalismo

Racionalismo

É a corrente filosófica que se iniciou com a

É a corrente filosófica que se iniciou com a

definição do raciocínio como operação mental,

definição do raciocínio como operação mental,

discursiva e lógica;

discursiva e lógica;

Para os racionalistas apenas a razão importa,

Para os racionalistas apenas a razão importa,

os sentidos não têm qualquer valor, qualquer

os sentidos não têm qualquer valor, qualquer

importância.

(22)

Optimismo

Optimismo

Disposição para encarar as coisas pelo seu lado

Disposição para encarar as coisas pelo seu lado

positivo e esperar sempre por um desfecho

positivo e esperar sempre por um desfecho

favorável.

favorável.

(23)

Individualismo

Individualismo

Exprime a afirmação e liberdade do indivíduo

Exprime a afirmação e liberdade do indivíduo

frente a um grupo, especialmente à sociedade e

frente a um grupo, especialmente à sociedade e

ao Estado;

ao Estado;

Opõe-se a toda forma de autoridade ou controle

Opõe-se a toda forma de autoridade ou controle

sobre os indivíduos.

(24)

Avanços e descobertas

Avanços e descobertas

científicas

científicas

Os mapas da Terra mudaram;

Os mapas da Terra mudaram;

Ampliação e aprofundamento com a criação de

Ampliação e aprofundamento com a criação de

novas ciências e disciplinas;

novas ciências e disciplinas;

Uma nova visão de mundo e do homem (teoria

Uma nova visão de mundo e do homem (teoria

da perfectibilidade e do progresso);

da perfectibilidade e do progresso);

Novo conceito de ensino e educação

Novo conceito de ensino e educação

.

.

(25)

Todas as disciplinas são agora ressuscitadas, as línguas Todas as disciplinas são agora ressuscitadas, as línguas estabelecidas: Grego, sem o conhecimento do qual é

estabelecidas: Grego, sem o conhecimento do qual é

uma vergonha alguém chamar-se erudito, Hebraico,

uma vergonha alguém chamar-se erudito, Hebraico,

Caldeu, Latim (...) O mundo inteiro está cheio de

Caldeu, Latim (...) O mundo inteiro está cheio de

académicos, pedagogos altamente cultivados,

académicos, pedagogos altamente cultivados,

bibliotecas muito ricas, de tal modo que me parece que

bibliotecas muito ricas, de tal modo que me parece que

nem nos tempos de Platão, de Cícero ou Papiniano, o

nem nos tempos de Platão, de Cícero ou Papiniano, o

estudo era tão confortável como o que se vê a nossa

estudo era tão confortável como o que se vê a nossa

volta. (...) Eu vejo que os ladrões de rua, os carrascos,

volta. (...) Eu vejo que os ladrões de rua, os carrascos,

os empregados do estábulo hoje em dia são mais

os empregados do estábulo hoje em dia são mais

eruditos do que os

eruditos do que os doutoresdoutores e pregadores do meu e pregadores do meu tempo.”

tempo.”

(26)

Visão Conclusiva

Visão Conclusiva

• Mais do que imitar os antigos, os artistas renascentistas Mais do que imitar os antigos, os artistas renascentistas

procuravam criar formas consistentes com a aparência

procuravam criar formas consistentes com a aparência

do mundo real;

do mundo real;

• A arte é uma criação da inteligência, sujeita a regras de A arte é uma criação da inteligência, sujeita a regras de

perfeição que podem ser ensinadas com exactidão;

perfeição que podem ser ensinadas com exactidão; • As técnicas medievais começam a ser esquecidas;As técnicas medievais começam a ser esquecidas;

• Deixa de existir a visão teocêntrica do Homem da Idade Deixa de existir a visão teocêntrica do Homem da Idade

Média;

Média;

• A razão e a natureza passam a ser valorizadas com A razão e a natureza passam a ser valorizadas com

grande intensidade.

grande intensidade.

(27)

Conclusão a reter

Conclusão a reter

• O Renascimento e o Humanismo trouxeram, pois, uma O Renascimento e o Humanismo trouxeram, pois, uma

nova concepção de homem;

nova concepção de homem;

Aquilo a que hoje chamamos o Aquilo a que hoje chamamos o homem renascentista, homem renascentista,

é

é um homem que se ocupa e se interessa por todos os um homem que se ocupa e se interessa por todos os domínios da vida, da arte e da ciência.

