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A AMBIÊNCIA INOVADORA NAS PEQUENAS EMPRESAS ATENDIDAS PELO PROGRAMA AGENTES LOCAIS DE INOVAÇÃO DE RIBEIRÃO PRETO/SP RESUMO

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A AMBIÊNCIA INOVADORA NAS PEQUENAS EMPRESAS ATENDIDAS PELO PROGRAMA AGENTES LOCAIS DE INOVAÇÃO DE RIBEIRÃO PRETO/SP

Pedro Henrique Luiz1 Geraldo Jose Ferraresi de Araujo2 RESUMO

Atualmente, a gestão da inovação tem sido considerada como ponto fundamental para o desenvolvimento e a sobrevivência das empresas de forma geral. No Brasil a cultura da inovação tem sofrido mudanças importantes após a criação de fundos públicos para o fomento das empresas brasileiras e a principal responsável pelas mudanças foi a regulamentação da Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004 - Lei da Inovação O Programa Agentes Locais de Inovação – ALI - uma parceria do SEBRAE com o CNPq, visa desenvolver a cultura da inovação para os empresários das pequenas empresas da cidade de Ribeirão Preto/SP e região. Para elaboração deste trabalho foram selecionadas 30 empresas situadas na cidade de Ribeirão Preto/SP, sendo estudado o desempenho dessas empresas na dimensão Ambiência Inovadora do Radar Inovação. Para tanto, o método utilizado foi a entrevista estruturada com os proprietários das empresas assistidas com o Diagnóstico Radar Inovação. Portanto, o estudo realizado identificou as dificuldades que as pequenas empresas de Ribeirão Preto têm em desenvolver a cultura da inovação, caracterizando assim, a extrema importância na realização de ações em gestão do conhecimento, na cultura organizacional e na gestão da comunicação.

Palavras chave: Inovação. Programa ALI. Ambiência Inovadora.

THE INNOVATIVE AMBIENCE IN SMALL BUSINESSES SERVICED BY LOCAL AGENTS OF INNOVATION PROGRAM OF RIBEIRÃO PRETO/SP

Currently, the management of innovation has been regarded as fundamental to the development and survival of businesses in General. In Brazil the culture of innovation has undergone important changes after the creation of public funds for the promotion of Brazilian companies and the main responsible for the changes was the regulation of law No. 10,973, of 2 December 2004-law of Innovation the program Local Agents of innovation – ALI-a partnership between SEBRAE with CNPq, aims to develop the culture of innovation for entrepreneurs of small businesses in the city of Ribeirão Preto/SP and

1 Tecnólogo em Produção Industrial e Especialista em Gerenciamento de Projetos pelo SENAC SP. E-mail

pedro.alirp@gmail.com.

2 Mestrando em Administração de Organizações pela Faculdade de Economia, Administração e

Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (Avenida dos Bandeirantes 3900, CEP14040-900 — Ribeirão Preto/SP, Brasil). E mail: geraldoferraresi@gmail.com. Fone: 55 16 3961 – 1259. Fax: 55 16 3633-4411.

Nota de agradecimento: Os autores agradecem a Deus, as respectivas famílias, o SEBRAE, o CNPq e a todos os outros colegas de trabalho do Programa ALI Ribeirão Preto.

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region. For the preparation of this work were selected 30 companies located in the city of Ribeirão Preto/SP, being studied the performance of these enterprises in Innovative Radar Ambience Innovation dimension. For both, the method used was a structured interview with the owners of assisted companies with the Radar Innovation Diagnosis. Therefore, the study identified the difficulties that small businesses of Ribeirão Preto have in developing a culture of innovation, featuring so the extreme importance in the realization of actions on knowledge management, organizational culture and management of communication.

Keywords: Innovation. Program ALI. Innovative Ambience.

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho faz uma análise sobre a gestão da inovação e os benefícios que o Programa Agentes Locais de Inovação – ALI, uma parceria do Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas com Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico, proporciona para empresas de pequeno porte da cidade de Ribeirão Preto / SP atendidas pelo programa.

O processo de inovação tem sido considerado atualmente como ponto fundamental para manutenção e sobrevivência das empresas de forma geral. A cultura da inovação no Brasil tem sofrido mudanças importantes após a criação de fundos públicos para o fomento das empresas brasileiras e a principal responsável pelas mudanças foi a regulamentação da Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, a Lei da Inovação. que possibilitou maior interação entre as universidades e instituições de fomento com as empresas brasileiras.

