Sistema de Previsão e Simulação Hidrológica
do Iguaçu em Escala Horária (SISPSHI-HOR)
Características do Sistema
•
Modelo hidrológico Sacramento Modificado, implementado na
forma semi-distribuída;
• Quatro rodadas automáticas diárias, horizonte de 120 horas em
escala horária;
• Dados pretéritos de chuva e vazão atualizados por rede
telemétrica automática;
•Utilização de dados meteorológicos horários para cálculo da
evapotranspiração pelo método de Pennman.
• Consistência dos dados verificada para cada simulação;
•Estados hidrológicos atualizados com estimador de estado
baseado em Filtro de Kalman;
Características do Modelo
Modelo hidrológico Sacramento Modificado, implementado na forma semidistribuida;
Simulação dos processos
hidrológicos na bacia hidrográfica; Dois reservatórios conceituais
X1 e X2, para representar os
processo hidrológicos nas
camadas superior e inferior do solo;
Propagação do volume de água gerado na bacia pelo modelo de onda cinemática.
Dois reservatórios para
representar S1 e S2 os processos de propagação da vazão
Atualizador de Estado – Atualiza
o estado hidrológico dos
BDH
Parâmetros do modelo
Condições Inicias Precipitação Vazão Vento, Radiação e T Pré Processamento Chuva Média na Bacia
Vazão Consistida Evapotranspiração
Atualizador de estado Armazenamento X1 Atualizado Armazenamento X2 Atualizado Armazenamento S1 Atualizado Armazenamento S2 Atualizado Módulo de Previsão
Vazão prevista para 20 pontos da bacia do
Iguaçu
Consulta ao banco de dados hidrológicos;
geração de arquivos: • parâmetros do modelo • das condições iniciais,
• séries temporais de precipitação
• séries temporais de vazão na exutória de cada sub-bacia
• séries temporais de temperatura, vento e radiação
Pré-processamento
• consistência dos dados hidrometeorológicos, preenchemento de falhas
• estima chuva média na bacia
• estima a evapotranspiração potencial Atualização do estado
• dos armazenamentos do solo X1 e X2,
• dos armazenamentos dos reservatórios não lineares da fase canal, S1 e S2.
Previsão
• 120 horas de previsão para 20 pontos de interesse da bacia
Calibração do Modelo
Bacia de União da Vitória (B9)
0,9948 Correlação Linear
3526,0 Erro Médio Quadrático
37,29 Erro Médio Absoluto
Validação do Modelo
Bacia de União da Vitória (B9)
0,9935 Correlação Linear
2275,1 Erro Médio Quadrático
34,48 Erro Médio Absoluto
Funcionamento do Sistema
Previsão do Modelo Operacional
Bacia de União da Vitória (B9)
•Degradação da qualidade da previsão com o aumento do horizonte.
6,5 % em 24 horas 17,9 % em 48 horas 29,6 % em 72 horas
•Situação de cheia:
tendência de atrasar as previsões, fazendo que o pico previsto da onda de cheia ocorra após o pico observado
Previsão do Modelo Operacional
Bacia de União da Vitória (B9)
• Recessão: discrepância entre os horizontes de previsão se tornam menores.
2,2 % em 24 horas 3,8 % em 48 horas 5,6 % em 72 horas
Previsão do Modelo Operacional, 2004 a 2006
Bacia de União da Vitória (B9)
Erro médio absoluto da ordem de: 3,7 % em 24 horas;
8,5 % em 48 horas ; 13,7 % em 72 horas.
Conclusões
> A estabilidade do sistema depende do controle de qualidade dos dados hidrometerológicos de entrada no modelo
> Estimativas de chuva média nas bacias, acoplando dados dos pluviômetros telemedidos, radar e satélite podem ajudar a melhorar o desempenho do
modelo
> Os valores de estatísticas, como “erro médio absoluto” e “erro médio
quadrático”, utilizados nas fases de calibração e validação, podem não refletir efeitos como as defasagens de tempo nas fases ascencionais das cheias e diferenças nos picos, o que limita a aplicabilidade das previsões.
> As avaliações de modelagens de previsão devem levar em conta os
processos reais (“sistemas de suporte de decisões”) em que são aplicadas, sob pena de não serem conclusivas.