(28)

DA VINCI, Leonardo

DA VINCI, Leonardo

Ocupaçao - pintor, escultor,

arquitecto, engenheiro,

matemático, fisiólogo, químico, botânico, geólogo, cartógrafo, físico, mecânico, escritor, poeta e músico

Movimento estético - Alto

Renascimento

Principais trabalhos:

• Mona Lisa A Última Ceia

A Virgem das Rochas Homem Vitruviano

Nat.1452, Florença

(29)

Obras:

Obras:

Trabalhos de pinturas Trabalhos de pinturas (artes plásticas): (artes plásticas): Gioconda Gioconda (Monalisa)

(Monalisa) , Leda, Dama do Arminho, Madonna Litta, , Leda, Dama do Arminho, Madonna Litta, Anunciação,

Anunciação, A Última CeiaA Última Ceia, Ginevra de Benci, São , Ginevra de Benci, São Jerónimo, Adoração dos Magos, Madona das Rochas,

Jerónimo, Adoração dos Magos, Madona das Rochas,

Retrato de Músico, São João Batista, Madona do Fuso,

Retrato de Músico, São João Batista, Madona do Fuso,

Leda e o Cisne;

Leda e o Cisne;

Trabalhos de invençõesTrabalhos de invenções: máquina voadora, máquina : máquina voadora, máquina escavadora, isqueiro, pára-quedas, besta gigante sobre

escavadora, isqueiro, pára-quedas, besta gigante sobre

rodas, máquina a vapor, submarino;

rodas, máquina a vapor, submarino;

Trabalhos CientíficosTrabalhos Científicos: homem vitruviano, anatomia do : homem vitruviano, anatomia do

tronco, estudo de pé e perna, anatomia do olho, estudo

tronco, estudo de pé e perna, anatomia do olho, estudo

da gravidez, estudos e embriões;

da gravidez, estudos e embriões;

Projectos de ArquitecturaProjectos de Arquitectura: Projecto arquitectónico de : Projecto arquitectónico de uma cidade, projecto de um porto, templo centralizado.

(30)

Contexto

Contexto

• O Renascimento aponta como caminho o "O Renascimento aponta como caminho o "regresso às regresso às origens"

origens", o , o "regresso às fontes“;"regresso às fontes“;

As fontes originais encontram-se na Antiguidade As fontes originais encontram-se na Antiguidade

Clássica e nas suas produções culturais;

Clássica e nas suas produções culturais;

• O que devia renascer eram, portanto, a arte e a cultura O que devia renascer eram, portanto, a arte e a cultura

clássicas e, através delas, o homem.

clássicas e, através delas, o homem.

(31)

O Desenho Do Homem

O Desenho Do Homem

Vitruviano

Vitruviano

• Conceito apresentado na Conceito apresentado na

obra, os dez livros da

obra, os dez livros da

arquitectura;

arquitectura;

• Escrita pelo arquitecto Escrita pelo arquitecto

Marco Vitruvio Polião;

Marco Vitruvio Polião; • Apresenta-se como um Apresenta-se como um

modelo ideal para o ser

modelo ideal para o ser

humano, cujas

humano, cujas

proporções são perfeitas,

proporções são perfeitas,

segundo o ideal clássico

segundo o ideal clássico

de beleza. de beleza. Homem Vitruviano, Leonardo da Vinci, 1490 Lápis e tinta sobre papel 34 x 24 cm

(32)

“ Não é a experiência, a mãe de todas as artes e ciências, Não é a experiência, a mãe de todas as artes e ciências, que engana as pessoas, mas, sim, a imaginação que

que engana as pessoas, mas, sim, a imaginação que

lhes promete o que a experiência não lhes pode dar. A

lhes promete o que a experiência não lhes pode dar. A

experiência é inocente; os nossos desejos vãos e

experiência é inocente; os nossos desejos vãos e

insanos é que são criminosos. Distinguindo a mentira da

insanos é que são criminosos. Distinguindo a mentira da

verdade, a experiência nos ensina a perseverar em

verdade, a experiência nos ensina a perseverar em

direcção do que é possível, e não esperar, pela

direcção do que é possível, e não esperar, pela

ignorância, atingir o que é inatingível, a fim de que não

ignorância, atingir o que é inatingível, a fim de que não

sejamos compelidos, vendo a nossa esperança por

sejamos compelidos, vendo a nossa esperança por

terra, a entregar-nos ao desespero."

terra, a entregar-nos ao desespero."

DA VINCI,Leonardo

(33)

Filosofia

• Tinha uma enorme curiosidade a respeito da natureza, tanto científica quanto artística;

• A investigação científica é uma investigação baseada na observação e na experiência;

• O homem confia apenas nas suas próprias capacidades, na sua experiência e na sua razão como únicos

(34)

Visão Conclusiva

• Era um típico renascentista pelo facto que era o

espelho, de um homem interessado em diversas áreas do conhecimento;

• O conhecimento do mundo não é fixo, imutável e concluído, mas apenas o resultado de renovadas tentativas sempre submetidas à verificação

experimental.