Com isso, identifica-se que as instituições de fomento e as universidades estão ampliando sua articulação pelo fato de os recursos tangíveis e intangíveis fluírem com maior rapidez pelo sistema de distribuição dos recursos.

Sabe-se que a cultura da inovação pode proporcionar o desenvolvimento da economia nacional, assim, o SEBRAE e o CNPq desenvolveram o Programa Agentes Locais de Inovação – ALI que tem como foco principal a inserção da cultura da inovação no dia-dia das empresas de pequeno porte – EPP’s.

Alguns requisitos são fundamentais para que as pequenas empresas possam ser atendidas pelo Programa ALI: o enquadramento como EPP, receita bruta superior a R$

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360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).

Justifica-se a escolha deste tema pelo fato do conceito de inovação ter atingindo grande destaque nos últimos anos e em razão da relevância da inovação no desenvolvimento e na sobrevivência das pequenas empresas.

Nesse sentido, como problemática temos a seguinte pergunta: Como o Programa ALI pode contribuir para o fomento da cultura da inovação nas pequenas empresas de Ribeirão Preto/ SP?

Com isso, o objetivo geral deste trabalho é responder a pergunta formulada acima, como objetivos específicos, este trabalho pretende abordar o funcionamento do Programa ALI e também quais as dificuldades encontradas pelos empresários na implementação da gestão da inovação na visão do Agente Local de Inovação.

1.2 Metodologia

Para a consecução do objetivo, o presente instrumental metodológico foi utilizado:  Analisar o contexto das 30 (trinta) pequenas empresas atendidas pelo Programa ALI na cidade de Ribeirão Preto SP, através de uma entrevista estrutura com cerca de 1 hora e trinta minutos de duração com os proprietários das empresas entre o período de 20/11/2012 até 15/05/2014 na cidade de Ribeirão Preto, do setor industrial em 11 seguimentos diferentes através.

 Aplicar o Radar da Inovação no que tange à Dimensão Ambiência Inovadora no contexto das empresas mencionadas acima;

 Levantar o referencial teórico acerca dos institutos analisados neste trabalho, ou seja, gestão da inovação; diferencial competitivo; Programa ALI SEBRAE/ CNPq e Radar da Inovação;

 Concluir com base na pesquisa de campo e bibliográfica acerca da problemática apresentada na introdução.

Do exposto, não temos a pretensão de esgotar o assunto, tendo em vista se tratar de temática que está sempre em avanço e que a cada dia merece a atenção que o tempo e a evolução exigem.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. Inovação

Atualmente o tema inovação tem sido bastante abordado e discutido por diversos autores como Freeman (1982), que define inovação como uma palavra derivada do termo latino innovatio que se refere a um método, uma ideia, ou objeto que é criado e que pouco se assemelha com padrões anteriores. ―Inovação é o processo que compreende as atividades técnicas de concepção, desenvolvimento e gestão que resulta na comercialização de novos produtos ou melhorados, e isso também, se aplica a processos‖

Freeman3 (1982, apud Pavanelli, 2012, p.38).

O Manual de Oslo (2005), conceitua inovação como sendo a implementação de um produto (bem ou serviço), novo ou significativamente melhorado ou um processo ou um novo método de marketing ou ainda um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas.

Drucker (1987), salienta que a inovação deve ser simples e concentrada e sempre ser dirigida a uma aplicação específica, clara e deliberada de modo a satisfazer necessidades pontuais oferecendo um resultado final adequado ao que fora planejado e executado.

Segundo OCDE (2005), dentro dos aspectos da inovação, existem quatro formas que possibilitam a inovação nas empresas: a) inovações de produto; b) inovações de processo; c) inovações organizacionais e d) inovações de marketing. Tais formas de inovação traduzem importantes mudanças no contexto empresarial.

Inovação de produto é a introdução de um produto novo, nunca antes criado, ou significativamente melhorado. (OECD, 2005)

A inovação em processo se dá quando é implementada alguma mudança expressiva no processo produtivo. Tal inovação deve causar como resultado redução dos custos de produção, aumento da qualidade e melhor distribuição dos mesmos. (OECD, 2005)

A inovação de marketing é a implementação de um novo método de marketing com mudanças significativas na concepção do produto ou em sua embalagem, no posicionamento do produto, em sua promoção ou na fixação de preços (OECD, 2005).

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E a ultima definição, não menos importante diz respeito à inovação organizacional, que visa a implementação de um novo método organizacional nas práticas de negócios da empresa, na organização do seu local de trabalho ou em suas relações externas (OECD, 2005).

É importante salientar que para se caracterizar como inovação deve, obrigatoriamente ter sido implementada, como define o Manual de Oslo, ―um produto novo ou melhorado e só é implementado quando introduzido no mercado. Já novos processos, métodos de marketing e métodos organizacionais são implementados quando eles são efetivamente utilizados nas operações das empresas‖. Portanto, não respeitando essas regras a criação de novos produtos, processos, novos métodos de marketing e organizacionais, portanto visto somente como invenção. (OECD, p. 41, 2005)

2.2. Programa ALI SEBRAE CNPq e o Diagnóstico Radar da Inovação

Considerando a alta competitividade nos dias de hoje, não basta a existência de princípios e de estratégias para uma administração evolutiva. Princípios básicos, como ética, credibilidade, criatividade, comprometimento, entre outros se tornaram apenas pré-requisitos. Mas fazer acontecer algo já presente e conhecido também não basta, é necessário aliar a motivação e criatividade, denominada inovação.

Para Bachmann e Destefani (2008), o Programa Agentes Locais de Inovação – ALI é oferecido pelo SEBRAE em parceria com o CNPq às pequenas empresas de forma gratuita e customizada com objetivo de fomentar a cultura da inovação naquelas empresas, proporcionando assim, ferramentas e estratégias que possibilitando auxiliar o empresário para o crescimento sustentável na busca por maior competitividade no mercado.

A competitividade e a promoção do desenvolvimento sustentável das pequenas empresas, assim como o fomento do empreendedorismo, são algumas das missões do SEBRAE.

O CNPq, como agência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação -MCTI tem como principais atribuições: fomentar a pesquisa científica e tecnológica e incentivar a formação de pesquisadores brasileiros. (BACHMANN; DESTEFANI, 2008)

Diante destes aspectos, pode-se ter uma ideia de como a inovação é importante, tanto para as empresas como para meio acadêmico.

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Para a execução do Programa ALI, o Diagnóstico Radar da Inovação é uma ferramenta fundamental para mensurar o grau de inovação de uma empresa. Essa ferramenta foi desenvolvida pelo professor Mohanbir Sawhney, diretor do Center for Research in Technology & Innovation, da Kellogg School of Management, Illinois, EUA. E a ferramenta, leva em consideração as dimensões nas quais a empresa pode inovar. (BACHMANN; DESTEFANI, 2008)

O Radar da Inovação agrupa quatro principais dimensões que são:

1. As ofertas criadas; 2. Os clientes atendidos; 3. Os processos empregados; 4. Os locais de presença usados.

As quatro dimensões se desdobram em mais oito dimensões, totalizando doze dimensões. Completando a metodologia desenvolvida por Sawhney, foi acrescentada uma dimensão denominada ―Ambiência Inovadora‖, que avalia a existência de um ambiente organizacional propicio a inovação.

Ainda para Bachmann e Destefani (2008), o Radar da Inovação expressa a média dos conceitos nas perguntas pertinentes a cada dimensão. De forma simplificada, a escala da inovação para classificação das empresas quanto à inovação é:

Escore 01: Não inovadora;

Escore 03: Inovadora pontual ou ocasional; Escore 05: Inovadora sistemática.

Com a utilização do Radar da Inovação, é possível obter a média geral do grau de inovação nas 13 dimensões e a média de inovação global, desta forma, além de medir o Grau de Inovação o mesmo gera um relatório técnico que permite analisar a viabilidade de aumentar o uso de novas tecnologias e de processos inovadores, com a finalidade objetiva de aumentar a competitividade e, muitas vezes, viabilizar a continuidade dos negócios. (BACHMANN; DESTEFANI, 2008)

Para avaliar o grau de inovação das empresas, a metodologia fixa um período de tempo a considerar na avaliação, tendo 3 anos para o levantamento dos dados.

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2.3 A Dimensão Ambiência Inovadora do Diagnóstico Radar Inovação

A dimensão Ambiência Inovadora, sugere um ambiente propício à inovação, ou seja, visa a busca por conhecimento e investimento no ambiente organizacional.