(35)

Conclusão a reter

Conclusão a reter

Já não bastava estar escrito numa obra genial

Já não bastava estar escrito numa obra genial

de Aristóteles para “ser verdade”. Era

de Aristóteles para “ser verdade”. Era

necessário comprovar essa “verdade”.

(36)

Naturalismo

Teoria metafísica que defende que todos

os fenómenos podem ser explicados

mecanicamente em termos de causas e

leis naturais.

(37)

Naturalismo

• Tema central do Renascimento;

• Escola literária conhecida por ser a radicalização do realismo;

• Lema: observação fiel da realidade e da experiência; • Tendência para investigar mais de perto e mais

imediatamente a natureza (vai à natureza experimentar); • Temas explorados: homossexualidade, incesto,

(38)

Apresenta-se numa tríplice exigência:

Naturalismo

Conhecimento do cosmos físico

Natureza humana passa a ser objecto

de

investigação

Coloca entre

Parêntesis (em duvida) o

transcendente e o sobrenatural

(39)

psicologia

:

• A perspectiva evolucionista de Darwin

inspirará os naturalistas, que acreditavam

ser a selecção natural impulsionadora da

transformação das espécies;

• O indivíduo é determinado pelo ambiente

e pela hereditariedade.

(40)

Paracelso

Nat.1493, Einsiedeln / ob.1571 Salzburgo.

Aprendeu medicina, botânica, mineralogia, metalurgia e a

filosofia natural.

(41)

Obras:

• Cirurgia Maior

• Tratado Sobre as Feridas Abertas (1528);

• Tratado Sobre as Enfermidades dos

(42)

Pensamento e Filosofia

• O nome Paracelso só foi adoptado por volta de

1529 e significa “acima de Celso”;

• Tem uma visão radical, reformista e profética da

religião onde a salvação se encontraria das

marcas da presença de Deus no mundo natural

e na fé popular;

• Recusa a teoria humural como paradigma

explicativo da saúde e da doença substituindo-a

por uma filosofia natural de base química.

(43)

Contributo para a psicologia

•Apesar de não ter os conhecimentos científicos de hoje em dia já afirmava na sua época que a natureza era a autoridade suprema e que era na natureza que se encontrava todas as verdades, porque a natureza é diferente do homem, não comete erros;

•Ou seja, refere-se ao naturalismo que provem da palavra natureza e que nos diz que o individuo é determinado pelo ambiente e pela hereditariedade.

(44)

Antes de tudo, lembra-te de que não há nada

melhor do que a saúde. Para isso deverás

respirar, com a maior frequência possível

profunda e ritmicamente, enchendo os pulmões

ao ar livre ou defronte de uma janela aberta.

Beber quotidianamente, a pequenos goles, dois

litros de água, pelo menos; comer muitas frutas;

mastigar bem os alimentos; evitar o álcool, o

fumo e os medicamentos (salvo em caso de

moléstia grave). Banhar-se diariamente é um

hábito que deverás à tua própria dignidade.”

(45)

Nat. 1548, Nola (Itália) / ob. 1600. Foi um teólogo, filósofo, escritor e frade dominicano italiano.

Em 1576 é obrigado a fugir devido a uma série de perseguições que lhe foram feitas.

A 17 de Fevereiro de 1600, Bruno é condenado à morte na fogueira.

(46)

Obras :

O Candelabro (Il Candelaio), em 1582

O jantar dos lixeiros (Cena de le Ceneri), em 1584

Sobre o Universo Infinito e Mundos (De l’infinito

universo e mondi), em 1584

Sobre a causa, o principio e a unidade (De la

causa, principio e uno), em 1584

Os heróicos furores (Gli eroici furori), em 1585

(47)

Pensamento e Filosofia

• Baseia-se no neoplatonismo de Plotino;

• Considera a religiosidade pré-cristã uma forma

de exercício para uma vivência plena;

• Defende o Holismo;

(48)

“Muito me debati. Julguei poder ganhar...

Mas o destino e a natureza reprimiram os

meus estudos e o meu vigor. Porém, fiz

tudo o que podia e não creio que

nenhuma geração vindoura o possa

negar. Não tive medo da morte, jamais

cedi perante os meus iguais, com firmeza

de carácter, escolhi uma morte corajosa a

uma vida de cobardia sem combate”.