Para Bachmann e Destefani (2008), as organizações que dispõem mecanismos como programas de sugestões que incentivem os colaboradores a apresentarem ideias, são aspectos que caracterizam organizações com disposição para inovarem. Mas, devido ao tamanho das equipes nas pequenas empresas, muitas vezes, o incentivo à inovação existe, porém não é formalizado e na maioria das vezes não é documentado.

Desta forma, é preciso a conscientização dos gestores quanto à importância da documentação e formalização das ferramentas de coleta de sugestões, pois, só assim poderá ter maior precisão ao analisar as sugestões indicada pelos colaboradores, evidenciando para os colaboradores que ações dessa natureza faz como que cada um se torne parte da construção e desenvolvimento da organização.

A dimensão ambiência inovadora, aborda também se as empresas procuraram orientações e conhecimento, como palestras, cursos ou consultorias em instituições que fomente o desenvolvimento das pequenas empresas como SEBRAE, SENAI, SESI, USP outras universidades e sindicatos. E se pelo menos recorreu a essas instituições ou se fez uso com frequência. Conforme Bachmann e Destefani (2008), essas atitudes demonstram que a empresa não se limita a busca por soluções internamente à organização.

E para que a inovação traga bons resultados à empresa, é necessário que se tenha um ambiente propício a e que possa incentivar o capital humano da empresa a desenvolver ideias criativas e que possam externá-las, para assim contribuir para o processo de inovação.

Segundo Oliveira (2013)

[...] acrescenta que uma forma simples de colocar o brainstorming em prática é convidar os colaboradores um a um ou em grupo para conversar com os gestores e que essa rotina quando implantada terá um efeito poderoso na melhoria da ambiência e consequentemente na produtividade.

Bessant e Tidd4 (2009 apud Fonseca, 2013), afirma que um clima para

criatividade e inovação é o que promove a geração, consideração e uso de novos

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produtos, serviços e formas de trabalho. Esse tipo de clima incentiva o desenvolvimento, a assimilação e a utilização de novas e diferentes abordagens, práticas e conceitos. Está associado com uma variedade de dados inovadores: ideias novas, melhoria de processos, novos produtos ou novos empreendimentos.

É de extrema importância que a cultura da empresa esteja clara e transparente para todos com objetivo promover o compartilhamento do conhecimento entre os colaboradores.

2 A Dimensão Ambiência Inovadora nas Empresas de Pequeno Porte Assistidas no Programa ALI em Ribeirão Preto

Levando-se em consideração que as 30 empresas abordadas pelo o estudo são referentes ao setor industrial da cidade de Ribeirão Preto-SP, coube a conveniência de realizar uma análise mais consistente nas dimensões ambiência inovadora do radar da inovação. Com o propósito de promover a melhoria às empresas que apresentaram baixo nível de inovação na dimensão ambiência inovadora, foram sugeridas ações, como: participação em palestra e oficinas promovidas pelo SEBRAE, criação de um canal eficiente sugestões e ideias dos colaboradores, participação em feiras do setor e identificação de agentes financeiros para auxiliar nos projetos inovadores da empresa.

Para facilitar o entendimento, podem-se visualizar as empresas e os seguimentos no gráfico abaixo.

Gráfico 1 – Empresas atendidas no programa ALI.

Fonte: Elaborado pelos autores

0 2 4 6 8 10 U sin age m G rá fica Ma rm o ra ria Marce n aria Alim e n to In jeto ra s… Tin tas Ma n u ten ç… Fab ricaç ã… Mó ve is d e… Empresas atendidas pelo programa ALI em Ribeirão Preto

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Os resultados obtidos na pesquisa, pode-se analisar que as empresas que realizaram alguma ação voltada para a dimensão Ambiência Inovadora nos últimos três anos. O gráfico abaixo compara o número de empresas atendidas pelo programa ALI com o número de empresas que implementaram ações voltadas a dimensão Ambiência Inovadora.

Gráfico 2 – Média simples do score de inovação na dimensão ambiência inovadora como diferencial competitivo.

Fonte: Elaborado pelos autores

Analisando os dados das 30 empresas, apenas15 empresas das assistidas apresentaram ações voltada para a dimensão Ambiência Inovadora. E pode-se verificar também que mesmo sabendo a importância que a inovação proporciona para meio empresarial, alguns dirigentes de empresas de pequeno porte de seguimentos como: gráfica, marcenaria e manutenção tiveram dificuldades para implementar ações voltadas para ambiência inovadora.

E as dificuldades mais encontradas durante o período de atendimento no programa foram: desinteresse por parte dos colaboradores, empresários com baixa ou nenhuma visão estratégica e foco voltado só para ambiente interno da empresa.

Outrossim, pode identificar que ainda alguns empresários apresentam dificuldades quanto à inovação, devido: o perfil centralizador, autoritário, pouco flexível e estimular pouco ou nada seus colaboradores em participar de decisões na empresa. Com isso deixando de aproveitar o verdadeiro potencial de seus colaboradores.

Já as empresas que implementaram ações sugeridas no Programa ALI conseguiram de certa forma se tornarem mais competitivas no mercado atual. Tendo em

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Empresas atendidas pelo Programa ALI em Ribeirão Preto.

Empresas que realizaram ações de melhorias na dimensão ambiência inovadora.

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vista que conceito de inovação se torna cada vez menos assustador para empresas de pequeno porte com advento de instituições de fomento, como: SEBRAE, SENAI, USP e outras universidades, como também agentes financiadores com produtos voltados para empresas de pequeno porte. Outro causador da mudança é lançamento de novas tecnologias que forçam de certa forma, as empresas se atentem as mudanças do mercado em que atuam.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para as empresas de pequeno porte se tornar competitivas e assim gerar resultados que proporcionam benefícios econômicos, faz-se necessário que os empresários percebam que a inovação, na atualidade, trata-se de prática importante para a sobrevivência da empresa no mercado dinâmico e competitivo atuais. Contudo, alguns fatores podem dificultar as pequenas empresas a se tornarem inovadoras como: colaboradores com baixo grau formação, modelo de gestão precarios, falta de canais de comunicação entre os setores da empresa, novos entrantes e a falta de ferramentas administrativas.

Desta forma, o estudo realizado identificou as dificuldades que as pequenas empresas de Ribeirão Preto têm em desenvolver a cultura da inovação, caracterizando assim, a extrema importância na realização de ações em gestão do conhecimento, na cultura organizacional e na gestão da comunicação.

Grande parte dos gestores das empresas atendidas pelo Programa ALI implementou as ações propostas referentes à Ambiência Inovadora e como reação dessas ações identificaram-se resultados importantes para as empresas atendidas, como: fidelização de clientes, devido aumento no mix de produto, aumento da produção referente aquisição de máquinas novas, maior agilidade nas operações diárias devido a padronização dos processos empresárias entre outros resultados.

Deste modo 50% das empresas referenciadas no estudo realizaram ações voltadas para Ambiência Inovadora e tiveram como melhoria maior poder competitivo no mercado. Contudo, os outros 50% das empresas referenciadas no estudo apresentaram dificuldades em implementar as ações sugeridas pelo ALI, em razão: do perfil centralizador do gestor, líder autoritário e pouco flexível.

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Portanto, conclui-se que o Programa ALI proporcionou mudanças significativas no ambiente empresarial das empresas abordadas no estudo, possibilitando que as pequenas empresas se tornem mais competitivas no mercado de atuação.

Será de extrema importância que outros estudos sejam realizados nessa mesma linha, para que se tenha um extenso acervo bibliográfico para que empresários atuais e futuros possam embasar suas ações inovadoras.

4 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BACHMANN, D. L.; DESTEFANI, J. H. Metodologia para Estimar o

Grau de Inovação nas MPE: Cultura do Empreendedorismo e Inovação. Disponível em: <http://www.bachmann.com.br/website/documents/ArtigoGraudeInovacaonasMPE.pdf>. Acesso em 18 Jun.2014.

DRUKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor. São Paulo: Editora Pioneira, 1987.

OLIVEIRA, J. Ouvir o empregado melhora a ambiência e aumenta a produtividade.

Disponível em:

<http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/ouvir-o-empregado-melhora-a-ambiencia-e-aumenta-a-produtividade/71617/>. Acesso em 18 Jun.2014.

ORGANIZATION ECONOMIC COOPERATION DEVELOPMENT. Manual de Oslo: Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3 ed. FINEP, 2005.

PAVANELLI, M. A. Universidade e inovação científica e tecnológica:um estudo

patentométrico na UNESP. Dissertação (Mestrado Ciência da Informação) – Universidade Estadual Paulista de Marília, 2012.

RODRIGUES, J. F. Influência das técnicas de criatividade nos resultados de inovação em uma empresa do ramo metalúrgico em Ponta Grossa-PR. Dissertação (Mestrado em Engenharia em Produção). Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Campus Ponta Grossa, 2009.

Referências

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