(49)

Contributo para a psicologia

• Solucionar o problema da memória com

fundamento nas leis da associação mental; e

por isso apela para a união das ideias com

imagens sensíveis;

• Descreve a construção de imagens da memória

a partir da experiência de observação humana.

(50)

Empirismo na

Idade Moderna

(51)

Origem

do conhecimento?

• A teoria do conhecimento desde cedo coloca-nos o

problema da sua origem. Em consequência, a Filosofia segue duas orientações gerais: Racionalistas Vs

(52)

Ponto de concordância

( Racionalistas e Empiristas)

• Ambos atribuem a primazia aos problemas do conhecimento e à fundamentação do saber.

Idade Moderna

(53)

Conhecimento com origem

na razão?

• O Racionalismo propõe a razão como fonte de conhecimento;

• A razão como fonte verdadeira está desligada de quaisquer dados empíricos;

(54)

Conhecimento com origem

na experiência?

• O Empirismo refuta qualquer corrente gnoseológica que defenda um conhecimento inato;

• Explica o processo de conhecimento através do contacto directo;

• Defende que o conhecimento se reduz à experiência.

Empirismo na Idade Moderna

(55)

Conhecimento com origem

na experiência?

• O sujeito é passivo em relação à captação de informação sensorial;

• A razão usa os princípios do conhecimento para construir o material, servindo-se da experiência;

• Indispensável para as Ciências e para o quotidiano: o sujeito vive num mundo sensível, perceptível e

(56)

Exemplo

• “Eu nunca vi um corvo, mas li sobre as suas

características e sei que todos os corvos são pretos .”

Segundo a teoria do conhecimento empírico, não podemos afirmar tal frase nestas condições, pois temos que

recorrer à observação para podermos, posteriormente, concluir que todos os corvos são pretos.

Empirismo na Idade Moderna

(57)

Impressões Sensoriais

• São fornecidas através dos órgãos Sensoriais (visão, audição, paladar, olfacto e tacto);

• Dão início ao processo interno da percepção sensorial;

(58)

Realismo do Mundo Empírico?

• 1ª crítica : Para conhecermos algo não precisamos de estar em contacto directo;

• 2ª crítica: o objecto não se apresenta como independente pelo que passa por relações de ideias;

• 3ª crítica: a percepção de um objecto pode não

corresponder ao real e varia de sujeito para sujeito (conhecemos o objecto em si ou o que

percepcionamos?).

Empirismo:

(59)

Realismo do Mundo Empírico?

• 4ª crítica: a subjectividade da percepção contradiz o realismo e ao fazê-lo contesta duas características da ciência: Universalidade e Objectividade;

• 5ª crítica: recusa realismos ao qual não temos contacto directo, tais como, o amor, o ódio e a raiva.

(60)

Realismo do Mundo Empírico?

• 6ª crítica: não direcciona actos para o futuro nem se serve do passado, pois só interessa o momento

presente (ex. se eu bater à porta sei que vou ouvir o barulho que estou a fazer não preciso de ouvi-lo

constantemente para o saber);

• 7ª crítica: atribui uma primazia às sensações limitando o conhecimento à vivência e desvalorizando a razão.

Empirismo:

(61)

Consciência e Reflexo

• Conceitos racionalistas criados por Descartes; • O reflexo classifica-se como uma reacção a um

estímulo;

• A consciência designa-se por um meio interno de conhecimento onde o homem possui ideias inatas.

(62)

Consciência e Reflexo

na experiência?

• Existe uma adopção dos dois conceitos racionalistas para o empirismo:

A consciência pensa sobre as ideias mas estas não são inatas, mas sim provenientes do mundo

externo ou mundo interno (reflexão). Quando se dá um acréscimo das ideias e a sua avaliação, surge o aumento da memória, recordação e a imaginação.

Empirismo:

(63)

Tese Empirista

Os Empiristas defendem que toda a evidência

deve ser empírica, isto é, dependeria da

comprovação feita pelos sentidos. Nesse

sentido, um resultado empírico é uma

(64)

HOBBES, Thomas

HOBBES, Thomas

• Um dos fundadores do

empirismo

Ocupação - Preceptor e filósofo

Magnum Opus –Leviatã

Escola/tradição – Cartesianismo,

Mecanicismo e Nomalismo

Principais Interesses - Política,

Direito, Filosofia política, Ciência política, Teoria do conhecimento • Ideias notáveis - Estado de

natureza, Contrato social,

Soberania, Bellum omnia omnes • Influências - Galileu Galilei,

Descartes, Francis Bacon, Tácito, Aristóteles

Influenciados - John Locke,

Spinoza, Montesquieu, Jean Jacques Rousseau, Durkheim, Nietzsche

Nat.1588, Wiltshire,Nat.1588, Wiltshire,

(65)

Obras:

Obras:

Elementos da Lei Natural (1640) ;Elementos da Lei Natural (1640) ;

Leviatã (1651) ;Leviatã (1651) ;

Sobre o Corpo (1656);Sobre o Corpo (1656);

(66)

Obra

Obra

Leviatã

Leviatã

Natureza Humana

Natureza Humana

• Descreve o homem em seu estado natural como Descreve o homem em seu estado natural como

egoísta, egocêntrico e inseguro.

egoísta, egocêntrico e inseguro.

A mais famosa frase de Hobbes, "solitária, pobre, A mais famosa frase de Hobbes, "solitária, pobre,

sórdida, brutal e curta".

sórdida, brutal e curta".

• O homem escolhe reconhecer um poder comum, O homem escolhe reconhecer um poder comum,

contanto que seu vizinho faça o mesmo, porque só tal

contanto que seu vizinho faça o mesmo, porque só tal

coisa pode manter a ordem.

coisa pode manter a ordem.

(67)

Empirista

Empirista

PõePõe em prática o em prática o

empirismo nas suas

empirismo nas suas

observações e observações e conclusões sobre a conclusões sobre a natureza humana. natureza humana.

Racionalista

Racionalista

Faz uma análise das Faz uma análise das

palavras e do raciocínio palavras e do raciocínio que é dedutiva, que é dedutiva, racionalista, racionalista, principalmente em principalmente em ciência política. ciência política.

(68)

Filosofia

Filosofia

• A origem de todo conhecimento é a sensação;A origem de todo conhecimento é a sensação;

• A memória nada mais é do que o reflexo de antigas A memória nada mais é do que o reflexo de antigas

sensações;

sensações;

(69)

Materialismo

Materialismo

Propôs a ideia de que a matéria física é tudo o

Propôs a ideia de que a matéria física é tudo o

que existe e de que tudo pode ser explicado em

que existe e de que tudo pode ser explicado em

termos de matéria em movimento.

(70)

Mecanicista

Mecanicista

Considera todo objecto móvel, inclusive os

Considera todo objecto móvel, inclusive os

seres humanos, como algum tipo de máquina;

seres humanos, como algum tipo de máquina;

na verdade, todo o universo como uma grande

na verdade, todo o universo como uma grande

máquina.

máquina.

(71)

Visão Conclusiva

Visão Conclusiva

Todo processo mental devia ser entendido como

Todo processo mental devia ser entendido como

consistindo em movimentos da matéria dentro

consistindo em movimentos da matéria dentro

do cérebro do indivíduo;

do cérebro do indivíduo;

As suas ideias

As suas ideias

ajudaram a promover

ajudaram a promover

desenvolvimentos essenciais para o

desenvolvimentos essenciais para o

entendimento humano.

(72)

Conclusão a reter

Conclusão a reter

Para a Psicologia:

Para a Psicologia:

Hoje é amplamente aceite que existe, no mínimo, Hoje é amplamente aceite que existe, no mínimo, uma indiscutível base física para os processos mentais;

uma indiscutível base física para os processos mentais; • Toda a motivação psicológica era vista por ele como Toda a motivação psicológica era vista por ele como

algum tipo de impulso, fosse na forma de um ímpeto

algum tipo de impulso, fosse na forma de um ímpeto

contínuo ou na de uma repulsa.

contínuo ou na de uma repulsa.

(73)

Nat.1632, Wrington,

Inglaterra / ob.1704,

Essex, Inglaterra.

Um dos fundadores do empirismo;

Promove o contrato social, e a noção de lei natural;

Principais interesses:

metafísica, epistemologia, filosofia politica, filosofia da mente, educação;

Ideias notáveis: tábua rasa, direito à vida, liberdade;

Recebe influências: Platão, Aristóteles, Descartes;

Influencia: Hume, Kant, Berkeley, Smith.

(74)

Obras:

• Carta sobre a tolerância (1689);

• Dois tratados sobre o governo civil (1690);

• Ensaio sobre o Entendimento Humano (1690);

• Alguns conceitos sobre educação (1693);

• Cristianismo racional (1695).

(75)

Teoria da Tábua Rasa

“Todas as pessoas nascem sem saber

absolutamente nada e aprendem pela

experiência, pela tentativa e pelo erro.”

(76)

Obra:

Ensaio sobre o entendimento

humano

• Investigação gnoseológica;

• Crítica o inatismo;

• A mente não pode colocar problemas e

gabar-se de soluções que ultrapassem os

limites da experiência.

(77)

O sistema lockiano

reduz-se a dois temas principais:

• Origem das ideias

• Valor das ideias

(78)

Origem das ideias

• “Ideia” usada como sinónimo de conhecimento; • Nega a existência de ideias inatas;

• Todo o nosso conhecimento começa pela

experiência;

• A experiência é fonte do processo cognoscivo:

como sensação e como reflexão;

• Da experiência, mediante a sensação, provêm as

ideias simples;

• Da mente provêm dois tipos de percepção:

percepção externa e percepção interna.

(79)

Experiência como fonte de

conhecimento

• Das ideias simples nascem as ideias

complexas;

• Demora a explicar a redução do complexo

ao simples;

• Ideias complexas dividem-se em três

grupos:

(80)

Ideias complexas

Ideias de substância Ideias de modo Ideias de relação

(81)

Valor das Ideias

• A reflexão não passa de um sentido

interno da mesma natureza dos sentidos

externos;

• Embora julgue a sua doutrina

incognoscível, admite todavia a sua

existência.

(82)

A certeza acerca das coisas

existentes

Temos a certeza destes três pontos:

das coisas através da sensação; o eu,

através da intuição; Deus através da

demonstração.

(83)

Doutrina ética e política

“O fundamento da moral é a tendência para

(84)

Noções hobbesianas de estado de

natureza:

Hobbes Absolutismo de estado

Locke Limites jurídicos de

soberania

(85)

Doutrina:

• Os Homens no estado de natureza são

bons;

• A sociedade nasce por livre contrato;

• O estado liberal convém ao homem.

(86)

Locke para a psicologia

• Grande importância para a educação das

crianças;

• Tornar a mente dos filhos “obediente”;

• A aprendizagem exige prática;

• Condenava o uso do castigo físico.

(87)

Visão conclusiva:

• Nascemos sem saber absolutamente

nada (teoria da tábua rasa);

• Aprendemos tudo com a experiência;

• Defende a liberdade e a igualdade.

(88)

BERKELEY, George

Nat.1685, Kilkenny / ob.1753 em Oxford.

Ensinou hebraico, grego e teologia.

Dedicou-se ao estudo

sistemático da filosofia em especial John Locke, Isaac Newton e Malebranche.

(89)

Obras:

• Ensaio para uma nova teoria da visão (1709);

• Tratado sobre os princípios do conhecimento

humano (1710);

• Três diálogos entre Hilas e Filonous (1712);

• Uma defesa do livre pensamento em

(90)

A sua filosofia

• Aceita o empirismo de Locke mas não admite a

passagem dos conhecimentos fornecidos pelos dados da experiência para o conceito abstracto de substância material;

• Foi um idealista porque para ele tudo o que existe é uma mente ou depende da mente para a sua existência;

• Foi também imaterialista porque defendia que a matéria não existe, os objectos físicos são compostos apenas de ideias que são sem dúvida mentais.

(91)

“Esse est percipi” ( ser é ser percebido ) “

(92)

Contributo para a psicologia

• Para fugir do subjectivismo individualista (pois tudo que existe somente existiria para a mente individual de cada indivíduo), faz referência á existência de uma mente

cósmica que seria universal e superior à mente dos homens individuais.

• Deus é essa mente e tudo o mais seria percebido por Ele (de modo que a existência do mundo exterior à mente individual e subjectiva do homem, estaria garantida).

• Ou seja, o individuo não pode pensar que tudo aquilo que vê é só o que existe, há mais coisas que não

(93)

• Fundador do Empirismo;

• Estudante na Universidade de Edimburgo;

• Em 1726 decidiu estudar por conta própria lendo livros clássicos;

• Em 1761 os seus livros foram colocados na lista dos livros proibidos na Igreja Católica Romana;

• Está contra as ideias de Descartes;

• Em 1776, já doente, escreveu a sua autobiografia que foi lançada um ano após a sua morte.

Nat.1711 em

Edimburgo, ob.1776 em Edimburgo.

(94)

Obras:

• “ O Tratado da Natureza Humana”(1739) ; • “ Ensaios Morais e Políticos”(1742) ;

• “ Ensaios Filosóficos sobre o Entendimento

Humano”(1748) ;

• “ Investigação sobre os Princípios Morais”(1751); • “ História da Inglaterra”(1754-1759);

• “ História Natural da Religião”(1757) ;

• “ Diálogos sobre a Religião Natural”(1779) .

(95)

Empirismo:

• Todas as nossas ideias provêm da experiência ;

• Existem dois tipos de percepções: as

impressões e as ideias;

• As impressões são as percepções mais fortes;

• As ideias são as percepções mais fracas.

(96)

Impressões sensíveis

• Actos originários do nosso conhecimento;

• Imagens ou sentimentos que provêm da

realidade;

• Correspondem à nossa experiência.

(97)

Ideias sensíveis

• Representações inferiores das impressões;

• Marcas deixadas pelas impressões;

(98)

“ (…) as nossas ideias simples no seu primeiro

aparecimento são derivadas de impressões

simples, que lhes correspondem e que elas

representam exactamente (…) as impressões

simples precedem sempre as ideias

correspondentes e nunca aparecem na ordem

contrária (…)”

(99)

(…) as nossas ideias, ao se

apresentarem, não produzem as

impressões que lhe correspondem (…)

as impressões são as causas das

nossas ideias e não as nossas ideias as

causas das nossas impressões

.”

(100)

Aspectos essenciais

• Afirma que todo o conhecimento de factos é

apenas meramente provável;

• A experiência não fornece universalidade.

(101)

“ (…) quando como uma maçã, recebo uma

série de impressões: que é verde, que cheira

bem, que tem um sabor ácido …Estas

impressões simples reúnem-se e formam a

impressão complexa, “maçã”. Temos também a

recordação

dessa impressão, a ideia de maçã .”

(102)

Principio da Causalidade

• Considera a noção de causalidade muito complexa; • Em nome deste principio, frequentemente, afirmamos

mais do que vemos;

• Não paramos de ultrapassar a experiência imediata, referimos um facto futuro que ainda não aconteceu.

(103)

“ O principio da causalidade, considerado um

principio racional e objectivo, nada mais é do

que uma crença subjectiva, o produto de um

hábito, o desejo da transformação de uma

expectativa em realidade.”

(104)

Contribuição para a Psicologia

moderna

• Afirma que nunca podemos ter a certeza acerca das causas dos eventos;

• Tudo o que podemos saber é que acontecem juntos com alguma regularidade e previsibilidade;

• Observou que só constatamos essa regularidade com a experiência;

• Achava importante acumular experiência suficiente para fazer as melhores previsões possíveis.

(105)

Contribuição para a Psicologia

moderna

• Os psicólogos actuais que procuram as causas dos

comportamentos são essencialmente seus seguidores ; • Reconhecem que vários factores contribuem para um

comportamento;

• O máximo que se pode esperar é a identificação dos factores que anunciam os comportamentos com maior probabilidade de acontecerem.

(106)

Cepticismo

• O seu empirismo surge como um ligeiro

cepticismo;

• Nega a evidência porque para ele não existem

princípios evidentes;

• Todas as explicações devem ser vistas como

tentativas e estão destinadas a ser substituídas

por outras;

• A ciência é impossível e irracional.

(107)
(108)

Cepticismo

• Provoca o afastamento das escolas filosóficas do dogmatismo, estimulando os seus fundamentos; • Surge a questão do saber, do conhecimento, dos

juízos, do verdadeiro e do falso criando um mundo mais moderno e crítico;

• Criação de um ideal de uma investigação sem ponto de partida ou ponto de chegada.

Evolução da Psicologia

(109)

Cepticismo

• Criação de um cepticismo científico através do cepticismo filosófico, onde a refutação e a crítica

passam a ser para os últimos cépticos um meio que os leva à investigação;

• Aparecimento de diferentes formas de ver o mundo: cada um representa uma afirmação fundamentalmente diferente sobre a natureza desse mundo ( questão da percepção).

(110)

Renascimento

• Caracterizada como a época do Humanismo atribui primazia ao homem;

• Permitiu a evolução de várias ciências com as quais a Psicologia conta actualmente ( física, matemática, biologia etc);

• Estabeleceu-se um interesse pelo homem, a sua personalidade e influências do meio construindo as bases da Psicologia Social.

Evolução da Psicologia

(111)

Naturalismo Renascentista

• Época que alia a experiência à Natureza;

• Procura pela percepção idêntica do real e do pormenor através da pintura;

• Consideram o conhecimento como algo que vai

para além das bases empíricas, apesar de as suas construções explicativas escaparem à experiência.

(112)

Naturalismo Renascentista

• Pode-se relacionar o incesto, a homossexualidade e desequilíbrios à evolução do conceito de

emoções, havendo a necessidade de atribuir uma explicação a uma patologia;

• O tema da hereditariedade permite o

desenvolvimento do biológico e da Psicologia Evolutiva.

Evolução da Psicologia

(113)

Empirismo

• Provoca uma revolução na ciência onde surge o aparecimento das actuais bases metodológicas; • Discutem conceitos relevantes na Psicologia :

ideias, juízos, abstracção, percepção, memória, habituação, recordação e associação;

• Através do Empirismo e Racionalismo a Psicologia une os dois pólos, onde o pensamento possui três tipos de conhecimento :sensível, racional e

(114)

Exemplos de bases

empíricas

• A Psicologia clínica privilegia o contacto directo (ex. comunicação). Nesta conduta é relevante realçar que apenas conhecemos o que o outro nos dão a conhecer ;

• Psicologia animal retrata o estudo do comportamento dos animais investigando as semelhanças e diferenças entre

espécies, submetendo-as a experiências;

• A Psicofisiologia estuda as relações entre as características do estímulo físico e as da experiência sensorial que

produzem. Ex: mudança de temperatura.

Evolução da Psicologia

(115)

Exemplos de bases

empíricas

• A Psicologia Social estuda os grupos sociais através de

métodos empíricos, tendo em conta a representação que o

sujeito faz dos estímulos, implicando uma relação com o

mundo externo;

Experiência de Asch: um grupo de indivíduos devia opinar

sobre o comprimento de determinadas linhas e todos estavam avisados para dar uma resposta falsa menos um indivíduo.

Esta experiência demonstrou a grande influência entre grupos na criação de atitudes, comportamentos, opiniões etc.

(116)

Exemplos de bases

empíricas

• A percepção fora mais tarde aprofundada pela

psicologia através do estudo da ilusão do movimento ou constância e do estudo do tamanho e da forma;

• Ao criarem a realidade interna e realidade externa criam o conceito de identidade “Eu” como sujeito

individualista em contacto com o exterior, ou seja, o “outro”.

Evolução da Psicologia

(117)

Exemplos de bases

empíricas

Influência nas Teorias de Piaget : noção do bébé surge à medida em que o bebé relaciona as suas variadas

experiências sensoriais e reacções motoras;

• Influência nas teorias comportamentalistas (Watson, Pavlov, Skinner com o conceito de reflexo e controlo

(118)

Exemplos de bases

empíricas

• Psicologia evolutiva, onde muitas das nossas

aprendizagens foram feitas através da experiência:

através da tentativa em erro, os nossos antepassados descobriram quais os elementos que poderíamos comer. Ex: Comer um cogumelo venenoso e a informação passar

de geração em geração a fim de preservar a adaptação do ser humano.

Evolução da Psicologia

(119)

empíricas

• A Psicologia das Organizações trata a forma de resolver os problemas que se apresentam numa empresa e seleccionar pessoas aptas a elaborar determinado serviço através de dinâmicas de

grupos, inquéritos etc);

• A Teoria de psicanálise de Freud estuda o papel da

consciência e inconsciência, seguida por Ana

Freud na psicanálise infantil, onde são utilizados

jogos para que as crianças manifestem as suas

(120)

Exemplos de bases

empíricas

• Na Psicologia educacional o método fundamental usado são os testes, que é completado com

entrevistas em profundidade com os alunos, pais e professores);

• Psicologia da Saúde: os psicólogos manifestam a importância de alcançar o bem-estar, esquecendo que muitos indivíduos só alcançam essa harmonia a praticar actos que estão contra as questões ético-morais.

Evolução da Psicologia

(121)

Exemplos de bases

empíricas

• Testes d inteligência de Binet-Simon e escalas de

Weshler avaliam faculdade de conhecer e adoptam uma solução empírica aos testes criando uma escala com

perguntas.

Ex: escala métrica de 1905 ponto 30:

Definição de termos abstractos “diferença entre (..) aborrecimento e desgosto”.

(122)

1ª Fonte

Observação

• Baseada com rigor num dos sentidos, que tem como objectivo o conhecimento de algum objecto,

comportamento que sirva de base a uma teoria.

Fontes da Ciência Moderna

(123)

2ª Fonte

Experimentação

• A ciência não se limita a observar a natureza : coloca-se uma planta num solo ao qual se tirou determinado

elemento nutritivo e observa-se aquilo que acontece; • A experimentação serve-se dos sentidos.

(124)

3ª Fonte

Concepção numérica das relações

observadas

• Busca por um aperfeiçoamento do saber, do conhecimento de novas relações observadas.

Fontes da Ciência Moderna

(125)

4ª Fonte

Penetração intelectual de factos

• Esta etapa procura uma diminuição das múltiplas leis a fim de as compreender e reunir uma única lei unitária; • A lei unitária está sujeita a factos, possui a

universalidade e objectividade necessária para se tornar uma ciência.

(126)

Conclusão Final

• Podemos concluir que a Psicologia (que até

então não se considerava Psicologia), passou

por “etapas” que consistiram num avanço e uma

evolução para a Ciência Moderna, daí a

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